Antologia da Espiritualidade
Versão para cópiaSempre coração
Para exaltar a glória da bondade, Não digas, alma irmã, que nada tens. De gota a gota, o mar se consolida E, migalha em migalha, a grandeza da vida É um mar excelso de infinitos bens. Caridade recorda a Natureza Que na bênção de Deus se concebe e aglutina, Revelando no todo, Da cúpula do céu, às entranhas do lodo, Que a presença do amor é sempre luz divina. A bolsa generosa em socorro fraterno Lembra o sol a servir, tanto quanto fulgura, Mas o vintém doado em auxílio a quem chora É o copo de água pura à sede que devora, A solidariedade em forma de ternura. A fortuna em serviço é a usina poderosa Da civilização na força que lhe empresta, Garantindo o progresso, a cultura e a beleza, Mas da espiga singela é que o pão vem à mesa E da semente humilde é que nasce a floresta. O prato, o cobertor, a roupa restaurada, Um traço de carinho em amparo de alguém, Podem ser, alma irmã, o complemento justo, Para que se nos faça o regresso sem custo Ao campo de trabalho e à integração no bem. Nunca fales “não tenho” e nem digas “não posso”, Traze ao louvor do bem o braço amigo e irmão, Um sorriso a quem passa ao vento e ao desalinho, Uma flor de esperança às pedras do caminho, Que a caridade, em tudo, é sempre coração. |
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 22.
Para visualizar o capítulo 22 completo, clique no botão abaixo:
Ver 22 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?