Rumos da Vida
Versão para cópiaQuadros da vida e da morte
Dinheiro na vida dele Criava-lhe tantos breques, Que o moço acordou no Além Pedindo talões de cheques. Valoriza cada instante, Na direção do porvir; Sonhar é muito importante, No entanto, é preciso agir. Se procuras receber A bênção que a fé nos traz, Atende ao próprio dever, Acalma-te e fica em paz. O homem mais corajoso Em tudo quanto já vi É aquele que se controla E se faz senhor de si. Quando criamos na vida Aflição ou desamparo, Em nossa própria família, Reencarnação cobra caro. As vidas passadas voltam Na máxima rapidez; O tempo de hoje é a soma De tudo o que já se fez. Passado? Espera e trabalha. Que a prova nos abençoe. Por aquilo que se pensa, Já se sabe o que se foi. O amor é um vale encantado Onde surge de repente Muito ódio do passado Com rótulo de parente. De raciocínio profundo Eis; a meu ver, o mais forte: Nada resiste no mundo Às exigências da morte. Desencarnado, o João Luz Clamava ao Guia Vilaça: — “Eu quero a paz de Jesus Mas não desprezo a cachaça.” No médium, o obsessor Gritava: “Eu mando aqui dentro!…” Mas disse o doutrinador: — “Pois vá baixar noutro centro.” Céu, inferno e purgatório Não guardam mistério algum, Eles são feitos na vida Por dentro de cada um. Servo, entre as pedras do esforço, Contente por recebê-las, Tem a noite, ao fim do dia, Toda enfeitada de estrelas. |
Este texto está incorreto?