Sabedoria do Evangelho - Volume 3

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CAPÍTULO 5

O AMOR SALVA

LC 7:36-50


36. Um dos fariseus convidou-o para jantar com ele. Entrando na casa do fariseu, reclinou-se à mesa.


37. Havia na cidade uma mulher que era pecadora, e esta, sabendo que ele estava jantando na casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume


38. e, pondo-se-lhe por trás, aos pés, a chorar, começou a regá-los com lágrimas e os enxugava com os cabelos de sua cabeça, e beijava-lhes os pés e ungia-os com o perfume.


39. Ao ver isso, o fariseu que o convidara pensava consigo: "Se esse homem fosse profeta (médium), saberia quem é, e de que classe, a mulher que o toca, pois é uma pecadora".


40. E respondendo-lhe, disse Jesus: "Simão, tenho algo a dizer-te". Ele disse: "Fala, Mestre".


41. "Certo agiota tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinquenta.


42. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais"?


43. Respondeu Simão: "Suponho que aquele a quem mais perdoou". Replicou lhe: "Julgaste bem".


44. E, virando-se para a mulher disse a Simão: "Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta mos regou com lágrimas e os enxugou com seus cabelos.


45. Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não cessou de beijar-me os pés.


46. Não ungiste minha cabeça com óleo, mas esta, com perfume ungiu meus pés.


47. Por isso te digo: foram resgatados seus muitos erros, porque ela amou muito; mas aquele a quem pouco se resgata, pouco ama".


48. E disse à mulher: "Foram resgatados teus erros".


49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer consigo mesmo: "Quem é esse que até resgata erros"?


50. Mas Jesus disse à mulher. "Tua fé te salvou; vai em paz".

Trata-se aqui de um episódio particular a Lucas, que não deve ser confundido com outra cena semelhante, ocorrido mais tarde (em abril do ano seguinte) na casa de Simão, ex-leproso, em Betânia (cfr. MT 26:6-13, MC 14:3-9 e JO 12:1-8), quando Maria de Betânia, irmã de Marta, executou o mesmo gesto. Não é possível identificar-se Maria de Betânia com a "pecadora" deste passo. Nem pode confundir-se com Maria de Mágdala (LC 8:2), pois aí é ela apresentada como nova personagem em cena. E o fato de ter sido libertada de sete obsessores não significa que fosse "pecadora".

O fariseu, também chamado Simão (nome comuníssimo entre os israelitas da época), convida Jesus para um jantar em sua casa. Jesus costuma aceitar esses convites (cfr. MT 11:37 e MT 14:1).

Figura "A PECADORA E JESUS" A expressão "mulher pecadora na cidade" é usada por Amós (Amós 7:17) para designar as meretrizes. Mas o argumento é fraco para atribuir esse procedimento a esta criatura em particular. Dizem os comentadores que, se fora meretriz, não na teriam deixado entrar na casa de Simão; mas isso dependeria do nível social em que ela agisse. Todavia, a desenvoltura de seu modo de proceder e de seu gesto, sem acanhamento nem peias sociais, e mais ainda a intensidade de seu amor, parecem revelar uma criatura ardorosa e livre de preconceitos, coisas típicas dessas pessoas. Inclusive o fato viria confirmar a afirmativa categórica de Jesus: "Em verdade vos digo que as meretrizes e os cobradores de impostos conseguirão o reino dos céus antes de vós" fariseus e doutores da lei (MT 21:31).

Anota o evangelista que ela trazia um vaso de alabastro com perfume. Eram realmente acondicionados em vasilhames desse material os perfumes caros (cfr. MT 26:7 e MC 14:3).

Recordemos que o sistema de mesa nessa época, era em forma de U, ficando os convivas reclinados (ou deitados) em divãs, em redor do U, apoiados no braço esquerdo, tendo a mão direita livre para comer.

Pelo centro andavam os empregados a servir a refeição. Dessa forma, os pés dos convivas ficava "por trás", voltados para as paredes. Nesse espaço entrou a "pecadora", prostrou-se ao chão a chorar, agarrada aos pés de Jesus. Como os visse molhados por suas lágrimas, os enxugava carinhosamente com seus cabelos, ao mesmo tempo que os beijava (katephílei) com ardor. A seguir ungiu-os com o perfume que trouxera.

A cena era patética, além de profundamente romântica, e chocou o fariseu puritano, que tirou logo suas deduções desfavoráveis à sensibilidade mediúnica de Jesus. Talvez ele se recordasse de que os antigos profetas percebiam o grau de moralidade das pessoas pela simples aproximação (cfr. 1RS 14:6-2. ºReis 1:3; is 5:24, etc). Mas Jesus prova-lhe que o julgamento foi precipitado e propõe-lhe a parábola dos dois devedores insolváveis, a quem o credor perdoa, a um 500, a outro 50.

Anotemos, com cuidado, que o verbo usado aqui é echarísato (de charizomai) que literalmente signific "fazer benevolência" ou "dar com amor" (que é exatamente o sentido etimológico de "perdoar", ou seja, per - prefixo de superlativo - e doar: que é dar de presente; fica então o sentido: doar totalmente).

Indaga, então, o Mestre qual dos dois amará mais o antigo credor. Simão não quer comprometer-se e introduz sua resposta com um "suponho". Jesus aprova plenamente a interpretação da parábola. E, quebrando sua anterior impassibilidade, aponta a mulher e salienta a diferença entre o tratamento que dele recebeu, com austeridade e frieza, e o amor esfusiante e desinibido da mulher que publicamente lhe manifesta seu sentimento apaixonado.

No vers. 45 todos os textos trazem eiselthon "desde que eu entrei", só se encontrando eiselthen (desde que ela entrou) na Peschitta e na 5ulgata; é evidente correção, para não parecer exagero. Como explicar que a mulher já se encontrasse na sala de refeições, a esperar que Jesus entrasse e se reclinasse à mesa.

Depois vem a declaração: "seus muitos erros foram resgatados (aphéóntai, perfeito de aphíêmi) porque (hóti) ela amou muito".

As traduções comuns transladam aphéôntai como "são perdoados", no presente, e com o mesmo sentido de "Perdão" do versículo 42. Mas aqui o verbo grego é outro: exprime resgatar, que é totalmente diferente de perdoar, A dívida de dinheiro foi perdoada pelo credor isto é, foi anulada, declarada nula, sem que nada tivesse sido feito pelo devedor para merecer esse perdão: foi uma consideração benevolente do credor, por seu estado de insolvência. Já o verbo aphíêmi exprime o "resgate", ou seja uma ação realizada em contraposição ao erro, de tal forma que esse ação do devedor é que anula o erro, porque o apaga. Digamos, por exemplo, que o devedor de 500 denários houvesse prestado um favor tão grande ao credor, que este, por isso lhe perdoasse a dívida: aqui teríamos tò aphíêmi, isto é: o favor prestado fez que a dívida fosse resgatada (cfr. vol. 2. º pág. 84).

Exatamente nesse sentido é que Jesus declara enfaticamente que o AMOR é uma das maneiras (e talvez a melhor) de conseguir o resgate dos erros do passado, anulando todos os carmas. E quanto mais amor, maior o resgate; mas quando o resgate é pequeno, o amor também o é.

Daí passa à sentença absolutória; e é quando, pela primeira vez, se dirige diretamente à mulher, ratificando suas ações de amor com a declaração "teu, erros foram resgatados". E, sem dar importância ao murmúrio que se levanta da parte dos convivas, mais uma vez se dirige a ela: "tua fé te salvou", acrescentando a fórmula de despedida comum le shalom ",vai em paz" (cfr. LC 5:48 e LC 5:1SM 1:17).

Temos, neste episódio, que pode perfeitamente ter ocorrido no mundo material, um símbolo de grande beleza e profundidade. Trata-se do encontro da emotividade com a individualidade.

Já não é mais, aqui, o intelecto iluminado que obtém o contato com o Eu Interno, mas é o astral que descobre a individualidade e a ela se submete integralmente.

Os observemos os pormenores.

Os fariseus eram religiosos rigoristas com bastante espiritualidade, embora muito apegados ainda à letra e às exterioridades rituais. Representam, pois, a personalidade com tendências místicas, se bem que não no rumo certo.

Tendo um deles ouvido falar na individualidade (Jesus) convida-O "a jantar" isto é, a chegar até ele para um contato no banquete eucarístico. Algo desconfiado, porém, para agir fora dos preconceitos de sua própria seita religiosa recebe-O com certa secura, sem muita intimidade, não lhe "dando o ósculo" nem atendendo-O com as mesuras habituais.

Mas o contato com a individualidade desperta-lhe emoções profundas em seu corpo astral, embora seu intelecto permaneça arredio. Surge, então, a luta dele consigo mesmo: o intelecto a condenar as emoções que se manifestam com desusado calor. A "pecadora" (são as emoções que arrastam a criatura ao erro) todavia, não conhece peias que a impeçam de expressar-se com entusiasmo: entra em cena, levando seu coração ardoroso de profundo amor (o vaso de alabastro) e lança-se aos pés da individualidade, dando expansão a todo o seu amor com ardentes beijos. E sobre os pés descarrega os fluidos emocionais, transformados em lágrimas.

O intelecto começa a descrer da individualidade: como pode ela - de quem tanto falaram com elogios, a respeito de sua superioridade e elevação - como pode deixar de perceber que as emoções são erradas e, não obstante, permitir ser por elas acariciada e amada desordenadamente sem um protesto?

A individualidade, no entanto, toma partido em favor da emoção e contra o intelecto vaidoso. Faz-lhe ver que, apesar de seus muitos erros, essa manifestação imensa e vívida de amor conseguiu resgatálos, por causa das vibrações fortíssimas de união sintônica e isso lhe aumentava reciprocamente o amor, por causa da gratidão; ao passo que o intelecto frio, que não sabe amar, e que encara seus erros, realmente menores, como leves desvios, não consegue resgatá-los a não ser se se entregar à tônica da humildade, passo dificílimo para ele.

Os exemplos comparativos esclarecem o intelecto, mostrando a diferença profunda no seu agir, em confronto com a emoção. Enquanto esta se purifica dos fluidos pesados emotivos com as lágrimas, vertidas com humildade (aos pés), aquele nem com água faz sua catarse; ele não lhe deu um ósculo de boas-vindas, enquanto ela não deixa de beijar-lhe os pés, desde que a individualidade se manifestou.

Aqui se explica o que parece contradição no texto, entre o vers. 37 (a mulher, ao saber que Jesus fora jantar, vai, depois dele, e manifesta seu amor) e o vers. 42 (desde que entrei, dando a impressão de que a mulher já lá estava a esperá-lo). Como, porém, o fato apresenta um símbolo, o verbo do vers.

42, na primeira pessoa, está certo: desde que a individualidade se manifestou, a emoção expressou seu amor.

E mais ainda, para que o leitor verifique que cada palavra traz realmente um ensinamento: a oliveira é o símbolo da paz, donde o óleo (azeite), produto da oliveira, é o símbolo da pacificação, resultado da paz. Diz a individualidade que, ao manifestar-se ao intelecto perquiridor curioso, este "não ungiu sua cabeça com o óleo", isto é, não pacificou suas lutas íntimas, mas prosseguiu perturbando a mente da individualidade com suas dúvidas e críticas; ao passo que a emoção "quebrou o vaso de alabastro" de seu coração e "derramou o perfume" de seu amor, humildemente (aos pés) da individualidade.

A conclusão é óbvia: o corpo de emoções. o que vibra no mundo astral sujeito à Lei da Justiça, obtém, através de seu amor intenso e profundo, o resgate de seus carmas. E isso é conseguido através da fé, da convicção inabalável que manifestou, ao acreditar imediatamente na individualidade, amando-a e tendo a coragem de expressar-lhe seu amor, sem qualquer movimento de dúvida.



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Lucas 7:36

E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.

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Lucas 7:37

E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;

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Lucas 7:38

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.

lc 7:38
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Lucas 7:39

Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.

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Lucas 7:40

E respondendo, Jesus, disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

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Lucas 7:41

Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.

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Lucas 7:42

E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize pois: qual deles o amará mais?

lc 7:42
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Lucas 7:43

E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.

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Lucas 7:44

E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.

lc 7:44
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Lucas 7:45

Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.

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Lucas 7:46

Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.

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Lucas 7:47

Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.

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Lucas 7:48

E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.

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Lucas 7:49

E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?

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Lucas 7:50

E disse à mulher: A tua fé te salvou: vai-te em paz.

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Marcos 14:3

E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.

mc 14:3
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Marcos 14:4

E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?

mc 14:4
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Marcos 14:5

Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.

mc 14:5
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Marcos 14:6

Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra.

mc 14:6
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Marcos 14:7

Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.

mc 14:7
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Marcos 14:8

Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.

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Marcos 14:9

Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.

mc 14:9
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Mateus 26:6

E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,

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Mateus 26:7

Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.

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Mateus 26:8

E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício?

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Mateus 26:9

Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.

mt 26:9
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Mateus 26:10

Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.

mt 26:10
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Mateus 26:11

Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.

mt 26:11
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Mateus 26:12

Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu enterramento.

mt 26:12
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Mateus 26:13

Em verdade vos digo que, onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua.

mt 26:13
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João 12:1

FOI pois Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dos mortos.

jo 12:1
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João 12:2

Fizeram-lhe pois ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.

jo 12:2
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João 12:3

Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.

jo 12:3
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João 12:4

Então um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:

jo 12:4
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João 12:5

Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?

jo 12:5
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João 12:6

Ora ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

jo 12:6
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João 12:7

Disse pois Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto;

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João 12:8

Porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes.

jo 12:8
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Mateus 14:1

NAQUELE tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.

mt 14:1
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Amós 7:17

Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.

am 7:17
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Mateus 21:31

Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.

mt 21:31
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Isaías 5:24

Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.

is 5:24
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Lucas 5:1

E ACONTECEU que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;

lc 5:1
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