Enciclopédia de Gênesis 13:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 13: 4

Versão Versículo
ARA até ao lugar do altar, que outrora tinha feito; e aí Abrão invocou o nome do Senhor.
ARC Até ao lugar do altar que dantes ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor.
TB até o lugar do altar, que dantes ali havia feito; ali, invocou Abrão o nome de Jeová.
HSB אֶל־ מְקוֹם֙ הַמִּזְבֵּ֔חַ אֲשֶׁר־ עָ֥שָׂה שָׁ֖ם בָּרִאשֹׁנָ֑ה וַיִּקְרָ֥א שָׁ֛ם אַבְרָ֖ם בְּשֵׁ֥ם יְהוָֽה׃
BKJ até o lugar do altar, que ele fizera ali no início. E ali Abrão invocou o nome do SENHOR.
LTT Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do SENHOR.
BJ2 no lugar em que outrora construíra o altar, e lá Abrão invocou o nome de Iahweh.
VULG in loco altaris quod fecerat prius : et invocavit ibi nomen Domini.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 13:4

Gênesis 4:26 E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do Senhor.
Gênesis 12:7 E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Gênesis 13:18 E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor.
Gênesis 35:1 Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão.
Salmos 26:8 Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
Salmos 42:1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Salmos 65:1 A ti, ó Deus, espera o louvor em Sião, e a ti se pagará o voto.
Salmos 84:1 Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!
Salmos 84:10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.
Salmos 107:1 Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre.
Salmos 107:8 Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Salmos 107:15 Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Salmos 116:2 Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, invocá-lo-ei enquanto viver.
Salmos 116:17 Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor e invocarei o nome do Senhor.
Salmos 145:18 Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.
Isaías 58:9 Então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui; acontecerá isso se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade;
Jeremias 29:12 Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
Sofonias 3:9 Porque, então, darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo espírito.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (Is 7:8); (3) Gibeão-Maqueda (Js 9- 10); (4) Hazor (Is 11).
No entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js 11:16-23;
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm 13:17).
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js 3:17-4.18,22; cp. Ex 14:22-29; 15.19). Josué não apenas reproduziu a magnitude do milagre de seu predecessor, como também o fez precisamente na mesma época do ano (Js 4:19-23; cp. Ex 12:3). Tais ações lograram nada menos do que dar o reconhecimento a Josué e ressaltá-lo como o sucessor legítimo de Moisés. A travessia do Jordão aconteceu durante a época da colheita (Js 4:19 - "dia dez do primeiro mês"), quando o rio estava na fase da cheia (Js 3:15-4.18; 1Cr 12:15). Antes da construção de inúmeras barragens no século 20, durante a cheia na primavera, a profundidade do Jordão deve ter sido de aproximadamente 3 a 3,5 metros na altura de lericó e calcula-se que, nesse ponto, sua largura chegasse a 1,6 quilômetro.148 Nesse caso, o texto nos diz que as águas do Jordão foram represadas em Ada (T. ad-Damiyya), situada junto à margem oriental, a cerca de 42 quilômetros do mar Morto. Num local logo abaixo da confluência dos rios lordão e Jaboque, onde há limitação à largura do Ghor, sabe-se da ocorrência de deslizamentos de terra que bloquearam temporariamente a vazão do rio ° [v.comentário no cap. 1, p. 50-1].
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js 5:8-12; 9.6; 10.6), um lugar que devia ficar bem próximo de Jericó (Js 4:19) e dos vaus do Jordão (2Sm 19:15). Qualquer que tenha sido o local do quartel-general temporário de Josué (T. el-Meffir?), não se deve confundi-lo com outra Gilgal, situada na região montanhosa de Samaria, talvez perto de Betel (2Rs 2:1-4).
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm 32:29). Entretanto, quando Josué atravessou o rio, apenas uns 40 mil homens dessas tribos o acompanharam (Js 4:12-13).
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm 1:20-21,24,25), mas a ideia de que quebraram a palavra dada a Moisés parece infundada à luz do cordial conselho que, mais tarde, Josué lhes deu (Js 22:1-9). Parece claro que alguns israelitas, em especial mulheres e crianças (Js 1:12-15; Dt 3:18-22), ficaram temporariamente para trás, em segurança. Aquelas pessoas devem ter proporcionado uma linha de suprimentos para as forças israelitas e, junto com seus rebanhos e manadas, devem ter necessitado da proteção militar dada por alguns dos combatentes de cada tribo. Deixar de capturar Jericó ameaçaria cortar essa linha de suprimentos.
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js 7:2-8.12; cp. Gn 13:3-4). Historicamente, a Ai biblica tem sido situada em et-Tell, principalmente com base na localização mais segura de Betel (Beitin) e na descrição feita por Eusébio em seu Onomasticon 50 Todavia, et-Tell não revela nenhum indício de ocupação humana na época da conquista bíblica, de sorte que alguns estudiosos procuram situar Ai em outro lugar, seja em kh. Nisya, em Aiath ou em kh. el-MagatirIs. Conquanto não se possa rejeitar sem mais nem menos essas alternativas, não existe nenhum motivo convincente para acolher qualquer uma ou atribuir a uma delas uma aura de probabilidade.
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js 7:2-5). Depois da revelação e do tratamento do pecado de Aca (o motivo da derrota), Josué preparou uma estratégia sistemática para atacar Ai/Betel.
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js 8:3-4). Vinda de Gilgal, é provável que essa força tenha assumido posição seguindo pelo uádi Qilt e pelo uádi Suweinit até o fim, o que os teria deixado imediatamente no sul de Betel, mas numa posição bastante escondida. Então, bem à vista dos moradores de Ai, Josué conduziu sua força principal para bem perto da cidade, passando a noite acampada ao norte de Ai, com uma ravina a separá-la da cidade (Js 8:10-11). Com uma descrição assim tão vívida da topografia, é possível identificar a rota tomada por Josué como o uádi Makkuk. Um dos braços principais desse sistema de uádis flanqueia o norte de et-Tell e, do alto do local, é possível ver, à distância, o uádi Makkuk em sua descida na direção de Jericó.
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js 8:12-13). Supondo que a manobra fosse uma repetição da escaramuça anterior, o comandante de Ai ordenou a seus homens que perseguissem os israelitas uádi abaixo. Mas, quando Josué deu o sinal previamente combinado, as duas forças de emboscada saíram e atacaram. Betel e Ai, agora desprotegidas, foram forçadas a lutar em todas as frentes (Js 8:14-22). O resultado da manobra foi uma grande vitória para as tropas de Josué, plantando firmemente os pés dos israelitas no alto da Cadeia Montanhosa Central. Em algum momento depois dessa vitória, Josué conduziu o povo de Israel até Siquém, local flanqueado pelo monte Ebal ao norte e pelo monte Gerizim ao sul. De um modo que lembra o que aconteceu no monte Sinai (Ex 19:1-2), Josué construiu ali um altar de pedras brutas (Js 8:30; cp. Ex 20:25; Dt 27:5-6), ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos (Js 8:31; cp. Ex 20:24) e oficialmente ratificou os termos da aliança mosaica com uma nova geração (Js 8:32-24:1-28; cp. Dt 27:1-26). De novo, Josué foi retratado como o sucessor legítimo de Moisés, o grande legislador. E, do ponto de vista geográfico, esse deslocamento de Betel para Siquém pressupõe outras atividades que devem ter sido inerentes à ocupação, embora a Bíblia não nos dê nenhum detalhe a respeito.
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
B. ESTRANGEIRO EM NOVA TERRA, 12-1-14.24

A resposta de Abrão ao chamado divino de mudar-se para outro país prende a imaginação de muitos pesquisadores como a vontade de Deus. Sua viagem em fé não foi um conto de fadas fantástico, mas tem a marca qualitativa de luta realista em um mundo hostil. Abrão teve reveses, mas perseverou na busca do que acreditava ser a vontade de Deus.

1. Ordem e Resposta (12:1-9)

A estrutura desta história é simples. Há uma ordem misturada com promessa (1-3), o ato de obediência de Abrão (4-6) e a teofania ou aparição de Deus a Abraão marcada por promessa, ao que Abrão respondeu adorando (7-9).

A ordem de Deus era clara, mas severa. Abrão (1) tinha de deixar a casa e a paren-tela e mudar-se para uma nova terra. Quando chegou à dita terra, os cananeus (6) habitavam ali, mas Deus prometeu: À tua semente darei esta terra (7). A outra pro-messa dizia respeito a uma posteridade que se tornaria uma grande nação (2). Os descendentes de Abrão seriam os possuidores da nova terra. Abrão conheceria as bên-çãos de Deus e seria conhecido como grande homem. Ele seria canal de bênção (2) para os outros. De tal modo Ele estaria relacionado com eles que o destino dessa gente seria determinado pelo modo que o tratassem. Deus seria gracioso com quem o ajudasse e castigaria quem o amaldiçoasse. A influência de Abrão seria mundial, uma graça divina e uma bênção para muitas nações.

Em vez de discutir com Deus, partiu Abrão (4), embora fosse da idade de setenta e cinco anos. Mas não foi sozinho, pois Sarai, sua mulher, IA filho de seu irmão (5), e um grupo considerável de servos o acompanharam. A terra de Canaã é atualmente conhecida por Palestina.

A primeira parada importante de Abrão foi em Siquém (6; ver Mapa 2; Gn 33:18-19; Js 24:1) ou Sicar (Jo 4:5). Hoje, uma cidade próxima chama-se Nablus. Antigamente, a cidade era importante porque, por ali, passavam duas rotas comerciais: uma leste-oeste e outra norte-sul. Ao norte, o monte Ebal se destacava abruptamente sobre a cidade e, ao sul, o monte Gerizim empinava seu cume. O carvalho de Moré é tradu-ção correta.

Abrão chegou à Terra Prometida; mas outros tinham chegado antes, pois esta-vam... os cananeus na terra. Parecia que a promessa de Deus foi anulada por este fato. Para encorajar Abrão, Deus renovou e fortaleceu a promessa, declarando especifi-camente: À tua semente darei esta terra (7). Em resposta, Abrão construiu um altar e adorou a Deus.

Movendo-se em direção sul, Abrão se fixou em uma montanha entre Betel (8; ver Mapa

2) e Ai. Este último nome significa "as ruínas". Recente trabalho arqueológico revelou que este local já estava abandonado por no mínimo 500 anos quando Abrão che-gou. As ruínas eram originalmente uma cidade-fortaleza, evidentemente construída pe-los egípcios em 2900 a.C. e destruída em cerca de 2500 a.C. Nesta montanha, Abrão construiu outro altar e adorou a Deus. Logo prosseguiu indo para a banda do Sul (9).

Nesta passagem (12:1-9), temos "Um Exemplo de Fé".

1) A ordem e a promessa divina 1:3;

2) A obediência de fé, 4,5;

3) A vida na terra, 6-9 (Alexander Maclaren).

  • Em vez de Bênção, um Causador de Problemas (12:10-13,4)
  • Deus prometeu que Abrão seria uma bênção (2) e que nele seriam benditas todas as famílias da terra (3). Mas quando desceu Abrão ao Egito (10; ver Mapa 3), por causa de uma fome em Canaã, ele estava longe de ser uma bênção para as pessoas daquele país.

    A severidade da fome levou Abrão e sua gente ao bem irrigado delta do rio Nilo em busca de comida para o gado e para as famílias que serviam Abrão. Parece que ele ouviu falar da moralidade desenfreada dos egípcios, pois, movido por medo — matar-me-ão a mim (12) —, pediu à esposa, Sarai (11), que mentisse sobre o relacionamento que ti-nham.'

    O perigo que Abrão antecipou era real, pois logo os príncipes (15) repararam em Sarai e a levaram à casa de Faraó. Nessa conjuntura, Abrão prosperou (16), pois lhe vieram presentes de animais e escravos em abundância.

    As coisas não iam tão bem com Faraó (17). Feriu... o SENHOR a Faraó com grandes pragas e a sua casa, porque o desejo sexual deste monarca ameaçava exter-minar a promessa divina de que Abrão teria uma posteridade. Descobrindo que Abrão não dissera toda a verdade sobre sua esposa, chamou Faraó a Abrão (18), repreendeu-o severamente e o expulsou do Egito.

    Foi uma experiência humilhante para Abrão e, apesar da riqueza, seu retorno para Canaã quase não foi uma marcha de vitória. Voltando lentamente para Betel (3), o patriarca se curvou diante do altar que, dantes, ali tinha feito (4) e adorou. Sua viagem ao Egito não foi uma bênção para ninguém. A banda do Sul (1) seria o "país de Judá" (BA).

  • A Escolha que Conduziu para Baixo (13 5:18)
  • Não era só Abrão que era rico em rebanhos, vacas e tendas (5), seu sobrinho também tinha rebanhos numerosos. Faltando bons pastos durante todo o ano, os altiplanos da Palestina não proporcionavam bastante comida e água. Houve contenda (7) entre os pastores nos campos, de forma que tornou imperativa uma conferência entre tio e sobri-nho. Eles não podiam perder de vista a presença e ameaça implícita dos cananeus e ferezeus na terra. Este era o cenário de uma das decisões cruciais tomadas no círculo da família de Abrão.

    Em seguida, ocorre o diálogo entre Abrão (8) e Ló. De acordo com os costumes da época, a solução do problema teria sido bastante simples. O líder do clã implementaria a solução que protegesse os próprios interesses com pouca consideração aos interesses do concorrente. Mas Abrão preferiu dar a vez ao sobrinho. Insistiu que Ló se apartasse (9) do círculo da família de Abrão, mas deu ao homem mais jovem a opção de escolher a região da Palestina para apascentar seus rebanhos.

    Do lugar onde estavam acampados perto de Betel, o vale do Jordão lhes era visível a leste. Ló escolheu ir nessa direção. Em torno de Jericó, como hoje, os campos eram pon-tilhados por muitas fontes, e no lado sudeste do mar Morto ribeiros de águas descendo dos altiplanos irrigavam os campos férteis. A região era tão verdejante que dois símbolos de fertilidade, o jardim do SENHOR (10) e a terra do Egito, foram as únicas expres-sões adequadas para descrevê-la. Isto estava em nítido contraste com a terra seca da região montanhosa central da Palestina.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    *

    13 1:18 A separação de Ló de Abraão o restringiu da bênção. Ele voltou as costas para seu tio e ignorou os perigos de Sodoma. Mas “ainda que pensasse viver no céu, ele já está quase que afundado no inferno” (Calvino, comentário sobre Gn 13:10). Em contraste com Ló, Abraão confiou em Deus e pela fé herdou “toda esta terra… para sempre” (v. 15) e “descendência como o pó da terra” (v. 16).

    * 13.2 rico. A palavra hebraica aqui nos leva a contrastar a situação de Abraão antes e depois de ir ao Egito (12.10-20, nota).

    * 13.6 eram muitos os seus bens. Paradoxalmente, a bênção de Deus, e não a fome, causou o problema (v. 10, nota).

    * 13 8:17 Ló e Abraão são comparados e contrastados: ambos olharam ao derredor (vs. 10, 14), receberam a oferta da terra (vs. 9, 15-17), e viajaram para sua porção designada (vs. 11-12, 18). Porém Ló, que escolheu pelo que viu, por pouco escapará com vida em duas ocasiões (14.12, 16; 19:1-29), enquanto que pela fé Abraão será enriquecido para sempre.

    *

    13.9 se fores para… irei para. A fé no Deus soberano deu a Abraão a liberade para ser generoso (conforme 14.19, 20). Sua generosidade tipificava a generosidade de Israel para com Moabe e Amom, descendentes de Ló (Dt 2:8-19). Deus se compraz na generosidade e nos pacificadores (Lv 19:18; Sl 133; Mt 5:43-48; Tg 3:17, 18).

    * 13.10 campina do Jordão. A fronteira da Terra Prometida ou logo após ela (Nm 34:2-12); esta área é contrastada com Canaã no v. 12.

    como o jardim do SENHOR. O ambiente do homem não é a causa do pecado e sim, a depravação humana. No ambiente perfeito do Éden, o pecado originou-se, e agora abundava neste rico território (v. 13 18:16—19.29).

    * 13.12 armando as suas tendas. Ver nota em 14.12.

    * 13.14 Ergue os olhos… ocidente. Semelhantemente, o Senhor convidou Moisés a uma visão panorâmica da terra (Dt 34:1-4). Em ambos os casos, o convite foi feito para confirmar a promessa a alguém que não participaria pessoalmente na expulsão dos cananeus.

    *

    13.15 terra… para sempre. Ver 12.1 e nota. As promessas de terra foram cumpridas várias vezes, mas nunca consumadas. Deus cumpriu a promessa através de Josué (Js 21:43-45), mas não completamente (13 1:6-13.7'>Js 13:1-7); mais ainda através de Davi e Salomão (1Rs 4:20-25; Ne 9:8), mas ainda não completamente (Sl 95:11; Hb 4:6-8; 11:39, 40). Assim como o êxodo de Israel do Egito através da Páscoa (Êx 12:1) é uma prefiguração do êxodo da igreja do mundo condenado, através de Cristo (1Co 5:7; 10.1-4), também a antiga vida de Israel na terra é uma prefiguração da vida do novo Israel em Cristo. Ambos são um dom (15.7, 18; Dt 1:8; Rm 6:23), são recebidos pela fé (Nm 14:26-44; Js 7 e Jo 3:16). Ambos, de forma exclusiva, possuem a abençoada presença, vida e descanso de Deus (Êx 23:20-31; Dt 11:12; 12:9, 10; 28.1-14; Jo 1:51; 14:9; Mt 11:28) e exigem uma fé perseverante (Dt 28:15-19; Hb 6). As promessas de terra são consumadas para sempre no novo céu e nova terra (Hb 11:39, 40; Ap 21:1—22.6).

    * 13.16 como o pó da terra. Ver 32.12. A promessa de descendência é também cumprida no antigo Israel (Nm 23:10; 1Rs 4:20; 2Cr 1:9) e consumada no novo Israel, composto de judeus e gentios (12.3 e nota; Rm 4:16-18; Gl 3:29; Ap 7:9).

    * 13.17 Levanta-te, percorre. De acordo com um costume antigo, a transferência de propriedade era finalizada com a visita do novo proprietário ao lugar. Deus ordena a Abraão que reivindique simbolicamente a Terra Prometida (12.7 e nota; Js 1:3; 18:4; 24:3).

    *

    13.18 carvalhais de Manre. Ver nota em 12.6.

    Manre. Um amorreu que buscou segurança numa aliança com Abraão (14.13). Ele será abençoado através de Abraão (14.24).

    levantou ali um altar. Ver 12.7 e nota.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    13 1:2 Nos dias do Abrão donos de ovelhas e gados podiam adquirir uma grande riqueza. A riqueza do Abrão não só incluía prata e ouro mas também ganho. Estes animais eram uma mercadoria valiosa utilizada como comida, vestido, material para lojas e para sacrifícios. Elas eram pelo general comercializadas por outros bens e serviços. Abrão pôde observar o crescimento e a multiplicação diária de sua riqueza.

    13 5:9 Ao enfrentar a possibilidade de um conflito com seu sobrinho Lot, Abrão tomou a iniciativa de resolver a disputa. O permitiu ao Lot que escolhesse primeiro, mesmo que Abrão, sendo maior, tinha esse direito. Além disso, Abrão mostrou a disposição de arriscar-se a ser enganado. O exemplo do Abrão nos mostra como devemos responder às situações familiares difíceis: (1) tomar a iniciativa para resolver os conflitos, (2) permitir a outros que façam a primeira eleição, mesmo que isso signifique que não teremos o que queremos; (3) pôr a paz familiar por cima de nossos desejos pessoais.

    13 7:8 Rodeados de vizinhos hostis, os pastores do Abrão e os do Lot deveram haver-se unido. Em lugar disso, permitiram que a inveja os separasse. Situações similares existem hoje em dia. Muitos cristãos discutem e brigam, enquanto Satanás está trabalhando ao redor deles.

    As rivalidades, as discussões, os desacordos entre crentes podem ser destrutivos de três maneiras: (1) podem danificar a boa vontade, confiança e paz, a base das relações humanas; (2) obstaculizam o progresso de importantes coloque; (3) fazem-nos nos concentrar em nós mesmos e não no amor. Jesus soube quão destrutivos podem ser os argumentos entre irmãos. Em sua oração final, antes de ser traído e detido, Jesus pediu a Deus que seus seguidores sempre fossem "um" (Jo 17:21).

    13 10:11 O caráter do Lot se revela por suas eleições. O tomou a melhor parte da terra mesmo que isto significava viver perto da Sodoma, uma cidade conhecida por seu pecado. O foi ambicioso, desejou o melhor para si mesmo, sem deter-se pensar nas necessidades de seu tio Abrão ou no que era justo.

    Nossas vidas são uma série de decisões. Também nós podemos escolher o melhor enquanto ignoramos as necessidades e os sentimentos de outros. Esta classe de decisões, como o mostrou a vida do Lot, causa problemas. Quando deixamos de decidir na direção de Deus, tudo o que fica é decidir na direção equivocada.

    LOT

    Algumas pessoas simplesmente vivem à deriva. Suas alternativas, quando podem reunir suficiente vontade para tomar decisões, tendem a seguir a lei do menor esforço. Lot, o sobrinho do Abrão, era esse tipo de pessoa.

    Quando era jovem, Lot perdeu a seu pai. Mesmo que isto deveu ter sido duro para ele, contou com o exemplo de seu avô Taré e de seu tio Abrão, os que o criaram. Ainda assim, Lot não desenvolveu o sentido de propósito que aqueles tinham. Estava tão apanhado no momento presente que era incapaz de ver as conseqüências de suas ações.

    É difícil imaginar o que teria sido de sua vida sem a atenção esmerada do Abrão e a intervenção de Deus.

    No momento em que Lot foi tirado dessa situação sua vida tinha dado um horrível giro. Tinha estado tão misturado com a cultura de seus dias que não queria deixá-la. Logo suas filhas cometeram incesto com ele. Sua vida sem rumo o levou finalmente a um caminho muito definido: a destruição.

    Entretanto, Lot é chamado "justo" no Novo Testamento (2Pe 2:7). Rut, a descendente do Moab, foi um antepassado do Jesucristo, mesmo que Moab foi o resultado da relação incestuosa do Lot com uma de suas filhas. Isto nos dá esperança no sentido de que Deus perdoa e freqüentemente tira circunstâncias positivas do mal.

    Que direção leva sua vida? Vai você para Deus ou se afasta do? Se sua vida for à deriva, decidir-se Por Deus pode lhe parecer difícil, mas é a única decisão que põe todas as demais decisões em uma luz diferente.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Era um homem de negócios bem-sucedido

    -- Pedro o chamou um homem justo (2Pe 2:7-8)

    Debilidades e enganos:

    -- Quando tinha que tomar alguma decisão, tendia a pospô-la, logo elegia o curso de ação mais fácil

    -- Quando lhe dava a escolher, sua primeira reação era pensar em si mesmo

    Lição de sua vida:

    -- Deus quer que façamos algo mais que viver à deriva: quer que sejamos uma influência a seu favor.

    Dados gerais:

    -- Onde: Viveu primeiro no Ur dos caldeos, logo se transladou ao Canaán com o Abrão. À larga, mudou-se à malvada cidade da Sodoma

    -- Ocupação: Boiadeiro rico (ganho bovino e ovino). Além disso, funcionário da cidade.

    -- Familiares: Pai: Farão. Adotado pelo Abrão quando morreu seu pai. Não se menciona o nome de sua esposa, que se converteu em uma estátua de sal

    Versículo chave:

    "E detendo-se ele, os varões agarraram de sua mão, e da mão de sua mulher e das mãos de suas duas filhas, segundo a misericórdia do Jeová para com ele; e o tiraram e o puseram fora da cidade" (Gn 19:16).

    A história do Lot se relata em Gênese 11-14; 19. Também se menciona em Dt 2:9; Lc 17:28-32; 2Pe 2:7-8.

    13:12 Ao princípio pareceu ser uma sábia decisão por parte do Lot: bom pasto e água abundante. Mas não se deu conta de que a influência pecaminosa da Sodoma poderia originar tentações tão fortes que podiam destruir a sua família. decidiu você viver ou trabalhar em uma "Sodoma"? Mesmo que você possa ter suficiente força para resistir as tentações, pode que outros membros de sua família não. Enquanto que as Escrituras nos mandam que nos aproximemos às pessoas da "Sodoma" que está perto de nós para ganhá-los, devemos evitar nos converter no mesmo tipo de gente que estamos tratando de alcançar.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    2. sobrinho de Abrão (Gn 13:14)

    1 Abrão subiram do Egito, ele e sua esposa, e tudo o que tinha, e Ló com ele, para o Sul. 2 Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro. 3 E ele foi as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde sua tenda tinha sido no início, entre Betel e Ai, 4 até o lugar do altar, que tinha feito lá no primeiro, e ali invocou Abrão . em o nome do Senhor 5 E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos e manadas e tendas. 6 E a terra não podia sustentá-los, para eles habitarem juntos; porque os seus bens eram muitos, de modo que eles não podiam habitar juntos. 7 E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pastores do gado de Ló e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra. 8 E disse Abrão a Ló, não haja contenda, peço-te, entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores; pois somos irmãos. 9 Não está toda a terra diante de ti? separar-te, peço-te, de mim: se tu escolheres a esquerda, irei para a direita; ou se tu tirar a mão direita, então eu irei para a esquerda. 10 E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada, antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra, como o jardim . do Senhor, como a terra do Egito, como tu vás até Zoar 11 Então Ló escolheu para si toda a planície do Jordão; e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. 12 Abrão habitou na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da planície, e mudou as suas tendas até Sodoma. 13 Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor grandemente.

    Quando Abrão e sua empresa retornou do Egito para Canaã, eles passaram por etapas novamente para cima através do Neguev e para o segundo ponto mencionado na sua primeira visita à terra, um lugar entre Betel e Ai, onde Abrão construiu um altar. Aqui Abram adorado novamente. Mas um novo problema enfrentado ele e Lot. Ambos haviam se tornado extremamente rico, e seus rebanhos e manadas multiplicadores não poderia ser pastavam juntos, pois a terra não podia sustentá-los . A escassez de pastagens levou a conflitos entre os seus pastores. Este Abrão não podia suportar. Então, doloroso que fosse, ele propôs que eles se separam, e ele magnanimamente deixou para o homem mais jovem a ter a primeira escolha. Lot olhou para a planície do Jordão , no extremo sul do vale do Jordão e, particularmente, a área sobre o extremo sul do Mar Morto, que, como é confirmado por evidências arqueológicas, foi, então, no auge do cultivo e da prosperidade. Foi a mais rica porção, mais férteis da Palestina na época, toda bem regada, igual mesmo para a terra do Egito . Esta foi a área de Ló escolheu. Ele partiu para o oriente, deixando atrás de Abrão na região de terras altas.

    Isto significou para o lote de uma completa mudança em seu modo de vida. Ele já não vivia como um nômade, passando de acampante lugar para tenting lugar. Em vez disso, ele habitou nas cidades da planície, voltando para a forma de vida que tinham conhecido em Ur e Haran. Os morros eram o lugar apropriado para pasto, assim Lot também deve ter mudado o seu sustento. Mas o mais grave de tudo, ele novamente se expôs ao ambiente do qual Abrão tinha sido chamado. Para as pessoas com quem ele associou-se eram maus e grandes pecadores contra o Senhor mui .

    b. A terceira promessa-descendência como a areia (13 14:18'>13 14:18)

    14 E disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o norte e para o sul e para o leste e para o oeste: 15 para toda a terra que vês, te Dou-lhe, e à tua descendência para sempre.16 E farei a tua descendência como o pó da terra:. de modo que se alguém puder contar o pó da terra, então pode tua semente também ser numeradas 17 Levanta-te, caminhada pela terra, no seu comprimento e na sua largura; pois a ti a darei. 18 E Abrão mudou as suas tendas, e foi habitar junto dos carvalhos de Manre, em Hebrom, e edificou ali um altar ao Senhor.

    Sem dúvida, a escolha de Ló da planície já rico, e sua associação com homens conhecidos por sua maldade, deve ter incomodado Abrão. Ele pode até ter ansiava por um momento de ter retornado à vida mais fácil da cidade onde ele anteriormente estavam acostumados. O Senhor sentiu a sua necessidade, o que quer que fosse, e veio para renovar sua promessa. Ele disse-lhe para olhar em todas as direções, por tudo o que ele viu o Senhor daria a ele. Ele prometeu que a sua descendência seria como o pó da terra(conforme Gn 22:17 ). Ele instruiu-o a levantar-se e caminhar pela terra, no seu comprimento e na sua largura; pois a ti a darei . Partiu Abrão Bethel, onde a divisão da terra, evidentemente, tinha ocorrido, e viajou ao sudoeste até as proximidades de Hebron, lançando sua tenda em um bosque conhecido como "os carvalhos" de Manre. Aqui, novamente, ele construiu um altar ao Senhor.

    No desenvolvimento inicial de um estudo crítico das Escrituras, muitos estudiosos questionaram a validade histórica das histórias dos patriarcas. Eles foram designados para o nível de lendas, e alguns assumiram a posição extrema que Abraão, Isaque e Jacó-se nunca existiu, exceto como personagens das histórias populares que se desenvolveram ao longo de séculos. Mas o trabalho minucioso dos arqueólogos foi lenta mas seguramente acumulado provas substanciais de que Gênesis registra as condições de vida bastante precisão na época dos patriarcas viveram. A precisão é tão notável que um é conduzido à conclusão de que aqui são relatos históricos de acontecimentos reais, contas que deve ter sido preservadas em alguma forma, desde o momento em que os eventos ocorreram. Isto é visto na conta de campismo de Abrão, na região montanhosa da Palestina. Não há nada na história posterior da terra ou na vida moderna que há muito se assemelha essa condição semi-nômades operando como fez em torno de determinadas bases permanentes em vez, e ainda incluir no seu itinerário de tudo, desde a Mesopotâmia ao Egito e, particularmente, toda a região central e no sul da Palestina. Mas a arqueologia tem proporcionado a explicação. Neste período, a região montanhosa foi pouco povoada, a maior parte da população que vive nas planícies costeiras e no vale de Esdrelon e do vale do Jordão. Apenas algumas cidades fortificadas existia nas montanhas. Nas encostas entre eles havia muito espaço para grupos semi-nômades, que têm de fato deixou muitos vestígios da sua existência em cemitérios distantes das cidades. Foi a esta região pouco povoada que Abrão foi cometido por escolha de Ló. Foi o melhor lugar possível para os seus rebanhos e manadas imensas. E quando as cidades da planície tinha desde há muito sido consumido pela ira ardente de Deus, as colinas iria dar um lar para o povo de Deus. Foi lá que os seus maiores homens viveriam e trabalho, e seus melhores anos seria gasto.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    1. Abraão retoma à fé (13 1:1'>Gn 13:1-4)

    Os cristãos enredados no mundo não podem sentir-se felizes consi-go mesmos. Eles têm de voltar ao exato lugar em que abandonaram o Senhor. Isso é arrependimento e confissão, sentir-se contrito pelo pecado e corrigir-se. Abraão não podia confessar seu pecado e per-manecer no Egito! Não, ele tinha de voltar ao local de sua tenda e altar, voltar ao local em que podia rogar ao Senhor e receber bênção. Este é um bom princípio para os cristãos seguirem: não ir a lugar algum deste mundo em que têm de deixar seu testemunho para trás. Qualquer lu-gar em que não possamos construir o altar e montar a tenda está fora de nossos limites.

    Parece que a restauração de Abraão desfaria toda sua desobe-diência, mas não era esse o caso.

    Com certeza, Deus perdoou Abraão e restaurou-o à comunhão, mas Deus não podia invalidar as tristes conseqüências da viagem ao Egito.

    1. Tempo perdido

    As semanas que Abraão e sua famí-lia passaram afastados do Senhor estavam perdidas e não podiam ser recuperadas. Todos os crentes devem orar para evitar esses tipos de perdas: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (Sl 90:12).

    1. Testemunho perdido

    Abraão poderia testemunhar o ver-dadeiro Deus ao faraó depois de enganá-lo? Provavelmente não. Que tristeza sentiremos no julgamento final de Cristo quando encararmos Deus e descobrirmos quantas almas foram para o inferno por causa do pobre testemunho dado por cristãos carnais!

    1. O lugar de Agar na família

    Agar, serva de Sara, veio do Egi-to (Gn 16:1 ss) e trouxe um problema imenso para a família. É claro que a sugestão de ela ter um filho par-tiu de Sara, mas a presença de Agar ajudou a realizar o esquema car-nal. Em última instância, tudo que trazemos conosco do Egito (o mun-do infiel) causa-nos problemas. Devemos ser crucificados para o mundo e certificarmo-nos de que o mundo está crucificado para nós (Gl 6:14).

    1. Mais prosperidade

    O aumento das riquezas ajudou a causar a disputa posterior entre os pastores de Abraão e de Ló. Mais tarde, Abraão recusou as riquezas terrenas (14:17-24).

    1. A alegria de Ló com o Egito

    Esse jovem desenvolveu um gos-to pelo Egito (Gn 13:10), mas, embora Abraão tirasse Ló do Egito, ele não podia tirar o Egito de Ló! Sempre é uma tragédia quando um cristão maduro desvia um cristão mais jo-vem. Em 12:8, Ló compartilha a tenda e o altar de Abraão. Quando, porém, Ló deixa o Egito, tem apenas a tenda, mas não mais o altar (Gn 13:5). Não é de admirar que Ló gravitasse em direção a Sodoma e terminasse arruinado moral e espiritualmente.

    Aqui, iniciamos o relato trágico da apostasia e do fracasso de Ló. Se não fosse pelo relato Dt 2:0; Jo 9:16; Jo 10:19). A presença dele traz conflito entre pessoas da mesma família (Lc 12:49-42). O conflito com Ló deve ter sido um peso para Abraão e Sara, ao mesmo tempo que era um triste testemunho do paganismo que agora havia na terra.

    1. A escolha (13 8:1'>Gn 13:8-18)

    As pessoas mostram o seu verdadei-ro eu por intermédio das escolhas que fazem. Observe o que Ló revela aqui:

    1. Orgulho (vv. 8-9)

    O mais jovem deve submeter-se ao mais velho (1Pe 5:5), contudo Ló põe-se à frente de Abraão. Este era um homem benevolente. Ele ansiava por promover a paz (S1133). Enquan-to Abraão preocupava-se em manter um bom testemunho, Ló preocupa-va-se apenas consigo mesmo. Con-tudo, "a soberba precede a ruína" (Pv 16:18), e Ló perdería tudo!

    1. Incredulidade (v. 10a)

    "Levantou Ló os olhos" — ele vivia pela visão, não pela fé. Se Ló con-sultasse Deus, descobriría que o Senhor planejava destruir Sodoma, mas, em vez disso, ele confiou na própria visão e escolheu a cidade rica e pecaminosa.

    1. Mundanidade (v. 10b)

    A terra que Ló viu era "como a terra do Egito" — isso foi tudo que teve importância para ele! Ló caminhava segundo a carne, vivia para as coi-sas do mundo. Para Ló, a região em volta de Sodoma parecia bem irri-gada e fértil, mas para Deus ela era pecaminosa (v. 13). Os descrentes de hoje, como Ló, fundamentam suas esperanças neste mundo e riem da idéia de que, um dia, Deus destruirá o mundo por meio do fogo (2Pe 3:0), mas, do ponto de vista humano, essa separação era difícil e penosa.

    1. Negligência (v. 12)

    Primeiro, Ló olhou em direção a So- doma. Depois, ele se moveu em di-reção a Sodoma. Não muito tempo depois (14:12 e 19:1), ele passou a morar em Sodoma. O versículo 11 conta-nos a jornada de Ló em dire-ção ao oriente; ele, em vez de cami-nhar na luz, foi em direção à escuri-dão (Pv 4:18).

    Ao mesmo tempo que Ló se dis-tanciava mais do Senhor, Abraão se aproximava mais dele! Ló tornava-se um amigo do mundo (Jc 4:4); Abraão se tornava amigo de Deus (Jc 2:23). Deus disse a Abraão que levantasse os olhos (veja v. 14-15) e observasse a terra inteira. As pessoas do mundo afirmam o que seus olhos podem ver; as pessoas de fé declaram o que os olhos de Deus vêem! Ló pegou uma parte da terra, mas a Abraão foi dada toda a terra. Deus sempre dá o melhor àqueles que deixam a escolha por conta dele (Mt 6:33). Deus prometeu abençoar a semente de Abraão, mas a família de Ló des-truiu-se em Sodoma ou corrompeu- se na caverna (19:12-38). O versícu-lo 17 deixa claro que o crente deve apressar-se em direção às promessas de Deus e afirmá-las pela fé (Js 1:3). Ló perdera seu altar e logo perderia sua tenda (19:30), mas Abraão ain-da tinha sua tenda e seu altar. Vale a pena andar pela fé e confiar na Pala-vra de Deus!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    13.2 Encontramos aqui o primeiro exemplo de riquezas acumuladas, que deparamos na Bíblia. O estudo cuidadoso da palavra de Deus mostra que os ricos não são necessariamente, por isso, pecadores, contento que suas riquezas tenham sido adquiridas por meios lícitos e sejam reconhecidas como pertencendo, em última análise, ao próprio Deus, de modo que dele venha a orientação quanto ao emprego que delas se possa fazer. Na verdade, as riquezas tornam muito grave a responsabilidade dos crentes.

    13.15 Posto que Abraão tivesse dado a Ló o ensejo de escolher a melhor parte da terra, o Senhor (Jeová) logo lhe viera ao encontro para assegurar-lhe de que toda a terra da Promessa haveria de pertencer-lhe e à sua descendências
    13.17 Abraão é concitado a tomar consciência da promessa que Deus lhe fizera.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    b) Separação de Ló (13 1:18)
    v. 1-7. Abrão agora voltou pelo mesmo caminho, via Neguebe (v. 1) até Betei (v. 3). O tema principal ainda é a questão territorial: o patriarca recebeu a indicação de que Canaã seria a sua pátria, mas ainda precisava encontrar um lar adequado nela. No início, a região de Betei lhe pareceu atraente, mas aí surgiram problemas (v. 5ss), em razão da prosperidade crescente da família. O tamanho sempre crescente dos seus rebanhos (animais de diversos tipos, conforme NEB, GNB) exigia grandes áreas abertas. Havia duas desvantagens imediatas na região de Betei: em primeiro lugar, era uma região com uma topografia um tanto acidentada, com pastagens limitadas; e, em segundo lugar, os ocupantes anteriores de forma nenhuma estavam ausentes dessa região da Palestina (v. 7). (Pouco se sabe acerca dos ferezeus\ talvez se encontrassem somente nessa localidade específica.) A tentativa de evitar o confronto com os vizinhos cananeus pode muito bem ter sido a causa da desavença entre os pastores do clã de Abrão e os de Ló (v. 7).

    v. 8-13. Em termos geográficos, a separação entre os dois homens significou que Ló escolheu a parte sul a leste do Jordão como seu domínio, enquanto Abrão permaneceu na Palestina propriamente dita, a oeste do Jordão. Essa situação prefigurou a localização posterior da nação, quando Moabe e Amom (os descendentes de Ló) ocuparam a parte sul a leste do Jordão. Essa região em geral era mais fértil do que a maior parte da Palestina — e o v. 10 relata que a sua fertilidade era extraordinária nessa época tão remota, comparável à do Éden. O v. 13 já prevê cap. 18ss, mas aqui serve para mostrar que Ló fez a escolha espiritual errada.

    v. 14-18. Abrão, ao contrário, fez a escolha certa, como mostra o texto. As promessas divinas desses versículos recapitulam e reforçam as Dt 12:2,Dt 12:3. O crescimento posterior da população e do território de Israel deve ser contrastado com o dos descendentes de Ló, dois reinos a leste do Jordão que sempre foram pequenos e insignificantes.

    Abrão recebe o seguinte convite de Deus: percorra esta terra de alto a baixo (v. 17). Ele sem dúvida fez isso; mas o v. 18 se contenta em denominar o lugar em que ele escolheu se estabelecer, Manre, em Hebrom. Os carvalhos dali provavelmente já eram considerados sagrados naquela época; como já havia feito em Siquém e Betei, Abrão reivindica simbolicamente o lugar como sagrado para a adoração do verdadeiro Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 4

    Gênesis 13


    3) A Partida de Ló. Gn 13:1-18.

    1-4. Saiu, pois, Abrão do Egito. Quando Abrão renovou a sua comunhão com Deus, estava pronto para uma vida nova. Era imensamente rico. Gado, ouro e prata, ele os possuía em abundância. Seu grupo de acompanhantes crescera tanto que surgiu um sério problema entre eles. Com tanto gado e ovelhas, precisava movimentar-se rapidamente para que houvesse suficiência de água e pasto.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 13 do versículo 1 até o 18
    Gn 13:1

    3. SEPARAÇÃO ENTRE ABRÃO E LÓ (13 1:1'>Gn 13:1-18). Até Betel (3). Abrão, por ocasião de seu retorno a Canaã, parece ter ido até Betel para renovar seus votos a Deus. As frases ao princípio (3) e que dantes ali tinha feito (4) nos relembram que sempre podemos fazer um novo início. Sua fazenda era muita (6). As riquezas não são uma bênção unicamente, e neste caso foram capazes de estragar as boas relações entre Abrão e Ló. Existe a sugestão, nos versículos 8:9, que Ló talvez tenha tomado o partido de seus pastores. Os fereseus (7). A origem desse nome é incerta. Não está toda a terra diante de ti? (9). Que grande alma tinha Abrão! Ló mostrou-se tão materialista quanto Abraão mostrou-se magnânimo, e ele escolheu a planície do Jordão (11). A campina do Jordão (10). Lit. "o círculo do Jordão". Refere-se a um território de formato quase oval, em torno do mar Morto. A localização exata de Sodoma e Gomorra (10) não é conhecida com certeza, mas a grande maioria das opiniões favorece o ponto de vista que era ao extremo sul do mar Morto. Deus nunca se torna devedor para com ninguém, e diz a Abrão: Toda esta terra que vês, te hei de dar a ti (15). Carvalhais de Manre (18). Manre era um amorreu que vivia então, e que mais tarde se confederou com Abrão (Gn 14:13). Abrão era apenas um "hóspede" ainda.


    Dicionário

    Abrão

    -

    hebraico: pai exaltado

    Abrão [Antepassado Famoso] - Nome do primeiro PATRIARCA, que foi mudado para ABRAÃO quando ele tinha a idade de 99 anos (Gn 17:5).

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Feito

    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.

    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).

    Invocar

    Invocar Chamar (Rm 10:12). V. NOME.

    verbo transitivo direto Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.
    Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda.
    Figurado Citar em seu favor: invocar o testemunho de alguém.
    Provocar alguém, irritando: seus comentários invocavam raiva.
    Fazer com que algo sobrenatural fique presente; evocar, conjurar: invocar os espíritos.
    verbo transitivo indireto e pronominal [Popular] Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.
    Etimologia (origem da palavra invocar). Do latim invocare.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 13: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do SENHOR.
    Gênesis 13: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2085 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7223
    riʼshôwn
    רִאשֹׁון
    primeiro, primário, anterior
    (in the first)
    Adjetivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H87
    ʼAbrâm
    אַבְרָם
    Abram
    (Abram)
    Substantivo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רִאשֹׁון


    (H7223)
    riʼshôwn (ree-shone')

    07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

    procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

    1. primeiro, primário, anterior
      1. anterior (referindo-se ao tempo)
        1. ancestrais
        2. coisas antigas
      2. o mais à frente (referindo-se à localização)
      3. primeiro (no tempo)
      4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
    2. primeiro, antes, antigamente, no princípio

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אַבְרָם


    (H87)
    ʼAbrâm (ab-rawm')

    087 אברם ’Abram

    forma contrata procedente de 48; n pr m Abrão = “pai exaltado”

    1. nome original de Abraão