Enciclopédia de Gênesis 18:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 18: 8

Versão Versículo
ARA Tomou também coalhada e leite e o novilho que mandara preparar e pôs tudo diante deles; e permaneceu de pé junto a eles debaixo da árvore; e eles comeram.
ARC E tomou manteiga e leite, e a vitela que tinha preparado, e pôs tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
TB Então, tomou leite azedo, e leite fresco, e o bezerro que mandara preparar e pôs tudo diante deles. Ficou de pé ao lado deles debaixo da árvore, e eles comeram.
HSB וַיִּקַּ֨ח חֶמְאָ֜ה וְחָלָ֗ב וּבֶן־ הַבָּקָר֙ אֲשֶׁ֣ר עָשָׂ֔ה וַיִּתֵּ֖ן לִפְנֵיהֶ֑ם וְהֽוּא־ עֹמֵ֧ד עֲלֵיהֶ֛ם תַּ֥חַת הָעֵ֖ץ וַיֹּאכֵֽלוּ׃
BKJ E ele pegou manteiga, e leite, e o novilho que havia preparado, e o colocou diante deles; e ele ficou em pé junto deles debaixo da árvore, e eles comeram.
LTT E tomou manteiga e leite, e a vitela filha da manada que tinha preparado, e pôs tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
BJ2 Tomou também coalhada, leite e o vitelo que preparara e colocou tudo diante deles; permaneceu de pé, junto deles, sob a árvore, e eles comeram.
VULG Tulit quoque butyrum et lac, et vitulum quem coxerat, et posuit coram eis : ipse vero stabat juxta eos sub arbore.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 18:8

Gênesis 19:3 E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem levedura, e comeram.
Deuteronômio 32:14 manteiga de vacas e leite do rebanho, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã e dos bodes, com a gordura da flor do trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
Juízes 5:25 Água pediu ele, leite lhe deu ela; em taça de príncipes lhe ofereceu manteiga.
Juízes 13:15 Então, Manoá disse ao Anjo do Senhor: Ora, deixa que te detenhamos e te preparemos um cabrito.
Neemias 12:44 Também, no mesmo dia, se nomearam homens sobre as câmaras, para os tesouros, para as ofertas alçadas, para as primícias e para os dízimos, para ajuntarem nelas, das terras das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali.
Lucas 12:37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Lucas 17:8 E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu?
Lucas 24:30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu.
Lucas 24:43 o que ele tomou e comeu diante deles.
João 12:2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Atos 10:41 não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos.
Gálatas 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
D. A ESPERA PELO VERDADEIRO FILHO, 18:1-20.18

Estes três capítulos (18-20) estão entre a promessa que Sara teria o verdadeiro herdeiro e o cumprimento da promessa. Os capítulos 18:19 remetem o leitor de volta ao conteúdo dos capítulos 13:14. As fortunas e infortúnios de Ló são comuns a ambos os conjuntos de capítulos. O capítulo 20 também se refere a um acontecimento anterior, o logro do Faraó do Egito pertinente ao verdadeiro parentesco de Sara e Abraão. Como nos capítulos anteriores, o caráter de Abraão brilha radiantemente em contraste com o de Ló, mas não tanto em comparação ao do monarca estrangeiro.

1. Não é para Rir (18:1-15)

Para que o leitor não se perca com os detalhes da história, o primeiro versículo deixa claro que o que está envolvido é uma teofania, uma aparição do SENHOR (1), na tenda de Abraão nos carvalhais de Manre. Abraão estava descansando na sombra durante o calor do dia, ou seja, uma ou duas horas antes e depois do meio-dia.

Erguendo os olhos, Abraão se espantou ao ver três varões (2). Imediatamente, rea-giu com a hospitalidade que ainda hoje subsiste entre o povo da Palestina. Curvando-se diante deles, Abraão implorou que os estranhos parassem em sua tenda, tirassem o pó dos pés, lavando-os, e descansassem debaixo da árvore (4). O patriarca disse que lhes serviria uma refeição e depois eles poderiam continuar a viagem, porquanto por isso chegastes até vosso servo (5). Os estranhos responderam graciosamente ao convite, e Abraão (6) foi correndo aos rebanhos para apanhar uma vitela, não sem antes mandar que Sara preparasse bolos no borralho (ARA). A manteiga (8) poderia ser do leite de vacas, de cabras ou de camelos. O leite era provavelmente azedo. Ainda hoje, na Pales-tina, leite coalhado é reputado em alta conta como bebida refrescante em um dia quente. De acordo com o costume, as mulheres do acampamento não se mostravam enquanto as visitas estivessem presentes, nem o anfitrião comia com os convidados. Seu dever era lhes atender em tudo de que precisassem.

A indagação sobre sua mulher (9) deve ter surpreendido Abraão como falta de edu-cação, porque sua resposta tem um tom de surpresa. O desenrolar da cena mostra que Abraão foi, pouco a pouco, compreendendo que um dos visitantes era diferente dos ou-tros. Foi ele (10) que prometeu que a futura maternidade de Sara seria uma realidade. Embora Abraão já tivesse sido informado disso (17:15-19), Sara não sabia. Ela riu-se (12) consigo mesma, meditando na improbabilidade de ser mãe na sua idade. Mas ficou chocada e amedrontada quando ouviu o estranho, agora chamado SENHOR (13), ques-tionar o marido dela sobre a incredulidade secreta que ela sentia. Ele perguntou: Have-ria coisa alguma difícil ao SENHOR? (14), e reafirmou: Sara terá um filho. A mu-lher foi pega desprevenida e resmungou uma negação, só para ser repreendida de novo. Foi assim que Sara ficou sabendo do seu futuro papel nos propósitos de Deus para o seu povo, tropeçando na soleira da porta do impossível, do ponto de visto humano.

Nesta história (18:1-4,9-14), encontramos provas de que:

1) Deus permite que situa-ções impossíveis se desenvolvam 10:12;

2) Deus pode fazer o aparentemente impossível, 13;

3) Deus é glorificado na comprovação do seu poder, 14 (G. B. Williamson).

2. Uma Intercessão Persistente (18:16-33)

Havia outro aspecto da visita dos homens que estava reservado para os ouvidos de Abraão. Tendo reafirmado a promessa de Deus de um filho por meio de Sara, e tendo demonstrado a habilidade divina de conhecer os pensamentos secretos de uma mulher, o SENHOR (17) não teve dificuldade em convencer Abraão da gravidade do próximo item das notícias. O breve monólogo (17-19) revela a confiança que o SENHOR tinha neste homem, baseado em avaliação cuidadosa do seu caráter. Podia-se confiar que Abraão orde-naria e ensinaria seus filhos de certa maneira que a vontade divina revelada a ele prosse-guisse nas gerações futuras. Assim, haveria continuidade na justiça (19, tsedakah). Este termo conota fidelidade a padrões próprios, quer morais ou judiciais. A conservação do juízo (mishpat), ou seja, a manutenção de relações harmoniosas entre as pessoas, não seria apenas assunto de uma geração. O Senhor queria a continuidade desses valores, e Abraão, com seus descendentes, dava a promessa de cumprimento da vontade divina. As-sim, Ele se sentia justificado em revelar parte de sua preocupação pessoal a Abraão.

A apreensão divina também dizia respeito a Sodoma e Gomorra (20), pois clamo-res de queixa chegavam ao SENHOR e indicavam que o pecado se agravara muito. O SENHOR estava a caminho de fazer uma inspeção pessoal das condições. O forte antropomorfismo desta cena não sugere ignorância da parte de Deus. A ênfase está foca-lizada na profunda preocupação do SENHOR acerca dos males sociais; eles não passam despercebidos. Outra ênfase está na justiça básica de Deus. Ele não executa julgamentos baseados em rumores; Ele sabe, em primeira mão, qual é a situação. Além disso, Ele está propenso a considerar outros meios, que não a destruição, para corrigir as coisas. Ele está inclinado a ouvir e avaliar as orações daqueles que nele confiam.

Quando Abraão ouviu falar sobre Sodoma e Gomorra, grande preocupação tomou conta de sua alma, pois ele estava totalmente ciente da residência de Ló próximo a essas cidades.

O senso de justiça de Abraão logo se expressou. Com certeza o justo (23, tsaddik), que vive de modo digno na presença de Deus, não deve ser punido com o ímpio. Abraão começou com muito otimismo. Suponha que houvesse cinqüenta justos na cidade (24), seria justo Deus destruí-los? A resposta divina foi que o Senhor pouparia a cidade se cinqüenta justos (26) fossem encontrados. Mas, e se faltassem apenas cinco pessoas (28) para chegar a esse número, haveria o desastre?

Abraão conhecia muito bem seu lugar diante de Deus, pois em termos de poder e autoridade ele era pó e cinza (27). Contudo, persistiu, abaixando a quantidade de qua-renta e cinco para quarenta (29), depois, para trinta (30), em seguida, para vinte (31). A cada vez o Senhor consentia o pedido do patriarca. Por fim, chegou ao número dez (32), que era quase o tamanho da família de Ló. Recebendo a garantia de que o juízo seria retido se dez justos fossem encontrados, Abraão parou de interceder. O resultado teria de depender da condição espiritual da família do seu sobrinho.

Em 18:20-33, segundo G. B. Williamson, nossa atenção é dirigida a "O Justo Juiz". O foco está no versículo 25.

1) A extensão da misericórdia de Deus em responder a oração, 23-26;

2) A execução do julgamento de Deus sobre os pecadores impenitentes, 20,21 (cf. 19.23,24) ;

3) A isenção dos justos 26:32 (cf. 19:12-22).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 18 versículo 8
Abraão pratica a hospitalidade característica dos habitantes do deserto. Conforme He 13:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
*

18.1 Apareceu. Ver nota em 12.7.

carvalhais de Manre. Ver nota em 12.6.

no maior calor do dia. A hora em que os viajantes procuram sombra e descanso.

* 18.2 três homens. O Senhor e dois anjos (vs. 1, 13 19:1). A admoestação neotestamentária para se mostrar hospitalidade (Hb 13:2) é baseada nos incidentes dos capítulos 18:19.

correu. Observando o costume de hospitalidade do antigo Oriente Próximo Abraão tipifica o gracioso anfitrião e se coloca ao inteiro dispor de seus convidados. Seu comportamento se contrasta com a imoralidade dos sodomitas (19.4, 5).

* 18.3 Senhor meu. Este termo hebraico inequivocamente se refere a Deus.

* 18.9 onde. Ver notas em 3.9 e 11.5.

*

18.10 Sara… filho. Ver 11.30; 15:2-4; 16.11; 17.15, 16; Rm 9:9.

* 18.11 já lhe havia cessado o costume das mulheres. Lit., “Sara não mais experimentou o ciclo das mulheres”. Seu corpo não era mais apto à concepção (Hb 11:11, 12; Rm 4:19).

* 18.14 demasiadamente difícil. A despeito de seu ceticismo inicial Sara também veio a crer na promessa (Hb 11:11), e ajuntou-se a seu marido na fé (13 45:4-25'>Rm 4:13-25).

* 18.15 é certo que riste. Ver nota em 21.3.

*

18.16-33 A promessa do Senhor de uma descendência miraculosa previa que Abraão viria a ser uma grande e poderosa nação para abençoar a terra. Tal nação deveria aprender justiça, a começar por seu pai, Abraão (vs. 17-19). O Senhor demonstrou sua justiça para Abraão no julgamento sobre as cidades ímpias de Sodoma e Gomorra (vs. 20-33). Deus investigou as acusações cuidadosamente (vs. 20-21; 11.5, nota); mesmo que houvesse apenas 10 justos ele teria poupado as cidades (v. 32).

* 18.17 Ocultarei. Ver nota em 12.7. Deus estimava de tal forma seus servos, os profetas, que revelava seus planos a eles (20.7; Am 3:7; conforme Jo 15:15). Como um profeta, Abraão também intercedia (conforme Jr 15:1; 27:18).

* 18.19 eu o escolhi para que ordene. A palavra hebraica traduzida “escolhi” significa “escolhi em amor”. O propósito da eleição soberana e graciosa de Deus é que seu povo possa ser santo e justo perante ele (Ef 1:4).

para que o SENHOR... falado. As promessas reivindicadas por Abraão, pela fé, devem também ser reivindicadas pelos seus descendentes. A sua esperança na aliança de Deus será demonstrada pela sua obediência a aliança. O plano de Deus será realizado através da fidelidade do seu povo à Aliança (22.18; 26.4, 5). Ver nota em 17.2.

* 18.20 clamor. Todos os clamores de injustiça vêem à atenção do “Juiz de toda a terra” (v. 25; conforme 4.10). A despeito da misericórdia mostrada a Sodoma através de Abraão (cap. 14), Sodoma não se arrependeu de seu pecado.

seu pecado. A pecaminosidade de Sodoma era proverbial e extensa (13.13; Jr 23:14). Esta envolvia demonstrações extremas de depravação sexual (particularmente homossexualidade, 19.5; Jd 7), arrogância e abuso dos pobres (Ez 16:49, 50) e falta de qualquer demonstração de hospitalidade (19.8).

*

18.21 Descerei e verei. Ver nota em 11.5.

* 18.23 Destruirás o justo. Certamente ninguém escaparia da destruição maciça destinada para aquelas cidades; logo, Abraão pede em favor dos justos que porventura habitassem em tais cidades. A série de perguntas e respostas que se segue serve para demonstrar além de qualquer dúvida a justiça do castigo por Deus.

*

18.32 dez. A misericórdia de Deus é evidente no seu desejo de poupar a maioria pecadora em favor de apenas dez justos. Menos de dez poderiam ser individualmente salvos, como acontece no capítulo 19. Em casos de punição especial infligida sobre cidades e nações, indivíduos justos eram, às vezes, separados para preservação (Js 6:25; conforme Ez 14:14, 16, 18, 20). Ver “A Natureza Espiritual de Deus”, índice.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
18.2-5 Abraão estava impaciente por mostrar sua hospitalidade a aqueles homens, como o esteve Lot (19.2). Nos tempos do Abraão, a reputação de uma pessoa estava muito relacionada com sua hospitalidade, brindando casa e comida. Até os estranhos deviam ser tratados como hóspedes distinguidos. O satisfazer a necessidade de alimento e albergue de outros era e segue sendo uma das formas mais imediatas e práticas de obedecer a Deus. É além disso uma maneira tradicional de cercar relações. Em Hb 13:2 se menciona a possibilidade de que, como Abraão, ao hospedar estejamos hospedando anjos. Este pensamento deve estar em nossas mentes a próxima vez que tenhamos a oportunidade de satisfazer as necessidades de um estranho.

ABRAHAM

Todos sabemos que algo que façamos traz aparelhada uma conseqüência. O que fazemos pode desencadear uma série de sucessos que podem continuar até depois de que nos tenhamos ido. Infelizmente, quando tomamos uma decisão, pelo general só pensamos nas conseqüências imediatas. Estas freqüentemente são enganosas já que são efêmeras.

Abraão tinha que tomar uma decisão. Tinha que escolher entre estabelecer-se com sua família e seus pertences em lugares desconhecidos ou permanecer onde estava. Tinha que escolher entre a segurança do que já tinha e a incerteza de viajar sob a direção de Deus. Quão único o podia levar a transladar-se era a promessa de Deus de que o guiaria e benzeria. O menos que podia imaginar Abraão era quanto dependia o futuro de sua decisão de ficar ou de continuar. Sua obediência afetou a história do mundo. Sua decisão de seguir a Deus pôs em marcha o desenvolvimento da nação que à larga Deus utilizaria como própria ao dever viver à terra. Quando Jesucristo veio à terra, cumpriu-se a promessa de Deus: por meio do Abraão foi bento todo mundo.

Possivelmente você desconheça os efeitos a longo prazo que têm as decisões que toma hoje. Mas, o fato de saber que terão conseqüências posteriores deveria fazê-lo pensar cuidadosamente e procurar a direção de Deus ao tomar decisões e as levar a cabo.

Pontos fortes e lucros:

-- Sua fé agradou a Deus

-- Foi o fundador da nação judia

-- Obteve o respeito de outros e foi valente ao defender a sua família a qualquer preço

-- Não só foi um pai responsável para com sua família, mas também além disso praticou a hospitalidade

-- Foi um boiadeiro rico e bem-sucedido

-- Pelo general evitava os conflitos, mas quando eram inevitáveis, permitia que seu oponente estabelecesse as regras para esclarecer disputas

Debilidades e enganos:

-- Em meio dos apuros, distorcia a verdade

Lições de sua vida:

-- Deus deseja dependência, confiança e fé no, mas não uma fé em nossa faculdade de agradá-lo

-- Desde o começo o plano de Deus foi dar-se a conhecer todo mundo

Dados gerais:

-- Onde: Nasceu no Ur dos caldeos; passou a maior parte de sua vida no Canaán

-- Ocupação: Um próspero boiadeiro

-- Familiares: Irmãos: Nacor e Farão. Pai: Taré. Esposa: Sara. Sobrinho: Lot. Filhos: Ismael e Isaque

-- Contemporâneos: Abimelec e Melquisedec

Versículo chave:

"E [Abrão] acreditou no Jeová, e foi contado por justiça" (Gn 15:6).

A história do Abraão se relata em Gênese 11-25. Também se menciona em Ex 2:24; At 7:2-8; Romanos 4; Gálatas 3; Hebreus 2:6-7, 11.

18:14 "Há para Deus alguma coisa difícil?" A resposta óbvia é: é obvio que não! Esta pergunta revela muito quanto a Deus. Converta em um hábito o incluir suas necessidades específicas nesta pergunta. "Acaso este dia de minha vida é muito difícil para Deus?" "Acaso este hábito que trato de romper é muito difícil para Deus?" "Acaso este problema de comunicação que tenho é muito difícil para Deus?" O nos perguntar isto nos faz recordar que Deus atua pessoalmente em nossa vida e nos oferece sua poderosa ajuda.

18:15 Sara mentiu porque tinha medo de ser descoberta. O temor é o motivo mais comum de mentir. Tememos que nossos pensamentos e emoções internos fiquem ao descoberto ou tirem o chapéu nossas más ações. Mas a mentira ocasiona complicações maiores que o dizer a verdade. Se não podermos lhe confiar a Deus nossos pensamentos e temores mais íntimos, estamos em piores problemas do que imaginamos.

18.20-33 Acaso obteve Abraão que Deus trocasse de planos? Claro que não. O mais provável é que Deus fizesse trocar ao Abraão. Abraão sabia que Deus é justo e que castiga o pecado, mas possivelmente duvidou de sua misericórdia. Parece ser que Abraão estava provando a Deus para saber quão misericordioso era. Aquela conversação com Deus o convenceu de que Deus era justo e misericordioso. Nossas orações não podem fazer trocar de parecer com Deus, mas sim podem nos fazer trocar como trocou ao Abraão. A oração é o meio através do qual podemos compreender melhor a vontade de Deus.

18.20-33 por que permitiu Deus que Abraão questionasse sua justiça e intercedesse por uma cidade malvada? Abraão sabia que Deus devia castigar o pecado, mas sabia por experiência própria que Deus é misericordioso com os pecadores. Deus sabia que nem sequer havia dez homens justos na cidade; entretanto, foi tão misericordioso que permitiu que Abraão intercedesse. Além disso foi igualmente misericordioso ao ajudar ao Lot, o sobrinho do Abraão, a sair da Sodoma antes de que fora destruída. Deus não se goza ao destruir ao mau, mas deve castigar o pecado. É justo e misericordioso. Devemos estar agradecidos de que a misericórdia de Deus se estenda para nós.

18:21 Deus pôs uma prova justa aos homens da Sodoma. Embora não ignorava as perversidades que se cometiam ali, em sua justiça e paciência concedeu às pessoas da Sodoma uma última oportunidade para voltar-se para O. Deus ainda tem a esperança de que a gente se volte para O (2Pe 3:9). O sábio se voltará para O antes de que se esgote sua paciência.

18:25 Estava sendo Deus injusto com a gente da Sodoma? Estava seriamente planejando destruir aos justos junto com os malvados? Não, a justiça de Deus ressaltou: (1) esteve de acordo em perdoar à cidade inteira se encontrava ali dez justos; (2) mostrou misericórdia para o Lot, aparentemente o único homem na cidade que tinha certa relação com O (e até isso era questionável); (3) mostrou muita paciência para com o Lot, ao quase forçá-lo a abandonar Sodoma antes de que fora destruída. Recorde a paciência de Deus quando for tentado a pensar que O é injusto. Até a gente mais justa merece castigo. Devemos estar contentes de que Deus não nos aplique sua justiça como o fez com a Sodoma.

18:33 Deus mostrou ao Abraão que é permissível pedir algo, sempre que se recorde que as respostas de Deus provêm da perspectiva divina. Não sempre estão em harmonia com nossas expectativas, já que solo O conhece a história completa. Está perdendo você a resposta de Deus a alguma oração porque não lhe ocorreu pensar que O pode responder como você não espera?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
4. intercessão de Abraão (Gn 18:19)

1 E o Senhor apareceu-lhe pela carvalhos de Manre, estando ele sentado à porta da tenda, no calor do dia; 2 e levantou os olhos e olhou, e eis três homens de pé em frente dele: e quando ele os viu, correu para encontrá-los da porta da tenda, e inclinou-se à terra, 3 e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, não passes, peço-te de teu servo: 4 vamos agora um pouco de água ser buscado, e lavar os seus pés, e-vos debaixo da árvore: 5 e trarei um bocado de pão, e fortalecer-vos o vosso coração; depois que haveis de passar; pois chegastes até vosso servo. E eles disseram: Assim faze como disseste. 6 E Abraão apressou-se em com Sara na tenda, e disse-lhe prontos depressa três medidas de farinha, amasse-lo, e fazer bolos. 7 E correu Abraão às vacas, e foi buscar uma vitela tenra e boa, e deu-o ao servo; e ele se apressou em prepará- Lv 8:1 E tomou manteiga e leite, eo bezerro que mandara preparar, e pôs tudo diante deles; e ele estava junto deles debaixo da árvore, enquanto comiam.

9 E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? E ele disse: Eis que na tenda. 10 E ele disse: certamente tornarei a ti, quando vier temporada rodada; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara estava escutando à porta da tenda, que estava atrás dele.11 Ora, Abraão e Sara eram já velhos, e avançados em idade; ele tinha deixado de ser com Sara, segundo o costume das mulheres. 12 E Sara riu-se consigo, dizendo: Depois que eu estou envelheceu poderei ter prazer, meu senhor ser velho também? 13 E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Irei eu, com certeza, ter um filho, que sou velho? 14 Há alguma coisa difícil ao Senhor? Na hora programada eu voltarei a ti, quando vier temporada round, e Sara terá um filho. 15 Então Sara negou, dizendo: Não me ri; pois ela estava com medo. E disse ele: Não; mas tu risada.

Deus tem infinitas maneiras de se revelando aos homens. Ele já havia simplesmente falado com Abraão e também revelou em uma visão. Agora, Ele vem com dois anjos, os três em forma humana. O quadro é acentuadamente detalhada da vida semi-nômade Abraão viveu. Ele está sentado na entrada de sua tenda no bosque de carvalhos de Manre, na parte mais quente do dia, o tempo durante o qual todos os habitantes de países tropicais ou subtropicais deve esconder do sol e descanso. De repente, ele olha para cima para ver o que ele considera ser três homens. Eles estão de pé, à espera de um convite para se aproximar. Com elaborada hospitalidade oriental, ele corre para cumprimentá-los, curva-se perante eles, e dirige palavras de boas-vindas a quem é, obviamente, o líder. Ele pede-lhes para reclinar sob a árvore que habitualmente sombra da tenda, e corre para longe para preparar um bocado de pão , o que acaba por ser uma festa de pleno direito! Os seres celestiais, ainda aparecendo como homens para ele, siga para comer, aparentemente, demonstrando a capacidade de comer, mas não a necessidade de comer, o que o Cristo ressuscitado mais tarde também se manifesta (Lc 24:41 ).

A refeição foi comido fora. Sara, como era apropriado no Oriente, manteve-se dentro da barraca, fora da vista, mas por curiosidade natural, perto da porta, onde podia ouvir. Não foi bom para ninguém, exceto amigos próximos para perguntar depois a esposa, mas de repente, com uma nota de autoridade, os visitantes pediu a Abraão, Onde está Sara, tua mulher? Este foi aparentemente o primeiro toque sutil de identidade líder do visitante. Informado por Abraão de seu paradeiro, ele respondeu que iriavoltar quando a rodada temporada vem e Sara teria um filho. Certamente pensamentos assustados de Abraão deve ter imediatamente lembrou que só o Senhor tinha falado com ele sobre isso antes. Mas na tenda Sara estava se lembrando de sua idade, o fato de que ela já tinha há muito tempo passaram pela menopausa, e ela riu de tal sugestão rindo aparentemente por sugestão de três completos estranhos que tal poderia ser possível. Mas agora o Senhor nos revelou plenamente sua identidade, pois Ele questionou Abraão sobre o riso segredo de Sara, suas dúvidas, algo que ele só poderia ter sabido sobre por meio de Sua onisciência. E quando a Sara assustou tentou encobrir sua irreverência inconsciente com uma mentira, Ele refutou enfaticamente sua reivindicação.

Nesta bela visita a tenda de Abraão, Deus de fato tinha renovado sua promessa de Abraão. A visita deve ter vindo logo após a instituição do rito da circuncisão, pois, naquela época, também, Deus disse a Abraão que o nascimento de Isaque iria ocorrer no próximo ano. Seu mandato aqui, quando a estação vem rodada , pode ser tomada de várias maneiras: no próximo ano, na próxima primavera, ou no final do período normal de gestação. De qualquer modo, o cumprimento imediato da promessa foi assegurado e a própria Sara estava envolvido na revelação de modo que espiritualmente ela também pode ser preparada.

b. O Julgamento de Sodoma (18: 16-21)

16 E os homens se levantaram a partir dali, e olharam para Sodoma; e Abraão ia com eles para levá-los no caminho. 17 E disse o Senhor: Eu escondo a Abraão o que faço, 18 visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e todas as nações da terra serão abençoados nele? 19 Pois eu tê-lo conhecido, a fim de que ele ordene a seus filhos ea sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para fazer retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a ele. 20 Então disse o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, 21 descerei agora, e verei se eles têm feito totalmente de acordo com o clamor, que é vindo até mim; e se não, eu vou saber.

Depois de Jeová tinha cumprido seu propósito em visitar a tenda de Abraão, ele e seus companheiros se levantou e virou o rosto para Sodoma. Abraão caminhou um pouco com eles, como se a apontar o caminho que eles procuravam. A muito pitoresca maneira, antropomórfico de descrever as ações de Deus é continuada, com o escritor sugerindo que o Senhor ainda não tinha feito a sua mente se para dizer a Abraão o que ele planejava fazer. Mas, finalmente, com base em Abraão personagem conhecido e destino futuro, o Senhor disse a Abraão a segunda razão para a sua aparição neste disfarce. O pecado de Sodoma e Gomorra se tornou tão grande que o julgamento não podia mais tardará. Ele tinha vindo para uma observação pessoal. Ele não disse o que aconteceria se ele encontrasse o relatório para ser verdade. Ele não precisava. Abraão estava bem consciente de que iria acontecer com as cidades perversas, na presença do Deus santo que servia.

c. A oração para Sodoma (18: 22-33)

22 E os homens, virando a partir dali, e foi em direção a Sodoma:. mas Abraão ficou ainda em pé diante do Senhor 23 ? E chegando-se Abraão, e disse: Queres consumir o justo com o ímpio 24 porventura houver cinqüenta justos na cidade; porventura consumir e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que ali estão? 25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio; que estão longe de ti: não deve o Juiz de toda a terra do direito 26 E disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos na cidade, então eu pouparei o lugar por amor deles. 27 E Abraão respondeu e disse: Eis que agora, tenho tido contra mim, para falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza: 28 Porventura não faltará cinco dos cinquenta justos; porventura destruir toda a cidade por falta de cinco? E ele disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. 29 E falou-lhe mais uma vez, e disse: Porventura haverá quarenta encontrados lá. E ele disse, eu não vou fazer isso por causa dos quarenta. 30 E ele disse: Oh não deixe que o Senhor esteja com raiva, e eu vou falar: Se porventura houver trinta devem ser encontradas lá. E ele disse, eu não vou fazer isso, se eu achar ali trinta. 31 E ele disse: Eis que eu tenho tomado contra mim, para falar ao Senhor: Porventura não é de vinte encontrados lá. E ele disse, eu não vou destruí-lo por causa dos vinte. 32 E ele disse: Oh não deixe que o Senhor esteja com raiva, e eu vou falar ainda, mas desta vez; porventura dez devem ser encontradas lá. E ele disse, eu não vou destruí-lo por causa dos dez. 33 E Jeová prosseguiu seu caminho, assim que ele acabou de falar com Abraão; e Abraão voltou para o seu lugar.

Os dois companheiros de Jeová aparentemente seguiu em frente, mas Abraão permaneceu como se segurar sua Divine Guest um pouco mais. Então ele começou a rezar uma das orações mais marcantes da intercessão já registrados. Ele falava de Deus quase como um só homem pode falar com outro, apontando para a injustiça de matar o justo com o ímpio, apelando para o Juiz de toda a terra para fazer o certo, admitindo sua própria falta de estatuto em fazer seus pedidos, rezando por paciência que ele poderia falar um pouco mais. Ele garantiu a promessa de Jeová que Ele não iria destruir Sodoma cinquenta justos, se vier a ser encontrada lá. Ele pressionou sua reivindicação, reduzindo o número de quarenta e cinco, em seguida, quarenta, trinta, vinte, e, finalmente, dez. Alguns se perguntam se o Sodom não poderiam ter sido salvas se apenas Abraão tivesse continuado a sua oração até que apenas um homem justo teria salvo-lo! Não podemos deixar de maravilhar-se com as idéias espirituais deste homem tão recentemente chamou de idolatria, em seu entendimento da relação de Jeová de toda a terra, a sua fé, a sua compaixão. Há uma lição aqui na necessidade ea eficácia da verdadeira intercessão que precisa ser aprendido e aplicado em nossos dias. E há aqui uma demonstração tanto da hospitalidade e da preocupação de boa vizinhança de um grande homem de Deus, que faria justiça ao século XX Christian. Abraão não escondeu no conforto da sua própria riqueza e segurança. Ele insistiu em ser envolvido nas necessidades do mundo sobre ele.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
  1. A visita de Cristo a Abraão (Gn 18)

Os versículos 17:22 deixam claro que um dos visitantes celestiais era o Senhor Jesus Cristo; observe também as palavras de Abraão no versículo 3. O grande tema desse capítulo é a comunhão do crente com Cristo, pois Abraão era "ami-go de Deus" (Jc 2:23). No capí-tulo 19, veremos Ló, o amigo do mundo.

  1. A comunhão de Abraão com Cristo (vv. 1-8)

Esses versículos retratam a comu-nhão amorosa do crente com Cristo. Abraão está em Manre, que signifi-ca "vigor". Ele desfruta a plenitude da bênção de Deus. A tenda fala de sua vida de peregrino; o "calor do dia" indica que ele caminha na luz (1Jo 1:0, Paulo ora: "Habi-te Cristo no vosso coração", o que significa literalmente: "Cristo pode instalar-se e sentir-se em casa no coração de vocês". Ele anseia por comungar conosco.

  1. A confissão de descrença de Sara (vv. 9-15)

Conecta-se o nascimento de Isaque a risos. De fato, o nome "Isaque" significa "riso". Abraão riu em fé jubilosa quando ouviu a notícia de que Deus lhe daria um filho (17:15-18), mas aqui Sara parece rir graças à incredulidade carnal. Por que duvidamos das promessas de Deus? "Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?" Observe, emLc 1:34, a fé de Maria quando pergunta: "Como será isto?". Entretanto, Sara ri gra-ças à alegria espiritual quando Isa-que nasce (21:6-7).

  1. A confiança de Cristo em Abraão (vv. 16-22)

Os anjos saíram e foram para Sodoma, mas Cristo ficou para trás a fim de visitar Abraão. Que cena! Cristo não esconde nada de seu amigo. Veja a passagem de Jo 15:14-43 e veja como Abraão satisfaz todas as condições dadas aí. Abraão sabia mais sobre Sodoma que Ló, e este vivia em Sodoma! Os cristãos obe-dientes, separados, sabem mais sobre este mundo que os filósofos ateístas!

  1. A preocupação de Abraão com Ló (vv. 23-33)

Abraão amava muito Ló apesar da mundanidade e da incredulida-de deste. Observe que Abraão não pede a graça de Deus, mas a justi-ça de Deus: como o Senhor poderia destruir o justo com o ímpio? (Deus, no Calvário, puniu o Justo, em vez do pecador.) Abraão, com persistên-cia e ternura, intercedeu em favor de Sodoma. Deus disse que pouparia toda a cidade se fossem encontra-dos apenas dez crentes em Sodoma. O capítulo 19 indica que Ló tinha, pelo menos, duas filhas casadas (v. 14) e duas filhas solteiras (v. 30ss); portanto, com sua esposa e genros, havia oito membros em sua família. Se Ló conquistasse a própria famí-lia e mais dois vizinhos, Deus teria poupado toda uma cidade! Mas ele fracassou em satisfazer até mesmo essa condição.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
18.1 Não acalentamos dúvidas quanto ao fato de que o SENHOR (Jeová) tenha aparecido a Abraão nos carvalhais de Manre, revestindo forma humana, isto é, como uma teofania.

18.3 A hospitalidade praticada por Abraão tornou-se básica para a injunção que encontramos no NT "pois alguns, praticando-a, sem o saber, hospedaram anjos” (He 13:2; Jc 2:23). É como um retrato das maravilhosas relações que o filho de Deus mantém com o Pai Celestial.
1) Intimidade sagrada. Como a de Abrão, que teve a Deus como hóspede, também nós o podemos ter (Jo 14:23 e Ap 3:20);
2) Humildade genuína. Aquele privilégio sublime de Abraão foi um poderoso estimulo dado a sua humildade e não, acarretou nenhum ensejo ao orgulho (conforme Hb 14:10);
3) Revelação especial. Como amigos de Deus podemos conhecer seus planos e sua vontade (Jo 15:15).

18.13 O riso de Sara traduzia sua reação emocional, descrente como se encontrava, em face da reiteração da velha promessa. Uma vez que ela tinha alcançado idade demais para a concepção (isto é, a menopausa), parecia-lhe humanamente impossível obter um filho. Entretanto, a resposta divina: "acaso, para Deus, há coisa demasiadamente difícil?", transpunha o problema para a esfera do poder miraculoso de Deus. Maria admitiu a realização de uma profecia semelhantemente revestida de todas ás aparências de impossibilidade, quando da anunciação do nascimento de Jesus, ao ouvir aquela afirmação angelical: "Porque, para Deus não haverá impossíveis" (Lc 1:37).

18.17 Os amigos de Deus têm permissão de conhecer-lhe os segredos (conforme Sl 25:4 e Jl 3:7). Visto que Abraão tinha de tornar-se pai de muitas nações, convir-lhe-ia saber que Deus havia de destruir Sodoma e Gomorra, capacitando-se, assim, para transmitir a advertência à posteridade, como se percebe no v. 19 (conforme Sl 78:1-19).

• N. Hom. 18.22 A intercessão diante de Deus supõe certa condição que se observa ,claramente no caso de Abraão:
1) Ele estava na presença de Deus, "permaneceu ainda na presença do Senhor" (v. 22);
2) Ele se aproximou de Deus (v. 23);
3) Ele reconhecia. o quanto a vontade de Deus estava associada à justiça e à retidão (vv. 23-25).

18.26 Esta passagem não apenas revela que Deus ouve e responde as orações dos retos, mas também preserva os iníquos por causa dos retos (conforme Mt 5:13). Mesmo o pequeno número de dez justos seria suficiente para evitar o julgamento divino (v. 32).

18.32 Ou por indevido otimismo ou por ignorância, Abraão não chegou a pedir a preservação das cidades por causa de menor número do que os dez justos. Contraste-se com este fato, a intercessão de nosso Senhor Jesus Cristo que não conhece limites, visto que é capaz de salvar completamente... "uma vez que ele vive para interceder" (He 7:25). Esta é já a segunda intervenção, por parte de Abraão, em favor de Sodoma (conforme 14.14), assinalando como o mundo: inteiro seria abençoado através dele (12.3).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
v. 1-15. Os eventos iminentes foram anunciados a Abraão por uma visita que ele pensou ser de três homens (v. 2) — na verdade, o Senhor e dois anjos; conforme v. 33 e 19.1. Ao ser surpreendido, como ele evidentemente foi, reagiu com toda a hospitalidade instintiva e generosa pela qual os beduínos são conhecidos ainda hoje. Quando a hospitalidade havia sido recebida com gratidão, a promessa divina do nascimento de Isaque foi renovada. Dessa vez, foi Sara quem riu (v. 12), sendo a sua incredulidade obviamente mais profunda do que a de seu marido. Assim, a conveniência do nome de Isaque é mais uma vez destacada; e, além disso, o aspecto miraculoso do seu nascimento também é ressaltado, especialmente na pergunta desafiadora: Existe alguma coisa impossível para o Senhor? (v. 14). Deus não somente anunciou esse nascimento; ele foi também o único a torná-lo possível.

v. 16-21. A promessa renovada do nascimento de Isaque teve o propósito primordial de ser um desafio à fé e confiança de Sara. A medida que os holofotes agora se voltam para Sodoma, o leitor tem uma nova percepção do objetivo das predições bíblicas. Abraão foi avisado dos perigos que pendiam sobre Sodoma (v. 20,21 devem ser dirigidos a ele, como sugere a NVI, e a NTLH declara explicitamente) por motivos que são detalhados nos v. 17ss. Essas razões podem ser resumidas na simples palavra “aliança”; a aliança estabelecida (caps. 15 e
17) entre Deus e Abraão tinha expressado promessas e obrigações que poderíam ser cultivadas e promovidas se Deus agora revelasse os seus planos. Uma aliança, aliás, é muito mais do que um contrato; indica um relacionamento próximo e caloroso, expresso aqui pela frase “eu o escolhi”', lit. “eu o conheci”. O seu relacionamento é a base para a descrição de Abraão como o “amigo de Deus” (Is 41:8; Jc 2:23). A eficácia contínua das promessas e a importância contínua das obrigações para gerações posteriores são plenamente reconhecidas no v. 19. A mesma combinação entre os temas da amizade, obediência e revelação pode ser vista em Jo 15:14,Jo 15:15.

v. 22,23. A preocupação de Abraão pelo bem-estar do seu parente Ló era previsível, mas ele vai muito além disso ao interceder por toda a cidade de Sodoma. Na vontade de Deus, um grupo justo pode ter um efeito salvífico ou de proteção sobre uma comunidade ímpia. Abraão parou no número dez (v. 32); em Is 53, como reconhece a nota de rodapé da BJ, os muitos são salvos por Um. A passagem é uma ilustração de como as nações poderiam ser abençoadas por meio de Abraão (v. 18).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 6 até o 8

6-8. Amassa depressa três medidas de flor de farinha. Abraão, Sara e Ismael (o rapaz) rapidamente executaram a tarefa de servir os visitantes. Uma medida, sei'a, era um terço de uma efa, ou cerca de um salamim e meio. Duas palavras hebraicas, gem'eh e solet, foram usadas para designar o caráter excepcional da farinha usada na confecção dos pães para a refeição. Hem'e, "leite coalhado" misturado com leite fresco, era uma bebida refrescante servida a viajantes cansados, enquanto se preparava uma refeição mais substancial. O novilho era um luxo raro e extra que ele providenciou para os respeitáveis visitantes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
c) O livramento de Ló de Sodoma e Gomorra (Gn 18:1-19.38)

1. ABRAÃO RECEBE OS 6SITANTES CELESTIAIS (Gn 18:1-15). Apareceu-lhe o Senhor (1). A expressão "anjo de Jeová" não é usada nesta narrativa particular, mas não pode haver qualquer dúvida que um dos três que estiveram com Abraão era esse "anjo". Sua linguagem e maneiras são precisamente aquelas do "anjo" que é nomeado em outras ocasiões semelhantes. A linguagem dos versículos 10:13-14,17-22, e a grande intercessão de 23-33, juntamente com o emprego da palavra "anjos", em Gn 19:1, corroboram a sugestão que aqui temos novamente o "anjo de Jeová". O fato que a história começa com a afirmação categórica que foi o "Senhor" que apareceu emprega forte apoio à sugestão que o "anjo" pode ser identificado com a Segunda Pessoa da Trindade. Abraão a princípio julgou que os "três homens" fossem viajantes ordinários (conf. He 13:2) e lhes ofereceu as costumeiras cortesias orientais, a fim de que então passassem "adiante" (5). Porta da tenda (1). A tenda era usualmente dividida em duas metades, uma metade fechada e a outra metade aberta. A metade aberta, ou "sala de estar" era a "porta da tenda". Era nessa porção, ou defronte dela, que os hóspedes eram entretidos. A observação no versículo 9, de que Sara estava "na tenda" diz respeito à porção fechada da tenda, separada da "porta da tenda" apenas por cortinas. Sara, entretanto, estava se movendo pela tenda inteira, conforme o versículo 10 indica. Riu-se Sara (12). Em defesa de Sara (embora seu riso não tivesse sido menos pecaminoso que o de Abraão) deve-se dizer que ela não tinha razão para pensar que os "homens" fossem mais que três simples visitas corteses que estavam trocando polidas mas extravagantes saudações. O erro de Sara foi ter negado que se rira.

>Gn 18:16

2. INTERCESSÃO DE ABRAÃO POR SODOMA E GOMORRA (Gn 18:16-33). Ocultarei eu a Abraão...? (17). O motivo para relatar aquilo a Abraão não era que ele tinha um parente em Sodoma, mas porque "nele serão benditas todas as nações da terra" (18). A bênção que deveria ser dada a uma pequena família, que foi salva de Sodoma, viria por intermédio da intercessão de Abraão; por conseguinte, era preciso contar a Abraão sobre a ameaça de julgamento. Porque eu o tenho conhecido (19). O hebraico para esta sentença seria melhor traduzido como: "Pois eu o tenho conhecido a fim de que ele venha a ordenar...". A confiança de Deus seria posta em Abraão não por causa do que ele era (apesar de sua integridade ser excelente), mas por causa daquilo que Deus tencionava fazer por meio dele. Descerei... e verei (21). O propósito da descida não era estritamente "descobrir", mas proporcionar aos sodomitas a oportunidade de provarem a si mesmos. "Sabê-lo-ei" significa que Ele sujeitaria o povo a um teste. Foram-se para Sodoma (22). Os que foram são descritos como "dois" em Gn 19:1, enquanto que um deles foi detido por Abraão.

>Gn 18:23

O justo com o ímpio (23). Abraão tinha uma clara concepção sobre o caráter moral de Deus. Conf. sua exclamação: Não faria justiça o Juiz de toda a terra? (25), na qual revelou seu conhecimento sobre a soberania universal de Deus. Abraão não era um chefe tribal a adorar um deus tribal. Mas, por grande que fosse a fé e a coragem de Abraão sua intercessão se baseou em um princípio insuficiente. Abraão pensava em termos de comunidades; mas a salvação de Deus opera em termos de indivíduos. Deus não foi capaz de salvar a cidade nem mesmo segundo as mais baixas condições do raciocínio de Abraão Consigo, mas poderia ser gracioso para quem quisesse ser gracioso, e exibiu isso na salvação de Ló e sua família, tirando-os da cidade que, como um todo, estava destinada à destruição.


Dicionário

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Leite

substantivo masculino Líquido produzido pelas fêmeas dos mamíferos, alimento completo que assegura a subsistência na primeira fase da vida, graças à sua riqueza em gorduras, proteínas, lactose, vitaminas e sais minerais.
Tudo que tem aparência de leite: leite de amêndoas, de coco.
Leite em pó, o que é desidratado, desnatado ou não, adoçado ou não, e que pode ser reconstituído por adição de água.
expressão Esconder o leite, dissimular: Eu vejo a maioria dos empresários assim: quando estão bem, escondem o leite, falam dos impostos e das dificuldades.
Etimologia (origem da palavra leite). Do latim lactis.

Nas terras da Bíblia usava-se não só o leite de vaca, mas também o de ovelha, de cabra e de camelas (Dt 32:14Gn 32:15Pv 27:27). Em diversos casos (exceto em Pv 30:33) o termo ‘manteiga’ refere-se a uma preparação do leite coalhado. Foi isto que Jael ofereceu a Sísera (Jz 5:25), num vaso de couro que ainda usam os beduínos. E ainda hoje, como nos dias de Abraão (Gn 18:8), os estrangeiros que passam por aqueles sítios são recebidos por gente hospitaleira, que Lhes apresenta aquela bebida. A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe dizia respeito a qualquer uso pagão no tempo da ceifa (Êx 23:19 – 34.26 – Dt 14:21). Sugar o leite de uma nação inimiga era uma expressão que significava a sua completa sujeição (is 60:16Ez 25:4).

Manteiga

substantivo feminino Substância gordurosa e untuosa, extraída do creme de leite.
Por Extensão Substância gordurosa extraída de diversos vegetais: manteiga de cacau.

A fabricação de manteiga no oriente é um pouco laborioso – e depois de feita não está ainda apetitosa, sendo preciso filtrá-la e clarificá-la. São as mulheres que batem a nata. Deita-se leite num odre, que, meio cheio, se prende à parede pela boca. É então com força lançado para um lado e para o outro, até que se forme a manteiga. Algumas vezes duas mulheres tomam o odre, e alternadamente lhe batem – ou então é posto sobre os joelhos de uma mulher e embalado como se fosse uma criança para dormir, até que a manteiga se separa do soro do leite. Quando isto se efetua, tira-se a manteiga, derrete-se, deitando-se depois em vasilhas mais pequenas. No inverno, este samen, como é chamado, tem uma aparência de leite coagulado – mas no verão é puro óleo. Algumas vezes é clarificado, e depois derramado em cântaros, constituindo o gênero um importante artigo de comércio. Quando Abraão hospedou os três anjos, e além de outros refrescos lhes deu manteiga, devemos supor que o que ele lhes ofereceu foi uma refrigerante bebida de soro de leite, que ainda hoje os árabes preferem ao leite fresco. As palavras de Jó (29,6) ‘lavava os meus pés em leite’ são para dar uma idéia de grande riqueza – mas também mostram o sistema geral de bater o leite, sendo calcado aos pés o odre cheio de nata, até que esta se transformava em manteiga. Em Juizes 5.25 trata-se de um creme, que se servia como manjar delicado. outra iguaria fina, emblemática de grande felicidade, era feita de mel misturado com manteiga (is 7:15-22). (*veja Leite, Queijo.) o método de fazer manteiga no oriente explica o procedimento de Jael, quando abriu um odre de leite. No cântico de Débora é lembrado o acontecimento: ‘Água lhe pediu ele, leite lhe deu ela – em taça de príncipes lhe ofereceu nata’ (Jz 4:19 – 5.25). A palavra, que aqui está traduzida por manteiga, em algumas versões, significa propriamente creme, não o simples creme, mas aquele que se produz fervendo em fogo lento o leite de ovelha. Portanto deu Jael a Sísera para beber leite diluído em água, e um rico acepipe preparado com manteiga ou creme.

Preparado

adjetivo Que tem preparo, que tem certo conhecimento.
Que está pronto para (alguma coisa).
Estar de espírito preparado, estar prevenido, estar pronto para (alguma emergência).
substantivo masculino Produto químico ou farmacêutico.

preparado adj. Aprontado com antecedência. S. .M Produto químico ou farmacêutico.

Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

V. ALFABETO HEBRAICO 17.

Pós

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Vitela

Vitela NOVILHO/A (Gn 18:7, RC).

árvore

substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.

Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.

Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 18: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E tomou manteiga e leite, e a vitela filha da manada que tinha preparado, e pôs tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
Gênesis 18: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

2067 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1241
bâqâr
בָּקָר
gado, rebanho, boi
(and oxen)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H2461
châlâb
חָלָב
leite, coalhada, queijo
(and milk)
Substantivo
H2529
chemʼâh
חֶמְאָה
()
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בָּקָר


(H1241)
bâqâr (baw-kawr')

01241 בקר baqar

procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

  1. gado, rebanho, boi
    1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
    2. rebanho (um em particular)
    3. cabeça de gado (individualmente)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

חָלָב


(H2461)
châlâb (khaw-lawb')

02461 חלב chalab

procedente do mesmo que 2459; DITAT - 650a; n m

  1. leite, coalhada, queijo
    1. leite
    2. abundância da terra (metáfora)
    3. branco (como leite)

חֶמְאָה


(H2529)
chemʼâh (khem-aw')

02529 חמאה chem’ah ou (forma contrata) חמה chemah

procedente da mesma raiz que 2346; DITAT - 672a; n f

  1. coalhada, manteiga

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo