Enciclopédia de Gênesis 25:3-3
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 25: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim. |
ARC | E Jocsã gerou Seba e Dedã: e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim e Leumim. |
TB | Jocsã gerou a Sebá e a Dedã. Os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. |
HSB | וְיָקְשָׁ֣ן יָלַ֔ד אֶת־ שְׁבָ֖א וְאֶת־ דְּדָ֑ן וּבְנֵ֣י דְדָ֔ן הָי֛וּ אַשּׁוּרִ֥ם וּלְטוּשִׁ֖ים וּלְאֻמִּֽים׃ |
LTT | E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. |
BJ2 | Jecsã gerou Sabá e Dadã, e os filhos de Dadã foram os assurim, os latusim e os loomim. — |
VULG | Jecsan quoque genuit Saba et Dadan. Filii Dadan fuerunt Assurim, et Latusim, et Loomin. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 25:3
Referências Cruzadas
II Samuel 2:9 | E o constituiu rei sobre Gileade, e sobre os assuritas, e sobre Jezreel, e sobre Efraim, e sobre Benjamim, e sobre todo o Israel. |
I Reis 10:1 | E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas. |
Jó 6:19 | Os caminhantes de Temá os veem; os passageiros de Sabá olham para eles. |
Salmos 72:10 | Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons. |
Jeremias 25:23 | e a Dedã, e a Tema, e a Buz, e a todos os que habitam nos últimos cantos da terra; |
Jeremias 49:8 | Fugi, voltai e habitai em profundezas, ó moradores de Dedã, porque eu trouxe sobre ele a ruína de Esaú, no tempo em que o visitei. |
Ezequiel 25:13 | portanto, assim diz o Senhor Jeová: Também estenderei a mão contra Edom, e arrancarei dele homens e animais; e o tornarei em deserto desde Temã, e até Dedã cairão à espada. |
Ezequiel 27:6 | Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã; a companhia dos assírios fez os teus bancos de marfim das ilhas dos quiteus. |
Ezequiel 27:20 | Dedã negociava contigo com panos preciosos para carros. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A TABELA DAS NAÇÕES
Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:
- Biologia - O capítulo apresenta uma descrição verbal da árvore genealógica de Noé, talvez feita com base em tabelas genealógicas semelhantes, descobertas pela arqueologia, da Mesopotâmia.
- Clima - Os nomes dos filhos de Noé recebem significado relacionado ao clima. Por exemplo, Cam é interpretado como "quente", de modo que os camitas são classificados como aquelas nações que vivem mais perto da linha do equador.
- Apologética - O capítulo tem o propósito de demonstrar que os hebreus (eberitas) tinham conexões com as principais nações do mundo. • Etnologia - O capítulo apresenta um registro antropológico completo da humanidade.
- Matemática - A importância dos valores simbólicos de sete e dez é evidente em todo o Antigo Testamento De maneira que as "70" nacões dos descendentes de Noé representam a dispersão de toda a humanidade.
- Sociopolítica - As nacões são classificadas de acordo com seu grau de amizade ou animosidade para com os israelitas.
- Geografia - A Tabela descreve com palavras o conteúdo de um antigo mapa do mundo. Existe atestação de esforços para a confecção de mapas na Antiguidade, em data tão remota quanto o final do terceiro milênio a.C.
Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.
OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ
- 1. GOMER. Fontes cuneiformes mencionam Gomer pelo nome gimirrai e fontes clássicas, pelo nome cimério, numa referência a um povo nômade que viveu no centro-norte da Turquia. Depois de serem derrotados pelos monarcas assírios Esar-Hadom e Assurbanipal, venceram Gugu/Gogue de Luddi (Giges da Lídia; cp. Ez
38: ) e colonizaram aquela região da Capadócia. De acordo com Heródoto,3 foram desalojados dali pelos citas e, por fim, estabeleceram-se na área em torno do lago Van. A inscrição trilíngue de Behistun identifica os gimirrai com os saka/citas," e Josefo afirma que os gregos se referiam aos descendentes de Gomer como gálatas.2 - 2. MAGOGUE. Ezequiel
38: associa Magogue a Tubal e a Meseque, e Ezequiel2 38: o associa a Gomer e a Togarma. Com base em outras considerações, todos eles devem ser situados no centro ou no oeste da Turquia. Josefo identificou Magogue com os citas (povo que, conforme se sabe, viveu nas vizinhanças do mar Negro). Algumas vezes o nome Magogue da Bíblia é explicado como derivado da expressão acádica má(t) gog(i), "terra de Gogue", cujo exército invasor é citado pelo profeta Ezequiel (38.14-23) como ameaça ao povo de Israel.6 - 3. MADAI. Tanto aqui quanto em outras passagens do Antigo Testamento (2Rs
17: .11; Is6-18 13: .2; Jг 25.25; 51.11,28), Madai se refere aos medos, um povo indo-europeu que, no século 8 a.C., conquistou a maior parte do atual Irã, construindo sua capital em Ecbátana.17-21
Participaram da derrubada do Império Assírio no final do século 7 a.C. o que lhes permitiu expandir seu reino para o oeste - 4. JAvA. Esse nome ocorre com frequência em textos acádicos do século 8 a.C. em diante, como designação dos gregos jônicos do litoral ocidental da Ásia Menor:3 Textos biblicos também associam Java a Elisá/Chipre e o vinculam a ilhas ou a comércio no mar Mediterrâneo (Is
66: ; Ez19 27: ; I1 3.6). No período que se segue imediatamente Alexandre, o Grande, e suas realizações, Java passou a designar toda a Grécia, tanto na literatura secular quanto na bíblica13 - 5. TUBAL. O povo tubal, ou tabali, estava ligado à Anatólia, nas proximidades da moderna Cesareia (Mazaca). Quando ocorre em textos do Antigo Testamento, Tubal normalmente aparece listado junto com Meseque (Ez
27: .2; 39.1). Isso também é válido para Heródoto, que menciona os dois nomes como parte da 19.° satrapia da Pérsia.13-38 - 6. MESEQUE. Conhecido em textos acádicos do primeiro milênio a.C.36 como mushki/mushkaya, é um povo localizado no leste da Ásia Menor, numa área que, mais tarde, ficou conhecida como Frígia. Heródoto situou o povo meseque no leste da Ásia Menor e Josefo o identificou com os capadócios. Outros defendem que há uma ligação com o povo más (número 9, adiante, na lista dos descendentes de Sem) e possivelmente com os masha. um dos povos do mar mencionados na epoca de Ramsés III e, anteriormente, em textos hititas. Ao que parece, os masha também eram nativos do leste da Asia Menor.
- 7. TIRAs. Um dos povos do mar que se uniram aos líbios pala lutar contra o farao Merneptan em seu quinto ano de reinado foi o povo tursha. Uma vez que é quase certo que os povos do mar tiveram origem na região egeia e que, conforme se sabe por outras fontes, outros da linhagem de Jafé procedem do centro ou do oeste da Turquia, tem sido bastante comum identificar tiras com os tursha, uma identificação que tanto é possível do ponto de vista etimológico quanto plausível do ponto de vista histórico. Baseados numa razoável proximidade espacial e temporal, alguns estudiosos também procuram identificar os tursha - e, por conseguinte, os tiras - com os (e) truscos, que viveram na região da Lídia até aproximadamente o século 9 a.C.
- 8. ASQUENAZ. Várias fontes situam Asquenaz numa região ao norte da Mesopotâmia. Além das citações em Gênesis
10: Crônicas 1, a única outra referência bíblica a Asquenaz aparece em Jeremias1 51: , em que os exércitos de Ararate, Mini e Asquenaz se unem para guerrear contra a Babilônia. Está bem comprovada a localização de Ararate (Urartu) ao norte do lago Van e, com base em confirmação por fontes elamitas, babilônicas e assírias, deve-se situar o reino de Mini/Mannai nas vizinhanças do lago Urmia.27 - 9. RIFATE. Esse é um local incerto. Josefo identifica os rifateus com os paflagoneus, um povo que ocupou um território entre a margem sul do mar Negro e a província da Bitínia. A proximidade no texto bíblico de Rifate com os povos mais conhecidos de Gomer, Asquenaz e Togarma pode levar a conclusão parecida.
- 10. TOGARMA. No oráculo em que Ezequiel descreve os aliados de Gogue/Gyges (Ez 38), Bete-Togarma ("a casa/ dinastia de Togarma") é relacionada junto com Meseque, Tubal e Gomer (v. 3-6; Gn
10: ; Ez2-3 27: ), o que indica uma localização no norte. O versículo 6 confirma isso, quando, de modo ainda mais específico, diz que Bete-Togarma está localizada "no extremo norte".12-13 - 11. ELISÁ. Não há dúvida de que esse nome se refere à ilha de Chipre. O nome Alashiya é com frequência atestado na literatura antiga, aí incluídas a hitita, a acádica, a semítica ocidental, a ugarítica e a egípcia.
- 12. TáRSIs. Társis refere-se à região litorânea do sul da Espanha.
- 13. QUITIM. Kittim é a grafia hebraica do grego Kition, uma cidade fenícia bem atestada, localizada em Chipre, perto do litoral sudeste, logo ao sul de Larnaca.* Em alguns textos bíblicos, Quitim está associada a navios (Nm
24: ; Dn24 11: ) ou a regiões litorâneas (Jr30 2: ; Ez10 27: ). Tanto Quitim quanto Elisá aparecem na Tabela, assim como aparecem em textos ugaríticos e fenícios. É bem provável que Elisá representasse a ilha de Chipre como um todo, ao passo que Quitim designasse apenas a cidade de Kítion e a área imediatamente ao redor. No entanto, em alguns de seus usos posteriores, o nome Quitim passou por uma certa evolução.6 - 14. RODANIM. Em Gênesis, está escrito "Dodanim" e, em 1Crônicas, "Rodanim". O Pentateuco Samaritano traz "Rodanim" em Gênesis, e a LXX e alguns manuscritos hebraicos trazem Rodanim" tanto em Gênesis quanto em Crônicas. Por isso, a maioria dos comentaristas tem adotado a forma "Rodanim" e aqui é empregada para designar a ilha de Rodes. Às vezes é considerada a leitura "Dodanim" como referência ao povo danunim, que, na Antiguidade, residiu ao norte de Tiro, no litoral da Síria. Entretanto, uma posição alternativa mais plausível identifica "Dodanim" com os residentes de Dodona, lugar renomado de um antigo oráculo de Zeus no oeste da Grécia.
OS 30 DESCENDENTES DE CAM
- 1. CUXE. A terra de Cuxe fica ao sul do Egito (Ez. 29.10), Nilo acima, depois da primeira catarata, numa região que, na Antiguidade, também era conhecida como Núbia.*7 Frequentemente tanto a LXX (e.g., Is
11: .11-18
1) quanto escritores classicos traduzem Cuxe por Etiopia. - 2. SEBA. Há incertezas quanto a Seba. Nos poucos textos bíblicos em que o nome aparece, Seba está associado ao Egito e à Etiópia/Cuxe (e.g., Is
43: .14), o que aponta para uma localização na África. No primeiro desses textos, a LXX lê Seba como Soene (Assua), o que também aponta para um lugar na África, para o sul do Egito e provavelmente não muito longe de Cuxe. Por isso, é improvável que se possa confundir Seba, filho de Cuxe (Gn3-45 10: a; 1Cr7 1: a), com Sabá, filho de Raamá (Gn9 10: b; 1Cr7 1: b). Salmos9 72: faz clara distinção entre as duas entidades e, ao contrário de Seba, Sabá é sempre situado na Arábia, não na África (v. Sabá (número 7] abaixo). Josefo situou Seba ao longo do Nilo, na cidade de Meroe, entre a quinta e a sexta cataratas. Estrabão posicionou o lugar bem mais a leste, junto ao litoral do mar Vermelho, uma localização que também tem o apoio de estudiosos modernos.10 - 3. HAVILá. Também há incertezas quanto a Havilá. Fora da genealogia camita, Havilá aparece apenas em Gênesis
2: .18 e I Samuel11-25 15: . Nos dois últimos textos, Havila está associada a "Sur, que fica a leste do Egito" Se esse detalhe se aplica tanto a Havilá quanto a Sur, então Havila deve ser localizada em algum lugar da península Arábica, provavelmente ao longo de seu perímetro ocidental, mas a sintaxe do texto hebraico é ambígua. Pelo menos um estudioso procurou Havilá no leste da península Arábica.7 - 4. SABIA. Embora Josefo tenha situado Sabtá junto ao Nilo, nas vizinhanças de Meroe, hoje a opinião mais comum é que o termo designa a Shabwat de inscrições sabeias e a Sabatah de textos gregos.S Nesse caso, Sabtá seria Sabota, a capital da moderna Hadramaute, que Estrabão identificou como um lugar de mirra.
- 5. RAAMA. A localização de Raamá e até mesmo esse nome são incertos." O nome pode estar associado à cidade de Ragmatum, que, com base em textos escritos em antigo árabe do sul e em um texto minaeano, sabe-se que se situava no oásis Nejrán, no extremo sudoeste da Arábia Saudita, logo ao norte de sua fronteira com o lêmen. Ragmatum foi um posto importante ao longo da rota de incenso, entre o interior do lêmen e o mar Mediterrâneo. Outros estudiosos procuram identificar Raamá com o topônimo Rim, que, com base em uma inscrição minaeana, é sabido que estava localizado na região de Ma'in, no norte do lêmen, não muito distante do oásis Neirán. Tal localização de Raamá torna quase certo que não se deve relacionar o nome com a cidade de Rhegama, situada no extremo leste da Arábia Saudita, no golfo Pérsico.
- 6. SABTECÁ. Esse local é desconhecido Com base na tradução de Sabtecá pela LXX (Sabathaka), têm sido propostos vários lugares situados em antigas rotas comerciais na moderna Hadramaute, inclusive Shabaka e Shubaika.
- 7. SABÁ. Referências bíblicas a Sabá ressaltam sua fama como centro comercial que utilizava camelos (Is
60: ) e exportava produtos como ouro, especiarias, incenso e pedras preciosas (SI 72.15; Is6 60: ; Jr6 6: ; Ez20 27: ). Alguns desses mesmos produtos foram levados pela rainha de Sabá, quando ela visitou Salomão em Jerusalém (1Rs22 10: ; 2Cr1-13 9: ). Já à época de Estrabão tinha-se conhecimento de que o centro do famoso Reino Sabeu ficava em Marib, no leste do lêmen, e é aí que se deve situar Sabá.5 Por isso, a Seba camita não deve ser confundida com Sabá.1-12 - 8. DEDA. Textos bíblicos indicam que Deda estava situado perto da fronteira de Edom (Ez
25: ; cp. Jr13 49: , que menciona que gente da vizinha Deda estava vivendo em Edom). À semelhança de Sabá, na Bíblia o local de Dedã estava intimamente ligado a caravanas e ao comércio (Is8 21: ; Ez13 27: ; 38.13). É segura a localização de Deda no oásis de al-Ula, no oeste do deserto da Arábia, na principal rota comercial que vai do lêmen e Meca, ao norte, a Ama e Jerusalém, cerca de 280 quilômetros a nor-noroeste de Medina.58 Observa-se de novo a íntima ligação entre vários descendentes de Cam e as principais rotas comerciais que atravessam o deserto da Arábia.15-5720 - 9. NINRODE. De acordo com a Bíblia, Ninrode foi um rei extraordinário que reinou na terra de Sinar (Suméria e Babilônia)59 sobre as cidades de Babel (Babilônia), Ereque (Uruk) e Acade. Dali viajou para a Assíria e construiu Nínive, Reobote-Ir (talvez um subúrbio ou um quarteirão de Nínive), Calá (Ninrude) e Résem(talvez um sistema de irrigação ou uma fonte de água para Nínive).
Ninrode tem sido identificado com várias personagens e heróis da Antiguidade, inclusive Sargão, o Grande, Naram-Sin (neto belicoso de Sargão), Tukulti-Ninurta I (monarca assírio que conseguiu conquistar Babilônia e levar consigo a estátua de Marduque), Amenhotep III ou Gilgamesh (um caçador astuto na literatura suméria). - 10. MIZRAIM. Mizraim designa a terra do Egito. A palavra "Egito" nunca aparece no Antigo Testamento hebraico, mas é de origem grega. Como em outras literaturas antigas, a nação era comumente chamada de Mizri/ Musris Os egípcios chamavam seu país de "terra preta" (uma referência ao solo aluvial escuro depositado pelo Nilo) ou então de "as duas terras" (devido à dualidade geográfica do Alto Egito e do Baixo Egito).
- 11. LUDIM. O nome Ludim está envolvo em incertezas. A genealogia de Cam inclui um povo conhecido como Ludim (Gn
10: Cr 1,11) e, entre os descendentes de Sem, há um Lude (Gn13-1 10: Cr 1.17 [a terminação -im é um indicador de plural]). De forma semelhante, alguns textos proféticos fazem referência a Lud(im) no contexto de oráculos contra o Egito, nos quais Lud(im) está claramente associado a outros lugares que ficavam no norte da África (Jr22-1 46: ; Ez9 30: ). Outro texto relaciona o termo às ilhas do mundo mediterrâneo e a regiões adiacentes (Is5 66: ).63 Em Ezequiel19 27: , a referência é geograficamente ambígua e pode indicar um lugar tanto na África quanto no Mediterrâneo. Diante disso, é preferível situar Ludim em algum lugar no norte da África, perto de outros descendentes de Mizraim, e fazer distinção entre os ludim camitas e os lude/lídios semitas (v. adiante o quarto na lista dos descendentes de Sem).10 - 12. AnAmIM. Parece que essa é uma entidade desconhecida em outros contextos. Devido ao fato de a Tabela associá-la a outros povos, tais como o patrusim e o caftorim, sugeriu-se que ananim seria um povo das vizinhancas de Cirene, no norte da África, local que, da mesma forma, pode muito bem ser a pátria de outros descendentes de Mizraim.
- 13. LEABIM. Esse nome ocorre apenas na Tabela e na genealogia sinótica de 1Crônicas 1. É razoável considerar Leabim como grafia alternativa de Lubim, referindo-se ao povo que costumeiramente é identificado com os antigos líbios.
- 14. NAFTUIM. Esse é um nome envolto em incertezas. Como a Tabela posiciona o povo naftuim entre o leabim (líbios) e o patrusim (povo de Patros, no Alto Egito), a tendência dos estudiosos tem sido situar o povo naftuim nas vizinhanças do delta egípcio (parte do Baixo Egito).
- 15. PATRUSIM. Textos bíblicos colocam Patros/Patrusim explicitamente "na terra do Egito" (Jr
44: ; cp. Ez1-15 29: .14), de modo que não pode haver nenhuma dúvida de que este é o equivalente, em hebraico, do nome egípcio do distrito administrativo do Alto Egito, isto é, no sul do Egito (Paturisi significa "aqueles da terra do sul".)14-30 - 16. CAsLUIm. Esse é um nome envolvido em muita incerteza.
É possível que tenha existido uma relação entre os casluins e os filisteus. Como o nome não aparece em nenhum outro texto e como a LXX traduz a palavra como "Chasmoniem", alguns estudiosos especulam que o termo designa os nasamoneus, um grupo de líbios nômades que vivia perto do litoral do norte da África, nas vizinhanças do golfo de Sidra, hoje conhecido como Grande Sirte.
Por várias razões, é muito improvável a sugestão de que os casluins teriam alguma relação com os tjekker, um dos povos do mar que atacaram o Egito na época de Ramsés III. - 17. CAFTOrIM. Durante pelo menos 30 anos, a identidade de Caftor/Caftorim foi obieto de intensos debates e hoje é amplamente aceito que o termo designa a ilha de Creta.
- 18. PUTE. No Antigo Testamento, Pute aparece com frequência associado a outros lugares da África (Jr
46: ; Ez9 30: ; Na 3.9), e a palavra é traduzida como libyes (Líbia) em todas as passagens não genealógicas da IXX (não está claro se o termo corresponde a Pute ou a Ludim). Por isso, com quase toda certeza Pute é uma área a oeste do delta do Nilo, na região leste da moderna Líbia. Não se deve confundir Pute com o Punt de textos egípcios, que ficava situado ao sul do Egito, na costa oeste do mar Vermelho.5 - 19. CANAÃ. Cana designa a terra e uma das nações que viviam a oeste do rio Jordão (Nm
13: ; Dt29 11: ). Quando Israel estava na iminência de atravessar o lordão e assentar em Canaã, a terra estava ocupada pelos cananeus, hititas, heveus, perizeus, girgaseus, amorreus e jebuseus (Js29-30 3: ; cp. Dt10 7: ; At1 13: ). Todos esses grupos estão relacionados na Tabela das Nações (tanto a antiguidade quanto a atestação do nome Canaã, bem como as fronteiras, são tratadas no capítulo 1).19 - 20. SIDOM. Sidom era uma grande cidade da antiga Fenícia, localizada no litoral mediterrâneo, cerca de 40 quilômetros ao norte de Tiro. 21. HETE. Determinadas pessoas do Antigo Testamento são descritas como "filhos de Hete" (Gn
23: ) "filhas de Hete" (Gn5 27: ) e "hititas/heteus (Gn46 23: b). Parece que viveram numa área daquilo que mais tarde se tornaria o território de Judá, nas vizinhanças de Hebrom (Gn 23; cp. Gn10 49: ; 50.13). O Antigo Testamento e textos cuneiformes também atestam a existência de uma entidade geográfica/étnica na Alta Siria, no norte de Damasco, conhecida como hititas/Hatti, um grupo de cidades-estado que existiram durante a primeira metade do primeiro milênio a.C. E improvável que esses reinos "neohititas", conforme são conhecidos na literatura atual, tivessem alguma relação biológica com os "filhos de Hete", É mais seguro dizer que os filhos de Hete não devem, de modo algum, ser associados ao bem conhecido grupo étnico indo-europeu que, no segundo milênio a.C., criou o 'Império Hitita" na Ásia Menor, o qual continuou existindo até sua derrocada, por volta de 1200 a.C.29-30 - 22. JEBUSEUS. Incluídos entre as "sete nações" de Canaã (Dt7.1), no período anterior à monarquia, os jebuseus • viviam na região montanhosa de Canaá (Nm
13: ), mais especificamente na região em torno de Jerusalém (que, naquela época, era conhecida pelo nome de Jebus). Davi tomou a cidade da mão dos jebuseus e a fez capital da região que governava (2Sm29 5: ).6-10 - 23. AMORREUS. Os amorreus/amurru são um povo bem conhecido a partir de textos acádicos, entre o final do terceiro milênio a.C. e o período neoassírio. A palavra suméria equivalente a Amurru (mar.tu) é vista na borda superior de um mapa cuneiforme, encontrado em Nuzi e datado de cerca de 2300 a.C., onde representa claramente um dos pontos cardeais: "vento do oeste". Por isso, da perspectiva mesopotâmica, os amorreus são "ocidentais". A literatura tende a situar grupos de amorreus/ Amurru por todo o Levante - Síria, Líbano e Canaã. No Antigo Testamento, parece que o termo tem uso ambíguo, assinalando aqueles que viviam na região montanhosa (Nm
13: ; Is29 10: ), mas também retratando reis/reinos na Transjordânia (Dt5-6 4: , em Hesbom; 4.47, em Basa; cp. 31.4; v. também Nm46 21: , no rio Arnom; Jz13 10: , em Gileade).8 - 24. GIRGASEUS. Quanto aos girgaseus, cujo nome aparece no Antigo Testamento apenas na relação das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, pode-se estabelecer apenas uma localização bem genérica. Uma ideia razoavelmente plausível, proposta por certos estudiosos, é que o nome pode estar relacionado com os gergasenos/ gerasenos/gadarenos (Mt
8: ; Mc 511), embora utilizar um texto tão tardio quanto o do período grego para identificar o lugar de um nome do Antigo Testamento seja um procedimento metodologicamente duvidoso.28 - 25. HEVEUS. Os heveus são outra das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, mas nos textos bíblicos que mencionam esse povo não é possível descobrir nada mais certo ou específico. No Antigo Testamento, os heveus podem ser relacionados a Gibeão (Js
11: ), a Siquém (Gn19 34: ) ou à área adjacente ao monte Hermom (Js2 11: ; Jz3 3: ). Uns poucos estudiosos identificam os heveus com os horeus, presumivelmente os hurrianos, que, conforme sabemos, existiram no segundo milênio a.C., no norte da Mesopotâmia e mesmo mais a oeste e ao sul. Uma associação direta entre os heveus e os ammia (no Líbano, presumivelmente perto da cidade de Biblos) é uma possibilidade, mas, com base na evidência disponível, tal associação é frágil. Contudo, à luz de outros nomes que, de acordo com a Tabela, também descenderam de Canaã - sidônios, arqueus, sineus, arvadeus, zemareus e hamateus - não se pode desconsiderar de todo essa possibilidade.3 - 26. ArQUEUS. Desde a época de Josefo, estudiosos têm associado os arqueus ao lugar denominado l/Argata,69 uma cidade litorânea no Líbano, localizada a cerca de 20 quilômetros a nordeste de Trípoli.
- 27. SINEUS. Os sineus devem ser associados a Siyannu, uma cidade-estado mencionada na literatura de Ugarit e Assíria. Sivannu era situada no litoral da Síria, entre Ugarit e Arvade.
- 28. ARVADEUS. Os arvadeus correspondem a uma antiga entidade conhecida como Arvade, a cidade mais setentrional da Fenícia. Parece que, entre os descendentes de Canaã relacionados na Tabela, Arvade foi o que ficou mais ao norte. Seu nome está preservado até hoje em Ruad ilhota localizada junto à costa do Mediterráneo e cerca de 90 quilômetros ao norte de Biblos.
- 29. ZEMAREUS. A literatura antiga está repleta de referências a Sumra/Sumur/Simirra, um lugar que tem de estar situado ao sul de Arvade e perto do litoral mediterrâneo?" Os zemareus da Bíblia devem ter relação com esse lugar. A literatura clássica menciona um lugar com o nome de Simvra, situado em T. Kazel, logo ao norte do rio Eleuteros (n. el-Kabir), que fica junto à moderna fronteira da Síria com o Líbano. Esse lugar serve mais ou menos de fronteira bíblica para Canaã.
- 30. HAMATEUS. Os hamateus são, com frequência, associados à cidade atestada de Hamate, situada junto ao rio Orontes, a moderna Hama, cerca de 170 quilômetros ao norte de Damasco.
OS 26 DESCENDENTES DE SEM
- 1. ELÃO. O território do famoso reino de Elão, que teve Susã como capital, ficava a leste da Mesopotâmia meridional e próximo do golfo Pérsico. O nome é conhecido em textos já do terceiro milênio a.C. e é regularmente atestado em textos posteriores, até o período neobabilônico.
- 2. AssUR. O nome do território de Assur provém de sua primeira capital.
- 3. ARFAXADE. Esse é um nome envolvido em incerteza e sobre ele há várias formas de especulação. Josefo associou Arfaxade aos caldeus, uma identificação que, mais tarde, outros aceitaram," pelo fato de as últimas três letras da palavra hebraica também poderem significar caldeus e pelo fato de que, do contrário, a Caldeia estaria fora da Tabela.
Outro ponto de vista identifica o nome com a Babilônia. Ainda com base na similaridade sonora, Arfaxade também foi relacionado ao lugar frequentemente atestado de Arrafa (Kirkuk) 76 situado perto da antiga Nuzi. - 4. LUDE. À época de Josefo, os ludins já eram associados aos lídios da Ásia Menor. Conforme mostrado anteriormente, é muito improvável que se deva identificar o povo camita "ludim" com o "Lude" semita, estando este último localizado no norte da África. O nome Lud(u) ocorre em textos acádicos, em que as referências são claramente a uma região da Ásia Menor," e não existe nenhuma razão convincente para rejeitar esse ponto de vista. Assim mesmo, como tal localização colocaria Lude numa distância muito grande de outros povos semitas da Tabela, alguns procuram alternativas geograficamente mais próximas da Mesopotâmia
- 5. ARA. Esse nome na Tabela se refere aos arameus e sua terra, que se estendia de Damasco até o território logo a leste do alto Eufrates. Parece que patriarcas bíblicos tiveram íntima relação com os arameus, em particular com aqueles que viveram entre os rios Eufrates e Habur, numa área conhecida, no Antigo Testamento, pelo nome de Ará Naaraim (Gn
24: ; cp. Gn10 25: ; e v. Dt20 26: ). A área de Ara também se tornou conhecida como "Assíria'", perto de meados do primeiro milênio a.C. um nome que os gregos encurtaram para Síria.5 - 6. Uz. Esse é um nome envolto em incerteza, pois citações bíblicas de Uz estão misturadas geograficamente, mesmo quando se supõe que todas fazem referência à mesma entidade. Por exemplo, Lamentações 4.21 associa Uz a Edom (cp. Gn
36: ), o que tem levado alguns estudiosos a procurar o lugar ou o povo mais ao sul, na direção da terra de Edom. Por outro lado, Gênesis28 22: associa Uz a Naor e Arão, o que sugere um lugar mais ao norte. Josefo situou Uz na região de Traconites e Damasco.21 - 7. HUL. Esse é um nome basicamente desconhecido. Como, na Tabela, o nome Hul vem logo após os de Ara e UZ, pode-se conjecturar que seu lugar deve ser em algum ponto dentro de Ará ou da área sob sua influência. Josefo situou Hul na Armênia, o que, ao se considerar Ará e seus descendentes, parece geograficamente deslocado.
- 8. GETER. Esse é um nome desconhecido. Aqui também, levando em conta sua menção entre os descendentes de Ara, pode-se conjecturar um lugar próximo de Ará ou da área sob sua influência. Nesse aspecto, foi sugerido que seria uma referência à terra de Gesur.
- 9. MáS. Apesar de muita especulação, é outro nome que continua desconhecido.
- 10. SELÁ. Mais um nome desconhecido. Não se deve tentar associar esse nome da Tabela com o terceiro filho de Judá (Gn
38: .12; Nm5-46 26: ), pois, no hebraico, a letra final das duas palavras é diferente. Só por coincidência é que seus nomes têm a mesma grafia em português.20 - 11. ÉBER. Cognato da palavra "hebreu", é plausível que esse nome tenha relação com os eberitas (os hebreus), o que sugere uma relação étnica com os antepassados dos israelitas. Essa interpretação fortalece a ideia de que se deve situar Éber mais ou menos na mesma área dos parentes mais próximos dos patriarcas: Naor, Harrã e Pada-Arã. Por outro lado, essa raiz ocorre em acádico, em que tem o sentido de "atravessar água". Essa palavra pode ocorrer também numa expressão (eber nari) que designa uma região oficial da Alta Síria, conhecida como "Além [a oeste] do Rio (Eufrates]". Em qualquer uma dessas sugestões, a localização de Éber seria bem próxima do alto Eufrates.
- 12. PELEGUE. Esse também é um nome envolto em incerteza. Há um texto que chega a se referir a um povo palga, que viveu próximo do rio Habur, na Alta Mesopotâmia, uma localização bem compatível com o lugar de Eber. Geógrafos posteriores referem-se a uma localidade, Phaliga, nesse mesmo lugar. Por sua vez, mais tarde, textos babilônicos fazem referência à cidade de Palkatta Faluja, uma cidade junto ao Eufrates, no sul do Iraque), mas ela parece ficar longe demais, no sul, para ser relevante aqui.
- 13. JOCTA. Mais uma vez a incerteza prevalece. Jocta é apresentado como pai dos 13 grupos restantes da Tabela, alguns dos quais, acredita-se, localizavam-se no sul da península Arábica e ajudaram na determinação de etimologias árabes. Nenhum deles está claramente situado em outro contexto geográfico. Por isso, a especulação tende a se concentrar na moderna Arábia Saudita.
- 14. AlMODÁ. Esse nome resiste a classificação, pois não aparece fora da Bíblia. Talvez deva ser entendido como "Al-moded", uma referência acádica a um indivíduo identificado como "o amado".
- 15. SELEFE. O equivalente desse nome ocorre em vários textos da Antiguidade, mas com diversas localizações possíveis, incluindo a cidade conhecida como Shalab/pi no sul da Mesopotâmia e no nordeste da península Arábica, onde parece que a tribo salapeni viveu. Mais promissoras são as referências, em inscrições sabeias e em tratados geográficos árabes, a uma tribo ou tribos do sul da Arábia denominadas al-Salif e al-Sulaf, localizadas no quadrante sul da península Arábica, no moderno Iêmen.
- 16. HAZARMAVÉ. Deve-se identificar este descendente de Joctà com a moderna Hadramaute, região produtora de olíbano situada ao longo do litoral árabe, dentro do sul do lêmen.
- 17. JERÁ. Uma cidade denominada l/larih existiu perto da confluência dos rios Eufrates e Balih. No entanto, tal localizacão não está de conformidade com a dos outros descendentes de loctã. Como Jerá é palavra cognata de uma palavra semita bem comum que designa "lua",8 é provável que, de alguma maneira, deva-se relacionar era com o culto à Lua, que, na Antiguidade, era onipresente nas regiões central e sul da península Arábica. Sua exata localização é desconhecida.
- 18. HADORÃO. Esse é um nome envolvo em incerteza.
Tenta-se identificar esse nome com um nome parecido (Dauram), encontrado em várias inscrições sabeias e normalmente situado no centro-oeste do Iêmen, perto de sua capital, San'a. A localização está bem de conformidade com outros descendentes conhecidos de loctá. - 19. UZAL. O nome Uzal é bem comum em textos em árabe do sul, nos quais se informa que esse foi o nome original de San'a, a capital do Iêmen de hoje. É a localização mais provável da Uzal bíblica. Outras possibilidades incluem um local/região conhecido como Izalla (talvez o monte Izalla [mons Izalla],% entre o triângulo do Habur e o alto rio Tigre [a moderna serra de Tur Abdin]). Ezequiel
27: indica Uzal como fonte de vinho fino, o que favorece o local conhecido como Tur Abdin ou algum lugar nas montanhas do Líbano. No entanto, nenhuma dessas localidades está em consonância com o que se sabe sobre os descendentes de Jocta.19 - 20. DICLA. Esse é um nome desconhecido. Em hebraico, o nome significa "tamareira" e, por isso, pode-se considerar candidato qualquer lugar que se destacava por esse produto.
- 21. OBAL. Com quase toda certeza, esse nome corresponde a Ubal, um lugar no oeste do lêmen, entre Hodeida, no litoral do mar Vermelho, e San'a, a capital do país.
Mais de uma tribo/clã com esse nome é encontrada em inscrições sabeias. - 22. ABIMAEL. Nome envolto em incerteza. Ouer o nome signifique "meu pai é verdadeiramente Deus", quer signifique "Pai é Deus", nada se sabe que permita identificar esse lugar.
- 23. SABÁ. Veja acima comentários sobre o Sabá camita, que é impossível distinguir de seu homônimo.
- 24. OFIR. Para ler uma análise desse nome, consulte o comentário junto do mapa.
25. HAVILÁ. Veja acima comentários sobre o Havilá camita, que é impossível de distinguir de seu homônimo. - 26. JOBABE. A localização desse item continua sendo obieto de debate. Tem-se alegado que se deve associar Jobabe a uma tribo sabeia de nome parecido, situada perto de Meca, no oeste da península Arábica. Um grupo conhecido como iobaritae, situado no canto sudeste da península Arábica (moderno Omã), também tem servido de base para especulação, mas geograficamente é menos provável.
![A Tabela das nações A Tabela das nações](/uploads/appendix/1668098170-a1.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
Sabá
Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.
O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]
Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.
A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.
O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis
Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.
O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.
O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.
Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.
A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.
![Mapa Bíblico de Sabá Mapa Bíblico de Sabá](/uploads/map/6245dcf1aea406245dcf1aea43.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Abraão ainda tomou outra esposa e esta união foi frutífera. Quetura (1) teve seis filhos (cf. 1 Cron 1.32,33) e destes vieram sete netos e três bisnetos. Isto completa a evidência genealógica oferecida em Gênesis de que se cumpriu a promessa de Deus que Abraão seria o pai de muitas nações (17.4).
Abraão (5) ainda tinha responsabilidades com Isaque e com estes outros descen-dentes. Como filho herdeiro, os principais direitos de Isaque deveriam ser salvaguarda-dos, mas os direitos dos outros filhos também deveriam ser reconhecidos. A solução do patriarca foi dividir seus bens. Tudo o que tinha (ou seja, a porção principal) foi para Isaque, e porções menores, designadas presentes (6), foram para os outros filhos. Estes foram enviados para a terra oriental de Canaã, para que no futuro não houvesse dispu-tas sobre direitos à Terra Prometida.
5. A Morte e Sepultamento de Abraão (25:7-11)
O período da vida de Abraão foi de cento e setenta e cinco anos. Silenciosamente, com um senso de realização, o patriarca foi congregado ao seu povo (8). Esta frase significa mais que morrer. Inclui a prática de colocar o corpo em uma sepultura com os restos mortais dos antepassados (cf. Gn
O corpo de Abraão foi posto cuidadosamente ao lado dos restos mortais de Sara, sua mulher (10), e depois os dois filhos, Isaque e Ismael (9), voltaram às suas tarefas cotidianas. Isaque (11) fixou residência junto ao poço Laai-Roi, onde Deus apareceu a Agar, mãe de Ismael (ver 16.14; 24.62). As bênçãos de Deus se concentraram em Isaque.
Diversas características destacam Abraão como homem extremamente incomum em seus dias. Ele obedeceu às instruções expressas de Deus (Gn
Com relação ao concerto, aprendemos pela vida de Abraão que Deus inicia o concer-to (Gn
A fé e a obediência na vida de Abraão determinaram a tônica no restante do Antigo e em todo o Novo Testamento.
SEÇÃO III
ISMAEL, O HOMEM QUE DEUS SEPAROU
Uma das características de estilo no Livro de Gênesis é o ato de dispensar, por meio de uma ou mais genealogias, pessoas estreitamente relacionadas com quem Deus esco-lheu. Compare as ações dispensadoras feitas com Caim (4:17-24), Jafé (10:2-5), Cam (10:6-20), os descendentes de Sem, exceto com a família de Tera (11:10-26), e mais tarde com Esaú (36:1-43).
Chegou o momento de retirar a família de Ismael do registro da principal linha do procedimento de Deus com o povo do concerto. A genealogia é uma demonstração, em parte, de que as promessas de Deus a Agar (12) se cumpriram (ver 16.12; 21.18).
Os doze filhos de Ismael não só foram príncipes (16), mas seus seguidores enche-ram muitos acampamentos de tendas e se espalharam por vasto território. Castelos é tradução ruim; seria melhor "aldeias". Foram nômades e percorreram a terra da frontei-ra leste do Egito (18), atravessando a Arábia central, até a fronteira sul de Assur (Assíria) ao longo do rio Tigre (ver Mapa 1).
SEÇÃO 1V
ISAQUE, O HOMEM CUJA VIDA DEUS POUPOU
No Livro de Gênesis, a vida de Isaque é ofuscada pela fé ousada de seu pai, Abraão, e pelas qualidades dramáticas da vida de seu filho, Jacó. Contudo, a primeira parte da vida de Isaque está longe de ser comum. Ele foi um presente milagroso de Deus aos idosos pais, cumprindo uma promessa há muito feita. No momento mais crucial de sua mocidade, ele se entregou docilmente ao pai, embora percebesse que ele estava a ponto de matá-lo. Não há dúvida de que o livramento da morte no monte Moriá causou um efeito permanente em sua perspectiva religiosa. Um incidente que poderia ter gerado medo de seu pai desencadeou uma confiança firme em sua sabedoria. Isaque reagiu confiantemente aos esforços de Abraão em obter uma esposa para ele e recebeu a noiva com gratidão que logo amadureceu em amor. O restante de sua vida está registrado principalmente em dois capítulos. Ele foi uma ponte sólida entre gerações.
A. UM GUISADO EM TROCA DO DIREITO DE PRIMOGENITURA, 25:19-34
A genealogia que abre esta seção é extremamente curta, alistando somente o pai, o filho e sua esposa, cuja árvore genealógica inclui apenas o pai e a irmã dela. Padã-Arã (20), a pátria de Rebeca, é a extensão dos planaltos entre a região superior dos rios Eufrates e Tigre (ver Mapa 1).
Como Sara, Rebeca (20) era estéril (21) ; e como Abraão (19), Isaque estava pro-fundamente aflito por este infortúnio e orava para que o SENHOR lhes concedesse fi-lhos. Uma comparação entre os versículos
No nascimento, a diferença entre os bebês gerou reações de evidente admiração nos pais, levando-os a lhes dar nomes de acordo com a aparência. O primeiro menino era ruivo (25, admoni se ar). Estas palavras hebraicas têm ligações óbvias com Edom e Seir, nomes comumente associados com a futura pátria dos descendentes deste menino. Igual-mente, o nome Esaú significa "cabeludo". O nome do segundo menino foi inspirado pelo fato incomum de estar agarrando o calcanhar do irmão (26) quando nasceu. O nome Jacó (26) significa "agarrador de calcanhar".
A diferença entre os meninos se intensificou conforme cresciam. Sendo de constitui-ção robusta, a caça foi o primeiro amor de Esaú. Ele apreciava a arte de atirar em ani-mais selvagens. Jacó tinha prazer em cuidar de animais domesticados. Talvez seja esta a razão de ele ser chamado varão simples (27). A palavra hebraica é tam, traduzida por "reto" em Gênesis
O caráter contrastante dos rapazes despertou gostos e desgostos nos pais, que ten-deram a colocar uma cunha emocional entre eles. O distinto Isaque (28) desenvolveu forte preferência pelo rude Esaú; a vivaz Rebeca concentrou a atenção no menos dinâ-mico Jacó.
Não há que duvidar que a mãe confiara a Jacó o teor da mensagem que Deus lhe pronunciou antes do nascimento dos meninos (23). Ambos deveriam saber que os costu-mes dos antepassados favoreciam o primogênito como herdeiro legal à posição tribal do pai. Jacó também sabia que, mediante acordo, o direito de primogenitura poderia ser transferido para um irmão mais novo.'
Astuciosamente, Jacó escolheu a oportunidade e pegou Esaú em seu momento mais fraco, quando ele estava fisicamente exausto e faminto depois de caçada extenuante. Jacó (29) era bom cozinheiro e preparou um guisado gostoso. Usou todos esses elemen-tos como alavanca para barganhar com um Esaú demasiadamente faminto para se im-portar. Esaú, quase de forma irreverente, vendeu seu direito de primogenitura em troca do guisado. Jacó (34) se aproveitou de Esaú, mas Esaú julgou mal o valor de sua primogenitura (cf. Hb
Em 25:29-34, G. B. Williamson nos apresenta o tema "A Troca que Esaú Fez".
1) Esaú comerciou valores eternos por satisfação temporal, 31,32;
2) A troca de Esaú foi irrevogável, 33;
3) A barganha esperta de Jacó não era lucro líquido (cf. 27.36,41).
Genebra
25.1-18 As genealogias que antecedem (vs. 1-4) e seguem (vs. 12-18) o relato da morte de Abraão (vs. 7-11) são dos filhos naturais de Abraão. Elas enfatizam que a descendência através de Sara é miraculosa e que os muitos descendentes naturais de Abraão não colocam em desvantagem a herança de Isaque na terra (vs. 5-6), e que o eleito tem um parentesco de sangue porém não espiritual com a descendência natural. Isaque é o “filho único” da promessa a Abraão (22.2 e nota).
* 25.1 Desposou Abraão outra mulher. Quetura era uma concubina (v. 6; 13
* 25.2-4 Alguns destes nomes estão associados com a Síria e a Arábia.
* 25.5 deu tudo o que possuía a Isaque. Ver 24.36. Abraão deserdou seus filhos com Quetura assim como havia deserdado Ismael, o filho de Hagar (21.10 e nota).
*
25.6 ainda em vida. Abraão assegurou pessoalmente e legalmente a herança de Isaque na terra.
* 25.8 Expirou. Abraão morreu na fé, vendo as promessas de longe (13
ditosa velhice. Em cumprimento à promessa divina de 15.15.
e foi reunido a seu povo. Uma expressão no hebraico significando que o falecido entrou na morte para se ajuntar a seus ancestrais (v. 17; 35.29 e referência lateral; 49.29, 33; Dt
* 25.9 na caverna. Ver capítulo 23; 35:27-29; 49:29-32.
* 25.12-18 A genealogia de Ismael demonstra a fidelidade de Deus em manter sua promessa a Abraão (17.20).
*
25.12 São estas as gerações. Ver nota em 2.4.
* 25.13-15 Alguns destes nomes são árabes, e outros são confirmados em textos extra-bíblicos como de tribos arábicas do noroeste.
* 25.16 doze príncipes. Ver 17.20.
* 25:18
estabeleceu fronteiro a todos os seus irmãos. O hebraico desta frase é difícil de ser traduzido. Pode também significar que ele morreu na presença de seus irmãos ou que viveu em hostilidade com eles (conforme 16.20).
* 25.19—35.29 O relato de Isaque mostra o conflito entre este e Rebeca (v. 28; cap. 27), Jacó e Esau (25.19-34; caps. 27; 32; 33), Jacó e Labão (caps. 29—31), Lia e Raquel (29.31—30.24), e final e decisivamente entre Jacó e o Anjo do Senhor (32.22-32; conforme 16.7, nota). No centro da história está a promessa a Abraão (24.7), passada a Isaque e Jacó (28.3, 4, 13
* 25.19-26 A luta pela supremacia entre Jacó e Esaú ainda no ventre e a escolha soberana do Senhor sobre Jacó servem como adequada introdução a esta narrativa e determinam o seu tema (Introdução: Características e Temas).
* 25.19 as gerações de Isaque. Ou “o relato de Isaque” (2.4, nota). Este relato (25.19—35,29) cobre o período desde o casamento de Isaque até sua morte. Boa parte da história, entretanto, fala de Jacó (Introdução: Esboço). Depois que Isaque tenta obstruir a bênção de Deus sobre Jacó (cap. 27), não se ouve nada mais acerca dele até a sua morte (35.27-29).
*
25.20 Padã-Arã. A região ao redor da cidade de Harã no norte da Mesopotâmia (24.10; 28.2).
* 25.21 orou… estéril. A geração seguinte também teve que aprender que a descendência da promessa é um presente da graça de Deus (11.30; 17.15, 16; 18. 1-15; 21:1-7), soberanamente escolhida por ele (v. 23). Tanto a esposa de Isaque quanto a sua descendência foram asseguradas através de oração (24.12).
* 25.23 Respondeu-lhe o SENHOR. Deus comumente demonstrava seu controle soberano através de profecias dadas no limiar de novas eras históricas: Adão e Eva (3.15); os descendentes de Noé (9.25-27); Abraão (12.1-3); Jacó e Esaú (27.27-29, 39, 40); e José e seus irmãos (37.1-11). Ver Introdução: Características e Temas.
o mais velho servirá ao mais moço. Jacó devia a sua supremacia à eleição soberana, não a direitos naturais (conforme Dt
A escolha de Deus de Jacó (o mais novo) sobre Esaú (o mais velho) é um exemplo paradigmático da eleição divina soberana (Rm
* 25.25 revestido de pêlo. A palavra hebraica se assemelha a “Seir”, onde Esaú vai viver mais tarde (36.8).
*
25.26 Jacó. Ver referência lateral. Embora destinado a suplantar seu irmão, Jacó mancha seu nome, que tem significado de “enganador”, através de esforços astutos para se apropriar dos privilégios de seu irmão (25.29-34; 27:1-40).
* 25.27-34 Esaú era um homem profano, tempestuoso homem do campo, que com visão curta gratificou seu apetite e desprezou a herança futura da família. Apesar de sua desonestidade, Jacó tinha uma visão ampla do valor da herança.
* 25.27 pacato. Ver referência lateral. O hebraico sugere um homem civilizado.
* 25.28 Isaque amava… Rebeca, porém, amava. O favoritismo dos pais agrava ainda mais os conflitos familiares. A escolha soberana de Deus deveria prevalecer sobre a vontade de Isaque (27.18-27), porque Isaque tinha a autoridade legal de transferir a bênção e herança da família (24.36; 25.5).
*
25.30 Peço-te que me deixes comer. O hebraico indica um pedido apressado e impulsivo de alguém que vive para o momento. A impulsividade de Esaú é ainda revelada no v. 32.
desse cozinhado vermelho. Lit., “a coisa vermelha, aquela coisa vermelha”. A repetição grosseira de Esaú da palavra hebraica para “vermelho” (’adom) recorda o v. 25, e explica o nome pelo qual seus descendentes foram conhecidos (hebraico ’edom).
* 25.31 Vende-me. Jacó se aproveitou da fraqueza de seu irmão. O seu comportamento é contrastante com o tratamento de Abraão para com Ló (13
primogenitura. O primogênito tinha o direito de ser o herdeiro principal das fortunas da família (27.33; Dt
*
25.34 comeu e bebeu, levantou-se e saiu. O estilo em staccato da narrativa hebraica indica que Esaú era bruto e impensado como suas palavras.
desprezou… primogenitura. Ao desprezar a sua primogenitura, Esaú desprezou as promessas de Deus (Hb
Matthew Henry
Wesley
Temos aqui o registro de outro casamento de Abraão para Quetura . No versículo 6 , ela e Hagar são referidos como concubinas . Era, portanto, uma esposa secundária, e, como tal, pode ter sido tomada por Abraão antes da morte de Sara. É evidente que este capítulo não lidar com eventos em ordem cronológica, pois a morte de Abraão aparece antes do nascimento de Esaú e Jacó. Desde que ele tinha cem anos de idade na época do nascimento de Isaque, 175, no momento de sua própria morte, e Isaque tinha sessenta quando os gêmeos nasceram, Abraão viveu Pv
A genealogia dos filhos de Keturah enumera seis deles, e traça alguns deles para a segunda e terceira geração. Eles podem ser de maneira pouco rigorosa identificados como os antepassados de tribos árabes sul e sudeste do Canaã vivos. Os nomes mais conhecidos são os de Midian (os midianitas são frequentemente mencionados como vizinhos de Israel) e Sebá e Dedã. Os dois últimos nomes também são mencionados em Os
A história da vida de Abraão foi contada na íntegra. Há pouco a acrescentar em conexão com o anúncio de sua morte, exceto a sua idade na passagem, a união das mãos por Isaque e Ismael em cuidar de seus restos mortais, e seu enterro na caverna que ele mesmo tinha comprado. Agora, a bênção divina, que sempre tinha assistido Abraão passou para o seu filho Isaque, que continuou a morar por Beer-Laai-Roi, onde Rebekah tinha encontrado ele.
c. Sons de Ismael (25: 12-18) 12 Ora, estas são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Agar, a egípcia, serva de Sara, lhe deu a Abraão: 13 e estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael, Nebaiote; e Kedar, Abdeel, Mibsão, 14 e Misma, e Dumah, e Massa, 15 Hadad, e Tema, Jetur, Nafis e Quedemá: 16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas, e pelos seus acampamentos; doze príncipes segundo as suas nações. 17 E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos, e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu PvConstatou-se repetidamente ao longo Genesis que o autor habitualmente completa tudo o que é importante o suficiente para ser dito sobre os indivíduos ou famílias que representam linhas laterais a partir da linha principal de interesse, antes que ele continua com a história principal. Então, aqui ele lista dos doze filhos de Ismael (mesmo número que os filhos de Nahor, 23: 20-24 , e de Jacó), e sugere que os nomes também foram aplicados para as aldeias e acampamentos que eles estabelecidos. Alguns dos nomes são reconhecíveis como os de clãs ou tribos que vivem no deserto árabe. Suas habitações são dadas como desde Havilá até Sur, que está defronte do Egito, como tu vás em direção da Assíria , descrevendo as áreas de deserto a leste do Egito.
3. Sons de Isaque (25: 19-34) 1. Seu nascimento (25: 19-26) 19 E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque: 20 e Isaque tinha quarenta anos quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, o Sírio, para ser sua esposa . 21 E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; eo Senhor se aplacou para com ele, e Rebeca, sua mulher, concebeu. 22 E os filhos lutavam dentro dela; e ela disse: Se assim é, por que eu vivo? E ela foi consultar o Senhor. 23 E o Senhor disse-lhe: Duas nações há no teu ventre, E dois povos se dividirão das tuas entranhas: E um povo será mais forte do que as outras pessoas; E o mais velho servirá ao mais jovem. 24 E quando os dias para ser entregue foram cumpridas, eis que havia gêmeos no seu ventre. 25 E o primeiro saiu vermelho, todo ele como um vestido de pelo; e chamaram o seu nome Esaú. 26 E, depois que saiu o seu irmão, e sua mão ao calcanhar de Esaú;e seu nome foi chamado Jacó: e Isaque tinha sessenta anos quando os gerou.Mais uma vez nos deparamos com as palavras familiares, estas são as gerações . A história da descendência de Taré, iniciado em Gn
A história se repetiu um pouco no caso de Isaque e Rebeca, para eles, também, foi sem filhos por vinte anos. Isaque orou, o Senhor o ouviu, e Rebeca concebeu. Desconhecido para ela, ela concebeu gêmeos. Ela sentiu algo incomum nas animadas movimentos que ela sentia dentro dela, então ela procurou uma explicação da parte do Senhor. Como ela procurou iluminação divina não é indicada. Pode ter sido em oração, pelo sacrifício, ou de algum santo homem conhecido por sua capacidade de conversar com Deus, e que era respeitado por Isaque e Rebeca. Em todo o caso, a resposta foi dada de forma poética, revelando que duas nações estavam em seu ventre em forma de os gêmeos, nações que seriam inalteravelmente opostas entre si desde o nascimento. O oráculo divino também anunciou que um seria mais forte do que o outro, eo mais velho serviria ao mais jovem. Este é o primeiro de quatro lugares em que o Senhor definitivamente revelou Sua escolha de Jacó como o herdeiro do chamado de Abraão e bênção-aqui no oráculo de nascimento, e mais tarde na troca para o direito de primogenitura, na questão da bênção, e no sonhar em Betel.
No devido tempo, os gêmeos nasceram. O mais velho era vermelho (hebraico Admoni , um jogo de palavras com outro nome de Esaú, Edom-ver v. Gn
Os gêmeos cresceu para ser tão diferentes como o oráculo divino tinha indicado. Esaú tornou-se o caçador inquieto, andando pela zona rural. Jacó tornou-se o típico semi-nômade, concordou em morar em uma barraca e tendem seus rebanhos e manadas.Por alguma razão ou outra, o Isaque passiva foi atraído para o Esaú ativo, eo Rebekah mais impulsivo foi atraído pela Jacó nômade, que, no entanto, refletiu muitos dos traços de sua mãe. Este favoritismo parental era jogar uma grande parte nos problemas que se desenvolveram entre os dois filhos (cap. Gn
Um dia Jacó estava cozinhando lentilhas quando Esaú chegou da caça, fraco de cansaço e de fome. Ele exclamou: "Deixe-me ter um gole de que material vermelho lá; pois estou faminto. "Este é um novo jogo em cima de seu apelido Edom ou "Red". Mas Jacó não era tão livre com seus lentilhas. Ele era um jovem ambicioso. Ele pode ter sido dito por sua mãe coruja da revelação que lhe foi feita antes do nascimento dos gêmeos. E é possível que Esaú e ele havia discutido o direito de primogenitura antes e Esaú tinha tomado apenas um ligeiro interesse nele. Em qualquer caso, o comerciante oriental foi manifestado na proposta que ele fez a Esaú: Vende-me primeiro (ou "hoje") a tua primogenitura . Jacó, sem dúvida conhecia os pontos fracos de seu irmão, sua indignidade para continuar herança espiritual da família, e ele estava pronto para aproveitá-las-embora ele pode ter pensado que era por uma boa causa! Esaú demonstrou seu verdadeiro caráter com a resposta, Eis que eu estou prestes a morrer: e qual lucro é o direito de primogenitura fazer para me É questionável se tal uma forte robusto, homem, fora de portas como Esaú realmente pensei que ele ia a morrer por causa de sua fome intensa. Parece, sim, que ele estava meio brincando, neste ponto, mas em qualquer caso, o seu presente, necessidades físicas eram mais importantes para ele do que qualquer coisa de significado espiritual. Jacó insistiu em um acordo sério, juramentado primeiro ou "hoje". Com este Esau cumprido eo comércio foi consumado.
O direito de primogenitura deu para o filho mais velho de uma porção dupla de bens de seu pai e também o fez chefe da família após a morte de seu pai, fazendo-o governante sobre seus irmãos e provedor para sua mãe e irmãs solteiras se havia alguma.Mas de acordo com as leis e costumes, através da qual os patriarcas viveram, como é evidenciado através das descobertas da arqueologia, o filho mais velho poderia vender seu direito de primogenitura a um irmão mais novo ou até mesmo a um irmão adotivo.Um desses casos é registrado na qual um jovem trocou sua afastado por três ovelhas. Foi esta disposição que Jacó e Esaú seguido. A culpa recai sobre ambos os irmãos para este ato. Jacó já tinha sido escolhido por Deus para o património mais importante, a chamada família, e Deus não precisava de sua ajuda para realizá-la. Isaque poderia ter transferido a ele, como veremos no capítulo 27 . Então Jacó era culpado de presunção, bem como a negociação afiada. Esaú era culpado de desrespeito para com o nome da família, a rica herança em que ele compartilhou. Ele era carnal de espírito, um materialista ao extremo.
Wiersbe
- Isaque, o pai (Gn 25)
- Uma casa ilustre (Gn 25. 1-11)
O casamento de Abraão após a morte de Sara deu-lhe mais seis filhos e, pelo menos, sete netos e três bisnetos. Entretanto, observe que esses outros filhos de Abraão não têm o mesmo status de Isaque, pois ele (como Cristo) é o herdeiro de todas as coisas (He 1:2). A morte de Abraão mostra o que a fé pode fazer por um homem. Ele morreu em paz (veja 15:15); morreu "dito-so" (satisfeito), e morreu em fé (He 11:13ss). Essa foi a herança que Abraão deixou para seu filho: seu exemplo piedoso (Gn
25) e a promes-sa maravilhosa de Deus (Gn
- Uma casa frustrada (Gn 25. 12-23)
O cumprimento da promessa da aliança de Deus exigia que Rebe- ca e Isaque tivessem um filho, con-tudo ela foi estéril nos primeiros vinte anos do casamento deles (vv. 20,26). E encantador ver como ma-rido e mulher, com mente espiritual, levaram seu fardo ao Senhor. Com certeza, lembraram Deus de suas promessas, e o Senhor, certamente, agradou-se com as orações deles. A batalha com o filho não nascido desorientou Rebeca, portanto ela pediu sabedoria a Deus (Jc 1:5). Deus disse-lhe que nasceríam duas nações e, ao contrário do costume, a mais velha serviría à mais nova.
Essa é uma evidência clara da eleição soberana de Deus (Rm
C^Uma casa dividida (Gn 25. 24-34)
Os gêmeos eram o oposto um do outro em aparência e temperamen-to. O primeiro menino era cabeludo e chamava-se "Esaú" (Peludo); mais tarde, sua ligação com o ensopado vermelho rendeu-lhe o apelido de "Edom", que significa "vermelho" (v. 30). O fato de Jacó ter nascído segurando o calcanhar de Esaú (como para apanhá-lo e derrubá-lo) rendeu-lhe o nome de "Jacó" — o "apertador de calcanhar" (suplanta- dor, maquinador, enganador). Jacó era um homem quieto que ficou em casa; Esaú era um homem do mun-do, cheio de vigor e aventureiro. Infelizmente, Esaú não apreciava o espírito. Ele preferia alimentar seu corpo a usufruir das promessas de Deus. É claro, o esquema de Jacó para conseguir o direito de nasci-mento mostrou que ele duvidava do cumprimento da promessa de Deus em 25:23. "Fé é viver sem esque-mas!" Esaú, apesar de seus privilé-gios espirituais como primogênito (veja Dt
Russell Shedd
25.26 Jacó, "aquele que segura o calcanhar", portanto, "Suplantador", o que tira vantagem sobre outros pela astúcia.
25.30 Edom significa "vermelho", associa-se ao fato de ser esta a cor de Esaú (25), bem como a cor do prato de lentilhas, pelo qual ele negociara seu direito de primogenitura.
25.31 O direito de primogenitura tinha referência a certos privilégios atribuídos ao filho mais velho:
1) Porção dobrada dos haveres paternos, depois da morte deste;
2) Direito de exercer o sacerdócio sobre a família. Em relação à família de Abraão, a primogenitura incluía mais este direito;
3) Ficar na linha genealógica direta do Salvador por vir. Esaú tinha 15 anos quando Abraão morreu.
• N. Hom. 25.34 Lições a propósito de Esaú: 1), A fé é a coisa principal na existência, pois é ela que torna certo o cumprimento do promessa divina (conforme He 12:16-58);
2) A necessidade de submeter-se a carne ao espírito, as coisas temporais às eternas e o que pertence a este mundo a Deus (1Co
3) A inutilidade do remorso por se desprezar a bênção divina (He 12:17). Nos tabletes de Nuzi, que datam do período patriarcal, encontra-se descrita uma transferência semelhante de direitos de herança, com relação a certo horto que teria sido negociado entre irmãos, pelo preço de três ovelhas.
NVI F. F. Bruce
A história de Abraão agora chega ao final, com o relato de sua morte e a lista completa da sua descendência. Ele havia vivido exatamente cem anos em Canaã (v. 7; conforme 12.4) e mudado a configuração política daquele lugar e dos países vizinhos, embora os resultados definitivos estivessem ainda muito distantes no futuro. O livro de Gênesis divide toda a humanidade em três grupos (conforme cap. 10); mas fornece um outro tipo de divisão tripartite para a Palestina e terras adjacentes. Um grupo consistia nos antigos habitantes da região (cananeus, hititas etc.); o segundo consistia nos diversos povos e tribos descendentes de Abraão; e, por derradeiro, — mas de forma nenhuma o último em importância — havia o próprio povo de Israel, o grupo de descendentes de Abraão mais importante. Capítulos anteriores já nos apresentaram diversos representantes da primeira categoria; o cap. 25 agora faz uma lista numerosa de grupos étnicos da segunda categoria. Essa categoria, por sua vez, tem três subdivisões: a descendência de Quetura (v. 1-4); a descendência de Ismael (v. 12-18); e, por último, os edomitas, que eram descendentes de Esaú (v. 30). Todos estes seriam futuros habitantes do norte e do sul da Arábia.
Quetura (v. 1) não havia sido mencionada anteriormente, mas a posição dela parece ter sido a mesma de Hagar (concubina, v. 6); e podemos muito bem supor que essa união, como a de Abraão com Hagar, ocorrera numa época bem anterior da vida de Abraão. (Observe que o parágrafo não é datado de forma alguma.) Foi Isaque (v. 5,11) quem recebeu a bênção completa, mas nenhum filho de Abraão ficou de mãos vazias (v. 6). Os descendentes de Ismael, no entanto, escolheram viver “separados” (conforme o v. 18 na NTLH), em cumprimento Dt
2) Isaque, Jacó e Esaú (25.19—36.43)
a) O nascimento de Jacó e Esaú (25:19-34)
Aqui começa uma nova e importante seção de Gênesis, com o refrão “Estas são as gerações de...” (numa tradução literal): Isaque é agora a personagem central, e, à medida que a atenção do leitor é dirigida a ele, logo fica claro que os mesmos princípios de soberania, governo e escolha divinos estão em ação. Rebeca é estéril (v. 21), como Sara havia sido antes dela; e da mesma forma que a escolha divina tinha evitado Ismael para favorecer Isaque, o filho mais novo, agora o irmão gêmeo mais velho é inferior ao irmão mais novo (v. Rm
As descrições de Jacó e Esaú prefiguram as características gerais dos seus descendentes em diversos aspectos, como a ocupação típica e a aparência física dos edomitas. Seus nomes são também simbolicamente adequados. O nome Jacó (v. 26) provavelmente significava, lit., “ele (Deus) protege”; mas o tema do engano e da traição (conforme nota de rodapé da NVI) e a menção de calcanhar (a expressão hebraica ba‘aqêb é muito parecida com o nome Ya‘"qõb) são considerados implícitos no nome. Da mesma forma, o fato de que Edom denota “vermelho” está associado com a predileção de Esaú por ensopado vermelho.
Os direitos de herança do filho mais velho eram negociáveis naquela época; mas vendê-los por tão pouco foi um sinal evidente de desprezo por eles. O caráter de Jacó, obviamente, não era de todo admirável, mas pelo menos ele pensava com seriedade no futuro — um sinal de fé (conforme Hb 11.8ss,21); foi tolice completa por parte de Esaú viver somente para o momento.
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
Gn
Francis Davidson
1. OUTROS DESCENDENTES DE ABRAÃO (Gn
2. MORTE E SEPULTAMENTO DE ABRAÃO (Gn
3. OS FILHOS DE ISMAEL (Gn
Dicionário
Assurim
-poderoso
Dedã
1. Filho de Raamá e neto de Cuxe (Gn1. Descendente de Cão, através de Cuxe e Raamá; irmão de Sabá (Gn
2. Filho de Jocsã, neto de Abraão e sua concubina Quetura. Foi o progenitor dos assurins (Gn
Dedã [Baixo] -
1) Povo descendente de Noé (Gn
2) Neto de Abraão e Quetura (Gn
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Gerar
verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.
É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn
Gerar Dar existência a (Os
Jocsa
hebraico: caçadorJocsã
-Um dos filhos de Abraão com sua esposa Quetura (Gn
Letusim
MarteladoresLeumim
Povos, naçõesSeba
substantivo feminino Adubo proveniente de algas de várias espécies que o mar arroja às praias, destinado principalmente às vinhas.Seba-do-rio: planta monocotiledônea, marinha (Rostera marina).
Sete. l. Um benjamita que se revoltou contra Davi (2 Sm 20.1 e seg.). (*veja Daei.) 2. indivíduo de Gade (1 Cr 5.13). 3. Cidade no território de Judá, a qual coube a Simeão (Js
1. Descendente de Gade, mencionado em I Crônicas
2. Benjamita da região montanhosa, rebelou-se contra o rei Davi e foi morto, quando Joabe sitiou a cidade onde estava escondido. Os moradores locais o decapitaram e jogaram sua cabeça por cima do muro (2Sm
Seba [Voto] - Um benjamita que se revoltou contra Davi (2Sa 20).
Sebá
Primeiro filho de Cuxe e descendente de Cão (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דְּדָן
(H1719)
de derivação incerta;
Dedã = “território baixo” n pr m
- o filho de Raamá e neto de Cuxe
- um filho de Jocsã e neto de Quetura n pr loc
- um lugar ao sul da Arábia
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יָלַד
(H3205)
uma raiz primitiva; DITAT - 867; v
- dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
- (Qal)
- dar à luz, gerar
- referindo-se ao nascimento de criança
- referindo-se ao sofrimento (símile)
- referindo-se ao perverso (comportamento)
- gerar
- (Nifal) ser nascido
- (Piel)
- levar a ou ajudar a dar à luz
- ajudar ou atuar como parteira
- parteira (particípio)
- (Pual) ser nascido
- (Hifil)
- gerar (uma criança)
- dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
- (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
- (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)
יׇקְשָׁן
(H3370)
procedente de 3369; n pr m Jocsã = “apanhador”
- um filho de Abraão com Quetura e pai de Seba e Dedã
לְאֻמִּים
(H3817)
pl. de 3816; n patr m Leumim = “povos”
- filho de Dedã e neto de Jocsã
לְטוּשִׁם
(H3912)
masc. pl. do particípio pass. de 3913; n patr Letusim = “martelado”
- o segundo filho de Dedã, neto de Jocsã, bisneto de Abraão com Quetura
שְׁבָא
(H7614)
de origem estrangeira;
Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.
- filho de Joctã e descendente de Sete
- filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
- filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
- uma nação no sul da Arábia
אֲשׁוּרִי
(H805)
procedente de uma palavra gentílico da mesma forma que 804; Assuritas = “guiado: abençoado” adj
- uma tribo que habitava na planície de Esdrelom
Assurim = “passos” n pr m
- uma tribo descendente de Abraão e Quetura
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo