Enciclopédia de Gênesis 25:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 25: 3

Versão Versículo
ARA Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim.
ARC E Jocsã gerou Seba e Dedã: e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim e Leumim.
TB Jocsã gerou a Sebá e a Dedã. Os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim.
HSB וְיָקְשָׁ֣ן יָלַ֔ד אֶת־ שְׁבָ֖א וְאֶת־ דְּדָ֑ן וּבְנֵ֣י דְדָ֔ן הָי֛וּ אַשּׁוּרִ֥ם וּלְטוּשִׁ֖ים וּלְאֻמִּֽים׃
LTT E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim.
BJ2 Jecsã gerou Sabá e Dadã, e os filhos de Dadã foram os assurim, os latusim e os loomim. —
VULG Jecsan quoque genuit Saba et Dadan. Filii Dadan fuerunt Assurim, et Latusim, et Loomin.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 25:3

II Samuel 2:9 E o constituiu rei sobre Gileade, e sobre os assuritas, e sobre Jezreel, e sobre Efraim, e sobre Benjamim, e sobre todo o Israel.
I Reis 10:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
Jó 6:19 Os caminhantes de Temá os veem; os passageiros de Sabá olham para eles.
Salmos 72:10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons.
Jeremias 25:23 e a Dedã, e a Tema, e a Buz, e a todos os que habitam nos últimos cantos da terra;
Jeremias 49:8 Fugi, voltai e habitai em profundezas, ó moradores de Dedã, porque eu trouxe sobre ele a ruína de Esaú, no tempo em que o visitei.
Ezequiel 25:13 portanto, assim diz o Senhor Jeová: Também estenderei a mão contra Edom, e arrancarei dele homens e animais; e o tornarei em deserto desde Temã, e até Dedã cairão à espada.
Ezequiel 27:6 Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã; a companhia dos assírios fez os teus bancos de marfim das ilhas dos quiteus.
Ezequiel 27:20 Dedã negociava contigo com panos preciosos para carros.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

Sabá

Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.

O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]

Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.

A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.

O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis 10:7), Sabá, juntamente com Dedã, é listado como um dos descendentes de Cam, filho de Noé (como filhos de Raamá, por sua vez filho de Cuxe). Em Gênesis 25:3, Sabá e Dedã são listados como os nomes dos filhos de Jocsã, filho de Abraão. Outro Sabá também é listado na Tábua das Nações como filho de Joctã, outro dos descendentes de Shem.

Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.

O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.

O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.

Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.

A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.

Mapa Bíblico de Sabá



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
4. Distribuindo Presentes (25:1-6)

Abraão ainda tomou outra esposa e esta união foi frutífera. Quetura (1) teve seis filhos (cf. 1 Cron 1.32,33) e destes vieram sete netos e três bisnetos. Isto completa a evidência genealógica oferecida em Gênesis de que se cumpriu a promessa de Deus que Abraão seria o pai de muitas nações (17.4).

Abraão (5) ainda tinha responsabilidades com Isaque e com estes outros descen-dentes. Como filho herdeiro, os principais direitos de Isaque deveriam ser salvaguarda-dos, mas os direitos dos outros filhos também deveriam ser reconhecidos. A solução do patriarca foi dividir seus bens. Tudo o que tinha (ou seja, a porção principal) foi para Isaque, e porções menores, designadas presentes (6), foram para os outros filhos. Estes foram enviados para a terra oriental de Canaã, para que no futuro não houvesse dispu-tas sobre direitos à Terra Prometida.

5. A Morte e Sepultamento de Abraão (25:7-11)

O período da vida de Abraão foi de cento e setenta e cinco anos. Silenciosamente, com um senso de realização, o patriarca foi congregado ao seu povo (8). Esta frase significa mais que morrer. Inclui a prática de colocar o corpo em uma sepultura com os restos mortais dos antepassados (cf. Gn 25:17-35.29; 49.29,33; Nm 20:24-27.13).18 Pela ex-pressão em si não está claro se a vida depois da morte faz parte do seu significado primá-rio. Uma comparação entre Gênesis 15:15 e Hebreus 11:13-16, juntamente com as pala-vras de Cristo em Mateus 22:31-33, não deixa dúvidas de que a vida após a morte estava inerente na expressão. A declaração não inclui o conceito de que o líder morto passou da condição humana para a condição divina — idéia comum às nações pagãs daquela época.

O corpo de Abraão foi posto cuidadosamente ao lado dos restos mortais de Sara, sua mulher (10), e depois os dois filhos, Isaque e Ismael (9), voltaram às suas tarefas cotidianas. Isaque (11) fixou residência junto ao poço Laai-Roi, onde Deus apareceu a Agar, mãe de Ismael (ver 16.14; 24.62). As bênçãos de Deus se concentraram em Isaque.

Diversas características destacam Abraão como homem extremamente incomum em seus dias. Ele obedeceu às instruções expressas de Deus (Gn 12:4-15.10; Gn 17:23-21.14; 22.3), ainda que nas ocasiões em que as instruções não estavam devidamente claras, ele tenha hesitado (16.4; 17.17). Não há menção de ele ter adorado outro Deus (Gn 12:7-8; 13 4:18-15.10,11; 17.3; 19.27; 20.17; 21.33). Ele respeitava e por vezes temia os homens de auto-ridade nas terras que visitou (12.12,13 14:17-18; 20:1-13). Era de espírito generoso e isento de ganância (Gn 13:8-9; 14.23; 17.18; 18:3-8; 21.14). Ele sabia perdoar e interceder pelos outros (18.22,23; 20.17; 21:25-31). Tinha amor firme por Deus (Gn 22:16), e sabia assu-mir responsabilidade pelos outros (Gn 23:1-2,19; 24:1-9,67; 25.5,6). Acima de tudo, sabia crer em Deus quando não havia provas visíveis (Gn 15:6).

Com relação ao concerto, aprendemos pela vida de Abraão que Deus inicia o concer-to (Gn 12:1-13.17), protege o participante do concerto (Gn 12:17-18.1), prende-se com promes-sas (12:1-3,7; 13 14:17) e coloca o homem sob deveres a cumprir (Gn 17:1-9; 18.19).

A fé e a obediência na vida de Abraão determinaram a tônica no restante do Antigo e em todo o Novo Testamento.

SEÇÃO III

ISMAEL, O HOMEM QUE DEUS SEPAROU

Gênesis 25:12-18

Uma das características de estilo no Livro de Gênesis é o ato de dispensar, por meio de uma ou mais genealogias, pessoas estreitamente relacionadas com quem Deus esco-lheu. Compare as ações dispensadoras feitas com Caim (4:17-24), Jafé (10:2-5), Cam (10:6-20), os descendentes de Sem, exceto com a família de Tera (11:10-26), e mais tarde com Esaú (36:1-43).

Chegou o momento de retirar a família de Ismael do registro da principal linha do procedimento de Deus com o povo do concerto. A genealogia é uma demonstração, em parte, de que as promessas de Deus a Agar (12) se cumpriram (ver 16.12; 21.18).

Os doze filhos de Ismael não só foram príncipes (16), mas seus seguidores enche-ram muitos acampamentos de tendas e se espalharam por vasto território. Castelos é tradução ruim; seria melhor "aldeias". Foram nômades e percorreram a terra da frontei-ra leste do Egito (18), atravessando a Arábia central, até a fronteira sul de Assur (Assíria) ao longo do rio Tigre (ver Mapa 1).

SEÇÃO 1V

ISAQUE, O HOMEM CUJA VIDA DEUS POUPOU

Gênesis 25:19-28.9

No Livro de Gênesis, a vida de Isaque é ofuscada pela fé ousada de seu pai, Abraão, e pelas qualidades dramáticas da vida de seu filho, Jacó. Contudo, a primeira parte da vida de Isaque está longe de ser comum. Ele foi um presente milagroso de Deus aos idosos pais, cumprindo uma promessa há muito feita. No momento mais crucial de sua mocidade, ele se entregou docilmente ao pai, embora percebesse que ele estava a ponto de matá-lo. Não há dúvida de que o livramento da morte no monte Moriá causou um efeito permanente em sua perspectiva religiosa. Um incidente que poderia ter gerado medo de seu pai desencadeou uma confiança firme em sua sabedoria. Isaque reagiu confiantemente aos esforços de Abraão em obter uma esposa para ele e recebeu a noiva com gratidão que logo amadureceu em amor. O restante de sua vida está registrado principalmente em dois capítulos. Ele foi uma ponte sólida entre gerações.

A. UM GUISADO EM TROCA DO DIREITO DE PRIMOGENITURA, 25:19-34

A genealogia que abre esta seção é extremamente curta, alistando somente o pai, o filho e sua esposa, cuja árvore genealógica inclui apenas o pai e a irmã dela. Padã-Arã (20), a pátria de Rebeca, é a extensão dos planaltos entre a região superior dos rios Eufrates e Tigre (ver Mapa 1).

Como Sara, Rebeca (20) era estéril (21) ; e como Abraão (19), Isaque estava pro-fundamente aflito por este infortúnio e orava para que o SENHOR lhes concedesse fi-lhos. Uma comparação entre os versículos 20:26 mostra que passaram vinte anos para que os filhos nascessem. Durante a gravidez, Rebeca se afligiu por causa da atividade excessiva em seu ventre. Se assim é, por que sou eu assim? (23). Desesperada, ela buscou ajuda do SENHOR. Foi assim que ela ficou sabendo que tinha gêmeos, que eles eram de caráter diferente e que seriam genitores de dois povos distintos. Também lhe foi dito que os descendentes do mais novo (que o v. 26 indica que foi determinado pela seqüência do nascimento) construiriam a nação mais forte. A mãe nunca esqueceu esta mensagem.

No nascimento, a diferença entre os bebês gerou reações de evidente admiração nos pais, levando-os a lhes dar nomes de acordo com a aparência. O primeiro menino era ruivo (25, admoni se ar). Estas palavras hebraicas têm ligações óbvias com Edom e Seir, nomes comumente associados com a futura pátria dos descendentes deste menino. Igual-mente, o nome Esaú significa "cabeludo". O nome do segundo menino foi inspirado pelo fato incomum de estar agarrando o calcanhar do irmão (26) quando nasceu. O nome Jacó (26) significa "agarrador de calcanhar".

A diferença entre os meninos se intensificou conforme cresciam. Sendo de constitui-ção robusta, a caça foi o primeiro amor de Esaú. Ele apreciava a arte de atirar em ani-mais selvagens. Jacó tinha prazer em cuidar de animais domesticados. Talvez seja esta a razão de ele ser chamado varão simples (27). A palavra hebraica é tam, traduzida por "reto" em Gênesis 6:9.

O caráter contrastante dos rapazes despertou gostos e desgostos nos pais, que ten-deram a colocar uma cunha emocional entre eles. O distinto Isaque (28) desenvolveu forte preferência pelo rude Esaú; a vivaz Rebeca concentrou a atenção no menos dinâ-mico Jacó.

Não há que duvidar que a mãe confiara a Jacó o teor da mensagem que Deus lhe pronunciou antes do nascimento dos meninos (23). Ambos deveriam saber que os costu-mes dos antepassados favoreciam o primogênito como herdeiro legal à posição tribal do pai. Jacó também sabia que, mediante acordo, o direito de primogenitura poderia ser transferido para um irmão mais novo.'
Astuciosamente, Jacó escolheu a oportunidade e pegou Esaú em seu momento mais fraco, quando ele estava fisicamente exausto e faminto depois de caçada extenuante. Jacó (29) era bom cozinheiro e preparou um guisado gostoso. Usou todos esses elemen-tos como alavanca para barganhar com um Esaú demasiadamente faminto para se im-portar. Esaú, quase de forma irreverente, vendeu seu direito de primogenitura em troca do guisado. Jacó (34) se aproveitou de Esaú, mas Esaú julgou mal o valor de sua primogenitura (cf. Hb 12:15-16).

Em 25:29-34, G. B. Williamson nos apresenta o tema "A Troca que Esaú Fez".

1) Esaú comerciou valores eternos por satisfação temporal, 31,32;

2) A troca de Esaú foi irrevogável, 33;

3) A barganha esperta de Jacó não era lucro líquido (cf. 27.36,41).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
*

25.1-18 As genealogias que antecedem (vs. 1-4) e seguem (vs. 12-18) o relato da morte de Abraão (vs. 7-11) são dos filhos naturais de Abraão. Elas enfatizam que a descendência através de Sara é miraculosa e que os muitos descendentes naturais de Abraão não colocam em desvantagem a herança de Isaque na terra (vs. 5-6), e que o eleito tem um parentesco de sangue porém não espiritual com a descendência natural. Isaque é o “filho único” da promessa a Abraão (22.2 e nota).

* 25.1 Desposou Abraão outra mulher. Quetura era uma concubina (v. 6; 13 1:32'>1Cr 1:32). Não há nenhuma tentativa de se datar esta descendência secundária de Abraão.

* 25.2-4 Alguns destes nomes estão associados com a Síria e a Arábia.

* 25.5 deu tudo o que possuía a Isaque. Ver 24.36. Abraão deserdou seus filhos com Quetura assim como havia deserdado Ismael, o filho de Hagar (21.10 e nota).

*

25.6 ainda em vida. Abraão assegurou pessoalmente e legalmente a herança de Isaque na terra.

* 25.8 Expirou. Abraão morreu na fé, vendo as promessas de longe (13 58:11-16'>Hb 11:13-16).

ditosa velhice. Em cumprimento à promessa divina de 15.15.

e foi reunido a seu povo. Uma expressão no hebraico significando que o falecido entrou na morte para se ajuntar a seus ancestrais (v. 17; 35.29 e referência lateral; 49.29, 33; Dt 32:50).

* 25.9 na caverna. Ver capítulo 23; 35:27-29; 49:29-32.

* 25.12-18 A genealogia de Ismael demonstra a fidelidade de Deus em manter sua promessa a Abraão (17.20).

*

25.12 São estas as gerações. Ver nota em 2.4.

* 25.13-15 Alguns destes nomes são árabes, e outros são confirmados em textos extra-bíblicos como de tribos arábicas do noroeste.

* 25.16 doze príncipes. Ver 17.20.

* 25:18

estabeleceu fronteiro a todos os seus irmãos. O hebraico desta frase é difícil de ser traduzido. Pode também significar que ele morreu na presença de seus irmãos ou que viveu em hostilidade com eles (conforme 16.20).

* 25.19—35.29 O relato de Isaque mostra o conflito entre este e Rebeca (v. 28; cap. 27), Jacó e Esau (25.19-34; caps. 27; 32; 33), Jacó e Labão (caps. 29—31), Lia e Raquel (29.31—30.24), e final e decisivamente entre Jacó e o Anjo do Senhor (32.22-32; conforme 16.7, nota). No centro da história está a promessa a Abraão (24.7), passada a Isaque e Jacó (28.3, 4, 13 15:35-11-12). A promessa é elaborada para incluir a presença protetora de Deus (28.15; 31.42; 32.9, 12; 35.3). Englobando toda a história está o beneplácito soberano de Deus (Rm 9:10-12). Ele abriu o útero estéril de Rebeca, estabeleceu a supremacia de Jacó sobre Esaú, não seguiu os costumes humanos com relação aos direitos da primogenitura, não agiu em conformidade com a autoridade patriarcal de Isaque, a posição social de Labão e o poder militar de Esaú.

* 25.19-26 A luta pela supremacia entre Jacó e Esaú ainda no ventre e a escolha soberana do Senhor sobre Jacó servem como adequada introdução a esta narrativa e determinam o seu tema (Introdução: Características e Temas).

* 25.19 as gerações de Isaque. Ou “o relato de Isaque” (2.4, nota). Este relato (25.19—35,29) cobre o período desde o casamento de Isaque até sua morte. Boa parte da história, entretanto, fala de Jacó (Introdução: Esboço). Depois que Isaque tenta obstruir a bênção de Deus sobre Jacó (cap. 27), não se ouve nada mais acerca dele até a sua morte (35.27-29).

*

25.20 Padã-Arã. A região ao redor da cidade de Harã no norte da Mesopotâmia (24.10; 28.2).

* 25.21 orou… estéril. A geração seguinte também teve que aprender que a descendência da promessa é um presente da graça de Deus (11.30; 17.15, 16; 18. 1-15; 21:1-7), soberanamente escolhida por ele (v. 23). Tanto a esposa de Isaque quanto a sua descendência foram asseguradas através de oração (24.12).

* 25.23 Respondeu-lhe o SENHOR. Deus comumente demonstrava seu controle soberano através de profecias dadas no limiar de novas eras históricas: Adão e Eva (3.15); os descendentes de Noé (9.25-27); Abraão (12.1-3); Jacó e Esaú (27.27-29, 39, 40); e José e seus irmãos (37.1-11). Ver Introdução: Características e Temas.

o mais velho servirá ao mais moço. Jacó devia a sua supremacia à eleição soberana, não a direitos naturais (conforme Dt 21:15-17). A profecia se cumpriu quando os descendentes de Esaú, os edomitas, foram muitas vezes subjugados por Israel e finalmente incluídos no estado judaico durante o período inter-testamentário (1Sm 14:47; 2Sm 8:13; 2Rs 14:7).

A escolha de Deus de Jacó (o mais novo) sobre Esaú (o mais velho) é um exemplo paradigmático da eleição divina soberana (Rm 9:9-13, 18-23). Deus trata a todos com justiça, mas usa de misericórdia com alguns (Mt 20:1-16).

* 25.25 revestido de pêlo. A palavra hebraica se assemelha a “Seir”, onde Esaú vai viver mais tarde (36.8).

*

25.26 Jacó. Ver referência lateral. Embora destinado a suplantar seu irmão, Jacó mancha seu nome, que tem significado de “enganador”, através de esforços astutos para se apropriar dos privilégios de seu irmão (25.29-34; 27:1-40).

* 25.27-34 Esaú era um homem profano, tempestuoso homem do campo, que com visão curta gratificou seu apetite e desprezou a herança futura da família. Apesar de sua desonestidade, Jacó tinha uma visão ampla do valor da herança.

* 25.27 pacato. Ver referência lateral. O hebraico sugere um homem civilizado.

* 25.28 Isaque amava… Rebeca, porém, amava. O favoritismo dos pais agrava ainda mais os conflitos familiares. A escolha soberana de Deus deveria prevalecer sobre a vontade de Isaque (27.18-27), porque Isaque tinha a autoridade legal de transferir a bênção e herança da família (24.36; 25.5).

*

25.30 Peço-te que me deixes comer. O hebraico indica um pedido apressado e impulsivo de alguém que vive para o momento. A impulsividade de Esaú é ainda revelada no v. 32.

desse cozinhado vermelho. Lit., “a coisa vermelha, aquela coisa vermelha”. A repetição grosseira de Esaú da palavra hebraica para “vermelho” (’adom) recorda o v. 25, e explica o nome pelo qual seus descendentes foram conhecidos (hebraico ’edom).

* 25.31 Vende-me. Jacó se aproveitou da fraqueza de seu irmão. O seu comportamento é contrastante com o tratamento de Abraão para com Ló (13 8:9) e será corrigido (33.1-17).

primogenitura. O primogênito tinha o direito de ser o herdeiro principal das fortunas da família (27.33; Dt 21:17; 13 5:1'>1Cr 5:1, 13 5:2'>2). Na família da aliança esta fortuna incluía a substância da bênção abraãmica de descendência e terra (12.2, 3, 7).

*

25.34 comeu e bebeu, levantou-se e saiu. O estilo em staccato da narrativa hebraica indica que Esaú era bruto e impensado como suas palavras.

desprezou… primogenitura. Ao desprezar a sua primogenitura, Esaú desprezou as promessas de Deus (Hb 12:16, 17).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
25.1-6 depois da morte da Sara, Abraão tomou por algema a Cetura. Apesar de que os filhos e netos do Abraão e Cetura receberam muitos pressente de parte do Abraão, todas suas propriedades e sua autoridade foram para o Isaque, seu principal herdeiro.

25:21 Assim como Isaque orou a Deus por algo tão prezado como um filho, ao longo da Bíblia nos anima a orar e até a implorar por nossas necessidades mais pessoais e importantes. Deus quer conceder nossas petições, mas quer que as apresentemos. Até então, como bem soube Isaque, Deus pode deter sua resposta por um tempo para poder (1) incrementar nosso discernimento quanto ao que realmente necessitamos, (2) ampliar nossa apreciação de suas respostas, ou (3) nos permitir maturar para que assim possamos empregar seus dons com maior sabedoria.

25:31 A primogenitura era uma honra especial que recebia o primeiro filho que nascia. Incluía uma dobro porção da herança da família junto com a honra de chegar a ser algum dia o líder da família. O filho maior podia vender sua primogenitura ou a dar de presente se queria. Mas perdia sua posição de líder da família. Ao vender sua primogenitura, Esaú demonstrou desprezo para as bênções espirituais que receberia se mantinha sua primogenitura. Em efeito, Esaú menosprezou sua primogenitura (25.34).

25.32, 33 Esaú entregou os benefícios permanentes de sua primogenitura pelo prazer imediato da comida. Atuou impulsivamente por satisfazer desejos imediatos, sem deter-se considerar as conseqüências a longo prazo do que fazia. Nós podemos cair na mesma armadilha. Quando vemos algo que desejamos, nosso primeiro impulso é obtê-lo. Ao princípio nos sentimos intensamente satisfeitos e em ocasiões até capitalistas porque obtivemos o que nos propusemos. Mas o prazer imediato freqüentemente opaca o futuro. Podemos evitar o engano do Esaú ao comparar, antes de atuar, a satisfação a curto prazo com suas conseqüências.

Freqüentemente experimentamos situações similares. Por exemplo, quando o apetite sexual apressa, uma ata matrimonial pode não parecer tão importante. Em ocasiões sentimos tanta pressão em certas coisas que não nos importa o resto. A pressão do momento nos faz perder a perspectiva. Esse instante cheio de pressão está acostumada ser o mais difícil ao enfrentar a tentação.

ELIEZER : PERFIL DE UM SERVO FIEL

Alguma vez se enfrentou a uma responsabilidade com tanta perseverança e previsão, e de uma vez dependendo de Deus até o final?

24.3, 9: Aceitou a encomenda

24.5: Examinou as alternativas

24.9: Prometeu seguir as instruções

24:12-14: Elaborou um plano

24:12-14: Submeteu o plano a Deus

24:12-14: Orou que Deus o dirigisse

24:12-14: Riscou uma estratégia em que deixava lugar para que Deus atuasse

24.21: Esperou

24.21: Observou cuidadosamente

24.26: Aceitou a resposta com gratidão

24:34-49: Explicou a situação às partes envoltas

24.56: Rechaçou a demora desnecessária

24.66: Seguiu completamente o plano


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
2. Irmãos de Isaque (25: 1-18)

1. Sons do Keturah (25: 1-6)

1 E Abraão tomou outra mulher, e que se chamava Quetura. 2 E ela deu-lhe Zimran, Jocsã, e Medan, Midiã, Isbaque e Suá. 3 Jocsã gerou a Seba e Dedã. E os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. 4 E os filhos de Midiã: Efá, Efer, Enoque, Abida e, e Elda. . Todos estes foram filhos de Quetura 5 . E Abraão deu tudo o que tinha a Isaque 6 Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes; e ele despediu-os do seu filho Isaque, quando este ainda vivia, para o leste, para a terra oriental.

Temos aqui o registro de outro casamento de Abraão para Quetura . No versículo 6 , ela e Hagar são referidos como concubinas . Era, portanto, uma esposa secundária, e, como tal, pode ter sido tomada por Abraão antes da morte de Sara. É evidente que este capítulo não lidar com eventos em ordem cronológica, pois a morte de Abraão aparece antes do nascimento de Esaú e Jacó. Desde que ele tinha cem anos de idade na época do nascimento de Isaque, 175, no momento de sua própria morte, e Isaque tinha sessenta quando os gêmeos nasceram, Abraão viveu Pv 15:1 ). Desde Sara não morreu até que ele foi 137, se ele esperou até depois que se casar com Quetura, ele teria sido quase 150 antes de seu sexto e último filho nasceu. É possível, como alguns sugeriram, que o rejuvenescimento do corpo de Abraão, que tornou possível o nascimento de Isaque foi milagrosamente continuou a permitir-lhe o pai da multidão de nações que Deus lhe havia prometido. Mas isso parece estar forçando após suporte para uma interpretação que não é necessário.

A genealogia dos filhos de Keturah enumera seis deles, e traça alguns deles para a segunda e terceira geração. Eles podem ser de maneira pouco rigorosa identificados como os antepassados ​​de tribos árabes sul e sudeste do Canaã vivos. Os nomes mais conhecidos são os de Midian (os midianitas são frequentemente mencionados como vizinhos de Israel) e Sebá e Dedã. Os dois últimos nomes também são mencionados em Os 10:7)

7 E estes são os dias dos anos da vida de Abraão, que viveu cento e setenta e cinco anos. 8 E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e cheio de anos , e foi . recolhido a seu Pv 9:1 E Isaque e Ismael, seus filhos, o sepultaram na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita, que é de Manre; 10 o campo que Abraão comprara aos filhos de Hete: há foi sepultado Abraão, e Sara, sua mulher. 11 E sucedeu que, depois da morte de Abraão, que Deus abençoou a Isaque, seu filho, Isaque habitou por Beer-Laai-Roi.

A história da vida de Abraão foi contada na íntegra. Há pouco a acrescentar em conexão com o anúncio de sua morte, exceto a sua idade na passagem, a união das mãos por Isaque e Ismael em cuidar de seus restos mortais, e seu enterro na caverna que ele mesmo tinha comprado. Agora, a bênção divina, que sempre tinha assistido Abraão passou para o seu filho Isaque, que continuou a morar por Beer-Laai-Roi, onde Rebekah tinha encontrado ele.

c. Sons de Ismael (25: 12-18)

12 Ora, estas são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Agar, a egípcia, serva de Sara, lhe deu a Abraão: 13 e estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael, Nebaiote; e Kedar, Abdeel, Mibsão, 14 e Misma, e Dumah, e Massa, 15 Hadad, e Tema, Jetur, Nafis e Quedemá: 16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas, e pelos seus acampamentos; doze príncipes segundo as suas nações. 17 E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos, e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu Pv 18:1 E habitaram desde Havilá até Shur que está defronte do Egito, como tu vás em direção da Assíria: ele se firmou ao longo contra todos os seus irmãos.

Constatou-se repetidamente ao longo Genesis que o autor habitualmente completa tudo o que é importante o suficiente para ser dito sobre os indivíduos ou famílias que representam linhas laterais a partir da linha principal de interesse, antes que ele continua com a história principal. Então, aqui ele lista dos doze filhos de Ismael (mesmo número que os filhos de Nahor, 23: 20-24 , e de Jacó), e sugere que os nomes também foram aplicados para as aldeias e acampamentos que eles estabelecidos. Alguns dos nomes são reconhecíveis como os de clãs ou tribos que vivem no deserto árabe. Suas habitações são dadas como desde Havilá até Sur, que está defronte do Egito, como tu vás em direção da Assíria , descrevendo as áreas de deserto a leste do Egito.

3. Sons de Isaque (25: 19-34)

1. Seu nascimento (25: 19-26)

19 E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque: 20 e Isaque tinha quarenta anos quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, o Sírio, para ser sua esposa . 21 E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; eo Senhor se aplacou para com ele, e Rebeca, sua mulher, concebeu. 22 E os filhos lutavam dentro dela; e ela disse: Se assim é, por que eu vivo? E ela foi consultar o Senhor. 23 E o Senhor disse-lhe:

Duas nações há no teu ventre,

E dois povos se dividirão das tuas entranhas:

E um povo será mais forte do que as outras pessoas;

E o mais velho servirá ao mais jovem.

24 E quando os dias para ser entregue foram cumpridas, eis que havia gêmeos no seu ventre. 25 E o primeiro saiu vermelho, todo ele como um vestido de pelo; e chamaram o seu nome Esaú. 26 E, depois que saiu o seu irmão, e sua mão ao calcanhar de Esaú;e seu nome foi chamado Jacó: e Isaque tinha sessenta anos quando os gerou.

Mais uma vez nos deparamos com as palavras familiares, estas são as gerações . A história da descendência de Taré, iniciado em Gn 11:27 , foi concluída. Agora, a ênfase se desloca para os descendentes de Isaque. Mais uma vez temos um breve resumo do que já tem acontecido-Isaque nascimento e casamento de.

A história se repetiu um pouco no caso de Isaque e Rebeca, para eles, também, foi sem filhos por vinte anos. Isaque orou, o Senhor o ouviu, e Rebeca concebeu. Desconhecido para ela, ela concebeu gêmeos. Ela sentiu algo incomum nas animadas movimentos que ela sentia dentro dela, então ela procurou uma explicação da parte do Senhor. Como ela procurou iluminação divina não é indicada. Pode ter sido em oração, pelo sacrifício, ou de algum santo homem conhecido por sua capacidade de conversar com Deus, e que era respeitado por Isaque e Rebeca. Em todo o caso, a resposta foi dada de forma poética, revelando que duas nações estavam em seu ventre em forma de os gêmeos, nações que seriam inalteravelmente opostas entre si desde o nascimento. O oráculo divino também anunciou que um seria mais forte do que o outro, eo mais velho serviria ao mais jovem. Este é o primeiro de quatro lugares em que o Senhor definitivamente revelou Sua escolha de Jacó como o herdeiro do chamado de Abraão e bênção-aqui no oráculo de nascimento, e mais tarde na troca para o direito de primogenitura, na questão da bênção, e no sonhar em Betel.

No devido tempo, os gêmeos nasceram. O mais velho era vermelho (hebraico Admoni , um jogo de palavras com outro nome de Esaú, Edom-ver v. Gn 25:30 ), que tem a aparência de uma peça de vestuário de cabelo (em hebraico seyar , aparentemente, um jogo de palavras em Seir, a terra em que Esaú acabaram por se instalar). Por causa de sua aparência peluda, foi nomeado Esau . Enquanto a conexão de Esaú com cabeludo não pode ser estabelecida com o nosso conhecimento atual da língua hebraica, um estudo do árabe intimamente relacionado torna provável. O irmão mais novo nasceu muito de perto por trás de seu irmão Esaú, com a mão segurando o calcanhar de Esaú. Assim, ele foi nomeado Jacó , ou hebraico ya'aqob a partir da raiz 'aqob , que significa "calcanhar." A forma verbal da palavra significa "seguir no calcanhar", "atacar de forma insidiosa", "contornar", ou "overreach."

b. O direito de primogenitura (25: 27-34)

27 E cresceram os meninos, e Esaú era um caçador habilidoso, um homem do campo; e Jacó era um homem quieto, habitando em tendas. 28 Isaque amava a Esaú, porque comia da sua caça; e Rebeca amava a Jacó. 29 E Jacó fervida guisado, quando Esaú chegou do campo, muito cansado: 30 e disse Esaú a Jacó, Deixa-me, peço-te, com o mesmo vermelho lentilhas ; porque sou fraco:. Por conseguinte, o seu nome chamado Edom 31 E Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. 32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e que lucro é o direito de primogenitura fazer comigo? 33 E disse Jacó Jura-me em primeiro lugar; e ele jura-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. 34 E Jacó deu pão e sopa de lentilhas Esaú; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e seguiu seu caminho: assim desprezou Esaú a sua primogenitura.

Os gêmeos cresceu para ser tão diferentes como o oráculo divino tinha indicado. Esaú tornou-se o caçador inquieto, andando pela zona rural. Jacó tornou-se o típico semi-nômade, concordou em morar em uma barraca e tendem seus rebanhos e manadas.Por alguma razão ou outra, o Isaque passiva foi atraído para o Esaú ativo, eo Rebekah mais impulsivo foi atraído pela Jacó nômade, que, no entanto, refletiu muitos dos traços de sua mãe. Este favoritismo parental era jogar uma grande parte nos problemas que se desenvolveram entre os dois filhos (cap. Gn 27:1 ).

Um dia Jacó estava cozinhando lentilhas quando Esaú chegou da caça, fraco de cansaço e de fome. Ele exclamou: "Deixe-me ter um gole de que material vermelho lá; pois estou faminto. "Este é um novo jogo em cima de seu apelido Edom ou "Red". Mas Jacó não era tão livre com seus lentilhas. Ele era um jovem ambicioso. Ele pode ter sido dito por sua mãe coruja da revelação que lhe foi feita antes do nascimento dos gêmeos. E é possível que Esaú e ele havia discutido o direito de primogenitura antes e Esaú tinha tomado apenas um ligeiro interesse nele. Em qualquer caso, o comerciante oriental foi manifestado na proposta que ele fez a Esaú: Vende-me primeiro (ou "hoje") a tua primogenitura . Jacó, sem dúvida conhecia os pontos fracos de seu irmão, sua indignidade para continuar herança espiritual da família, e ele estava pronto para aproveitá-las-embora ele pode ter pensado que era por uma boa causa! Esaú demonstrou seu verdadeiro caráter com a resposta, Eis que eu estou prestes a morrer: e qual lucro é o direito de primogenitura fazer para me É questionável se tal uma forte robusto, homem, fora de portas como Esaú realmente pensei que ele ia a morrer por causa de sua fome intensa. Parece, sim, que ele estava meio brincando, neste ponto, mas em qualquer caso, o seu presente, necessidades físicas eram mais importantes para ele do que qualquer coisa de significado espiritual. Jacó insistiu em um acordo sério, juramentado primeiro ou "hoje". Com este Esau cumprido eo comércio foi consumado.

O direito de primogenitura deu para o filho mais velho de uma porção dupla de bens de seu pai e também o fez chefe da família após a morte de seu pai, fazendo-o governante sobre seus irmãos e provedor para sua mãe e irmãs solteiras se havia alguma.Mas de acordo com as leis e costumes, através da qual os patriarcas viveram, como é evidenciado através das descobertas da arqueologia, o filho mais velho poderia vender seu direito de primogenitura a um irmão mais novo ou até mesmo a um irmão adotivo.Um desses casos é registrado na qual um jovem trocou sua afastado por três ovelhas. Foi esta disposição que Jacó e Esaú seguido. A culpa recai sobre ambos os irmãos para este ato. Jacó já tinha sido escolhido por Deus para o património mais importante, a chamada família, e Deus não precisava de sua ajuda para realizá-la. Isaque poderia ter transferido a ele, como veremos no capítulo 27 . Então Jacó era culpado de presunção, bem como a negociação afiada. Esaú era culpado de desrespeito para com o nome da família, a rica herança em que ele compartilhou. Ele era carnal de espírito, um materialista ao extremo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
  1. Isaque, o pai (Gn 25)
  2. Uma casa ilustre (Gn 25. 1-11)

O casamento de Abraão após a morte de Sara deu-lhe mais seis filhos e, pelo menos, sete netos e três bisnetos. Entretanto, observe que esses outros filhos de Abraão não têm o mesmo status de Isaque, pois ele (como Cristo) é o herdeiro de todas as coisas (He 1:2). A morte de Abraão mostra o que a fé pode fazer por um homem. Ele morreu em paz (veja 15:15); morreu "dito-so" (satisfeito), e morreu em fé (He 11:13ss). Essa foi a herança que Abraão deixou para seu filho: seu exemplo piedoso (Gn 18:19), a tenda e o altar (veja 26:
25) e a promes-sa maravilhosa de Deus (Gn 26:2-5). Essas bênçãos espirituais represen-tam muito mais para um filho que os bens materiais.

  1. Uma casa frustrada (Gn 25. 12-23)

O cumprimento da promessa da aliança de Deus exigia que Rebe- ca e Isaque tivessem um filho, con-tudo ela foi estéril nos primeiros vinte anos do casamento deles (vv. 20,26). E encantador ver como ma-rido e mulher, com mente espiritual, levaram seu fardo ao Senhor. Com certeza, lembraram Deus de suas promessas, e o Senhor, certamente, agradou-se com as orações deles. A batalha com o filho não nascido desorientou Rebeca, portanto ela pediu sabedoria a Deus (Jc 1:5). Deus disse-lhe que nasceríam duas nações e, ao contrário do costume, a mais velha serviría à mais nova.

Essa é uma evidência clara da eleição soberana de Deus (Rm 9:10-45).

C^Uma casa dividida (Gn 25. 24-34)

Os gêmeos eram o oposto um do outro em aparência e temperamen-to. O primeiro menino era cabeludo e chamava-se "Esaú" (Peludo); mais tarde, sua ligação com o ensopado vermelho rendeu-lhe o apelido de "Edom", que significa "vermelho" (v. 30). O fato de Jacó ter nascído segurando o calcanhar de Esaú (como para apanhá-lo e derrubá-lo) rendeu-lhe o nome de "Jacó" — o "apertador de calcanhar" (suplanta- dor, maquinador, enganador). Jacó era um homem quieto que ficou em casa; Esaú era um homem do mun-do, cheio de vigor e aventureiro. Infelizmente, Esaú não apreciava o espírito. Ele preferia alimentar seu corpo a usufruir das promessas de Deus. É claro, o esquema de Jacó para conseguir o direito de nasci-mento mostrou que ele duvidava do cumprimento da promessa de Deus em 25:23. "Fé é viver sem esque-mas!" Esaú, apesar de seus privilé-gios espirituais como primogênito (veja Dt 21:17 e 1Co 5:1-46), esco-lheu a carne, não o Espírito. Não lemos nunca a respeito de Esaú ter uma tenda ou um altar, e 26:34- 35 indica que ele ama as mulheres mundanas. He 12:16 descreve Esaú como "profano", o que signifi-ca "do mundo, comum" (em latim, profanus — "fora do templo"). Esaú, como muitas pessoas de hoje, era um sucesso no mundo e um fracas-so com Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
25.1 Embora seja admitido, geralmente que o casamento referido no texto se tenha verificado após a morte de Sara, isto não é provável. A palavra "concubina" (v. 6 e 1Cr 1:32), pois que, também Jacó assim se revelara na primeira fase de sua vida. O fato, porém, era que Esaú não depositava confiança nas promessas divinas, nem atribuía qualquer valor à aliança estabelecida com, Abraão. Jacó, por outro lado, estava confiante e buscava tais promessas. Deus o abençoara e submetera-o à disciplina.

25.26 Jacó, "aquele que segura o calcanhar", portanto, "Suplantador", o que tira vantagem sobre outros pela astúcia.

25.30 Edom significa "vermelho", associa-se ao fato de ser esta a cor de Esaú (25), bem como a cor do prato de lentilhas, pelo qual ele negociara seu direito de primogenitura.

25.31 O direito de primogenitura tinha referência a certos privilégios atribuídos ao filho mais velho:
1) Porção dobrada dos haveres paternos, depois da morte deste;
2) Direito de exercer o sacerdócio sobre a família. Em relação à família de Abraão, a primogenitura incluía mais este direito;
3) Ficar na linha genealógica direta do Salvador por vir. Esaú tinha 15 anos quando Abraão morreu.

• N. Hom. 25.34 Lições a propósito de Esaú: 1), A fé é a coisa principal na existência, pois é ela que torna certo o cumprimento do promessa divina (conforme He 12:16-58);
2) A necessidade de submeter-se a carne ao espírito, as coisas temporais às eternas e o que pertence a este mundo a Deus (1Co 9:27);
3) A inutilidade do remorso por se desprezar a bênção divina (He 12:17). Nos tabletes de Nuzi, que datam do período patriarcal, encontra-se descrita uma transferência semelhante de direitos de herança, com relação a certo horto que teria sido negociado entre irmãos, pelo preço de três ovelhas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 34
o) A morte de Abraão (25:1-18)
A história de Abraão agora chega ao final, com o relato de sua morte e a lista completa da sua descendência. Ele havia vivido exatamente cem anos em Canaã (v. 7; conforme 12.4) e mudado a configuração política daquele lugar e dos países vizinhos, embora os resultados definitivos estivessem ainda muito distantes no futuro. O livro de Gênesis divide toda a humanidade em três grupos (conforme cap. 10); mas fornece um outro tipo de divisão tripartite para a Palestina e terras adjacentes. Um grupo consistia nos antigos habitantes da região (cananeus, hititas etc.); o segundo consistia nos diversos povos e tribos descendentes de Abraão; e, por derradeiro, — mas de forma nenhuma o último em importância — havia o próprio povo de Israel, o grupo de descendentes de Abraão mais importante. Capítulos anteriores já nos apresentaram diversos representantes da primeira categoria; o cap. 25 agora faz uma lista numerosa de grupos étnicos da segunda categoria. Essa categoria, por sua vez, tem três subdivisões: a descendência de Quetura (v. 1-4); a descendência de Ismael (v. 12-18); e, por último, os edomitas, que eram descendentes de Esaú (v. 30). Todos estes seriam futuros habitantes do norte e do sul da Arábia.

Quetura (v. 1) não havia sido mencionada anteriormente, mas a posição dela parece ter sido a mesma de Hagar (concubina, v. 6); e podemos muito bem supor que essa união, como a de Abraão com Hagar, ocorrera numa época bem anterior da vida de Abraão. (Observe que o parágrafo não é datado de forma alguma.) Foi Isaque (v. 5,11) quem recebeu a bênção completa, mas nenhum filho de Abraão ficou de mãos vazias (v. 6). Os descendentes de Ismael, no entanto, escolheram viver “separados” (conforme o v. 18 na NTLH), em cumprimento Dt 16:12.


2) Isaque, Jacó e Esaú (25.19—36.43)
a) O nascimento de Jacó e Esaú (25:19-34)
Aqui começa uma nova e importante seção de Gênesis, com o refrão “Estas são as gerações de...” (numa tradução literal): Isaque é agora a personagem central, e, à medida que a atenção do leitor é dirigida a ele, logo fica claro que os mesmos princípios de soberania, governo e escolha divinos estão em ação. Rebeca é estéril (v. 21), como Sara havia sido antes dela; e da mesma forma que a escolha divina tinha evitado Ismael para favorecer Isaque, o filho mais novo, agora o irmão gêmeo mais velho é inferior ao irmão mais novo (v. Rm 9:6-45). Há uma diferença, no entanto: os descendentes de Esaú, os edomitas, se tornariam muito mais intimamente associados a Israel do que jamais 1smael seria (os edomitas de fato se tornariam servos de Israel; conforme v. 23, uma profecia que se cumpriu pela primeira vez no reinado de Davi); e, em segundo lugar, o próprio Esaú, ao contrário de Ismael, tomou a iniciativa de abrir mão do direito de filho mais velho (v. 31), ou seja, da grandeza territorial e da supremacia política para os seus descendentes.

As descrições de Jacó e Esaú prefiguram as características gerais dos seus descendentes em diversos aspectos, como a ocupação típica e a aparência física dos edomitas. Seus nomes são também simbolicamente adequados. O nome Jacó (v. 26) provavelmente significava, lit., “ele (Deus) protege”; mas o tema do engano e da traição (conforme nota de rodapé da NVI) e a menção de calcanhar (a expressão hebraica ba‘aqêb é muito parecida com o nome Ya‘"qõb) são considerados implícitos no nome. Da mesma forma, o fato de que Edom denota “vermelho” está associado com a predileção de Esaú por ensopado vermelho.

Os direitos de herança do filho mais velho eram negociáveis naquela época; mas vendê-los por tão pouco foi um sinal evidente de desprezo por eles. O caráter de Jacó, obviamente, não era de todo admirável, mas pelo menos ele pensava com seriedade no futuro — um sinal de fé (conforme Hb 11.8ss,21); foi tolice completa por parte de Esaú viver somente para o momento.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 6

Gn 25:1). Isto deve ter acontecido muitos anos antes da morte de Sara, pois diversos filhos são citados. Os filhos e netos de Hagar e Quetura receberam presentes da mão de Abraão, mas toda a propriedade e autoridade e haveres espirituais ficaram para Isaque, o herdeiro legal do patriarca.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 25 do versículo 1 até o 18
f) A família de Abraão (Gn 25:1-18)

1. OUTROS DESCENDENTES DE ABRAÃO (Gn 25:1-4). Quetura (1). O melhor ponto de vista sobre esse casamento é o que o considera como tendo tido lugar depois do falecimento de Sara. O fato que Abraão, cujo organismo podia ser considerado como "morto" quando ele tinha 100 anos de idade (Gn 17:17; Rm 4:19), agora gerara seis filhos de Quetura, deve ser explicado como devido à nova força generativa que lhe foi dada com o dom de Isaque. Midiã (2). Observe-se a origem dos midianitas, de Abraão (conf. Gn 37:28; Êx 2:15); e as atividades dos midianitas, registradas no livro de Juízes. Observe-se mais um elo com o livro de Jó, na referência ao suíta (2; conf. 2:11).

>Gn 25:5

2. MORTE E SEPULTAMENTO DE ABRAÃO (Gn 25:5-11). A Isaque (5). Esta é mais uma indicação que a linha de Isaque devia ser considerada como a verdadeira família de Abraão. A doação de "presentes" (6) aos filhos das concubinas foi acompanhada por uma significativa despedida, que os mandou embora. Cento e setenta e cinco anos (7). Observe-se a tríplice maneira (8) de referir-se à plenitude de vida que o patriarca atingiu. Estas porém são as gerações (12). Se esse toledoth for um título, então provavelmente deve ser aceito juntamente com o do versículo 19, sendo que esses dois marcam juntamente o fim de uma série de tabletes ou registros conservados a respeito de seu pai, por Ismael e Isaque, respectivamente. A significação dessas ocorrências de toledoth, entretanto, ainda é uma questão aberta. (Ver anotação na 1ntrodução).

>Gn 25:12

3. OS FILHOS DE ISMAEL (Gn 25:12-18). Note-se como o livro dispõe primeiramente da linha colateral de Ismael.

>Gn 25:19


Dicionário

Assurim

-

poderoso

Dedã

1. Filho de Raamá e neto de Cuxe (Gn 10:7). 2. Filho de Jocsã (Gn 25:3). os dedanitas, is 21:13, e os de Dedã, Ez 27:20, descendentes de um ou do outro tronco, eram uma tribo árabe – viviam como negociantes de caravana entre o oriente e o ocidente, e sua residência principal era perto de Edom (Ez 25:13). Há uma ilha chamada Dadã, perto do golfo Pérsico, cujo nome pode ter alguma conexão com a Dedã bíblica.

1. Descendente de Cão, através de Cuxe e Raamá; irmão de Sabá (Gn 10:7-1Cr 1:9).

2. Filho de Jocsã, neto de Abraão e sua concubina Quetura. Foi o progenitor dos assurins (Gn 25:1-3; 1Cr 1:32).


Dedã [Baixo] -

1) Povo descendente de Noé (Gn 10:7)

2) Neto de Abraão e Quetura (Gn 25:3).

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Gerar

verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.
Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.

É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10:19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque – de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20:1-2) – e de isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26:1-26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).

Gerar Dar existência a (Os 5:7).

Jocsa

hebraico: caçador

Jocsã

-

Um dos filhos de Abraão com sua esposa Quetura (Gn 25:2-3). Mencionado numa lista dos descendentes de Abraão que aparece como elo, na narrativa de Gênesis 24:25, entre a morte de Sara e a de Abraão (veja 1Cr 1:32). Seus filhos foram Sabá e Dedã.


Letusim

Marteladores

Leumim

Povos, nações

Seba

substantivo feminino Adubo proveniente de algas de várias espécies que o mar arroja às praias, destinado principalmente às vinhas.
Seba-do-rio: planta monocotiledônea, marinha (Rostera marina).

Sete. l. Um benjamita que se revoltou contra Davi (2 Sm 20.1 e seg.). (*veja Daei.) 2. indivíduo de Gade (1 Cr 5.13). 3. Cidade no território de Judá, a qual coube a Simeão (Js 19:2). É provavelmente o mesmo que Sema (Js 15:26).

1. Descendente de Gade, mencionado em I Crônicas 5:13.

2. Benjamita da região montanhosa, rebelou-se contra o rei Davi e foi morto, quando Joabe sitiou a cidade onde estava escondido. Os moradores locais o decapitaram e jogaram sua cabeça por cima do muro (2Sm 20:1-26) S.C.


Seba [Voto] - Um benjamita que se revoltou contra Davi (2Sa 20).

Sebá

Primeiro filho de Cuxe e descendente de Cão (Gn 10:7-1Cr 1:9), provavelmente foi o progenitor do povo conhecido como sabeus. A região conhecida como Sebá, mencionada no Salmo 72:10 e em Isaías 43:3, possivelmente pertencia aos seus descendentes, território esse estabelecido talve no sul da Arábia. Veja sabeus.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
יָקשָׁן יָלַד שְׁבָא דְּדָן בֵּן דְּדָן אֲשׁוּרִי לְטוּשִׁם לְאֻמִּים
Gênesis 25: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

JocsãH3370 יָקשָׁןH3370 gerouH3205 יָלַדH3205 H8804 a SebaH7614 שְׁבָאH7614 e a DedãH1719 דְּדָןH1719; os filhosH1121 בֵּןH1121 de DedãH1719 דְּדָןH1719 foram: AssurimH805 אֲשׁוּרִיH805, LetusimH3912 לְטוּשִׁםH3912 e LeumimH3817 לְאֻמִּיםH3817.
Gênesis 25: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

2006 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1719
Dᵉdân
דְּדָן
o filho de Raamá e neto de Cuxe
(and Dedan)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3370
Yoqshân
יׇקְשָׁן
()
H3817
Lᵉʼummîym
לְאֻמִּים
bater, golpear
(having struck)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
H3912
Lᵉṭûwshim
לְטוּשִׁם
()
H7614
Shᵉbâʼ
שְׁבָא
filho de Joctã e descendente de Sete
(Sheba)
Substantivo
H805
ʼĂshûwrîy
אֲשׁוּרִי
uma tribo que habitava na planície de Esdrelom
(Asshurim)
Adjetivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דְּדָן


(H1719)
Dᵉdân (ded-awn')

01719 דדן D edan̂ ou (forma alongada) דדנה D edaneĥ (Ez 25:13)

de derivação incerta;

Dedã = “território baixo” n pr m

  1. o filho de Raamá e neto de Cuxe
  2. um filho de Jocsã e neto de Quetura n pr loc
  3. um lugar ao sul da Arábia

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

יׇקְשָׁן


(H3370)
Yoqshân (yok-shawn')

03370 יקשן Yoqshan

procedente de 3369; n pr m Jocsã = “apanhador”

  1. um filho de Abraão com Quetura e pai de Seba e Dedã

לְאֻמִּים


(H3817)
Lᵉʼummîym (leh-oom-meem')

03817 לאמים L e’ummiym̂

pl. de 3816; n patr m Leumim = “povos”

  1. filho de Dedã e neto de Jocsã

לְטוּשִׁם


(H3912)
Lᵉṭûwshim (let-oo-sheem')

03912 לטושים L etuwshim̂

masc. pl. do particípio pass. de 3913; n patr Letusim = “martelado”

  1. o segundo filho de Dedã, neto de Jocsã, bisneto de Abraão com Quetura

שְׁבָא


(H7614)
Shᵉbâʼ (sheb-aw')

07614 שבא Sh eba’̂

de origem estrangeira;

Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.

  1. filho de Joctã e descendente de Sete
  2. filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
  3. filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
  4. uma nação no sul da Arábia

אֲשׁוּרִי


(H805)
ʼĂshûwrîy (ash-oo-ree')

0805 אשורי ’Ashuwriy ou אשׂורי ’Ashshuwriy

procedente de uma palavra gentílico da mesma forma que 804; Assuritas = “guiado: abençoado” adj

  1. uma tribo que habitava na planície de Esdrelom

    Assurim = “passos” n pr m

  2. uma tribo descendente de Abraão e Quetura

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo