Enciclopédia de Gênesis 29:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 29: 10

Versão Versículo
ARA Tendo visto Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, chegou-se, removeu a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe.
ARC E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
TB Quando Jacó viu a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, chegou-se, removeu a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe.
HSB וַיְהִ֡י כַּאֲשֶׁר֩ רָאָ֨ה יַעֲקֹ֜ב אֶת־ רָחֵ֗ל בַּת־ לָבָן֙ אֲחִ֣י אִמּ֔וֹ וְאֶת־ צֹ֥אן לָבָ֖ן אֲחִ֣י אִמּ֑וֹ וַיִּגַּ֣שׁ יַעֲקֹ֗ב וַיָּ֤גֶל אֶת־ הָאֶ֙בֶן֙ מֵעַל֙ פִּ֣י הַבְּאֵ֔ר וַיַּ֕שְׁקְ אֶת־ צֹ֥אן לָבָ֖ן אֲחִ֥י אִמּֽוֹ׃
BKJ E aconteceu que, quando Jacó viu Raquel, a filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, Jacó se aproximou e removeu a pedra da boca do poço, e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe.
LTT E aconteceu que, tendo Jacó visto Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
BJ2 Logo que Jacó viu Raquel, a filha de seu tio Labão, e o rebanho de seu tio Labão, aproximou-se, retirou a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de seu tio.
VULG Quam cum vidisset Jacob, et sciret consobrinam suam, ovesque Laban avunculi sui, amovit lapidem quo puteus claudebatur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 29:10

Êxodo 2:17 Então, vieram os pastores e lançaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lhes o rebanho.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
B. AMOR FRUSTRADO NÃO MORRE, 29:1-30

Pouca coisa é relatada acerca do restante da viagem de Canaã, exceto que Jacó foi-se à terra dos filhos do Oriente (1). É provável que esta terra designava principal-mente a região ao redor de Damasco, mas também pode ter incluído Harã (ver Mapa 1).

Jacó apareceu na sossegada comunidade de Harã com ímpeto e vigor. Ele sabia por que tinha ido até lá, e a primeira moça que encontrou era exatamente quem queria. Ela mostra boa vontade, mas o pai dela não. Os procedimentos de Labão com Jacó foram extremamente desconcertantes, sobretudo no dia do casamento de Jacó.

  • Os Rebanhos no Campo (29:1-8)
  • O fato de Jacó ter encontrado pastores que conheciam seus parentes deve ser consi-derado cumprimento da promessa de Deus estar com ele. Sendo pastor, Jacó notou coisas diferentes nos métodos de apascentar rebanhos. Era meio-dia e já havia três rebanhos de ovelhas reunidos perto de um poço no campo (2) — provavelmente uma cisterna —, mas ninguém lhes dava água. Havia uma grande pedra tapando o poço. A explica-ção pela demora em dar água às ovelhas é apresentada nos versículos 3:8, mas Jacó não sabia disso até que indagou sobre a identidade dos pastores e se conheciam Labão.

    Os pastores não eram preguiçosos. Estavam esperando a filha de Labão chegar com seu rebanho, para que todos ajudassem na remoção da pedra e depois tapassem o poço novamente. Como na história do capítulo 24, esta narrativa assinala a segurança pesso-al das mulheres na sociedade de Harã, mesmo em campo aberto.

  • O Rapaz Encontra a Moça (29:9-14)
  • A visão da prima Raquel (10) mudou Jacó em um modelo de força. A grande pedra, que exigia o poder combinado de um grupo de pastores, foi prontamente retirada pelos arrancos vigorosos do estranho de Canaã. Cântaro após cântaro de água foi tirado do poço para as ovelhas da moça. Raquel (11) deve ter ficado agradavelmente surpresa quando foi beijada pelo emocionado Jacó, o qual se identificou como seu primo. O termo irmão (12) tem aqui o sentido de parente; na verdade, Jacó era sobrinho de Labão.

    Como Rebeca (24.28), Raquel correu para casa com a notícia da chegada do estra-nho. A reação da casa foi imediata e hospitaleira. Labão, à maneira autenticamente oriental, abraçou e beijou o parente. Na hora da refeição com a família, Jacó os emocionou com a história de sua viagem. Durante um mês, não houve indicação de que Labão não tivesse pensamentos de puro afeto por Jacó. Um fato se salienta claramente: A che-gada de Jacó não teve as expressões de profunda devoção religiosa evidenciadas no servo de Abraão ao chegar à mesma casa anos antes (24:32-49).

    3. O Duplo Casamento (29:15-30)

    Durante a vigência daquele mês, é evidente que Jacó (15) trabalhou com os reba-nhos de Labão. Esta situação fez com que Labão sugerisse o ajuste de um acordo salari-al. Sem dúvida, ele notou o interesse de Jacó por Raquel (16) e viu a oportunidade de aproveitar-se de seu sobrinho. Esta filha não era a mais velha, fato que deu ao pai impor-tante vantagem legal. Léia significa "vaca selvagem". Ela possuía olhos tenros (17), o que não quer dizer necessariamente que fosse um defeito visual. Bem pode ser que os olhos fossem atraentes, característica física a seu favor. Por outro lado, Raquel (que significa "ovelha") era bonita e Jacó a amava (18).

    Jacó também esteve pensando no assunto e fez uma proposta imediata. Ele traba-lharia sete anos por Raquel. Não era do seu conhecimento as complicações por trás da oferta, mas Labão as conhecia e esperou o momento propício.'

    Chegou a data marcada para o casamento e Jacó estava ansioso para ter sua amada só para si. Labão preparou o habitual banquete (22) nupcial. Porém, naquela noite, ele não apresentou Raquel, mas Léia (23), para ser esposa de Jacó. O véu nupcial e a escu-ridão esconderam esta mudança aos olhos do noivo.

    Pela manhã (25), a surpresa e o desapontamento de Jacó não tiveram limites. Com fúria, ele repreendeu Labão pelo logro, mas Labão permaneceu impassível. Era ilegal dar a filha mais nova em casamento, enquanto a filha mais velha ainda fosse solteira (26), mas havia uma solução. Se Jacó trabalhasse por outros sete anos (27), Labão lhe daria Raquel assim que terminasse a semana de festividades nupciais de Léia.

    Para Labão, a transação era bom negócio. Ele conseguiu casar a filha primogênita sem atrativos e obteve a promessa de mais sete anos de mão-de-obra especializada de Jacó. Nem se esforçou em justificar o fato de não ter informado Jacó sobre as leis matri-moniais daquele país, quando Raquel foi pedida em casamento pela primeira vez. Se-gundo o costume local, ele deu para cada filha uma criada pessoal.

    C. DOLOROSA COMPETIÇÃO, 29:31-30.24

    O registro da disputa que se desenvolveu na família de Jacó não é nada agradável. Também serve de base concreta para uma proibição feita posteriormente: o casamento de irmãs com um só homem e ao mesmo tempo (Lv 18:18). Igualmente importante, esta subdivisão fornece informações sobre a origem dos nomes das doze tribos de Israel, des-crevendo as circunstâncias do nascimento de cada um dos filhos de Jacó. Cada nome reflete algo dos motivos, emoções e religiosidade das duas irmãs.

    1. A Esposa Não Amada foi Abençoada (29:31-35)

    A palavra hebraica traduzida por aborrecida (31, senuah) nem sempre transmite fortes conotações negativas. O contexto deste exemplo favorece um significado mais brando (cf. v. 30). Jacó despejava afeto em Raquel, mas não menosprezava ou rejeitava Léia. O fato de ela dar à luz filhos dele demonstra que a relação carecia apenas do calor do verdadeiro amor.

    Não é dada explicação para o favoritismo que o SENHOR (31) demonstrou a Léia, exceto que sua fé na misericórdia divina é expressa no versículo 32. Quanto a Raquel, ela foi a terceira esposa nesta família temporariamente estéril — Sara, Rebeca e agora Raquel.

    Os nomes dos filhos de Jacó foram baseados primariamente nos sons das palavras ou frases e não no significado literal direto. O nome do primeiro filho, Rúben (32), era uma exclamação, que significa: "Olhe, um filho!" O verbo olhar é creditado para o teste-munho de Léia. A esperança de seu marido ter o verdadeiro amor por ela não foi concre-tizada. O nome do segundo filho, Simeão (33), está baseado no verbo hebraico shama, que significa "tem ouvido ou foi ouvido". Está inserido em outro testemunho da miseri-córdia de Deus, ainda que não fosse amada pelo marido.

    O nome do terceiro filho, Levi (34, "juntado, anexo"), está relacionado com o verbo se ajuntará (yillaweh). Dá um vislumbre das profundezas da ansiedade de Léia pelo afeto humano que Jacó firmemente lhe negava. Teve ainda outro filho, Judá (35, "lou-vor"), que sugere a amplitude oscilatória de suas emoções: de uma dor interna à expres-são de ação de graças ao SENHOR.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    *

    29.1-30 Jacó experimentou as bênçãos da providência divina conhecendo Raquel (vs. 1-14), e em uma ironia amarga o enganador se tornou o enganado (vs. 15-29). Atrás das duas cenas pode ser discernida a mão graciosa e justa do Deus soberano que trabalha todas as coisas de acordo com seu próprio propósito e que prometeu estar com Jacó (28.15).

    * 29.2 poço. A semelhança deste encontro ao poço com o encontro em 24:11-33 sugere a benevolência da providência divina, e ao mesmo tempo destaca o contraste entre o servo de oração e o patriarca que não ora.

    * 29.4 Meus irmãos. O cumprimento foi um gesto de boa vontade.

    * 29.10 removeu a pedra. A pedra era grande (v.2). Anteriormente as jóias de ouro do servo de Abraão haviam atraído a atenção de Labão (24.30); agora o ato de força de Jacó o impressionou com o tipo de serviço que Jacó poderia fazer.

    *

    29.11 beijou. Uma forma de cumprimento comum entre parentes (v. 14; 31.55).

    * 29.16 Lia… Raquel. O nome de Raquel significa “ovelha” enquanto que o de Lia talvez signifique “vaca selvagem” ou “boi selvagem”.

    * 29.23 À noite. Da mesma forma como Jacó tirou proveito da cegueira de seu pai para o enganar, Labão usou a cobertura da noite para lograr Jacó.

    conduziu a Lia, sua filha. O costume de cobrir a noiva (24.64, 65, nota) e de casar primeiro a filha mais velha (v. 26) serviu às intenções egoístas de Labão. Ele inescrupulosamente usou a filha desamada e introduziu uma fonte contínua de discórdia na família de Jacó (30.1, 2; 31.15). As filhas de Labão não foram enganadas pelo comportamento sem escrúpulos dele (31.14-16).

    * 29.25 me enganaste. Ver 27.35.

    *

    29.26 a mais nova antes da primogênita. Esta declaração salienta a ironia da situação de Jacó. Jacó tinha roubado a bênção costumeiramente reservada para o primogênito (cap. 27), e aqui Labão engana a Jacó para defender um costume semelhante.

    * 29.27 Decorrida a semana desta. A semana das bodas da noiva. O banquete prolongado (v. 22) celebrava a astúcia de Labão e a humilhação de Jacó, transformando o que deveria ter sido uma ocasião de alegria em uma piada de mau gosto.

    * 29.31-30.24 Deus abençoou a Jacó com doze filhos apesar da ausência de oração, e da rivalidade entre Raquel e Lia que competiram por seus afetos dando-lhe filhos (25.19-35.29, nota). Os nomes que as mães deram a estas crianças refletem essa luta e também o seu reconhecimento da ajuda de Deus em seus estados de desprezo ou de infertilidade. Deus graciosamente construiu a Israel socorrendo o necessitado (p.ex., Ana em 1Sm 1), mas os fracassos espirituais da família de Jacó resultaram depois em rivalidades entre as tribos 1sraelitas.

    * 29.31-35 Deus deu graciosamente a Lia, a esposa não amada, a metade dos filhos de Jacó, inclusive a linha sacerdotal de Levi (v. 34) e a linha messiânica de Judá (v. 35; 49.10). A primeira e última das crianças nascidas em Padã-Arã são dadas pelo Senhor para compensar as esposas desventuradas, primeiro Lia (v. 32), e depois Raquel (30.23, 24).

    *

    29.31 fê-la fecunda. Ver 16.2; 20.17, 18.

    estéril. Ver 25.21

    *

    29.35 Judá. O nome significa “louvado”, aqui com o sentido voltado ao Senhor, e em 49.8 ao próprio Judá.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    29.18-27 Era o costume nesse tempo que o homem desse uma dote, ou um presente importante, à família de sua futura algema. Isto se fazia para compensar à família pela perda da moça. Como não tinha nada em efetivo que oferecer, ofereceu trabalhar sete anos para o Labán. Mas havia outro costume nessa terra que Labán não explicou ao Jacó. A filha maior tinha que casar-se primeiro. O lhe dar a Leia em lugar do Raquel foi uma estratagema do Labán para que Jacó se submetesse a outros sete anos de duro trabalho.

    29.20-28 A gente freqüentemente se pergunta se vale a pena esperar um comprido tempo pelo que uma deseja. Jacó esperou sete anos para casar-se com o Raquel. Quando se viu enganado, acordou trabalhar outros sete anos por ela (embora se casou com o Raquel ao pouco tempo). As metas e os desejos mais importantes bem valem a espera e o preço. O cinema e a televisão criaram a ilusão de que a gente tem que esperar só uma ou duas horas para resolver seus problemas ou para conseguir o que desejam. Não se deixe apanhar ao pensar que passa o mesmo na vida real. A paciência é mais difícil de conseguir quando mais a necessitamos, mas é a chave para alcançar nossas metas.

    29.23-25 Jacó se enfureceu quando soube que Labán o tinha enganado. aproveitaram-se do que se aproveitou do Esaú. Que natural é para nós nos desgostar ante a injustiça que nos fazem enquanto fechamos os olhos ante as injustiças que cometemos contra outros. O pecado sempre se as acerta para nos apanhar.

    29.28-30 Mesmo que Labán enganou ao Jacó, este cumpriu com sua parte. tratava-se mais que da dor do Jacó. Tinha que pensar no Raquel, ao igual a no plano que Deus tinha com sua vida. Quando nos enganam, pode que ainda seja sábio cumprir com nossa parte do trato. nos pinçar as feridas ou planejar vinganças impede de ver a perspectiva de Deus.

    RAQUEL

    Parece ser que a história se repete aqui. Uma vez mais o poço de uma cidade de Farão foi o sítio de sucessos importantes na história de uma família. Aqui foi onde Blusa de lã encontrou ao Eliezer, o servo do Abraão, que tinha ido procurar esposa para o Isaque. Quase quarenta anos depois, Jacó o filho de Blusa de lã, devolveu o favor ao dar de beber a sua prima Raquel e a suas ovelhas do mesmo poço. A relação que se originou entre eles não só nos recorda que o romance não é um invento moderno, mas também além nos ensina algumas lições sobre a paciência e o amor.

    O amor do Jacó pelo Raquel era paciente e prático. Teve a paciência de esperar sete anos por ela, mas se manteve ocupado enquanto isso. Seu compromisso com o Raquel motivou uma forte lealdade dentro dela. É mais, sua lealdade para o Jacó se descontrolou e se voltou autodestructiva. sentia-se frustrada por sua esterilidade e desesperada por estar competindo com sua irmã pelo afeto do Jacó. Lutava por obter do Jacó o que já este lhe tinha dado: seu amor incondicional.

    Os intentos do Raquel por comprar o que não se pode comprar são um exemplo de um engano muito maior que todos podemos cometer. Como ela, surpreendemo-nos às vezes tratando de comprar, de uma forma ou outra, o amor: o amor de Deus. Se deixarmos fora a Bíblia, concluímos com uma de duas idéias falsas: ou pensamos que fomos bons e merecemos seu amor, ou reconhecemos que não podemos comprar seu amor e damos por sentado que não pode ser nosso. Se a Bíblia enfatizar algo é isto: Deus nos ama! Seu amor não tem princípio nem fim. Deus é incrivelmente paciente. Quão único temos que fazer é aceitá-lo, sem tratar de comprar o que nos oferece gratuitamente. Deus o há dito de muitas formas: "Amo-te. demonstrei esse amor com tudo o que tenho feito por ti. Até sacrifiquei a meu Filho, Jesus, para pagar o preço de remoção do que é inaceitável em ti: seu pecado. Agora, vive por meu amor. me aceite; me ame com todo seu ser; te entregue a mim em ação de obrigado, não como um pagamento". Vive uma vida plena na liberdade que te dá o saber que é amado.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Mostrou uma grande lealdade a sua família

    -- Foi mãe do José e Benjamim depois de ter sido estéril por muitos anos

    Debilidades e enganos:

    -- Sua inveja e instinto de competência danificaram sua relação com sua irmã Leia

    -- Podia ser desonesta quando se extralimitaba em sua lealdade

    -- Não podia compreender que a devoção do Jacó não dependia de sua capacidade de lhe dar filhos

    Lições de sua vida:

    -- A lealdade deve ajustar-se ao que é verdadeiro e correto

    -- O amor se aceita, não compra

    Dados gerais:

    -- Onde: Farão

    -- Ocupação: Pastora, dona-de-casa

    -- Familiares: Pai: Labán. Tia: Blusa de lã. Irmã: Leoa. Marido: Jacó. Filhos: José e Benjamim

    Versículo chave:

    "Assim serve Jacó pelo Raquel sete anos; e lhe pareceram como poucos dias, porque a amava" (Gn 29:20).

    A história do Raquel se relata em Gênese 29-Gn 35:20. Também a menciona em Rt 4:11.

    29:32 Na atualidade, os pais põem a seus filhos nomes que soem bem, ou que lhes toquem o sentimento. Mas o Antigo Testamento nos apresenta um uso mais dinâmico dos nomes. Escolhiam nomes que refletissem as circunstâncias ao momento de nascer. Algumas vezes esperavam que seus filhos se desembrulhassem conforme ao significado de seus nomes. Mais tarde os pais podiam olhar atrás e ver se seus filhos já adultos tinham vivido à altura de seus nomes. Algumas vezes se trocava o nome de uma pessoa quando não ia bem com seu caráter. Isto aconteceu ao Jacó. Seu nome ("que toma pelo calcanhar", "que engana") foi trocado ao Israel (que significa "o que luta com Deus"). O caráter do Jacó tinha trocado tanto que já não lhe via como um usurpador mas sim como um homem que honrava a Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    c. Uma recepção Hearty (29: 1-14)

    1 Jacó também seguiu o seu caminho e chegou à terra dos filhos do Oriente. 2 E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas deitadas junto dele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e a pedra sobre a boca do poço foi ótimo. 3 E lá estavam todos os rebanhos; e revolveu a pedra da boca do poço e deu de beber às ovelhas, e colocar a pedra sobre a a boca do poço em seu lugar. 4 E Jacó disse-lhes: Meus irmãos, donde sois? E eles disseram: Somos de Harã. 5 E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E eles disseram: Nós o conhecemos. 6 E disse-lhes: Está tudo bem com ele? E eles disseram: Está bem.: E eis que sua filha Raquel vem com as ovelhas 7 E ele disse: Eis que ainda vai alto o dia, não é hora de que o gado deve ser reunidos; . ye as ovelhas, e ir e alimentá-los de água 8 E eles disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e seja removida a pedra da boca do poço; . então vamos beber às ovelhas 9 Enquanto ele ainda estava falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora. 10 E sucedeu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra da boca do poço e deu de beber ao . rebanho de Labão, irmão de sua Mt 11:1 E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou. 12 E Jacó anunciou a Raquel que ele era irmão de seu pai, e que ele era filho de Rebeca e ela correu e contou a seu pai.

    13 E sucedeu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o e beijou-o e levou-o para sua casa. E ele contou a Labão todas estas coisas. 14 E Labão disse-lhe: Verdadeiramente tu és meu osso e minha carne. E ficou com ele no espaço de um mês.

    A jornada de Jacó era aparentemente sem intercorrências após sua experiência em Betel. Chegando nas proximidades de seu destino, ele encontrou um poço no campo aberto, com três rebanhos de ovelhas deitadas nas proximidades. O poço foi coberto, como era costume, por uma enorme rocha. A pedra foi colocada sobre o bem apenas parcialmente para manter a sujeira para fora da água; ele foi colocado lá principalmente para desencorajar qualquer indivíduo de roubar a preciosa água sem o conhecimento do grupo, que compartilhou em seu uso. Ele, aparentemente, era grande o suficiente para exigir dois ou mais indivíduos comuns para movê-lo, ea Escritura implica que, de comum acordo os pastores diário esperou até que todos haviam se reunido antes de prosseguir com a rega. Jacó, ele próprio um pastor experiente e eficaz, não conseguia entender o desperdício de tempo longe das pastagens, enquanto os pastores esperavam um pelo outro.

    Jacó perguntou aos pastores com os três rebanhos onde viviam. Ao saber que eram de Haran, ele inquiriu ainda sobre a sua familiaridade com o seu tio, Laban, e também sobre seu bem-estar. Para seu deleite, que lhe assegurou que Labão estava bem e que sua filha estava se aproximando com sua ovelha. Quando Raquel chegou, Jacó, que aparentemente era uma pessoa extraordinariamente forte, e para quem a alegria e emoção do momento, sem dúvida, deu acrescentou energia, ignorou o costume local e removeu a pedra do poço. Ele regada ovelhas de Labão, e beijou Raquel. Enquanto era bastante incomum, de acordo com o costume do país, para os primos de expressar afeto em público desta forma, especialmente quando Raquel ainda não sabia que era Jacó, as mulheres do Oriente ainda não estavam de acordo com as severas restrições de uma tarde dia. E Jacó foi aparentemente superada pela alegria e alívio por ter concluído com segurança sua jornada. Alguns também têm sugerido que ele experimentou o amor à primeira vista quando conheceu Raquel!

    Depois de beijar Raquel, Jacó chorou. Este foi, provavelmente, também uma expressão de alegria e alívio, talvez também uma libertação dos sentimentos reprimidos de remorso e solidão sobre a causa real de seu vôo. Enquanto tal demonstração de emoção entre os povos ocidentais pode ser menos provável, os orientais dos dias de Jacó não se restringiram por quaisquer padrões artificiais. Sem dúvida, Raquel se assustou; mas ele disse-lhe que ele era, e ela correu para contar ao pai. Laban também correu para recebê-lo. Quando Jacó havia dito o suficiente sobre a sua casa e família, e sua jornada, sem dúvida, ter que dizer, pelo menos, parte do real motivo de sua fuga autônoma, Laban foi convencido da verdade de seu relacionamento. Jacó então permaneceu por um mês como hóspede na casa de Labão.

    2. Família de Jacó (29: 15-32: 2)

    1. A Fundação Deceitful (29: 15-30)

    15 E Labão disse a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? me diga, qual será o teu salário? 16 E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, eo nome da menor Raquel. 17 E os olhos de Leah foram concurso; enquanto que Raquel era bonita e bem favorecida. 18 E Jacó amava a Raquel; e ele disse: Eu te servirei sete anos por Raquel, tua filha menor. 19 E disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem.: fica comigo 20 Assim serviu Jacó sete anos por Raquel;e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo amor que ele tinha por ela.

    21 E Jacó disse a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que vá a ela. 22 Então reuniu Labão a todos os homens do lugar, e fez um banquete. 23 E aconteceu que, em À noite, que ele levou sua filha Lia, e trouxe-a para si; . e ele entrou a ela 24 . E Labão deu sua serva Zilpa a sua filha Leah para uma serva 25 E sucedeu que, pela manhã, que, eis que era Léia; pelo que disse a Labão: Que é isto que tu tens feito a mim? não te servi em troca de Raquel? Por que, então, me enganaste? 26 Respondeu Labão: Não se faz assim no nosso lugar, se dá a menor antes da primogênita. 27 Cumpre a semana desta, e te daremos também a outra para o serviço e que tu me servir com ainda outros sete anos. 28 E Jacó fez assim, e cumpriu a semana e ele deu-lhe sua filha Raquel a esposa. 29 E Labão deu à sua filha Raquel Bila sua serva para ser sua serva. 30 E ele foi também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos.

    Como foi observado em conexão com a visita do servo de Abraão a esta área para garantir uma esposa para Isaque, Laban foi um homem ganancioso (24: 29-31 ). Então, depois de Jacó tinha permanecido em sua casa por um mês, Laban decidiu que era hora de colocar seu visitante para trabalhar. É provável que o Jacó trabalhador já tinha feito voluntariamente algum trabalho, e talvez tivesse revelado por suas palavras e ações de sua sabedoria e habilidade no cuidado de animais. Então agora Laban sugerido,Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? me diga, qual será o teu salário? Jacó tinha vindo aqui ostensivamente para conseguir uma esposa. E ele aparentemente fez sentir um interesse em Raquel desde o início. Ela era bonita e bem favorecida , ou para colocá-lo em termos atuais, "ela era bonita, tanto no rosto e forma." Sua irmã mais velha Leah teve concurso olhos, uma expressão que alguns têm tomado para significar que os olhos distraídos a partir de qualquer outra beleza que ela poderia ter tido, e outros ainda têm que tomar no sentido de que seus olhos eram a única coisa atraente sobre ela. Mas Jacó estava em uma posição desconfortável. A dote era esperado para a noiva. E Jacó tinha chegado longe de casa, sem riqueza suficiente para tal presente.Assim, ele se propôs a trabalhar fora do dote. Para ter cumprido os requisitos formais da situação, o trabalho de um ano teria sido suficiente. Mas é provável que Laban já haviam observado afeição de Jacó por Raquel, já havia presumido a natureza básica da proposta de Jacó, e senti que, se ele deixar Jacó definir os termos que poderiam ser muito generoso, de fato. E eles foram, por Jacó propôs a trabalhar sete anos por Raquel. Laban imediatamente aceito, sendo esta muito mais do que ele poderia ter esperado.

    Uma bela imagem da força do amor humano é dado quando o autor nos diz que os sete anos parecia apenas alguns dias para Jacó por causa do amor que ele tinha por Raquel. No final dos sete anos, Laban aparentemente não tomou nenhuma iniciativa em cumprir sua parte do contrato. Então Jacó exigiu o pagamento. Laban jogou a festa nupcial habitual, convidando todos os seus vizinhos. A noiva foi velado desde o início da festa até depois da consumação do casamento. Laban aproveitou isso para enganar Jacó em uma das formas mais básicas possíveis. Ele colocou Leah sob o véu em vez de Raquel! De uma maneira ou outra, aparentemente com conhecimento e plena cooperação de Leah, a decepção foi bem sucedida e Jacó não descobriu a verdade até a manhã depois de sua primeira noite com sua noiva. Verdadeiramente Jacó era descobrir o que era para ser "suplantado", e ele deve ter sido lembrado de sua decepção antes de Isaque e Esaú. Mas ele era justamente com raiva. Ele serviu fielmente Laban, e ele quis saber por que ele tinha sido tratado. Laban fracamente explicou que era o costume de casar a filha mais velha pela primeira vez nesse lugar. Se tal fosse o caso, Jacó teria ouvido falar dele antes. A verdadeira explicação foi que Labão tinha medo ninguém jamais iria pedir Leah, então ele espalmou-a em Jacó. Mas agora Laban propôs uma solução para a situação. Se Jacó só iria terminar a semana nupcial com Leah (um período de sete dias em que os recém-casados ​​governou como rei e rainha sobre as festividades), ele lhe daria Raquel e confiar nele para o trabalho mais sete anos como forma de pagamento! Jacó estava em uma posição desconfortável. Ele se tornaria motivo de piada da comunidade, se sua situação se tornou de conhecimento público, e não há dúvida de que ele seria forçado a voltar para casa sem nada para mostrar para seus sete anos de trabalho, se ele se recusou. Assim, ele aceitou os termos exorbitantes Laban propostas e, ao fim de sete dias, o segundo casamento foi consumado.

    Em conexão com os casamentos, o autor acrescenta breves avisos que Labão deu Leah uma escrava pelo nome de Zilpa e Raquel um com o nome de Bila. Tal era o costume entre as famílias em nível social de Laban. A menina foi dada não só para servir a sua senhora, mas para tornar-se seu substituto no rolamento das crianças se ela provou ser estéril (como Hagar fosse por Sara, e essas meninas mais tarde tornou-se para Raquel e Leah). Entre as descobertas arqueológicas na Mesopotâmia foi encontrado um antigo contrato de casamento que deu aviso de que o acompanha escrava nas palavras de paralelismo quase exatamente estes versos em Gênesis.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    1. O serviço de Jacó para as filhas de Labão (Gn 29:1—30:24)
    2. Decisão (Gn 29:1-20)

    Providencialmente, Deus guia Jacó à casa de Labão, mas observe que Jacó não pára para orar, como o ser-vo de Abraão o fez quando estava em sua importante missão (Gn 24:12). Jacó encoraja os outros pastores a voltarem para o local onde o reba-nho pastava (Gn 29:7), porque queria saudar Raquel em particular. Ele ainda era o homem de esquemas. Observe como Raquel e Labão cor-rem quando descobrem quem é Jacó (Gn 29:12-13). Jacó fez sua escolha: ele queria a bonita Raquel para esposa. Raquel significa "ovelha", enquan-to Lia significa "vaca selvagem". Os olhos de Lia não tinham a cintilação profunda que, na cultura do Oriente Médio, é um sinal de beleza. Jacó concordou em servir Labão por sete anos, e, como sempre, onde há amor, o tempo passa depressa. Ob-serve que no versículo 15 vemos o primeiro "resultado" do disciplina- mento de Jacó: ele torna-se um ser-vo. Em 25:23, havia a promessa de que "o mais velho servirá ao mais moço", mas agora o mais jovem era servo.

    1. Engano (Gn 29:21-30)

    Aqui temos a segunda fração de "disciplinamento" — o próprio en-ganador é enganado. Labão não queria perder as chances de casar sua filha mais velha; assim, obrigou Jacó a casar-se com ela. Jacó mentira a respeito da primogenitura (27:19); agora, mentiam para ele a respeito da primogenitura (29:26). "O cami-nho dos pérfidos é intransitável" (Pv 13:15). Ele cumpriu a semana de celebração de casamento com Lia, depois casou-se com Raquel e ini-ciou seu segundo período de servi-ço por mais sete anos. Labão teve o cuidado de fazer com que todos os homens da região testemunhassem o casamento com Lia (v. 22). Jacó, após consumar o casamento, não podia voltar atrás. Não há dúvida de que ele percebeu que Deus o disci-plinava para seu próprio plano.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    29.14 Osso e... carne, isto é, parente consangüíneo (conforme Ef 5:30 onde manuscritos menos antigos adicionam a expressão para denotar nossa relação com Cristo, dentro do seu corpo que é a Igreja).

    29.17 Lia tinha olhos fracos ou doentios que, provavelmente, lhe prejudicavam a aparência.
    29.18 O oferecimento para trabalhar sete anos, em lugar do dote exigido pelos costumes da época, demonstra o tipo de disciplina a que Jacó estava sendo submetido. Ele não só se encontrava desolado, mas também pobre e destituído de privilégios, não obstante estar constituído herdeiro das riquezas acumuladas por Abraão e por Isaque.

    29.23 Esta era uma perfeita retribuição a serviço da providência e da disciplina que Deus estava exercendo. Do mesmo modo como Jacó tinha passado por Esaú num momento sério, também Labão persuadiu a Lia no sentido de passar por Raquel, num instante não menos significativo (conforme Lc 6:38).

    29.27 Decorrida a semana, refere-se ao período da festa do casamento que, usualmente, durava por sete dias (conforme Jz 14:12). Finda a semana do casamento com Lia, Jacó se casou, também, com Raquel, ficando, porém, obrigado a trabalhar mais sete anos como pagamento pela respectiva dotação. A poligamia aqui não deve ser julgada pela lei mosaica, que proíbe o casamento, ao mesmo tempo, com duas irmãs (Lv 18:18).

    29.31 Desprezada (lit. "odiada") deve ser compreendido em sentido relativo, isto é, comparando-se com a intensidade do amor que dotava a Raquel (conforme Ml 1:3 e Lc 14:26). Freqüentemente se verifica o fato que, mediante a providência divina, àqueles que têm falta de certos predicados sobejam, relativamente, outros que, não raro, lhes compensam aquela falta.

    29.32 Os nomes dos filhos de Jacó provém de sentimentos e esperanças que lhes ficavam associados por ocasião do nascimento. De Lia, Rúben - Eis um filho! "O Senhor atentou para minha aflição".

    29.33 Simeão - Ouvindo. "Soube o Senhor que eu era preterida" (heb shamai - que eu sou odiada).

    29.34 Levi - Unido. "Desta vez se unira mais a mim meu marido" (hillaweh).

    29.35 Judá - Possa Deus ser louvado. "Esta vez louvarei ao Senhor" (heb 'odeh).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    e) Os casamentos de Jacó (29:1-30)
    O cap. 29 é um relato interessante acerca de relacionamentos humanos. Há o encanto de uma história de amor, a compaixão por uma mulher não amada e o primeiro episódio do relacionamento de dois enganadores, Jacó e Labão. Por trás de tudo isso, precisamos ver a mão de Deus, que havia prometido cuidar de Jacó (28,20) e tinha a intenção de colocar tanto Lia quanto Raquel como mães em Israel.
    A história começa numa região vagamente descrita, em algum lugar na região de Harã (v. 1,4); é evidente que o encontro de Jacó com Raquel foi total coincidência — do ponto de vista humano. Ele logo causou uma forte impressão na moça, mostrando vigor e força que contrastavam com a preguiça dos pastores (v. 3,8), como também afeição calorosa em relação a seus parentes (v. 11,12). Por parte dela, sua beleza logo cativou o recém-chegado (v. 17,18). Sua irmã mais velha era menos atraente, embora o sentido exato do hebraico seja incerto; o sentido provável é que os seus olhos fossem “sem brilho” (como diz a nota de rodapé da NVI). E possível também que o sentido seja que, apesar de os seus olhos serem meigos, Raquel era ainda mais bonita; é pouco provável que ela tivesse problemas de visão, como algumas versões sugerem.

    Podemos ter certeza de que em vários aspectos esses capítulos refletem costumes daquela época e região; acredita-se que Labão estava adotando Jacó como seu herdeiro (v. comentário Dt 15:0 proibia um homem de casar com duas irmãs.

    f) Os filhos de Jacó (29.31—30.24)

    O nascimento de 11 filhos e filhas de Jacó agora é contado em detalhes; finalmente a promessa de uma grande nação (12.2 etc.) começa a ter o seu cumprimento. Mesmo agora, o tema da esterilidade de forma alguma está ausente, e destaca-se desde o início (29,31) que todo filho era um presente do Senhor. A família grande, então, foi a provisão dele; mas, no nível humano e bastante terreno, a história é de dar pena. Como escreveu H. C. Leupold: “A casa do bígamo é uma casa dividida contra si mesma e a fonte fértil de muito dano e do desaparecimento da verdadeira disciplina”. A briga pelas mandrágo-ras (30.14,15), uma planta muito comum e considerada como afrodisíaca, ilustra bem a desgraça e os atritos. A interpretação dos nomes também está relacionada a essa rivalidade resultante. Essas interpretações dos nomes não são explanações científicas dos nomes; alguns nomes podem ter sido bem antigos já na época, sendo desconhecidos os seus verdadeiros sentidos. Alguns deles permanecem obscuros. As interpretações dadas em Gênesis, então, “não são de forma alguma etimologias, mas expressões elaboradas em forma de nomes próprios, expressando sentimentos ou esperanças associadas ao nascimento desses filhos” (Leupold). A moral da história não é simplesmente uma advertência contra a bigamia; antes, é uma advertência contra ciúmes e atritos intertribais, a que^o povo de Israel estaria muito inclinado posteriormente. E instinto humano associar um orgulho especial ao nome do clã, tribo ou nação aos quais pertencemos; se tribos israelitas posteriores foram tentadas a exaltar a identidade tribal acima dos interesses nacionais, deveriam recordar os significados dos seus nomes dados aqui, que não somente expressam a alegria materna natural pela sua existência, mas as ligava de forma indissolúvel aos compatriotas israelitas de outras linhagens tribais.

    A seqüência dos nascimentos tem importância. Os primeiros quatro filhos de Lia (29:31-35) são os nomes das tribos mais velhas de Israel; dos quatro, Judá (v. 35) seria o mais importante.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 12

    Gn 29:1). A expressão idiomática hebraica, levantou os seus pés, fala da reação do jovem diante do estÍmulo divino. Estava a caminho de Padã-Arã, à procura da família de sua mãe perto de Harã. Era difícil fazer tão longa viagem, mas parece que Jacó não tinha outra alternativa. Finalmente se encontrou ao lado de um poço, no meio de rebanhos de ovelhas, com seus pastores aguardando que a grande pedra fosse removida da boca do poço para que suas ovelhas pudessem se dessedentar. Possivelmente foi o mesmo poço onde Eliézer encontrou Rebeca para o jovem Isaque. Embora muitos anos tivessem passado, Labão ainda estava vivo, conforme Jacó ficou sabendo dos pastores, e sua filha Raquel era a guardadora do seu rebanho (v. Gn 29:6). Quando Raquel se aproximou com o rebanho de Labão, Jacó se aproximou para remover a grande pedra a fim de que as ovelhas pudessem matar a sua sede. Depois beijou sua prima e apresentou-se. Profundamente comovido com tudo o que lhe tinha acontecido e com este seu primeiro encontro com seus parentes, Jacó, erguendo a voz, chorou, enquanto Raquel corria para contar a Labão que seu sobrinho tinha chegado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 29 do versículo 1 até o 35
    c) Jacó na Síria (Gn 29:1-33.15)

    1. JACÓ SE ENCONTRA COM RAQUEL (Gn 29:1-14). Não podemos, até todos os rebanhos se ajuntem (8). Parece que havia algum acordo entre os pastores para que dessem de beber aos seus rebanhos todos ao mesmo tempo. Revolveu a pedra (10). Onde estavam "todos os rebanhos", nessa ocasião, não temos meios de saber. A narrativa dá a impressão de ter sido um ato impetuoso de Jacó. E chorou (11). O caráter emocional de Jacó se manifestava constantemente, embora todos os orientais fossem e continuem sendo expressivos dessa maneira. Jacó foi claramente dominado de alegria devido ao feliz término de sua viagem.

    >Gn 29:15

    2. CASAMENTO DE JACÓ COM LÉIA E RAQUEL (Gn 29:15-30). Olhos ternos (17). Isso provavelmente indica alguma inflamação ocular que a desfigurava. Sete anos te servirei por Raquel (18). Jacó ofereceu seu serviço em lugar do costumeiro dote dado aos pais da noiva. Por que me enganaste? (25). O enganador fora enganado! Jacó que suplantara seu irmão e enganara seu idoso pai, agora era enganado por sua vez. Nesse engano, Labão tirou vantagem do fato que a noiva era trazida vendada para o marido. Que a menor se dê antes da primogênita (26). O inescrupuloso caráter de Labão é desvendado aqui. Honroso ter-lhe-ia sido explicar isso, antes do acordo ter sido feito. Cumpre a semana desta (27). Refere-se à festa nupcial de sete dias (Jz 14:12), e Labão pediu a Jacó que aceitasse o arranjo sem fazer perturbação, e prometeu que no fim das festividades lhe daria Raquel, quietamente, e sem cerimônias. Aplacado por essa promessa, Jacó se submeteu à miserável e degradante situação à qual Labão o forçara. Então lhe deu... Raquel (28). Jacó não teve de esperar por ela até que se completassem outros sete anos de serviço (30), como Gn 31:41 talvez pareça sugerir.

    >Gn 29:31

    3. NASCIMENTO DOS FILHOS DE JACÓ (Gn 29:31-30.24). Léia era aborrecida (31). Esta palavra é empregada apenas num sentido relativo. Conf. Ml 1:3; Lc 14:26. Parece, entretanto, que Jacó se mostrava positivamente aborrecido dela. Agora me amará o meu marido (32). Essas palavras, e as dos versículos 33:35, revelam o coração de Léia. Quem pode lê-las sem ficar comovido?


    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Beber

    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

    Engolir ou ingerir líquido

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Filha

    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.

    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


    Irmão

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    Jaco

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    Jacó

    Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

    Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

    Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

    A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

    Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

    Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

    A história dentro da história (Gn 29:31)

    Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
    1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

    Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

    A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

    Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

    Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

    Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

    Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

    O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

    Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

    Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

    J.A.M.


    Jacó [Enganador] -

    1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

    2) Nome do pov

    Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

    Labão

    Citado várias vezes nas narrativas dos casamentos de Isaque e Jacó (Gn 24:29; Gn 25:5-29). O motivo da inclusão de seu nome na Bíblia é o conflito entre o oportunista e inescrupuloso filho de Isaque (Gn 25:27-34; Gn 27:19) e alguém ainda pior do que ele (29:22-27; 30:31-36). Embora Jacó se iludisse, pois achava que passara o sogro para trás (Gn 30:37-43), descobriu apenas que era o Senhor, sempre vigilante, quem intervinha e guardava seus interesses (31:6-12). Labão fundamentalmente fazia tudo por dinheiro (Gn 24:30-31) e é evidente que sua filha Raquel aprendeu com ele a manter os olhos sempre abertos para as oportunidades (31:19), pois os “ídolos do lar” possivelmente tinham algum significado na questão da herança. O único envolvimento de Labão com a religião foi demonstrado numa aliança que firmou com Jacó, para proteger sua “esfera de interesses” (Gn 31:51-54). J.A.M.


    Labão Descendente de Naor e irmão de Rebeca (Gn 24:29). Suas filhas, Lia e Raquel, tornaram-se esposas de Jacó (Gn 29:16-30).

    -

    branco

    Mãe

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Pedra

    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.

    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).

    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).


    Poço

    Poço Buraco cavado na terra até brotar água (Jo 4:11).

    substantivo masculino Abertura cavada no solo para exploração de água.
    Perfuração feita no solo para extrair minério, carvão, petróleo.
    Qualquer abertura feita na terra para tirar algo de seu subsolo.
    Passagem que dá acesso ao subterrâneo de uma mina.
    Região mais profunda de um lago ou rio; peço.
    Lugar que atinge o máximo de profundidade; abismo.
    Pl.metafônico. Pronuncia-se: /póços/.
    Não confundir com: posso.
    Etimologia (origem da palavra poço). Do latim puteus.i.

    Em muitos lugares da Terra Santa se encontram fontes de água ‘viva’, ou nascentes. Uma fonte deste gênero se chamava ayin, ‘olho’, palavra que aparece em nomes de localidades, como ‘En-Gedi’, ‘En-Rogel’. Uma palavra distinta desta é Beer, que significa um poço escavado em situações favoráveis, para recolher as águas vindas de qualquer parte. Esta palavra entra, também, na composição de nomes de lugar – Berseba, Beera, Beerote. Além dos poços particulares, havia muitos públicos, que homens eminentes mandavam abrir para utilidade geral, ou por simples ato de benevolência. São exemplos o poço de Abraão e o poço de Jacó. o valor de tais poços, num clima quente e geralmente seco, era grande e por isso havia, por vezes, conflitos para entrarem na posse deles. No tempo dos patriarcas houve lutas entre Abraão e Abimeleque, e entre isaque e os filisteus por causa de poços (Gn 21:25 – 26.18). Reuel recebeu Moisés em sua casa pelos serviços que ele lhe prestou, defendendo as suas filhas contra os pastores que as impediam de tirar água para o rebanho de seu pai (Êx 2:15-17). Parece que a mulher de Samaria havia julgado que o poço junto do qual estava Jesus tinha sido uma prova de poder e generosidade de Jacó (Jo 4:12) – e a filha de Calebe considerava incompleto o presente de terras, que seu pai lhe havia dado, sem os necessários poços (Jz 1:14-15). Para não se desperdiçar a água, e para que o poço não se enchesse de areia, era ele coberto, e algumas vezes fechado (Gn 29:2). outros poços se podiam abrir em certas ocasiões, e na presença dos proprietários ou dos seus servos. Raquel tinha, provavelmente, poder sobre o poço a que se faz referência em Gn 29:3, porque não se abriu até que ela chegasse. A água era geralmente tirada dos poços com cântaros, mas atualmente emprega-se para esse fim uma roldana.

    Raquel

    Nome Hebraico - Significado: Mansa como a ovelha.

    ovelha. Foi mulher de Jacó. Este só conseguiu casar com ela depois de ter servido Labão, pai dela, e seu tio, por espaço de quatorze anos. o fato de Raquel ter furtado as imagens de seu pai mostra que ela não estava ainda livre das superstições e idolatria, que prevaleciam na terra, de onde Abraão tinha sido chamado (Js 24. 2,14). Era irmã de Lia, e foi mãe de José e Benjamim. Morreu Raquel na ocasião em que dava à luz seu filho Benjamim, sendo sepultada no caminho para Efrata, isto é, em Belém. o seu túmulo, o primeiro exemplo bíblico de ser erigido um monumento sepulcral, ainda ali se mostra (Gn 35:19). Mas em 1 Sm 10.2 se lê que o túmulo da mãe de José estava no limite setentrional de Benjamim, em Ramá (Jr 31:15). A explicação que tem sido dada é esta: o verdadeiro sepulcro de Raquel estava realmente em Belém, de Judá, mas uma semelhança do mesmo túmulo se tinha posto em Ramá, que era território de seu filho Benjamim. os incidentes da sua vida acham-se descritos em Gênesis caps. 29,30,31,33 e 35. Jeremias (31,15) e Mateus (2.8), quando escreveram Raquel, quiseram significar as tribos de Efraim e Manassés, os filhos de José. A profecia de Jeremias foi cumprida quando estas duas tribos foram levadas cativas para além do rio Eufrates. E Mateus (2,18) serve-se desse fato para ilustrar o terrível acontecimento de Belém, quando Herodes mandou matar os meninos que tivessem de idade até dois anos. Por conseqüência, podia afirmar-se que Raquel, que ali estava sepultada, chorava a morte de tantas crianças inocentes.

    (Heb. “ovelha”). Enquanto Lia encontrava sua realização dentro de uma situação sem esperança, Raquel era a filha formosa que foi um pouco “prejudicada” e era um tanto petulante. A facilidade que a irmã tinha para conceber (Gn 29:31-30:
    1) era uma verdadeira provocação e a levava à ira contra Deus. A repreensão de Jacó é um exemplo do cuidado do marido e uma correção teológica (Gn 30:2); como Sara fizera antes dela (Gn 16), Raquel adotou o expediente legal de usar uma serva por meio da qual seria possível assegurar sua maternidade; assim como Abraão, Jacó concordou (também agiu errado?). Como resultado dessa atitude — Lia imediatamente fez a mesma coisa (Gn 30:9) — a família multiplicou-se, mas o relacionamento entre as irmãs deteriorou-se. Tais eventos demonstram tristemente que Raquel via até mesmo a maternidade em termos de competição (vv. 6,7). Estava confiante demais quanto aos seus “direitos” diante de Deus (v. 6) e morbidamente insensível em sua suposição de posse sobre o marido (v. 15). Mesmo assim, a graça de Deus deu-lhe um lugar proeminente nos propósitos divinos. Foi a mãe de José, um grande personagem bíblico (v. 24). Raquel e Jacó são um dos grandes exemplos de uma história de amor na Bíblia (Gn 29:9s,1618,20,30). Há outro exemplo de tristeza tão genuína quanto a de Jacó na morte dela (Gn 48:7) ou alguma outra pessoa que tenha tido o nome mudado de forma tão comovente quanto o filho da tristeza de Raquel, o qual se tornou o rebento da mão direita de Jacó (Gn 35:16-20)? Debaixo de um exterior às vezes considerado endurecido, batia um coração terno; esta era a Raquel que Jeremias ouviu chorar por seus filhos eLivross (Jr 31:15) e cujas lágrimas encontraram plena intensidade no selvagem ataque do mundo contra o plano divino da salvação (Mt 2:17-18). J.A.M.


    Raquel [Ovelha]

    Filha de Labão, esposa de Jacó e mãe de José e de Benjamim (Gn 29:6—35.20).


    Revolver

    Agitar em vários sentidos

    Revolver Revirar (Jr 6:26); (Mc 9:20).

    Revólver

    substantivo masculino Arma de fogo portátil, ativada manualmente, com cartuchos alojados no seu interior, sendo sua capacidade de tiros igual à quantidade de cartuchos e balas que comporta.
    Etimologia (origem da palavra revólver). Do inglês rovolver.

    Vendar

    verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.
    Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.

    Vendar Cobrir com uma tira (Lc 22:64) ou com um pano (Is 29:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 29: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E aconteceu que, tendo Jacó visto Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
    Gênesis 29: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1928 a.C.
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1556
    gâlal
    גָּלַל
    rolar, rolar embora, rolar para baixo, enrolar
    (and they rolled)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3290
    Yaʻăqôb
    יַעֲקֹב
    Jacó
    (Jacob)
    Substantivo
    H3837
    Lâbân
    לָבָן
    filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
    ([was] Laban)
    Substantivo
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H517
    ʼêm
    אֵם
    mãe
    (his mother)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H68
    ʼeben
    אֶבֶן
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7354
    Râchêl
    רָחֵל
    ()
    H8248
    shâqâh
    שָׁקָה
    dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
    (and watered)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H875
    bᵉʼêr
    בְּאֵר
    ()


    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    גָּלַל


    (H1556)
    gâlal (gaw-lal')

    01556 גלל galal

    uma raiz primitiva; DITAT - 353; v

    1. rolar, rolar embora, rolar para baixo, enrolar
      1. (Qal) rolar
      2. (Nifal)
        1. enrolar
        2. fluir
      3. (Pilpel) rolar
      4. (Poal) ser enrolado
      5. (Hitpoel) rolar-se
      6. (Hitpalpel) rolar-se
      7. (Hifil) rolar embora

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יַעֲקֹב


    (H3290)
    Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

    03290 יעקב Ya aqob̀

    procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

    1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

    לָבָן


    (H3837)
    Lâbân (law-bawn')

    03837 לבן Laban

    o mesmo que 3836;

    Labão = “branco” n pr m

    1. filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
    2. um acampamento dos israelitas no deserto

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    אֵם


    (H517)
    ʼêm (ame)

    0517 אם ’em

    uma palavra primitiva; DITAT - 115a; n f

    1. mãe
      1. referindo-se a seres humanos
      2. referindo-se ao relacionamento de Débora com o povo (fig.)
      3. referindo-se a animais
    2. ponto de partida ou divisão

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    אֶבֶן


    (H68)
    ʼeben (eh'-ben)

    068 אבן ’eben

    procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

    1. pedra (grande ou pequena)
      1. pedra comum (em estado natural)
      2. material rochoso
        1. referindo-se a placas de pedra
        2. mármore, pedras cortadas
      3. pedras preciosas, pedras de fogo
      4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
      5. peso
      6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
      7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
      8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
      9. (símile)
        1. afundar em água, imóvel
        2. força, firmeza, solidez
        3. comum
      10. (metáfora)
        1. petrificado de terror
        2. perverso, coração duro

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    רָחֵל


    (H7354)
    Râchêl (raw-khale')

    07354 רחל Rachel

    o mesmo que 7353, grego 4478 Ραχηλ; n. pr. f.

    Raquel = “ovelha”

    1. filha de Labão, esposa de Jacó, e mãe de José e Benjamim

    שָׁקָה


    (H8248)
    shâqâh (shaw-kaw')

    08248 שקה shaqah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2452; v.

    1. dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
      1. (Hifil)
        1. regar, irrigar
        2. regar, dar de beber
      2. (Pual) ser regado
      3. (Nifal) variante

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בְּאֵר


    (H875)
    bᵉʼêr (be-ayr')

    0875 באר ̂e’er

    procedente de 874; DITAT - 194a; n f

    1. poço, cova, nascente