Enciclopédia de Gênesis 31:36-36
Índice
Perícope
gn 31: 36
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, se irou Jacó e altercou com Labão; e lhe disse: Qual é a minha transgressão? Qual o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? |
ARC | Então irou-se Jacó, e contendeu com Labão. E respondeu Jacó, e disse a Labão: Qual é a minha transgressão? qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? |
TB | Então, se irou Jacó e altercou com Labão; e disse-lhe: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? |
HSB | וַיִּ֥חַר לְיַעֲקֹ֖ב וַיָּ֣רֶב בְּלָבָ֑ן וַיַּ֤עַן יַעֲקֹב֙ וַיֹּ֣אמֶר לְלָבָ֔ן מַה־ פִּשְׁעִי֙ מַ֣ה חַטָּאתִ֔י כִּ֥י דָלַ֖קְתָּ אַחֲרָֽי׃ |
BKJ | E Jacó irou-se e contendeu com Labão. E Jacó respondeu e disse a Labão: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? |
LTT | |
BJ2 | Enfureceu-se Jacó e discutiu com Labão. E Jacó dirigiu assim a palavra a Labão: "Qual é meu crime, qual é minha falta, para que me persigas? |
VULG | Tumensque Jacob, cum jurgio ait : Quam ob culpam meam, et ob quod peccatum meum sic exarsisti post me, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 31:36
Referências Cruzadas
Gênesis 30:2 | Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre? |
Gênesis 34:7 | E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entristeceram-se os varões e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, o que não se devia fazer assim. |
Gênesis 49:7 | Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel. |
Números 16:15 | Então, Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal. |
II Reis 5:11 | Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso. |
II Reis 13:19 | Então, o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou |
Provérbios 28:1 | Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão. |
Marcos 3:5 | E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: |
Efésios 4:26 | Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. |
Tiago 1:19 | Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
![ABRÃO NA PALESTINA ABRÃO NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059360-a1.png)
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Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Uma Reunião de Família (31:1-16)
O sucesso de Jacó com os rebanhos deu ocasião para os filhos de Labão (1) fazerem observações maliciosas sobre a honestidade do cunhado. Recusaram admitir sua habilidade como criador ou a providência de Deus na vida de Jacó. Pior ainda, Labão acreditou nos filhos, não levou em conta o fato de ele próprio ser desonesto e hostilizou Jacó. Evidentemente Jacó temeu por sua vida e buscou a orientação de Deus. O Senhor lhe deu permissão para voltar (3) e ressaltou de novo sua promessa: Eu serei contigo.
Não confiando nas pessoas do acampamento principal, Jacó pediu que Raquel e Léia (4) fossem ao local do seu campo para realizarem uma reunião de família.
Notando a mudança na atitude de Labão, Jacó destacou a presença de Deus em seus assuntos, sua diligência pessoal como pastor e a desonestidade de Labão. Jacó deu a Deus (9) todo o crédito pela prosperidade obtida, pela orientação na criação do rebanho e pela nova proposta de fugir para Canaã.
Neste assunto, Raquel e Léia (14) estavam unidas. Concordaram que o pai foi injusto. Lembraram com nítido ressentimento que Labão as humilhara quando as ven-deu como propriedade e usou o dinheiro (15) que pertencia a elas e a seus filhos. De boa vontade lhe deram o consentimento para retornar a Canaã.
- A Fuga e a Perseguição (31:17-24)
Jacó sagazmente tirou proveito do fato de Labão ter ido tosquiar as suas ove-lhas (19) que estavam em lugares distantes. Sem que ninguém soubesse, Raquel levou consigo os ídolos que eram equivalentes a títulos da propriedade de Labão.5 Sem dar indicação de suas intenções, Jacó e suas esposas dirigiram os rebanhos para o sul, atravessaram o rio Eufrates e passaram abaixo de Damasco, em direção ao planalto a leste do mar da Galiléia chamado montanha de Gileade (21; ver Mapas 1 e 2). Quando Labão ficou sabendo da fuga, reuniu alguns irmãos (23), ou seja, parentes, e perseguiu Jacó até alcançá-lo. Mas antes que Labão (24) encontrasse Jacó, Deus o encontrou em um sonho, advertindo-o a não tratar Jacó nem bem nem mal. Deus estava mostrando que Ele tem muitas maneiras de ajudar os que lhe pertencem.
- A Investigação (31:25-42)
O dramático encontro de Labão e Jacó é ardilosamente contado. Emoções variadas são reveladas de modo hábil e sutil e o suspense é mantido até o fim, com mudanças repentinas de ironia tornando interessante o todo.
Primeiramente, Labão atacou Jacó com indignação, acusando-o de ser ladrão que traficava vidas humanas. Acusou o genro de total descortesia ao fugir. Com um toque de autopiedade, Labão se descreveu como o mais generoso dos homens, privado de exibir afeto às suas filhas e da hospitalidade de dar uma festa de despedida. Com falsa virtude, Labão declarou que tinha o poder de punir severamente, mas que não o faria, porque Deus interveio.
Em seguida, Labão depreciou Jacó como rapaz saudoso de casa que tinha de voltar para a casa do pai (30). Mas também o acusou de salafrário odioso, que havia furtado os deuses de Labão.
Jacó não se defendeu. Apenas admitiu que foi o medo que o motivou, medo que estava baseado na profunda desconfiança da integridade de Labão e do seu uso irrespon-sável de força (31). Mas a última acusação de Labão feriu Jacó, que impulsivamente deu ao sogro a permissão de revistar o acampamento, acrescentando que se alguém fosse pego com os deuses (32) deveria morrer. Jacó não sabia que sua amada esposa, Ra-quel, era a parte culpada. Mas Raquel foi esperta e disse que não podia se levantar diante do pai porque estava menstruada. Ela colocou os objetos na albarda (sela) de um camelo, e assentara-se sobre eles (35).
Vexado por sua acusação parecer infundada, a raiva de Labão diminuiu. Agora foi a vez de Jacó enfurecer-se e censurar o sogro, exigindo uma explicação de suas ações. Labão o acusou de roubo, mas não conseguiu provas. Por sua vez, Jacó acusou Labão de há muito ser desonesto e de maltratá-lo. Pelo serviço diligente e irrestrito que Jacó pres-tou, Labão o havia explorado. Só as misericórdias providentes do Deus dos pais de Jacó o salvaram, e, ainda mais, Deus havia repreendido Labão em sonho recente (42).
- O Pacto de Paz (31:43-55)
Labão (43) estava em desvantagem, contudo protestou ilogicamente que as mulhe-res, as crianças e o gado lhe pertenciam. Se Jacó tivesse sido escravo, isso ficaria claro naquele dia, mas Jacó afirmou que era um verdadeiro genro. Certos estudiosos concluem que ele pode ter sido um filho adotado e, nesse caso, não haveria dúvida sobre o direito de propriedade.'
O sogro estava disposto a esquecer as sutilezas legais a favor de um concerto (44). Todos os detalhes externos da ação de fazer concerto estavam em concordância com as práticas vigentes naqueles dias: a pedra posta em coluna (45), o montão de pedras (46) sobre o qual comeram uma refeição e os votos ou juramentos feitos ali. Cada um deu ao lugar um nome em sua língua nativa: Labão, em aramaico, e Jacó, em hebraico. O termo aramaico, Jegar-Saaduta (47), e o hebraico, Galeede, querem dizer "o montão do testemunho".
O lugar também foi chamado Mispa (49), que significa "torre de vigia ou torre de observação". A declaração no versículo 49 tornou-se uma bênção entre os cristãos. Contu-do, neste contexto imediato a palavra transmite um aviso. O Senhor cuidaria para que Jacó não cruzasse para o norte daquele marcador de fronteira, nem Labão cruzaria para o sul dessa linha, para fazerem mal uns aos outros (cf. 52). Sendo a parte mais forte, Labão colocou várias limitações para Jacó no futuro. Ele tinha de tratar as filhas de Labão com decência e abster-se de tomar mais esposas. Mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti (50), observou Labão. Con-cluindo, cada um fez um juramento, Labão no nome do Deus de Abraão e do Deus de Naor (53). Jacó fez seu voto no nome do Deus do Temor de Isaque, seu pai. Depois dos votos, comeram a refeição comunal da carne de um animal sacrificado. Pela manhã, de madrugada, Labão era outro homem, despedindo-se com beijos afetuosos (55) e uma bênção divina.
Labão foi um homem imprevisível. Por um lado, mostrou hospitalidade ao servo de Abraão (24,31) e depois a Jacó. Exteriormente, deu mostras de bondade até a altercação final com Jacó. Por outro lado, astutamente se aproveitou do fato de Jacó desconhecer as leis locais e fez o melhor que pôde para explorar Jacó e as filhas. Ironicamente, acabou perdendo as filhas, seu melhor pastor, seus netos e grande parte dos rebanhos. Depois do pacto em Galeede, ele nunca mais os viu. Deu a impressão de ser virtuoso, mas na verda-de não dava valor algum à vida íntegra.
Genebra
31.15-55 Em cumprimento à sua promessa em 28.15, o Senhor levou Jacó de volta à terra prometida com grande riqueza às custas de Labão, e acima da oposição do mesmo (v. 42). Deus permaneceu firme às suas promessas a despeito das maquinações de Jacó e da idolatria pagã de sua casa (v. 19 e nota; 28.20, nota).
* 31:3
Torna à terra. A partida de Jacó e seus filhos de Padã-Arã prenuncia o êxodo das doze tribos de Israel do Egito: eles vão em resposta a um chamado de Deus para adorar na terra de Canaã (vs. 3, 13; conforme 13
eu serei contigo. Ver 28.15 e notas.
* 31.4 Então, Jacó mandou vir. Jacó finalmente começou a responder a Deus com pronta obediência (conforme 12.4; 17.23; 22.3).
* 31.5 o Deus de meu pai tem estado comigo. Reconhecendo a fidelidade de Deus, Jacó estava pronto para cumprir seu voto (v. 13
* 31.6 com todo empenho. Ver nota em 29.10.
*
31.7 dez vezes. O número dez significava completitude; Jacó esteja talvez deplorando a magnitude da desonestidade de Labão.
Deus não lhe permitiu. A despeito de seus próprios esquemas, Jacó reconheceu que o Senhor o abençoara.
* 31.8 salpicados… listados. Ver nota em 30:31-34.
* 31.9 Deus tomou. Através de seu comportamento desonesto para com Jacó, Labão ficou sujeito às maldições da aliança (12.3; 27.29).
* 31.11 Anjo de Deus. Ver nota em 16.7.
*
31.14-16 Em amargura contra seu pai desonesto (vs. 14-15) e em reconhecimento da providência de Deus (v. 16). Lia e Raquel decidiram seguir a Jacó.
* 31.15 nos vendeu. Elas se ressentiam do seu casamento “comprado”. O preço pago foi o trabalho de Jacó (29.18, 27).
consumiu tudo o que nos era devido. Esta frase ocorre em contextos sociais semelhantes nos textos mesopotâmicos de Nuzi (c. 1500 a.C.). Legalmente, pelo menos parte da compensação recebida pelo pai quando cedia a filha em casamento deveria ser dada à própria filha.
* 31.18 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.
* 31.19 os ídolos do lar. Pequenos deuses domésticos, ou teraphim, eram usados como amuletos de proteção e também em práticas de adivinhação (30.27, nota; Ez
*
31.23 seus irmãos. Labão tinha superioridade militar (v. 29).
* 31.24 veio Deus. Deus soberanamente protegeu Jacó, assim como tinha feito com Abraão (12.17; 20,3) e Isaque (26.8 e nota).
* 31.27 alegria… harpa. Novamente Labão apelou para o costume (conforme 29.26), desta vez reclamando que o ritual costumeiro de despedida não havia sido seguido (conforme 24.60).
* 31.29 Há poder em minhas mãos para vos fazer mal. Ver v. 23 e nota.
*
31.34 Raquel… assentada sobre eles. A narrativa expõe ao ridículo os deuses falsos — aqui os ídolos estão sob uma mulher menstruada (v. 35, nota; Lv
apalpou. Ver referência lateral. A mesma palavra (também no v.
37) hebraica de 27.22. Confiando em seus sentidos, nem Isaque nem Labão descobriram a verdade (27.18-27, nota).
* 31.35 regras das mulheres. O período menstrual. A lei mosaica vai, mais adiante, especificar que mulheres nessa condição eram cerimonialmente impuras (Lv
* 31.39 sofri o dano. De acordo com a leis antigas que especificavam as responsabilidades dos pastores, como as que estão no código de Hamurabi (c. 1750 a.C.), Jacó não deveria ser responsável pelas perdas.
* 31.42 Se não fora o Deus. Ver 28.15, 20 e notas.
o Temor de Isaque. Ou, “aquele que atemoriza de Isaque”. Ver v. 53 e nota.
me despedirias agora de mãos vazias. Uma alusão a uma das faltas mais notáveis de Labão — sua falha em não pagar um salário justo ao trabalhador (29.25; 31.7, 41).
*
31.43 tudo o que vês é meu. A reivindicação de Labão mostra que o temor de Jacó era justificado (v. 31).
* 31.44 façamos aliança. Esta aliança, ou “tratado” (referência lateral), era como o tratado de não agressão entre Abraão e Isaque feito com os filisteus (21.27; 26.28), porém muito diferente da aliança que Deus fez com Abraão (15.8).
* 31.50 tomares outras mulheres além delas. A família de Terá dava valor à estrutura familiar, em contraste com os cananeus (24.3, 4; 26.34, 35; 27.46; 28.9 e notas). Esta proibição era comumente encontrada em contratos de casamento no antigo Oriente Próximo.
* 31.52 testemunha. Tomava-se por certo que as condições do tratado deveriam ser passadas fielmente às gerações seguintes.
*
31.53 O Deus de Abraão… Naor… pai. Labão, o pagão, aparentemente considerava o Deus de Abraão como um dos deuses de sua família. Terá, o pai de Abraão e Naor, foi provavelmente um adorador da lua em Ur (11.27, nota; Js
Temor de Isaque, seu pai. Não igualando o Deus de Abraão com o deus de Naor, Jacó jurou pelo “Temor de Isaque, seu pai” (v. 42, nota), outro nome para o Deus de Abraão.
*
31.55 abençoou. Ver 24.60; 27.7; 28.1 e notas.
Matthew Henry
Wesley
À medida que os anos foram passando, Jacó tornou-se ciente de crescente hostilidade por parte de Labão e seus filhos em direção a ele. Então o Senhor falou com ele, ordenando-lhe para voltar para Canaã. Então Jacó chamou Raquel e Lia ao campo, onde ele estava assistindo o rebanho. Ele lhes disse que ele tinha sentido e lembrou-lhes de seu serviço fiel ao seu pai, da traição de Laban, e da providência de Deus. E ele contou como o Senhor lhe tinha aparecido em tempo de criação, revelando que ele tinha sido a causa de sua prosperidade na multiplicação dos animais de coloração anormal, e ordenando-lhe para voltar para casa. Raquel e Lia foram rápidos para apoiar tal movimento. Eles declararam que Laban os tinha tratado mais como outsiders do que as filhas. Para eles haviam sido praticamente vendidos como escravos por meio de seu engano de Jacó. E o trabalho de Jacó por seu dote, em vez de levar à sua tendo sido dado, pelo menos em parte, para eles, como era o costume, o pai, se avidamente apropriados. Então, eles argumentaram que toda a riqueza que Deus tinha transferido de Laban para Jacó deve ser considerado como legitimamente pertencente a eles e seus filhos de qualquer maneira.
Então Jacó roubou secretamente de Laban enquanto Laban estava tosquiando as suas ovelhas. Não foi até o terceiro dia que Laban foi dito. Demorou sete dias para ele ultrapassar Jacó. Pouco antes de apanhados, Deus apareceu a Laban em um sonho e avisou-o para não falar com Jacó nem bem nem mal . No dia seguinte, Labão perguntou Jacó para uma explicação sobre a sua saída secreta. Ele afirmou que o poder de fazê-lo do prejuízo, mas confessou que Deus havia ordenado o contrário. E, finalmente, ele acusou-o de tirar os deuses , a sua casa ídolos ou imagens, que Raquel tinha escapado sem o conhecimento de Jacó. Jacó respondeu que ele havia deixado em segredo para que não Laban tirar suas mulheres à força. E ele declarou que quem tinha tomado as imagens morreria. Ele pediu Laban para procurar tudo na frente dos parentes que tinha trazido junto. Laban fez pesquisa, indo de barraca em barraca. Raquel os tinha colocado em sela do camelo , uma grande sela com compartimentos inscritos, o que, evidentemente, fez um banquinho confortável mesmo quando fora do camelo. Ela sentou-se sobre eles e, quando seu pai entrou em sua tenda, desculpou-se do aumento na base de que o costume das mulheres é em cima de mim . Isso geralmente tem sido interpretada como uma alegação de que ela estava menstruada. Assim, a busca de Laban foi em vão.
Durante muito tempo, a razão para o roubo de Raquel e grande preocupação de Labão sobre as imagens era desconhecida. Agora sabe-se que de acordo com as leis do país, um filho-de-lei que possuir as imagens da família poderia ir a tribunal e estabelecer uma forte reivindicação de toda a riqueza da família. Raquel tinha tomado a lei em suas próprias mãos em um esforço para reivindicar para Jacó o que ela sentiu que tinha sido enganado de pelo Laban. Laban tinha medo do que Jacó poderia fazer com as imagens e ele sentiu que ele deve recuperar-los.
Agora era hora de Jacó para falar. E ele estava muito irritado. Ele pediu a Labão, o motivo para essa busca, essa "sensação sobre" todos os seus bens. Ele ensaiou modalidades de trabalho dos vinte anos, contando de repetidas mudanças de salários, e lembrando Laban de sua fidelidade (Jacó). Ele tinha ficado tudo de perdas de Labão, algo que não poderia ter sido legalmente exigido. Laban tentou vociferar, mas propôs um pacto entre eles, aparentemente temendo que um Jacó irritado organizar uma banda e voltar para puni-lo. Então Jacó erigiu uma coluna e pediu aos familiares acompanhantes Laban para construir um montão de pedras, também, o pilar ea pilha servindo como um duplo testemunho para o pacto de não-agressão entre os dois. Labão deu este local um nome aramaico, refletindo sua língua nativa, e Jacó deu-lhe um nome hebraico, refletindo sua. Ambos os nomes significam, "O monte de testemunho". O local também foi chamado Mispa , "A torre de vigia", um nome de lugar comum em terras bíblicas.Isso se deveu ao último esforço de Laban para caluniar o nome de Jacó, o que sugere que o Senhor foi assim chamados a assistir entre eles, para que as filhas de Jacó mistreat Laban ou tomar outras mulheres além delas. Cada jurou não passar por essa fronteira para ferir o outro, Jacó ofereceu um sacrifício, eles comeram pão juntos (uma forma comum de selar um acordo) e na manhã seguinte Laban seguiu o seu caminho.
Como Jacó partiu esta cena, ele conheceu alguns anjos em quem ele aparentemente reconheceu a mão protetora de Deus. Devido a isso, ele chamou o lugar Maanaim , "Dois anfitriões", aquele que parece ser Laban de que o tinha ameaçado, e sendo o outro do Senhor, que o havia protegido.
Wiersbe
- A fuga de Jacó da casa de Labão (Gn 31)
- A conferência (vv. 1-16)
Três fatores fizeram com que Jacó decidisse partir: a mudança de atitu-de de Labão; a necessidade de esta-belecer sua própria casa; e, acima de túdo, a orientação direta do Senhor. Deus lembrou a Jacó seu voto fei-to em Belém. Agora, o pagão devia voltar e cumprir as promessas que fizera ao Senhor, que o abençoara. Raquel e Lia concordaram em ir, mas a decisão delas fundamentou-se em razões materiais, não na vontade do Senhor. Perguntamo-nos se as espo-sas, até esse momento, sabiam algu-ma coisa a respeito da experiência de Jacó em Betei.
- A perseguição (vv. 17-35)
Jacó, em vez de confiar em Deus para protegê-lo, saiu às escondidas, com pressa, enquanto Labão pastoreava as ovelhas. Os crentes dão um pobre testemunho quando decidem agir às escondidas. Jacó já tinha três dias de jornada à frente de Labão (30:36), portanto eles não se encontraram por uma semana. Deus advertiu Labão antes mesmo que ficasse face a face com Jacó, portanto não havia motivo para Jacó ter medo (v. 31; veja tam-bém Pv
- O conflito (vv. 36-42)
Agora, revelam-se os vinte anos de raiva reprimida, e Jacó "deu o troco de imediato" a seu sogro. Labão era idólatra, e Jacó pagão — como po-dería haver qualquer acordo entre eles? A única coisa redentora na fala raivosa de Jacó foi dar a Deus a gló-ria por seu sucesso (v. 42).
- A aliança (vv. 43-55)
A chamada "Bênção de Mispa" que encontramos em muitos hinários não é de todo escriturai. Esses dois homens não confiam um no outro, portanto instalaram uma coluna para lembrá-los que Deus os vigia-va. Essas pedras, em vez de teste-munharem a amizade deles (como afirma a "Bênção de Mispa"), tes-temunharam a desconfiança mútua deles. Observe que, no versículo 47, os dois homens nem falam a mesma língua! (Os dois nomes significam "monte de testemunhas" ou "monte de testemunho".) Realmente, é mui-to triste quando os membros de uma família não confiam uns nos outros. Seria muito melhor se tivessem per-doado um ao outro e entregue todas as questões a Deus. O versículo 52 indica que a coluna que Labão le-vantou também era uma fronteira além da qual Jacó não ousava ir.
Acabaram-se os vinte anos de servidão de Jacó, porém ele precisa-va voltar a Betei e acertar as coisas com Deus.
Esses capítulos registram várias ex-periências cruciais na vida de Jacó quando este fez sua jornada da casa de Labão para Betei. Eles nos dão três retratos vividos desse ho-mem que ilustram o conflito entre a carne e o espírito, a antiga vida e a nova.
Russell Shedd
1) Desejo e saudade - O pensamento e o desejo de voltar à sua terra sobreveio a Jacó quando José nascera. Teria ele, então, admitido ser José o Messias, isto é, a Semente Prometida? (cf. 30.25);
2) As circunstâncias convergem no sentido da providência. Labão e os filhos criaram as circunstâncias próprias para que Jacó se sentisse pressionado a ir embora (31:1-2);
3) A mensagem divina. Jacó, entretanto, só encetou a viagem quando o Senhor Jeová a mandara (3). Estes três elementos decorrem da orientação do Senhor.
31.13 O memorial erigido a Deus em Betel, a coluna que lembrava o voto ali anteriormente feito, era muito a propósito pelo fato de que Jacó, com toda probabilidade, não tinha pensado demoradamente em Deus durante sua permanência em Padã-Arã.
31.15 "Ele nos vendeu” é a referência feita à compensação pela dotação que Jacó ofereceu mediante serviços e também ao extraordinário crescimento da riqueza conseguida em virtude da bênção de Deus sobre o trabalho de Jacó.
31.19 Os ídolos, que Raquel furtara, eram "Terafins", ou "deuses domésticos" pertencentes a Labão (conforme 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os "terafins" provavam então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31,1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque.
31.23 Sete dias para percorrer cerca de 650 quilômetros não seria algo além das possibilidades para camelos adestrados em viagens.
31.27 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém, esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdida por negligência. Os versículos que sequem ficam bem esclarecidos em face do referido Código.
31.30 Meus deuses, conforme versículo 19.
31.42 O temor de Isaque é tradução literal da frase cuja significação é: "Aquele a quem presta culto" (conforme 53). O comporta- mento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão. Tal maneira de arrazoar levou Labão a propor o estabelecimento de uma aliança, com Jacó (conforme v 44).
31.46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, oferecia-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graças (54). Mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf. também 26.30).
31.47 Jegar-Saaduta, frase aramaica que significa: "mente do testemunhos”. Galeede é palavra hebraica equivalente.
31.49 Mispa, "posto de vigilância". A ereção de uma coluna ou "monte" tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuitos hostis.
31.54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo "filhos" em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara (29.31).
32.1 Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú.
NVI F. F. Bruce
v. 1-25. Houve três razões para Jacó decidir que a hora da partida havia chegado. Em primeiro lugar, ele estava consciente da crescente hostilidade contra ele (v. 1,2); e ele tinha pouca afeição por um homem que havia agido como Labão (v. 7). Em segundo lugar, suas esposas agora estavam dispostas a deixar a sua terra natal a fim de ir para uma terra desconhecida (v. 14ss); parece que o pai delas havia quebrado as convenções e regras da época ao usar tudo que foi pago por elas, i.e., o dote pago pelas noivas, que nesse caso não havia consistido em um pagamento inicial por parte de Jacó, mas nos lucros dos seus longos serviços prestados a Labão. De qualquer forma, elas também se sentiram rejeitadas por Labão. Em terceiro lugar, Jacó recebeu orientações claras de Deus (v. 3,1 lss). A referência a Betei (v. 13) confirmava que o Deus da sua experiência pessoal (conforme cap. 28) o estava chamando de forma inconfundível para voltar à terra de Canaã. Usando de trapaça até o fim, Jacó aproveitou uma oportunidade para fugir (v. 17ss); ele se pôs na estrada em fuga (v. 22), e a continuação da história mostra imediatamente que Labão poderia ter colocado obstáculos a uma partida mais digna. Labão se deu ao trabalho de persegui-los, e poderia ter agido de forma mais dura contra Jacó do que fez não fosse a advertência divina do v. 24 (“Cuidado, não faça nada a Jacó”, NTLH). O confronto aconteceu em Gileade (v. 32), nos montes a leste do Jordão, a certa distância ao norte de Maanaim (conforme 32.1,2). A rota que Jacó escolheu ficava mais a leste do que a tomada por Abraão (12:5-8).
v. 26-42. Surgiu uma disputa árdua entre eles. As acusações de Labão nos v. 27 e 28 soam hipócritas, pois é difícil imaginar que ele teria permitido a partida de Jacó e de sua família, muito menos com tais festividades. No entanto, ele estava autorizado a se queixar do roubo dos deuses de Labão (“deuses da minha casa”, NTLH; v. 30; conforme v. 19). Jacó era totalmente inocente do roubo, evidentemente, e o seu juramento (v. 32) poderia ter custado a vida de Raquel — se os deuses tivessem sido encontrados, mas ela mesma garantiu que não fossem descobertos (v. 34,35). Não descobrimos em lugar algum o motivo do seu roubo; as práticas religiosas de Labão claramente não eram as da verdadeira adoração a Javé (v. tb. 30.27), e a implicação pode ser que Raquel ainda precisasse de instrução nesse tema (conforme 35.2ss). Com base em documentos da antiga Mesopotâmia, argumentou-se que deuses do lar também cumpriam uma função legal, podendo ser comparados, em geral com escrituras de propriedades; mas estudos recentes lançaram dúvidas sobre essa interpretação. De qualquer forma, se foi a religião ou se foram as propriedades que atraíram Raquel, nada disso na verdade a beneficiaria.
Jacó ficou irado, e sua reação (v. 36-42) culminou com o lembrete de que Labão havia sido advertido pelo próprio Deus. Mas por esse fato Labão poderia ter sido capaz até de exigir retribuição.
v. 43-55. Em vez disso, fizeram um acordo. A solenidade dele é destacada pelo ritual da refeição sacrificial, depois pelo fato de passaram a noite ali (v. 54) e pelos votos com que se comprometeram um com o outro em nome das respectivas divindades. O verbo julgar usado no v. 53 está no plural, de forma que o texto faz distinção entre o Deus de Abraão e o Deus de Naor (pai de Labão); e provavelmente deveríamos retraduzir “o Deus do pai deles” por “seus deuses ancestrais”. De sua parte, Jacó jurou pelo Deus de Abraão, que também se havia revelado a Isaque; as circunstâncias dessa revelação não são registradas, mas o título incomum Temor do seu pai Isaque deve ter surgido disso. A testemunha mais duradoura da aliança foi a colocação de uma pedra como coluna (v. 45) e um monte de pedras como marco (v. 46); esse monte recebeu dois nomes, que significam a mesma coisa, “monte de pedras do testemunho” (nota de rodapé da NVI), em duas línguas diferentes, aramaico e hebraico. O propósito era que perpetuamente os arameus e os israelitas respeitassem a linha de fronteira assim demarcada entre eles (v. 51,52). O nome Mispá (v. 49) também é associado à localidade, que pode bem ter sido situada na região de Ramote-Gileade, a cidade fronteiriça disputada em épocas posteriores (conforme lRs 22.3; v. o Macmillan Bible Atlas, mapa 27). O nome “Gileade” tem algum tipo de relação com “Galeede”; contudo, os nomes diferem não somente nas suas vogais mas também na sua aplicação, visto que o primeiro denota uma região e uma cadeia de montanhas, e o segundo, um lugar específico. “Mispá” era um topônimo comum, cujo significado é ‘‘torre de vigia” (nota de rodapé da NVI); aqui o jogo de palavras retrata Deus como aquele que vigia no posto da fronteira (v. 49).
Moody
36-55. Sem dúvida Jacó sentiu grande alívio em poder replicar a Labão. A atmosfera clareou-se e Labão abandonou a sua mordacidade. Os dois homens fizeram um acordo, ratificando-o e comemorando o acontecimento com o levantamento de uma coluna de pedras no alto da colina. A coluna constituiu o que foi chamado de Mispa ou "posto de observação", de onde um observador podia ver toda a terra em ambas as direções. Indicava suspeitas e falta de confiança. Ao levantar essa coluna os homens queriam dizer que estavam convidando Jeová para se assentar ali e observar as duas pessoas nas quais não se podia confiar. Deus tinha de ser uma sentinela para vigiar Labão e Jacó, na esperança de que a luta fosse evitada. Jacó foi obrigado a prometer que trataria as filhas de Labão com bondade e consideração. Nenhuma das duas partes deveria atravessar a fronteira estabelecida para praticar violência contra a outra. Jamais uma deveria prejudicar a outra.
Francis Davidson
5. JACÓ RESOLVE ABANDONAR LABÃO (Gn
6. LABÃO ALCANÇA JACÓ (Gn
Com tamboril e com harpa (27). Labão adicionou hipocrisia à sua ganância. O "beijo" (28) de tal pai não teria sido bem recebido por seus filhos. O Deus de vosso pai... meus deuses (29-30). Conf. Gn
7. JACÓ E LABÃO CONCORDAM EM MANTER-SE SEPARADOS (Gn
Dicionário
Contender
verbo transitivo indireto e intransitivo Preservar ou reter contenda sobre; provocar briga ou discutir: ficaram dias a contender sobre a relação.verbo transitivo indireto Acrescentar ao pleito de; disputar: os dois candidatos contendem pela vaga.
Demonstrar-se de mesmo modo que; mostrar-se eminente ou superior a: ninguém contendia com ele em política.
Lutar, brigar: contender com as forças do mal.
Discutir, altercar: contender com o advogado contrário.
Competir, rivalizar, disputar: contender bravamente com o clube adversário.
Etimologia (origem da palavra contender). Do latim contendere.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Irar
verbo transitivo direto e pronominal Provocar ira a; causar ódio, mágoa, rancor em alguém ou em si mesmo; enraivecer, irritar: irar o chefe com falsos problemas; irou-se com tanta burrice.Etimologia (origem da palavra irar). Ira + ar.
Jaco
substantivo masculino O mesmo que jaque1.substantivo masculino O mesmo que jaque1.
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Jacó
Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (GnSeu nascimento (Gn
Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn
A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn
Um encontro com Deus (Gn
Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis
A história dentro da história (Gn
Gênesis
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn
Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn
A oração de Jacó (Gn
Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn
Bênção na desesperança (Gn
Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn
Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).
O homem com uma bênção para compartilhar (Gn
Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn
Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn
J.A.M.
Jacó [Enganador] -
1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn
2) Nome do pov
Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn
Labão
-branco
Citado várias vezes nas narrativas dos casamentos de Isaque e Jacó (Gn
Labão Descendente de Naor e irmão de Rebeca (Gn
Pecado
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Perseguido
perseguido adj. e s. .M Que, ou o que é objeto de perseguição.Responder
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Tao
substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
Tens
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR
2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).
3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.
4. Agarrar, segurar.
5. Receber, obter, alcançar.
6. Gozar de.
7. Sofrer de.
8. Sentir, experimentar.
9. Conter, poder levar.
10. Ser do tamanho de.
11. Ser composto ou formado de.
12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).
13. Trajar.
14. Sentir.
15. Tocar-lhe em sorte.
16. Produzir.
17. Valer, equivaler.
18. Segurar-se, equilibrar-se.
19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.
20. Resistir, opor-se.
21. Ater-se, confiar.
22. Reputar-se.
23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER
24. Bens, haveres, fortuna, meios.
ir ter a
Ir dar a; ir parar a.
ir ter com
Procurar.
não ter
Carecer, estar falto de.
ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver).
=
RECEBER
ter a palavra
Autorizado a falar em
ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).
Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).
ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje).
=
PRECISAR
ter dedo
Ter aptidão.
ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).
ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.
ter por bem
[Pouco usado]
Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo).
=
HAVER POR BEM
ter que
O mesmo que ter de.
ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a.
=
TER A VER COM
ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.
Transgressão
substantivo feminino Ação de transgredir, de infringir; violação, infração.Violação ou não cumprimento de uma lei, ordem ou regulamento; infração: transgressão das leis de trânsito.
Geologia Entrada das águas do mar em áreas litorâneas, causada pelo aumento do nível do mar; inundação marítima.
Etimologia (origem da palavra transgressão). Do latim transgretio.onis.
Desobediência; ato ou efeito transgredir; Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir
Transgressão Quebra de uma ordem, de um dever ou de uma lei (Is
Tão
tão adv. Tanto. T. somente: forma reforçada de somente.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּלַק
(H1814)
uma raiz primitiva; DITAT - 435; v
- queimar, perseguir furiosamente
- (Qal)
- queimar
- perseguir furiosamente
- (Hifil)
- acender
- inflamar
חַטָּאָה
(H2403)
procedente de 2398; DITAT - 638e; n f
- pecado, pecaminoso
- pecado, oferta pelo pecado
- pecado
- condição de pecado, culpa pelo pecado
- punição pelo pecado
- oferta pelo pecado
- purificação dos pecados de impureza cerimonial
חָרָה
(H2734)
uma raiz primitiva [veja 2787]; DITAT - 736; v
- estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
- (Qal) queimar, inflamar (ira)
- (Nifal) estar com raiva de, estar inflamado
- (Hifil) queimar, inflamar
- (Hitpael) esquentar-se de irritação
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
יַעֲקֹב
(H3290)
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לָבָן
(H3837)
o mesmo que 3836;
Labão = “branco” n pr m
- filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
- um acampamento dos israelitas no deserto
מָה
(H4100)
uma partícula primitiva, grego 2982
- o que, como, de que tipo
- (interrogativa)
- o que?
- de que tipo
- que? (retórico)
- qualquer um, tudo que, que
- (advérbio)
- como, como assim
- por que
- como! (exclamação)
- (com prep)
- em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
- por causa de que?
- semelhante a que?
- quanto?, quantos?, com qual freqüência?
- por quanto tempo?
- por qual razão?, por que?, para qual propósito?
- até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
- nada, o que, aquilo que
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָנָה
(H6030)
uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.
- responder, replicar, testificar, falar, gritar
- (Qal)
- responder, replicar
- testificar, responder como testemunha
- (Nifal)
- dar resposta
- ser respondido, receber resposta
- (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
- (Qal) habitar
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
רִיב
(H7378)
uma raiz primitiva; DITAT - 2159; v.
- demandar, contender
- (Qal)
- demandar
- fisicamente
- com palavras
- conduzir um caso ou processo (legal), processar
- apresentar queixa
- discutir
- (Hifil) contender com