Enciclopédia de Gênesis 33:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 33: 16

Versão Versículo
ARA Assim, voltou Esaú aquele dia a Seir, pelo caminho por onde viera.
ARC Assim tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir.
TB Assim, voltou Esaú aquele dia seu caminho para Seir.
HSB וַיָּשָׁב֩ בַּיּ֨וֹם הַה֥וּא עֵשָׂ֛ו לְדַרְכּ֖וֹ שֵׂעִֽירָה׃
BKJ Assim Esaú retornou naquele dia no seu caminho para Seir.
LTT Assim voltou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir.
BJ2 Naquele dia Esaú retomou o caminho para Seir,
VULG Reversus est itaque illo die Esau itinere quo venerat in Seir.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 33:16

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SEIR

Atualmente: JORDÂNIA
Região entre o Mar Morto e o Mar Vermelho, limitado por uma região montanhosa. A estrada real, importante rota comercial, passava ao longo da cadeia oriental.

Monte Seir (hebraico:הַר-שֵׂעִיר‎; Har Se'ir) formava a fronteira sul-leste de Edom e Judá, e também pode repercutir a antiga e histórica fronteira do Egito e Canaã . Ele foi a região montanhosa repartida aos descendentes de Esaú, os Edomitas. O Monte Seir é especificamente observado como o lugar em que Esaú construiu sua casa (Gênesis 36:8; Josué 24:4), e onde os israelitas teriam rodeado antes de entrarem na Terra Prometida (Deuteronômio 2:1). Ele foi nomeado para Seir, o horeu, cujos filhos habitavam a terra (Gênesis 36:20). Os filhos de Esaú lutaram contra os horeus e os destruíram (Deuteronômio 2:12).

Monte Seir também é denominado como o local onde os remanescentes "dos amalequitas que haviam escapado" foram aniquilados por quinhentos Simeonitas (I Crônicas 4:42-43).

O Monte Seir também é citado no livro de Ezequiel 35:10 ("Uma Profecia Contra Edom").


Seir (em hebraico: שֵׂעִיר, hebraico moderno: Se'ir tiberiano: Śēʻîr, "áspero, peludo"). Às vezes é usado como um termo alternativo para uma cabra, como em "Seir La'Azazel" (שעיר זאזל - bode expiatório).

Por exemplo, no Zodíaco de Dendera, o símbolo do falcão para Canis Maior é identificada pela expressão "Naz Seir". Este símbolo de falcão representa a estrela Sirius na constelação de Cão Maior. Em egípcio, "Naz" significa "enviado", enquanto "Seir" significa "príncipe" ou "chefe". Portanto, o título de "Naz Seir" pode ​​significar "Príncipe Enviado". Uma vez que tanto "Naz" e "Zar" significam "Príncipe" em hebraico, Naz Seir também pode significar "príncipe dos príncipes", um título apropriado para Jesus Cristo como o Rei dos reis. Isso também pode ser a origem oculta do termo "nazareno" utilizado para identificar Cristo, o Naz, Zar, o Príncipe da paz.

The International Standard Bible Encyclopedia

Mapa Bíblico de SEIR



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
F. IRMÃOS CONCILIADOS 33:1-17

Outras histórias no Livro de Gênesis já haviam descrito conflitos fatais entre ir-mãos (4:1-8) e profundas diferenças entre irmãos (9.22,23; 21:9-14). Este é o primeiro exemplo registrado de reconciliação entre irmãos separados por discórdia. A história é contada com destreza.

  1. Um Encontro Repleto de Emoção (33:1-4)

Jacó ainda não estava certo das intenções do irmão e fez outro rearranjo da família. Desta vez, pôs na frente as duas esposas secundárias, Bila e Zilpa, com seus filhos (2), depois Leia e seus filhos e, por último, Raquel e José. Esta ordem indica algo do valor relativo que ele dispensava aos membros de sua família. Mas desta feita, em vez de permanecer atrás como pretendia a princípio (32.20), ele foi mancando à frente de todos e se curvou ao chão sete vezes (3).

Para surpresa de todos, Esaú (4) não foi hostil, mas ficou profundamente comovido e alegre quando abraçou o irmão e o beijou. Juntos choraram.

  1. Entendendo-se Novamente (33:5-11)

Esaú conhecia Jacó, mas não os outros, por isso Jacó apresentou sua família, grupo por grupo, e cada grupo, por sua vez, cortesmente se inclinou (6). O irmão mais velho ficou confuso com os três grupos de servos com presentes que o abordaram. Jacó explicou que os presentes eram dados para ele achar graça aos olhos (8) do irmão afastado. Mas há muito que Esaú não guardava rancor contra Jacó, e indicou que não precisava dos presentes. Contudo, aceitou-os quando Jacó insistiu. Não eram necessários para apaziguar a raiva de Esaú, porque Deus há muito tempo preparou seu coração para perdoar Jacó. Mas o coração de Jacó só foi preparado naquela manhã, então os presentes representavam gratidão e afeto, em vez de apaziguamento.

  1. Preparando-se para Partir (33:12-17)

Esaú queria que Jacó voltasse para casa com ele, na fortaleza escarpada e monta-nhosa de Seir (14), situada a sudeste do mar Morto (ver Mapa 2). Mas Jacó alegou que os rebanhos e a família o sobrecarregariam muito para manter o passo com Esaú e seus homens. Pediu, e lhe foi concedido, que fossem para o sul na sua própria marcha. A separação foi amigável e em nítido contraste com o modo como os irmãos tinham se separado há vinte anos.

G. TRAGÉDIA EM SIQUÉM, 33:18-34.31

Esta história dolorosa começa uma série que se concentra nas qualificações dos filhos de Jacó como portadores dignos das promessas e responsabilidades do concerto. A comunidade em Siquém tinha padrões culturais diferentes relativos a mulheres da-queles padrões postulados por Jacó e sua família. Quando Diná foi injuriada pelo con-fronto desses padrões culturais, a natureza incivilizada de alguns dos filhos de Jacó veio à tona.

  1. O Estabelecimento em uma Nova Comunidade (33:18-20)

Depois de terem ficado certo tempo próximo de Sucote (17), na margem oriental do rio Jordão, a família de Jacó foi para os planaltos a oeste e pareceu gostar do que encon-traram. Abraão também viveu por curto período em Siquém (18; cf. 12.6). Mas Jacó decidiu tirar proveito permanente dos férteis pastos a leste da cidade. Comprou terras e estabeleceu um lugar de adoração que chamou Deus, o Deus de Israel (20).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
*

33.1 quatrocentos homens. Ver nota em 32.6.

* 33.3, 4 Jacó saudou a Esaú como um vassalo saúda seu patrono na cerimônia de uma corte real, com a deferência apropriada a um superior — observe as sete prostrações (prática comum no protocolo real do antigo Oriente Próximo, v. 3), a forma submissa de um “servo” (v. 5) se dirigir ao seu “senhor” (vs.8,13) e o oferecimento de presentes em homenagem (vs. 10, 11). Em contraste, Esaú saudou a Jacó como um irmão depois de uma longa separação (vs. 4, 9).

* 33.5 com que… agraciou. Ao lembrar-se de sua conturbada história Jacó confessou a imerecida bondade de Deus em lhe dar filhos (29.31-30,24) e prosperidade (30.25-31.55).

* 33.10 presente. Ver 32.13 e nota.

porquanto… o semblante de Deus. Como em Peniel, quando Jacó viu a face de Deus na teofania e sua vida foi graciosamente poupada (32.30), assim também agora ele viu a temida face de Esaú e foi graciosamente recebido.

*

33.11 meu presente. No hebraico “bênção”. A declaração de Jacó relembra o seu roubo da bênção paternal no capítulo 27. Jacó está oferecendo uma recompensa dentre as muitas bênçãos que Deus lhe havia concedido.

instou… aceitou. A reconciliação foi selada pela aceitação do presente.

* 33.14 até chegar… em Seir. Dada a sua intenção de viajar a Sucote (v.17), Jacó pode ter falado enganosamente, porém, é mais provável que Esaú soubesse que esta era a forma polida de Jacó não contradizê-lo (conforme 23.11, nota). Embora reconciliados, os irmãos viveriam separadamente.

* 33.18-35.29 Esta seção final do “relato de Isaque” (Introdução: Esboço), como o final da seção do “relato de Abraão” (22.20-25.11), registra a transição dos patriarcados. Ela é estruturada de acordo com o itinerário da volta de Jacó à terra, destacando mortes em vários lugares (que por sua vez marcam a passagem da geração de Isaque), e importantes episódios no “relato” tais como os pecados de Rúben, Simeão e Levi.

*

33.20 levantou ali um altar. Jacó construiu seu altar em Siquém onde Abraão havia erigido seu primeiro altar na terra prometida (ver 12.6, 7). Ver também 28:20-22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.1-11 Foi alentador ver como tinha trocado o coração do Esaú quando ele e Jacó se encontraram outra vez. A amargura que lhe causou ter perdido sua primogenitura e a bênção (25.29-34) parecia haver-se desvanecido. Vemos o Esaú contente com o que tinha. Até o Jacó exclamou que era maravilhoso ver seu irmão sorrir amigavelmente (33.10).

A vida nos pode proporcionar algumas situações desagradáveis. Podemo-nos sentir enganados, como se sentiu Esaú, mas não devemos permanecer amargurados. Podemos desarraigar a amargura de nossa vida lhe expressando com sinceridade a Deus nossos sentimentos, perdoando aos que nos têm feito mal e nos contentando com o que temos.

33:3 Inclinar-se a terra sete vezes era sinal de respeito a um rei. Jacó estava tomando todas as precauções ao encontrar-se com o Esaú, esperando com isto dissipar qualquer idéia de vingança.

33:4 Esaú recebeu a seu irmão Jacó com um grande abraço. Imagine que difícil deveu ser isto para o Esaú, que uma vez pensou matar a seu irmão (27.41). Mas o tempo tinha sanado as feridas. Com o tempo cada um por sua conta compreendeu que suas relações eram mais importantes que todo o resto.

33:11 por que Jacó enviou presentes ao Esaú? Nos tempos bíblicos, davam-se presentes por várias razões: (1) Como suborno. Ainda hoje em dia se dão presentes para ganhar em alguém ou comprar seu apoio. Possivelmente Esaú rechaçou ao princípio os presentes do Jacó (33,9) porque não queria ou não precisava aceitar um suborno. Já tinha perdoado ao Jacó, e era muito rico. (2) Como uma expressão de afeto. (3) Possivelmente era costume fazê-lo antes de uma reunião entre duas pessoas. Pelo general, os presentes se acomodavam à ocupação da pessoa. Isto explica por que Jacó enviou ao Esaú, que era boiadeiro, ovelhas, cabras e outras peças de gado.

33.14-17 por que Jacó disse como que ia ao Seir e logo se deteve no Sucot? Não sabemos, mas talvez Jacó decidiu parar ali porque Sucot era um formoso sítio ao leste do rio Jordão. Qualquer que tenha sido a razão, Jacó e Esaú se foram em paz. Mas seguiram vivendo bastante perto até depois da morte de seu pai (36.6-8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
c. A Reconciliação alegre (33: 1-17)

1 E Jacó levantou os seus olhos, e olhei, e eis que vinha Esaú, e com ele quatrocentos homens. E ele repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas. 2 E pôs as servas e seus filhos na frente, Léia e seus filhos depois, e Raquel e Js 3:1 E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até chegar perto de seu irmão. 4 Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, prostrou-se em seu pescoço, e beijou-o. e eles choraram 5 E ele levantou a sua olhos, e viu as mulheres e as crianças; e disse: Quem são estes contigo? . E ele disse: Os filhos que Deus bondosamente tem dado a teu servo 6 Então as servas se aproximou, eles e seus filhos, e inclinaram-se. 7 E também Lia e seus filhos se aproximou, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel, e inclinaram-se. 8 E ele disse: Que tens com todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. 9 Mas Esaú disse: Tenho bastante, meu irmão; deixe o que tens seja teu. 10 E Jacó disse: Não, peço-te, se agora tenho achado graça aos teus olhos, aceita o presente da minha mão; porquanto tenho visto o teu rosto, como se vê o rosto de Deus, e tomaste contentamento em mim. 11 Aceita, peço-te, meu presente que te trouxe, porque Deus tem sido bondoso para comigo, e porque tenho suficiente. E instou com ele, e ele tomou. 12 E ele disse: Deixe-nos a caminho, e deixe-nos ir, e eu irei adiante de ti. 13 E disse-lhe: Meu senhor sabe que estes filhos são tenros, e que os rebanhos e manadas com me ter seus filhotes.: e se eles demais por um só dia, todo o rebanho morrerá 14 meu senhor, peço-te, passar por cima antes de seu servo; e eu vou levar em suavemente, de acordo com o passo do gado que estão diante de mim, e de acordo com o ritmo das crianças, até que eu volte ao meu senhor a Seir. 15 E Esaú disse: Deixa-me deixe contigo alguns dos povos que estão comigo. E ele disse: Para que é isso? . deixe-me achar graça aos olhos de meu senhor 16 Assim tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir. 17 E Jacó partiu para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez barracas para o seu gado; por isso o nome do lugar é chamado de Sucot.

Como Jacó voltou sua família, ele podia ver ao longe a nuvem de poeira que marcou a aproximação de Esaú e seus quatrocentos homens. Assim, ele repartiu sua família em quatro grupos, colocando as escravas e seus filhos em primeiro lugar, em seguida, Lia e seus filhos, e Raquel e José na parte traseira. Ele precedido eles, inclinando a cabeça quase até o chão sete vezes, em sinal de respeito, que de acordo com documentos antigos encontrados por arqueólogos era habitualmente dado em homenagem aos reis.Apenas o que intenções originais de Esaú foram quando ele veio ao encontro Jacó não pode ser conhecido com certeza. Talvez ele nem sequer conhece a si mesmo o que ele ia fazer. Também não podemos saber exatamente o que o convenceu a aceitar a oferta da boa vontade de Jacó. Deus tinha avisado Laban em sonho para não prejudicar Jacó (Gn 31:24 ). Talvez Ele também falou a Esaú. Ou, talvez, o efeito total de todo o Jacó tinha feito para acalmá-lo-o humilde pedido através dos mensageiros de permissão para voltar para Canaã (32: 4-5 ), o presente caro que Esaú se reuniu antes que ele encontrou Jacó (32: 13-21 ), o profundo respeito mostrado na curvatura de Jacó antes dele, tinha convencido de Esaú que Jacó era de fato um homem mudado, que sentia muito por seu mau comportamento anterior, ou talvez fosse o resultado da intervenção divina em resposta à oração prevalecente de Jacó. Ele provavelmente sentiu que ele não precisa mais temer seu irmão, por seu caráter e métodos eram agora completamente diferente. Em qualquer caso, Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o como um irmão, beijou-o e chorou com ele em uma reunião de prazer ainda mais emocional pelas lembranças amargas do passado.

Após a saudação dos dois irmãos, Esaú perguntou sobre a companhia de mulheres e crianças que estão um pouco incerto para um lado. Como Jacó apresentou-os, eles, também, veio para a frente e fez uma reverência em relação a Esaú. Então, ele perguntou sobre os rebanhos de animais que ele tinha encontrado a caminho. Jacó francamente lhe disse que eles foram destinados, Para achar graça aos olhos de meu senhor . Durante toda a conversa, Jacó continuou a dirigir Esaú como meu senhor , e para se referir a si mesmo como o teu servo , mantendo o espírito de respeito para com seu irmão mais velho. Mas Esaú estava relutante em aceitar presentes de Jacó, dizendo: eu tenho o suficiente , ou mais literalmente, "eu tenho muito." Mas Jacó insistiu, pedindo que o dom ser aceite como prova de que ele tinha achado graça aos de Esaú passeios um pouco à maneira usado para confirmar a aliança entre Abraão e Abimeleque em anos Berseba antes (21: 27-31 ). Ele tinha a intenção de transportar a conclusão que equivalia a pedido de desculpas e indenização pelos erros que ele cometeu contra Esaú muitos anos antes. Sua insistência em relação a seu irmão era uma renúncia da posição favorecida tinha adquirido através do direito de primogenitura deceitfully obtidos e bênção. O presente foi em expiação, uma espécie de compensação punitiva para a dor e mágoa que Esaú tinha sofrido. Se Esaú aceitou, segundo o costume oriental, isso indicaria que ele perdoou Jacó e que as boas relações foram restaurados. Jacó declarou que este faria completar sua alegria sobre sua reunião, para então sua visão do rosto de Esaú seria como um vislumbre do rosto de Deus, que só se manifesta para aqueles com quem ele está satisfeito. Sem dúvida, houve uma alusão na mente de Jacó para a experiência em Peniel. Ele tinha visto o rosto de Deus e recebeu uma bênção. Agora, ele viu o rosto de Esaú e também buscava um sinal conclusivo de seu favor. Ele conquistou seu argumento para a aceitação do dom de Esaú por dizer que tenho o suficiente , mas, literalmente, sua declaração diferia de Esaú, pois ele disse: "Eu tenho tudo" ou "tudo". Ele pode ter significava que ele tinha tudo o que precisava. Ele pode realmente ter tido maior riqueza adquirida do que fez Esaú neste momento, e destina-se a contrastar suas posições em suas palavras. Alguns estudiosos acham que ele estava pensando principalmente de sua riqueza espiritual, da prosperidade divina de que ele agora estava assegurada, e sentiu que, enquanto ele tinha o Senhor que ele precisava mais nada. Para ter esses dois irmãos cada alegando que eles tinham o suficiente era de fato uma mudança! Mas Esaú , vendo o que o presente realmente significava, cedeu à insistência de seu irmão e aceitou.

Esaú, então, propôs laços mais estreitos entre os irmãos. Ele sugeriu pela primeira vez que eles passam juntos, com Esaú e seus homens servindo como um guarda armado para Jacó e sua caravana. Mas Jacó apontou o quão difícil isso seria, para ele deve mover-se lentamente com seu estoque. Então Esaú se ofereceu para deixar um pequeno grupo de homens com ele. Mas Jacó respondeu: Para que é isso? e deu a entender que tal ato pode indicar menos do que a plena aceitação de Jacó de Esaú. Jacó, sem dúvida, queria manter a independência do movimento. E ele provavelmente também percebeu que as grandes diferenças na disposição e temperamento entre ele e Esaú poderia muito bem levar a novas dificuldades se associado estreitamente durante um período prolongado de tempo. Assim, ele com muito tato, mas com firmeza evitado tal associação.

Então Esaú voltou para Seir, com a promessa de uma visita de Jacó. Essa visita não é registrada nas Escrituras, mas certamente não todas as ações de Jacó são tão gravada. Jacó passou a Sucot , um local perto do Jaboque, aparentemente oeste de Peniel, mais perto do Jordão. Aqui ele fez algo mais incomum, construindo para si uma casa , em vez de pensar em uma barraca, e na construção de cabines (Heb. Sucote) ou "barracões" para o seu gado. Ele, aparentemente, fiquei aqui por vários anos, por Reuben não poderia ter sido muito mais de 12 anos de idade no momento do seu retorno, e José e Dinah teria sido de cerca de seis anos de idade. Parte de Dinah na narrativa sucedendo teria exigido, no mínimo, mais seis ou sete anos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
Jacó, o apóstata (Gn 33;34)

Seria maravilhoso se Jacó tivesse vi-vido para seu novo nome e sua nova posição com Deus, mas ele não fez isso. O capítulo inicia-se com "Jacó", o nome antigo, não "Israel", o novo nome, e o vemos levantar os olhos

  1. caminhar pela visão, não pela fé. Veja o que Jacó perdeu por não afir-mar seus privilégios espirituais:
  2. O manquejar (Gn 33:3)

Ele inclina-se diante de Esaú, em vez de caminhar (mancar) e en-cará-lo de homem para homem. Sempre é trágico quando um prín-cipe com Deus encolhe-se diante de um homem do mundo! É me-lhor mancar pela fé que reveren-ciar pela autoconfiança.

  1. O poder (Gn 33:1-2,8-11)

Mais uma vez, Jacó fazia esquemas, negociava com o inimigo. Deus não lhe assegurou seu poder? Deus não prometera auxiliá-lo?

  1. O testemunho (Gn 33:12-17)

Jacó mentiu para Esaú a respeito dos rebanhos e viajou para a direção oposta. Os dois não se encontra-ram mais até o sepultamento do pai (35:29). Sem dúvida, Esaú, nesse en-contro, perguntou a Jacó o que lhe acontecera depois que ele partira.

  1. A tenda (Gn 33:17)

Jacó construiu uma casa e estabele-ceu-se em Sucote.

  1. A visão (Gn 33:19)

Ele mudou-se de novo e montou sua tenda próximo à cidade de Siquém, da mesma forma que Ló (Gn 13:12). Ele perdeu a visão da cidade de Deus (He 11:12-58).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.10 Jacó insistia em que Esaú aceitasse o presente porque era somente mediante tal aceitação que ele poderia certificar- se de que estava perdoado e que passaria a reinar a paz entre os dois (conforme NCB, p 110).
33.17 Sucote, significa "ramos". Distava poucos quilômetros ao ocidente de Peniel e ao oriente do Jordão.

33.18 São e salvo, poderia ser traduzido por "em paz". Pode ser que tenha referência ao voto que Jacó tinha feito (28.21).

33.19 Siquém é, aqui, o filho de Hamor. Também era o nome da cidade onde Jacó comprara certa área de terra, subseqüentemente outorgada a José que, ao que sabemos, foi, ali sepultado (18 e Js 24:32). A referida cidade ficava próxima ao sopé do monte Gerizim, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém. Tinha sido o primeiro acampamento de Abraão dentro dos limites da Palestina (Gn 12:6), sendo, também, o local onde ficava a Poço de Jacó (conforme Jo 4:6,) e, ainda o Carvalho de Moré, sob o, qual, provavelmente, Jacó enterrara os deuses domésticos que Raquel furtara a Labão (35.4).

33.20 O nome do altar em hebraico é EI-Elehe-Israel e significa "Deus (o Onipotente) é o Deus de Israel. Este nome faz lembrar a nova relação estabelecida com Deus (conforme 32,29) e marca o cumprimento do voto registrado em Gn 28:21 no sentido da glorificação a ser tributada a Deus que se tinha manifestado tão poderoso em trazê-lo de volta, são e salvo, depois de vinte anos de ausência. Tenha-se em lembrança que também Abraão ali tinha erigido um altar ao Senhor (Gn 12:7).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33:1-11. Enquanto Jacó fez a sua parada em Maanaim e Peniel, Esaú tinha feito a sua longa jornada ao norte a partir de Seir ou Edom (conforme 32.3); e assim, finalmente, os irmãos se encontraram, ainda na região de Peniel. Jacó demonstrou coragem pessoal, embora tivesse tomado precauções para proteger sua esposa e o filho favorito (v. lss). O grande grupo que acompanhava Esaú (v. 1) era semelhante em tamanho ao clã de Jacó (conforme v. 8); a própria reação cortês de Jacó (v. 9) deixou claro que não havia intenção hostil, aliás o contrário ocorreu da sua parte, e Esaú também agiu de forma amigável em todo o episódio. Há graça e nobreza nas palavras de Esaú; é interessante observar que o povo de Israel guardou uma memória tão digna dos ancestrais dos edomitas quanto foi desdenhosa a memória que guardaram dos antepassados dos moabitas e amonitas (conforme 19:30-38). O tempo, então, tinha corrigido o espírito vingativo de Esaú; não havia dúvidas de que Jacó também tinha amadurecido, perdendo muito do seu espírito traiçoeiro de antes, mas G. von Rad certamente está correto em achar que a experiência de Peniel mudou Jacó: “Depois da luta que teve com Deus, o relacionamento de Jacó com o seu irmão estava resolvido”. O cap. 33, sem dúvida, tem a intenção de ser um espelho Dt 32:22-5; não é coincidência que Jacó descreva a face de Esaú como semelhante à face de Deus (v. 10; conforme 32.30).

33:12-20. Esaú estava certo de que Jacó o acompanharia para o sul até Edom, mas o seu irmão tinha outros planos. Com um último lampejo do seu espírito enganador, fez uma manobra para ganhar tempo (v. 13,14), residindo por um período numa área próxima — Sucote (v. 17) ficava bem perto do Jaboque —, e posteriormente indo rumo ao noroeste, para o outro lado do Jordão, Siquém (v. 18). Talvez ele tenha mudado de idéia, mas é mais provável que jamais tivera a menor intenção de se colocar permanentemente sob o domínio de Esaú.

Abraão havia passado por Siquém muito tempo antes (12.6,7), mas Jacó planejou ficar mais tempo, como mostra a aquisição de uma propriedade na região (v. 19). (E incerto o valor da quesita [nota de rodapé da NVI]; a NEB entende que a palavra significa “ovelhas”.) Como havia feito seu avô, ele também erigiu um altar, reivindicando a região para Deus, que agora, a partir do cap. 32, podia ser chamado apropriadamente de “Deus de Israel” (v. 20, NTLH).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 12 até o 17

12-17. Os presentes de Jacó e as boas-vindas sinceras e afetuosas de Esaú foram a prova de que os dias futuros trariam novas vitórias para o reino de Deus. Aqueles homens não lutariam, nem se matariam. Embora Jacó não aceitasse a generosa oferta de proteção de Esaú, nem o seu insistente convite a que fosse para o Monte Seir, apreciou grandemente o espírito magnânimo do seu irmão. Esaú provara que era capaz de perdoar e esquecer. Os irmãos separaram-se em paz. Em Sucote (cabana), Jacó, com o seu grupo, encontrou um lar (v. Gn 33:17). Chegou até a construir ali uma casa. Sucote era uma magnífica região montanhosa no lado oriental do Jordão ao norte de Jaboque.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 16 até o 20
d) Jacó na terra prometida (Gn 33:16-35.20)

1. JACÓ SE ESTABELECE EM CANAÃ (Gn 33:16-20). Jacó... partiu para Sucote (17). No versículo 14 Jacó prometera seguir até Seir, mas a viagem que ele fez para Sucote não foi na direção de Seir. Com isso Jacó não estava iludindo Esaú; mas ele necessitava de descanso, tanto para seu grupo como para si mesmo, e assim propôs-se a seguir pouco a pouco (14), ou seja, fazer uma viagem lenta, fazer uma parada em Sucote, e então visitar seu irmão mais tarde. Comprou uma parte do campo (19). Essa foi a segunda compra de terra registrada, feita pela família de Abraão. Conf. Jo 4:5. Deus, o Deus de Israel (20). Em heb., "El-elohe-Israel". Jacó apropriou-se do nome que lhe fora dado pelo "anjo" em Peniel, e comemora a primeira experiência de sua realidade espiritual.


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Dia

Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Esaú

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Cabeludo. Filho de isaque e Rebeca, e irmão gêmeo de Jacó. Atribui-se o seu nome ao fato de ter aparecido no seu nascimento ‘ruivo, todo revestido de pelo’ (Gn 25:2ó). o seu outro nome, Edom (vermelho), usado pelos seus descendentes, foi derivado da sopa de lentilhas, de cor avermelhada, que ele obteve de Jacó, quando, vindo da caça, estava esfomeado (Gn 25:30). Esaú era caçador, homem do campo, ao mesmo tempo impetuoso e valente, contrastando, assim, de modo notável com o pacífico, meigo e prudente Jacó. Ele era generoso e considerado ‘homem do mundo’. o procedimento de Esaú, vendendo o seu direito de primogênito, foi caprichoso e profano. Foi um ato profano porque as bênçãos que acompanhavam a primogenitura eram não só de caráter civil, mas também espirituais: as promessas feitas por Deus a Abraão tinham a sua realização na linha dos primogênitos. Estes altos privilégios foram desprezados por Esaú, que é, por isso, citado pelo autor da epístola aos Hebreus como tipo de todos aqueles que se afastam de Cristo (Hb 12:16-17). Quando tinha quarenta anos de idade, casou Esaú com duas mulheres cananéias, sendo este ato causa de grande desgosto para isaque e Rebeca (Gn 26:34). Esaú, pelo fato da transferência das bênçãos, sendo extraordinariamente lesado por seu irmão Jacó, prometeu vingar-se dele (Gn 27:41). Mas Rebeca tratou de mandar Jacó para a casa de seus parentes, na Mesopotâmia (Gn 27:43). Quando Jacó estava de volta para a terra de Canaã, veio encontrar o seu irmão, próspero na vida e muito rico – e sendo Esaú dotado de caráter generoso, não só perdoou a seu irmão, mas ofereceu-se para escoltá-lo até à sua casa, no monte Seir. Jacó aceitou, mas acusado por sua consciência, evidentemente receava servir-se da oferecida escolta (Gn 32:6-8). o próximo encontro de Esaú e Jacó foi no funeral de isaque, quase 20 anos depois. Desta vez tomou Esaú a sua parte, que tinha na herança, e, afastando quaisquer pensamentos de inimizade que lhe viessem a respeito da bênção, voltou para o monte Seir. E desejando fazer daquela região a sua pátria, expulsou os primitivos habitantes (Gn 36:8). (*veja Jacó e Edom.)

Era o que hoje chamaríamos de uma pessoa “acomodada”. Adorava a liberdade da vida ao ar livre (Gn 25:27) e não levava nada a sério. Suas atitudes rudes e a maneira como fugia das dificuldades da vida foram a causa de sua trágica queda. Era o filho primogênito dos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25:25) e tornou-se o favorito do pai (vv. 27,28). A disputa entre os dois ficou mais inflamada quando o patriarca percebeu que estava às portas da morte (Gn 27:1) e, portanto, era a hora de passar a bênção da família para seu filho primogênito; entretanto, Rebeca e Jacó o enganaram, ao aproveitar o fato de que não podia mais enxergar, de maneira que o mais novo recebeu a bênção no lugar do primeiro (vv. 5-19). Esaú teve uma explosão de genuína tristeza e fúria (Gn 27:34-41), mas sua natureza de pessoa “acomodada” não permitiu que sustentasse muito tempo a animosidade. Assim, quando Jacó retornou temeroso de Padã-Arã, o irmão o recebeu como se nada tivesse acontecido (Gn 32:3-7; Gn 33:1-4).

Infelizmente, seus descendentes edomitas mostraram ser muito mais intratáveis, e a pequena pedra que os dois irmãos atiraram no lago da história fez círculos cada vez maiores (Sl 137:7; Am 1:11; Ob 9:14). Esaú, entretanto, nada levava a sério. Quando seus pais reprovaram as esposas que escolhera (Gn 26:34), saiu e casou-se com outra mulher, filha de Ismael (Gn 28:6-9). Para ele, os problemas da vida podiam ser resolvidos facilmente! De fato, só foi capaz de ficar zangado com a fraude de Jacó porque não levou a sério a transação que fizeram anteriormente, na qual vendeu seu direito de primogenitura. Ao voltar de uma caçada, cansado e faminto, Esaú encontrou o irmão ocupado na cozinha. O aroma era tentador demais e, numa atitude típica dele, viu tudo de uma maneira exagerada: qual seria a utilidade do direito de primogenitura se morresse de fome? Essa decisão frívola, entretanto, teve conseqüências irreversíveis. O que Esaú considerava como “ter um ponto de vista complacente”, a Bíblia chama de “devasso” e “profano” (Hb 12:16) — a atitude de viver como se não existisse vida eterna nem valores absolutos. Para ele, não houve oportunidade para arrependimento (Hb 12:17). J.A.M.


Esaú [Peludo]

Irmão gêmeo de Jacó (Gn 25:25). Vendeu o direito de PRIMOGENITURA ao seu irmão por um cozido de lentilhas (Gn 25:30-34). Perseguiu Jacó para matá-lo (Gn 27), porém mais tarde fez as pazes com ele (Gn 32:3—33.17).


Seir

peludo, áspero

Seir
1) Monte situado na região do mesmo nome (Gn 14:6)

2) Região ocupada pelos descendentes de Esaú. Tinha uns 160 km de extensão e ficava ao sul de MOABE, na ARABÁ (Gn 36:9);
v. I

Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 33: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim voltou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir.
Gênesis 33: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H6215
ʻÊsâv
עֵשָׂו
Esaú
(Esau)
Substantivo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H8165
Sêʻîyr
שֵׂעִיר
patriarca dos horeus, os habitantes de Edom antes dos descendentes de Esaú, os edomitas
(Seir)
Substantivo


דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

עֵשָׂו


(H6215)
ʻÊsâv (ay-sawv')

06215 עשו Èsav

aparentemente uma forma do part. pass. de 6213 no sentido original de manipular, grego 2269 Ησαυ; n. pr. m.

Esaú = “peludo”

  1. o filho mais velho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Jacó; vendeu o direito de primogenitura por comida quando estava faminto e a bênção divina ficou com Jacó; progenitor dos povos árabes

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שֵׂעִיר


(H8165)
Sêʻîyr (say-eer')

08165 שעיר Se iyr̀

semelhante a 8163; DITAT - 2274h,2274g Seir = “cabeludo” ou “peludo” n. pr. m.

  1. patriarca dos horeus, os habitantes de Edom antes dos descendentes de Esaú, os edomitas n. pr. território
  2. a terra de Edom, ao sul do mar Morto n. pr. montanha
  3. uma cadeia de montanhas em Edom que se estende do mar Morto até o golfo de Elate
    1. aparentemente também chamado “monte Seir” e que se estende ao ao longo da maior parte da própria cordilheira
  4. uma montanha no norte de Judá situada a oeste de Quiriate-Jearim