Enciclopédia de Gênesis 46:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 46: 7

Versão Versículo
ARA Seus filhos e os filhos de seus filhos, suas filhas e as filhas de seus filhos e toda a sua descendência, levou-os consigo para o Egito.
ARC Os seus filhos, e os filhos de seus filhos com ele, as suas filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua semente levou consigo ao Egito.
TB Seus filhos, e os filhos de seus filhos, suas filhas, e as filhas de seus filhos e toda a sua descendência, levou-os consigo para o Egito.
HSB בָּנָ֞יו וּבְנֵ֤י בָנָיו֙ אִתּ֔וֹ בְּנֹתָ֛יו וּבְנ֥וֹת בָּנָ֖יו וְכָל־ זַרְע֑וֹ הֵבִ֥יא אִתּ֖וֹ מִצְרָֽיְמָה׃ ס
BKJ seus filhos, e os filhos de seus filhos com ele, suas filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua semente ele trouxe consigo para o Egito.
LTT Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele, as filhas, e os filhos de suas filhas, e toda a sua semente levou consigo ao Egito.
BJ2 seus filhos e os filhos de seus filhos, suas filhas e as filhas de seus filhos; todos os seus descendentes ele os levou consigo para o Egito.
VULG filii ejus, et nepotes, filiæ, et cuncta simul progenies.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 46:7

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
F. O Novo LAR NO EGITO, 46:1-47.31

Apesar da notícia de que José estava no Egito, não era fácil para Jacó sair de Canaã, pois era a Terra Prometida. Mas com a permissão divina, Jacó fez a mudança com todo o seu considerável séqüito, recebeu acolhimento alegre de José e viu sua família ser instalada em região bem irrigada e produtiva do delta do Nilo. Era a con-clusão feliz de uma vida repleta de enganos, aventuras, momentos de tensão, adversi-dades, tristezas e alegrias e, acima de tudo, uma vida recheada das misericórdias de Deus.

1. Jacó Recebe Permissão para se Mudar (46:1-7)

Jacó e sua família habitavam em Hebrom (37.14; ver Mapa 2). Ao saber das espan-tosas notícias de que José estava vivo e era alto funcionário no Egito, Israel (1, Jacó) partiu imediatamente para o Egito. Enquanto viajava em direção a Berseba, Jacó pro-vavelmente se lembrou de que o avô Abraão teve uma experiência desagradável no Egito (12.10ss.), e que Deus disse a Isaque para não ir ao Egito (26.2). Deve também ter se lembrado de que Deus falou a Abraão que seus descendentes iriam habitar naquele país por certo período (15:13-16).

Com pensamentos em ebulição, Jacó adorou, oferecendo sacrifícios ao Deus de Isaque, seu pai. Embora não haja registro, claro que fez orações por orientação e proteção. A resposta de Deus chegou somente ao anoitecer, mas a palavra foi positiva: Não temas descer ao Egito (3). A mensagem também continha promessas. A família de Jacó se tornaria uma grande nação; Deus faria Jacó tornar a subir (4) e estaria sempre com ele; e José poria a mão sobre os teus olhos, ou seja, estaria presente na hora da morte de Jacó.

Jacó levantou-se daquele lugar com todas as dúvidas dirimidas. Este não era outro Deus, mas o único Deus verdadeiro que apareceu a Isaque, seu pai. No hebraico, o artigo definido ha distingue este Deus que fala de todos os falsos deuses. Tudo e todos ligados a Jacó caminharam em direção ao Egito e logo chegaram na fronteira.

Uma significativa reviravolta de acontecimentos ocorreu na vida do patriarca e de sua família com o selo da aprovação de Deus. O propósito de Deus era preservar a famí-lia do patriarca como unidade, separando-a da putrefação espiritual e da imoralidade e idolatria dos cananeus. Alguns dos filhos mais velhos já tinham sido atingidos por essa putrefação. Os egípcios seriam suficientemente diferentes, de forma que o casamento inter-racial e a idolatria não teriam tão forte atração como em Canaã. Ao mesmo tempo, os descendentes de Jacó estariam associados de perto com as realizações positivas da cultura. Estariam vivendo ao lado das principais rotas comerciais internacionais daque-les tempos.

  • Um Registro dos Filhos de Jacó (46:8-27)
  • Nesta lista, a família de Jacó é separada de acordo com as mães; são somados o número de filhos, netos e bisnetos. Visto que os filhos de Judá, Er e Onã... morreram na terra de Canaã (12), presume-se que Diná e Jacó, ou uma segunda filha ou nora não mencionada, estejam incluídos no total de trinta e três (15).

    Uma neta de Jacó e Leia (15) é mencionada com relação a Aser (17), filho de Zilpa (18), dando a soma total de dezesseis almas nesta linha familiar. Além dos dois filhos de José (20), são designados dez filhos a Benjamim (21), embora ainda fosse jovem. Talvez nascimentos múltiplos fosse característica desta família. A tra-dução grega dá a Benjamim três filhos, seis netos e um bisneto, situação improvável para alguém tão moço.

    Os dois filhos de Bila são alistados como tendo cinco filhos. O total de todos os registrados aqui é de 70 pessoas, mas a verdadeira soma é de 66 menos Jacó, José e seus dois filhos. Não são contadas as esposas de nenhum dos homens, e só uma filha e uma neta são claramente incluídas no total.

    A referência em Atos 7:14 à mudança de Jacó para o Egito menciona 75 pessoas; segue a tradução grega, que inclui mais cinco descendentes de José pelos filhos dele.

  • O Dramático Encontro entre Pai e Filho (46:28-34)
  • Jacó enviou à frente Judá (28), o novo líder dos irmãos, para acertar os detalhes da acomodação no Egito e combinar a melhor ocasião possível para a reunião de pai e filho.

    Sendo alto funcionário, José tinha acesso aos melhores meios de transporte do Egito, um carro (29), com qual logo alcançou seu pai. Eles se abraçaram e choraram por longo tempo. Depois do abraço, o idoso Israel (30, Jacó) estava pronto para mor-rer, como se a meta de toda sua vida tivesse sido atingida. O filho que estava perdido foi achado.

    José voltou a atenção à grande necessidade imediata diante de si: obter a aprova-ção formal de Gósen (34) como região do Egito na qual a família de Jacó residiria. Por ter conhecimento profundo dos procedimentos governamentais do Egito, José deu instruções detalhadas relativas a como abordar Faraó (33). A situação era delicada, porque os egípcios (34) consideravam os pastores de baixa posição social, e devia estar claro que a visita deles seria temporária. Os registros egípcios revelam que esta não foi a primeira vez que povos de Canaã tinham migrado para o Egito em anos de escassez. Provavelmente nenhum outro grupo teve tão alta representação diante de Faraó como a família de Jacó.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    *

    46.1-50.26 Esta seção final da “história de Jacó” (37,2) nos dá uma transição para o livro de Êxodo (Introdução: Características e Temas).

    * 46.1 ofereceu sacrifícios. Berseba foi o lugar da adoração de Abraão (21.32, 33), Isaque (26.23-25), e Jacó (28.10-15).

    * 46.2 Falou Deus. Novamente, na partida de Jacó da Terra Prometida, Deus repetiu sua promessa de estar com ele e de trazer o povo de volta (28.15).

    em visões, de noite. De tempos em tempos os patriarcas serviam como profetas (12.7; 15.1; 18.17; 20.7 e notas). Não são registradas quaisquer visões aos doze filhos de Jacó com relação às promessas da aliança sobre descendência ou terras.

    * 46.3 Eu sou Deus, o Deus. Deus repetiu suas encorajadoras promessas feitas a Isaque (26,24) e Jacó (28.13-15).

    lá eu farei de ti uma grande nação. Uma repetição da promessa da aliança feita a Abraão (12.2; 15.13 14:18-18; conforme Êx 1:7).

    *

    46.4 A mão… fechará os teus olhos. Ver referência lateral. Uma palavra de conforto para o idoso Jacó, de que ele morreria em paz na presença de José (50.1; conforme 15.15).

    * 46.8-27 Esta lista dos filhos de Jacó e dos filhos destes encerra o período patriarcal em Canaã e forma a transição para o êxodo do Egito (Êx 1:1-7). A lista inclui os filhos e netos de Jacó (alguns dos quais nasceram no Egito) das suas muitas esposas e concubinas, embora suas filhas, exceto Diná (v. 15) e Sera (v. 17), sejam omitidas. A lista, portanto, foi feita com o propósito de culminar no significativo número setenta (v. 27, nota), para mostrar a bênção de Deus sobre a família e para prenunciar a sua expansão tornando-a em uma grande nação.

    * 46.8 que vieram para o Egito. Esta lista inclui os filhos de Benjamim, que provavelmente nasceram no Egito (vs. 21, 27), da mesma forma que a lista daqueles que nasceram em Padã-Arã (35.23-26) incluía Benjamim, que obviamente nasceu em Canaã (35.26, nota). A descendência era considerada já presente nos pais (conforme Hb 7:9, 10).

    * 46.10 Oade. Talvez uma adição desapercebida de um escriba, este nome é omitido em Nm 26:12 e 13 4:24'>1Cr 4:24.

    *

    46.15 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.

    trinta e três. O total da descendência de Jacó através de Lia — seis filhos, vinte e cinco netos, dois bisnetos, e a filha Diná — são trinta e cinco. O número trinta e três pode refletir a omissão de Er e Onã (v. 12), ou talvez de Oade (v. 10, nota) e Jacó.

    * 46.26 sessenta e seis. A soma de trinta e três (v. 15 e nota), dezesseis (v. 18), quatorze (v. 22), e sete (v. 25) totaliza setenta. O número de sessenta e seis pessoas provavelmente reflete a omissão de Er e Onã (v. 12) e Efraim e Manassés (vs. 20, 27).

    * 46.27 setenta. A família da aliança é representada pelo número simbólico setenta (vs. 8-27, nota), significando um número grande e completo (conforme cap. 10, nota; Êx 24:1; Sl 90:10). Neste grupo de setenta, está compreendida a emergente nação de Israel.

    A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) adiciona cinco filhos e netos de Manassés e Efraim no v. 20 e dá um total de setenta e cinco, a versão seguida por Estevão em Atos 7:14. Tais variações acontecem ocasionalmente no Antigo Testamento grego e nem sempre temos a informação necessária para explicá-las.

    * 46.28-47.31 Pela sabedoria de José Deus preservou Israel em Gósen, fisicamente, dando-lhes alimento e terras (45.10, nota), e espiritualmente, isolando-os dos egípcios pagãos até o êxodo (43.32; Nm 25:1-3 e notas). Sob a bênção de Jacó ao Faraó (47.7, 10; conforme 12,2) e com o Faraó honrando a Israel (45.17-20; 47.6; conforme 12,3) todos prosperaram: Faraó ganhou o controle de toda a propriedade e de todo o povo de Egito (47.19-21), os egípcios saudavam a José como um salvador (47.25), e Israel prosperava ainda mais que os egípcios (47.27; Êx 1:7). Essa bênção e prosperidade mútuas se contrastam com a situação quatrocentos anos depois quando outro faraó amaldiçoou a Israel e foi amaldiçoado (Êx 1:8-14).

    *

    46.32 pastores. Sua identidade como pastores garantia a Faraó que eles não tinham ambições sociais ou políticas debaixo dos auspícios de seu irmão, e ajudaria a separá-los de casamentos com os egípcios (v. 34; 43.32 e notas). Essa última ameaça aumentou quando passaram a possuir propriedades no Egito (47.11).

    *

    46.34 todo pastor de rebanho é abominação. Os egípcios também tinham rebanhos (47.6; Êx 9:3, 4); o texto provavelmente se refere a pastores estrangeiros (43.32, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    46:3, 4 Os israelitas se converteram em uma grande nação, e com o tempo os descendentes retornaram ao Canaán. O livro do Exodo conta a história dos quatrocentos anos de escravidão do Israel no Egito (cumprindo as palavras de Deus ao Abraão em 15:13-16). O livro do Josué relata com entusiasmo a entrada dos israelitas ao Canaán e a conquista da terra prometida.

    46.3, 4 Deus disse ao Jacó que saísse e viajasse a uma terra estranha e distante. Respirou-lhe com a promessa de que iria com ele e o cuidaria. Quando as novas circunstâncias ou as novas coisas que o rodeiam o atemorizem ou preocupem, reconheça que é normal temer. Entretanto, nos deixar paralisar pelo medo é indício de que estamos pondo em dúvida a capacidade de Deus para nos cuidar.

    46:4 Jacó nunca retornou ao Canaán. Esta foi uma promessa a seus descendentes. "E a mão do José fechará seus olhos" se refere a que ele atenderia a seu pai no leito de morte. Esta foi uma promessa de Deus ao Jacó de que nunca teria a amargura de voltar a estar sozinho.

    46.31-34 Jacó se transladou com toda sua família ao Egito, mas quiseram viver separados dos egípcios. Para obter isto, José lhes indicou que dissessem a Faraó que eram pastores. Apesar de que Faraó sentia certa simpatia pelos pastores (provavelmente descendia de uma dinastia dos hicsos nômades), a cultura egípcia desprezava aos pastores e ainda não estava lista para aceitá-los. A estratégia funcionou e a família do Jacó se viu beneficiada pela generosidade de Faraó e pelo prejuízo dos egípcios.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    c. A Terceira Viagem ao Egito (46: 1-47: 12)

    (1) de Jacó Quarta Promise (46: 1-7)

    1 E PARTIU Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque. 2 E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó. E ele disse: Eis-me aqui 3 E ele disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito; porque eu não farei de ti uma grande nação: 4 Eu descerei contigo para o Egito; e eu também vai certamente trazer-te de novo: e José porá a sua mão sobre os teus olhos. 5 E Jacó se levantou de Beer-Seba; e os filhos de Israel levaram seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, em os carros que Faraó enviara para o levar. 6 Também tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram para o Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele: 7 a seus filhos, e 'filhos com ele, as suas filhas e seus filhos de seus filhos filhas e toda a sua descendência, levou-os consigo para o Egito.

    Jacó (ou Israel) e todos os seus bens de família e que partiram de sua casa, o que foi, provavelmente, ainda perto de Hebron, e viajaram até à extremidade sul de Canaã, para Beersheba. Aqui ele ofereceu sacrifícios a Deus de seu pai. E no meio da noite uma outra visão ocorreu. Desde a saída vergonhosa de Abraão do Egito em sua visita lá durante uma fome (12: 10-20 ), a família escolhida tinha sido proibido pelo Senhor para ir para o Egito (26: 1-6 ). Ora, o Senhor disse a Jacó não temer a fazer esta viagem, no Egito Ele iria fazer de Israel uma grande nação. Ele iria para baixo com ele para o Egito, e Ele lhe traria de novo, não como uma pessoa que vive de fato, como o tempo iria dizer, mas como uma nação. E prometeu Jacó que José iria colocar a mão sobre os olhos do pai, uma expressão tomada por muitos estudiosos a significar o fechamento de seus olhos após a morte. Então últimas reservas de Jacó foram removidas e ele e sua família mudou-se para o Egito, com o seu gado e mercadorias.

    O Senhor havia previsto a permanência de Israel no Egito, a Abraão, muitos anos antes (15: 13-14 ). É evidente a partir do ponto de vista da história bíblica de que Sua mão providencial era tão ativo em sua remoção para o Egito e as subsequentes experiências de teste e treinamento que eles encontraram lá, pois tinha sido em toda a proteção e desenvolvimento de José. Por que Deus levar Israel para o Egito? O motivo imediato foi, é claro, para preservá-los vivos através do alimento a ser encontrado lá.Mas as razões mais longo alcance envolvido o seu desenvolvimento em uma nação, equipado para a dependência de Sua graça e poder, e para a obediência à sua comissão. Judá já havia se casado com uma mulher cananéia como tinha Simeon (v. Gn 46:10 ). Na base da menção de estes dois como se fossem situações únicas, a maioria dos irmãos deve ter esposas casadas importados da pátria ou de tribos relacionadas. Ainda assim, seus filhos estavam em perigo de ser absorvida pelos cananeus, um povo muito más, com um modo de vida que não contribuem para a missão do povo escolhido. No Egito, tais casamentos mistos e fusão seria desencorajado pela própria exclusividade dos próprios egípcios. As barreiras religiosas seriam mais facilmente mantida. E ainda Israel estaria exposta a uma das culturas mais altos conhecidos no mundo antigo. As promessas de sua própria eventual herança de Canaã ajudaria a manter os olhos sobre o plano divino, e as perseguições do Egito iria manter viva a sua esperança para a sua realização em breve. Deus chamou Israel ao Egito, para moldá-los para a sua tarefa. Ele chamou-los mais tarde, quando o trabalho do Egito foi feito e quando era hora de começar a sua missão mais plenamente.

    (2) A descendência de Jacó (46: 8-27)

    8 E estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos:. Rúben, primogênito de Jacó 9 E os filhos de Rúben:. Enoque e Palu, Hezrom e Carmi 10 E o filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar, e Saul, filho de uma mulher cananéia. 11 E os filhos de Levi.: Gérson, Coate e Merari 12 e os filhos de Judá: Er, e Onan e Selá, e Perez e Zera; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã. E os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul. 13 E os filhos de Issacar: Tola, e Puva, e Jó, e Sinrom. 14 E os filhos de Zebulom:. Serede, Elom e Jaleel 15 Estes são os filhos de Lia , a quem ela deu a Jacó em Padã-Aram, com sua filha Dinah:. todas as almas de seus filhos e suas filhas eram trinta e três 16 E os filhos de Gade: Zifiom, Hagi, Suni, Ezbom, Eri, Arodi e Areli. 17 E os filhos de Aser: Imna 1svá, Isvi e Beria, e Sera, irmã deles; . e os filhos de Beria: Heber e Malquiel 18 Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Léia; . e estes ela deu a Jacó, ao todo dezesseis almas 19 Os filhos de Raquel, mulher de Jacó:. José e Benjamim 20 E a José na terra do Egito, Manassés e Efraim, que lhe deu Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de , deu à luz a ele. 21 E os filhos de Benjamim:. Bela, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Ehi, e Rosh, Mupim, Hupim e Ard 22 Estes são os filhos de Raquel, que nasceram para Jacó, ao todo catorze almas. 23 E os filhos de Dan:. Hushim 24 E os filhos de Naftali:. Jazeel, Guni, Jezer e Silém 25 Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel , e estes ela deu a Jacó, ao todo sete almas. 26 Todas as almas que vieram com Jacó para o Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas as almas eram sessenta e seis; 27 e os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas: todas as almas da casa de Jacó, que vieram para o Egito eram setenta.

    Assim como o autor do Gênesis sentiu que era apropriado para listar os filhos de Jacó, pouco antes de ele voltou para Isaque em Hebron (Gn 35:22 diz que havia setenta e cinco!

    A resolução de todas estas dificuldades exigiria muito mais espaço do que está disponível neste tratamento da passagem. Mas algumas observações gerais irá lançar as bases para tal resolução. Isso deve voltar a ser uma genealogia esquemática, como também é provável nos capítulos Gn 5:1 e Gn 10:1 , e é certo em Mt 1:1 ). Sem dúvida, a maioria deles e seus descendentes permaneceu com a família de Israel ao longo da sua permanência no Egito, com algumas alterações em relação, especialmente quando os próprios israelitas tornaram-se escravos, e ajudou a constituir a "multidão misturada", que saiu do Egito com eles muitos anos depois (Ex. 00:38 ). Algumas delas podem ter sido adotados como filhos e outros ainda podem ter simplesmente tornar-se conhecido como parte do clã de seu mestre. Assim, um traçado absoluta de ascendência de cada homem se tornaria uma impossibilidade e introduziria inúmeras variações nas listas genealógicas, dependendo de sua finalidade e o período de que eles falavam.

    (3) Plano de José (46: 28-34)

    28 E enviou Judá adiante de si a José, para mostrar o caminho adiante dele para Goshen; e eles vieram para a terra de Goshen. 29 E José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen; e ele apresentou-se a ele, e caiu sobre seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo. 30 E Israel disse a José: Morra eu agora, já que tenho visto o teu rosto, que ainda vives. 31 E José disse a seus irmãos, e à casa de seu pai, eu vou subir, e dizer a Faraó, e dize-lhe: Meus irmãos ea casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim; 32 e o os homens são pastores, que se ocupam em apascentar gado; e trouxeram os seus rebanhos, e seus rebanhos, e tudo o que eles têm. 33 E será que, quando Faraó vos chamar, e disser: Qual é a sua ocupação? 34 que haveis de dizer: Nós, teus servos, temos sido pastores de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como nossos pais: que vos possa morar na terra de Goshen; para cada pastor de ovelhas é abominação para os egípcios.

    Uma liderança forte e nobre de Judá, em implorando por Benjamin lhe trouxera permanentemente à tona entre os seus irmãos. Como resultado, seu pai usou-o como um mensageiro para ir em frente com José para buscar orientação quanto ao seu local de hospedagem. José entrou em seu carro, provavelmente, a mesma com que Faraó ele tinha honrado (Gn 41:43 ), e foi ao encontro de seu pai. O encontro foi, compreensivelmente, um emocional, e quando Jacó foi novamente capaz de falar, ele declarou que agora ele poderia morrer em contentamento, sabendo que seu filho estava realmente vivo.

    Agora José revelou a sua estratégia para garantir uma casa adequada para sua família. Ele estava indo para reportar ao faraó em sua chegada. Ele também lhe dizer que eles eram pastores e que tinham trazido seus rebanhos e manadas com eles. Depois, quando eles foram chamados à presença de Faraó, e ele perguntou após a sua ocupação, eles também foram ressaltar que eles eram pastores de gado , e os seus antepassados ​​tinham sido o mesmo antes deles. Esta foi a pavimentar o caminho para a sua liquidação em Goshen, na parte oriental do rico Delta do Nilo. Este seria vantajosa por causa das ricas pastagens disponíveis para os seus animais, porque ele iria ajudar a mantê-los isolados dos egípcios, e porque era tão perto de Canaã e, assim, fez o eventual retorno mais fácil. Além disso, uma inscrição egípcia revela que desde tempos imemoriais que tinha sido habitual para os funcionários de fronteira para permitir que as pessoas da Palestina para entrar nesta área durante os períodos de fome. Uma longa ocupação da área por um grupo semita como Israel é indicado por muitos nomes de lugares cananeu encontrados lá mais tarde. E foi aqui que a capital dos hicsos semita ou estrangeiras reis "pastor" foi localizado quando governou o Egito, provavelmente durante o período de permanência de Israel lá. Tudo isso se encaixa com a base de aproximarem de José todo pastor de ovelhas é abominação para os egípcios . Os monumentos egípcios revelar a verdade dessa afirmação, pois até mesmo pastores nativos são retratados como a mais degradada de homens. Esta antipatia pode ter sido baseada no fato de que os egípcios foram liquidadas agricultores e naturalmente desconfiados de vagabundagem concursos de gado, em uma longa história de ataques de pastores nômades do deserto, e sobre a violação dos tabus egípcias contra certos tipos de carne que eram comumente cometido por pastores.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    A última jornada de Jacó (Gn 46;47)

    Jacó, pela fé, deixou Hebrom e iniciou sua viagem para o Egito, e Deus honrou sua fé ao revelar-se de novo e renovar suas promessas (46:2-4). Sem dúvida, Jacó lembra-va que Abraão pecara em sua via-gem para o Egito (12:1 ss), e que Isaque fora proibido de ir para lá (26:2), portanto a Palavra de Deus tranquilizou-o. O Egito poderia, em vez de ser um lugar de derrota, ser um lugar de bênção, pois a na-ção cresceria apesar do sofrimento. Toda a família foi com Jacó: os trin-ta e três descendentes de Lia (vv. 8-15); os dezesseis descendentes de Zilpa (vv. 16-18), os quatorze descendentes de Raquel (vv. 19-22) e os sete descendentes de Bila (vv. 23-25). Na verdade, sessenta e seis Ressoas viajaram com Jacó e, quan-do acrescentamos Jacó, José e os Dois filhos deste (v. 27), chegamos a um total de 70 pessoas. Veja Êxo-Dt 1:5.At 7:14 diz que haviam 75 pessoas na família, mas esse número deve incluir os cinco filhos de Manassés e de Efraim, enumera-dos em 1Cr 7:14ss. Observe que agora Judá é o confiável, pois Jacó o manda à frente, como líder. Nesse meio tempo, José preparava o caminho com o faraó, achava um local para eles viverem e uma ocu-pação para eles enquanto estives-sem no Egito. Já que o Egito é um retrato do sistema de mundo atual, não é de surpreender que o pasto-reio seja uma abominação para o povo não-salvo. Nosso Senhor é Bom pastor, e o mundo não tem nada que ver com ele!

    Jacó encontrou-se com o faraó, testemunhou a bondade de Deus durante sua longa vida e, depois, abençoou-o. A única bênção deste mundo veio de Deus por intermédio de seu povo de Israel (Jo 4:22).

    Os versículos 13ss descrevem a forma como José administrava os assuntos do Egito, dando-nos uma imagem de dedicação: o povo deu- lhe seu dinheiro, suas terras, suas posses e seus corpos (Rm 12:1-2). Devemos nos dar todos a Cristo que nos salvou e cuida de nós diaria-mente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    46.3 É provável que Jacó se estivesse mostrando tão relutante em ir para o Egito pelo fato de ter em mente a aliança vinculada com Abraão mediante a qual a terra de Canaã estava prometida a seus descendentes. Em virtude da certeza que Deus lhe dera de que, não somente seria preservada a família (conforme 45.7), mas haveria de multiplicar-se e tornar-se numa poderosa nação, a qual haveria de voltar e entrar na posse da terra e da herança, Jacó resolveu partir.
    46.6 Toda a descendência de Jacó foi para o Egito, em cumprimento do plano divino (cf. v. 3). Dois eram os propósitos:
    1) Estabelecendo-se em Gósen os filhos de Israel estariam isolados das influências paganizadoras, tanto de Canaã como do Egito;
    2) Por outro lado, porém, o povo de Deus entrava em contato, daquela maneira, com a mais avançada civilização contemporânea. Entre outros benefícios, encontram-se os seguintes: regime governamental sem o qual a nação nem mesmo chegaria a existir: administração baseada em estatutos legais, além da escrita, sem a qual Moisés jamais poderia ter escrito os cinco primeiros livros da Bíblia.

    46.26,27 O número sessenta e seis, corresponde aos constituintes da família de Jacó, não incluindo o próprio Jacó, José e os dois filhos deste. Na lista referida, fica evidente que Hezrom e Hamul (v. 12) não vieram para o Egito pessoalmente, uma vez que Perez, pai deles, dificilmente teria mais do que quatro anos de idade. Benjamim, que não contaria mais do que vinte e quatro anos de idade, não poderia ser pai de dez filhos já. A maneira de admitir-se que tais pessoas foram para o Egito expressa-se pela frase: "inlumbis patrum", exatamente como Levi pagara o dízimo através de Abraão (He 7:9). De acordo com a Septuaginta, o número dos que partiram para o Egito era de setenta e cinco, que é também o número dado por Estêvão (At 7:14). Os cinco adicionais viriam a ser os netos de José, provavelmente.

    46.34 O plano patente naquela informação transmitida a Faraó, de que os filhos de Israel eram pastores, continha a intenção de conseguir-lhes o melhor do território, bem como isolá-los relativamente do paganismo egípcio. O fato de o pastoreio constituir-se em abominação para os egípcios, indica que era ocupação reservada a membros de casta inferior.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    k) A família no Egito (46:1-34)
    A convite de José e com o estímulo do faraó, toda a família se estabeleceu então no Egito. Os v. 1-7 descrevem o início da jornada, os v. 28-34, a chegada ao solo egípcio; a longa seção intermediária, v. 8-27, dá uma lista muito mais detalhada da família do que já encontramos. Para israelitas de séculos posteriores, era importante ter essas genealogias detalhadas, para que pudessem traçar as suas histórias pessoais e do seu clã. Não menos importante é o propósito teológico, a saber, ressaltar que todo o Israel foi ao Egito e todo o Israel foi depois libertado por Deus da servidão que lá sofreu. Têm havido muitos debates nos círculos acadêmicos acerca de quais tribos e clãs de Israel de fato passaram um período no Egito (um debate com resultados bem indefinidos). Uma comparação entre o número setenta no v. 27 com o número muito maior Dt 14:14 prontamente nos permite supor que de forma nenhuma todas as pessoas ligadas à família patriarcal mais ampla desceram ao Egito; mas Gênesis e Exodo são claros em afirmar que todas as tribos de Israel compartilharam a mesma experiência da salvação de Deus no êxodo.

    v. 1-7. Foi conveniente para Jacó interromper sua viagem em Berseba, que foi não só o centro de muitas atividades de Isaque, mas o último posto avançado da terra prometida. Abraão havia sido tolo em deixar a Palestina e ir ao Egito numa situação de fome (conforme 12,10—13.1), e Isaque havia tomado o cuidado de nunca deixar a Palestina, nem mesmo na busca de uma esposa; era adequado então que Jacó recebesse orientação divina clara, dando-lhe certeza acerca do que estava pela frente. O v. 4 é um tanto obscuro, se traduzido lit.; a NTLH é mais clara do que a NVI — “trarei os seus descendentes de volta para esta terra. E, quando você morrer, José estará ao seu lado”.

    v. 8-27. A quantidade total no Egito chegou a setenta (v. 27); mas somente sessenta e seis pessoas (v. 26) fizeram a viagem. Essa enumeração é um tanto enigmática, e precisamos lembrar que alguns ajustes precisam ser feitos. José e seus dois filhos evidentemente não fizeram a viagem; no caso de Benjamim, por ter sido descrito nos últimos capítulos como muito jovem, sugere-se que os seus descendentes (v. 21) ainda estivessem no futuro, e, por tudo que sabemos em contrário, os outros netos de Jacó ainda não tinham nascido. Talvez seja melhor considerarmos as genealogias e os números como se sobrepondo, mas não como idênticos; o número 70, em particular, pode bem ser um número arredondado (LXX traz “setenta e cinco”; conforme At 7:14).

    v. 28-34. Não está bem claro, em parte por causa de variantes textuais, o que exatamente era a missão de Judá (v. 28). A versão da NTLH pelo menos faz bastante sentido: “Jacó mandou que Judá fosse na frente para pedir a José que viesse encontrá-los em Gósen”. De qualquer forma, foi lá que José se encontrou com a comitiva, e lá ele se convenceu de que a família deveria se estabelecer ali mesmo; ele queria a todo custo evitar que eles fossem alvo da hostilidade inveterada contra os nômades, costumeira por parte dos moradores das cidades (conforme v. 34), mas é evidente que a questão precisou ser tratada com considerável tato e sensibilidade para conseguir a aprovação do faraó. A essa altura, Jacó e sua família haviam adotado um estilo de vida mais estabelecido e organizado, mas José fez de tudo para destacar a forma de vida pastoril. José estava claramente determinado a evitar toda e qualquer desintegração da unidade familiar e os casamentos mistos com egípcios em grande escala.

    Jacó pôde finalmente encarar os pensamentos acerca da morte sem pesar (v. 30; contraste com 37.35 e 42.38 e cp.com Lc 2:29).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 5 até o 28

    5-28. Encorajado pela mensagem do Senhor, Jacó partiu de Berseba com os seus descendentes, e fez a longa viagem até a terra de Gósen. Mandou que Judá fosse à frente do grupo (enviou Judá adiante de si... para que soubesse encaminhá-lo a Gósen), ao encontro de José para completar os arranjos necessários para a sua entrada na terra.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    Gn 46:1

    3. JACÓ VIAJA PARA O EGITO (Gn 46:1-7). Não temas (3). Jacó teria tido uma mui natural hesitação (conf. Gn 15:13; Gn 26:2); e portanto parou em Berseba para consultar a Deus. José porá a sua mão sobre os teus olhos (4). Essas palavras significam que Jacó morreria em paz, e que José faria o respeitável ato de um filho, fechando as pálpebras de seu pai, depois da morte. Sua fazenda (6). Os pertences mais pessoais da família.

    >Gn 46:8

    4. OS NOMES DAQUELES QUE ENTRARAM NO EGITO (Gn 46:8-27). Hezrom e Hamul (12). Calcula-se que Perez, pai deles, não podia ter mais de quatro anos de idade por ocasião da descida ao Egito, e, portanto, Hezrom e Hamul não puderam vir juntamente com Jacó para o Egito. A explicação da inclusão de seus nomes nesta lista pertence ao caráter puramente técnico das genealogias antigas, pela qual esses dois foram considerados como representantes legais e substitutos de Er e Onã. Sessenta e seis almas (26). Isto é, sem Jacó, sem José, e sem os dois filhos de José. A família inteira é enumerada no versículo 27 como "setenta", embora este último versículo não implique necessariamente que todas essas pessoas "vieram" com Jacó.

    >Gn 46:28

    5. RECEPÇÃO DE JOSÉ A SEU PAI (Gn 46:28-34). Chorou sobre o seu pescoço longo tempo (29). Certamente foi uma cena profundamente comovedora. Todo o pastor de ovelhas é abominação para os egípcios (34). Provavelmente isso era devido aos hicsos, os reis-pastores, que por muito tempo dominaram o Egito, e à qual estirpe o Faraó daquela época provavelmente pertencia.


    Dicionário

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Filhas

    fem. pl. de filho

    fi·lho
    (latim filius, -ii)
    nome masculino

    1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

    2. Animal macho em relação a seus pais.

    3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

    4. Nascido em determinado local. = NATURAL

    5. Forma de tratamento carinhosa.

    6. Efeito, obra, produto, consequência.


    filhos
    nome masculino plural

    7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


    filho da curiosidade
    Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

    filho da mãe
    [Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

    filho da puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho da púcara
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho das ervas
    [Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

    filho de criação
    Filho adoptado.

    filho de Deus
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    filho de puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho de uma quinhenta
    [Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

    filho do Homem
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    Messias.

    filho do vento
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

    filho natural
    O que não provém do matrimónio.

    filho pródigo
    Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

    quem tem filhos tem cadilhos
    Os pais têm sempre cuidados.

    Confrontar: filhó.

    fi·lhó
    (latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
    nome feminino

    1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

    2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


    Sinónimo Geral: FILHÓS

    Plural: filhós.
    Confrontar: filho.

    Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Semente

    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 46: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele, as filhas, e os filhos de suas filhas, e toda a sua semente levou consigo ao Egito.
    Gênesis 46: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado