Enciclopédia de Gênesis 9:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 9: 9

Versão Versículo
ARA Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa descendência,
ARC E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa semente depois de vós.
TB Eis que eu vou estabelecer a minha aliança convosco e com a vossa posteridade depois de vós;
HSB וַאֲנִ֕י הִנְנִ֥י מֵקִ֛ים אֶת־ בְּרִיתִ֖י אִתְּכֶ֑ם וְאֶֽת־ זַרְעֲכֶ֖ם אַֽחֲרֵיכֶֽם׃
BKJ E eu, eis que eu estabeleço meu pacto convosco, e com vossa semente depois de vós,
LTT "E Eu, eis que Eu estabeleço a Minha aliança convosco e com a vossa semente depois de vós.
BJ2 "Eis que estabeleço minha aliança[f] convosco e com os vossos descendentes depois de vós,
VULG Ecce ego statuam pactum meum vobiscum, et cum semine vestro post vos :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 9:9

Gênesis 6:18 Mas contigo estabelecerei o meu pacto; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo.
Gênesis 9:11 E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
Gênesis 9:17 E disse Deus a Noé: Este é o sinal do concerto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra.
Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 22:17 que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
Isaías 54:9 Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
Jeremias 31:35 Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome.
Jeremias 33:20 Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar o meu concerto do dia, e o meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo,
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
  • O Concerto de Deus com Noé (9:1-17). Rememorativo de 1.28,29, abençoou Deus a Noé e a seus filhos (1), os quais receberam uma ordem igual de povoar a terra. Eles tinham de dominar sobre todas as outras criaturas da terra. Além de vegetais para co-mer, agora recebem a permissão de comer carne, com certa limitação. Eles não têm per-missão de participar de carne na qual fique sangue (4). O sangue era símbolo da vida, e no homem particularmente não tinha de ser tratado de modo leviano. Deus fez o homem conforme a sua imagem (6) e, por isso, tinha uma condição especial.
  • Tendo esclarecido o papel inigualável do homem sobre a terra, Deus passa a dar mais destaque à sua relação especial com o homem estabelecendo um concerto (9) com Noé e seus descendentes. A ênfase deste concerto estava na misericórdia e não na puni-ção — misericórdia estendida a todas as criaturas. O fato de um arco... na nuvem (13) ser o sinal peculiar deste concerto não significa que antes não houvesse arco-íris. Sua estreita associação com a chuva parece ter sido seu valor primário como sinal do concerto de Deus de que um dilúvio universal não aconteceria novamente. A questão é tão impor-tante que é reiterada seis vezes nos versículos 11:17.

    As nuanças teológicas das experiências de Noé relacionadas ao dilúvio estão implíci-tas, mas são claras. A origem da dificuldade acha-se na rebelião do homem contra Deus, sua imaginação e propensão ao mal. Deus não tolera o pecado além de certa medida. Há um ponto terminal que resulta em julgamento para o homem, mas não sem dor para Deus (6.6). Deus deu o primeiro passo na preparação do julgamento provendo a subsis-tência dos que vivem obedientemente na sua presença. Os outros foram julgados porque excluíram Deus de suas vidas. As experiências de Noé descrevem Deus como Senhor completo de todas as forças naturais, algumas das quais Ele usa como ferramentas para julgamento ou salvação. A preocupação de Deus no meio do julgamento é salientada na declaração de que Ele se lembrou daqueles que estavam na arca. Por mais perigosa que lhes fosse a situação, eles nunca estavam ausentes dos pensamentos de Deus. Quando o perigo passou, o Senhor comprovou sua preocupação entrando em relação de concerto pessoal com o homem e criatura, fazendo livremente promessas de misericórdias futu-ras. A relação de Deus com o homem não estava na natureza de um complexo de forças naturais chamado deuses e deusas caracterizados por capricho e pirraça. Ele é o Deus-Criador que exige retidão e pune a corrupção. Seus procedimentos com o homem são profundamente pessoais.

    2. Desintegração Espiritual (9:18-11,26)

    A despeito das lições do dilúvio, os homens não foram totalmente verdadeiros a Deus.

    a) Leviandade na família de Noé (9:18-29). Noé era lavrador da terra, como fora Caim. Cuidar de plantas se tornou sua grande paixão e entre elas estava a videira. Esta é a primeira vez que a produção de vinho é aludida na Bíblia, e é significativo que esteja ligada com uma situação de desgraça.

    Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no cérebro humano. Isto não impediu que a vergonha entrasse no círculo familiar. Perdendo os sentidos, Noé tirou a roupa e se deitou nu. A nudez era detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a associavam com a libertinagem sexual (cf. Lv 18:5-19; 20:17-21; 1 Sm 20.30).

    Um dos filhos de Noé, Cam (22), entrou na tenda. Vendo o pai, ele não o ajudou, mas irreverentemente desdenhou a seus irmãos a condição de Noé. Os outros dois filhos imediatamente cobriram a nudez do seu pai (23), entrando na tenda discre-tamente, de costas.

    Recuperando os sentidos, Noé ficou sabendo do que aconteceu e falou com seus fi-lhos. Ele deixou Cam sem bênção e concentrou sua reprimenda em Canaã, cujos descen-dentes historicamente se tornaram um povo marcado por moralidades sórdidas e princi-pal fonte de corrupção para os israelitas. A adoração cananéia de Baal desceu às mais baixas profundezas da degradação moral. Embora os cananeus obtivessem certo poder, como os fenícios, pelo tráfico marítimo no Mediterrâneo, eles nunca conseguiram se tor-nar grande nação. Quase sempre foram dominados por outros povos.
    A bênção colocada em Sem (26) tem forte tônica religiosa, e esta linhagem dos des-cendentes de Noé teve papel importante na transmissão da mensagem de redenção para o mundo. A mais proeminente destas nações foi Israel, a quem foi dada a revelação de Deus preservada na Bíblia. Particularmente no tempo de Davi e Salomão, Israel regeu sobre os cananeus, usando-os na construção do primeiro templo em Jerusalém.

    A benção dada a Jafé (27) envolvia um jogo de palavras, pois o nome significa "que aumenta". A linhagem de Jafé se multiplicou e desempenhou um papel superior como portadores de poder político por meio dos persas, gregos e romanos. Evangelizado por Paulo e outros, de todos os povos este foi o mais receptivo ao cristianismo e, assim, veio a habitar nas tendas de Sem (27). Fatos poucos significativos ocorreram nos últimos dias de Noé. Como aqueles que o antecederam, ele morreu (29).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 8 até o 17

    O Pacto Noaico (Gn 9:8-19)

    Gn 9:8

    Aqui nos são dadas as provisões desse pacto, sobre o qual comentei em esboço nas notas sobre Gn 6:18. Ver também no Dicionário o artigo Pactos. Nenhuma exigência é imposta ao homem, a menos que isso seja entendido como a questão da procriação, um dever sagrado, sem o qual não podería haver pacto,

    Gn 9:9

    Convosco e com a vossa descendência. Os intérpretes judeus aplicam esse pacto aos gentios, visto que somente muitos séculos mais tarde Deus estabeleceu pactos com Moisés e com o povo de Israel. O espirito dessa interpretação foi aplicado ao concilio de Jerusalém, o primeiro concilio ecumênico da Igreja cristã (At 15:28 ss.). Ver outros comentários no parágrafo inicial sobre o nono capítulo.

    Este texto lança olhos até ao fim da atual humanidade, de acordo com a vontade divina. As promessas incondicionais de Deus sublinham a vida e a sociedade humana. Deus é o Criador e Sustentador de toda vida. Ver no Dicionário o artigo intitulado Teísmo. O homem é ignorante e tolo, mas a vontade de Deus continua a operar. Elohim é uma das partes do pacto, e esse é o mesmo nome que foi dado ao Criador. Até os animais foram beneficiados por esse pacto (vss. Gn 9:10 e 11).

    Gn 9:10

    Com todos os seres viventes. As promessas passadas providenciavam em favor de todas as criaturas vivas. Todas as criaturas que entraram na arca, e depois dali saíram, participam das provisões do pacto noaico. Deus (Elohim) cria; Deus (Elohim) protege e preserva. Havería ainda muitas catástrofes, mas nada tão universal que viesse a anular a benevolência de Deus para com todos. Deus amou ao mundo (Jo 3:16), mas este versículo e o trecho de Jn 4:11 mostram que o amor de Deus envolve os próprios animais. Esse tem sido um fato constante, enfatizado no livro de Gênesis até este ponto. Posteriormente, homens têm excluído até outros homens como objetos do amor de Deus, para nada dizermos sobre os animais. Podemos concluir dai que a vida inteira é sagrada, porquanto Deus tanto a ama. Talvez os hindus tenham algo para ensinar-nos aqui, mostrando-se mais próximos do espírito do livro de Gênesis, quanto a este particular, do que a nossa civilização ocidental. No Dicionário ver o artigo intitulado Reverência pela Vida. Deus interessa-se até mesmo pela queda de um pardal (Mt 10:29).

    Gn 9:11

    Não Haverá Mais Dilúvios. Parte das provisões do Pacto Noaico (ver informações a respeito nas notas sobre Gn 6:18) é que nunca mais havería destruição universal por meio de um dilúvio. Autores cristãos frisam que a próxima grande destruição ocorrerá por meio do fogo, uma pequena consolação (2Pe 3:10). O propósito da renovação, sob Noé, era que a ordem natural das coisas fosse restabelecida, e que cada espécie de vida pudesse seguir a ordem natural de desenvolvimento. O texto subentende que a enormidade do que sucedeu no dilúvio foi demais, mesmo para a mente divina (naturalmente, devemos pensar aqui em uma linguagem antropomórfica). A natureza produz periodicamente (talvez a cada dez mil anos), uma mudança dos pólos, e isso provoca catástrofes quase universais; todavia, por enquanto, pelo menos, continuamos em descanso. Ver no Dicionário o artigo Pólos, Mudança dos. Alguns têm previsto outra grande destruição, resultante da mudança dos pólos, para nossos próprios tempos, talvez como parte da Grande Tribulação ou dos acontecimentos logo depois dela mesma (Mt 24:29).

    Gn 9:12

    O sinal. A promessa de que nunca mais havería dilúvios universais ou quase universais é escudada por um sinal, a saber, o arco-iris, tal como o sinal do Pacto Abraâmico foi a circuncisão. Ver no Dicionário o artigo sobre o Pacto Abraâmico. O sinal teria vigência para Noé e para todas as gerações vindouras. Ver o termo hebraico aqui traduzido por “sinal”, nas notas sobre Gn 17:11; Ex 3:12; Ex 12:13; Nu 17:10; Js 2:12 e 86.17 Esse vocábulo pode dar a entender um milagre, embora não seja esse o caso do presente texto. Alguns intérpretes dramatizam o texto, imaginando Noé, o coração tomado pelo temor, pensando que o terrível acontecimento podería ocorrer de novo. Mas eis que então apareceu o arco-íris no céu. E então lhe diz a voz divina: “Estás vendo o arco-ins? Faço agora dele um sinal de segurança. Põe fim aos teus temores!”. Quão frequentemente precisamos ouvir a voz divina, para que nos desfaçamos de nossos temores. A benevolência de Deus é grande, mas nossa fé nem sempre se mostra receptiva; e para o frágil ser humano os temores são algo natural e constante.

    Gn 9:13
    O meu arco. Isso não quer dizer que antes do dilúvio não aparecesse o arco-íris, mas somente que, agora, tornava-se um sinal do pacto de Deus com Noé, espantando os temores sobre outro grande dilúvio que viesse afligir os homens, O arco-íris eleva-se no céu, como símbolo do amor de Deus que abrange a tudo, de oeste para leste e de norte para sul, em sua benevolência. O termo hebraico correspondente, usado aqui e em outros lugares, sempre fala sobre o arco do arqueiro, fazendo lembrar aquela arma de guerra. Talvez esse arco remonte às antigas lendas de que os relâmpagos são armas usadas pelo Senhor (Sl 7:13; Sl 18:14; Hc 3:11). Se essa é a alusão aqui em pauta, então aprendemos que nem todos os arcos e flechas do Senhor são mortíferos instrumentos de destruição. Bem pelo contrário, este arco serve de símbolo de Sua bondosa providência. Ver no Dicionário o artigo intitulado Providência de Deus.

    Os expositores da Bíblia têm descoberto que o arco-íris, como uma arma divina, acha-se nas lendas de muitos povos. A história da criação dos babilônios imaginava o arco de Marduque sendo usado contra Tiamate, e esse ato de violência foi fixado nos céus sob a forma de uma constelação, O arco-íris também aparece na crônica seguinte:

    De longe a grande deusa (Istar), aproximando-se,

    Ergueu os poderosos arcos (o arco-íris) que Anu criara para sua glóna.
    Que eu nunca esqueça o cristal daqueles deuses.

    (Gên. Cald. par. 287)
    O “cristal’ aqui referido também é uma referência ao arco-íris. Ficamos assim sabendo que a mente dos antigos encantava-se diante do arco-íris, o qual também era temido, pois sempre aparecia em conexão com tempestades, às quais muitos povos antigos atribuíam poderes divinos. Como é óbvio, os antigos não sabiam que o arco-iris é um fenômeno natural, devido à retração dos raios de sol sobre partículas de água. Mas mesmo sabedores disso, maravilhamo-nos diante do arco-íris e de sua beleza.

    Meu arco, o sinal divino, algo natural, mas usado como símbolo de uma promessa sobrenatural. Os gregos chamavam o arco-íris de filha de Thaumas (Admiração), e viam nele algo de divino (Platão em Theaetus, Plutarco de Placit).

    \ .. pois embora seja um arco, ainda assim não tem flechas, e não está voltado para baixo, na direção da terra, mas para o alto, na direção do céu, servindo assim de emblema de misericórdia e bondade, e não de ira.. 1 (John Gill, in toe). Na verdade, o arco aponta para o céu, e não ameaçadoramente para a terra.

    Gn 9:14

    Surgem as nuvens, e, com elas, a ameaça de tempestade. Mas então aparece o arco-íris, emblema da paz. Sempre há um arco-iris em meio à ira de Deus. O juízo divino é remedial, e não meramente retributivo. Ver 1Pe 4:6 e também, no Dicionário, o artigo Julgamento de Deus dos Homens Perdidos.

    Tomás de Aquino declarou que o desespero é o mais mortífero de todos os pecados, pois leva um ser humano a afundar em sua própria depravação e no torpor moral, Os homens duvidam de que Deus, finalmente, fará o bem, e desistem de combater contra as forças do mal. Os teólogos medievais usavam o termo acedia a fim de indicar certa forma de desespero que tomava conta dos homens e os tornava pessimistas. No deserto, o povo de Israel viu-se acossado por esse mal (Ex 17:3). Mas as grandes almas não cedem diante da maldade geral e do enfado. Elas trazem o arco-íris em sua mente e em seu coração. Ver no Dicionário o artigo intitulado Pessimismo.

    Refinamentos Judaicos. A mente judaica simplesmente nunca resistia à tentação de ver grandes mistérios e ensinos nas coisas mais insignificantes. Assim também aqui, cada cor do arco-iris revestir-se-ía de algum significado especial. E até intérpretes cristãos dão-se ao trabalho de fazer aquelas cores representar várias dispensações. Ou então, de acordo com outros, tal como há muitas cores no arco-íris, assim também a providência de Deus é multifacetada. Além disso, Cristo é o Sol que rebrilha sobre todas as nossas dificuldades, pecados e depravação, fazendo tudo irradiar esperança. O pacto da graça tem suas muitas facetas, suas muitas cores, que exprimem misericórdia, amor, paz, salvação, bem-estar espiritual etc. O trecho de Ap 10:1 emprega o arco-íris como uma das glórias de um poderoso anjo de Deus. Ver as notas sobre esse trecho, no Novo Testamento Interpretado, onde o símbolo é plenamente explanado.

    Implicações Messiânicas. Entre os judeus havia uma afirmação que estipulava; “Enquanto não virdes o arco-íris com suas cores luminosas, não espereis os pés do Messias, em Sua vinda” (Tikkune Zohar correct. 18. foi. 32).

    Gn 9:15

    Então me lembrarei da minha aliança. Deus nunca se esquece de Sua criação, querendo-lhe o bem, e não o mal. Ver no Dicionário o artigo Amor. Essas lembranças de Deus incluem a promessa de que “não haveria mais dilúvios", reiterando assim o vs. Gn 9:11, onde há notas sobre essa idéia. Aqui, o arco-ins simboliza a memória divina, que traz alívio e ajuda, bem no meio das tempestades que ameaçam o nosso bem-estar. Nossa base de esperança está sempre em Deus, pelo que ela é sempre segura e eficaz. A presunção, o pecado e o desespero dos homens ocultam tudo isso, mas não poderão prevalecer, afinal, contra esses fatos.

    Gn 9:16
    O arco estará nas nuvens.
    Isso repete, para efeito de ênfase, o que se lê no vs. Gn 9:14, onde a idéia é comentada. Onde houver a tribulação e o desespero, exatamente ali residirão a esperança e a bondosa promessa de Deus. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13).

    Aliança eterna. Aqui é dito que o Pacto Noaico (anotado em Gn 6:18) é eterno, aplicando-se a todos os seres vivos. Deus nunca se esquece; antes, Ele se lembra. O homem contempla o arco-íris e então lembra-se da bondade de Deus, a qual é perene e nunca diminui. O homem é que se esquece de ser bom. O Pacto Noaico não envolve condições, e vai além das habilidades humanas.

    Gn 9:17

    Disse Deus. Temos aqui: 1. Uma linguagem alegórica; 2. uma linguagem antropológica; 3. uma manifestação do Logos ou Verbo, no Antigo Testamento; 4. uma teofania; 5. mera linguagem poética; ou 6. uma experiência mística de alguma espécie (ver no Dicionário acerca do Misticismo). A voz divina prevalece ao longo das Escnturas, pois Deus criou e continua cuidando de Sua criação. Ver no Dicionário o artigo sobre o Teísmo, que contrasta com o Deismo.

    O sinal da aliança. Outro tanto fora dito no vs. Gn 9:13, onde a questão foi comentada. Todos os seres viventes, uma vez mais, figuram como o objetivo da misericórdia eterna de Deus.

    A llíada de Homero (xi. vs.Gn 9:27) tem um paralelo interessante em relação ao livro de Gênesis:
    ... como o arco-íris do filho de Saturno, posto nas nuvens, como sinal à humanidade.

    Naquela obra, o arco-iris aparece no peitoral de Agamenom, em vánas cores, em imitação a um arco-iris. Nos escritos de Virgílio temos algo similar: “Juno, a filha de Saturno, enviou o arco-iris do céu”. O arco-iris, dentro da literatura dos gregos e dos romanos, servia de aviso, de sinal e de portento.
    Na antiga literatura chinesa, o alegado primeiro imperador, Fohi, filho do Céu, não teve pai; mas sua mãe, ao caminhar à beira de um lago, perto de Lanthier, pôs o pé sobre uma grande pisada humana, impressa na areia; e então, dessa pisada emanou um arco-iris, e essa bela criação foi levada até Fohi, que muito se deleitou com ela.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    *

    9.1 Abençoou. A terceira vez que Deus abençoa os seres humanos (1.28; 5,2) e os ordena a ser frutíferos (1.28; 8.17). As bênçãos de Deus para Noé, de ser fecundo e dominar, se constituem o ato culminante de Deus na renovação da criação (8.1, nota).

    * 9.2 medo de vós. A referência ao “medo” sublinha as mudanças com relação a situação antes da Queda, quando o homem era vegetariano (v. 3, nota). Agora o domínio humano sobre a criação inclui a exploração do reino animal para alimentação.

    * 9.3 Tudo o que se move… tudo. A dieta humana é expandida e agora inclui carne (1.29, nota), embora o consumo de carne de animais já mortos (Lv 11:40; Dt 14:21) e do sangue (v. 4; Lv 17:10) seja proibido. Ao invés de estar iniciando a prática de comer carne, esta injunção pode estar simplesmente permitindo o que a humanidade pecadora já havia praticado anteriormente. Nenhuma distinção é feita entre puro e impuro, uma situação restaurada sob a Nova Aliança (Mc 7:19; At 10:9-16; 1Tm 4:3-5).

    * 9.4 sangue, não comereis. Esta lei representa a conexão simbólica entre o sangue e a vida, um conceito também básico ao sistema sacrificial (Lv 17:11) e ao trabalho expiatório de Cristo (Hb 9:14, 22). Ver Lv 3:17; 7:27; 19:26; Dt 12:16; 1Sm 14:32-34.

    *

    9.5 requererei… requererei... requererei. O uso tríplice do mesmo verbo no hebraico sublinha o seguinte princípio — a vida humana criada à imagem de Deus é tão valiosa (v. 6) que Deus exige como compensação nada menos do que a vida do assassino. Em última análise, o Senhor é o Vindicador da vida (Sl 9:12; 2Rs 9:26). O assassinato deixa no culpado a sua mancha (Nm 35:33; Sl 106:38) e é expiado pela morte do assassino (v. 6; 1Rs 2:31, 32) ou pela expiação quando o assassino é desconhecido (Dt 21:7-9). Se estas medidas não fossem tomadas o juízo do Senhor viria sobre a Terra (2Sm 21; Dt 19:13; 1Rs 2:9, 31-33).

    de todo animal. Ver Êx 21:28, 29.

    * 9.6 pelo homem. Ver v. 5; 4.16 e notas. A capacitação dos seres humanos por Deus com esta autoridade judicial mostra que estes permanecem diante de Deus como dominadores (1.26), e lança fundamentos para o governo pelo estado (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7).

    imagem. Ainda que distorcida pelo pecado, a imagem de Deus continua no homem (1.26 e nota; 8.21). Isto explica por que o sangue homicida, em contraste com o sangue animal, precisa ser compensado. Ver “A Imagem de Deus”, índice.

    * 9.9 estabeleço a minha aliança. Ver notas em 6:9-22; 8.20—9.17. A promessa de Deus de preservar a terra (8.20-22) é agora confirmada com uma aliança (conforme 12:1-3; cap. 15). Em 6.18 o relacionamento pactual era exclusivamente com Noé (6.18, nota); agora é estendido aos seus descendentes e a toda criação (v.12). Ver “A Aliança da Graça de Deus”, índice.

    Em um certo sentido, Deus mediou sua misericórdia através de Noé para a criação, e mais tarde através de Moisés para Israel. Logo, Noé e Moisés são tipos subordinados do verdadeiro mediador que virá, Jesus Cristo (Hb 3:1-6).

    * 9.12 sinal. As alianças bíblicas são usualmente confirmadas por símbolos visuais; estes incluem a circuncisão na aliança com Abraão (17.11), o sábado com Moisés (Êx 31:13, 17), e a Ceia do Senhor na Nova Aliança (Lc 22:20). A aliança com Davi não requeria um símbolo porque sua descendência era este símbolo visível (2Sm 7:11-16). Geralmente estes sinais já existiam (p.ex., o sábado e a circuncisão), mas receberam um novo significado.

    *

    9.15 lembrarei. Ver 8.1 e nota.

    * 9:16

    eterna. Ver nota em 8.22.

    * 9.18-29. Esta seção de transição liga a aliança com Noé com a lista de nações no cap. 10 ao dar enfoque aos três filhos de Noé (Introdução: Características e temas).

    * 9.21 Bebendo do vinho. As Escrituras vêem o vinho favoravelmente (Nm 15:5-10; Dt 14:26; Sl 104:15; Jo 2:1-11) e ao mesmo tempo advertem sobriamente do seu perigo (Is 5:22; Pv 21:17; 23:20, 21, 29-35; Is 28:7), particularmente no desleixo moral exemplificado pela auto-exposição (Lm 4:21; Hc 2:15). Os nazireus (Nm 6:3, 4), sacerdotes exercendo o ofício (Lv 10:9), e governantes tomando decisões (Pv 31:4, 5) deviam se abster do vinho.

    embriagou-se. Assim como Adão, o cabeça original da raça humana, pecou no comer (3.6), Noé, o cabeça da raça depois do dilúvio, pecou no beber. Os marcantes paralelos entre Adão e Noé (8.1, nota), e o contraste entre o piedoso Noé antes do dilúvio (6.8,
    9) e o pecador bêbado depois do mesmo, dirigem o leitor a Deus, e não ao homem, para a salvação.

    se pôs nu. A exposição da nudez é desmoralizante publicamente (2Sm 6:16) e incompatível com uma vida na presença de Deus (Êx 20:26; Conforme Dt 23:12-14).

    * 9:22

    vendo a nudez do pai. Fitar a nudez alheia, com lascívia ou desdém, é moralmente errado. Ver notas em 2.25; 3.7. O olhar malicioso e desdenhoso de Cam a seu pai, a quem ele deveria ter reverenciado, era particularmente repreensível (Êx 21:15, 17; Dt 21:18-21; Mc 7:10).

    fê-lo saber. Se já é errado divulgar o pecado de outrém (Pv 10:12b; 17:9), muito mais ainda o do próprio pai. A história condena, ainda, a falta de respeito aos pais.

    * 9.24-27 Esta divisão da humanidade é paralela ao cap. 4 (8.1—12.9, nota).

    * 9.25 Maldito. Os cananeus sucederam os cainitas como povo amaldiçoado (4.11 e nota).

    Canaã. Visto que as maldições e bênçãos sobre os três filhos tinham em mira os seus descendentes, não é estranho que a maldição fosse sobre seu filho e não sobre o próprio Cam (vs. 18,22), especialmente porque Deus já havia abençoado a Cam (9.1). Como Cam, o filho mais novo de Noé, agiu errado para com seu pai, a maldição recai sobre o filho mais novo de Cam (v. 24), que compartilha sua decadência moral (Lv 18:3; Dt 9:3). Ainda mais, os descendentes de Cam incluem, em adição aos cananeus, os nomes dos inimigos mais temíveis de Israel: Egito, Filistia, Assíria e Babilônia (10.6-13).

    servo dos servos. Noé profeticamente alude à vindoura servidão da descendência de Cam à descendência de Sem (Israel) e Jafé (os povos do mar, 10:2-5). Visto que esta maldição de servidão cai sobre Canaã, um caucasiano, não há fundamento para o ponto de vista racista de que os povos africanos são amaldiçoados.

    * 9.26 Bendito… Deus de Sem. Com esta bênção em forma de doxologia Noé reconhece a Deus como o autor da vida e estende a bênção a Sem (1.22 e nota; 14.19). A linha da promessa messiânica é agora reduzida à linhagem de Sem (conforme 3.15; 4.26 e notas); e será especificada posteriormente através de Abraão (12.1-3), Isaque (21.8-12), Jacó (25.23; 27.28, 29), e Judá (49.10). Com a vinda do Messias e da Nova Aliança, a promessa da aliança é estendida a todos os crentes (At 10:34-35; Gl 3:29).

    *

    9.27 habite ele nas tendas. Talvez uma referência às conquistas tribais ou às futuras vitórias da Grécia e Roma. Alternativamente, Jafé pode ser um convidado, atraído a Sem e a Deus — promessa que encontra seu cumprimento final no Novo Testamento (10.15, nota; At 14:27; Ef 2:11-22; 3:6).

    *

    9.28, 29 A genealogia começada em 5.32 está agora completa de acordo com o padrão do cap. 5.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    9:5 "Demandarei" significa que Deus quer que cada pessoa preste contas de suas ações. Não podemos danificar nem matar a um ser humano sem dar conta a Deus. Haverá castigo. A justiça se aplicará.

    9.5, 6 Aqui Deus explica por que o assassinato é extremamente grave: matar a uma pessoa é matar a alguém feito à imagem de Deus. Como todas as pessoas estão feitas a imagem de Deus, possuem coisas que as diferenciam dos animais: moral, razão, criatividade, e dignidade. Quando nos relacionamos com outros, estamo-nos relacionando com seres que Deus fez e que viverão eternamente. Deus quer que vejamos sua imagem em todas as pessoas.

    9.8-17 Noé desceu do arca a uma terra despovoada de vida humana. Mas Deus lhe fez uma promessa tranqüilizador. Esta promessa, ou pacto, constava de três partes: (1) Nunca mais haveria uma destruição ocasionada por um dilúvio; (2) enquanto permanecesse a terra, as estações do ano sempre viriam a seu tempo; (3) um arco íris brilharia quando chovesse como sinal de que Deus cumpriria sua promessa. A ordem da terra e as estações ainda se conservam e os arco íris nos seguem recordando que Deus cumpre sua palavra.

    9.20-27 Noé, o grande herói da fé, estava ébrio. Era um mau exemplo para seus filhos. Possivelmente esta história se inclui para nos mostrar que até os homens justos podem pecar e que o mau testemunho prejudica à família. Apesar de que os malvados tinham sido destruídos, a possibilidade do mal ainda existia nos corações do Noé e de sua família. A atitude zombadora do CAM foi uma grande falta de respeito para seu pai e para Deus.

    9:25 Este versículo foi equivocadamente utilizado por muitos para apoiar o prejuízo racial e até a escravidão. A maldição do Noé não ia dirigida para nenhuma raça em particular, mas sim mas bem à nação cananea (uma nação que Deus sabia que chegaria a ser malvada). A maldição se cumpriu quando os israelitas entraram na terra prometida e expulsaram aos cananeos (veja o livro do Josué).

    NACIONALIDADES BIBLICAS QUE SURGIRAM DOS FILHOS DO NOE

    Sem: Hebreus Caldeos Assírios Persas Sírios. Aos descendentes do Sem lhes chamou semitas. Abraão, Davi e Jesus eram descendentes do Sem.

    CAM : Cananeos Egípcios Filisteus Amorreos Hititas. Os descendentes do CAM se estabeleceram no Canaán, Egito e no resto da África.

    Jafeti : Gregos Tracios Escitas. A maioria dos descendentes do Jafet se estabeleceram na Europa e na Ásia menor.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    b. A Comissão de Man Reformulado (9: 1-7)

    1 E Deus abençoou Noé e seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. 2 E o medo de você e do temor de que você será sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave de os céus; com tudo com as quais os teemeth terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues. 3 Cada coisa que vive em movimento deve ser alimento para você; .como a erva verde tenho dado a todos vocês 4 A carne, porém, com sua vida, que é o seu sangue, não comereis. 5 E, certamente, o seu sangue, o sangue das vossas vidas, eu o requererei; na mão de todo animal o requererei: e, ao lado do homem, mesmo ao lado do irmão de cada homem, vou exigir a vida do homem. 6 Quem derramar sangue de homem, pelo homem terá o seu sangue derramado; porque à imagem de Deus fez o homem. 7 E você, se fordes frutífero, e multiplicai-vos; produzir abundantemente na terra, e multiplicai-vos nela.

    Saída de Noé da arca trouxe um novo começo para a história humana. Apelou a uma reafirmação da comissão que Deus tinha originalmente dado a Adão e Eva Nu 1:28 . Mas existem algumas modificações no relacionamento de esta comissão pelo homem a Deus tinha mudado e, como resultado de seu relacionamento com o seu mundo tinha mudado. Anteriormente ele não só foi contratado para povoar a terra, mas para dominá-la e ter domínio sobre todas as criaturas vivas. Agora ele é povoar, mas nenhuma menção é feita de subjugar ou tendo domínio. Ao contrário, ele é reduzido a uma superioridade que é dependente do medo e pavor (ou melhor "terror", pois é uma palavra forte) do homem que Deus colocou nos animais e as aves. Apenas os répteis e os peixes são completamente entregue na sua mão. Assim como a imagem humana de Deus foi marcado pela queda de Adão, só assim a soberania humana foi marcada. Esta soberania só podem ser restaurados em Cristo (ver He 2:5 ).

    Deus tinha anexado a sua primeira encomenda uma concessão de todo o mundo planta como alimento para o homem e os animais (1: 29-30 ). Agora Ele acrescentou à Sua recommission a concessão do mundo animal, bem como o mundo das plantas para o homem para o alimento. A única qualificação aqui foi afirmado que o sangue não deve ser comido com a carne, pois representava a própria vida.

    Não há registro de mandamentos anteriores do Senhor, exceto o que dizia respeito à árvore do conhecimento. Mas agora Deus reconhece que o homem deve aprender a governar a si mesmo e Ele emite o comando que a vida humana é ser sagrado, uma vez que o homem é feito à imagem de Deus. Quem mata homem é impressionante indiretamente pelo próprio Deus, e se o homem ou animais o seu sangue por sua vez, deve ser derramado pelo homem. Deus vai exigir a vida do homem na mão do irmão de cada homem , implicando, assim, que, para proteger um assassino é compartilhar a punição de um assassino. É difícil para alguém que toma a inspiração dinâmica plenária do Antigo Testamento seriamente em conciliar esta declaração simples, com as tentativas modernas para abolir a pena de morte.

    c. The Covenant of the Rainbow Estabelecida (9: 8-17)

    8 E falou Deus a Noé, e seus filhos com ele, dizendo: 9 E eu, eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós; 10 e com todo ser vivente, que está convosco, os pássaros, o gado, e todos os animais da terra; de todos os que saíram da arca, até mesmo todos os animais da terra. 11 E eu estabelecerei a minha aliança contigo; nem toda carne deve ser cortada em qualquer mais pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio para destruir a terra. 12 E disse Deus: Este é o sinal da aliança que faço entre mim e vós e todo ser vivente, que está convosco, por gerações perpétuas: 13 eu definir o meu arco nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim ea terra. 14 E será que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, que o arco deve ser visto na nuvem, 15 e Eu me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós e todo ser vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne. 16 E o arco deve estar na nuvem; e eu vou olhar para ele, para que eu me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que está sobre a terra. 17 E Deus disse a Noé: Este é o sinal da aliança que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra.

    O primeiro pacto mencionado nas Escrituras se que estabelecida entre Deus e Noé e seus descendentes. Foi prometido antes do dilúvio (Gn 6:18) e foi agora iniciado após o dilúvio, Noé aparentemente enquanto ainda estava diante do altar. O hebraico berithtem sido um problema para os tradutores, por enquanto "aliança" traduz bem o suficiente como um acordo entre homem e homem, não há nenhuma palavra que carrega adequadamente o significado completo do acordo entre Deus eo homem no qual Deus graciosamente concede tudo os benefícios e, por sua vez enuncia as condições em que o homem irá recebê-los. O Deus-a-homem aliança geralmente envolvido um sacrifício de sangue, cumpriu aqui pela oferta de Noé. A palavra aliança torna-se um familiar na história do relacionamento de Deus com o Seu povo, e seu cumprimento final é visto no novo pacto, ou novo testamento, selada pelo sangue de Cristo (He 9:15 ).

    Neste convênio particular, Deus prometeu que nunca mais a terra e toda a carne ser destruída por uma inundação. As únicas exigências que Ele fez ao homem eram os mencionados no parágrafo anterior, a abstenção de comer sangue e respeito para a vida do homem. Ele graciosamente concedido um sinal para lembrar o homem da promessa-His de Deus arco nas nuvens . É preciso apenas um pouco de imaginação simpático para recuperar algo do medo terrível que naturalmente apreenderam os corações dos homens após o dilúvio sempre que o céu ficou nublado e chuva começou a cair. Mas Deus disse que nos próprios Seu arco, o arco-íris nuvens muito ameaçador, o lembraria de sua promessa e garantir a segurança de toda a terra. É impossível determinar a partir desta passagem se o arco-íris já existia antes do dilúvio ou foi só agora introduzidas. O original pode ser tomado no sentido de que Deus agora nomeado o arco-íris como o Seu sinal desta aliança. Mas não há nada para excluir a possibilidade mais dramático que o arco-íris foi visto agora, pela primeira vez, no entanto, parece razoável que, como um fenômeno natural que existia desde a primeira aparição das luzes cósmicas.

    d. The Curse of the Vine demonstrada (9: 18-29)

    18 E os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, e Cam e Jafé; e Cão é o pai de Canaã. 19 Estes três foram os filhos de Noé; e destes foi povoada toda a terra.

    20 E começou Noé a ser um lavrador, e plantou uma vinha: 21 e bebeu do vinho, e embriagou-se; e ele foi descoberto dentro de sua tenda. 22 E Cão, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e disse a seus dois irmãos que estavam fora. 23 E Sem e Jafé tomaram uma capa e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás , cobriram a nudez de seu pai; e os seus rostos estavam virados, e eles não viram a nudez de seu pai. 24 E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho mais novo lhe fizera. 25 E ele disse.

    Maldito seja Canaã;

    Um servo dos servos seja aos seus irmãos.

    26 E ele disse:

    Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem;

    E seja-lhe Canaã por servo.

    27 Deus Jafé,

    E que ele habite nas tendas de Sem;

    E seja-lhe Canaã por servo.

    28 Viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos. 29 E todos os dias de Noé 950 anos: e ele morreu.

    A última cena em que a Bíblia imagens Noé é um trágico. Aparentemente Noé tinha tido alguma outra ocupação antes do dilúvio, mas agora a necessidade de iniciar uma nova vida obrigou-o a obter seu alimento diretamente do solo, e ele começou a ser um lavrador . No processo, ele plantou uma vinha, e, mais tarde, tornou-se embriagado com o vinho que jazem produzido a partir dele. Em seu estado de embriaguez, ele imodestamente se expôs. Ham, seu filho, o vi assim, expostos e relatou o incidente para seus irmãos. Eles, com maior respeito pela dignidade de seu pai, tomou uma peça de roupa, andou para trás para dentro da tenda, e cobriu-se sem olhar para ele. Quando Noé despertou, ele amaldiçoou o filho de Cam, Canaã, e abençoou Sem e Jafé. Por que ele amaldiçoou Canaã, em vez de Ham não é clara. Uma sugestão é que Ham teve uma tendência natural para o imundo, uma tendência que o levou a desfrutar, assim, contemplando seu pai e deleitar-se em dizer aos seus irmãos sobre o que ele viu-a tendência que Noé já havia observado em um sentido ampliado em Ham filho, Canaã, em cujos descendentes a tendência levou à sua extrema depravação, sua escravização à imoralidade, e sua eventual destruição (Gn 18:20 ; Gn 19:1 ; . Dt 9:4 ). As palavras de Noé não foram, então, apenas uma explosão de ressentimento, mas um pronunciamento profético em relação ao futuro de seus descendentes, semelhantes aos de Isaque (Gn 27:27 , Gn 27:39) e Jacó (49: 1-28 ).

    Em relação aos outros filhos de Cam, eo próprio Ham, Noé não disse nada, ou de maldição ou bênção. Quanto Canaã, declarou ele, servo dos servos seja aos seus irmãos . Apenas em conexão com Shem ele usou o nome Jeová , de fato, chamando- o Deus de Sem , e fora do serviço de Canaã para Shem ele deixou a bênção de Shem consiste na adoração de Jeová, especialmente significativo desde a linha prometida de descida atravessou Shem a Abraão. Para Jafé chamou a Elohim para ampliar dele e previu que elehabite nas tendas de Sem , e ser servida por Canaã. No século XIX, muito se falou sobre a chamada maldição de Cam, que está sendo usada como justificativa bíblica para a escravidão dos africanos! Isto, obviamente, com vista para o fato de que era Canaã, não Ham, que foi amaldiçoado, e não pelo mais selvagem de interpretações podem os africanos ser dito para ser descendentes de Canaã. Além disso, antropologicamente considerado, negróides não são Hamitic. Há um elemento profético notável neste poema antigo, no entanto, para a glória de Shem era sua tendência espiritual, Jafé através de seus descendentes europeus estabeleceram impérios do mundo a maioria dos "alargada", e Canaã foi escravizado pelo pecado para a sua própria destruição.

    Assim, mesmo o dilúvio não livrar homens de inclinações pecaminosas. Noé, o justo, caiu em pecado em que deveria ter sido um dia de oportunidade ímpar de servir a Deus. E entre os seus descendentes imediatos apareceu uma fraqueza para os desejos carnais que acabaria por escrever um registro indelével de maldade natural. Deus tinha muito ainda a fazer antes que Ele pudesse atender às necessidades enormes do homem. Enquanto punição através de julgamento às vezes é necessário, seja por Deus ou do homem, como um impedimento para o mal, a misericórdia, que é uma instância superior de recurso de justiça, é necessário para salvar o homem do mal e suas conseqüências (conforme Sl 51:1 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    1. A aliança de Deus com Noé (Gn 9:1 -17)

    A palavra "aliança" significa "cor-tar", referindo-se ao corte dos sacri-fícios que são parte decisiva quando se faz um acordo (veja Gn 15:9ss). Deus, por intermédio de Noé, fez um acordo com toda a humanidade, e os termos desse acordo ainda per-manecem hoje. O fundamento des-sa aliança era o derramamento de sangue do sacrifício (8:20-22), da mesma forma que o fundamento da nova aliança é o derramamento do sangue de Cristo.

    Os termos da aliança são estes: (1) Deus não destruirá a humanida-de com um dilúvio; (2) o homem pode comer a carne animal, mas não o sangue (veja Lv 17:1 Oss); (3) há medo e terror entre o homem e a besta; (4) os seres humanos são responsáveis pelo governo huma-no, vemos isso no princípio da punição capital (veja Rm 13:1-45). Deus reservou o arco-íris como o símbolo e a garantia da aliança. Isso não quer dizer que o arco-íris apareceu pela primeira vez naque-le momento, mas apenas que Deus lhe deu um sentido especial quan-do fez essa aliança. O arco-íris é o resultado da luz do sol e da tem-pestade, e suas cores lembram-nos da "graça de Deus em suas múlti-plas formas [multicor]" (1Pe 4:10, NVI). O arco-íris é a ponte entre o céu e a terra, lembrando-nos de que Deus, em Cristo, construiu a ponte sobre o abismo que separa o homem de Deus. Em Ezequiel 1:28 e Ap 4:3, o arco-íris apare-ce de novo.

    Devemos ter em mente que a aliança foi feita com a "semente" de Noé, que veio depois dele, e nos inclui hoje. Por essa razão, muitos cristãos apoiam a punição capi-tal (9:5-6). Deus prometeu castigar Caim (4:15), mas o Senhor, nessa aliança com Noé, deu ao homem a responsabilidade de punir o assas-sino.

    1. A maldição de Noé sobre Canaã (Gn 9:18-29)
    2. O pecado

    Foi um santo maduro de mais de 600 anos, não um jovem pródigo, que caiu nesse pecado e vergonha. O texto hebreu sugere que Noé deliberadamente se despiu de for-ma vergonhosa; com freqüência, a intemperança e a impureza ca-minham juntas. Alguns desculpam Noé ao sugerir que as condições atmosféricas da terra após o dilúvio levariam à fermentação do vi-nho e que ele não sabia realmente o que fazia. Contudo, a Bíblia não desculpa os pecados dos santos. Esse é o terceiro fracasso do ho-mem. Ele desobedeceu no Éden, o que resultou em sua expulsão; ele corrompeu a terra, o que resultou no dilúvio; e agora ele torna-se um beberrão vergonhoso! Para piorar as coisas, Cam não respeita seu pai; em vez disso, ele delicia-se em contar o que Noé fizera.

    1. A maldição

    Noé soube o que Cam fizera e lan-ça sua famosa maldição. (Essa é a terceira maldição em Gênesis. Veja 3:14-19 e 4:11.) O fato de ele amaldiçoar o filho de Cam, Canaã, sugere que este estava envolvido com seu pai no pecado e que Deus puniria os pecados do pai e do fi-lho. Canaã e seus descendentes (as nações enumeradas em 10:15-20) seriam os servos mais humildes para seus irmãos. É fácil perceber isso, pois os judeus e os gentios os fizeram escravos. É claro, os semi- tas eram os judeus. As tribos deles estão enumeradas em 10:21-32 e 11:10-26, traçando a linhagem até Abraão. Os descendentes de Jafé são os gentios (10:1-5). Gêne-sis 15:13-21 e 10:15-20 mencio-nam a escravidão dos descenden-tes de Canaã. Não sabemos como surgem as distinções raciais, mas

    At 1:7:26 ensina que Deus fez to-dos os homens "de um só".

    1. A bênção

    Noé abençoou os judeus (Sem) e deu-lhes os cananeus como servos. Ele prometeu que os gentios (Jafé) seriam espalhados, mas que (espi-ritualmente falando) habitariam em tendas judias. Paulo explica isso em Romanos 9—11.

    1. A confederação de Ninrode contra Deus (Gn 11:1-9)
    2. O ditador (Gn 10:6-14)

    Ninrode era neto de Cam por par-te de Cuxe, e seu nome significa "rebelde". Sob o ponto de vista de Deus, ele era um tirano poderoso, o primeiro ditador. A palavra "ca-çador" não se refere à caça de ani-mais, mas à de homens. Ele foi o fundador do Império Babilônico e o organizador do empreendimento que levou à construção da torre de Babel. A história informa-nos que Ninrode e sua esposa inventaram uma nova religião fundamentada em torno da "mãe e do filho". Para mais detalhes, leia o livro The Two Babylons [As duas Babilônias], de Alexander Hislop (Londres: S. W. Partridge, 1956). Na Bíblia, "Ba-bilônia" simboliza rebelião contra Deus e confusão na religião. Ao longo da Bíblia, vemos a Babilônia opondo-se ao povo de Deus e cul-

    minando em "Babilônia, a Grande" de Ap 1:7 e 18.

    1. A rebelião

    Deus ordenou que os homens repo-voassem a terra (9:1,7,9), mas eles decidiram descer à planície de Si- nar, onde ficava a Babilônia (10:8- 10). Isso foi uma rebelião deliberada contra a Palavra de Deus. Eles cami-nharam "do Oriente", o que sugere que deram as costas à luz. Eles deci-diram se unir e construir uma cidade e uma torre. Eles tinham por objeti-vo (1) manter unidade na oposição a Deus e (2) tornar-se famosos. Toda essa operação é um vislumbre pré-vio da oposição final do homem (e de Satanás) contra Cristo, centrada na Babilônia de Ap 1:7 e 18. Depois, os homens unir-se-ão em uma igreja e organização política mundanas; eles serão guiados pelo anticristo, o último ditador do mun-do; e seus planos serão frustrados. É interessante observarmos que hoje o mundo, graças às Nações Unidas e outras alianças internacionais, ca-minha com rapidez em direção ao conceito de "um mundo".

    1. O julgamento

    Deus conhecia os desígnios dos rebeles e julgou-os. A divindade fez outra conferência (veja 1:26 e 3:
    22) e decidiu misturar as línguas dos trabalhadores, tornando, assim, impossível que trabalhassem juntos.

    Isso foi tanto um ato de misericórdia quanto um julgamento, pois haveria um julgamento ainda mais terrível a seguir se persistissem em seu plano. O nome "Babel" origina-se de uma palavra hebraica que significa "por-tão de Deus". Ela soa como a pala-vra balai, que significa "confusão". A descrição da ação de Deus nesse episódio explica a origem das lín-guas da humanidade. Com freqüên- cia, tem-se apontado que Pentecos- tes é o reverso de Babel — havia verdadeira união espiritual entre o povo de Deus; eles falavam em ou-tras línguas, mas compreendiam- se; e o trabalho deles glorificava a Deus, não ao homem.

    1. Deus chama Abraão (Gn 11:10-32)

    Em 10:21-32, temos a genealogia de Sem, mas aqui o escritor repete a li-nhagem para mostrar como Abraão se encaixa no plano. Ele pega a li-nhagem até Tera, pai de Abraão (11:26). Aqui vemos outra evidência da eleição divina: Deus, em sua gra-ça, escolhe Abraão! Ele ignora Cam e Jafé e escolhe Sem. Deus, dos cinco filhos de Sem (10:22), escolhe Arfa- xade (11:10). E dos três filhos de Tera (11:26), ele escolhe Abraão. Esse é o início da nação hebraica.

    Gênesis 12:1 indica que o Se-nhor disse (tempo passado) a Abraão: "Sai". Contudo, 11:31 -32 afirma que Abraão não obedeceu completamen-te. Em vez de deixar seu pai para trás,

    ele levou-o junto; e a peregrinação detém-se em Harã, onde Tera morre. Com frequência, nossa meia obedi-ência tem um preço alto, em tempo e em valor. Abraão perde o tempo que poderia gastar no caminhar com Deus e também perde seu pai. No próximo estágio da jornada, Abraão leva Ló com ele, mas este também teve de ser afastado de Abraão (13 5:14).

    He 11:8-58 é um resumo da fé de Abraão. Alguém disse que Abraão, quando ele não sabia para onde iria (He 11:8), quando não sa-bia como iria (11:
    11) e quando não sabia a razão dessa jornada, acredi-tou em Deus (11:17-19).

    Devemos enfatizar mais uma vez que Deus não chamou Abraão por seus méritos pessoais. Ele não tinha nenhum. Ele era cidadão de uma cidade idólatra, Ur dos cal- deus. Abraão, se Deus não tivesse se revelado a ele, morrería incrédulo. Do ponto de vista do ser humano, Deus escolher Abraão e Sara — que não tinham filhos — foi uma tolice. Mas, em última instância, isso trou-xe grande glória para Deus e grande bênção para o mundo.

    Esse capítulo inicia-se com a ca-minhada de fé de Abraão. (É claro, seu nome original era Abrão, "pai da exaltação", que foi mudado para Abraão, "pai de uma multidão". Por conveniência, usaremos seu nome mais conhecido.) O dilúvio destruiu uma civilização corrom-pida, mas outra sociedade peca-minosa tomou o lugar desta. Deus chamou um homem para começar o cumprimento de sua promessa de Gênesis 3:15, o envio do Salvador ao mundo. Esse homem era da li-nhagem de Sem (11:1 Oss) e era o pai da nação judaica. Deus, por in-termédio desse homem, abençoou o mundo inteiro!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    9.1 Começa neste ponto a aliança feita com Noé, incluindo os princípios necessários à continuação da vida sobre a terra:
    1) Provisão concernente ao domínio da natureza (2);
    2) Provisão dos meios que se sustente a vida sobre a terra (3);
    3) Provisão implícita de um sistema de governo humano (6).

    9.4 Esta proibição é mencionada na carta redigida para as igrejas novas, por ocasião do Concílio de Jerusalém (At 15:20, At 15:28).

    9.7 Povoai a terra é a repetição do mesmo mandamento dado a Adão. O homem tem de aprender através do repovoamento da terra que, embora, o dilúvio tenha destruído os homens maus, não lhe é dado reconquistar a perfeição da impecabilidade. Descendentes de um homem decaído, ainda que se trate de um justo como Noé o era (9.21), são portadores do pecado original. Isto mostra que Noé não era perfeito, embora tivesse andado com Deus. Deste modo, a Bíblia não somente revela ser digna de toda confiança quando ressalta os merecimentos dos heróis, mas também quando relata a pecabilidade deles, persuadindo-nos, portanto, de que Cristo, o único verdadeiramente justo, permanece como fonte exclusiva de salvação para o homem (He 4:15, He 4:16).

    9.11 Note-se que Deus prometeu não destruir mais, por outro dilúvio, toda a terra habitada. Deus tem cumprido a promessa. Isto ilustra um tipo de aliança que ele estabelece com a humanidade, sem que as faltas cometidas pelos homens venham a alterar as respectivas condições. Tenha-se em mente o caráter definitivo da promessa de
    Deus no v. 9, "Eis que Eu” e no v. 11, "Eu estabeleço” e no v. 12, "Eu faço”, mais ainda, no v. 17, "Tenho estabelecido".
    9.12 Temos aqui o primeiro entre muitos sinais ou ,símbolos de alianças registrados na Bíblia. O arco-íris é um sinal visível da eterna promessa de Deus, tal como o pão e o vinho o são da ceia do senhor, e a água o é do batismo.
    9.21 Embriagou-se. Eis aqui a primeira referência feita a respeito desse horrendo pecado, nas escrituras. Encontram-se por toda a Bíblia exortações e denúncias contra a embriaguez, incluindo-se até mesmo no catálogo dos mais abomináveis males que Paulo confeccionou (verPv 23:20; Is 5:11, Is 5:22; Is 28:1-23; Lc 21:34; Rm 13:13; 1Co 5:11 ; 1Co 6:10; Gl 5:21.

    9.26 Melhor tradução, "Bendito pelo Senhor meu Deus seja Sem". Começando por Abraão e chegando-se até Cristo Jesus, a salvação foi trazida à terra mediante os semitas.
    • N. Hom. 9:18-27 O pecado de Noé proporciona aos cristãos a seguinte admoestação:
    1) Não estará jamais imune ao pecado e às tentações;
    2) Pequeninos deslizes cometidos durante o curso normal da existência poderão acarretar perigos graves;
    3) O crente poderá dar ocasião a que outros cometam pecados, mesmo dentre os familiares;
    4) Cumpre que o crente esteja consciente da imparcialidade com que Deus pune o pecado.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    Está bem claro com base em 9:1-3 que a humanidade agora traça a sua origem a partir de Noé, então a ordem inicial dada a Adão (1,28) é agora repetida com modificações significativas. Noé “era homem justo, íntegro entre o povo da sua época” (6.9), mas a corrupção à volta dele tinha deixado a sua marca, se não nele, pelo menos nos seus filhos. Embora a “imagem de Deus” (9,6) ainda estivesse lá, tinha se tornado tão embaçada que o domínio do homem seria marcado por medo e pavor (v. 2), e o sinal exterior disso seria o uso que o homem faria dos animais como alimento, embora a proibição do sangue (conforme comentário Dt 4:1) devesse destacar a queda do homem daquilo que ele era no início.

    Acerca do vegetarianismo como forma de vida mais saudável, a Bíblia não tem nada a dizer. Certamente, ela não sugere em lugar algum que seja uma forma espiritualmente preferível, pois esse conceito pertence aos “princípios elementares deste mundo” (Cl 2:20-51), que em si mesmos não têm valor algum.

    Muitos cristãos apoiam a pena de morte com base no v. 6. Sem dúvida, o conceito de santidade da vida humana diminuiu drasticamente nos últimos anos, mas há dúvidas consideráveis acerca de se o retorno da pena de morte poderia elevar esse valor novamente. O castigo pelo castigo não é o método de Deus. 9.11 uma aliança com vocês\ Speiser apresenta a definição tradicional: “um acordo solene entre duas partes, prevendo sanções no caso de não cumprimento”. Hoje, no entanto, o conceito da “aliança de suserania” tem sido popularizado corretamente (Mendenhall), o qual vê Deus agindo unilateralmente como senhor soberano, exigindo somente a aceitação e o cumprimento da aliança por parte do povo (conforme Ex 19:5). Esta aliança é mais abrangente do que a suserania típica, pois foi feita com os animais também, e foi assim uma expressão da graça soberana de Deus. v. 14. Quando [...] aparecer o arco-íris: não há nada no hebraico que sugira que o arco-íris fosse algo novo (assim Leupold); antes, que lhe foi atribuído um significado novo.

    b)    Noé e seus filhos (9:18-28)
    v. 18. Sem, Cam e.1afé\ apesar do argumento de Leupold, o v. 24 mostra que Cam era o mais novo; isso parece ter apoio em 10.21, que faz de Sem o mais velho.

    v. 20. Noé, que era agricultor, foi o primeiro a plantar uma vinha-, a BLH traz uma formulação semelhante (“Noé era agricultor; ele foi a primeira pessoa que fez uma plantação de uvas”), embora Leupold (“Como agricultor, Noé começou a plantar uma vinha”) provavelmente esteja mais correto. Conforme BJ, “Noé, o cultivador, começou a plantar a vinha”. E intrinsecamente improvável que o vinho fosse desconhecido antes disso, e o hebraico não o afirma. Embora não seja afirmado explicitamente, aceita-se em geral que a embriaguez de Noé, mesmo que não tenha sido ele que fizera o vinho, era censurável (assim Kidner, Leupold). v. 25. Canaã-, provavelmente o filho mais novo de Cam (10.2). Não há indicação alguma da razão de ele ter sido amaldiçoado, e não o seu pai, nem da razão de a maldição cair sobre ele, e não sobre os seus irmãos. A sugestão de Leupold de que é uma maldição profética sobre o que os ca-naneus fariam mais tarde (mas em Gn 15:16 são os amorreus, e não os cananeus) é pouco convincente. E óbvio que ele tinha feito algo detestável. O uso desse texto para justificar a escravidão dos negros e a superioridade do homem branco é tão nocivo quanto justificar o anti-semitismo com base em Mt 27:25.

    A bênção sobre Sem (v. 26) sugere que Noé sabia que ele, mais do que os seus irmãos, tinha aceito o conhecimento de Javé transmitido por seu pai. Apesar disso, na época de Terá e Abrão, os seus descendentes parecem ter sido idólatras (Js 24:2). Jafé receberia a bênção à medida que aceitasse o conhecimento de Deus de Sem.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 9 até o 15

    F. Vida Posterior de Noé e Seus Descendentes. 9:1 - 10:32.

    Gn 9:1).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
    Gn 9:1

    7. A RAÇA HUMANA COMEÇA NOVAMENTE (Gn 9:1-7). Abençoou Deus a Noé (1). Noé surge, sob a bênção de Deus, como o segundo cabeça da raça humana. Observe-se os paralelos entre as bênçãos dadas a Noé e as que foram dadas a Adão (Gn 1:28-29). Houve estimulações divinas também. Primeira, referente ao alimento. Segundo o versículo 3 parece que somente depois do dilúvio é que o alimento animal foi permitido ao homem. Essa permissão talvez tenha sido dada em conexão com o sacrifício de Noé, e é possível que aqui tenhamos a origem da "festa" do holocausto, da qual o próprio adorador participava. A proibição de comer-se sangue nessa festa pode ser equiparada com um instrutivo contraste com a proibição do jardim do Éden. A "árvore" proibida, cuja abstenção era sinal de obediência, estabeleceu a santidade da lei; o "sangue" proibido, cujo derraramento era o sinal da propiciação divina, estabeleceu a santidade da graça. A segunda estipulação dizia respeito ao derramamento do sangue. Essa solene advertência (versículos 5:6) preservou a santidade da vida humana. "Sangue" representa aquele mistério que chamamos de "vida". É uma dádiva exclusiva de Deus, e o homem não tem o direito de tirá-la. O mais alto motivo possível é empregado aqui, "porque Deus fez o homem conforme a sua imagem" (6).

    >Gn 9:8

    8. O PACTO DO ARCO-ÍRIS (Gn 9:8-17). Um concerto (9) é mais que uma promessa: é um acordo. Deus entrou em relação de concerto com Noé, em lugar de fazer uma simples promessa, a fim de proporcionar-lhe maior segurança, e a fim de declarar que Ele se comprometera irrevogavelmente. O sinal (12) foi ligado a esse pacto. O meu arco tenho posto (13), significa "aponto meu arco". Noé já tinha visto o arco-íris por muitas vezes, mas dali por diante ele representaria um lembrete e um penhor do pacto. Esta passagem é instrutiva sobre a verdadeira natureza do princípio sacramental. "Sacramento" é um "sinal" exterior ao qual é ligado uma "palavra". A fé se apega às promessas anexadas ao sinal, e o sinal fortalece e confirma a crença que Deus cumprirá Sua palavra. Quando não existe fé na promessa não pode haver certeza quanto ao sinal. A palavra e o sinal nunca podem ser separados. Eu o verei (16). Isso significa um olhar intencional. Deus se compromete dessa maneira.

    >Gn 9:18

    9. A BENÇÃO SOBRE SEM E JAFÉ (Gn 9:18-29). Sem, e Cão, e Jafé (18). Por causa da alusão, no versículo 24 ao "filho menor" de Noé, muitas sugestões inteiramente especulativas têm sido feitas em conexão com estes nomes e a ordem em que aparecem. Literalmente, a frase no versículo 24 é "seu filho, o pequeno". Em vista do fato que segundo o uso hebreu "filho" geralmente significa "neto", e observando-se que a maldição proferida por Noé em realidade caiu sobre Canaã, filho de Cão, é perfeitamente razoável concluir que a alusão, no versículo 24, não é a Cão, mas ao neto de Noé, Canaã, que provavelmente tinha tomado alguma participação vulgar no triste incidente. Embebedou-se (21). Noé sempre tinha sido um agricultor, mas o cultivo da videira era uma novidade para ele. Inconsciente dos efeitos intoxicantes do vinho, Noé bebeu em excesso. Nesse estado de incapacidade ele cometeu um ato de imodéstia e "descobriu-se". Cão viu isso, e parece ter-se tornado culpado da suja atitude que é condenada em Hc 2:15.

    >Gn 9:25

    Os versículos 25:27 possivelmente são remanescentes de antiga poesia. Servo dos servos (25). Essa maldição possivelmente teve cumprimento na subjugação final dos cananeus por Israel (ver versículo 26), ou talvez seja religiosa em sua significação. Esta frase é usada para a mais abjeta escravidão, e comparada com as bênçãos espirituais de Sem, com as quais a maldição de Canaã é aqui contrastada, que poderia ser mais abjeto que as superstições idólatras às quais os povos cananeus estavam escravizados? Bendito seja o Senhor Deus de Sem (26). Note-se que aqui não diz "Bendito seja Sem", mas antes, Bendito seja o Senhor Deus de Sem. A bênção de Sem é aqui profeticamente revelada de que residiria no fato que a eles (seus descendentes) seria confiado o conhecimento de Jeová; trata-se do uma bênção, realmente. Alargue Deus a Jafé (27). O título, neste caso, e ’ elohim, enquanto que Jeová é reservado para a descendência de Sem, sob aliança. A referência a habitar nas tendas de Sem (27) provavelmente aponta para a antecipação de participação das bênçãos espirituais do Evangelho.


    Dicionário

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Estabelecer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar em vigor; fazer existir; instituir: estabelecer responsabilidades; estabeleceu normas aos alunos.
    Dar início a; instaurar: estabelecer acordos; estabelecer as pazes com o pai.
    verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo fique estável; estabilizar: estabelecer um plano; estabeleceu-se a paz entre os países.
    Oferecer ou instaurar estabilidade; conseguir maneiras para sobreviver: o tratamento estabeleceu o paciente; estabeleceu-se com o salário da esposa.
    verbo transitivo direto Designar a realização de algo; prescrever: o diretor estabelece as normas da escola.
    Ocasionar a criação de; instalar: estabelecer uma empresa.
    Demonstrar de maneira precisa; determinar: estabelecia a razão do assassinato.
    verbo pronominal Firmar residência em; morar: estabeleceu-se na cidade pequena.
    Possuir ou aceitar um plano de vida: precisava se estabelecer com a nova vida na fazenda.
    Permanecer durante muito tempo; reinar: estabeleceu-se o silêncio no recreio.
    Etimologia (origem da palavra estabelecer). Do latim stabiliscere.

    Estabelecer
    1) Fazer firme (Sl 89:4)

    2) Criar (Jr 10:12). 3 Fazer (Ez 16:60).

    4) Fixar; determinar (At 17:26), RA).

    5) Colocar (1Co 12:28), RA).

    Semente

    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 9: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    "E Eu, eis que Eu estabeleço a Minha aliança convosco e com a vossa semente depois de vós.
    Gênesis 9: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2500 a.C.
    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H2005
    hên
    הֵן
    Contemplar
    (Behold)
    Advérbio
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    הֵן


    (H2005)
    hên (hane)

    02005 הן hen

    um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

    1. veja!, eis!, embora part hipotética
    2. se

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)