Enciclopédia de Gênesis 9:9-9
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 9: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa descendência, |
ARC | E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa semente depois de vós. |
TB | Eis que eu vou estabelecer a minha aliança convosco e com a vossa posteridade depois de vós; |
HSB | וַאֲנִ֕י הִנְנִ֥י מֵקִ֛ים אֶת־ בְּרִיתִ֖י אִתְּכֶ֑ם וְאֶֽת־ זַרְעֲכֶ֖ם אַֽחֲרֵיכֶֽם׃ |
BKJ | E eu, eis que eu estabeleço meu pacto convosco, e com vossa semente depois de vós, |
LTT | " |
BJ2 | "Eis que estabeleço minha aliança |
VULG | Ecce ego statuam pactum meum vobiscum, et cum semine vestro post vos : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 9:9
Referências Cruzadas
Gênesis 6:18 | Mas contigo estabelecerei o meu pacto; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo. |
Gênesis 9:11 | E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra. |
Gênesis 9:17 | E disse Deus a Noé: Este é o sinal do concerto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra. |
Gênesis 17:7 | E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti. |
Gênesis 22:17 | que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. |
Isaías 54:9 | Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei. |
Jeremias 31:35 | Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome. |
Jeremias 33:20 | Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar o meu concerto do dia, e o meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, |
Romanos 1:3 | acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Tendo esclarecido o papel inigualável do homem sobre a terra, Deus passa a dar mais destaque à sua relação especial com o homem estabelecendo um concerto (9) com Noé e seus descendentes. A ênfase deste concerto estava na misericórdia e não na puni-ção — misericórdia estendida a todas as criaturas. O fato de um arco... na nuvem (13) ser o sinal peculiar deste concerto não significa que antes não houvesse arco-íris. Sua estreita associação com a chuva parece ter sido seu valor primário como sinal do concerto de Deus de que um dilúvio universal não aconteceria novamente. A questão é tão impor-tante que é reiterada seis vezes nos versículos
As nuanças teológicas das experiências de Noé relacionadas ao dilúvio estão implíci-tas, mas são claras. A origem da dificuldade acha-se na rebelião do homem contra Deus, sua imaginação e propensão ao mal. Deus não tolera o pecado além de certa medida. Há um ponto terminal que resulta em julgamento para o homem, mas não sem dor para Deus (6.6). Deus deu o primeiro passo na preparação do julgamento provendo a subsis-tência dos que vivem obedientemente na sua presença. Os outros foram julgados porque excluíram Deus de suas vidas. As experiências de Noé descrevem Deus como Senhor completo de todas as forças naturais, algumas das quais Ele usa como ferramentas para julgamento ou salvação. A preocupação de Deus no meio do julgamento é salientada na declaração de que Ele se lembrou daqueles que estavam na arca. Por mais perigosa que lhes fosse a situação, eles nunca estavam ausentes dos pensamentos de Deus. Quando o perigo passou, o Senhor comprovou sua preocupação entrando em relação de concerto pessoal com o homem e criatura, fazendo livremente promessas de misericórdias futu-ras. A relação de Deus com o homem não estava na natureza de um complexo de forças naturais chamado deuses e deusas caracterizados por capricho e pirraça. Ele é o Deus-Criador que exige retidão e pune a corrupção. Seus procedimentos com o homem são profundamente pessoais.
2. Desintegração Espiritual (9:18-11,26)
A despeito das lições do dilúvio, os homens não foram totalmente verdadeiros a Deus.
a) Leviandade na família de Noé (9:18-29). Noé era lavrador da terra, como fora Caim. Cuidar de plantas se tornou sua grande paixão e entre elas estava a videira. Esta é a primeira vez que a produção de vinho é aludida na Bíblia, e é significativo que esteja ligada com uma situação de desgraça.
Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no cérebro humano. Isto não impediu que a vergonha entrasse no círculo familiar. Perdendo os sentidos, Noé tirou a roupa e se deitou nu. A nudez era detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a associavam com a libertinagem sexual (cf. Lv
Um dos filhos de Noé, Cam (22), entrou na tenda. Vendo o pai, ele não o ajudou, mas irreverentemente desdenhou a seus irmãos a condição de Noé. Os outros dois filhos imediatamente cobriram a nudez do seu pai (23), entrando na tenda discre-tamente, de costas.
Recuperando os sentidos, Noé ficou sabendo do que aconteceu e falou com seus fi-lhos. Ele deixou Cam sem bênção e concentrou sua reprimenda em Canaã, cujos descen-dentes historicamente se tornaram um povo marcado por moralidades sórdidas e princi-pal fonte de corrupção para os israelitas. A adoração cananéia de Baal desceu às mais baixas profundezas da degradação moral. Embora os cananeus obtivessem certo poder, como os fenícios, pelo tráfico marítimo no Mediterrâneo, eles nunca conseguiram se tor-nar grande nação. Quase sempre foram dominados por outros povos.
A bênção colocada em Sem (26) tem forte tônica religiosa, e esta linhagem dos des-cendentes de Noé teve papel importante na transmissão da mensagem de redenção para o mundo. A mais proeminente destas nações foi Israel, a quem foi dada a revelação de Deus preservada na Bíblia. Particularmente no tempo de Davi e Salomão, Israel regeu sobre os cananeus, usando-os na construção do primeiro templo em Jerusalém.
A benção dada a Jafé (27) envolvia um jogo de palavras, pois o nome significa "que aumenta". A linhagem de Jafé se multiplicou e desempenhou um papel superior como portadores de poder político por meio dos persas, gregos e romanos. Evangelizado por Paulo e outros, de todos os povos este foi o mais receptivo ao cristianismo e, assim, veio a habitar nas tendas de Sem (27). Fatos poucos significativos ocorreram nos últimos dias de Noé. Como aqueles que o antecederam, ele morreu (29).
Champlin
O Pacto Noaico (Gn
Aqui nos são dadas as provisões desse pacto, sobre o qual comentei em esboço nas notas sobre Gn
Convosco e com a vossa descendência. Os intérpretes judeus aplicam esse pacto aos gentios, visto que somente muitos séculos mais tarde Deus estabeleceu pactos com Moisés e com o povo de Israel. O espirito dessa interpretação foi aplicado ao concilio de Jerusalém, o primeiro concilio ecumênico da Igreja cristã (At
Este texto lança olhos até ao fim da atual humanidade, de acordo com a vontade divina. As promessas incondicionais de Deus sublinham a vida e a sociedade humana. Deus é o Criador e Sustentador de toda vida. Ver no Dicionário o artigo intitulado Teísmo. O homem é ignorante e tolo, mas a vontade de Deus continua a operar. Elohim é uma das partes do pacto, e esse é o mesmo nome que foi dado ao Criador. Até os animais foram beneficiados por esse pacto (vss. Gn
Com todos os seres viventes. As promessas passadas providenciavam em favor de todas as criaturas vivas. Todas as criaturas que entraram na arca, e depois dali saíram, participam das provisões do pacto noaico. Deus (Elohim) cria; Deus (Elohim) protege e preserva. Havería ainda muitas catástrofes, mas nada tão universal que viesse a anular a benevolência de Deus para com todos. Deus amou ao mundo (Jo
Não Haverá Mais Dilúvios. Parte das provisões do Pacto Noaico (ver informações a respeito nas notas sobre Gn
O sinal. A promessa de que nunca mais havería dilúvios universais ou quase universais é escudada por um sinal, a saber, o arco-iris, tal como o sinal do Pacto Abraâmico foi a circuncisão. Ver no Dicionário o artigo sobre o Pacto Abraâmico. O sinal teria vigência para Noé e para todas as gerações vindouras. Ver o termo hebraico aqui traduzido por “sinal”, nas notas sobre Gn
Gn
O meu arco. Isso não quer dizer que antes do dilúvio não aparecesse o arco-íris, mas somente que, agora, tornava-se um sinal do pacto de Deus com Noé, espantando os temores sobre outro grande dilúvio que viesse afligir os homens, O arco-íris eleva-se no céu, como símbolo do amor de Deus que abrange a tudo, de oeste para leste e de norte para sul, em sua benevolência. O termo hebraico correspondente, usado aqui e em outros lugares, sempre fala sobre o arco do arqueiro, fazendo lembrar aquela arma de guerra. Talvez esse arco remonte às antigas lendas de que os relâmpagos são armas usadas pelo Senhor (Sl
Os expositores da Bíblia têm descoberto que o arco-íris, como uma arma divina, acha-se nas lendas de muitos povos. A história da criação dos babilônios imaginava o arco de Marduque sendo usado contra Tiamate, e esse ato de violência foi fixado nos céus sob a forma de uma constelação, O arco-íris também aparece na crônica seguinte:
De longe a grande deusa (Istar), aproximando-se,
Ergueu os poderosos arcos (o arco-íris) que Anu criara para sua glóna.
Que eu nunca esqueça o cristal daqueles deuses.
(Gên. Cald. par. 287)
O “cristal’ aqui referido também é uma referência ao arco-íris. Ficamos assim sabendo que a mente dos antigos encantava-se diante do arco-íris, o qual também era temido, pois sempre aparecia em conexão com tempestades, às quais muitos povos antigos atribuíam poderes divinos. Como é óbvio, os antigos não sabiam que o arco-iris é um fenômeno natural, devido à retração dos raios de sol sobre partículas de água. Mas mesmo sabedores disso, maravilhamo-nos diante do arco-íris e de sua beleza.
Meu arco, o sinal divino, algo natural, mas usado como símbolo de uma promessa sobrenatural. Os gregos chamavam o arco-íris de filha de Thaumas (Admiração), e viam nele algo de divino (Platão em Theaetus, Plutarco de Placit).
\ .. pois embora seja um arco, ainda assim não tem flechas, e não está voltado para baixo, na direção da terra, mas para o alto, na direção do céu, servindo assim de emblema de misericórdia e bondade, e não de ira.. 1 (John Gill, in toe). Na verdade, o arco aponta para o céu, e não ameaçadoramente para a terra.
Surgem as nuvens, e, com elas, a ameaça de tempestade. Mas então aparece o arco-íris, emblema da paz. Sempre há um arco-iris em meio à ira de Deus. O juízo divino é remedial, e não meramente retributivo. Ver 1Pe
Tomás de Aquino declarou que o desespero é o mais mortífero de todos os pecados, pois leva um ser humano a afundar em sua própria depravação e no torpor moral, Os homens duvidam de que Deus, finalmente, fará o bem, e desistem de combater contra as forças do mal. Os teólogos medievais usavam o termo acedia a fim de indicar certa forma de desespero que tomava conta dos homens e os tornava pessimistas. No deserto, o povo de Israel viu-se acossado por esse mal (Ex
Refinamentos Judaicos. A mente judaica simplesmente nunca resistia à tentação de ver grandes mistérios e ensinos nas coisas mais insignificantes. Assim também aqui, cada cor do arco-iris revestir-se-ía de algum significado especial. E até intérpretes cristãos dão-se ao trabalho de fazer aquelas cores representar várias dispensações. Ou então, de acordo com outros, tal como há muitas cores no arco-íris, assim também a providência de Deus é multifacetada. Além disso, Cristo é o Sol que rebrilha sobre todas as nossas dificuldades, pecados e depravação, fazendo tudo irradiar esperança. O pacto da graça tem suas muitas facetas, suas muitas cores, que exprimem misericórdia, amor, paz, salvação, bem-estar espiritual etc. O trecho de Ap
Implicações Messiânicas. Entre os judeus havia uma afirmação que estipulava; “Enquanto não virdes o arco-íris com suas cores luminosas, não espereis os pés do Messias, em Sua vinda” (Tikkune Zohar correct. 18. foi. 32).
Então me lembrarei da minha aliança. Deus nunca se esquece de Sua criação, querendo-lhe o bem, e não o mal. Ver no Dicionário o artigo Amor. Essas lembranças de Deus incluem a promessa de que “não haveria mais dilúvios", reiterando assim o vs. Gn
Gn
O arco estará nas nuvens. Isso repete, para efeito de ênfase, o que se lê no vs. Gn
Aliança eterna. Aqui é dito que o Pacto Noaico (anotado em Gn
Disse Deus. Temos aqui: 1. Uma linguagem alegórica; 2. uma linguagem antropológica; 3. uma manifestação do Logos ou Verbo, no Antigo Testamento; 4. uma teofania; 5. mera linguagem poética; ou 6. uma experiência mística de alguma espécie (ver no Dicionário acerca do Misticismo). A voz divina prevalece ao longo das Escnturas, pois Deus criou e continua cuidando de Sua criação. Ver no Dicionário o artigo sobre o Teísmo, que contrasta com o Deismo.
O sinal da aliança. Outro tanto fora dito no vs. Gn
A llíada de Homero (xi. vs.Gn
... como o arco-íris do filho de Saturno, posto nas nuvens, como sinal à humanidade.
Naquela obra, o arco-iris aparece no peitoral de Agamenom, em vánas cores, em imitação a um arco-iris. Nos escritos de Virgílio temos algo similar: “Juno, a filha de Saturno, enviou o arco-iris do céu”. O arco-iris, dentro da literatura dos gregos e dos romanos, servia de aviso, de sinal e de portento.
Na antiga literatura chinesa, o alegado primeiro imperador, Fohi, filho do Céu, não teve pai; mas sua mãe, ao caminhar à beira de um lago, perto de Lanthier, pôs o pé sobre uma grande pisada humana, impressa na areia; e então, dessa pisada emanou um arco-iris, e essa bela criação foi levada até Fohi, que muito se deleitou com ela.
Genebra
9.1 Abençoou. A terceira vez que Deus abençoa os seres humanos (1.28; 5,2) e os ordena a ser frutíferos (1.28; 8.17). As bênçãos de Deus para Noé, de ser fecundo e dominar, se constituem o ato culminante de Deus na renovação da criação (8.1, nota).
* 9.2 medo de vós. A referência ao “medo” sublinha as mudanças com relação a situação antes da Queda, quando o homem era vegetariano (v. 3, nota). Agora o domínio humano sobre a criação inclui a exploração do reino animal para alimentação.
* 9.3 Tudo o que se move… tudo. A dieta humana é expandida e agora inclui carne (1.29, nota), embora o consumo de carne de animais já mortos (Lv
* 9.4 sangue, não comereis. Esta lei representa a conexão simbólica entre o sangue e a vida, um conceito também básico ao sistema sacrificial (Lv
*
9.5 requererei… requererei... requererei. O uso tríplice do mesmo verbo no hebraico sublinha o seguinte princípio — a vida humana criada à imagem de Deus é tão valiosa (v. 6) que Deus exige como compensação nada menos do que a vida do assassino. Em última análise, o Senhor é o Vindicador da vida (Sl
de todo animal. Ver Êx
* 9.6 pelo homem. Ver v. 5; 4.16 e notas. A capacitação dos seres humanos por Deus com esta autoridade judicial mostra que estes permanecem diante de Deus como dominadores (1.26), e lança fundamentos para o governo pelo estado (13
imagem. Ainda que distorcida pelo pecado, a imagem de Deus continua no homem (1.26 e nota; 8.21). Isto explica por que o sangue homicida, em contraste com o sangue animal, precisa ser compensado. Ver “A Imagem de Deus”, índice.
* 9.9 estabeleço a minha aliança. Ver notas em 6:9-22; 8.20—9.17. A promessa de Deus de preservar a terra (8.20-22) é agora confirmada com uma aliança (conforme 12:1-3; cap. 15). Em 6.18 o relacionamento pactual era exclusivamente com Noé (6.18, nota); agora é estendido aos seus descendentes e a toda criação (v.12). Ver “A Aliança da Graça de Deus”, índice.
Em um certo sentido, Deus mediou sua misericórdia através de Noé para a criação, e mais tarde através de Moisés para Israel. Logo, Noé e Moisés são tipos subordinados do verdadeiro mediador que virá, Jesus Cristo (Hb
* 9.12 sinal. As alianças bíblicas são usualmente confirmadas por símbolos visuais; estes incluem a circuncisão na aliança com Abraão (17.11), o sábado com Moisés (Êx
*
9.15 lembrarei. Ver 8.1 e nota.
* 9:16
eterna. Ver nota em 8.22.
* 9.18-29. Esta seção de transição liga a aliança com Noé com a lista de nações no cap. 10 ao dar enfoque aos três filhos de Noé (Introdução: Características e temas).
* 9.21 Bebendo do vinho. As Escrituras vêem o vinho favoravelmente (Nm
embriagou-se. Assim como Adão, o cabeça original da raça humana, pecou no comer (3.6), Noé, o cabeça da raça depois do dilúvio, pecou no beber. Os marcantes paralelos entre Adão e Noé (8.1, nota), e o contraste entre o piedoso Noé antes do dilúvio (6.8,
9) e o pecador bêbado depois do mesmo, dirigem o leitor a Deus, e não ao homem, para a salvação.
se pôs nu. A exposição da nudez é desmoralizante publicamente (2Sm
* 9:22
vendo a nudez do pai. Fitar a nudez alheia, com lascívia ou desdém, é moralmente errado. Ver notas em 2.25; 3.7. O olhar malicioso e desdenhoso de Cam a seu pai, a quem ele deveria ter reverenciado, era particularmente repreensível (Êx
fê-lo saber. Se já é errado divulgar o pecado de outrém (Pv
* 9.24-27 Esta divisão da humanidade é paralela ao cap. 4 (8.1—12.9, nota).
* 9.25 Maldito. Os cananeus sucederam os cainitas como povo amaldiçoado (4.11 e nota).
Canaã. Visto que as maldições e bênçãos sobre os três filhos tinham em mira os seus descendentes, não é estranho que a maldição fosse sobre seu filho e não sobre o próprio Cam (vs. 18,22), especialmente porque Deus já havia abençoado a Cam (9.1). Como Cam, o filho mais novo de Noé, agiu errado para com seu pai, a maldição recai sobre o filho mais novo de Cam (v. 24), que compartilha sua decadência moral (Lv
servo dos servos. Noé profeticamente alude à vindoura servidão da descendência de Cam à descendência de Sem (Israel) e Jafé (os povos do mar, 10:2-5). Visto que esta maldição de servidão cai sobre Canaã, um caucasiano, não há fundamento para o ponto de vista racista de que os povos africanos são amaldiçoados.
* 9.26 Bendito… Deus de Sem. Com esta bênção em forma de doxologia Noé reconhece a Deus como o autor da vida e estende a bênção a Sem (1.22 e nota; 14.19). A linha da promessa messiânica é agora reduzida à linhagem de Sem (conforme 3.15; 4.26 e notas); e será especificada posteriormente através de Abraão (12.1-3), Isaque (21.8-12), Jacó (25.23; 27.28, 29), e Judá (49.10). Com a vinda do Messias e da Nova Aliança, a promessa da aliança é estendida a todos os crentes (At
*
9.27 habite ele nas tendas. Talvez uma referência às conquistas tribais ou às futuras vitórias da Grécia e Roma. Alternativamente, Jafé pode ser um convidado, atraído a Sem e a Deus — promessa que encontra seu cumprimento final no Novo Testamento (10.15, nota; At
*
9.28, 29 A genealogia começada em 5.32 está agora completa de acordo com o padrão do cap. 5.
Matthew Henry
Wesley
Saída de Noé da arca trouxe um novo começo para a história humana. Apelou a uma reafirmação da comissão que Deus tinha originalmente dado a Adão e Eva Nu 1:28 . Mas existem algumas modificações no relacionamento de esta comissão pelo homem a Deus tinha mudado e, como resultado de seu relacionamento com o seu mundo tinha mudado. Anteriormente ele não só foi contratado para povoar a terra, mas para dominá-la e ter domínio sobre todas as criaturas vivas. Agora ele é povoar, mas nenhuma menção é feita de subjugar ou tendo domínio. Ao contrário, ele é reduzido a uma superioridade que é dependente do medo e pavor (ou melhor "terror", pois é uma palavra forte) do homem que Deus colocou nos animais e as aves. Apenas os répteis e os peixes são completamente entregue na sua mão. Assim como a imagem humana de Deus foi marcado pela queda de Adão, só assim a soberania humana foi marcada. Esta soberania só podem ser restaurados em Cristo (ver He 2:5 ).
Deus tinha anexado a sua primeira encomenda uma concessão de todo o mundo planta como alimento para o homem e os animais (1: 29-30 ). Agora Ele acrescentou à Sua recommission a concessão do mundo animal, bem como o mundo das plantas para o homem para o alimento. A única qualificação aqui foi afirmado que o sangue não deve ser comido com a carne, pois representava a própria vida.
Não há registro de mandamentos anteriores do Senhor, exceto o que dizia respeito à árvore do conhecimento. Mas agora Deus reconhece que o homem deve aprender a governar a si mesmo e Ele emite o comando que a vida humana é ser sagrado, uma vez que o homem é feito à imagem de Deus. Quem mata homem é impressionante indiretamente pelo próprio Deus, e se o homem ou animais o seu sangue por sua vez, deve ser derramado pelo homem. Deus vai exigir a vida do homem na mão do irmão de cada homem , implicando, assim, que, para proteger um assassino é compartilhar a punição de um assassino. É difícil para alguém que toma a inspiração dinâmica plenária do Antigo Testamento seriamente em conciliar esta declaração simples, com as tentativas modernas para abolir a pena de morte.
c. The Covenant of the Rainbow Estabelecida (9: 8-17) 8 E falou Deus a Noé, e seus filhos com ele, dizendo: 9 E eu, eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós; 10 e com todo ser vivente, que está convosco, os pássaros, o gado, e todos os animais da terra; de todos os que saíram da arca, até mesmo todos os animais da terra. 11 E eu estabelecerei a minha aliança contigo; nem toda carne deve ser cortada em qualquer mais pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio para destruir a terra. 12 E disse Deus: Este é o sinal da aliança que faço entre mim e vós e todo ser vivente, que está convosco, por gerações perpétuas: 13 eu definir o meu arco nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim ea terra. 14 E será que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, que o arco deve ser visto na nuvem, 15 e Eu me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós e todo ser vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne. 16 E o arco deve estar na nuvem; e eu vou olhar para ele, para que eu me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que está sobre a terra. 17 E Deus disse a Noé: Este é o sinal da aliança que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra.O primeiro pacto mencionado nas Escrituras se que estabelecida entre Deus e Noé e seus descendentes. Foi prometido antes do dilúvio (Gn
Neste convênio particular, Deus prometeu que nunca mais a terra e toda a carne ser destruída por uma inundação. As únicas exigências que Ele fez ao homem eram os mencionados no parágrafo anterior, a abstenção de comer sangue e respeito para a vida do homem. Ele graciosamente concedido um sinal para lembrar o homem da promessa-His de Deus arco nas nuvens . É preciso apenas um pouco de imaginação simpático para recuperar algo do medo terrível que naturalmente apreenderam os corações dos homens após o dilúvio sempre que o céu ficou nublado e chuva começou a cair. Mas Deus disse que nos próprios Seu arco, o arco-íris nuvens muito ameaçador, o lembraria de sua promessa e garantir a segurança de toda a terra. É impossível determinar a partir desta passagem se o arco-íris já existia antes do dilúvio ou foi só agora introduzidas. O original pode ser tomado no sentido de que Deus agora nomeado o arco-íris como o Seu sinal desta aliança. Mas não há nada para excluir a possibilidade mais dramático que o arco-íris foi visto agora, pela primeira vez, no entanto, parece razoável que, como um fenômeno natural que existia desde a primeira aparição das luzes cósmicas.
d. The Curse of the Vine demonstrada (9: 18-29) 18 E os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, e Cam e Jafé; e Cão é o pai de Canaã. 19 Estes três foram os filhos de Noé; e destes foi povoada toda a terra. 20 E começou Noé a ser um lavrador, e plantou uma vinha: 21 e bebeu do vinho, e embriagou-se; e ele foi descoberto dentro de sua tenda. 22 E Cão, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e disse a seus dois irmãos que estavam fora. 23 E Sem e Jafé tomaram uma capa e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás , cobriram a nudez de seu pai; e os seus rostos estavam virados, e eles não viram a nudez de seu pai. 24 E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho mais novo lhe fizera. 25 E ele disse. Maldito seja Canaã; Um servo dos servos seja aos seus irmãos. 26 E ele disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem; E seja-lhe Canaã por servo. 27 Deus Jafé, E que ele habite nas tendas de Sem; E seja-lhe Canaã por servo. 28 Viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos. 29 E todos os dias de Noé 950 anos: e ele morreu.A última cena em que a Bíblia imagens Noé é um trágico. Aparentemente Noé tinha tido alguma outra ocupação antes do dilúvio, mas agora a necessidade de iniciar uma nova vida obrigou-o a obter seu alimento diretamente do solo, e ele começou a ser um lavrador . No processo, ele plantou uma vinha, e, mais tarde, tornou-se embriagado com o vinho que jazem produzido a partir dele. Em seu estado de embriaguez, ele imodestamente se expôs. Ham, seu filho, o vi assim, expostos e relatou o incidente para seus irmãos. Eles, com maior respeito pela dignidade de seu pai, tomou uma peça de roupa, andou para trás para dentro da tenda, e cobriu-se sem olhar para ele. Quando Noé despertou, ele amaldiçoou o filho de Cam, Canaã, e abençoou Sem e Jafé. Por que ele amaldiçoou Canaã, em vez de Ham não é clara. Uma sugestão é que Ham teve uma tendência natural para o imundo, uma tendência que o levou a desfrutar, assim, contemplando seu pai e deleitar-se em dizer aos seus irmãos sobre o que ele viu-a tendência que Noé já havia observado em um sentido ampliado em Ham filho, Canaã, em cujos descendentes a tendência levou à sua extrema depravação, sua escravização à imoralidade, e sua eventual destruição (Gn
Em relação aos outros filhos de Cam, eo próprio Ham, Noé não disse nada, ou de maldição ou bênção. Quanto Canaã, declarou ele, servo dos servos seja aos seus irmãos . Apenas em conexão com Shem ele usou o nome Jeová , de fato, chamando- o Deus de Sem , e fora do serviço de Canaã para Shem ele deixou a bênção de Shem consiste na adoração de Jeová, especialmente significativo desde a linha prometida de descida atravessou Shem a Abraão. Para Jafé chamou a Elohim para ampliar dele e previu que elehabite nas tendas de Sem , e ser servida por Canaã. No século XIX, muito se falou sobre a chamada maldição de Cam, que está sendo usada como justificativa bíblica para a escravidão dos africanos! Isto, obviamente, com vista para o fato de que era Canaã, não Ham, que foi amaldiçoado, e não pelo mais selvagem de interpretações podem os africanos ser dito para ser descendentes de Canaã. Além disso, antropologicamente considerado, negróides não são Hamitic. Há um elemento profético notável neste poema antigo, no entanto, para a glória de Shem era sua tendência espiritual, Jafé através de seus descendentes europeus estabeleceram impérios do mundo a maioria dos "alargada", e Canaã foi escravizado pelo pecado para a sua própria destruição.
Assim, mesmo o dilúvio não livrar homens de inclinações pecaminosas. Noé, o justo, caiu em pecado em que deveria ter sido um dia de oportunidade ímpar de servir a Deus. E entre os seus descendentes imediatos apareceu uma fraqueza para os desejos carnais que acabaria por escrever um registro indelével de maldade natural. Deus tinha muito ainda a fazer antes que Ele pudesse atender às necessidades enormes do homem. Enquanto punição através de julgamento às vezes é necessário, seja por Deus ou do homem, como um impedimento para o mal, a misericórdia, que é uma instância superior de recurso de justiça, é necessário para salvar o homem do mal e suas conseqüências (conforme Sl
Wiersbe
- A aliança de Deus com Noé (Gn
9: -17)1
A palavra "aliança" significa "cor-tar", referindo-se ao corte dos sacri-fícios que são parte decisiva quando se faz um acordo (veja Gn 15:9ss). Deus, por intermédio de Noé, fez um acordo com toda a humanidade, e os termos desse acordo ainda per-manecem hoje. O fundamento des-sa aliança era o derramamento de sangue do sacrifício (8:20-22), da mesma forma que o fundamento da nova aliança é o derramamento do sangue de Cristo.
Os termos da aliança são estes: (1) Deus não destruirá a humanida-de com um dilúvio; (2) o homem pode comer a carne animal, mas não o sangue (veja Lv
Devemos ter em mente que a aliança foi feita com a "semente" de Noé, que veio depois dele, e nos inclui hoje. Por essa razão, muitos cristãos apoiam a punição capi-tal (9:5-6). Deus prometeu castigar Caim (4:15), mas o Senhor, nessa aliança com Noé, deu ao homem a responsabilidade de punir o assas-sino.
- A maldição de Noé sobre Canaã (Gn
9: )18-29 - O pecado
Foi um santo maduro de mais de 600 anos, não um jovem pródigo, que caiu nesse pecado e vergonha. O texto hebreu sugere que Noé deliberadamente se despiu de for-ma vergonhosa; com freqüência, a intemperança e a impureza ca-minham juntas. Alguns desculpam Noé ao sugerir que as condições atmosféricas da terra após o dilúvio levariam à fermentação do vi-nho e que ele não sabia realmente o que fazia. Contudo, a Bíblia não desculpa os pecados dos santos. Esse é o terceiro fracasso do ho-mem. Ele desobedeceu no Éden, o que resultou em sua expulsão; ele corrompeu a terra, o que resultou no dilúvio; e agora ele torna-se um beberrão vergonhoso! Para piorar as coisas, Cam não respeita seu pai; em vez disso, ele delicia-se em contar o que Noé fizera.
- A maldição
Noé soube o que Cam fizera e lan-ça sua famosa maldição. (Essa é a terceira maldição em Gênesis. Veja 3:14-19 e 4:11.) O fato de ele amaldiçoar o filho de Cam, Canaã, sugere que este estava envolvido com seu pai no pecado e que Deus puniria os pecados do pai e do fi-lho. Canaã e seus descendentes (as nações enumeradas em 10:15-20) seriam os servos mais humildes para seus irmãos. É fácil perceber isso, pois os judeus e os gentios os fizeram escravos. É claro, os semi- tas eram os judeus. As tribos deles estão enumeradas em 10:21-32 e 11:10-26, traçando a linhagem até Abraão. Os descendentes de Jafé são os gentios (10:1-5). Gêne-sis
At
- A bênção
Noé abençoou os judeus (Sem) e deu-lhes os cananeus como servos. Ele prometeu que os gentios (Jafé) seriam espalhados, mas que (espi-ritualmente falando) habitariam em tendas judias. Paulo explica isso em Romanos 9—11.
- A confederação de Ninrode contra Deus (Gn
11: )1-9 - O ditador (Gn
10: )6-14
Ninrode era neto de Cam por par-te de Cuxe, e seu nome significa "rebelde". Sob o ponto de vista de Deus, ele era um tirano poderoso, o primeiro ditador. A palavra "ca-çador" não se refere à caça de ani-mais, mas à de homens. Ele foi o fundador do Império Babilônico e o organizador do empreendimento que levou à construção da torre de Babel. A história informa-nos que Ninrode e sua esposa inventaram uma nova religião fundamentada em torno da "mãe e do filho". Para mais detalhes, leia o livro The Two Babylons [As duas Babilônias], de Alexander Hislop (Londres: S. W. Partridge, 1956). Na Bíblia, "Ba-bilônia" simboliza rebelião contra Deus e confusão na religião. Ao longo da Bíblia, vemos a Babilônia opondo-se ao povo de Deus e cul-
minando em "Babilônia, a Grande" de Ap
- A rebelião
Deus ordenou que os homens repo-voassem a terra (9:1,7,9), mas eles decidiram descer à planície de Si- nar, onde ficava a Babilônia (10:8- 10). Isso foi uma rebelião deliberada contra a Palavra de Deus. Eles cami-nharam "do Oriente", o que sugere que deram as costas à luz. Eles deci-diram se unir e construir uma cidade e uma torre. Eles tinham por objeti-vo (1) manter unidade na oposição a Deus e (2) tornar-se famosos. Toda essa operação é um vislumbre pré-vio da oposição final do homem (e de Satanás) contra Cristo, centrada na Babilônia de Ap
- O julgamento
Deus conhecia os desígnios dos rebeles e julgou-os. A divindade fez outra conferência (veja 1:26 e 3:
22) e decidiu misturar as línguas dos trabalhadores, tornando, assim, impossível que trabalhassem juntos.
Isso foi tanto um ato de misericórdia quanto um julgamento, pois haveria um julgamento ainda mais terrível a seguir se persistissem em seu plano. O nome "Babel" origina-se de uma palavra hebraica que significa "por-tão de Deus". Ela soa como a pala-vra balai, que significa "confusão". A descrição da ação de Deus nesse episódio explica a origem das lín-guas da humanidade. Com freqüên- cia, tem-se apontado que Pentecos- tes é o reverso de Babel — havia verdadeira união espiritual entre o povo de Deus; eles falavam em ou-tras línguas, mas compreendiam- se; e o trabalho deles glorificava a Deus, não ao homem.
- Deus chama Abraão (Gn
11: )10-32
Em 10:21-32, temos a genealogia de Sem, mas aqui o escritor repete a li-nhagem para mostrar como Abraão se encaixa no plano. Ele pega a li-nhagem até Tera, pai de Abraão (11:26). Aqui vemos outra evidência da eleição divina: Deus, em sua gra-ça, escolhe Abraão! Ele ignora Cam e Jafé e escolhe Sem. Deus, dos cinco filhos de Sem (10:22), escolhe Arfa- xade (11:10). E dos três filhos de Tera (11:26), ele escolhe Abraão. Esse é o início da nação hebraica.
Gênesis
ele levou-o junto; e a peregrinação detém-se em Harã, onde Tera morre. Com frequência, nossa meia obedi-ência tem um preço alto, em tempo e em valor. Abraão perde o tempo que poderia gastar no caminhar com Deus e também perde seu pai. No próximo estágio da jornada, Abraão leva Ló com ele, mas este também teve de ser afastado de Abraão (13
He 11:8-58 é um resumo da fé de Abraão. Alguém disse que Abraão, quando ele não sabia para onde iria (He 11:8), quando não sa-bia como iria (11:
11) e quando não sabia a razão dessa jornada, acredi-tou em Deus (11:17-19).
Devemos enfatizar mais uma vez que Deus não chamou Abraão por seus méritos pessoais. Ele não tinha nenhum. Ele era cidadão de uma cidade idólatra, Ur dos cal- deus. Abraão, se Deus não tivesse se revelado a ele, morrería incrédulo. Do ponto de vista do ser humano, Deus escolher Abraão e Sara — que não tinham filhos — foi uma tolice. Mas, em última instância, isso trou-xe grande glória para Deus e grande bênção para o mundo.
Esse capítulo inicia-se com a ca-minhada de fé de Abraão. (É claro, seu nome original era Abrão, "pai da exaltação", que foi mudado para Abraão, "pai de uma multidão". Por conveniência, usaremos seu nome mais conhecido.) O dilúvio destruiu uma civilização corrom-pida, mas outra sociedade peca-minosa tomou o lugar desta. Deus chamou um homem para começar o cumprimento de sua promessa de Gênesis
Russell Shedd
1) Provisão concernente ao domínio da natureza (2);
2) Provisão dos meios que se sustente a vida sobre a terra (3);
3) Provisão implícita de um sistema de governo humano (6).
9.4 Esta proibição é mencionada na carta redigida para as igrejas novas, por ocasião do Concílio de Jerusalém (At
9.7 Povoai a terra é a repetição do mesmo mandamento dado a Adão. O homem tem de aprender através do repovoamento da terra que, embora, o dilúvio tenha destruído os homens maus, não lhe é dado reconquistar a perfeição da impecabilidade. Descendentes de um homem decaído, ainda que se trate de um justo como Noé o era (9.21), são portadores do pecado original. Isto mostra que Noé não era perfeito, embora tivesse andado com Deus. Deste modo, a Bíblia não somente revela ser digna de toda confiança quando ressalta os merecimentos dos heróis, mas também quando relata a pecabilidade deles, persuadindo-nos, portanto, de que Cristo, o único verdadeiramente justo, permanece como fonte exclusiva de salvação para o homem (He 4:15, He 4:16).
9.11 Note-se que Deus prometeu não destruir mais, por outro dilúvio, toda a terra habitada. Deus tem cumprido a promessa. Isto ilustra um tipo de aliança que ele estabelece com a humanidade, sem que as faltas cometidas pelos homens venham a alterar as respectivas condições. Tenha-se em mente o caráter definitivo da promessa de
Deus no v. 9, "Eis que Eu” e no v. 11, "Eu estabeleço” e no v. 12, "Eu faço”, mais ainda, no v. 17, "Tenho estabelecido".
9.12 Temos aqui o primeiro entre muitos sinais ou ,símbolos de alianças registrados na Bíblia. O arco-íris é um sinal visível da eterna promessa de Deus, tal como o pão e o vinho o são da ceia do senhor, e a água o é do batismo.
9.21 Embriagou-se. Eis aqui a primeira referência feita a respeito desse horrendo pecado, nas escrituras. Encontram-se por toda a Bíblia exortações e denúncias contra a embriaguez, incluindo-se até mesmo no catálogo dos mais abomináveis males que Paulo confeccionou (verPv
9.26 Melhor tradução, "Bendito pelo Senhor meu Deus seja Sem". Começando por Abraão e chegando-se até Cristo Jesus, a salvação foi trazida à terra mediante os semitas.
• N. Hom. 9:18-27 O pecado de Noé proporciona aos cristãos a seguinte admoestação:
1) Não estará jamais imune ao pecado e às tentações;
2) Pequeninos deslizes cometidos durante o curso normal da existência poderão acarretar perigos graves;
3) O crente poderá dar ocasião a que outros cometam pecados, mesmo dentre os familiares;
4) Cumpre que o crente esteja consciente da imparcialidade com que Deus pune o pecado.
NVI F. F. Bruce
Acerca do vegetarianismo como forma de vida mais saudável, a Bíblia não tem nada a dizer. Certamente, ela não sugere em lugar algum que seja uma forma espiritualmente preferível, pois esse conceito pertence aos “princípios elementares deste mundo” (Cl
Muitos cristãos apoiam a pena de morte com base no v. 6. Sem dúvida, o conceito de santidade da vida humana diminuiu drasticamente nos últimos anos, mas há dúvidas consideráveis acerca de se o retorno da pena de morte poderia elevar esse valor novamente. O castigo pelo castigo não é o método de Deus. 9.11 uma aliança com vocês\ Speiser apresenta a definição tradicional: “um acordo solene entre duas partes, prevendo sanções no caso de não cumprimento”. Hoje, no entanto, o conceito da “aliança de suserania” tem sido popularizado corretamente (Mendenhall), o qual vê Deus agindo unilateralmente como senhor soberano, exigindo somente a aceitação e o cumprimento da aliança por parte do povo (conforme Ex
b) Noé e seus filhos (9:18-28)
v. 18. Sem, Cam e.1afé\ apesar do argumento de Leupold, o v. 24 mostra que Cam era o mais novo; isso parece ter apoio em 10.21, que faz de Sem o mais velho.
v. 20. Noé, que era agricultor, foi o primeiro a plantar uma vinha-, a BLH traz uma formulação semelhante (“Noé era agricultor; ele foi a primeira pessoa que fez uma plantação de uvas”), embora Leupold (“Como agricultor, Noé começou a plantar uma vinha”) provavelmente esteja mais correto. Conforme BJ, “Noé, o cultivador, começou a plantar a vinha”. E intrinsecamente improvável que o vinho fosse desconhecido antes disso, e o hebraico não o afirma. Embora não seja afirmado explicitamente, aceita-se em geral que a embriaguez de Noé, mesmo que não tenha sido ele que fizera o vinho, era censurável (assim Kidner, Leupold). v. 25. Canaã-, provavelmente o filho mais novo de Cam (10.2). Não há indicação alguma da razão de ele ter sido amaldiçoado, e não o seu pai, nem da razão de a maldição cair sobre ele, e não sobre os seus irmãos. A sugestão de Leupold de que é uma maldição profética sobre o que os ca-naneus fariam mais tarde (mas em Gn
A bênção sobre Sem (v. 26) sugere que Noé sabia que ele, mais do que os seus irmãos, tinha aceito o conhecimento de Javé transmitido por seu pai. Apesar disso, na época de Terá e Abrão, os seus descendentes parecem ter sido idólatras (Js
Moody
F. Vida Posterior de Noé e Seus Descendentes. 9:1 - 10:32.
Gn
Francis Davidson
7. A RAÇA HUMANA COMEÇA NOVAMENTE (Gn
8. O PACTO DO ARCO-ÍRIS (Gn
9. A BENÇÃO SOBRE SEM E JAFÉ (Gn
Os versículos
Dicionário
Concerto
substantivo masculino Apresentação pública de música; show.[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.
Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).
Depois
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Estabelecer
verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar em vigor; fazer existir; instituir: estabelecer responsabilidades; estabeleceu normas aos alunos.Dar início a; instaurar: estabelecer acordos; estabelecer as pazes com o pai.
verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo fique estável; estabilizar: estabelecer um plano; estabeleceu-se a paz entre os países.
Oferecer ou instaurar estabilidade; conseguir maneiras para sobreviver: o tratamento estabeleceu o paciente; estabeleceu-se com o salário da esposa.
verbo transitivo direto Designar a realização de algo; prescrever: o diretor estabelece as normas da escola.
Ocasionar a criação de; instalar: estabelecer uma empresa.
Demonstrar de maneira precisa; determinar: estabelecia a razão do assassinato.
verbo pronominal Firmar residência em; morar: estabeleceu-se na cidade pequena.
Possuir ou aceitar um plano de vida: precisava se estabelecer com a nova vida na fazenda.
Permanecer durante muito tempo; reinar: estabeleceu-se o silêncio no recreio.
Etimologia (origem da palavra estabelecer). Do latim stabiliscere.
Estabelecer
1) Fazer firme (Sl
2) Criar (Jr
4) Fixar; determinar (At
5) Colocar (1Co
Semente
substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
Esperma, sêmen.
Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
[...] A semente é a palavra de Deus. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4
Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בְּרִית
(H1285)
procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f
- acordo, aliança, compromisso
- entre homens
- tratado, aliança, associação (homem a homem)
- constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
- acordo, compromisso (de homem para homem)
- aliança (referindo-se à amizade)
- aliança (referindo-se ao casamento)
- entre Deus e o homem
- aliança (referindo-se à amizade)
- aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
- (expressões)
- fazer uma aliança
- manter a aliança
- violação da aliança
הֵן
(H2005)
um artigo primitivo; DITAT - 510 interj
- veja!, eis!, embora part hipotética
- se
זֶרַע
(H2233)
procedente de 2232; DITAT - 582a; n m
- semente, semeadura, descendência
- uma semeadura
- semente
- sêmem viril
- descendência, descendentes, posteridade, filhos
- referindo-se a qualidade moral
- um praticante da justiça (fig.)
- tempo de semear (por meton.)
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
קוּם
(H6965)
uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.
- levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
- (Qal)
- levantar
- levantar-se (no sentido hostil)
- levantar-se, tornar-se poderoso
- levantar, entrar em cena
- estar de pé
- manter-se
- ser estabelecido, ser confirmado
- permanecer, resistir
- estar fixo
- ser válido (diz-se de um voto)
- ser provado
- está cumprido
- persistir
- estar parado, estar fixo
- (Piel)
- cumprir
- confirmar, ratificar, estabelecer, impor
- (Polel) erguer
- (Hitpael) levantar-se, erguer-se
- (Hifil)
- levar a levantar, erguer
- levantar, erigir, edificar, construir
- levantar, trazer à cena
- despertar, provocar, instigar, investigar
- levantar, constituir
- fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
- tornar obrigatório
- realizar, levar a efeito
- (Hofal) ser levantado
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)