Enciclopédia de II Samuel 10:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 10: 13

Versão Versículo
ARA Então, avançou Joabe com o povo que estava com ele, e travaram peleja contra os siros; e estes fugiram de diante deles.
ARC Então se achegou Joabe, e o povo que estava com ele, à peleja contra os siros; e fugiram de diante dele.
TB Travou Joabe e o povo que estava com ele a peleja contra os siros, que fugiram de diante dele.
HSB וַיִּגַּ֣שׁ יוֹאָ֗ב וְהָעָם֙ אֲשֶׁ֣ר עִמּ֔וֹ לַמִּלְחָמָ֖ה בַּֽאֲרָ֑ם וַיָּנֻ֖סוּ מִפָּנָֽיו׃
BKJ E Joabe se aproximou, e o povo que estava com ele, para a batalha contra os sírios; e eles fugiram diante dele.
LTT Então se achegou Joabe, e o povo que estava com ele, à peleja contra os sírios; e eles (os sírios) fugiram de diante dele.
BJ2 Joab e a tropa que estava com ele avançaram contra os arameus, que fugiram diante deles.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 10:13

I Reis 20:13 E eis que um profeta se chegou a Acabe, rei de Israel, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o Senhor.
I Reis 20:28 E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o Senhor: Porquanto os siros disseram: O Senhor é Deus dos montes e não Deus dos vales, toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o Senhor.
I Crônicas 19:14 Então, se chegou Joabe e o povo que tinha consigo diante dos siros, para a batalha; e fugiram de diante dele.
II Crônicas 13:5 Porventura, não vos convém saber que o Senhor, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Mesopotâmia

do quarto milênio ao século IX a.C.
O TIGRE E O EUFRATES

A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.

O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.

O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.

Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.

Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.

Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.

 

O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO

Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.

A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn 10:10) no sul da Mesopotâmi ilustra a transição de vila para cidade.

Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.

Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.

Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.

Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.

A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.

O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO

Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.

São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.

A origem dos sumérios ainda é obscura.

Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.

Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.

Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.

Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).

Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.

Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.

O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.

A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.

Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.

Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.

Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.

A DINASTIA ACÁDIA

Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.

Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.

Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).

Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.

Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.

pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.

A TERCEIRA DINASTIA DE UR

Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.

A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.

Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.

O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.

Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.

Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).

Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.

OS AMORREUS

Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.

Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.

Outro reino morreu foi fundado em Larsa.

A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA

Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.

Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).

No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.

Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.

A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.

Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.

No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.

Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.

Os CASSITAS

Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.

Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.

Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).

O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.

Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.

Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.

Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.

Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.

Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.

O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.

com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.

A ASSÍRIA

Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.

Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.

Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.

Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.

Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.

Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.

Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.

Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.

OS ARAMEUS E CALDEUS

Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.

Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.

Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus" 

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:
Gênesis 10:10
Gênesis 11:28

Mesopotâmia da Antiguidade
Mesopotâmia da Antiguidade

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
  • A guerra com os amalequitas e siros (2Sm 10:1-19). A paz não deveria durar, e a guerra que é mencionada em 2Sm 8:12 é agora descrita. O texto em I Crônicas 19:1-19 é quase um paralelo. Naás, rei de Amom, morreu, e Davi desejou retribuir ao filho um antigo favor do pai (1). Ele, portanto, enviou mensageiros com expressões de condolências (2). Os príncipes amonitas, porém, insinuaram ao jovem Hanum que os mensageiros de Davi eram espias (3). Ele ordenou que eles fossem tratados com o mais extremo desprezo, e raparam metade da barba deles (4). Para poupá-los de mais indignidade, Davi lhes deu permissão de permanecer em Jericó até que suas barbas crescessem.
  • Os amonitas começaram a se preparar para a guerra. Eles se tinham feito abomi-náveis para Davi (6) (1 Cron 19.6). Eles contrataram uma tropa de 33.000 mercenários dos reinos siros do norte. Bete-Reobe... Zobá (6) — bete significa "casa de"; Reobe era o rei de Zobá (cf. 8.3). Rei de Maaca (6) (cf. 1 Cron 19.6). Este local parece ter sido uma cidade a nordeste de Israel, perto do monte Hermom. Homens de Tobe (8), um territó-rio a leste do Jordão. O paralelo em I Crônicas 19 também indica a presença de uma considerável força de cavalaria, e afirma que o preço pago foi mil talentos de prata. Esta era uma grande fortuna, uma vez que o valor aproximado de um talento de prata tem sido estimado em 1.500 dólares americanos.

    Quando as notícias dos exércitos reunidos chegaram até Davi, ele enviou Joabe para tomar a ofensiva. A batalha ocorreu à entrada da porta (8) da capital da cidade de Amom, que era Rabá (veja o mapa). Joabe dividiu o exército israelita em dois contingen-tes e colocou seu irmão Abisai como responsável pela luta contra os amonitas, enquanto ele próprio tomou uma companhia selecionada para batalhar contra os mercenários siros (9-10). A batalha, por diante e por detrás (9), isto é, suas posições estariam vulnerá-veis dos dois lados. Os preparativos de Joabe eram tais que, se uma das forças parecesse estar em apuros, a outra viria em seu apoio (11). A exortação mostra tanto coragem como confiança na providência divina: Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o Senhor o que bem lhe parecer (12).

    O ataque de Joabe contra o contingente siro foi bem-sucedido. O inimigo foi derrota-do e fugiu (13). Quando os amonitas viram que a batalha progredia, eles se retiraram rapidamente para a sua capital fortificada, e Joabe retornou a Jerusalém, talvez porque a hora fosse muito avançada para um cerco contra Rabá, ou porque ele previa um outro ataque siro posterior (14).

    Os siros realmente se reagruparam, desta vez sob a liderança de seu príncipe mais poderoso, Hadadezer (8.3). Desta vez, o próprio Davi liderou o exército de Israel, e a derrota foi total. As baixas sírias incluíram 700 carros 40:000 cavaleiros e Sobaque, o general. Assim, os siros estabeleceram a paz com Israel, tornaram-se tributários e não concederam mais ajuda aos amonitas (15-19). Da outra banda do rio (16), isto é, o Eufrates, indica uma mobilização geral da força síria. Helã, um lugar a leste do Jordão, provavelmente é a moderna cidade de Alma.

    "Enfrentando as nossas batalhas sob a direção de Deus" é o tema dos versículos 6:14: (1) Devemos usar os nossos recursos humanos para alcançarmos a melhor vantagem, 6-11; (2) Devemos ser corajosos no conhecimento de que aquilo que defendemos é o povo de Deus e a obra do Senhor, 12; (3) Devemos e podemos confiar o resultado a Deus, 12-14.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    *

    10:1

    filhos de Amom. Ver nota em 1Sm 11:1.

    * 10:2

    Usarei de bondade para com Hanum, filho de Naás. A frase hebraica traduzida por "usarei de bondade", sugere que havia um pacto entre Davi e Naás, embora a agressão de Naás para com Israel, tenha ajudado Saul a subir ao poder (1Sm 11:1-11; 12:12). O relacionamento de amizade entre Davi e Naás pode ter sido firmada durante o período em que Davi vivia fugindo de Saul.

    * 10:3

    a cidade. Provavelmente, temos aqui uma referência à capital, Rabá (11.1, nota).

    * 10:4

    lhes rapou metade da barba. Hanum humilhou os emissários de Davi.

    * 10:5

    Jericó. A primeira localidade a oeste do rio Jordão por onde passaria a delegação que retornava de Rabá.

    * 10:6

    siros de Bete-Reobe e... de Zobá. Ver nota em 8.3. Bete-Reobe ficava a sudoeste de Zobá (conforme Nm 13:21; Jz 18:28).

    Maaca. Maaca era a região ao norte do lago Hulé (Dt 3:14; 13 11:6-13.13'>Js 13:11-13).

    Tobe. Provavelmente uma cidade a leste do rio Jordão e a 77km ao norte de Rabá (11.1, nota; Jz 11:3,5).

    * 10:7

    Joabe. Ver nota em 2.18.

    * 10:10

    Abisai. Ver nota em 2.18.

    * 10:12

    Sê forte... e faça o SENHOR o que bem lhe parecer. Achando-se na difícil posição militar de ter de lutar em duas frentes de combate, Joabe exortou seus homens a terem coragem, mas reconheceu que o resultado do conflito dependia, em última análise, do Senhor (conforme as palavras de Davi em 15.26).

    * 10:14

    voltou Joabe. Ao que parece, ele não capturou a cidade de Rabá nessa oportunidade (11.1; 12:26-29).

    * 10:16

    Hadadezer. Ver nota em 8.3.

    Helã. Ficava a cerca de 19km ao norte de Tobe (v. 6, nota).

    * 10:19

    temeram os siros de ainda socorrer. A porta estava aberta para uma segunda campanha militar contra os amonitas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    10:4, 5 Na cultura israelita todos os homens usavam barba, este era sinal de maturidade. Assim quando a estes embaixadores lhes barbeou a metade da barba, sofreram uma grande humilhação. lhes cortar suas vestimentas também os expôs ao ridículo.

    10:6 devido a que Hanún seguiu um mau conselho, suspeitou dos motivos dos embaixadores e os humilhou. deu-se conta de que Davi estava zangado e imediatamente formou suas forças para a batalha. Deveu ter pensado mais cuidadosamente sobre esse conselho, mas embora não o tivesse admitido, deveu ter tentado negociar com o Davi. Em troca, negou-se a admitir qualquer falta, e se alistou para a guerra. Freqüentemente respondemos com ira, e à defensiva, em vez de admitir que cometemos um engano, pedir desculpas e tratar de dissipar a ira da outra pessoa. Em lugar de brigar devemos estar dispostos a procurar a paz.

    10:12 Deve haver um balanço na vida entre nossas ações e nossa fé em Deus. Aqui Davi diz: "te esforce e nos esforcemos por nosso povo". Em outras palavras, façam o que possam. Façam planos para a estratégia da batalha, use sua mente para encontrar as melhores técnicas, e utilize seus recursos. Mas também diz, "e faça Jeová o que bem lhe parecer". Sabia que o resultado estava nas mãos de Deus. Da mesma maneira, devemos usar nossa mente e nossos recursos para obedecer a Deus, enquanto que ao mesmo tempo confiamos a Deus os resultados.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    VIII. Batalha contra Amom (2Sm 10:1 ; conforme 1Cr 19:1 ).

    Ao saber da morte do rei de Amom, Davi enviou emissários com condolências ao novo rei, Hanun, filho de Naás. Os emissários foram levados para espiões e tratado vergonhosamente. Os amonites eram traiçoeiro e cruel a si mesmos. Era uma simples questão de projetar seu próprio caráter sobre Davi. Eles estavam cientes de seus notáveis ​​façanhas na edificação do reino de Israel, e eles estavam preocupados com a preservação de sua própria nação contra qualquer truque ardiloso por parte de Davi.

    Sua incompreensão do motivo de Davi para o envio de homens para Ammon solicitado os amonitas para aproveitar os israelitas. Este mau uso de representantes invioláveis ​​da forte dinastia real de Israel tão irritados Davi que ele se preparava para a guerra contra Ammon.

    O que pode haver uma relação maravilhosa entre as pessoas pode evaporar quando bons motivos são mal interpretados. Pessoas suspeitas muitas vezes errar nisso. Enquanto cautela é sempre em ordem, suspeita que emerge de um coração mau nunca está em ordem, pois, invariavelmente, leva a amizades rompidas.

    B. primeira campanha (10: 6-19 ; conforme 1Cr 19:6 ). Joab implantado parte de seu exército, sob o comando de Abisai, seu irmão, contra os amonitas que saíram de Rabá, enquanto tomava o resto do exército para atacar os sírios no campo.

    Houve uma renúncia implícita à vontade do Senhor, nas palavras de Joabe a Abisai como os dois comandantes preparados para a batalha. Tem bom ânimo, e deixe-nos jogar o homem para o nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus; e Jeová fazer o que lhe parecer melhor (v. 2Sm 10:12 ).

    Joabe e seus homens atacaram os sírios em primeiro lugar e eles se retiraram. Os amonitas, em seguida, retirou-se para a segurança de seus muros da cidade. Os sírios foram enviados re-enforcements, mas Davi mudou-se para interceptar as novas tropas. A batalha que se seguiu resultou em uma vitória importante para Davi, enquanto o comandante sírio encontrou a morte (v. 2Sm 10:18 ). Como resultado, os sírios retiraram a sua ajuda de Ammon. temeram os sírios para ajudar os filhos de Amom (v. 2Sm 10:19 ).

    A segunda campanha incluiu um cerco prolongado de Rabá, a capital de Ammon, e sua ocupação máxima. Enquanto isso, em Jerusalém, ocorreu o caso entre Davi e Bate-Seba.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    10.2 Naás. Provavelmente era o filho do rei Naás 1Sm 11:0).

    10.18 Setecentos carros. Em 1 Cr 19,.1Cr 19:8 se lê: "sete mil carros", que é tido por alguns como melhor texto.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19

    2) O grande fracasso de Davi (10.1—12.31)

    a) A guerra contra os amonitas (10.1—11.1; conforme lCr 19.1—20.1)

    A guerra contra os amonitas está dissociada da lista de campanhas no cap. 8, evidentemente porque é o pano de fundo da história de Bate-Seba. Naás, o agressivo rei amonita que cercou Jabes-Gileade no início do reinado de Saul (1Sm 11:1-9), morreu, e o seu filhoHanum o sucedeu. Davi tinha estabelecido relações amistosas com Naás (evidentemente, a hostilidade de Saul para com os dois era o elo) e enviou mensagens de solidariedade ao sucessor dele. Mas Hanum, de forma semelhante ao que aconteceu com Roboão após a morte de Salomão, confiou nos seus conselheiros, que questionaram a motivação de Davi, sugerindo espionagem deste, e não solidariedade. Os mensageiros foram tratados indignamente, a sua barba foi raspada pela metade e a parte inferior das suas roupas foi cortada. Essa humilhação, sem dúvida, foi um entretenimento e tanto para os espectadores amonitas, mas Davi obviamente ficou furioso. Ele evitou a vergonha dos homens ao deixá-los temporariamente em Jerico até que a sua barba crescesse de novo; entrementes, os amonitas assustaram-se ao saber que Davi considerou a sua bufonaria grosseira (Hertzberg, p.
    304) uma declaração de guerra. Hanum rapidamente recrutou mercenários dos Estados arameus cujos príncipes talvez simpatizavam, assim sugere Mauchline (p. 245), com a idéia de ter os amonitas como um Estado pára-choque entre eles e Davi.

    Joabe e Abisai estavam no comando das tropas de Davi; cada um deles atacou metade da formação inimiga. Os homens de Abisai alinharam-se contra os amonitas; e os de Joabe, contra os aliados arameus. Os arameus, desmoralizados, fugiram, e os amonitas os acompanharam, e Joabe retornou vitorioso para Jerusalém.

    Hadadezer de Zobá (8:3-8) não estava disposto a aceitar a derrota. Assim, ele mandou trazer os arameus que viviam do outro lado do Eufrates (v. 16), tendo à frente o seu comandante Soboque em Helã, local desconhecido, mas provavelmente a leste do Jordão. Essa movimentação de tropas foi reportada a Davi, que reuniu as tropas israelitas e impôs uma derrota devastadora aos arameus, que perderam 700 condutores de carros e 40.000 soldados (v. nota de rodapé da NVI). Soboque foi mortalmente ferido. Os arameus imploraram por um acordo de paz, e a partir daí ficaram com medo de voltar a ajudar os amonitas (v. 19).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    2Sm 10:1

    10. OS MENSAGEIROS DE DAVI SÃO VERGONHOSAMENTE TRATADOS POR HANUM (2Sm 10:1-10). Davi decidira proceder amigavelmente para com Hanum em atenção à memória de seu pai Naás de quem recebera um favor-talvez durante o seu exílio no circunvizinho país de Moabe (1Sm 22:3-9). Os embaixadores que Davi tão cortesmente enviou a Hanum foram tomados por espias e vergonhosamente humilhados.

    >2Sm 10:6

    11. OS AMONITAS E OS SIROS SÃO DERROTADOS E RABÁ É CERCADA (2Sm 10:6-10. Maaca (6) era um pequeno reino siro perto de Gesur, a norte de Basã. Quanto a Zobá (6) ver 2Sm 8:0). E Hadadezer fez sair os siros (16), o que quer dizer que estes foram conduzidos à guerra (o verbo é empregado na forma causativa) (conforme 1Sm 8:20). Comandados por Soboque, os aliados siros tinham alcançado Helã (16), talvez na parte oriental de Manassés. Aqui se deu o reencontro com os israelitas, chefiados pelo próprio Davi que ganhou uma vitória esmagadora. O versículo 18 relata-nos as perdas sofridas pelo inimigo: homens de setecentos carros e quarenta mil homens de cavalo. Em 1Cr 19:18 as perdas são "sete mil... carros e quarenta mil homens de pé". A versão setecentos carros de 2Sm 10:18 é muito mais provável que a de 1Cr 19:18; mas em contrapartida os homens de pé de 1Cr 19:18 são preferíveis aos homens de cavalo de 2Sm 10:18. Tendo decorrido um ano... (11.1). "Na volta do ano", isto é, no princípio da primavera, recomeçaram as operações contra os amonitas. Os israelitas cercaram Rabá (1) (lit. "a grande cidade"), a capital, e assolaram o país (conforme 1Cr 20:1). Davi permaneceu em Jerusalém, na ociosidade, e por isso foi tentado.


    Dicionário

    Achegar

    verbo transitivo Aproximar, ajeitar: achegou a netinha ao colo.
    verbo pronominal Acolher-se, aconchegar-se: achegar-se à casa dos amigos.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Joabe

    -

    o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
    11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

    (Heb. “o Senhor é seu pai”).


    1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

    Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

    A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

    Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

    Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

    Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

    Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


    2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


    3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


    Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
    11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

    Peleja

    Peleja
    1) Batalha (15:24)

    2) Briga (Gl 5:20), RC).

    peleja (ê), s. f. 1. Ato de pelejar; combate. 2. Briga, contenda, ralhos. 3. Pop. Luta pela vida, ou por algo.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (os sírios)
    II Samuel 10: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então se achegou Joabe, e o povo que estava com ele, à peleja contra os sírios; e eles (os sírios) fugiram de diante dele.
    II Samuel 10: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    995 a.C.
    H3097
    Yôwʼâb
    יֹואָב
    filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    (to Joab)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H5127
    nûwç
    נוּס
    e fugiram
    (and fled)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H758
    ʼĂrâm
    אֲרָם
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    יֹואָב


    (H3097)
    Yôwʼâb (yo-awb')

    03097 יואב Yow’ab

    procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

    1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    2. um judaíta descendente de Quenaz
    3. uma família pós-exílica

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    נוּס


    (H5127)
    nûwç (noos)

    05127 נוס nuwc

    uma raiz primitiva; DITAT - 1327; v

    1. fugir, escapar
      1. (Qal)
        1. fugir
        2. escapar
        3. fugir, partir, desaparecer
        4. ir velozmente (ao ataque) em lombo de cavalo
      2. (Polel) impelir para
      3. (Hitpolel) fugir
      4. (Hifil)
        1. afugentar
        2. conduzir apressadamente
        3. fazer desaparecer, esconder

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֲרָם


    (H758)
    ʼĂrâm (arawm')

    0758 ארם ’Aram

    procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m

    1. a nação Arã ou Síria
    2. o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
    3. quinto filho de Sem
    4. um neto de Naor
    5. um descendente de Aser

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)