Enciclopédia de II Samuel 2:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 2: 28

Versão Versículo
ARA Então, Joabe tocou a trombeta, e todo o povo parou, e eles não perseguiram mais a Israel e já não pelejaram.
ARC Então Joabe tocou a buzina, e todo o povo parou, e não perseguiram mais a Israel: e tão pouco pelejaram mais.
TB Tocou Joabe a trombeta, e fez alto todo o povo; não perseguiram mais a Israel, nem tampouco pelejaram mais.
HSB וַיִּתְקַ֤ע יוֹאָב֙ בַּשּׁוֹפָ֔ר וַיַּֽעַמְדוּ֙ כָּל־ הָעָ֔ם וְלֹֽא־ יִרְדְּפ֥וּ ע֖וֹד אַחֲרֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וְלֹֽא־ יָסְפ֥וּ ע֖וֹד לְהִלָּחֵֽם׃
BKJ Assim, Joabe soprou uma trombeta e todo o povo ficou imóvel, e não mais perseguiu Israel, tampouco continuaram a lutar com eles.
LTT Então Joabe tocou a buzina, e todo o povo parou, e não perseguiram mais após Israel; e tampouco pelejaram mais.
BJ2 Então Joab mandou soar a trombeta, e todo o exército suspendeu o combate. Cessou a perseguição a Israel e terminou a luta.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 2:28

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2sm 2:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:22-30


22. Então foi-lhe trazido um obsidiado cego e mudo, e curouo de modo que o cego e mudo tanto falava quanto via.

23. E admirou-se toda a multidão e dizia: "Não é este o Filho de David"?

24. Ouvindo-o, os fariseus disseram: "Este não expele os espíritos (obsessores) senão por Beelzebul, chefe dos espíritos".

25. Conhecendo, porém, Jesus as reflexões deles, disse-lhes: "Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.

26. Se o adversário expulsa o adversário, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá seu reino?

27. E se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão vossos julgadores.

28. Mas se por um espírito de Deus eu expulso os espíritos (obsessores), então já chegou o reino de Deus sobre vós.

29. Ou como pode alguém entrar na casa do (homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? e então lhe saqueará a casa.

30. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".

MC 3:22-27


22. E os escribas que tinham descido de Jerusalém, disseram: "ele tem Beelzebul", e "porque pelo chefe dos espíritos (obsessores) ele expulsa os espíritos (obsessores)".

23. Tendo-os então chamado, disselhes em parábolas: Como pode o adversário expulsar um adversário?

24. E se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não pode subsistir.

25. Se uma casa se dividir contra si mesma, essa casa não pode permanecer.

26. E se o adversário se levantou contra si mesmo e se dividiu, ele não pode subsistir, mas tem fim.

27. pois ninguém pode entrar na casa do (homem) forte e roubar-lhe os bens, sem antes amarrá-lo; e então lhe saqueará a casa".

LC 11:14-23


14. Estava Jesus expulsando um espírito (obsessor) e este era mudo; e aconteceu que, tendo saído o espírito (obsessor), falou o mudo e maravilhou-se a multidão.

15. Mas alguns deles disseram: "É por Beelzebul, príncipe dos espíritos (obsessores) que ele expele os espíritos ("obsessores").

16. Outros, para experimentá-lo, pediamlhe um sinal celeste.

17. Conhecendo-lhes, porém, os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo se esvaziará e cairá casa sobre casa.

18. Também se o adversário se dividir contra si mesmo, como subsistirá seu reino? dizeis que eu expulso os espírito (obsessores) por Beelzebul.

19. Se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso serão eles mesmos vossos julgadores.

20. Mas se pelo dedo de Deus eu expulso os espíritos (obsessores) então chegou a vós o reino de Deus.

21. Quando o (homem) forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão em paz.

22. Mas quando sobrevier outro mais forte que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte seus despojos.

23. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".



Mateus e Lucas expõem o fato que provocou a discussão entre Jesus e os fariseus, escribas e doutores da lei, discussão que se estenderá violenta ainda por alguns capítulos.


Foi-lhe trazido um obsidiado (daimonizómenos, isto é, dominado por um espírito obsessor, ver vol. 1), cujo perseguidor espiritual o mantinha cego e mudo (Lucas diz apenas "mudo"). Não é esclarecida a origem do caso; mas para atribuir-se a mudez e a cegueira à ação do espírito, deve ter ocorrido após o nascimento, já se havendo comprovado a possibilidade física de a vítima ter, naturalmente, a capacidade de ver e falar. Jesus atende ao caso e parece que o desligamento foi instantâneo: o ex-obsidiado passa logo a falar e enxergar. Ora, isso constitui um espetáculo inédito para os presentes, de tal forma maravilhandoos, que alguns desconfiam seriamente tratar-se do Messias ("Filho de David").


Outro episódio semelhante é narrado em MT 9:33-34, mas as circunstâncias variam. Não obstante, Lagrange, (o. c. , pág. 241) julga que as duas narrativas se referem ao mesmo caso, embora Pirot (o. c. 9. º vol., pág. 158) e Dãusch (Die drei altern Evangelien, 1932, pág. 194, citado por Pirot) distingam um de outro.


Neste ponto começam os fariseus e "escribas provenientes de Jerusalém" (nota de Marcos) a lançar sua campanha de descrédito contra o taumaturgo, com a acusação mais insensata que possa ser imaginada nesses casos. Havia, nas sinagogas, os exorcistas "oficiais (cfr. os ilhos de Ceva, AT 19:14) que obtinham êxito por meio da prece (sema) ou da recitação do Salmo 92, ou servindo-se de jejuns e outros ritos. Jesus, ao contrário, de nada se utiliza, ordena, e a libertação é feita. Donde lhe vinha tal poder? O povo vê certo intuitivamente: "de Deus". Mas as que temem a concorrência, e não querem perder o prestígio, levantam maldosa e conscientemente a hipótese absurda e insensata, que até hoje permanece válida nas religiões organizadas. Com isso, pretendem assustar as criaturas simples e tímidas, fazendolhes crer que só eles estão com Deus... E a frase parte, mentirosa e cheia de veneno (e repetida até hoje pelos descendentes dos fariseus): "é por Beelzebul que ele expulsa os espíritos obsessores"!


BEELZEBUL está em todos os códices unanimemente e significa "senhor do fumeiro". A Vulgata modificou o termo para Beelzebub, "senhor das moscas", para identificá-lo com o Baal de Accaron (Ekron), consultado por Ocozias (2RS 1:2, 2RS 1:3, 2RS 1:6 e 2RS 1:16).


Perguntam os hermeneutas por que Beelzebub se transformou em Beelzebul. Lembremos que também o filho de Saul, Ishbaal "homem de Baal" (cfr. 1CR. 8:29-40 e 9:35-44) teve seu nome mudado para Ishboseth "filho da vergonha" (cfr. 2SM 2:28, etc). Alguns supõem que isso visava a ridicularizar o nome do deus (espírito-guia) do povo filisteu, que era rival do deus (espírito-guia) do povo israelita.


Strack & Billerbeck, ao comentar este passo (citado em Pirot, o. c., v. 9. º, pág. 158) apresentam a hipótese de que as duas palavras são independentes. E cita: "sacrificar ao deus de Israel é zâbáh; ora, o sacrifício era feito com fogo. Por ironia, talvez, a fim de dizer que os holocaustos aos outros deuses só produziam fumaça, foi empregada a palavra zâbal, que significa "

"fumeiro". Daí o sacrifício "idolátrico" ser dito zebel e a oferta zibbul. Ora, Beel-zibbul pode ter-se abrandado em Beelzebul, que passou a designar o "chefe do fumeiro" ou seja. qualquer espírito-guia diferente de YHWH.


Segundo Marcos, Jesus chama os discípulos para perto de si e lhes expõe a resposta à objeção frágil e insensata. Começa afirmando que um "reino" ou uma casa dividida contra si mesmos, não poderão subsistir. Qualquer luta intestina é sumamente prejudicial ao crescimento e progresso; antes, leva facilmente ao desfazimento e à ruína. Este é um princípio tão evidente que se torna argumento irretorquível.


Daí é deduzida a ilação: satanás não pode lutar contra satanás, senão seu reino cai em ruína.


Aqui temos um dos passos que comprovam que "satanás" não é a personificação de um ser, como pretendem certas teologias, mas a generalização de um princípio; e com isto concordam Lagrange (o. c., pág. 242) e Pirot (o. c., 9. ", pág. 159).


Além desta resposta racional e sensata, vem o argumento ad hominem: se assim fosse, por quem os expulsariam os "vossos filhos"? Os exorcistas das sinagogas bem sabem que a força divina é a única eficiente nesses casos. Eles, que têm prática, serão os julgadores autorizados dos fariseus, nessa questão.


E prossegue a argumentação, apertando os contendores em círculos férreos. Se a libertação do obsidiado não é pela força adversária do próprio chefe, logicamente só pode sê-lo por "um espírito de Deus" (em grego não há artigo). E se assim é, então estamos em pleno "reino de Deus", que já chegou à humanidade, já chegou "sobre vós "(eph"humãs, cfr. DN 4:21). Observe-se que pela primeira vez aparece aqui a expressão "pelo dedo de Deus" (en daktylôi theoú), reproduzindo Ez. 8:19; 31:18; DT 9:10; Salmo 8:4).

O Mestre apresenta, então, uma parábola, no gênero mâchâh, tão usada desde o V. T. (cfr. 2. º Sam 12:1-15, sobre o homem rico e a ovelha; e IS 5:1-17, sobre a vinha), ou seja, uma comparação desenvolvida, diferindo da alegoria, que é uma série de metáforas.


Para saquear-se a casa do homem forte, é mister primeiro segurá-lo e amarrá-lo Sem o que, impossível será roubar-lhe os bens. Ora. para pilhar-lhe a casa, só um homem mais forte o conseguiria. Parece haver aqui uma alusão a Henoque (10:13 e 54:4) que afirma que, nos tempos messiânicos, os obsessores seriam amarrados. O mesmo é declarado no "Testamento de Levi" (sectio 18. º).


Esses são os argumentos que os espiritistas têm às mãos, para responder aos ataques das igrejas organizadas, lembrando aos acusadores que o próprio Jesus já havia previsto essa espécie de desleal combate, quando advertiu: "se chamaram Beelzebul ao dono da casa, quando mais o farão a seus familiares" (MT 10:25). Com isso comprova-se que os espiritistas são, realmente, os "familiares de Jesus", pois neles se realiza a advertência profética do Mestre: as mesmas acusações infundadas e maldosas.


O caso finaliza com uma sentença: "quem não está comigo, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha". Strack

& Billerbeck, em seu comentário a este passo, trazem vários exemplos de ditos judeus do Talmud, donde se conclui que havia uma expressão "Juntar", que significava "não-fazer": "Juntar os pés", queria dizer "não andar"; assim espalhar exprimia "fazer": "espalhar os pés", significava "andar".


Então, a segunda parte da sentença seria uma confirmação, em paralelo, da primeira: quem não junta (se reúne) comigo, espalha (isto é, faz um caminho inútil, perdendo seu tempo).


A lição para a individualidade não apresenta segredos: está clara no texto.


Observemos o modo de agir de Jesus, já salientada uma vez (vol. 3): Jesus não perde tempo em doutrinar o obsessor: cura o obsidiado. O Mestre tinha capacidade para VER de quem era a culpa, coisa que ainda não podemos fazer. E como sabemos que, em muitos casos, o obsessor é o menos culpado, já que é o encarnado que o obsidia, não podemos discernir culpas nem culpados; então, para não corrermos o risco de ser injustos, atendemos aos dois concomitantemente, doutrinando o obsidiado e o obsessor. A diferença de ação depende da nossa incapacidade de distinguir os casos, de saber se o carma já se completou ou não; ignoramos qual o responsável, quais as causas, quem tem razão, etc.


Enfrentamos, pois o problema em seu conjunto.


Sabemos, todavia, que isso nos trará aborrecimentos e perseguições, tanto por parte de encarnados presos a preconceitos de "escolas" (religiosa ou científica), quanto por parte dos próprios obsessores e de seus amigos. Alegremo-nos, portanto, quando formos acusados de vencer neste campo "por obra do inimigo": estaremos seguindo as pegadas do Mestre e colocando-nos na inconfundível e invejável posição de Seus discípulos e familiares.


Outro ponto a salientar é a parábola do "homem forte". Alude isso à força que realmente possuem os espíritos obsessores, sobretudo se reunidos nas assembleias organizadas no plano astral, com o fito de arrastar os encarnados para sua inferioridade, por espírito de vingança e em vista da intimidade que com eles tiveram em outras vidas. E também, em certos casos, por verificarem que algumas criaturas, que aparentam e fazem questão de demonstrar virtudes e qualidades e, no entanto, secretamente agem de modo totalmente oposto.


Entretanto, ensina-se taxativamente que, embora fortes, sempre o bem é mais forte que o mal, sempre a luz espanta as trevas.


A última lição é uma advertência séria para todos nós: "quem não está comigo é contra mim". Plenamente real. Todo aquele que ainda não esteja unido ao Cristo, está ligado ipso facto à personagem, o "satanás" opositor do espírito. Está, pois, contra Ele, E assim a segunda parte: "quem comigo não ajunta, espalha". Qualquer colheita que façamos no campo da personagem é um desperdício que de nada serve. Para haver realmente lucro, mister colher no Espírito, unidos ao Cristo, não importando que seja por meio da personagem, mas desde que não seja só na, e para a personagem.


Desliguemo-nos da matéria, do transitório, das sensações, das emoções, do intelectualismo, dos ritualismos, pomposos e ocos: tudo isso é um "espalhar" de energias, inútil e prejudicial até, porque daí nada de concreto espiritualmente levaremos para a união com o Cristo Interno. Mas se, ao invés, nos unificarmos com Ele tudo isso nos virá espontaneamente, por acréscimo. Fundidos no Todo, teremos o Todo, seremos o Todo. Desligados Dele, o vazio é nossa herança.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
  1. Davi, Rei de Judá (2 Sm 2:1-7)

Logo depois, Davi buscou a direção do Senhor quanto a retornar a Judá, e foi instru-ído a ir para Hebrom, cerca de trinta quilômetros a sudoeste de Jerusalém (1). Ele e todo o seu grupo, com suas famílias e bens domésticos, mudaram-se de Ziclague para as cidades de Hebrom (3), e o plural refere-se ao fato do nome se aplicar a quatro cidades agrupadas. Ela fora conhecida anteriormente como Quiriate-Arba (Js 20:7), que signifi-ca "cidade quádrupla" ou "tetrópolis". Ali os seus habitantes se ajuntaram e ungiram... a Davi rei sobre a casa de Judá (4).

Nos versículos 1:4 podemos ver "a descoberta e a atitude de se fazer a vontade de Deus". (1) As circunstâncias transformadoras devem fazer voltar nossa mente ao caminho que Deus nos mandaria tomar, 1; (2) A direção de Deus é, às vezes, muito específica, 1; (3) A obediência humana deve seguir a direção divina 2:3; (4) A bênção segue a obediência.
Informado do ato heróico dos homens de Jabes-Gileade, ao sepultarem Saul e seus filhos, Davi enviou uma mensagem de apreço por eles. Ele também sugeriu que conside-rassem o fato de Judá tê-lo feito rei (5-7). Nada resultou disso no momento, a não ser a hostilidade arraigada que existia entre Abner, comandante militar de Saul, e Joabe, que serviu a Davi em uma função similar.

  1. Isbosete, Rei de Israel (2:8-11)

Após a morte de Saul, Abner (8) tomou a responsabilidade de estabelecer Isbosete, o quarto filho de Saul (1 Cron 8.33; 9.39), como rei — ao levá-lo a Maanaim, a leste do Jordão (veja o mapa), onde eles estariam fora do alcance dos filisteus. Em Crônicas, Isbosete é chamado de Esbaal — um nome posteriormente mudado quando baal, "senhor", foi alte-rado para bosete, "vergonha", em protesto contra o culto a Baal em Israel.

Provavelmente, Isbosete não estivera presente na batalha de Gilboa, e em vista de sua óbvia subordinação a Abner, não deve ter tido uma personalidade forte. O reino de Isbosete incluía, além de todo o Israel (9), Gileade, a leste do Jordão; os assuritas, não identificados de outra forma no Antigo Testamento; o território ao redor de Jezreel, para o norte perto de Gilboa; e as tribos de Efraim e Benjamim.

A cronologia de 10,11 é difícil. Várias tentativas têm sido feitas para reconciliar os dois anos de reinado de Isbosete com os sete anos e meio do reinado de Davi sobre Judá em Hebrom. Foi sugerido por John Bright que Davi continuou a residir em Hebrom cinco anos e meio após a morte de Isbosete, antes de fazer de Jerusalém a sua capital'. É mais provável que a solução para a discrepância esteja em todo o Israel (9). Isto é, Isbosete dirigiu um governo de refúgio em Maanaim por cinco anos e meio após a morte de Saul, até que o governo israelita fosse restabelecido pelo menos na parte oeste do Jordão. Seu reinado sobre todo o Israel começou, então, quando ele tinha a idade de quarenta anos, apenas dois anos antes de ser assassinado.

  1. Abner e Joabe (2 Sm 2:12-3,1)

Esta seção fala de uma campanha iniciada por Abner, capitão das forças de Isbosete, contra Joabe, capitão de Davi. Saiu... de (12) é a frase hebraica técnica para ir à guerra. Os homens de Davi encontraram-se com as forças invasoras perto do tanque de Gibeão (13), ao norte de Hebrom, capital de Judá, e onde as ruínas de um grande reservatório foram encontradas. Doze jovens soldados foram escolhidos de cada lado para uma com-petição de campeões (como em I Samuel 17). Joguem (14) ; o conflito armado sério e fatal que só terminaria com a morte. Quando a competição terminou empatada com a morte de todos os competidores, iniciou-se uma batalha geral que se transformou na derrota de Abner e seus homens (16,17). Helcate-Hazurim significa campo das espadas.

O ponto mais importante no registro da batalha é a explicação da inimizade entre Joabe, capitão de Davi, e Abner. O primeiro, sobrinho de Davi (1 Cr 2.15,16), tinha dois irmãos no exército, Abisai (1 Sm 26,6) e Asael, notado posteriormente por ser ligeiro de pés. Este partiu para alcançar Abner, e não seria dissuadido embora obviamente não fosse páreo para o homem mais velho em um combate corpo a corpo. Os soldados em perseguição pararam ao chegar ao corpo de Asael, porque a noite se aproximava (18-24). Os soldados de Abner fizeram um batalhão, isto é, reagruparam as suas forças depois da pausa na batalha, e Abner rogou a Joabe que parasse com a matança inútil que resul-taria apenas em mais amargura (25,26).

Joabe concordou com uma trégua. Suas palavras (27) têm sido entendidas de diver-sas maneiras. Ou ele quis dizer que se Abner não houvesse pedido uma trégua, a perse-guição e a matança teriam continuado por toda a noite e adentrado pela manhã seguin-te, ou ele quis dizer que se Abner tivesse falado antes, a batalha não teria ocorrido ou não teria durado tanto tempo. As duas forças se separaram, e por longas marchas noturnas voltaram para as suas respectivas capitais; Joabe com a perda de 20 soldados, e Abner com uma perda de 360 (28-32). A planície (29) era a do vale do Jordão perto de Jericó. Todo o Bitrom (29), literalmente "os lugares escarpados", provavelmente a leste do Jordão. Asael foi sepultado em Belém na sepultura de seu pai, no caminho de volta a Hebrom (32). O texto em II Samuel 3:1 indica uma hostilidade contínua, provavelmente não iniciada por Davi, com o resultado da força crescente da causa deste e com a fraque-za decrescente da causa de Isbosete.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
*

2:1

consultou Davi ao SENHOR. Embora tivesse consciência de ter sido divinamente designado para tornar-se o próximo rei de Israel, Davi buscou a orientação do Senhor, tal como já havia feito por tantas vezes antes (p.ex., 1Sm 23:2,4,9-12; 30:7,8).

Hebrom. Localizada a quase 31km a sudoeste de Jerusalém, Hebrom tem a maior elevação dentre todas as cidades de Israel, e estava estrategicamente bem localizada para o início do reino de Davi sobre Judá. Hebrom era uma cidade real cananéia quando os israelitas chegaram do Egito (Js 10:3), mas suas ligações com o povo de Deus remontam aos tempos dos patriarcas (p.ex., Gn 13:18; 23:2,19; 35:27).

* 2:2

Ainoã... Abigail. Ver 1Sm 25:40-44, nota.

a jezreelita. Citada em Js 15:56 como sendo uma das aldeias da região montanhosa ao sul de Hebrom, esta Jezreel não é a bem conhecida Jezreel ao norte (v. 9).

o carmelita. Ver notas em 1Sm 15:12; 25:2.

* 2:4

ungiram ali Davi rei. Quanto à unção, ver 1Sm 2:10 nota. Davi já tinha sido ungido por Samuel (1Sm 16:3,12,13), e agora foi ungido novamente, dessa vez como rei sobre Judá. E ele seria ungido pela terceira vez, como rei sobre Israel (5.3).

* 2:5

Benditos do SENHOR sejais vós. O elogio de Davi aos habitantes de Jabes-Gileade, por sua bondade para com Saul, alcançou duas coisas. Primeiramente demonstra que ele não guardava malícia para com o rei agora falecido, e em segundo lugar armou o palco para a sua própria liderança sobre o gileaditas, a leste do rio Jordão.

* 2.8-32

A instituição liderada por Abner, do filho de Saul, Is-Bosete, como rei de Israel, resultou em guerra entre as casas de Saul e de Davi.

* Is-Bosete. Ver nota em 1Sm 31:2. Como tornar-se-á evidente, este último filho sobrevivente de Saul foi pouco mais do que um mero títere nas mãos de Abner.

e o fez passar a Maanaim. Abner fez 1s-Bosete atravessar o rio Jordão, provalmente em um esforço para escapar da pressão dos filisteus. Dois lugares próximos do rio Jaboque têm sido sugeridos para Maanaim, um a pouco mais de 11km, e o outro a cerca de 27km das margens do rio Jaboque.

* 2:9

rei sobre Gileade... sobre todo o Israel. A maneira como as regiões específicas foram alistadas sugere que o controle mantido por Is-Bosete sobre essas áreas era mais completo do que o seu controle sobre Israel como um todo.

* 2:11

sete anos e seis meses. Ver nota em 5.4,5.

* 2.12

Gibeom. Gibeom era uma cidade benjamita, atualmente chamada el-Jib, cerca de 8km ao norte de Jerusalém.

* 2.13

Joabe, filho de Zeruia. Ver nota no v. 18.

* 2.14

Levantem-se os moços e batam-se diante de nós. Abner sugeriu uma forma de combate representativo similar ao duelo entre Davi e Golias (1Sm 17:4, nota). Mas um grande derramamento de sangue não pôde ser evitado em nenhuma das duas ocasiões (vs. 17, 31.).

* 2:18

os três filhos de Zeruia. De acordo com 13 2:16'>1Cr 2:16, Zeruia era uma das duas irmãs de Davi, desta forma, os filhos dela eram sobrinhos dele.

Joabe. Joabe desempenhou um importante papel durante todo o reinado de Davi, tendo servido como comandante das forças militares de Davi (8.16). Embora fosse um ardoroso defensor de Davi, Joabe ocasionalmente mostrava ser um homem descontrolado (3.39), agindo segundo os seus próprios interesses (3.26,27) e até mesmo desafiando as ordens de Davi (18.5,9-14). Joabe foi executado pelo rei Salomão (1Rs 2:28-35).

Abisai. Abisai serviu juntamente com Joabe no exército de Davi (10.10; 18.2 e 23.18).

Asael. Também tido como um dos heróis de Davi (23.24). A incansável perseguição de Asael a Abner, no presente episódio, o levará a uma morte violenta (v. 23).

* 2:22

como me avistaria rosto a rosto com Joabe, teu irmão? As tentativas de Abner de evitar ferir a Asael podem ter sido motivadas não simplesmente pelo temor de vingança da parte de Joabe, mas também pelo desejo de não erigir barreiras desnecessárias a um eventual entendimento com Davi. Ver nota no v. 26.

* 2:26

ordenar ao povo que deixe de perseguir a seus irmãos. A referência de Abner a "seus irmãos" pode sugerir uma mudança em direção a uma situação mais conciliadora; e talvez Abner sentisse que Davi não podia ser detido. Abner preferia obter tréguas a ser derrotado, especialmente se pudesse continuar autônomo.

* 2:28

trombeta. Ver nota em 1Sm 13:3.

* 2:30-31

A disparidade no número de baixas sofrido pelas tropas de Davi e pelas de Benjamim prenuncia a tendência futura.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
2:1 Mesmo que Davi sabia que ele chegaria a ser rei (1Sm 16:13; 1Sm 23:17; 1Sm 24:20), e apesar de que o momento parecia o adequado (agora que Saul estava morto), mesmo assim Davi perguntou a Deus se devia retornar ao Judá, o território de sua tribo natal. antes de que avancemos ao que nos parece óbvio, primeiro leve o assunto ante Deus, que é o único que conhece o melhor momento.

2:1 Deus disse ao Davi que retornasse ao Hebrón, onde logo seria coroado rei do Judá. Davi fez do Hebrón seu capital porque: (1) era a cidade maior do Judá nesse tempo, (2) era segura contra os ataques, (3) estava localizada perto do centro do território do Judá, e (4) muitas rotas principais de comércio convergiam no Hebrón, fazendo desta maneira difícil o corte das linhas de fornecimento.

2:4 A tribo do Judá coroou publicamente ao Davi como seu rei. Samuel tinha ungido rei ao Davi muitos anos antes (1Sm 16:13), mas a unção tinha sido levada a cabo em privado. Esta coroação foi como alguém tira de posse de um funcionário público que já tinha sido eleito para esse posto. Entretanto, o resto do Israel, não aceitou o reinado do Davi durante sete anos e meio (1Sm 2:10-11).

2.4-7 Davi enviou uma mensagem para agradecer aos homens do Jabes do Galaad que tinham arriscado sua vida para sepultar o corpo do Saul (1Sm 31:11-13). Saul tinha resgatado Ao Jabes do Galaad de certa derrota quando Nahas amonita tinha rodeado a cidade (1 Smamuel 11), desta maneira os cidadãos demonstraram sua gratidão e generosidade. Em sua mensagem, sugeriu além que seguissem o exemplo do Judá e o reconhecessem como seu rei. Jabes do Galaad se localizava ao norte da terra do Galaad, e Davi procurava com isto obter o apoio das dez tribos restantes que não o tinham reconhecido ainda como rei.

2:10, 11 Davi governou Judá durante sete anos e meio, enquanto Is-boset reinou no Israel por só dois anos. A brecha de cinco anos pode haver-se dado devido a Is-boset não tomou posse do trono imediatamente depois da morte do Saul. Como conseqüência do constante perigo que representavam os filisteus na parte norte do Israel, puderam ter acontecido cinco anos antes de que Is-boset começasse a reinar. No transcurso desse tempo, Abner, comandante de seu exército, provavelmente jogou um papel principal na divisão dos filisteus que deu origem à confederação do norte. Sem ter em conta o início de seu reinado, seu domínio foi débil e limitado. Os filisteus ainda dominavam a área e Is-boset foi intimidado pelo Abner (3.11).

2.12ss Com o Israel dividido, houve uma tensão constante entre o norte e o sul. Não obstante, o verdadeiro rival do Davi no norte não foi Is-boset a não ser Abner. Neste incidente, Abner sugeriu um "perigoso torneio" entre os campeões de seu exército e os campeões do exército do Davi, guiados pelo Joab. O fato de que esta confrontação acontecesse no lago do Gabaón (localizado no território natal do Saul, Benjamim) indica-nos que os homens do Joab estavam pressionando pelo norte, obtendo mais território. Abner pôde ter sugerido esta confrontação com a esperança de deter o avanço do Joab.

supunha-se que doze homens de cada lado brigariam entre si e o lado que apresentasse mais sobreviventes seria declarado vencedor. O enfrentamento entre o Davi e Goliat (1 Smamuel
17) foi uma estratégia militar similar, uma maneira de evitar um terrível derramamento de sangue em uma guerra sem quartel. Neste caso, entretanto, a totalidade dos vinte e quatro campeões morreram antes de que algum bando pudesse reclamar a vitória. Não se obteve nada, e a guerra civil continuou.

2.21-23 Abner advertiu em repetidas ocasiões ao Asael que retornasse para não perder sua vida, mas Asael se negou pelo dever que se impôs a si mesmo. A persistência é uma qualidade boa se se usar para uma boa causa. Mas se a meta é exclusivamente a honra pessoal ou de algum benefício, a persistência pode não ser mais que mera teima. A teima do Abner não só lhe custou a vida, mas sim além disso acelerou uma desunião desafortunada no exército do Davi nos anos seguintes (3.26, 27; 1Rs 2:28-35). antes de que dita alcançar uma meta, assegure-se de que a mesma valha sua devoção.

2:28 Esta batalha terminou com a vitória das tropas do Joab (2.17), mas a guerra continuou na nação dividida até que Davi foi finalmente coroado rei do Israel (5.1-5).

PERSONAGENS NO DRAMA

Pode causar confusão seguir a pista de todos os personagens apresentados nos primeiros capítulos de 2 Smamuel. Aqui apresentamos alguma ajuda.

Joab - Filho da Sarvia, meia irmã do Davi - Um dos generais do Davi e mais tarde, comandante em chefe Do Davi

Abner - Primo do Saul - Comandante em chefe do Saul - Estava do bando do Saul e Isboset, mas fez ofertas ao Davi

Abisai - Irmão do Joab - Alto oficial no exército do Davi, chefe dos três" - Estava do bando do Joab e Davi

Asael - Irmão do Abisai e Joab - Alto oficial, um dos trinta guerreiros selecionados do Davi (homem "ligeiro de pés") - Estava do bando do Joab e Davi

Is-boset - Filho do Saul - Seleção do Saul e do Abner como rei - Estava do bando do Saul


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
II. RIVALIDADE PARA O REINO (2Sm 2:1)

1 E aconteceu depois disto que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judá? E o Senhor disse-lhe: Vai-se. E disse Davi: Para onde subirei? E ele disse: Para Hebrom. 2 Então subiu Davi para lá, e também as suas duas mulheres, Ainoã, a jizreelita, e Abigail, mulher de Nabal, o carmelita. 3 E os homens que estavam com ele Davi fez subir, cada um com sua família; e habitaram nas cidades de Hebron. 4 Então os homens de Judá, veio, e ali ungiram Davi rei sobre a casa de Judá.

E eles disseram Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade foram os que sepultaram Saul. 5 E Davi enviou mensageiros aos homens de Jabes-Gileade, e disse-lhes: Bem-aventurados vós do Senhor, que fizestes tal benevolência para seu senhor, a Saul, e tê-lo enterrado. 6 E agora Jeová mostrar benevolência e de verdade para vós; e também eu vos farei este bem, porquanto fizestes isto. 7 Agora, pois, se as vossas mãos, e sede homens valorosos; Saul para seu senhor, é morto, e também a casa de Judá me ungiu por seu rei.

Por meio de uma série de perguntas, Davi foi capaz de saber que Deus quis seu movimento de Ziclague de Hebron, em Judá. Própria tribo de Davi foi o primeiro a aprovar a ele como sucessor de Saul. E os homens de Judá, veio, e ali ungiram Davi rei sobre a casa de Judá (v. 2Sm 2:4 ).

Davi tinha mantido relações amistosas com sua tribo nativa, enquanto ele estava no exílio. Ele tinha feito os presentes para as cidades de Judá do despojo de seus raids (conforme 1Sm 30:26 ). Além disso, em busca da vontade de Deus, Davi não tinha nenhuma razão sólida para ir em outro lugar do que a Judá. Desde que ele estava retornando do exílio, era de se esperar que ele voltaria para sua própria tribo. Hebron foi fácil para defender e não tinha sido um alvo dos filisteus.

Basicamente, Davi exerceu fé na vontade de Deus, mas que a fé foi implementado pelo sentido prático de som. Parece haver uma estranha tendência de igualar a vontade de Deus com o ilógico e irracional, mas Davi não tinha, então compreender a orientação divina. Uma e outra vez Davi perguntou sobre a vontade de Deus, e ele seguiu em sintonia com a sabedoria prática. É normalmente possível a alguém seguir a vontade de Deus, se ela pode ser interpretada em termos das sãs, consistentes ongoings ordenadas de vida. Caso contrário, um crente sincero busca da vontade de Deus encontra o seu curso de ação constantemente frustrado, pois ele não é certo o que é a vontade de Deus.

Davi foi dito que Saul havia sido enterrado por homens de Jabes-Gileade (v. 2Sm 2:4)

8 Agora, Abner, filho de Ner, chefe do exército de Saul, tomou a Isbosete, filho de Saul, eo fez passar a Maanaim, 9 e ele constituiu rei sobre Gileade, sobre o asuritas, sobre Jezreel, e mais Efraim, e sobre Benjamim, e sobre todo o Israel. 10 Isbosete, filho de Saul, tinha quarenta anos de idade quando começou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos. Mas a casa de Judá seguiam a Davi. 11 E o tempo que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judá, sete anos e seis meses.

Rivalidade para o trono de Israel desenvolveu quando Abner, comandante do exército de Saul e um primo do rei caído, proclamou Isbosete, filho de Saul, como o sucessor de Saul. Maanaim, a principal cidade em Gileade, foi escolhida como a capital (v. 2Sm 2:8 ). O gileaditas provou-se fiel a Saul desde sua derrota dos amonitas em seu favor (1Sm 11:1 Então Abner tornou a Asael: Desvia-te de mim seguinte: por isso devo ferirá para o chão? como levantaria eu o meu rosto diante de Joabe, teu irmão? 23 Todavia ele recusou desviar, Abner com o fim Hinder da lança o feriu no corpo, de modo que a lança lhe saiu por detrás; e ele caiu ali, e morreu no mesmo lugar: e ele veio a passar, que todos quantos tinham vindo para o lugar onde Asael caiu e morreu ainda estava de pé.

24 Mas Joabe e Abisai perseguiram a Abner: e o sol se punha, quando chegaram ao outeiro de Amá, que está diante de Giah pelo caminho do deserto de Gibeão. 25 E os filhos de Benjamim se ajuntaram atrás de Abner, e tornou-se uma banda, e ficou no topo de uma colina. 26 Então Abner gritou a Joabe, e disse: Devorará a espada para sempre? Não sabes que será amargura final? quanto tempo ficará ela então, antes que tu ordenar ao povo que deixe de perseguir a seus irmãos? 27 E disse Joabe: Vive Deus, se tu não tivesses falado, só em seguida, na parte da manhã as pessoas tinham ido embora, nem seguiu cada um a seu irmão . 28 Então Joabe tocou a trombeta; e todo o povo parou, e seguiram a Israel nem mais, nem eles lutaram mais. 29 E Abner e seus homens caminharam toda aquela noite pela Arabá; e, passando o Jordão, e foi por todo o Bitrom, e chegou a Maanaim.

30 E Joabe voltou de perseguir a Abner. e quando ajuntou todo o povo, faltavam dos servos de Davi dezenove homens, e Asael 31 Mas os servos de Davi tinham ferido de Benjamim, e dentre os homens de Abner, de modo que trezentos e sessenta homens morreram. 32 E levantaram a Asael, e sepultaram-no na sepultura de seu pai, que estava em Belém. E Joabe e seus homens caminharam toda a noite, e o freio dia sobre eles em Hebron.

1 Agora, houve uma longa guerra entre a casa de Saul ea casa de Davi, e Davi se fortalecia cada vez mais forte, mas a casa de Saul se iam enfraquecendo.

2 E a Davi nasceram filhos em Hebrom e seu primogênito foi Amnon, de Ainoã, a jizreelita; 3 e segundo Quileabe, de Abigail, esposa de Nabal, o carmelita; eo terceiro, Absalão, filho de Maacá, filha de Talmai, rei de Gesur; 4 e o quarto, Adonias, filho de Hagite; eo quinto, Sefatias, filho de Abital; 5 eo sexto Itreão, de Eglá, a esposa de Davi. Estes nasceram a Davi em Hebrom.

"Estes versículos descrevem a cadeia sórdida milenar de circunstâncias que levam à guerra." O primeiro link é crescente tensão entre duas nações. Não ocorre o incidente de precipitação que provoca o início das hostilidades. Segue-se a guerra total, o resultado incerto, a trégua e, finalmente, a paz instável.

A razão para o aparecimento de Abner e os seus homens em Gibeão é desconhecida. Gibeão era cerca de seis milhas a noroeste de Jerusalém. Geral de Davi, Joabe, veio de Hebron, a cerca de 20 milhas ao sul de Jerusalém, com seus homens, para atender a força com força.

Abner previsto um desafio, Deixe que os rapazes ... joguem diante de nós (v. 2Sm 2:14 ). Pode não ser possível determinar o motivo de Abner para isso, mas, tendo em conta a reação em cadeia que leva guerras, é possível dizer que Abner deliberadamente provocou um incidente que levou a possibilidade ao vivo da guerra. A espada-play foi calculado para evocar o aumento da tensão e atiçar a vontade de lutar. O incidente explodiu em uma batalha em pleno desenvolvimento. E a batalha foi muito dolorido naquele dia; e Abner foi espancado (v. 2Sm 2:17 ).

O jovem irmão de Joabe, Asael, um lutador inexperiente mas apaixonado, perseguiu o habilidoso e experiente Abner. Ele não era páreo para Abner e morreu de um ferimento de lança infligida sobre ele (v. 2Sm 2:23 ). Além disso, sua impetuosidade despertou uma amarga rivalidade entre Joab e Abner que teve resultados de longo alcance para o reino, bem como para Davi (conforme 2 Sam 3. ; I Reis 2 ). Enquanto os jovens podem contribuir na ocasião fenomenalmente a uma empresa, por exemplo, a vitória jovem de Davi sobre Golias, é possível que, um jovem inexperiente impetuoso para complicar seriamente ou mesmo tragicamente, como é visto em ação precipitada de Asael.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
Davi luta contra a família de Saul (2—4)

Agora iniciamos com as "intrigas políticas" que contaminaram toda a vida de Davi. Embora Davi procu-rasse a mente do Senhor, não con-seguia evitar as intrigas e os planos dos outros e, como estava em débito com esses homens, tinha dificulda-de em opor-se a eles. A marcha de Davi para o trono foi difícil.

  • O assassinato de Asael (cap. 2)
  • Joabe, Abisai e Asael eram filhos de Zeruia, meia-irmã de Davi (1Co 2:16 e 2Sm 17:25). Portanto, eram sobrinhos de Davi, como também homens valorosos de seu exército. De início, Davi reinou sobre Judá, sua tribo, e tinha seu quartel-gene-ral em Hebrom. No entanto, Abner, comandante do exército de Saul, declarou Isbosete, filho de Saul, rei sobre as outras tribos. Abner trans-feriu a capital para Maanaim, so-bre o rio Jordão, para proteger a si mesmo e ao novo rei dos homens de Davi. É claro que Abner tinha in-teresse pessoal na casa de Saul, já que era primo deste (1Sm 14:50). Ele visava vantagens pessoais com o reinado de Isbosete, mas, ao coroá- lo, desobedeceu deliberadamente à Palavra de Deus. O Senhor deixara claro que apenas Davi governaria Israel. Talvez os cristãos de hoje se-jam como os judeus daquela época: permitimos que nosso Rei governe apenas sobre uma parte de nossa vida, e o resultado disso é conflito e sofrimento. O assassinato de Asael, por Abner, foi o prelúdio da "lon-ga guerra" entre os dois reis (3:1). Como veremos, para tristeza de Davi, os dois irmãos remanescentes vingaram a morte de Asael.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
    2.1 Abiatar, mediante Urim e Tumim, revelou a Davi que subisse para Hebrom, 37 km a sudoeste de Jerusalém." Hebrom, era cidade histórica e de fama; lá repousavam os corpos dos patriarcas e sua esposas (Gn 23; 49:29-33). Era mais antiga que Zoã (Tanis), a capital dos reis hicsos, no Egito (Nu 13:22). Josefo calculou a sua origem em cerca de 2.300 a.C. (Guerras Judaicas, IV, 9.17). Calebe ganhou-a em herança (Js 14:13-6), foi lá, também, que Absalão se declarou rei (2Sm 15:10).

    2.4 Davi é, publicamente, ungido rei pela casa de Judá.

    2:5-7 Davi revelou-se homem de estado, quando elogiou o nobre gesto dos homens de Jabes-Gileade (1Sm 31:11-9); oferece-lhes vantagens e sugere, suavemente, que agora ele é rei.

    2.8 Abner. Primo de Saul (1Sm 14:50-9). Como general comandante do exército, era o terceiro homem do reino de Saul. O primeiro era Saul e o segundo, Jônatas. Era superior, em todos os sentidos, a Joabe; general comandante do exército de Davi Is-Bosete "Homem do vexame". Nome ganho em conseqüência de sua morte humilhante (4:5-8). Seu nome de nascimento era Esbaal, "Homem de Baal" ou "Homem do Senhor" (ver 1Cr 8:33).

    2.9 E o constituiu rei. Após cinco anos de escaramuças e conchavos políticos, Abner consegue fazer com que o povo aceite a Is-Bosete como rei sobre Israel, na cidade de Maanaim (8). Para a mesma cidade, mais tarde, por ocasião da revolta de Absalão, foge também Davi (2Sm 17:24), talvez por esta ser uma cidade assaz fortificada (ver 18.24).

    2:13-16 Açude de Gibeom (13), ou Campo das Espadas (16). Lugar onde morreram, num duelo singular, vinte e quatro homens - doze de cada lado.

    2.18 Filhos de Zeruia (ver 1Sm 26:6 e 2Sm 17:25).

    2.19- 23 Asael. "Deus fez". Moço afoito, que mais confiava na ligeireza de suas pernas do que no sábio conselho de Abner. Com sua imprudência e precipitação, causou dois grandes males: retardou a unificação do reino de Israel (3.21), e provocou o derramar inútil de sangue valoroso (3.27). Abner, ao traspassá-lo, deu "motivo" para Joabe se constituir em vingador do sangue de Asael (Êx 21:23-25), ao que Joabe não tinha direito visto que Asael morrera em luta lícita. O sangue derramado em guerra era isento de vingança (1Rs 2:5).

    2.24 Joabe e Abisai perseguiram Abner, devido aos ciúmes que Joabe tinha de Abner (3.25),por este ser mais célebre (3.6, 21), mais querido (3.20, 31-34), mais leal e generoso, tanto na guerra como no trato civil (2.26; 3.38; 1Rs 2:32). E, provavelmente, Abner ocuparia o posto de general comandante de todo o exército dos dois reinos unidos (Israel e Judá, 3.21; ver 3.27, nota sobre "vingança").

    2.26 Consumirá... a seus irmãos? Novamente o bom senso de Abner repreende a Joabe.

    Este último, diante da lógica, se retira. Mais tarde, porém, havia de; matá-lo traiçoeiramente (3.27).
    2.30- 32 Enterraram na sepultura de seu pai. O pai de Asael é figura desconhecida. Zeruia, (sua mãe), ao contrário, é muito citada (1Sm 26:6; 2Sm 17:25).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
    (1) Reis rivais (2:1-11)
    A vida, porém, precisava continuar, e Davi, que durante muito tempo havia levado uma vida nômade, precisava se fixar. Ele consultou o Senhor; como, não sabemos, H. P. Smith (p.
    266) acha que “o nome foi obtido em um processo de exclusão como o usado na descoberta de uma pessoa por meio do lançar sortes”. Ele foi conduzido a se fixar com as suas duas mulheres, Ainoã e Abigail, e todos os seus seguidores em Hebrom, na região montanhosa (Js 15:45; 1Sm 30:31); “a cidade mais importante de todo o distrito” (Driver, Notes, p. 227). Então os homens de Judá foram a Hebrom e ali ungiram Davi rei da tribo de Judá (v. 4).

    v. 4b-7. Davi ficou sabendo da bondade dos homens de Jabes-Gileade e enviou-lhes mensagens de bênção e gratidão, orando para que Javé fosse bondoso e fiel para com eles. Ele lhes informou que os de Judá o tinham coroado rei e prometeu relações amistosas com os habitantes de Jabes-Gileade. Mas a fratura estava longe de ser curada.
    v. 8-11. Abner, o comandante supremo de Saul, agrupou o Norte em torno de Is-Bosete, a quem proclamou rei sobre Gileade, Assuri, Jezreel\ Efraim, Benjamim e sobre todo o Israel (v. 9); ele estabeleceu um “governo no exílio” fora do alcance dos filisteus. Essa divisão entre o Norte e o Sul chegou ao ápice com o cisma após a morte de Salomão, mas as suas origens datam na verdade de muito tempo antes (v.

    H. L. Ellison, Prophets of Israel, caps. I e II). Is-Bosete tinha 40 anos (um indicador da idade de Salomão quando morreu) e reinou dois anos (v. 10), embora Hertzberg sugira que a frase original no início do v. 12 era: “ele reinou dois anos quando Abner [...] saiu” (p. 250). v. 10. a tribo de Judá seguia a Davi: ele reinou sete anos e meio em Hebrom.

    Is-Bosete é o “Esbaal” de lCr 8.33; 9.39; e provavelmente o Isvi de 1Sm 14:49 (Mauchline, p. 203); o seu nome foi mudado posteriormente para Is-Bosete, “homem de vergonha”, porque Esbaal é um composto do nome do deus fenício Baal. v. 9. Assuri: um nome origi-nariamente dado aos assírios, que evidentemente não é a intenção aqui; provavelmente um erro de escriba no lugar dos aseritas ou dos gesuritas.

    (2) A primeira batalha: Asael é morto (2.12—3.1)

    As forças do Norte sob Abner e as de Davi sob Joabe (1Sm 26:6; a sua mãe, Zeruia, era irmã de Davi, lCr 2,16) se encontraram no açude de Gibeom (v. 13): “um grande reservatório que existe ainda hoje” (H. P. Smith, p. 270). Depois de se posicionarem cada um de um lado do açude, começaram a discutir com as vozes ressoando por sobre a água; Joabe concordou com a proposta de Abner segundo a qual 12 homens escolhidos de cada lado lutassem diante deles (v. 14). Mas o conflito limitado fugiu do controle, e todos os participantes perderam a sua vida. A matança foi tão grande que a sua lembrança foi preservada no nome do lugar, Helcate-Hazurim (v.

    16); “campo de punhais”.
    Na perseguição que se seguiu, Asael, irmão de Joabe e Abisai e notável atleta, estava para alcançar Abner que fugia. Abner, prevendo a luta de extermínio entre famílias que se seguiria se ele fosse morto, aconselhou a Asael que atacasse outro no lugar dele. Mas Asael persistiu, e Abner, “supostamente ao parar repentinamente, fez Abner correr contra a ponta de sua lança. Devemos supor que isso não teve a intenção de matá-lo, mas de torná-lo incapaz para a batalha. Infelizmente a lança tocou a parte macia do abdome. Asael estava correndo tão rapidamente que a lança atravessa o seu corpo, e ele morre na hora” (Hertzberg, p. 252). Os que estavam nas imediações ficaram parados em sinal de respeito.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
    b) Davi proclamado rei em Hebrom e o seu reino em Jerusalém (2Sm 2:1-10). Davi procura a direção de Deus antes de agir. Deus manda-o a Hebrom (1) lugar fácil de defender e que tem, para Davi, muitas e sagradas recordações. Também lá se encontravam muitos dos seus amigos (cfr. 1Sm 30:26-9). A súbita evolução dos acontecimentos não permitia que se demorasse em Ziclague. Em breve Judá ungia-o rei da sua tribo (4). Davi fora já secretamente ungido por Samuel (1Sm 10:1) e seria mais tarde ungido rei por todo o Israel (2Sm 5:3). A mensagem que Davi enviou aos homens de Jabes-Gileade era ditada pela genuína admiração que a sua ação lhe inspirara (conforme 1Sm 31:11-9) mas tinha também um alcance político na medida em que tacitamente os convidava a porem-se do seu lado (5-7).

    >2Sm 2:8

    2. ABNER FAZ IS-BOSETE REI DE ISRAEL (2Sm 2:8-10). Abner era primo de Saul, capitão do exército e, logicamente, o defensor da casa de Saul. Embora soubesse que Davi fora ungido por Deus para ser rei de Israel, proclamou Is-Bosete sucessor de Saul. As relações de Davi, com Aquis, de Gate, tinham, sem dúvida, levantado fortes suspeitas contra ele. De acordo com o versículo 10 Is-Bosete devia ter 35 anos de idade quando seu pai morreu. Jônatas, seu irmão mais velho, seria, por conseguinte, mais idoso do que geralmente o imaginamos. O reinado de dois anos de Is-Bosete conta-se, sem dúvida, a partir da altura em que foi constituído rei sobre todo o Israel.

    >2Sm 2:12

    3. A BATALHA DE GIBEOM E A PERSEGUIÇÃO DE ABNER (2Sm 2:12-10). Maanaim estava ainda em poder de Is-Bosete mas o objetivo era Gibeom, cidade estreitamente ligada à memória de Saul, 8 km a noroeste de Jerusalém. (Conforme Js 10:2; Js 9:3; Js 21:17; 2Sm 20:5-10; 2Cr 1:3, 2Cr 1:5). Aqui, junto ao tanque de Gibeom doze homens de Is-Bosete lutaram com doze homens de Davi (13-15). O divertimento que a luta constituiu para ambos os partidos prova bem a indiferença que a vida lhes merecia. O encontro foi renhido e impiedoso e nele pereceram os vinte e quatro combatentes (16). Ao indecisivo combate segue-se uma peleja entre os dois exércitos, que termina com a fuga e a dispersão dos homens de Abner (17). Asael, o mais jovem dos três filhos de Zeruia, estava decidido a conquistar a glória de matar Abner. Era ligeiro de pés como uma cabra montesa (18 Lit. gazela) mas não passava de um adolescente. Abner, num gesto magnânimo, tenta convencê-lo a contentar-se com os despojos de um dos mancebos (21). Mas ele recusa-se a desistir e acaba por ser morto. Abner consegue, habilmente, reagrupar os seus homens formando uma falange no cume de um outeiro (25); depois convida Joabe a desistir da luta: Consumirá a espada para sempre? (26). A guerra fratricida fora começada por ele, Abner; mas tinha razão ao dizer que continuar a lutar era apenas prolongar e intensificar a amargura. Joabe tocou a buzina e a perseguição cessou. E caminharam Abner e os seus homens toda aquela noite pela planície, área desértica que se estende pelo vale do Jordão, atravessaram todo o Bitrom, região em que, segundo parece, abundavam as ravinas, e regressaram a Maanaim (29). Abner perdera 360 homens, ao passo que Joabe perdera apenas 20 (30-31).


    Dicionário

    Buzina

    Buzina TROMBETA (Ex 19:16, RC).

    buzina s. f. 1. Instrumento feito de chifre de boi, ou de outro material, usado na caça para orientar os cães. 2. Porta-voz. 3. Instrumento de carros motorizados para sinais acústicos de advertência. adj. Colérico, raivoso.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Joabe

    (Heb. “o Senhor é seu pai”).


    1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

    Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

    A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

    Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

    Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

    Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

    Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


    2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


    3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


    Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
    11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

    o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
    11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

    -

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pelejar

    verbo intransitivo Batalhar; combater; lutar.
    Figurado Lutar por uma ideia, por um princípio, por uma doutrina, verbalmente ou por escrito.
    Entrar em desacordo com alguém; oferecer-lhe oposição.
    [Brasil] Insistir, teimar.
    [Popular] Trabalhar afanosamente.

    batalhar; combater

    Perseguir

    verbo transitivo direto Ir no encalço de; seguir alguém ou correr atrás dessa pessoa: os policiais perseguiam os bandidos.
    Atormentar alguém com pedidos inconvenientes e insistentes; importunar, atormentar: perseguia o aluno para o diminuir.
    Lutar para obter algo; buscar: perseguir o sucesso, a fama.
    Tentar encontrar, alcançar, adquirir; procurar: passou a vida perseguindo a felicidade.
    Provocar aborrecimento, descontentamento, zanga; causar mau humor; importunar, prejudicar: funcionário que perseguia os mais fracos.
    Punir alguém de alguma forma; castigar: alguns líderes mundiais perseguem minorias étnicas.
    Impor tortura; tratar com violência; torturar: governo que persegue os anarquistas.
    verbo pronominal Figurado Buscar se entender, entender seus próprios inquietamentos, desejos, vontades etc.; passar por um processo de autoconhecimento: perseguia-se, buscando encontrar paz.
    Etimologia (origem da palavra perseguir). Do latim persequere, “seguir até conseguir, reclamar”.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Tampouco

    advérbio Nem; também não: não gosto de laranja, tampouco de tangerina.
    Muito menos: detesto música eletrônica, tampouco vou aos festivais.
    Gramática Utiliza-se com o intuito de reforçar e intensificar uma negação.
    Etimologia (origem da palavra tampouco). Forma contração de tão pouco.

    tampouco adv. Também não.

    Tocar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
    verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
    Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
    Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
    Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
    Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
    [Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
    Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
    [Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
    verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
    Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
    Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
    Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
    verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
    Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
    verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
    Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
    verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
    Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
    [Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
    [Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
    [Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
    expressão Estar tocado. Estar embriagado.
    Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
    Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
    Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.

    tocar
    v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 2: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então Joabe tocou a buzina, e todo o povo parou, e não perseguiram mais após Israel; e tampouco pelejaram mais.
    II Samuel 2: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1008 a.C.
    H3097
    Yôwʼâb
    יֹואָב
    filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    (to Joab)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3898
    lâcham
    לָחַם
    lutar, combater, guerrear
    (and fight)
    Verbo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H7291
    râdaph
    רָדַף
    estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
    (and pursued [them])
    Verbo
    H7782
    shôwphâr
    שֹׁופָר
    ()
    H8628
    tâqaʻ
    תָּקַע
    soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
    (had pitched)
    Verbo


    יֹואָב


    (H3097)
    Yôwʼâb (yo-awb')

    03097 יואב Yow’ab

    procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

    1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    2. um judaíta descendente de Quenaz
    3. uma família pós-exílica

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לָחַם


    (H3898)
    lâcham (law-kham')

    03898 לחם lacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

    1. lutar, combater, guerrear
      1. (Qal) lutar, combater
      2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
    2. (Qal) comer, usar como alimento

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    רָדַף


    (H7291)
    râdaph (raw-daf')

    07291 רדף radaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 2124; v.

    1. estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
      1. (Qal)
        1. perseguir, pôr em fuga, seguir no encalço de, acompanhar
        2. perseguir, molestar (fig.)
        3. seguir, procurar obter (fig.)
        4. correr atrás de (um suborno) (fig.)
      2. (Nifal)
        1. ser perseguido
        2. aquele que é perseguido (particípio)
      3. (Piel) buscar ardentemente, procurar alcançar ardentemente, perseguir
      4. (Pual) ser perseguido, ser afugentado
      5. (Hifil) perseguir

    שֹׁופָר


    (H7782)
    shôwphâr (sho-far')

    07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

    procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

    1. chifre, chifre de carneiro

    תָּקַע


    (H8628)
    tâqaʻ (taw-kah')

    08628 תקע taqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2541; v.

    1. soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
      1. (Qal)
        1. empurrar, manejar (referindo-se a uma arma)
        2. tocar, soprar
        3. bater palmas
      2. (Nifal)
        1. ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta)
        2. comprometer-se