Enciclopédia de II Samuel 20:26-26
Índice
Perícope
2sm 20: 26
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e também Ira, o jairita, era ministro de Davi. |
ARC | E também Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi. |
TB | e também Ira, o jairita, era ministro de Estado de Davi. |
HSB | וְגַ֗ם עִירָא֙ הַיָּ֣אִרִ֔י הָיָ֥ה כֹהֵ֖ן לְדָוִֽד׃ ס |
BKJ | e também Ira, o jairita, era o governador-mor junto a Davi. |
LTT | E também Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi. |
BJ2 | Além desses, também Ira, o jairita, era sacerdote de Davi. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 20:26
Referências Cruzadas
Gênesis 41:43 | E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito. |
Gênesis 41:45 | E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Paneia e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito. |
Êxodo 2:14 | O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então, temeu Moisés e disse: Certamente este negócio foi descoberto. |
Êxodo 2:16 | E o sacerdote de Midiã tinha |
Êxodo 24:11 | Porém ele não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; mas viram a Deus, e comeram, e beberam. |
Juízes 10:4 | E tinha este |
II Samuel 8:18 | Também Benaia filho de Joiada, estava com os quereteus e peleteus; porém os filhos de Davi eram príncipes. |
II Samuel 23:38 | Ira, jetrita; Garebe, jetrita; |
I Crônicas 11:40 | Ira, o itrita; Garebe, o itrita; |
II Crônicas 35:15 | E os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, e de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, vidente do rei, como também os porteiros, a cada porta; não necessitaram de se desviarem do seu ministério, porquanto seus irmãos, os levitas, preparavam o necessário para eles. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A turbulência ainda não tinha acabado. Seba, um homem de Belial (1; cf.comen-tário sobre 1 Sm 1.16), reagrupou os membros das tribos de Israel para continuar a sua revolta. Davi, nesse meio tempo, voltou a Jerusalém e providenciou o necessário para as mulheres que Absalão havia maltratado. As pôs numa casa em guarda, e as susten-tava (3), ou "as colocou em uma casa sob proteção e as sustentou". O rei então ordenou a Amasa que reunisse os homens de Judá para o terceiro dia (4), a fim de esmagar a nova rebelião. Como Amasa se demorou, o rei despachou Abisai para perseguir os rebel-des — Joabe foi obviamente rebaixado (1-7).
Amasa aparentemente se juntou às forças em Gibeão, a noroeste de Jerusalém. Aqui Joabe, sob o pretexto de amizade, assassinou seu rival como havia feito antes com Abner (3.27). Adiantando-se ele, lhe caiu (8). Moffatt traduz assim esta frase obscura: "Quando ele se adiantou, sua mão esquerda pousava nela". Um dos soldados de Joabe agora ten-tou reagrupar os homens de Judá atrás de seu antigo comandante. Ao perceber que os soldados paravam quando chegavam onde jazia o corpo de Amasa na estrada, ele o mo-veu para dentro do campo, o cobriu, e assim a perseguição a Seba continuou.
Enquanto isso, Seba havia se refugiado em Abel-Bete-Maaca, uma cidade bem fortificada no extremo norte, ligeiramente a oeste de Dã, no território de Naftali (veja o mapa). E a todos os bentas (14) ; "todos os beritas se ajuntaram e o seguiram". Bicri era o pai de Seba (20.1). A sua revolta havia fracassado, pois ele e seus seguidores não estavam preparados para enfrentar o exército de Joabe. Quando os preparativos havi-am sido feitos para destruir as defesas da cidade, uma das mulheres do lugar, conheci-da por sua sabedoria, procurou ter uma conversa com Joabe. Seu único interesse, disse ele, era a captura de Seba. Ciente disto, o povo da cidade cortou a cabeça de seu hóspe-de indesejado e a lançou por cima do muro. Joabe então suspendeu o ataque e voltou a Jerusalém (14-22).
3. A Organização de Davi (20:23-26)
A organização do reino de Davi é brevemente esboçada nos versículos finais do capí-tulo (cf. 2Sm
Genebra
20:1
um homem de Belial. Ver referência lateral e nota em 1Sm
Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim. Da mesma tribo que Saul, Seba pode até ter sido seu parente.
Não fazemos parte de Davi. Ver nota em 19.43. Embora o comportamento agressivo dos homens de Judá certamente foi um fator na questão, uma certa lealdade a Saul também deve ter desempenhado um papel na retirada de apoio em massa de Davi, por parte das tribos do norte.
cada um para as suas tendas. Essa expressão arcaica não deveria ser entendida, nesse estágio da história, que os israelitas ainda habitavam em tendas. Ver Jz
* 20.3.
as suas dez concubinas. Ver 15.16; notas em 16.21,22.
* 20:4
Amasa. Ver notas em 17.25 e 19.13.
três dias. Esse era um prazo limitado, embora não impossível, para a realização da tarefa estabelecida por Davi.
* 20:5
demorou-se além do tempo. A razão da demora de Amasa não é declarada. Talvez ele não apoiasse inteiramente a causa de Davi, ou, alternativamente, fosse incapaz de obter a lealdade imediata entre os membros da tribo de Judá, cuja lealdade talvez continuasse com Joabe (v. 11 e nota).
* 20:6
disse Davi a Abisai. Embora Amasa estivesse demonstrando ser insatisfatório no cargo que ocupava, Davi continuava indisposto a reintegrar a Joabe (19.13), e, dessa forma, encarregou Abisai em lugar de Joabe. Mas pelo fim do episódio, Joabe retomará sua ocupação anterior, indiferente aos desejos de Davi (vs. 13 e 23).
os servos de teu senhor. Esses são chamados de "homens de Joabe", no v.7.
* 20:7
a guarda real. Ver nota em 1Sm
valentes. Presumivelmente são os mesmos indivíduos que foram citadas em 23:8-39.
* 20:8
à pedra grande. Provavelmente tratava-se de um marco territorial bem conhecido, da mesma ordem que aqueles outros mencionados nos livros de Samuel (2Sm
Gibeom. Ver nota em 2.12.
fez cair a espada. Não é dito se a espada caiu no chão, ou para dentro das dobras da túnica de Joabe (talvez cingida para a marcha). Ver nota no v. 10.
* 20:9
lhe pegou a barba. Esse era um gesto normal para administrar o beijo de saudação, e, mui provavelmente, não despertaria qualquer suspeita.
* 20:10
a espada que estava na mão de Joabe. Não fica claro se essa foi a mesma espada que tinha caído, e que foi retirada ou do chão ou das dobras da túnica de Joabe (v. 8, nota), ou uma segunda arma que Joabe carregava oculta (neste caso a espada caída foi apenas para distrair). Seja como for, Joabe foi capaz de apanhar Amasa inteiramente desprevenido, e matá-lo, tal como tinha feito com Abner (3.27).
* 20:11
Quem está do lado de Joabe... Davi. Duas coisas podem ser inferidas dessa convocação. Joabe continuava a desfrutar da lealdade pessoal de, pelo menos, alguns homens que pertenciam às tropas, embora ele tenha sido preterido por Davi (19.13), e que a lealdade de Amasa a Davi não gozava de total confiança. Ver nota no v. 5.
* 20:14
Abel-Bete-Maaca. Essa cidade também foi mencionada em 1Rs
beritas. Esse nome não aparece em lugar nenhum, em todo o Antigo Testamento; alguns têm sugerido o termo "bicritas" (conforme "Seba, filho de Bicri", no v. 1).
* 20:19
uma cidade e uma mãe em Israel. A expressão "uma mãe em Israel" exprime veneração e honra (Jz
a herança do SENHOR. Ou seja, Israel — seu território e seu povo, no seu todo e em suas partes (14.16; 21.3; 1Sm
* 20:21
região montanhosa de Efraim. Esse nome pode aplicar-se à área geográfica que se estende até o território de Benjamim, ou então Seba, embora fosse um benjamita (v. 1), estivesse vivendo no território de Efraim.
* 20.23-26
Este resumo dos oficiais de Davi forma um paralelo com a lista de 8:15-18, com várias diferenças. Falta a fórmula de abertura acerca do "reinado de Davi" (8.15), e não menciona os filhos de Davi (conforme 8.18). Seraías (8,17) é aqui chamado de Seva (v. 25), e dois novos nomes são adicionados à lista: Adorão e Ira (vs. 24, 26). 1Rs
* 20:23
Joabe era comandante de todo o exército de Israel. Ver nota no v. 6. Tendo recuperado sua posição anterior, aparentemente sem qualquer protesto da parte da Davi, Joabe a manteve até ser executado por Salomão, por motivo de traição (1Rs
Benaia... da guarda real. Ver 1Sm
* 20:24
Adorão. Depois de servir não somente Davi, mas também a Salomão (1Rs
trabalhos forçados. A palavra hebraica usada em 1Rs
Josafá... era o cronista. Ou talvez um "arauto real" (ver 8.16 e nota).
* 20:25
Seva, o escrivão. Ele era um oficial de alta posição, talvez equivalente ao moderno "secretário de estado" (ver nota em 8.17).
* 20:26
Ira. Ira não é mencionado em qualquer outro lugar do Antigo Testamento, a menos que ele seja "Ira, filho de Iques" (23.26), ou "Ira, itrita" (23.38), ambos citados entre os heróis de Davi (23.24-39).
O jairita. Alguns eruditos têm tentado associar "Ira, o jairita" com a cidade levítica de "Jatir" (Js
Matthew Henry
Wesley
Sheba era da tribo de Benjamim e, quando as tribos do norte brigou com Judá sobre trazendo Davi a Jerusalém, ele pediu uma revolta geral contra o governo de Davi (v. 2Sm
Davi, por sua vez, deu ordens para seu novo comandante, Amasa, para montar os guerreiros de Judá, mas Amasa atrasado (v. 2Sm
Automaticamente, Joab assumiu o comando, como os relatórios descritivos: E Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Sebá (v. 2Sm
Os cidadãos de Abel não tinha entusiasmo pela causa de Sheba, e eles assassinaram. Quando Joabe foi dada a cabeça de Seba, ele ordenou a expedição de cessar seu ataque sobre a cidade (v. 2Sm
Joab, embora um homem cruel da guerra, absteve-se de o assassinato de os moradores inocentes de Abel. Ele, assim, evitar um incidente que teria feito a harmonia das tribos mais difícil. Juntamente com notável proeza militar de Joabe foi um grande senso de julgamento. Sua intensa lealdade a Davi não foi menos notável.
Russell Shedd
20.2 Então, todos os homens se separaram de Davi. Esta a resposta de Israel às duras palavras de Judá (19.43).
20.5 Amasa... demorou-se. Não se sabe bem o motivo, mas tudo indica que foi por influência de Joabe que, deposto do comando, trabalhou então contra Amasa (19.13).
20.6 E nos escape. Em heb encontramos: "e nos arranque os olhos". Davi, igual a Aitofel (1 7.1, 2), sendo um grande estrategista, preparou uma "guerra relâmpago". Atacar inesperadamente a um inimigo não preparado e desguarnecido proporcionaria uma vitória rápida e certa.
20.8 Pedra grande. Rochedo isolado nas montanhas de Efraim. Amasa veio perante eles. Tendo recrutado o povo, juntou-se aos outros para assumir o comando geral.
20.9,10 Joabe... lhe pegou a barba, para o beijar. Fingindo submissão e amizade ao seu comandante e primo, Joabe mata-o, cometendo outra vez uma ação traiçoeira (3.27; 1Rs
20.12 Como o povo estava indeciso, se ficava ao lado de Amasa ferido, ou se seguia a Joabe, um partidário deste escondeu o corpo daquele numa moita e, assim, o povo, não vendo mais a Amasa, seguiu a Joabe.
20.15 Abel-Bete-Macca. Uma cidade antiga, do tempo da Era do Bronze (c. 1500 a.C.), mencionada nos anais de Tiglate-Pileser e de Totmés III. Conhecida ainda como Abel-Main (2Cr
20.16 Mulher sábia. Talvez fosse a governadora da cidade, uma segunda Débora (Jz
• N. Hom. 20.18 "O conselho sábio", evita a guerra,: (22; Ec
20.10 E uma mãe em Israel. Refere-se, à, cidade de Abel, mãe em Israel. No texto, grego (LXX), se lê: "E tu procuras destruir uma cidade, metrópole em Israel".
20.22 Cortaram a cabeça de Seba. O conselho sábio da mulher resultou na troca da cabeça de um só, pela vida de muitos (Jo
20.23 Joabe reconquista o seu posto de general supremo. das tropas, mesmo contra a vontade de Davi.
20.24 Cronista, recolhia e anotava os eventos históricos do povo.
20.25 Escrivão, ministro que cuidava das finanças e dos direitos do Estado.
20.26 Ministro (coen, sacerdote), conselheiros uma espécie de coordenador do Estado (8:16-18).
NVI F. F. Bruce
5) Seba se rebela (20:1-26)
a) A rebelião de Seba (20:1-22)
Seba, um desordeiro (v. 1), filho do benja-mita Bicri, proclamou uma rebelião contra Davi, chamando os israelitas, como Jeroboão fez mais tarde (lRs 12.16), para “retomarem a sua antiga independência tribal” (Driver, Notes, p. 340). A identidade de Seba é incerta, mas, de acordo com Hertzberg (p. 371), o nome do seu pai, Bicri, mencionado não menos do que oito vezes, talvez esteja associado ao do ancestral de Saul, Becorate (1Sm
9.1). Israel aceitou o desafio. Judá manteve-se fiel; eles permaneceram com seu rei e o acompanharam desde o Jordão até Jerusalém (v. 2).
De volta à sua cidade, a primeira preocupação de Davi foi com as concubinas que ele deixara para trás e que tinham sido cobiçadas por Absalão; ele providenciou uma casa segura para elas, mas não teve relações sexuais com elas. Assim como Tamar, passariam o restante dos seus dias vivendo como viúvas até a morte (v. 3).
Ele agora ordenou a Amasa que mobilizasse os homens de Judá em três dias e assumisse pessoalmente o comando. Foi o que Amasa fez, mas não no tempo determinado, dando, assim, vantagem a Seba. Davi o enviou para tentar recuperar o tempo perdido;
Joabe e Abisai seguiram com os queretitas e os peletitas (grupos de mercenários, talvez filisteus; conforme 8,18) e todos os guerreiros (v. 7). Os partidos se encontraram em Gibcom, junto à grande rocha (v. 8), provavelmente um altar (McKane, p. 278; ele também cita 1Sm
6.18). Driver (Notes, p.
343) sugere “veio, apareceu” no lugar de encontrou-se com eles, indicando que o encontro não foi planejado mas acidental. Joabe, no entanto, estava evidentemente carregando armas secretas — “como Eúde, Jz 3”, comenta Hertzberg (p.
372) — e assassinou o seu “irmão”, que não desconfiava de nada.
A perseguição a Seba continuou: Então Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram Seba, filho de Bicri (v. 10). “A partir desse ponto, em virtude da força de seu caráter e de sua experiência, Joabe se toma o verdadeiro líder da expedição” (A. R. S. Kennedy, p. 293). Os seguidores de Davi parecem ter hesitado acerca da sua lealdade imediata, mas depois da remoção do cadáver de Amasa do cenário público, seguiram Joabe. Entrementes, Seba atravessou todas as tribos de Israel e chegou até Abel-Bete-Maaca, e todos os bicritas se reuniram para segui-lo (v. 14). Abel-Bete-Maaca foi identificada com um local ao norte de Hazor, a cerca de 8 quilômetros a oeste de Dã. As tropas de Joabe o cercaram ali e construíram uma rampa contra a sua muralha. O cerco foi interrompido quando uma mulher sábia (v. 16; conforme 14:2-20) interveio, entrando em acordo com Joabe, o qual aceitou poupar a cidade em troca da promessa de que a cabeça de Seba seria jogada do alto da muralha (v. 21). O acordo foi honrado, o cerco interrompido e a rebelião acabou.
A história do reinado de Davi está praticamente contada; a narrativa em lRs 1 e 2 das intrigas finais em torno do seu leito de morte é parte da Narrativa da Sucessão, mas na verdade pertence à história de Salomão.
b) Os principais oficiais de Davi: lista 2 (20:23-26; conforme 8:15-18; lCr 18:14-17)
Davi tinha enfrentado e vencido as piores tempestades; todos os possíveis contendores haviam sido eliminados. O mesmo era verdade em relação a Joabe; como Is-Bosete, Amnom e Absalão, Abner e Amasa tinham pago por sua ambição com sua vida. A história é concluída com uma lista de oficiais semelhante à do final do cap. 8 que precede imediatamente a Narrativa da Sucessão. As duas listas começam com o nome de Joabe como comandante; mas nessa nova lista o segundo nome é Benaia, filho de Joiada, outro oficial militar aparentemente com responsabilidade por unidades de mercenários, que toma o lugar de Josafá (filho de Ailude) o arquivista, demovido agora ao quarto lugar, abaixo de Adonirão [...] chefe do trabalho forçado (v. 24), um novato. Depois seguem Seva (“Seraías” na lista 1), retendo o seu quinto lugar, e os dois sacerdotes, segundo e terceiro em 2Sm 8 mas sexto e sétimo aqui. Na lista 1, eles são “Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar”; na lista 2, Zadoque e Abiatar (v. 25). Abiatar é sacerdote também em 17.15; o seu filho é Jônatas. Finalmente um oitavo nome, Ira, de Jair [...] sacerdote de Davi (v. 26), substituindo os filhos de Davi como sacerdotes.
A lista em lCr 18:14-17 corresponde quase exatamente à de 2Sm
Francis Davidson
4. SEBA REVOLTA-SE E É MORTO (2Sm
5. OS PRINCIPAIS CHEFES DE DAVI (2Sm
Dicionário
Davi
Nome Hebraico - Significado: Amado.o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Ira
Ira CÓLERA (Sl1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel
2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.
Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm
2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Irã
CidadãoUm dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn
Jairita
Mór
adjetivo Antigo Maior; que tudo supera; que é superior em grandeza, intensidade, força, tamanho etc.Gramática Forma sincopada de maior.
Etimologia (origem da palavra mór). Forma contraída de maior moor, mor.
adjetivo Antigo Maior; que tudo supera; que é superior em grandeza, intensidade, força, tamanho etc.
Gramática Forma sincopada de maior.
Etimologia (origem da palavra mór). Forma contraída de maior moor, mor.
adjetivo Antigo Maior; que tudo supera; que é superior em grandeza, intensidade, força, tamanho etc.
Gramática Forma sincopada de maior.
Etimologia (origem da palavra mór). Forma contraída de maior moor, mor.
Oficial
-adjetivo Relativo a tudo que é anunciado, declarado, ordenado por uma autoridade reconhecida.
Que emana do governo.
Relativo às pessoas que fazem parte do governo ou da administração.
Revestido de formalidades, solene.
Burocrático.
substantivo masculino Operário especializado num ofício; artífice.
Graduação imediatamente superior à de cavaleiro, na maioria das ordens honoríficas.
Militar O que, nas forças armadas, tem posto igual ou superior ao de segundo-tenente (ou seu equivalente, segundo as armas).
Oficial de justiça, aquele a quem compete efetuar citações, intimações ou outras diligências judiciais.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גַּם
(H1571)
por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv
- também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
- também, ainda mais (dando ênfase)
- nem, nem...nem (sentido negativo)
- até mesmo (dando ênfase)
- de fato, realmente (introduzindo o clímax)
- também (de correspondência ou retribuição)
- mas, ainda, embora (adversativo)
- mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
- (DITAT) novamente, igualmente
דָּוִד
(H1732)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יָאִרִי
(H2972)
procedente de 2971; n patr m Jairita = “descendente de Jair”
- um descendente de Jair
- Ira, o jairita, era um ministro de Davi
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
עִירָא
(H5896)
procedente de 5782; n pr m
Ira = “vigilante de uma cidade”
- o jairita, um dos grandes oficiais de Davi
- um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um tecoíta, filho de Iques, e outro dos soldados das tropas de elite de Davi