Enciclopédia de I Reis 14:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 14: 28

Versão Versículo
ARA Toda vez que o rei entrava na Casa do Senhor, os da guarda usavam os escudos e tornavam a trazê-los para a câmara da guarda.
ARC E sucedeu que, quando o rei entrava na casa do Senhor, os da guarda os levavam, e os tornavam a trazer à câmara dos da guarda.
TB Todas as vezes que entrava o rei na Casa de Jeová, os da guarda levavam os escudos e os tornavam a pôr na câmara da guarda.
HSB וַיְהִ֛י מִדֵּי־ בֹ֥א הַמֶּ֖לֶךְ בֵּ֣ית יְהוָ֑ה יִשָּׂאוּם֙ הָֽרָצִ֔ים וֶהֱשִׁיב֖וּם אֶל־ תָּ֥א הָרָצִֽים׃
BKJ E assim foi, quando o rei entrou na casa do SENHOR, que a guarda os ergueu, e os trouxe de volta para a câmara da guarda.
LTT E todas as vezes que o rei entrava na casa do SENHOR, os da guarda os levavam, e depois os traziam de volta à câmara da guarda.
BJ2 Cada vez que o rei ia ao Templo de Iahweh, os guardas vinham e os tomavam e, depois, os devolviam à sala dos guardas.
VULG in conventu magno sacerdotum, et populi, et principum gentis, et seniorum regionis, nota facta sunt hæc : quoniam frequenter facta sunt prælia in regione nostra,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 14:28

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA

Faraós egípcios, já a partir do período do Reino Antigo (aprox. 2700-2160 a.C.), 8 realizaram campanhas militares na Ásia para proteger interesses políticos e militares de vulto em sua fronteira norte. Com base em várias estelas, anais, papiros, listas topográficas, inscrições em painéis com cenas de guerra, pinturas em túmulos e outros tipos de texto, sabemos de, talvez, até quarenta dessas campanhas. A maioria foi contra adversários hititas, arameus ou mitanianos. Entretanto, como a grande maioria dessas campanhas foi terrestre, Canaã/ Palestina também se viu involuntariamente envolvida nessas manobras como corredor de transporte e zona tampão.
Contudo, parece que, em algumas ocasiões, a batalha foi travada dentro de Canaã ou basicamente dirigida contra alvos cananeus. Essas escaramuças - com uma única exceção (Sisaque) - tendiam a ocorrer na principal rota de transporte/ comunicação que ligava o Egito à Mesopotâmia ou nas proximidades dessa rota, e a justificativa para sua ocorrência pode ter sido comercial.

TUTMÉS III

Uma dessas ocasiões foi no 22.° ano de Tutmés III (1457 a.C.), quando uma coalização siro-cananeia se reuniu em Megido, uma cidade estrategicamente situada. Para enfrentar esse desafio, Tutmés conduziu seu exército para o norte, até Gaza, que era a capital administrativa egípcia em Canaã e com frequência servia de base militar ou plataforma de onde o Egito lançava suas campanhas militares na Ásia.
Partindo de Gaza, o faraó marchou para o norte, adiante de Afeque e Socó, e chegou em Yaham. A essa altura, foi necessário tomar uma decisão tática importante.
Uma opção era o exército egípcio avançar mais para o norte, seja passando por um desfiladeiro, a oeste, existente na serra do Carmelo e que chegava no vale de Jezreel, em Jocneão, seja indo por um desfiladeiro a leste que entrava no vale, perto de Taanaque. Uma segunda opção era avançar direto para o norte, indo além de Aruna pelo denominado "passo de Aruna" (uádi 'Ara). Os generais que apresentaram relatório a Tutmés defenderam a primeira opção, sabendo que o passo do meio era um corredor muito estreito, que colocaria o exército egípcio numa posição potencialmente vulnerável, pois estaria espalhado por uma distância de mais de dezesseis quilômetros enquanto se deslocava para Megido, no norte. Por instinto, calculando que seus adversários pensariam como seus próprios generais, Tutmés adotou a segunda opção. Uma tropa pequena e secundária foi enviada através de cada um dos outros desfiladeiros, mas seu exército principal seguiu adiante de Aruna, diretamente até as vizinhanças de Megido. Seu instinto tático se revelou correto. Os siro-cananeus haviam de fato colocado suas tropas perto dos passos do oeste e do leste, mas não no passo do meio. Percebendo o erro de cálculo quase fatal, as forças da coalizão se retiraram rapidamente para Megido. Foi necessário o exército egípcio sitiar a cidade por cerca de sete meses, mas, por fim, obrigou seus inimigos a capitularem.

AMENHOTEP II

Cerca de 40 anos depois, Amenhotep II empreendeu uma campanha militar em Canaã, durante o nono ano de seu reinado (1419 a.C.), a qual parece ter sido dirigida contra insurgentes dali mesmo de Canaã.1% Indo pela mesma rota que Tutmés havia seguido anteriormente, Amenhote também marchou para o norte adiante de Gaza, Afeque, Socó e chegou a Yaham, onde fez uma parada temporária para realizar alguns ataques secundários para os lados da planície de Sarom, de onde tomou muito saque de guerra. Mas o principal objetivo de sua expedição o levou pelo "passo de Aruna", então pelo vale de Jezreel e, rumo ao leste, até a Baixa Galileia e a cidade de Anaarate (T. Rekesh?). Em menos de uma semana, Amenhotep infligiu derrota devastadora à cidade e, regressando, passou adiante de Megido e, por fim, chegou em Mênfis.

SETII

Vários documentos fazem referência a uma campanha empreendida por Seti I no início de seu reinado, talvez por volta de 1289 a.C., em parte contra alvos cananeus. Seti também viajou para o norte pela Grande Estrada Principal, passou adiante de Megido e então se dirigiu para o leste. Empreendeu um grande ataque contra a influente cidade de Bete-Sea e algumas das vilas ao redor, antes de lançar um assalto contra a cidade galileia de Yenoam. É plausível que, partindo de Yenoam, Seti tenha retornado pelo mesmo caminho até a altura de Megido, mas então prosseguiu sua campanha na direção norte, ao longo do litoral. Marchou adiante das cidades fenícias de Tiro e Ullaza, antes de se virar para o interior e chegar até Cades do Orontes, na Síria.

MERNEPTAH

Uma placa de granito negro de três metros foi originalmente inscrita com o registro das atividades de construção do faraó Amenhotep III e colocada no que, pelo que se presume, era seu templo mortuário, no oeste de Tebas. Mais tarde, o faraó Merneptah tomou essa placa, determinou que, no lado oposto, fosse gravada sua famosa vitória sobre os líbios e colocou a estela em seu próprio templo mortuário, próximo dali.
Na base da placa, aparentemente como um adendo no espaço que não havia sido utilizado, os escribas de Merneptah acrescentaram um breve poema comemorativo do triunfo do faraó sobre exércitos em Canaã. O texto menciona que ele havia derrotado por completo as cidades de Asquelom, Gezer e Yenoam e que havia devastado "Israel'1 Essa é a mais antiga referência extrabíblica ao "Israel" da Bíblia e, das referências conhecidas, é a única anterior ao século 8 a.C.
Vestígios da presença de Merneptah, nessa época, em Canaa foram descobertos em vários lugares dali. Uma corrente de marfim, com dois cartuchos com o nome do monarca, foi desenterrada em um estrato em Gezer, datado do final do século 13 a.C.; um cartucho de Merneptah numa presa de marfim foi descoberto em um estrato, datado do século 13 a.C., do complexo do templo de Ecrom; e o papiro Anastasi III, datado do final do século 13 a.C., contém um registro, datado do terceiro ano de Merneptah, que se refere aos "poços de Merneptah" situados "na cadeia de montanhas" - presumivelmente, de Canaal9 (Js 15:9-18.15 [lendo-se "Os pocos de Merneptah" (Lifta?) em vez da expressão redundante "os poços da água de Neftoa"). Com base nesses dados literários e arqueológicos, um itinerário plausível (ainda que hipotético) de uma campanha militar de Merneptah em Canaã, provavelmente por volta de seu quarto ano de reinado (1208 a.C.), o teria levado a vários lugares, como Gaza, Laquis, Ecrom, Gezer, Yenoam e talvez Lifta.

SISAQUE

A Bíblia (1Rs 14:25-28; 2Cr 12:2-12) e o alto-relevo de uma batalha empreendida pelo faraó Sisaque (Shoshenq l), encontrado em Karnak, no Egito, permitem inferir uma campanha militar do monarca em Canaa. Nenhuma das duas fontes apresenta um itinerário exato, de maneira que é necessário fazer uma reconstrução hipotética da campanha.
Com base nos registros do próprio Sisaque, parece que ele utilizou uma rota diferente e chegou a muitas outras cidades que seus predecessores não haviam alcançado, de modo que é possível que sua motivação também tenha sido outra. O que quer que tenha acontecido, parece que Sisaque conduziu seu exército para o norte, chegando até Gaza, onde o dividiu. Um contingente egípcio foi para o leste, adiante de Yurza e Gerar, e atravessou todo o Neguebe. Com base nos registros de guerra de Sisaque, parece que o faraó estava bastante preocupado com o Neguebe; seus escribas se referiram repetidas vezes ao Neguebe ou a lugares situados ali (e.g., Arade, Ezem e talvez Cades-Barneia). Hoje sabemos da existência de mais de 60 fortalezas do século 10 a.C. espalhadas por todo o Neguebe, construídas, talvez por Salomão, para servirem de fortalezas para caravanas comerciais e/ou militares. Muitas delas foram destruídas ou então abandonadas perto do fim do século 10 a.C., o que muitos estudiosos atribuem à campanha de Sisaque.
Ao que parece, o outro contingente militar de Sisaque partiu de Gaza na direção norte até chegar ao centro da Palestina. Nos painéis em que Sisaque conta seus triunfos, ele reivindica ter vencido as seguintes localidades (as quais podem ser relevantes na reconstrução do itinerário): Gezer (registro n.° 12), Aijalom (registro n.° 26), Bete-Horom (registro n.° 24), Ouiriate-learim (registro n.° 25), Gibeão (registro n.° 23), Gofna (registro n.° 64), Tapua (registro n.° 39), Tirza (registro n.° 59), rio Jordão (registro n.° 150), Adã (registro n.° 56), Sucote (registro n.° 55), Penuel (registro n.° 53), Maanaim (registro n.° 22), Reobe (registro n.° 17), Bete-Sea (registro n.° 16), Suném (registro n.° 15), Taanaque (registro n.°
14) e Megido (registro n.° 27).
Esses dados dão a entender que, partindo dos arredores de Ecrom e Gezer, Sisaque seguiu uma ou mais rotas para o interior, chegando até a região de Gibeão e Jerusalém, de onde manobrou para o norte. No devido momento se voltou para o leste, atravessando o rio Jordão, e percorreu uma certa distância ao longo do vale do rio Jaboque. Depois disso, deve ter retornado pelo mesmo caminho até o lado oeste do Jordão e marchado para o norte até a entrada do vale de Jezreel, perto de Bete-Sea. Ao que parece, mudou o curso e foi para o oeste, e, por fim, dirigiu-se para o imponente sítio de Megido (um pedaço de uma estela de vitória de Sisaque foi descoberta ali).
É possível que, partindo de Megido, tenha feito uma breve incursão na Galileia e no sul da Fenícia. Também parece que foi de Megido que começou a viagem de volta para casa, passando ao longo do caminho pelas localidades de Aruna, Yaham e Socó.

CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA
CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA
O tell de Megido fica numa posição elevada, está solidamente fortificado e situa-se numa posição estratégica, perto do "passo de Aruna" (uádi Ara), entre o vale de Jereel/Esdraelom (em primeiro plano na fotografa) e o monte Carmelo (ao fundo).
O tell de Megido fica numa posição elevada, está solidamente fortificado e situa-se numa posição estratégica, perto do "passo de Aruna" (uádi Ara), entre o vale de Jereel/Esdraelom (em primeiro plano na fotografa) e o monte Carmelo (ao fundo).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31

4. A Esposa de Jeroboão Visita Aías (14:1-16)

Em seu relacionamento com esse profeta em particular, o rei de Israel às vezes se encontrava em uma situação comparável àquela em que o marido fala em tom de brinca-deira sobre sua esposa: "Ruim com ela; pior sem ela". Isso também se aplica ao relaciona-mento de Jeroboão com Aías. Aparentemente, os dois nada tinham em comum, mas, em tempos de necessidade, o rei ia novamente em busca do profeta.

  1. Jeroboão envia sua esposa a Siló (14:1-3). Siló (2), ou a moderna Seilun, ficava a aproximadamente 14 quilômetros ao norte de Betel e era a terra natal de Aias, o profe-ta (cf. 11.29).0 fato de ele ter ali a sua residência sugere que Siló era uma cidade de profetas. Essas localidades são mencionadas posteriormente em conexão com os minis-térios de Elias e Eliseu (2 Rs 2). Mesmo que assim não fosse, ela era certamente uma cidade com história religiosa, pois servira como sede intermitente do Tabernáculo (cf. Js 18:1-21.2; 1 Sm 1.3). A decisão de Jeroboão de procurar a ajuda de Aias estava baseada no apoio recebido desse profeta no passado — que disse que eu seria rei sobre este povo (2). Entretanto, o fato de ter mandado sua esposa se disfarçar e levar um presente que qualquer pessoa comum poderia oferecer mostra que ele sabia que Aias não estava contente com a maneira como ele se conduzia desde que se tornara rei. A palavra pães (3) pode ser traduzida como "alguns bolos".
  2. Notícias de Aias para a mulher de Jeroboão (14:4-16). Embora Aias estivesse quase completamente cego, ele sentiu, através da ajuda de Deus, que a mulher de Jeroboão vi-nha visitá-lo (4,5), e sua simpatia por ambos está refletida em suas palavras de saudação: "Pois eu sou enviado a ti com duras novas" (6). Entretanto, ele não permitiu que sua simpatia comprometesse a mensagem do Senhor que lhes deveria transmitir. (a) Jeroboão fazia parte dos planos do Senhor para ser um instrumento contra a casa de Davi, e Deus já havia preparado para ele um importante papel político (7,8; cf. 11:30-38). (b) Jeroboão tirara vantagem da situação e reivindicara indevidamente sua posição; era culpado dos atos mais graves de desobediência perante Deus. "E me lançaste para trás de tuas costas" (9) é uma expressão de extremo desdém. (c) A casa de Jeroboão seria destruída até o último descendente'. Tanto o escravo como o livre em Israel (10) se refere tanto aos presos como aos livres. Quem morrer a Jeroboão (11), qualquer um que pertencer a Jeroboão e que morrer. (d) O filho de Abias irá morrer e todo o Israel o pranteará (13) porque ele sucederia Jeroboão no trono. (e) Outro rei para Israel (14, outra dinastia) se levantaria para substituir Jeroboão. A frase aparentemente vaga: "mas que será tam-bém agora?" (14) pode significar "hoje, e de agora em diante". (f) A religião e a influência de Jeroboão causariam resultados tão nefastos que, por fim, o povo de Israel seria levado para o exílio, para além do rio (15, ou rio Eufrates). Jeroboão poderia ter alcançado um lugar de grande proeminência se tivesse agido em conformidade com a vontade de Deus. Entretanto, sua desobediência colocou um ponto final na oportunidade de sua casa conti-nuar a governar o Reino do Norte e traria o castigo divino tanto para o seu lar como para o povo de Israel. Nenhum homem pode restringir a si mesmo as conseqüências de seus atos iníquos. Jeroboão, o qual pecou (16), também fez pecar a Israel.

5. Explicações Resumidas sobre o Reinado de Jeroboão (14:17-20)

A mulher de Jeroboão retornou a Tirza (17), cidade que era então a capital do reino do Norte, a aproximadamente 40 quilômetros de Siló. Depois da morte e do sepultamen-to de seu filho (18), ficou claro que o falecimento de Jeroboão não demoraria. Ele foi sucedido por seu outro filho, Nadabe (20). Ele reinara durante vinte e dois anos como o primeiro rei de Israel'.

C. O FINAL DO REINADO DE ROBOÃO (931-913 a.C.), 14:21-31

Nessa passagem, o material foi selecionado do Livro das Crônicas dos Reis de Judá (29). Eles foram obtidos de acordo com a estrutura literária que o historiador emprega repetidamente desse ponto em diante. Nessa estrutura foram incluídos o nome e a idade dos reis, assim como a duração de seu reinado. Um detalhe que nem sempre aparece no prólogo é que a cidade de Jerusalém, depois da época de Salomão, seria sem-pre identificada como o lugar do Templo (21). O nome da rainha mãe aparece muitas vezes; nesse exemplo, sua identidade como amonita fornece alguma explicação para o drástico abandono de Roboão de uma adoração aceitável a Deus.

1. Apostasia e Idolatria de Roboão (14:22-24, cf. 2 Cron 11:5-12,8)

Um relato completo sobre o reinado de Roboão pode ser encontrado no segundo livro de Crônicas, que menciona a construção das cidades fortes e da afluência de sacerdotes do Reino do Norte, e também o fato de Jerusalém ter sido poupada da destruição por causa do arrependimento do rei e do príncipe.

A expressão "tal pai, tal filho" pode ser aplicada a Roboão como sucessor do trono de Judá. Seu reino foi não só a continuação da religião idólatra de Salomão como, pelo menos em grande parte, também um desenvolvimento desse culto.

Sobre o Senhor, foi dito que Judá provocou o seu ciúme (ou zelo; 22). Essa frase pode ser comparada à expressão provocando o Senhor à ira (15) que é freqüentemente repetida nos livros dos Reis (15.30; 16.7; 21.22; cf. Dt 4:25-9.18). Ela transmite a idéia de que Deus se irou porque os pecados de Judá representavam uma ofensa ao seu caráter de santidade. A expressão: o provocaram a zelo também pode ser traduzida como "provo-cou-o a uma ação zelosa" (cf. Is 9:7, onde a frase "zelo do Senhor" é usada em uma expres-são junto a um substantivo que tem a mesma raiz do verbo traduzido como "provocou à ira" — QN'). Essa expressão acentua a preocupação de Deus com o seu nome e a sua causa.

Sob o governo de Roboão as características mais notáveis da religião dos cananeus tiveram lugar juntamente com a adoração a Deus, ou mediante a exclusão desta — luga-res altos (23), imagens (pilares), bosques (ou postes-ídolos) e sodomitas (24; prosti-tuição masculina). Todas essas características da religião dos cananeus eram chamadas de abominações (24).

Talvez algumas palavras possam estabelecer a diferença entre o relato do reinado de Roboão em Reis e o mesmo relato em Crônicas. Por que o historiador de Reis omitiu as informações sobre o arrependimento de Roboão e o resultado menos severo das conseqüên-cias da invasão de Sisaque? Talvez o historiador não tenha enxergado no arrependimen-to de Roboão e de seus oficiais a mesma importância que o cronista observou. Ele parece não ver o assunto com bons olhos, pois esses fatos não levaram a uma reforma. Asa, depois de Abias (ou Abião), teve que fazer essas mudanças alguns anos depois do término do reinado de Roboão.

2. A Invasão de Sisaque (14:25-28; cf. 2 Cron 12:9-12)

No quinto ano (25) do reinado de Roboão, a nação de Judá foi invadida por Sisaque, rei do Egito. A menção desse fato, depois da descrição da idolatria, indica que o histori-ador considerava essa invasão um aspecto do castigo sobre Judá. A explicação em Crônicas é que o castigo não foi tão severo como deveria, caso Roboão e os seus príncipes não tivessem se arrependido. Parece existir uma sugestão em Reis de que, embora essa expe-riência devesse tê-lo levado a adotar medidas corretivas, isso não aconteceu. O historia-dor deixa aparentemente implícito que as condições pecaminosas prevaleceram durante todo o reinado de Roboão.

  1. O relato bíblico. Sisaque invadiu Judá, subiu contra Jerusalém e tomou os tesou-ros da casa do Senhor e todos os escudos de ouro da "casa do bosque do Líbano" (cf. 10.16,17). Não está claro se isso aconteceu depois de um breve combate entre os dois exércitos, ou após algum acordo que aconteceu depois da conquista das remotas cidades fortificadas (2 Cr 12:2-4). Também não está claro se isto significava ou não que Judá se tornara uma nação vassala de Sisaque. Roboão substituiu os escudos de ouro pelos de bronze e estes foram usados pela guarda real para aumentar a pompa quando o rei entrava no Templo.

Os versículos 21:28 fornecem uma notável ilustração da "forma sem essência". (1) Os escudos de ouro foram perdidos por causa do pecado, 21-26; (2) A religião substituta ficou no lugar da verdadeira, 27; (3) A imitação é tão inferior à verdade como o latão é inferior ao ouro puro, 27; (4) Alguma forma de santidade ainda pode ser mantida quando se perde a verdade, 28.

  1. O relato de Sisaque em Karnak. O Sisaque mencionado na Bíblia pode ser identi-ficado com o rei Sesonque I (945-924 a.C.), fundador da 21á Dinastia do Egito. Ele gover-nou em Bubastis (Pi-Besete em Ez 30:17) e deixou um relato sobre a campanha palestina na parede do famoso Templo de Karnak construído junto ao rio Nilo, na moderna cidade de Luxor. Seu relato é, em grande parte, uma inscrição em baixo relevo que mostra o deus Amun à frente de pelo menos 156 prisioneiros asiáticos, provavelmente israelitas. O nome inscrito no quadro oval abaixo da cabeça e dos ombros de cada prisioneiro é da cidade palestina aparentemente capturada por Sisaque. Algumas das localidades men-cionadas são Taanaque, Bete-Seã, Gibeão, Bete-Horom, Megido e Soá'. Esse registro confirma o relato bíblico sobre a invasão egípcia e mostra, também, que o historiador omitiu muitos detalhes de considerável importância política. Mas, como é muitas vezes corretamente observado, o seu desejo não era fazer um relato completo da história secular.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
*

14:1

adoeceu Abias, filho de Jeroboão. As pessoas, nos tempos do Antigo Testamento, algumas vezes procuravam os profetas para curarem suas enfermidades (2Rs 4:18-22; 5.1-14) ou para predizer a sorte de alguém que estava enferma (2Rs 1:2-4; 8:8).

* 14:2

disfarça-te. Jeroboão, segundo parece, temia o profeta, e pensou que seu filho seria melhor tratado se não aparecesse associado com ele, seu pai.

* 14:3

Leva contigo dez pães. A esposa de Jeroboão devia levar consigo esses presentes, apropriados para um cidadão comum, mas não para a realeza (1Sm 9:6-8; 2Rs 5:15; 8:8), a fim de parecer agradável para Aías.

* 14:11

cães o comerão... as aves do céu. Ver Dt 28:26. Tais maldições eram típicas do mundo antigo, incluindo Homero (Ilíada 1.4).

* 14:15

arrancará a Israel desta boa terra. A possibilidade de exílio como castigo pela apostasia aparece na aliança mosaica (Dt 28:63,64; 29:28), no discurso de despedida de Josué (Js 23:15,16) e na oração de Salomão no templo (8.33,34,46-53).

postes-ídolos. Provavelmente figuras esculpidas da deusa cananéia, Aserá, uma consorte de Baal (Êx 34:13; Dt 12:3; Jz 3:7).

* 14:17

Tirza. Tirza ficava a 22,5 km a oeste do rio Jordão, na metade do caminho entre Jerusalém e o mar de Quinerete (Galiléia). Era ali que Jeroboão rendia, e mais tarde tornou-se a capital de Israel (15.33), até que Onri edificasse a cidade de Samaria (1Rs 16:24).

chegando ela ao limiar da casa. A morte de Abias era uma indicação de que as demais profecias de Aías também teriam cumprimento (v. 18).

* 14:19

mais atos de Jeroboão. O autor sagrado não pretendia escrever um relato exaustivo sobre o reinado de Jeroboão. Antes, ele escreveu o que considerava importante para seus leitores conhecerem (Introdução: Características e Temas).

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 11.41 e Introdução: Autor.

* 14:20

vinte e dois anos. Ou seja de 930 a 909 a.C.

* 14.21-31

Esses versículos resumem o reinado de Roboão, filho e imediato sucessor de Salomão. Seu reinado foi marcado por uma idolatria e por uma imoralidade crescentes, a perda de tesouros para o rei do Egito, e uma guerra contínua com Jeroboão.

* 14:21

Roboão. O autor sagrado mudou a sua atenção para o reino do sul, registrando eventos que coincidem cronologicamente aos acontecimentos do reino do norte.

dezessete anos. Isto é, de 930 a 913 a.C.

* 14:22

Judá. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento grego) diz "Roboão" em lugar de "Judá" (conforme 2Cr 12:14, que diz "ele fez o que era mau").

* 14:23

altos. Ver nota em 3.2.

Colunas. Basicamente eram pedras levantadas no solo. Muitas dessas pedras sagradas eram usadas pelos cananeus, em sua adoração. Tais colunas eram proibidas pela lei de Israel (Êx 23:24; Lv 26:1; Dt 12:3; 16:22).

Postes-ídolos. Ver nota no v. 15.

debaixo de todas as árvores verdes. Atividades religiosas que ocorriam perto de certas árvores, nos dias do Antigo Testamento, eram consideradas dotadas de significação especial (Dt 12:2; 2Rs 17:10; Is 57:5; Jr 2:20; Ez 6:13; Os 4:13).

* 14:24

prostitutos-cultuais. Os cananeus acreditavam que a prostituição ritual (ver referência lateral) ajudava a garantir a fertilidade da terra, dos rebanhos e das pessoas. Essa prática, porém, era proibida em Israel (Dt 23:17,18; 1Rs 15:12; 22:46; 2Rs 23:7 e Os 4:14).

* 14:25

Sisaque. Ele é o fundador da vigésima segunda dinastia do Egito, e começou a reinar em 945 a.C. De conformidade com fontes egípcias, incluindo um fragmento de uma inscrição relatando campanha de Sisaque, Sisaque também invadiu Israel e infligiu uma destruição generalizada.

* 14:26

tomou os tesouros. Isto é, os tesouros guardados no templo pelo rei Salomão (1Rs 7:51).

* 14:27

escudos de bronze. O reino independente de Judá era pequeno e pobre demais para repor os paveses de ouro de Salomão.

* 14:29

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 11.41.

* 14:30

guerra... todos os seus dias. Pequenos atritos de fronteira ou guerras plenas entre Israel e Judá caracterizaram a história primitiva da monarquia dividida (1Rs 12:24; 14:19; 15:6; 13 1:14-13.20'>2Cr 13:1-20).

* 14:31

Naamá... amonita. Roboão nasceu de um dos casamentos de Salomão com mulheres estrangeiras (11.1).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
14:10, 11 Estes desastres foram aplicações práticas para o Israel dos ensinos específicos do Deuteronomio (veja-se Dt 28:15-19, Dt 28:36-68; Dt 30:15-20). Ahías está profetizando a queda do Israel por sua flagrante violação dos mandamentos de Deus.

14:14 Quem era este rei que destruiria a casa do Jeroboam? Seu nome era Baasa e mataria a todos os descendentes do Jeroboam (15.27-30).

14:15 "Imagens da Asera" se refere a adoração de ídolos. faziam-se imagens de madeira para a adoração da Asera, uma deusa dos cananeos.

14:19 Em 1 e 2 Rseis se mencionam três livros: o livro das histórias dos reis do Israel (14.19), as crônicas dos reis do Judá (14.29), e o livro dos fatos do Salomão (11.41). Estes livros eram registros históricos do Israel e Judá e eram as principais fontes de material com o que Deus dirigiu ao autor para escrever 1 e 2 Rseis. Não se encontraram cópias destes livros.

14:23 "Estátuas" eram pilares de pedra colocados ao lado de um altar pagão. supunha-se que estes pilares representavam uma deidade.

14:25 Quando Roboam subiu ao poder, herdou um reino poderoso. Tudo o que tinha querido alguma vez o tinha à mão. Mas aparentemente não reconheceu o porquê tinha tanto ou como tinha sido obtido. Para ensinar uma lição ao Roboam, Deus permitiu que o rei Sisac do Egito invadisse Judá e Israel. Egito já não era a potência mundial que fora alguma vez, e Sisac, possivelmente ressentido com o enorme êxito do Salomão, estava determinado a trocar isso. O exército do Sisac não era o suficientemente forte para destruir Judá e Israel, mas os debilitou tanto que nunca voltaram a ser os mesmos.

14:25, 26 Só cinco anos depois da morte do Salomão, o templo e o palácio foram saqueados por invasores estrangeiros. Quão rápido desapareceram a glória, o poder e o dinheiro! Quando o povo chegou a ser espiritualmente corrupto e imoral (14.24), só passou muito pouco tempo até que o perderam tudo. Suas riquezas, idolatria e imoralidade tinham chegado a ser mais importantes para eles que Deus. Quando retiramos a Deus de nossas vidas, todo o resto se volta inútil, sem importar quão valioso pareça.

O ATRATIVO DE IDO-OS

Vista-las dos reis não têm um sentido verdadeiro. Como puderam correr para a idolatria se tinham a Palavra de Deus (ao menos parte dela), profetas e o exemplo do Davi? Aqui mostramos algumas das razões da tentação dos ídolos:

PODER

O atrativo dos ídolos: O povo queria liberdade da autoridade tanto de Deus como dos sacerdotes. Queria que a religião encaixasse em seu estilo de vida, não que seu estilo de vida encaixasse na religião.

Paralelo moderno: As pessoas não querem responder a uma autoridade superior. Em vez de ter poder sobre outros, Deus quer que tenhamos o poder do Espírito Santo, para ajudar a outros.

PRAZER

O atrativo dos ídolos: A idolatria exaltava a sensualidade sem alguma responsabilidade ou culpabilidade. A gente imitava as personalidades viciosas e sensuais dos deuses que adoravam, assim obtinham aprovação por sua vida degradada.

Paralelo moderno: A gente deifica o prazer, e o busca a qualquer preço. Em vez de procurar prazer, que leva a larga a um grande desastre, Deus nos chama a procurar a classe de prazer que nos leva a larga a grandes recompensa.

PASION

O atrativo dos ídolos: A humanidade se viu reduzida a algo pouco mais que animais. A gente não tinha que ser vista como indivíduos únicos, mas sim podiam ser explorados sexual, política e economicamente.

Paralelo moderno: Assim como animais, as pessoas permitem que seus impulsos físicos e paixões os governem. Em vez de procurar a paixão que explora a outros, Deus nos chama para que voltemos a dirigir nossas paixões para áreas que edifiquem a outros.

LOUVOR E POPULARIDADE

O atrativo dos ídolos: A grandeza e santidade de Deus foi substituída por deuses que eram um reflexo mais da natureza humana, portanto muito mais adequados culturalmente para a gente. Estes deuses já não requeriam sacrifícios, só uma amostra de apaziguamento.

Paralelo moderno: O sacrifício é visto como um castigo infligido, que não tem sentido. deve-se procurar o êxito a toda costa. Em vez de procurar o louvor por nós mesmos, Deus nos chama a que o elogiemos ao e que consideremos a aqueles que o honram.

Quando as sociedades trocam, desprezam normas e valores que já não consideram necessários nem aceitáveis. Os crentes devem tomar cuidado ao seguir o exemplo da sociedade se esta descartar a Palavra de Deus. Quando a sociedade faz isso, só permanecem o ateísmo e o mal.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31

um. A Ocasião (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
C O julgamento de Deus (14:1-20)

Abias era jovem quando teve uma doença fatal (seu pai reinava havia 22 anos), e é claro que o rei ficou preocupado em não ter um filho para sucedê-lo no trono. Jeroboão não podia buscar ajuda de seus falsos deuses e, portanto, voltou-se para o profeta Aías em busca de orientação. Esse profeta fora quem primeiro dis-sera a Jeroboão que ele seria o novo rei. O rei não ousava ir pessoalmente à procura de Aías e, assim, enviou a esposa usando um disfarce. Mas o profeta cego via mais com seus olhos espirituais que Jeroboão com seus olhos físicos. Aías expôs o disfarce da mulher e mandou uma mensa-gem de julgamento ao rei perverso. A mensagem era verdadeira: a rainha voltou para casa e, quando entrou no palácio, seu filho morreu. Trágico foi o fato de Jeroboão desviar-se do Se-nhor, pois ele poderia ter conduzido as dez tribos para que recebessem glórias e bênçãos magníficas. Em vez de fazer isso, seu legado foi esse exemplo terrível para que outros reis o seguissem.

  1. O declínio de Judá (14:21—15:24)
  2. Roboão (14:21-31)

Esse filho perverso de Salomão con-duziu, por 17 anos, o povo a peca-dos terríveis. Ele, em vez de seguir a Lei do Senhor, seguiu o padrão das nações pecaminosas que Israel der-rotou. Deus puniu-o ao fazer o Egi-to derrotar a nação. O povo perdera seus valores espirituais, e os caros escudos de ouro foram substituídos por baratos escudos de bronze. Pa-recia que as coisas continuavam do mesmo jeito, mas o Senhor sabia que esse não era o caso.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
14.1 Abias. Este nome vem da palavra hebraica Abijah, que significa "Deus é meu Pai”. Duvida-se que Jeroboão tivesse motivos sinceros para dar esse nome a seu filho. Em vista do que lemos sobre este rei em 13 33:14-9, não se pode atribuir-lhe uma verdadeira fé religiosa. É semelhante ao caso dos pais que dão ingenuamente (levianamente) o nome de "João" a seu filho recém-nascido, não sabendo que esse nome significa "Deus é misericordioso". Assim acontece com muitos nomes bíblicos.

14.2 Disfarça-te. É claro que Jeroboão já perdera qualquer apoio da parte de Aías (11:29-39), por causa da sua apostasia. Se o rei pensava poder disfarçar-se perante os servos de Deus, é porque já havia perdido todo e qualquer discernimento religioso. Se Deus conhece o íntimo do Coração (1Sm 16:7), e inspira Sua vontade aos profetas (Jl 3:7), as artimanhas humanas não têm nenhum valor.

14.3 Menino. A palavra hebraica na ar traduz-se melhor pela palavra "rapaz", em se tratando de um adolescente.

14.11 Os cães o comerão. A maldição sobre a casa de Jeroboão foi completa, pois considerava-se uma calamidade moral o não receber, na morte, os devidos funerais (13.22; Jr 16:6). Era um sinal de total abandono dos parentes mais próximos, a quem cabia o cuidado dos funerais.

14.15 O espalhará para além do Eufrates. Este cativeiro, com a dispersão do povo, aconteceu no ano 721 a.C., quando os assírios invadiram a Israel (2Rs 17:3-12). Judá, com Jerusalém, foi milagrosamente preservada, para subsistir mais um século e meio. Das tribos do norte nunca se descobriram os descendentes, que sumiram das páginas da história humana. Postes-ídolos. A palavra hebraica é asherim. A Bíblia não define exatamente o que seriam, apenas dizendo deviam ser cortadas, derrubadas e queimadas (Dt 7:5), Tinham alguma relação a Ashera, uma deusa dos cananitas. Entende-se que se trataria de algum poste de madeira (provavelmente esculpido) para o culto que era oferecido àquela deusa da fertilidade. Era um tropeço para os israelitas.

14.19 Livro da História dos Reis. Deve ser o arquivo real do reina do norte e não o livro das Crônicas, que descreve um relatório mais breve da vida de Jeroboão (2Cr 10:16-14).

14.24 Prostitutas cultuais. As práticas homossexuais eram comuns em Sodoma e em Gomorra (Gn 19:4-14); não se trata, portanto, de um pecado recente. Neste caso, porém, trata-se de prostitutas que serviam no culto cananeu. No paganismo, os piores pecados faziam parte da liturgia oficial dos templos!

14.25 Sisaque. Esta invasão, descrita com mais pormenores em 2Cr 12:2-14, fora vitoriosa, apesar das fortalezas e arsenais que Roboão preparara (2Cr 11:5-14). As nações modernas devem compreender que os armamentos militares não têm poder para proteger o estado (ou cidade) que cai na corrupção moral.

14.29 Podemos ler em 2Cr 12:12 que o rei se arrependera, ao menos em parte, antes de morrer.

14.31 Naamá. Duas vezes, neste capítulo aparece o nome da mãe de Roboão (21). Nas cortes orientais, a rainha-mãe gozava do mais alto respeito e às vezes exercia uma grande influência política (2.19). Daí o costume de registrarem seus nomes ao longo destes livros históricos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
Ao enviar a mulher para Aías em Siló (14.2), demonstrou a superstição de um homem angustiado, o gosto de um governante por um pequeno presente: dez pães... (v. 3) e o disfarce ilógico de um enganador contumaz: Use um disfarce (v. 2). Aías, agora já idoso e cego (v. 4), destrói o disfarce e transmite a sua mensagem de condenação, desta vez sem raio algum de esperança. Em Siló, ele estava próximo da tradição de Samuel e do santuário mais antigo de Israel. Ele havia falado contra o desvio de Salomão para a idolatria diplomática e agora estava falando mais severamente contra o uso deliberado da religião por parte de Jeroboão para animar um regime instável. A nova mensagem de condenação incluiu a declaração: e os espalhará para além do Eufrates, e a causa aqui é religiosa (v. 9,15). Os Profetas Posteriores trataram e desenvolveram as conseqüências sociais e morais do declínio religioso. A condenação é selada pela morte de Abias no momento em que sua mãe volta a Tirza (v. 17). v. 18. todo o Israel chorou por ele, num pressentimento pesaroso pela nova dinastia, visto que Abias era aparentemente o primeiro filho e herdeiro do trono. Assim, Nadabe se tornou rei após a morte de Jeroboão (v. 20).

O veredicto contra Roboão (14:21-29)
A história que foi interrompida em 12.24 é retomada para dar o veredicto contra o reinado de Roboão e para incluir mais alguns incidentes, v. 21. Sua mãe [...] chamava-se Naamá: o nome é dado, refletindo a posição que a rainha-mãe desfrutava no Reino do Sul (não mencionado com relação aos reis do Norte, visto que os princípios hereditários eram menos importantes), v. 22. Judá fez, o que o Senhor reprova: a LXX traz: “Roboão” no lugar de Judá, especificando a responsabilidade do rei pelo mal (como 15.26,34). Segundo Crônicas 11 e 12 nos dá mais detalhes e faz menção de um bom começo atrapalhado por apostasia posterior. Os pecados citados são religiosos: altares idólatras, colunas sagradas e postes sagrados sobre todos os montes eram as marcas dos cultos pagãos dos cananeus condenados em Dt 12:1-5, que incluíam a prostituição ritual associada às religiões da natureza. Ironicamente, o termo hebraico para prostitutos cultuais (v. 24) é derivado da palavra “santo” (qadesh). As religiões da natureza definem santidade como alguém ou algo ser “separado” para o ritual.

A religião hebraica batalhou incessantemente por um elemento moral como também ritual na santidade.
A invasão de Sisaque (v. 25), vista como retribuição divina em 2Cr 12:0,Pv 23:5). O Norte, com maior potencial agrícola, recuperou-se mais rapidamente do que Judá.

O incidente da substituição dos escudos de ouro pelos escudos de bronze (v. 26,27) mostra a continuação do cerimonial em que o rei tinha uma parte importante, mas com a conotação clara de que era uma imitação de mau gosto do esplendor de Salomão. Talvez Roboão nunca tenha vencido as ilusões de grandeza que aprendeu como filho do resplandecente harém. A guerra [...] entre Roboão e Jeroboão (v. 30) era antes um “estado de guerra” marcado por escaramuças de fronteira e desconfianças mútuas, um estado que persistiu até que a pressão da Assíria tornou o acordo uma necessidade política 50 anos mais tarde (15.7,16).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 21 até o 31
X. ROBOÃO, ABIAS E ASA DE JUDÁ 1Rs 14:21-11). Cfr. 2Cr 12:1. Era o nome de sua mãe... (21). A inclusão do nome da rainha mãe deve-se, principalmente à sua importância na corte de Jerusalém (Cfr. Jr 13:18). Estátuas e imagens (23); colunas (heb. mazzebhoth) e Aserim; o mazzebhah (sing.) era uma pedra ereta que representava o aspecto viril da deidade e o Asera (sing.) um delgado tronco que representava o aspecto feminino da mesma. Estavam sempre presentes nos santuários cananeus e nunca deixavam de ser introduzidos no culto a Jeová sempre que este se interpretava em termos naturalistas. Sendo este o caso, tornava-se natural adorar a Deus nos cumes dos montes e sob velhas árvores (ver Apêndice I). Rapazes escandalosos (24); "prostitutos sagrados"; as prostitutas sagradas não se mencionam ou porque a sua existência se subentendesse ou porque se considerassem incluídas na designação masculina.

>1Rs 14:25

2. A INVASÃO DE SISAQUE (1Rs 14:25-11). Ver comentário a 2Cr 12:2-14.

>1Rs 14:29

3. SUMÁRIO DO REINADO DE ROBOÃO (1Rs 14:29-11). Cfr. 2Cr 12:13-14.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Câmara

substantivo feminino Compartimento de uma casa; quarto de dormir.
Sede de certos órgãos profissionais: câmara de comércio.
Local em que se situa o órgão deliberativo e legislativo da administração de uma cidade: câmara municipal.
Local em que algumas pessoas se reúnem em assembleia tendo funções deliberativas: câmara dos deputados.
Local onde estão estabelecidos os órgãos legislativos: câmara federal.
Qualquer local vedado: câmara frigorífica.
Cavidade destinada a receber um cartucho, um explosivo: câmara dos torpedos, nos submarinos.
Lugar onde se deixa um morto para o velório: câmara mortuária.
Câmara fotográfica, máquina fotográfica ou máquina de filmar.
substantivo masculino e feminino Pessoa que trabalha filmando; cinegrafista.
Etimologia (origem da palavra câmara). Do latim camarã; camarã.ae.

substantivo feminino Compartimento de uma casa; quarto de dormir.
Sede de certos órgãos profissionais: câmara de comércio.
Local em que se situa o órgão deliberativo e legislativo da administração de uma cidade: câmara municipal.
Local em que algumas pessoas se reúnem em assembleia tendo funções deliberativas: câmara dos deputados.
Local onde estão estabelecidos os órgãos legislativos: câmara federal.
Qualquer local vedado: câmara frigorífica.
Cavidade destinada a receber um cartucho, um explosivo: câmara dos torpedos, nos submarinos.
Lugar onde se deixa um morto para o velório: câmara mortuária.
Câmara fotográfica, máquina fotográfica ou máquina de filmar.
substantivo masculino e feminino Pessoa que trabalha filmando; cinegrafista.
Etimologia (origem da palavra câmara). Do latim camarã; camarã.ae.

Câmara Quarto; cômodo (1Rs 22:25).

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Guarda

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Rei

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Suceder

verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Trazer

verbo transitivo direto e bitransitivo Transportar ou fazer o transporte de: preciso trazer o telefone? O diretor ainda não me trouxe o pagamento.
Levar um automóvel até ao local onde está a pessoa que fala ou até aquela sobre quem se fala; dirigir: o João trouxe a moto? Meu sobrinho trouxe o caminhão até Belo Horizonte.
Fazer sugestões em relação a; sugerir: um discurso que traz mentiras horríveis; é preciso trazer ao pensamento do presidente a necessidade de segurança.
Fazer com que resulte em; causar determinado efeito: a pressa não traz perfeição; o dinheiro não lhe trouxe o amor.
Chamar a atenção de; atrair: os palhaços trazem as crianças; o dinheiro nos trouxe vários amigos.
Dar origem a: o desemprego trouxe o medo.
Fazer uma apresentação; expor: o advogado trouxe as provas do réu; trouxe uma contribuição ao texto.
verbo bitransitivo Oferecer como presente; presentear: o que você trouxe para o aniversariante?
Receber por herança; herdar: trouxe dos pais a coragem.
verbo transitivo direto Ter sob sua influência; dar direcionamento para; conduzir: o presidente trouxe seus parlamentares através do governador.
Transportar algo consigo ou sobre si mesmo: não trazia o dinheiro que pedi.
Fazer a apresentação de; possuir: trazia manchas pelo rosto.
Incluir; trazer consigo; incluir: o disco traz influências do blues.
verbo transitivo indireto Dar passagem para: o caminho trazia ao canteiro.
verbo transitivo direto e predicativo Fazer com que permaneça do mesmo modo por certo tempo: sempre traz o rosto sujo!
Etimologia (origem da palavra trazer). Do latim tragere.

trazer
v. 1. tr. dir. Conduzir ou transportar (qualquer coisa) para este lugar. 2. tr. dir. Transportar de um ponto para outro. 3. tr. dir. Acompanhar, guiar. 4. tr. dir. Ser portador de. 5. tr. dir. Dar, ofertar. 6. tr. dir. Atrair, chamar. 7. tr. dir. Ter: Traz sempre ao pescoço a medalha. 8. tr. dir. Sentir. 9. tr. dir. Usar. 10. tr. dir. Ter sobre si; vestir. 11. tr. dir. Apresentar, ostentar. 12. tr. dir. Causar, ser motivo de. 13. tr. dir. Alegar, citar. 14. tr. dir. Obter ou receber por transmissão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Reis 14: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E todas as vezes que o rei entrava na casa do SENHOR, os da guarda os levavam, e depois os traziam de volta à câmara da guarda.
I Reis 14: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

913 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1767
day
דַּי
suficiência, o bastante
(than enough)
Prepostos
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H7323
rûwts
רוּץ
correr
(he ran)
Verbo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H8372
tâʼ
תָּא
()
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

דַּי


(H1767)
day (dahee)

01767 די day

de derivação incerta; DITAT - 425; subst prep

  1. suficiência, o bastante
    1. o bastante
    2. para, conforme a abundância de, tanto quanto a abundância de, cada vez

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

רוּץ


(H7323)
rûwts (roots)

07323 רוץ ruwts

uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.

  1. correr
    1. (Qal)
      1. correr
      2. corredores (particípio como subst.)
    2. (Polel) correr rapidamente, lançar
    3. (Hifil)
      1. trazer ou mover rapidamente, apressar
      2. afastar-se de, afugentar

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

תָּא


(H8372)
tâʼ (taw)

08372 תא ta’ e (fem.) תאה ta’ah (Ez 40:12)

procedente da raiz de 8376; DITAT - 2484; n. m.

  1. câmara, sala da guarda

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado