Enciclopédia de I Reis 8:51-51

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 8: 51

Versão Versículo
ARA Porque é o teu povo e a tua herança, que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro;
ARC Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro;
TB (pois são o teu povo e a tua herança que tiraste do Egito, do meio da fornalha de ferro.)
HSB כִּֽי־ עַמְּךָ֥ וְנַחֲלָתְךָ֖ הֵ֑ם אֲשֶׁ֤ר הוֹצֵ֙אתָ֙ מִמִּצְרַ֔יִם מִתּ֖וֹךְ כּ֥וּר הַבַּרְזֶֽל׃
BKJ porque eles são o teu povo, e a tua herança, que tiraste do Egito, do meio da fornalha de ferro;
LTT Porque são o Teu povo e a Tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro.
BJ2 pois são teu povo e tua herança, são os que fizeste sair do Egito, daquela fornalha de ferro.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 8:51

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
E. SALOMÃO CONSAGRA O TEMPLO, 8:1-9.9

A narrativa passa rapidamente para as cerimônias e a oração de consagração do Templo. O dia esperado até mesmo por Davi finalmente havia chegado. O historiador o viu como um dos pontos altos da história do povo de Deus. O Templo significava que o que o Senhor desejava para o seu povo realizava-se naquele dia. O testemunho podia ser dado agora; a luz se propagaria pelas nações.

A casa do Senhor, construída com pedras, vigas de cedro e ouro, era supostamente o meio para a edificação da verdadeira casa do Senhor, o "lar da fé" do qual o Templo era um símbolo (cf. 2 Sm 7.13; cf. Hb 3:2-5). Portanto, o Templo era importante não apenas como o santuário, mas também como o meio de concretizar o objetivo e a esperança da aliança. O historiador aparentemente entendeu que a ocasião era uma época crucial, de grande potencial para que a fé do povo de Deus florescesse como a fé de todos os povos, como Deus determinou que fosse no início (veja comentários sobre 8.43).

1. A Glória do Senhor Enche a Casa (8:1-13; cf. 2 Cron 5:2-6,2)

a. A arca é transferida para o Templo (8:1-9; cf. 2 Cron 5:2-10). O Templo, como o Tabernáculo, deveria conter a arca, o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. Uma parte significativa da consagração foi a transferência da arca da tenda de Davi para o Templo. A cidade de Davi (1) era a área Ofel de Jerusalém, não tão elevada quanto a do templo-palácio. Ela estava situada ao sul desta magnífica construção. A época, na festa... no mês de etanim (2; setembro-outubro) era o período em que se celebrava a Festa dos Tabernáculos. Novamente se utiliza o antigo nome do mês dos tempos do pré-exílio; tisri é o nome posterior.

Os sacerdotes qualificados para manusear apropriadamente a arca levaram-na ao Templo junto com outros utensílios sagrados, em solene e santa procissão (4). Salomão liderou o povo em um sacrifício de ovelhas e vacas, que se não podiam contar, nem numerar (5).

A arca foi colocada no debir, o Lugar Santíssimo (ou Santo dos Santos) do Templo (6), debaixo das asas abertas dos querubins. Cobriam a arca e os seus varais por cima (7), "formavam uma cobertura sobre a arca e as varas que a sustentavam" (Berk.). Moffatt traduz o versículo 8 como segue: "As varas eram tão longas que as suas pontas podiam ser vistas, não de fora, mas do vestíbulo sagrado em frente ao santuário". O dia de hoje seria a época do historiador. A arca continha as duas tábuas de pedra (9), cópias dos Dez Mandamentos da época do acampamento de Israel em Horebe (outro nome para Sinai). Esta é uma referência à aliança feita no Sinai depois da libertação do Egito. O Êxodo, um grande ato de redenção, foi um impressionante testemunho da graça de Deus por eles; a lei indicava a responsabilidade que veio sobre os israelitas como recebedores da graça de Deus.

  1. A glória do Senhor (8.10,11; cf. 2 Cron 5:11-14).

Deus estava no meio do seu povo. Aqui, como em inúmeras ocasiões distintas, o Se-nhor fez a sua presença real e conhecida em uma nuvem (cf. Êx 40:34-38, que fala da nuvem que ficou sobre o Tabernáculo quando ele foi consagrado). Não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem (11). Os sacerdotes, confronta-dos com a esmagadora presença de Deus, interromperam o seu trabalho. É uma magnífica ocasião, um dia altamente sagrado, quando Deus assume o completo controle e, aqueles que normalmente seriam os condutores dos acontecimentos, passam a um segundo plano.

A presença divina como uma nuvem escura, misteriosa e atemorizante representa duas grandes verdades a respeito de Deus. Por um lado, sugere que o Senhor, que é santo e transcendente, não pode ser visto pelos homens finitos. Por outro lado, sugere que Deus é imanente e que a sua morada é entre o seu povo.

  1. A morada de Deus (8.12,13; cf. 2 Cron 6.1,2). Salomão declarou por que julgava necessário construir o Templo e por que era importante que ele estivesse no meio de Israel. A ênfase de que aquela casa de oração deveria ser a morada de Deus na terra não é uma contradição ao pensamento expresso posteriormente na súplica de Salomão (27-30). A morada de Deus no Templo era interpretada como uma manifestação significativa de sua presença ali, não como uma limitação exclusiva de sua pessoa a um lugar geográ-fico. A morada do nome divino é outra designação para o Templo (29). Assento para a tua eterna habitação (13), "lugar eterno" deve ser interpretado como um local perma-nente, em contraste com o temporário, da época do Tabernáculo.

2. As Palavras de Salomão (8:14-21; cf. 2 Cron 6:3-11)

Salomão aparentemente estava de frente para o templo e o Lugar Santíssimo, de costas para o povo, quando proferiu as palavras dos versículos 12:13. Virou o rei o rosto (14), ou seja, ele se virou. Ele falou brevemente aos israelitas reunidos, quando lhes lembrou relevantes fatos de seu passado que faziam da consagração uma ocasião significativa. Ele abençoou toda a congregação de Israel. O rei, como o ungido, e conseqüentemente com a unção de Deus sobre si, estava qualificado para proferir a bên-ção do Senhor sobre os demais. Todos estavam em pé quando ele pronunciou:

Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel (15) ; um homem que bendiz a Deus deve ser visto em termos daquele que ora e exalta ao Senhor. Salomão e o povo reunido não se enganavam quanto Àquele em cujo nome eles estavam reunidos e em cujo poder consa-gravam o Templo.

Deus prometeu e cumpriu a sua promessa (15) ; Ele também foi misericordioso (16). Estes fatos deram um rico significado às cerimônias da consagração. A ênfase de Salomão era sobre a escolha de Davi, por Deus, e não sobre a sua determinação de um lugar para o Templo (16). A ordem do Senhor é a escolha da pessoa certa para o seu propósito reden-tor antes da determinação das instalações e métodos. É basicamente por meio daquele completamente dedicado e obediente que se promove verdadeiramente o reino de Deus. O desejo de Davi de construir uma casa ao nome do Senhor (17) foi o propósito de estabelecer um lugar digno para a adoração a Deus, e que desse uma impressão adequa-da e profunda a respeito do Senhor.

3. A Oração da Consagração (8:22-61; cf. 2 Cron 6:21-42)

Ao mudar de posição e lugar, Salomão desceu os degraus e pôs-se... diante do altar (22) no pátio do Templo (cf. 2 Cr 6.13 — "plataforma", kiyyor, onde Salomão ficou). Ele estendeu as mãos para os céus (22) e pronunciou a oração da consagração. Apa-rentemente em algum ponto da oração, talvez na parte intercessora, ele se ajoelhou e, ainda com as mãos estendidas para o céu, terminou a oração (54).

a. O Senhor Deus é o Único Deus Verdadeiro (8:23-30; 2 Cron 6:14-21). "Ó [Yahweh] Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu" (23, heb.). Estas palavras refletem o pen-samento monoteísta da época de Davi e de Salomão. Falar de politeísmo ou de monolatria naqueles tempos é uma má interpretação da antiga religião de Israel e do paganismo do antigo Oriente Próximo'.

Salomão pediu que Deus mantivesse e cumprisse a sua promessa com respeito à continuidade do trono em Jerusalém, assim como fora fiel ao cumprir a sua promessa com respeito ao Templo (24,25). Céu dos céus (27) é uma expressão enfática para indi-car que não se aplicam limites nem amarras a Deus, e certamente o Templo não seria um obstáculo para o Senhor (cf. Dt 10:14). Em hebraico, a expressão tem a mesma constru-ção da tradução "lugar santíssimo", o lugar mais sagrado do Templo. Este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali (29) é uma ênfase importante que segue o pensamento de que Deus, o Todo-poderoso, não pode ser contido nem mesmo pelo mundo que Ele criou. O Templo era visto basicamente como o lugar que leva o nome do Senhor, como a própria oração de Salomão indica. Como o lugar de seu nome, era o local onde Ele se encontrava com o seu povo, quando oravam e adoravam; era o lugar aonde a realidade da comunhão do povo com Deus verificava-se pela nuvem de sua presença. Wright afir-mou que o Templo era a ponte mais satisfatória para o espaço entre o Deus distante e celestial, e o desejo que o seu povo tinha de conhecê-lo e de aproximar-se dele. Era a acomodação graciosa do Senhor para as necessidades de seu povo Israel".

O uso de palavras humanas por Salomão com respeito a Deus (teus olhos, 29; ouve,
30) sem dúvida se fez em reconhecimento à sua limitação. Era um tipo de linguagem necessário que continua útil quando as nossas limitações são admitidas.

A oração de Salomão nos versículos 22:30 expressa o tema: "Como Deus é Grande!" (1) Deus é o único Deus, 23; (2) Deus é maior do que todo o seu universo, 27; (3) Deus é misericordioso, 23,24; (4) Deus é fiel, 24-26; (5) Deus tem consideração por sua casa, 28-29; (6) Deus perdoa e restaura os nossos caminhos, 30.

b. Intercessão em situações específicas (8:31-53; cf. 2 Cr 6:22-39). Esta parte da ora-ção fala de condições específicas que podem surgir no futuro. Cada situação é menciona-da com a estrutura se... então (31,32). Faz-se freqüente referência a Deus nos céus; quatro vezes é mencionada a oração no Templo. A ênfase está na súplica ao Senhor do Templo e dos céus; a geografia não é importante.

  1. Se uma disputa entre duas pessoas vier a ser julgada perante o altar, que Deus, o juiz justo, vingue o inocente (31,32). Um juramento (31), especialmente levado ao Templo, seria uma afirmação solene cuja veracidade Deus seria convidado a testemunhar.
  2. A derrota nacional e o exílio deveriam ser reconhecidos como um julgamento devido ao pecado nacional; a oração e o arrependimento seriam o caminho a seguir para o retorno à pátria (33,34).
  3. Fome, peste (37), condições variadas de desastres ecológicos e enfermidades físicas podem ser instrumentos de julgamento devido ao pecado. Nessas ocasiões, Deus ouvirá a oração e o pedido de perdão (35-40). O objetivo a atingir é que [eles] te temam (40) ; isto é, que possam desenvolver a atitude apropriada de reverência perante Deus como a única atitude adequada na vida. A ausência de tal reverência leva invariavel-mente à atitude errada no coração e a atos de pecado contra Deus. Ferrugem (37) pode ser interpretada como praga nas plantas. Chaga do seu coração (38) foi traduzida como "cada um conhece a aflição do seu coração" (versão RSV em inglês).
  4. A súplica em 41-43 é que Deus possa ouvir a oração das pessoas de outras terras que se sintam atraídas a Ele. A idéia é que as notícias do nome de Deus se espalharão até os povos de outras terras, e estes serão atraídos a Ele de tal maneira que irão abandonar a sua falsa adoração e passarão a praticar a verdadeira adoração de Israel. Aqui talvez exista uma indicação de uma razão primária para a construção do Templo: para que fosse um meio de expansão, de trazer outros povos à presença do Deus vivo e verdadeiro.
  5. Nos versículos 44:45 encontramos uma súplica para que Deus acompanhe Isra-el quando o seu exército enfrentar batalhas contra os inimigos Como no passado houve ocasiões em que se fez necessário empreender lutas sagradas, as mesmas ocasiões pode-riam se repetir no futuro.
  6. Prevendo uma época em que Deus viria a entregar o Seu povo nas mãos de um inimigo, devido aos pecados que praticaram (46-53), a oração é para que Deus possa ouvir o arrependimento de seu povo no exílio. A base para a sua oração, mesmo no exílio, é a sua eleição, que tem raízes na sua história passada. Não há homem que não pe-que (46) esta frase não deve ser interpretada como um texto que evidencia uma "religião pecadora", mas como a contrapartida do Antigo Testamento para Romanos 3:23 e I João 1:10. Não existe homem que não tenha pecado ou que não possa vir a pecar.

c. Bênção e ação de graças (8:54-61). Com a intercessão terminada, Salomão, que estava de joelhos, se levantou. Ele tinha assumido o papel de intercessor entre Deus e o povo, não necessariamente como um sacerdote, mas como um rei que representava signi-ficativamente o Senhor entre o povo e que também representava o povo perante Deus. As suas palavras em ação de graças são significativas e relevantes nas suas ênfases.

  1. Houve o adequado reconhecimento de Deus, e lhe foram dirigidas palavras ade-quadas: somente Ele pode proporcionar o verdadeiro repouso (56).
  2. Deus seja conosco, com seu povo (57) é o que Salomão via como essencial para o cumprimento de seu objetivo como o seu povo. Permanece verdadeiro o fato de que Deus deve estar com o seu povo para que possa cumprir a sua vocação e destino. Que Ele não nos desampare e não nos deixe.
  3. O desejo de ter Deus no seu meio, de ter o coração dirigido apropriadamente ao Senhor, deve ser um desejo constante (58-59).
  4. A principal razão por trás do chamado inicial de Israel e da construção do templo era a de que outros povos pudessem vir a saber que o Senhor é Deus e que não há outro (60). Aqui, e em 40-43, está o aspecto universal do monoteísmo de Israel, que é uma demonstração da fé de Israel que também é básica na fé cristã. Não existe outro Deus além do Senhor da Bíblia, e não há outro nome além do de Cristo pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12).
  5. A maneira como os homens aprenderão a conhecer a Deus retorna ao tema da obediência total. Seja o vosso coração perfeito para com o Senhor, nosso Deus (61). Ao caminharem perfeitamente perante Deus, os homens terão os seus falsos deuses e os seus maus caminhos pela vida expostos. Os seus olhos e a sua compreensão serão abertos ao único Senhor vivo e verdadeiro, que é a única base válida para uma existência digna nesta terra. Que prenúncio, no Antigo Testamento, da posição do Novo Testamento com respeito à consagração completa e ao amor perfeito!

"Toda a sua boa promessa" é o assunto dos versículos 56:61. Aqui podemos ver que (1) as promessas de Deus nunca deixam de ser cumpridas, 56; (2) Deus promete a sua presença, 57; (3) Temos a promessa de sua graça capacitadora, 58; (4) A promessa de Deus supera qualquer circunstância, 59; (5) A promessa de Deus leva à perfeição e à obediência, 60,61; 2 Co 7.1; 2 Pe 1.4.

4. Sacrifícios e Festividades (8:62-66; cf. 2 Cr 7:4-10)

A seguir, Salomão e o povo ofereceram um sacrifício de consagração adequado. O grande acontecimento e a imensa multidão reunida exigia o grande número de animais oferecido. Esta oferta conclui a cerimônia de consagração (62). Sacrifício pacífico (63) significa ofertas voluntárias em agradecimento a Deus. O pátio [átrio] diante do Templo também foi consagrado ao Senhor (64). Provavelmente o pátio e os seus objetos foram ungidos com o óleo de unção sagrado, como também foi o caso quando Moisés consagrou o Tabernáculo e os seus utensílios ao Senhor (Êx 40:1-15).

O banquete oferecido por Salomão foi para as pessoas de todas as partes de Israel. O território é aqui descrito de modo diferente do usual "desde Dã até Berseba". Aqui a descrição é desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito (65; cf. Nm 13:21). "A entrada de Hamate" é a passagem entre o monte Hermom e o Líbano, diretamente ao norte do mar da Galiléia. O rio do Egito ou "ribeiro do Egito" está a uma considerável distância ao sul de Gaza, conhecido nos anais de Tiglate-Pileser como Nahal Musri47.

Os catorze dias (65) podem ser interpretados como sete dias para a festa de dedica-ção e os sete dias seguintes para a Festa dos Tabernáculos. O oitavo dia (66), portanto, é uma referência ao retorno do povo para casa, depois de observar os sete dias da Festa dos Tabernáculos. Outra possibilidade é observar a versão grega e interpretar somente "sete dias" no versículo 65, como fazem algumas versões.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 8 versículo 51
Do meio do forno de ferro:
Esta mesma imagem, que se refere aos sofrimentos e à opressão dos israelitas no Egito, encontra-se outra vez em Dt 4:20; Jr 11:4.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
*

8:1

os anciãos de Israel. Líderes principais que estavam encarregados do governo local e da justiça, ao longo da história do Antigo Testamento (13 2:18-26'>Êx 18:13-26; Nm 11:16-30; Jz 21:16-24; 1Sm 8:1-9).

Cidade de Davi, que é Sião. A parte mais antiga da cidade de Jerusalém ficava ao sul do templo. Davi tinha antes trazido a arca da casa de Obede-Edom para Sião (2Sm 6:1-19).

* 8:2

festa. Ao que tudo indica, Salomão esperou onze meses para dedicar o templo (6.38), a fim de que a cerimônia pudesse fazer parte da Festa dos Tabernáculos, no Ano Novo, que era comemorada ao sétimo mês (Lv 23:34; 13 5:16-15'>Dt 16:13-15).

* 8:4

tenda da congregação. O tabernáculo, juntamente com todos os seus móveis e utensílios, foi trazido presumivelmente de Gibeão (3.4, nota), pelos sacerdotes e pelos levitas.

* 8:6

debaixo das asas dos querubins. Ver nota em 6.23.

* 8:8

até ao dia de hoje. Declarações como esta (9.13 21:10-12; 12,19) foram escritas da perspectiva de um escritor que viveu antes da destruição do templo (586 a.C.). Ver Introdução: Autor.

* 8:9

as duas tábuas de pedra. A cópia da aliança (conforme o v. 21; Êx 25:16,21; 40:20).

Horebe. Seguindo o padrão estabelecido no Deuteronômio, os escritores da história deuteronômica chamam o local onde a aliança foi estabelecida de "monte Horebe", e não de "monte Sinai". O nome "Horebe" foi usado onze vezes no livro de Deuteronômio (conforme Dt 5:2) e duas vezes na história (aqui e em 19.8). "Sinai" ocorre apenas uma vez em cada um (Dt 33:2 e Jz 5:5).

* 8:10

uma nuvem encheu a Casa do SENHOR. Depois do êxodo do Egito, Deus liderou o seu povo pelo deserto, mediante uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite (Êx 13:21; 40.36-38). No monte Sinai, Deus revelou-se por meio de uma nuvem (Êx 19:9; 24.15-18). Quando o tabernáculo foi levantado, Deus o cobriu com a nuvem de sua glória (Êx 40:34,35; conforme Lv 16:2). Neste incidente, Deus mostrou a sua aprovação ao santuário recém-construído.

* 8:12

habitaria em trevas espessas. Ninguém pode ver Deus Pai e viver, mas Deus pode revelar-se e manifestar o seu amor para com o seu povo por meios indiretos (v. 10 e nota).

* 8:13

lugar para a tua eterna habitação. O templo, como um lugar divinamente sancionado para as orações e os sacrifícios, era um sinal especial da presença de Deus entre o seu povo (Sl 76:2; 132:13,14; Is 8:18; Am 1:2).

* 8:22

estendeu as mãos. Esse gesto era uma atitude de oração (Êx 9:29; Is 1:15; 1Tm 2:8).

* 8:23

não há Deus como tu. A natureza incomparável de Deus é um tema proeminente através de toda a Escritura (Êx 15:11; Dt 4:39; Sl 86:8; Mc 12:29; Ef 4:6; Ap 19:6). A fidelidade de Deus não é algo temporário (3.6; 8.16; Dt 7:9,12; Sl 52:8; Hb 13:8), e nem está o seu poder limitado a um país específico (vs. 41-43; Jonas).

* 8:25

contanto que teus filhos guardem o seu caminho. Salomão repetiu a condição que a sua dinastia continuaria a governar o povo de Israel se os filhos de Davi permanecessem fiéis a Deus (2.3,4; 6:11-13 9:4-9; 11:11-13).

* 8:29

O meu nome estará ali. Deus tinha prometido que ele estaria presente, de maneira especial, no templo de Jerusalém. Salomão suplica ao Senhor que ouvisse as orações que fossem dirigidas na direção do templo (Dn 6:10; 9:17; Jn 2:4).

* 8:31

que jure. Em certas cessões de julgamento um suspeito poderia ter que fazer um juramento de inocência no santuário a fim de corroborar a sua defesa (Êx 22:7-12; Nm 5:11-31). Salomão pede para que Deus, através de seu envolvimento nas vidas dos suspeitos, condenasse o culpado e declarasse o inocente isento de culpa (v. 32).

* 8:33

por ter pecado contra ti. A derrota a um inimigo não era uma derrota pelo deus do inimigo, mas uma derrota de Israel pelo próprio Deus, devido à infidelidade do povo (Dt 28:25; Js 7; 2Cr 36:15-19; Lm 2:1-8).

* 8:34

faze-o voltar à terra. Não era incomum que o exército e o povo derrotado na guerra fossem deportados para outra terra. Salomão pede que Deus se mostre misericordioso e restaure àqueles que lhe pedirem o perdão.

* 8:35

Quando os céus se cerrarem. Da mesma maneira que Deus dirige a sorte de seu povo na guerra, assim também Deus controla o mundo da natureza. A seca era uma das maldições da aliança (1Rs 17:1; Dt 28:22-24; Am 4:7,8).

* 8:37

fome... doença. Salomão mencionou uma grande variedade de aflições: fome, pestilência, gafanhotos, guerra e doenças, todas elas mencionadas em Deuteronômio 28.

* 8:39

dá a cada um segundo todos os seus caminhos. Salomão roga a Deus para que use de seu conhecimento infinito para estabelecer a justiça entre o seu povo.

* 8:43

afim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome. Salomão ora aqui que, algum dia, todos os povos entreguem suas vidas a Deus, tal como Israel estava fazendo (conforme Is 56:6-8; Zc 8:23 e Mt 28:19).

* 8:44

Quando o teu povo sair à guerra. Salomão referia-se aqui às atividades militares empreendidas por ordem divina (ver 13 11:20-30'>1Rs 20:13-30; Lv 26:7; Dt 20; 21:10; 1Sm 23:2,4; 2Sm 5:19,24).

* 8:46

não há homem que não peque. Ver " Pecado Original e Depravação Total", em Sl 51:5.

os leve cativos. O exílio para longe da Terra Prometida era uma das mais severas maldições do pacto sinaitico (v. 33, nota; Lv 26:33-45; Dt 28:64-68; 30.1-5). O exílio era, igualmente, uma maldição em vários tratados antigos do Oriente Próximo.

* 8:50

perdoa o teu povo. Estando fora da terra de Israel, não significava que as promessas de Deus deixaram de ser operantes (Ne 1:11). Salomão roga a Deus que faça com que os captores dos exilados israelitas mostrem misericórdia para com seus cativos (Sl 106:46).

* 8:53

os separaste. Visto que Deus escolheu especificamente a Israel e os libertou da escravidão no Egito, para que se tornasse sua própria herança especial (Êx 19:3-6; Dt 4:20 e 9.26), Salomão ora para que Deus não se esqueça dessa história de redenção, quando Israel se encontrar em exílio.

* 8:56

SENHOR, que deu repouso ao seu povo. Depois de consideráveis reviravoltas no período do vagar pelo deserto e da conquista, Israel tinha esperado o cumprimento da "boa promessa, que ele havia prometido através de Moisés, seu servo" (5.4, nota; Êx 33:14; Dt 12:10). No Novo Testamento, os crentes são exortados a fazer todo esforço para entrarem no descanso de Deus (Hb 4:11; conforme Ap 14:13).

* 8:60

não há outro. Os chamados deuses que os povos adoram são fictícios; o único Deus real é o Deus de Israel (conforme Dt 4:35).

* 8:63

vinte e dois mil bois. No decurso de catorze dias de festividades dedicatórias, Salomão e a grande multidão presente em Jerusalém ofereceram um número incrível de sacrifícios, muito mais do que aquele apresentado durante a dedicação comparativamente mais modesta do segundo templo (Ed 6:16-18).

* 8:64

ofertas. Quanto aos holocaustos, ver nota em 3.4. Ofertas de cereais com freqüência acompanhavam os sacrifícios de animais (Lv 2; 7.11-14; 8:26; 9:4; 14:20; Nm 15:1-10), e eram indicações de gratidão e louvor dos adoradores. Quanto a ofertas pacíficas ver Levítico 3.

o altar de bronze. Esse altar, onde os sacrifícios eram queimados, estava localizado defronte do templo (vs. 22, 54), e era diferente do altar do incenso, dentro do templo (6.22, nota).

* 8:65

a entrada de Hamate. Essa área, perto do limite norte do território controlado por Israel, estava localizada a cerca de 32 km ao sul de Cades, às margens do rio Orontes (Js 13:5; 2Rs 14:25).

rio do Egito. Provavelmente o mesmo que o Vádi El-Arish, no norte da península do Sinai. Pessoas provenientes do reino inteiro de Salomão estiveram presentes a essas festividades (4.21).

* 8:66

todo o bem que o SENHOR fizera a Davi, seu servo, e a Israel, seu povo. Graciosamente, Deus cumpriu sua promessa a Davi de que um de seus descendentes edificaria o templo que ele tinha desejado edificar (2Sm 7:1-16). Deus também dera a Israel um santuário central (Dt 12), bem como descanso de seus inimigos (1Rs 5:4).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
8.1ss Salomão reuniu ao povo não só para dedicar o templo mas também para que eles confirmassem sua entrega a Deus. Bem poderia Salomão dirigir estas palavras a nós hoje em dia: "Seja, pois, perfeito seu coração para com o Jeová nosso Deus, andando em seus estatutos e guardando seus mandamentos, como no dia de hoje" (8.61).

8.1ss Qual era a diferença entre o templo e o tabernáculo, e por que os israelitas trocaram de um a outro? O tabernáculo era um lugar móvel de adoração desenhado para o povo quando viajavam para a terra prometida. O templo era um lugar permanente de adoração a Deus depois de que os israelitas estavam em paz em sua terra. Trazer o arca do pacto ao templo significou a presença atual de Deus nesse lugar.

8:6 Os querubins são anjos poderosos.

8.15-21 Durante quatrocentos e oitenta anos depois de que o Israel escapou do Egito, Deus não pediu que lhe construíra um templo. Em vez disso, enfatizou a importância de sua presença entre eles e a necessidade que tinha o povo de líderes espirituais. É fácil pensar em um edifício como o centro da presença e o poder de Deus, mas Deus escolhe e utiliza pessoas para fazer sua obra. Pode usá-lo mais a você que a um edifício de madeira e pedra. O construir ou aumentar nosso lugar de adoração pode ser necessário, mas nunca deve ter maior prioridade que o desenvolvimento de líderes espirituais.

8:24 Salomão se referia à promessa que Deus fez ao Davi em 2Sm 7:12-15 de que um de seus filhos construiria o templo.

8:27 Nesta oração de dedicação, Salomão declarou que nem sequer os céus dos céus poderiam conter a Deus. Não é surpreendente que, apesar de que os céus não o podem conter, está disposto a viver nos corações daqueles que o amam? O Deus do universo habita em seu povo.

8.33, 34 Depois do reinado do Salomão, o povo se foi afastando de Deus. O resto da era do reino é um exemplo vívido do que Salomão descreveu nestes versículos. Como conseqüência do pecado do povo, Deus permitiu que fossem derrotados por seus inimigos em várias ocasiões. Logo, desesperado-se, clamaram pelo perdão a Deus e O os restaurou.

8.41-43 Deus escolheu ao Israel para que fora bênção para o mundo inteiro (Gn 12:1-3). Esta bênção se cumpriu no Jesus, um descendente do Abraão e do Davi (Gl 3:8-9), quem chegou a ser o Messías para toda a gente, feijão ou não judia. Quando os israelitas entraram pela primeira vez na terra prometida, lhes ordenou que erradicassem às nações malvadas, por isso lemos a respeito de muitas guerras no Antigo Testamento. Mas não devemos concluir que a guerra era o primeiro dever do Israel. depois de submeter aos povos malvados 1srael tinha que converter-se em uma luz para as nações circundantes. Mas o próprio pecado do Israel e sua cegueira espiritual impediram que pudessem alcançar ao resto do mundo com o amor de Deus. Jesus deveu fazer o que a nação do Israel não pôde.

8.46-53 Salomão, quem parecia que tinha visões proféticas respeito ao futuro cativeiro de seu povo (2 Rseis 17:25), pediu a Deus que fora misericordioso com eles quando clamassem ao para poder recuperar sua terra. A referência de sua volta se encontra no Esdras 1:2; Nehemías 1; 2.

8.56-60 Salomão elogiou ao Jeová e orou pelo povo. Sua oração pode ser um patrão para nossas orações. Fez cinco petições básicas: (1) pela presença de Deus (8.57); (2) pelo desejo de fazer a vontade de Deus em tudo ("incline nosso coração para O", 8.58); (3) por ajuda nas necessidades diárias (8.59); (4) pela habilidade de obedecer as leis de Deus e seus mandamentos (8.58); (5) por difundir o Reino de Deus ao mundo inteiro (8.60). Estas petições são igualmente aplicáveis na atualidade como o foram nos dias do Salomão. Quando orar por sua igreja ou sua família, poderia realizar as mesmas petições.

8:65 Outras versões traduzem "rio do Egito" como "arroio do Egito". Pôde haver-se tratado do leito de um rio seco.

TEMPLO DO SALOMON 960-586 a.C.

O templo do Salomão era belo. Levou sete anos construi-lo e resultou um edifício impressionante com ouro, prata, bronze e cedro. Não havia nada que se comparasse a aquela casa de Deus. A descrição aparece em II Crônicas 2:4.

MOBILIÁRIO

Querubim: representava seres celestiales, simbolizava a presença e santidade de Deus (recubiertos de ouro, 4, 5 m de largura)

Arca do pacto: continha a Lei escrita em duas pranchas, simbolizava a presença de Deus com o Israel (madeira recubierta de ouro)

Véu: separava o Lugar Santo do Lugar Muito santo (linho fino em azul, púrpura e carmesim, bordado com figuras de anjos)

Portas: entre o Lugar Santo e o Lugar Muito santo (madeira recubierta de ouro)

Mesas de ouro: (madeira recubierta de ouro), castiçais de ouro (com sete lamparinas em cada um) e altar de incenso (madeira recubierta de ouro): instrumentos para as funções sacerdotais no Lugar Santo.

Colunas de bronze: chamados Jaquín (significa "O estabelece") e Boaz ("no está minha fortaleza"). Juntos poderiam significar "Deus dá a fortaleza"

Altar: para queimar os sacrifícios (bronze)

Mar: para que os sacerdotes se lavassem (tinha capacidade para uns quarenta e oito mil litros)

Fontes de bronze: para lavar os sacrifícios (tanques em bases com rodas)

Esta reconstrução utiliza os paralelos arqueológicos conhecidos para complementar ao texto, e supõe as dimensões interiores de 1Rs 6:17-20.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66

E. dedicatória PROCESSIONAL (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
Consagração (8)

Quando trouxeram a arca para o templo, Deus encheu-o com sua glória. Em anos posteriores, Ezequiel viu essa glória partir (Ez 8—11). Sa-lomão discursa para o povo (vv. 12-

  • e lembra-o da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas. Depois, ele ora ao Senhor em benefí-cio de sua família (vv. 22-30), dos ci-dadãos que pecaram (vv. 31-40), dos gentios estrangeiros (vv. 41-43) e da nação em seu futuro exílio (vv. 44-53). O pensamento-chave da oração é que Deus ouviria os clamores de-les e seria misericordioso, apesar de seus pecados. Salomão, em sua ora-ção, deixa claro que a condição do coração de Israel é mais importante que a existência do templo. Ele sabia que o pecado trazia castigo, mas o arrependimento trazia perdão e bên-ção. Era mais importante consagrar as pessoas que o prédio.
  • Com certeza, os versículos 44:53 tornaram-se realidade, pois 1s-rael ficou cativo por causa de seus pecados, e Deus o trouxe de volta a sua terra para reconstruir o templo e servir-lhe de novo. Essa oração e promessa também serão cumpridas nos dias futuros, quando Israel, em descrença, voltar a sua terra.
    Depois da oração, Salomão abençoou o povo (vv. 54-61) e exor-tou-o a ter o coração perfeito com o Senhor. Observe a preocupação do rei no sentido de que as outras nações

    conheçam a verdade do Senhor (v. 60; e veja vv. 41 -43). lnfelizmente, Is-rael não cumpriu sua missão de levar a verdade do Senhor aos gentios. A celebração durou 14 dias (v. 65), sen-do a primeira semana ocupada com sacrifícios, com celebrações e com as cerimônias de consagração oficial. Na segunda semana, o povo voltou para suas tendas para regozijar-se no Senhor. Em 9:1-9, o Senhor aparece a Salomão para lembrá-lo de que com seus privilégios também vêm gran-des responsabilidades, que o Senhor confirmará o reino de Salomão para sempre se o povo seguisse Deus em obediência, mas, se pecasse, ele eli-minaria a nação, lnfelizmente, a na-ção caiu em pecado e descrença, e cumpre-se a profecia Dt 9:6-5. Em 586 a.C., os babilônios, quando le-vam o povo cativo, saqueiam e des- troem o belo e caro templo.

    No início, Deus habitava no tabernáculo (Êx 40:34) e, depois, no templo de Salomão. Depois, a glória do Senhor veio à terra na pessoa de Cristo (Jo 1:12-43). Hoje, todo cristão verdadeiro é templo de Deus (1Co 6:19-46), como também a igreja coletiva (Ef 2:21) e a local (1Co 3:16). Durante o período de tribulação, haverá um templo judeu (2Co 2:1-47) em que o anticristo será adorado pelo mundo descren-te. E também haverá um templo glorioso durante o Reino milenar de Cristo (Ez 40—48).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
    8.1 A narrativa dá dedicação do Templo ocupa a totalidade deste oitavo capítulo e mais nove versículos do capítulo seguinte, e divide-se em seis partes principais:
    1) A arca toma o seu lugar no Templo, 1-11;
    2) O discurso de Salomão, 12-21;
    3) A oração de Salomão, 22-53;
    4) A bênção proferida por Salomão 54-61;
    5) Os sacrifícios oferecidos em celebração da festa, 62-66;
    6) A resposta que Deus deu a Salomão, 9:1-9.
    8.3 A arca do Senhor. Pertence ao Santo dos Santos no Tabernáculo, e continha o Testemunho (as tábuas da lei), e além disso, segundo He 9:4, uma urna de ouro contendo o Maná (Êx 16:33) e a vara de Arão que floresceu (Nu 17:8-4). Estes dois objetos estavam ali, segundo a ordem divina, dada no deserto, mas, por este parágrafo (9), ficamos sabendo que a arca continha, na época de Salomão, apenas as duas tábuas de pedras. O Templo ficava um pouco fora da velha fortaleza de Davi, onde a arca estava depositada (2Sm 6:16-10).

    8.4 A tenda da congregação. Ainda havia alguma tenda para representar o Tabernáculo que Moisés construíra, mas imagina-se não haver ali muita coisa valiosa dos utensílios sagrados originais, depois de os israelitas haverem passado séculos difíceis, depois da época de juízes. Subir. O Templo estava situado numa elevação, que culmina em uma grande rocha.

    8.8 Eram vistas do Santo Lugar. O sacerdote que entrava no Santuário para o culto recebia a consolação ao sentir a presença da arca, mas o povo nada podia ver de fora, no grande átrio. Tem-se a impressão de que a de dependência central do Templo de Salomão constituía-se do santuário do Tabernáculo, que era para o serviço dos sacerdotes. O povo participava dos cultos do Templo pelo lado de fora.

    8.10 Repete-se a mesma manifestação da glória divina que se revelara ao povo, no deserto, ao se completar o Tabernáculo (Êx 40:34, 35).

    8.12 Trevas espessas A ordem divina para construir o Tabernáculo, que também foi seguida por Salomão na construção do Templo (a não ser no pormenor de uma construção maior, mais firme e permanente, contendo, portanto, maior número de móveis), tinha determinado tudo de modo a que hão fossem construídas janelas no Santo dos Santos, o que provocaria, então, absoluta escuridão.

    8.14 Voltou, então, o rei o rosto. As palavras anteriores foram dirigidas à Presença Divina, revelada pela nuvem; agora Salomão fala à congregação do povo, no átrio do lado de fora do Templo.

    8.18 Bem fizeste em o resolver. Deus aceitara a adoração que Davi expressara, por meio daquele seu desejo de edificar a Casa de Deus, porém este privilégio foi reservado ao seu sucessor. Deus havia revelado seu poder ao seu povo em muitas circunstâncias do passado, livrando-os do cativeiro, viajando com ele pelo deserto, levantando a Davi da posição de pastor de ovelhas à de pastor da nação, e não precisava de templo algum. Salomão que não era um homem de guerra, como o fora Davi, teve a permissão para levantar o Templo.

    • N. Hom. 8:23-53 Esta longa oração pública é, antes de mais nada, um ato de intercessão, como é o: caso de muitas das orações do Antigo Testamento. Pensa-se especialmente nas orações de Abraão mencionadas em Gn 18:22-33 e 20.17, e as de Moisés; que se encontram em Êx 32:11-13 e 32:30-32. A oração de Salomão inclui não apenas os israelitas mas também os prosélitos, os estrangeiros que vêm para adorar a Deus (41). Inclui não somente a época de Salomão, mas abrange todos os séculos da história de Israel (47). Divide-se em nove partes:
    1) A oração em prol da família real (2326);
    2) A oração em favor de todas as petições que viriam a ser feitas no Templo (27-32);
    3) A oração pela proteção divina contra os invasores (33-34);
    4) Pela preservação do povo em época de seca (35-36);
    5) Pelo livramento de várias calamidades naturais, tristezas e problemas do íntimo (37-40);
    6) Pela bênção divina sobre os prosélitos (41-43);
    7) Pelo socorro divino em tempo de guerra (44-45);
    8) Pela misericórdia divina quando o povo fosse levado cativo (46-50);
    9) A conclusão da oração que apresenta suas razões: estriba-se na misericórdia divina já revelada no passado (51-53). Assim também o crente se aproxima de Deus pela oração da fé, sabendo que Deus, tendo-nos dado Seu: Filho Unigênito (Jo 3:16), não nos negaria: nenhum bem (Rm 8:32; Mt 7:11; Jo 14:13).

    8.23 Guardas a aliança. Nenhuma oração pode ser dirigida a Deus antes de haver o conhecimento da revelação que fez da Sua Natureza. Nenhuma esperança de resposta à oração pode haver, sem o reconhecimento de que as promessas de Deus são fiéis, que Ele tem a vontade e o poder de cumprir tudo (24) desde que seja do Seu agrado.

    8.27 Salomão compreende muito claramente que não está construindo um tipo de hotel para hóspedes sobrenaturais, o que, aliás, sempre, foi a idéia do paganismo, mesmo no seu aspecto mais sublime. 2Cr 6:18 enfatiza o fato de que os homens não merecem a benevolência divina.

    8.29 Meu nome estará ali. A lei revelada a Moisés, no deserto, apontava para uma situação ideal, na Terra Prometida, com um Templo organizado (Dt 12:11).

    • N. Hom. 8.38 O coração humano é enganoso e maligno, desesperadamente corrupto, mas nem por isso Deus deixa de esquadrinhá-lo (Jr 17:9-24). Deus vê e compreende o íntimo do homem, o coração (1Sm 16:7, Jo 2:25), e por causa desta divina compreensão, pode julgar retamente a cada um (Gn 18:25; At 17:31). Se fôssemos enfrentar a justiça de Deus sem confiar no Seu perdão, nenhum ser humano subsistiria (Sl 130:3-19), mas esta compreensão divina inclui uma terna compaixão pelas nossas fraquezas (Lc 7:13 e He 4:15, He 4:2.18, He 4:7.25).

    8.46 Não há homem que não peque. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus” é a declaração de Rm 3:23; "O salário do pecado é a Morte", ensinaRm 6:23. Mas ambas estas declarações trazem consigo, o antídoto, a cura: "Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus",(Rm 3:24); "Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6:23).

    8.47 No terra do seu cativeiro. Há várias referências, nos versículos 46:53, a um futuro cativeiro dos israelitas numa terra estrangeira. Os acontecimentos descritos em 2Rs 25:8-12; Mt 6:5; Lc 18:11-42; Lc 4:0) Com as mãos erguidas, Sl 88:9; 1Tm 2:8.

    • N. Hom. 8.56 As promessas de Deus formam o âmago da mensagem bíblica, e, num sentido geral, normalmente fazem parte das Suas Alianças. No Antigo Testamento vemos registradas as Alianças de:
    1) Noé (Gn 9:9-17);
    2) Abraão (Gn 12:1-3; 15:18; 17:6-8);
    3) Moisés, que é a Aliança aqui referida por Salomão (Êx 6:6-8; Dt 7:8-5); e
    4) Davi (2Sm 7:12-10). Mas a maior aliança de todos os tempos é a Nova Aliança ou Novo

    Testamento (Mt 26:28, He 9:11-58 e 13.20). Esta Aliança representa a soma total de toda a graça, a bênção e a verdade que se inclui na redenção que Jesus Cristo obteve para os homens; com o derramamento de Seu próprio sangue. Em resumo, o pecador arrependido que vem a Deus mediante Jesus Cristo (He 7:25), nasce de novo (Jo 3:7), tornando-se um filho de Deus (Jo 1:12), recebendo o perdão divino (1Jo 1:9), e a vida eterna (Jo 3:16).

    8.63 Sacrifício pacífico. A lei das ofertas pacíficas, que se acha em Lv 7:11-18. As pessoas que trouxessem a oferta comeriam da carne ofertada, o que esclarece a razão de haverem sido efetuados tantos sacrifícios assim: a congregação inteira participava da festa religiosa.

    8.64 O meio do átrio. A grande rocha no meio do átrio passou a servir como altar público. Hoje, aquela rocha está embutida numa mesquita, na parte árabe de Jerusalém. Muito pequeno. Veja a nota 1Rs 7:23-11.

    8.65 A Festa do Tabernáculos. A data da festa, o sétimo mês (2), mostra que aqui se trata de uma festa religiosa, já prescrita por Moisés em Lv 23:39-44. A festa é essencialmente de ações de graças pela ceifa, durante a qual celebra-se a graça divina em resgatar o povo da escravidão, e de preservá-lo durante a peregrinação pelo deserto. O Templo é o lugar para a mais íntima comunhão com Deus, e identificar-se com Suas promessas, e ali adorá-lO pelo que fizera em prol do Seu povo. Então a data de 15 de etanim foi bem escolhida.

    • N. Hom. 9:1-9 Ouvi a tua oração. Deus, tendo misericórdia do seu povo, faz uma promessa incondicional de sempre estar pronto a atender a oração de fé, feita por qualquer pessoa em nome dEle (que foi o teor da mesma oração de Salomão em 8.3052). Mas quanto à prosperidade particular, que Salomão pedira, para a família real (8.2526), dependia tão somente da responsabilidade individual dos seus descendentes em andar em fé, obediência e fidelidade (9:4-7). Da mesma maneira, o prédio físico não se poderia considerar inviolável se os freqüentadores vivessem no pecado (9.8). Isto quer dizer que nenhuma descendência física, nenhuma organização humana, nenhum lugar, pode ser detentor dos favores de Deus, mas cada um deve aproximar-se de Deus pela fé (Rm 4:16-45).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66
    8.1. Salomão reuniu [...] as autoridades de Israel-, transformando a transferência da arca para o seu novo lugar de descanso numa grande celebração cívica e religiosa. A Cidade de Davi na colina a sudeste estava localizada em nível mais baixo do que o templo, assim os líderes foram chamados “para fazerem subir a arca da aliança” (ARA). A ocasião lembra o dia em que Davi levou a arca para Jerusalém (2Sm 6:12-10; lCr 15), e Salomão esperava fazer da arca da aliança mais uma vez um símbolo de unidade nacional, v. 2. por ocasião da festa-, a festa das cabanas, ou “tabernáculos” (sukkôt, Dt 16:13, ou do “encerramento da colheita, ’asip, Ex 23:16), celebrada após a colheita (“no final do ano”, Êx 23:16) e que marcava o ano novo na contagem cananéia usada no início do período da monarquia. Mais tarde (possivelmente sob Josias), foi adotado o ano babilónico, iniciando em março-abril, e por isso o editor explica que o antigo mês (yerah) de etanim era o sétimo mês (hõdes) na nova contagem (semelhante a 6.38). A se-qüência do tempo não está clara. Ou (a) o templo foi concluído no mês de bul do décimo primeiro ano de Salomão e ele esperou 11 meses para fazer a consagração coincidir com a festa do ano novo, ou (b) o templo foi concluído no mês de bul mas o tempo intermediário foi preenchido com o preparo dos utensílios de bronze, ou (c) o templo e os móveis estavam quase concluídos quando o povo se reuniu nos últimos dias de etanim, a chegada da arca assinalando a última declaração de que estavam concluídos nos primeiros dias de bul. Se a festa das cabanas estava associada a uma cerimônia de entronização de Javé, a ocasião seria duplamente apropriada, mas não há evidências diretas a favor disso com base nas fontes da monarquia (cf. De Vaux, p. 504-6).

    Seguindo o precedente estabelecido por Davi (lCr 15.14,15), os sacerdotes pegaram a arca (v. 3) e os seus acessórios e a Tenda do Encontro (v. 4; i.e., “a tenda que Davi lhe havia preparado” [2Sm 6:17], e não a tenda mosaica que 2Cr 1:3 diz que estava em Gibeom) para acompanhar o sacrifício (cf 2Sm 6:13). A arca foi levada para o santuário interno do templo (debir, v. 6), sendo carregada com varas que foram deixadas nos seus lugares e assim podiam ser vistas da frente do santuário interno (v. 8). Possivelmente as varas estavam em ângulo reto com o eixo do templo, e a cortina que fechava a entrada estreita ficava afastada um pouco, de forma que as pontas das varas (mas não a arca) pudessem ser vistas da entrada. A arca continha as duas tábuas de pedra (v. 9). He 9:4 sugere que havia outros itens na (e não somente diante da) arca (v. Êx 16:32-34; Nu 17:10), mas que se perderam, possivelmente em algum incidente como o de 1Sm 6:19. v. 10. uma nuvem encheu o templo do Senhor [...] a glória do Senhor encheu o seu templo, numa conclusão bem-sucedida da procissão, que causou grande admiração.

    A exclamação de Salomão e a oferta para Javé (8.12,13)
    A versão grega coloca os v. 12,13 no final do v. 53 e acrescenta a linha dada pela RSV, resultando assim na forte parelha de versos monoteístas: “O Senhor estabeleceu o sol nos céus” (assim Javé é maior que o sol que outros adoravam) e ele disse que habitaria numa nuvem escura (assim Javé é o regente também das nuvens de tempestades, símbolo do deus da tempestade, chamado Hadade; v. Dt 4:11; 2Sm 22:10). Salomão então apresenta o problema de todos os santuários (cf. v. 27 a seguir): Na realidade construí para ti um templo magnífico, um lugar para nele habitares para sempre! (v. 13).

    A bênção de Salomão (8:14-21)
    Salomão recapitula a história nacional como atos do Senhor, o Deus de Israel e coloca a aliança com Davi como parte da eleição divina, no mesmo nível da aliança do Sinai, não escolhi nenhuma cidade [...] em honra ao meu nome (v. 16; a LXX acrescenta: “mas escolhi Jerusalém”, 2Cr 6:6) mas (em contraste) escolhi Davi, que não teve a permissão de construir o templo ele mesmo. v. 20,21. O Senhor cumpriu a sua promessa [...] Providenciei nele um lugar para a arca, na qual estão as tábuas da aliança-, assim conduz a história de volta à sua origem no Egito. A partir daí, o culto nacional celebrava tanto a escolha inicial que Javé tinha feito do povo de Israel quanto a escolha de Sião e da dinastia davídica (Sl 68:0Sl 132:0). Qualquer dúvida sobre a legitimidade da sucessão de Salomão era absorvida em uma teologia total da eleição nacional.

    A oração de Salomão (8:22-53)
    v. 22. Salomão colocou-se diante do altar [...] levantou as mãos para o céu\ uma atitude demonstrada muitas vezes na arte do Antigo Oriente, em que o suplicante está em pé diante do rei ou deus assentado. Segundo Crônicas 6.13 nos dá detalhes de uma plataforma de bronze (e diz: “depois ajoelhou-se”, conciliando esse texto com o v. 54 mais à frente). O altar do Senhor não foi mencionado na lista do trabalho de Hurão.

    A primeira seção da oração (v. 23-30) é uma declaração excelente acerca da transcendência de Deus, mesmo que haja um relacionamento de aliança com o seu povo, que liga novamente a aliança do Sinai com a de Davi. v. 23. não há Deus como tu (lembra Êx 15:11que guardas a tua aliança de amor (v. Êx 34:7; de hesed amor leal, verdadeiro com as promessas da aliança). Recapitula-se aqui novamente a aliança de Davi (v. 24-26) com a oração de que se confirme (v. 26). v. 27. Mas será possível que Deus habite na terra? mostra claramente que essa casa não é nenhuma tentativa de localizar ou limitar o Deus infinito. Antes, é o lugar do qual disseste que nele porias o teu nome (v. 29; conforme também 5.5 acerca do nome). Assim, o servo oferece a oração voltado para este lugar (v. 29,30,35,38,42,44,48) ou neste templo (conforme 31.33), e Javé ouvirá desde os céus, lugar da tua habitação (sebet, possivelmente lugar de entronização), v. 30. quando ouvires, dá-lhes o teu perdão', porque a oração seria normalmente um sinal de arrependimento ou reconhecimento humilde (v. 34,36,39,50), em busca de alívio em diversas condições, e que resultaria em reverência renovada (v. 40). Três outros casos são vislumbrados: (a) a necessidade de castigo, não perdão (v. 32; conforme Ex 22:713, em que há um exemplo disso), declara sem culpa o inocente (saddiq, melhor: “aquele que está no direito”) dando-lhe o que a sua inocência merece (a justiça do seu caso; v. 32); (b) o estrangeiro (v. 42; nokrí, não um estrangeiro residente, mas alguém atraído pela fama de Javé, como na visão de Is 2:2-23), que pode também compartilhar a reverência que Israel demonstra por Javé — em contraste marcante com a estreiteza posterior; (c) a guerra santa (v. 44) por onde quer que tu o enviares, em que a oração é: ouve dos céus a sua oração (v. 45). As calamidades (v. 33,35) são consideradas castigos, v. 33,34. derrotado [...] traze-o de volta pode ser uma referência aos que foram levados como prisioneiros (como os do Reino do Norte, levados em 722 a.G. ou por Senaqueribe em 701 a.C.). v. 35. não houver chuva-, a falta de chuva era um desastre fre-qüente, e a chuva escassa na Palestina tornava a falta ainda mais séria. v. 37. fome ou praga', o resultado da falta ou da poluição da água. gafanhotos'. uma praga à qual a Palestina e países vizinhos eram especialmente vulneráveis, visto que os gafanhotos se procriavam nos desertos próximos. J1 2 descreve de forma muito vívida uma dessas pragas. A lista é ampliada de forma interessante e simples para incluir qualquer praga ou epidemia, uma oração: supõe-se que tudo está sob o controle de Javé, de quem se diz: só tu conheces o coração do homem (v. 39). Até mesmo no distante cativeiro, o povo pode “cair em Sl” (v. 47; a VA traz “refletir sobre Sl mesmos”) como o filho pródigo (Lc 15:0,Dt 32:9). A última atribuição ó Soberano Senhor (mais correto do que “Senhor Iahweh” da BJ) reitera a supremacia do Deus de Israel.

    A bênção real (8:54-61)
    A atitude de humildade e reverência (v. 54) muda para uma de autoridade beneficente e comovente (v. 55). A fidelidade de Javé é tanto o objeto do louvor (v. 56) quanto a fonte para a vida obediente (v. 58) que vai servir como testemunho para as nações vizinhas (v. 60). v. 56. descanso a Israel, o seu povo, como havia prometido (v. Dt 12:10) e Não ficou sem cumprimento nem uma de todas as boas promessas (v. Js 21:45) refletem esse forte sentido histórico do propósito divino em desenvolvimento, e daí vem a bênção, v. 57. Que o Senhor, o nosso Deus, esteja conosco, assim como esteve com os nossos antepassados: a condição comportamental é tornada menos severa por meio da oração: E faça com que de coração nos voltemos para ele (v. 58), mas reaparece na exigência rigorosa: Mas vocês, tenham coração íntegro (v. 61), correspondendo a responsabilidade à declaração: não há Deus como tu (v. 23; conforme Êx 20:3).

    A linguagem e idéias da oração e das bênçãos são tão semelhantes às de Deuteronômio que alguns comentaristas consideram estas como acréscimos posteriores. Mas não é de forma alguma improvável que Salomão conhecesse a história nacional e as suas raízes mosaicas. Se ele disse tudo isso — e ele pode muito bem ter se sentido assim após ter visto “a glória” (v. 11) —, então Deus lhe deu uma real oportunidade de retornar à piedade e sabedoria humilde e desfazer a arrogância crescente de sete anos da construção de palácios.
    Sacrifícios finais e festas (8:62-66)
    A ênfase na comunidade (o rei e todos os israelitas, v. 62) é forte nesse texto. Embora as construções posteriores tornassem pequeno o templo, fazendo-o parecer uma capela do palácio do rei, a impressão aqui é que era o santuário de todo o povo de Israel feito em honra do verdadeiro Deus. As ofertas de comunhão (v. 64), também, simbolizavam comunhão com Javé e uns com os outros, v. 65. A festa era a festa das cabanas no ano novo (v. comentário Dt 8:2) e pode ter sido celebrada por povoados desde Lebo-Hamate (a 160 quilômetros ao norte da Galiléia) até o ribeiro do Egito, ou isso pode ser uma referência ao encontro universal em Jerusalém, durante sete dias\ de acordo com a LXX. O TM acrescenta: “e mais sete dias, catorze no total” (assim a ARA e a ARC). oitavo dia\ no final, todos estavam jubilosos e de coração alegre, um final adequado para essa celebração tão comovente. Ah, se somente tivesse continuado assim!

    A influência do templo — alternadamente objeto de negligência, devoção e falsas esperanças — é parte da história a seguir. Há um sentimento de desconforto que vem à superfície em Is 66:1 e At 7:48, e é interessante que a carta aos Hebreus faça analogias não com o templo, mas com o tabernáculo. Com a melhor das intenções, grande parte de simbolismo cananeu havia sido incorporado. A antiga adoração “baalizada” de Javé tinha no mínimo criado alguns lugares de apoio, como mostram as recaídas subseqüentes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 1 até o 66

    I Reis 8


    5) A Dedicação do Templo. 1Rs 8:1-66.

    a) A Arca é Levada ao Templo. 1Rs 8:1-11.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 8 do versículo 12 até o 61
    b) A dedicação (1Rs 8:12-11). É muito provável que tenhamos perante nós o princípio de uma composição poética cujo tema é a dedicação do templo e que teria sido preservada no livro dos Cantares (Septuaginta). Certa versão moderna, baseando-se na Septuaginta, dá-nos a seguinte adaptação:

    O Senhor colocou o Sol nos céus

    mas disse que habitaria em densas trevas.

    Eu te edifiquei uma alta morada,

    um lugar para tua eterna habitação.

    É-nos apresentado o contraste entre Jeová, que se esconde dos olhos dos homens, e a glória da Sua criação; o visível esplendor do templo contrastava também com a escuridão do santuário mais íntimo onde Jeová se sentaria, invisível e entronizado entre o Seu povo.

    >1Rs 8:14

    2. UM DISCURSO AO POVO (1Rs 8:14-11) A escolha de uma casa régia e de um lugar para o templo marcam o fim feliz de uma época de provação e de preparação que começara com o êxodo. É este o sentido geral do discurso de Salomão. Salomão não tem espiritualidade que lhe permita compreender toda a força de 2Sm 7:5 e segs. A perder o tabernáculo, o povo de Deus perde também algo de espiritual, algo de importância verdadeiramente vital.

    >1Rs 8:22

    3. A ORAÇÃO DE SALOMÃO (1Rs 8:22-11). Trata-se de uma oração por todos os homens, e para todos os tempos. Dividamo-la assim: pela família real (23-26); para que o tempo seja verdadeiramente a casa de Deus (27-32); para que Deus se compadeça do seu povo na tribulação, quando o inimigo o vencer (33-34); para que Deus ouça as súplicas do seu povo em tempos de seca (35-36); em todas as calamidades (37-40); para que Deus proteja e abençoe o prosélito (41-43); para que Deus auxilie o seu povo em tempos de guerra (44-45); para que seja com ele e o ouça no cativeiro (46-50); conclusão (51-53).

    >1Rs 8:23

    Beneficência (23; heb. hesedh); segundo certa versão, "amor firme e constante". Resedh é a espécie de conduta que se espera num concerto ou pacto; entre os homens será a lealdade; de Deus para o homem (ou deste para Deus, Dn 6:6), amor constante. Habitaria Deus na terra (27). Tanto na Septuaginta como em Crônicas se lê, provavelmente com justeza "habitaria Deus com os homens na terra?" Note-se como, no versículo 31 se põe em relevo a justiça. O juramento faz-se no caso de faltarem provas conclusivas (cfr. Lv 5:1; Nu 5:19 e segs.). Queima de searas (37); cfr. Gn 41:6. Pulgão (37); espécie de locusta ou gafanhoto (ver Os 1:4). Estrangeiro (41); por estrangeiro entende-se o prosélito. Para os vers. 51-53 consulte-se o comentário a 2Cr 6:40-14.

    >1Rs 8:54

    4. A BÊNÇÃO (1Rs 8:54-11). Os motivos prováveis que levaram à omissão desta passagem em Crônicas são tratados no comentário a 2Cr 7:1-14. Estando de joelhos... se levantou (54); cfr. vers. 22. Orava-se de pé e de joelhos; qualquer destas posições era considerada adequada. É possível que terminada a sua oração pública Salomão ajoelhasse para dirigir a sua súplica pessoal a Deus.


    Dicionário

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Ferro

    substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.
    Ponta de ferro de uma lança.
    Espada, florete: cruzar o ferro.
    Poética Arma assassina: ferro homicida.
    Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
    Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
    Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
    substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
    Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
    Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
    A ferro e fogo, com toda violência.
    Malhar em ferro frio, perder tempo.
    Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
    Lançar ferro, fundear o navio.
    Ferros velhos, trastes de oficina.
    Meter a ferros, encarcerar.
    De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
    substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.

    A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4:22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layard, que achou serras e facas nas ruínas de Nínive. A fundição do ferro acha-se representada nas esculturas egípcias, devendo, por isso, ter sido conhecido o uso dos foles pelo ano 1500 a.C. Além disso, têm sido encontradas chapas de ferro, ligando as fiadas de pedras no interior das Pirâmides. Deste modo o trabalho em ferro é muito antigo, embora não se diga na Bíblia que Moisés fez uso desse metal quando erigiu o tabernáculo, ou que Salomão o empregou em qualquer parte do templo em Jerusalém. Todavia, no Pentateuco acham-se referências à sua grande dureza (Lv 26:19Dt 28:23-48) – ao leito de ferro do rei ogue de Basã (Dt 3:11) – às minas de ferro (Dt 8:9) – e também aquela dura escravidão dos israelitas no Egito é comparada ao calor da fornalha para fundição do ferro (Dt 4:20). Vemos também na Bíblia que as espadas, os machados e instrumentos de preparar pedra eram feitos de ferro (Nm 35:16Dt 19:5 – 27.5). o ‘ferro do Norte’ (Jr 15:12) era, talvez, o endurecido ferro produzido no litoral do mar Euxino pelo povo daqueles sítios, que, segundo se diz, descobriu a arte de temperar o aço. Figuradamente é usado o ferro como símbolo da força (40:18), e da aflição (Sl 107:10), etc.

    Forno

    substantivo masculino Obra de pedra ou tijolo de forma abobadada, que serve para cozer diversas substâncias ou para produzir temperaturas muito elevadas.
    Obra análoga mas aberta por cima, para fabricar louça, cal, tijolos etc.
    Compartimento de fogão onde se cozem ou assam quaisquer iguarias.
    Figurado Lugar muito quente: esta sala é um forno.
    [Brasil] Espécie de tacho para torrar mandioca ou milho.
    Forno elétrico, forno muito empregado em metalurgia, no qual o calor é fornecido pelo arco elétrico ou por uma resistência percorrida por uma corrente intensa.
    Forno solar, espelho côncavo de grande diâmetro, que concentra os raios solares em seu foco, produzindo uma temperatura muito elevada.
    Baixo forno.
    verbo BAIXO-FORNO.
    Alto forno.
    verbo ALTO-FORNO.
    Forno de microondas, aquele no qual a radiação de ondas eletromagnéticas de hiperfrequência permite um cozimento, reaquecimento ou descongelamento de alimentos muito rápidos.

    o forno é uma das coisas comuns no oriente, e é costume ser construído pelos habitantes de cada doze habitações para seu uso geral. Muitas vezes tem a forma e a grandeza de um cortiço de abelhas, sendo construído de tijolos, cimentados por meio de cal misturada com grande quantidade de sal. o espaço livre para cozer o pão tem aproximadamente 90 cm. de diâmetro, sendo apenas de 25 centímetros quadrados a boca do forno. É aquecido com silvas e erva seca, e quando o aquecimento está feito, as cinzas são varridas e postas ao lado com uma vassoura apropriada. Depois disto é colocado no centro um pano molhado, sobre o qual se depositam os bolos de farinha, sendo então fechada a boca do forno com uma grande pedra. Dentro de pouco tempo o pão está cozido. Nos tempos mais antigos, cada casa possuía um forno portátil, semelhante ao mencionado (Êx 8:3), e era somente em ocasiões de fome que ele servia para uso de diversas famílias (Lv 26:26). Ainda outra espécie de forno era um vaso de barro de pouca altura, tendo fogo por baixo.

    Herança

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 8: 51 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque são o Teu povo e a Tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro.
    I Reis 8: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    966 a.C.
    H1270
    barzel
    בַּרְזֶל
    ferro
    (and iron)
    Substantivo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3564
    kûwr
    כּוּר
    fornalha, forja, fornalha ou pote para fundição v
    (furnace)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5159
    nachălâh
    נַחֲלָה
    possessão, propriedade, herança, quinhão
    (or inheritance)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8432
    tâvek
    תָּוֶךְ
    no meio
    (in the midst)
    Substantivo


    בַּרְזֶל


    (H1270)
    barzel (bar-zel')

    01270 ברזל barzel

    talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m

    1. ferro
      1. ferro
        1. minério de ferro
        2. como material de mobília, utensílios, implementos
    2. ferramenta de ferro
    3. aspereza, força, opressão (fig.)

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כּוּר


    (H3564)
    kûwr (koor)

    03564 כור kuwr

    procedente de uma raiz não utilizada significando cavar através; DITAT - 967b,968 n m

    1. fornalha, forja, fornalha ou pote para fundição v
    2. (Qal) furar, perfurar, cavar, talhar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    נַחֲלָה


    (H5159)
    nachălâh (nakh-al-aw')

    05159 נחלה nachalah

    procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f

    1. possessão, propriedade, herança, quinhão
      1. propriedade
      2. porção, parte
      3. herança, porção

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תָּוֶךְ


    (H8432)
    tâvek (taw'-vek)

    08432 תוך tavek

    procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.

    1. meio
      1. meio
      2. para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
      3. entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
      4. entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
      5. dentre (quando para tirar, separar, etc.)