Enciclopédia de I Reis 9:23-23
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 9: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os principais oficiais que estavam sobre a obra de Salomão eram quinhentos e cinquenta; tinham estes a seu cargo o povo que trabalhava na obra. |
ARC | Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinquenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra. |
TB | Os principais oficiais que estavam sobre a obra de Salomão eram quinhentos e cinquenta, que dirigiam o povo que trabalhava na obra. |
HSB | אֵ֣לֶּה ׀ שָׂרֵ֣י הַנִּצָּבִ֗ים אֲשֶׁ֤ר עַל־ הַמְּלָאכָה֙ לִשְׁלֹמֹ֔ה חֲמִשִּׁ֖ים וַחֲמֵ֣שׁ מֵא֑וֹת הָרֹדִ֣ים בָּעָ֔ם הָעֹשִׂ֖ים בַּמְּלָאכָֽה׃ |
BKJ | Estes eram os chefes dos oficiais que estavam acima do trabalho de Salomão, quinhentos e cinquenta, os quais dominavam sobre o povo que executava a obra. |
LTT | Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinquenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra. |
BJ2 | Os chefes dos inspetores que dirigiam os trabalhos de Salomão eram quinhentos e cinqüenta para dirigir o povo empregado nas obras. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 9:23
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
SALOMÃO
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.
SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.
UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.
A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.
A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.
TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS
Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.
Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:
Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV
• provérbios de Salomão (PV
• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV
• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)
• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)
• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)
• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)
Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios
ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct
OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"
MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.
SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Reino de Davi e de Salomão
Informações no mapa
Tifsa
Rio Eufrates
HAMATE
SÍRIA (ARÃ)
Hamate
Rio Orontes
Ribla
Zedade
ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ
Tadmor (Palmira)
Zifrom
Hazar-Enã
Lebo- Hamate
Gebal
Cobre
Berotai
Deserto da Síria
Sídon
SIDÔNIOS (FENÍCIA)
Cadeia do Líbano
BETE-REOBE
Cadeia do Antilíbano
Damasco
Mte. Hermom
Tiro
Abel
Dã
MAACÁ, ARÃ-MAACÁ
Basã
Terra de Cabul?
Hazor
Argobe
GESUR
Dor
Vale de Jezreel
En-Dor
Helão
Megido
Mte. Gilboa
Lo-Debar
Rogelim
Bete-Seã
Jabes-Gileade?
Salcá
Tobe
Sucote
Maanaim
Jope
Silo
Gileade
Ramá
Zereda
Rabá
Gezer
Gilgal
AMOM
Ecrom
Jerusalém
Hesbom
Gate
Belém
Medeba
FILÍSTIA
Gaza
Hebrom
En-Gedi
Aroer
Ziclague
Jatir
Betel
MOABE
Berseba
Ramote
Mispa
Aroer
Vale do Sal?
Torrente do Egito
Neguebe
Tamar
Cobre
Punom
EDOM
Deserto de Parã
Deserto da Arábia
Eziom-Geber
Elote, Elate
Bete-Horom Baixa
Bete-Horom Alta
Gezer
Gibeão
Geba
Quiriate-Jearim
Gibeá
Anatote
Baurim
Nobe
Baal-Perazim
Ecrom
Bete-Semes
Jerusalém
Fonte de Giom
Poço de En-Rogel
Gate
Vale de Elá
Azeca
Socó
Belém
Adulão
Queila
Gilo
Tecoa
Deserto de Judá
Cisterna de Sirá
Hebrom
Jesimom
Zife
Horesa
Estemoa
Carmelo
Maom
Informações no mapa
Reino de Davi
Reino de Salomão
Importações
Exportações
Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra
De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões
De Tiro: cedro, junípero, ouro
Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite
Do Egito: cavalos, carros de guerra
De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira
Da Arábia: ouro, prata
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A ocasião para a segunda aparição de Deus a Salomão aparentemente se deu depois da conclusão do Templo e do palácio; os vinte anos de 9.10 representam o total de sete anos para a construção do Templo e os treze para a construção do palácio. Além disso, parece que o final deste período ocorreu logo depois das cerimônias de consagração. Se foi esse o caso, isso significa que o Templo não foi consagrado até depois da conclusão do palácio48.
O Senhor tornou a aparecer a Salomão (2), ou seja, uma aparição comparável àquela em Gibeão. As suas palavras a Salomão foram uma breve resposta aos pontos prin-cipais da oração de consagração do rei. Deus assegurou-lhe que tinha ouvido (3; cf. 8:28-30) e confirmou que o seu nome estava no Templo, que teria a sua atenção contínua. O Senhor novamente declarou que a obediência era a condição para a continuidade do trono de Davi (4,5; cf. 8:24-26). Aqui está o severo aviso de que a desobediência irá certamente resultar em cativeiro em uma terra estrangeira, e na destruição do Templo. Os próprios estranhos entenderiam que a causa de tal ruína seria a deslealdade de Israel ao seu Deus (6-9). Assobiará (8) : "todos os que passarem irão assobiar de assombro" (Berk.). Portanto, esta é outra passagem que estabelece uma das maiores ênfases dos livros dos Reis: a obediência ou a santidade da vida é a chave para que Israel cumpra o propósito que Deus tem para a nação, como um povo; a sua desobediência não será tolerada de maneira alguma.
F. O ESPLENDOR DO REINO DE SALOMÃO, 9:10-10.29
Esta parte da narrativa dá detalhes sobre diferentes aspectos do reino de Salomão. Alguns assuntos foram mencionados previamente e outros são aspectos apresentados agora. Em geral, eles corroboram a idéia de que Salomão reinava com sabedoria e que, como resultado, a bênção de Deus estava sobre ele.
Muitos detalhes desta passagem foram esclarecidos pela arqueologia. Um dos me-lhores comentários recentemente publicados, com discussão detalhada sobre esses pon-tos, e freqüentes referências a outras fontes, é o trabalho de John Gray, / & II Kings (1963), pp. 222-51. Outros trabalhos auxiliares e valiosos são os artigos sobre os lugares mencionados em The Interpreter's Dictionary of the Bible (1
962) e em The New Bible Dictionary (1962).
1. Hirão Insatisfeito (9:10-14; cf. 2 Cr 8.1,2)
Uma grande dificuldade na compreensão desta passagem é removida, se seguirmos a versão RSV em inglês ou os seus comentários, e o versículo 14 for lido da seguinte forma: "E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro". Esta quantia (US$ 3.500.000, Berk.) foi paga com vinte cidades na Galiléia. Elas estavam, em sua maioria, em Naftali, mas incluíam territórios tanto na alta como na baixa Galiléia, e, talvez, alguma parte do vale de Esdraelom. Eram supostamente comunidades de cananeus (cf. 2 Sm 24,7) que não haviam sido conquistadas e levadas ao mesmo patamar de desenvolvimento das cidades israelitas.
O interesse de Salomão na negociação era o ouro de que ele precisava para manter o tesouro de sua crescente nação. O interesse de Hirão, aparentemente, era o território que rodeava as cidades, que poderia ser usado para a produção dos cereais de que ele necessitava. Hirão estava desapontado porque a terra não estava desenvolvida e era improdutiva; isto parece ter sido a base para o popular apelido da região — Cabul (13), "nada". Deve-se interpretar II Crônicas
2. Salomão Usa Trabalhos Forçados (9:15-23; cf. 2 Cron 8:3-10)
O uso de trabalho forçado (ham-mas) foi mencionado em conexão com a construção do Templo (5:13-18). Aqui é feita outra menção, em conexão com outras construções para mostrar o quão abrangentes eram os empreendimentos de Salomão.
- Milo e a muralha de Jerusalém (9.15). Milo (15) foi interpretado como algum tipo de fortaleza ou torre, talvez uma parte da muralha. O seu significado, "enchimento", foi conseqüentemente aplicado no sentido de que a muralha estava em processo de ser "pre-enchida" ou "concluída". No entanto, a partir de exemplos em Bete-Semes e em Laquis, hoje muitos entendem Milo como um palácio-cidadela ou fortificação, construída em uma plataforma com um preenchimento de terra em seu interior'.
- Cidades construídas (9.15,16). A lista das cidades que Salomão construiu ou re-construiu em todo o seu domínio não está completa nesta passagem. A lista deveria, supostamente, pelo menos totalizar o número de provedores administrativos, de 4:7-19. Cada um desses provedores tinha a sua cidade-centro ou local de munições, onde fazia a sua residência; em alguns casos ele também tinha uma cidade de carros (19). Hazor (Tell al-Kedah) está localizada estrategicamente no norte, entre o mar da Galiléia e o gago Huleh, onde controlava importantes rotas de comércio. Megido (Tell el-Mutesellim) da mesma forma estava estrategicamente localizada na extremidade oeste do vale de Esdraelom (veja mapa), a fim de controlar rotas através da passagem para o seu sul e a costa do Mediterrâneo, no oeste. Gezer (Tell Jezer) estava situada aos pés de Judá, onde havia uma estrada-tronco através da planície costeira. Estas são somente três das nu-merosas cidades cuja investigação arqueológica mostrou que foram reconstruídas ou re-formadas durante a época de Salomão. Os seus portões em forma de E invertido e outras estruturas em pedra são testemunhas do trabalho de um arquiteto, ou do estabelecimen-to de padrões arquitetônicos de um período em particular".
Com respeito a Gezer (16,17), Albright sugeriu que este nome é uma variação de Gerar, pois alguns pensam que um incêndio em Gezer, na época de Salomão, seria de difícil justificativa arqueológica. Esta cidade provavelmente estava em mãos israelitas na época de Salomão. Gerar, localizada a nordeste de Berseba, estava em mãos de cananeus até ser atacada pela expedição durante a época de Salomão. O Faraó (16) desta expedição foi o último governante da fraca 21a Dinastia. Ele não era Sesonque (Sisaque), cuja filha havia se casado com Salomão (3.1), e que julgava ser vantajoso para ele estar aliado a Israel, que era a força política em ascensão na Palestina".
- Outras cidades na região montanhosa (9.17,18). Bete-Horom, a alta e a baixa Bete-Horom (que talvez deva ser considerada como a Baalate, de acordo com Josefo e a versão RSV em inglês), pode estar localizada a aproximadamente vinte quilômetros a noroeste de Jerusalém, em um cume que conduz do planalto até o vale de Aijalom. Apa-rentemente faziam parte do sistema de fortificações afastadas de Jerusalém, e controla-vam um dos poucos acessos à cidade desde a planície costeira. Baalate ficava a aproxi-madamente 16 quilômetros mais para o oeste, nas proximidades de Gezer. Tadmor ou Tamar ("palmeira"), na região semi-árida chamada Neguebe (Estepe ou Terra do Sul) é designada em Ezequiel
47: .28 como o limite sudeste da Terra Santa.19-48 - Cidades de munições e cidades de carros (9.19). A palavra miskenoth que descreve estas cidades é também usada em relação aos locais de munições durante a permanência dos israelitas no Egito (Êx
1: ). Trata-se, claramente, de uma referência a cidades com instalações para armazenamento de grãos. O conceito provavelmente está relacionado com as cidades dos doze provedores administrativos. Cada um deles deveria fornecer provisões durante um mês para a corte; cada um precisaria ter grandes instalações para armazenamento. Não está totalmente esclarecido em quantas cidades são incluídas adi-cionalmente às dos doze provedores.11
A arqueologia lançou uma importante luz sobre essas instalações, assim como sobre as cidades para cavalos e carros. Em Bete-Semes e em Laquis, os arqueólogos encontra-ram, ao lado da residência do governador, um edifício com paredes espessas e salas longas e estreitas. O objetivo deste tipo de edifício parece ter sido o de armazenar grãos e outras provisões". As ruínas de estábulos encontrados em Megido, Hazor e outros lugares são testemunhos eloqüentes da arqueologia com respeito às cidades de carros de Salomão".
- O trabalho forçado não se aplicava aos israelitas (9:20-23). Os habitantes não israelitas da nação eram usados para os projetos que necessitassem de trabalhos força-dos. A expressão Seus filhos (21) — descendentes — indica que os não israelitas, na época de Salomão, estavam separados por muitas gerações daqueles que escaparam ao exter-mínio na época da conquista liderada por Josué. A prática de usar essas pessoas como servos em Israel foi estabelecida por Josué como um resultado do engano dos gibeonitas (Js
9: ). Era uma prática muito difundida na época do assentamento quando as tribos ocuparam suas respectivas regiões (Jz22-27 1: ). Quanto aos israelitas, Salomão fez deles soldados, supervisores, etc., a fim de colocá-los em posição de autoridade e poder sobre os cananeus (22,23).27-36
É difícil harmonizar a afirmação de I Reis
- A Filha de Faraó Muda-se para a sua Própria Casa (9,24)
Isto conclui um assunto deixado em aberto anteriormente. A filha de Faraó final-mente se muda para um palácio adequado em Jerusalém (cf. I Reis
- Os Três Sacrifícios Anuais de Salomão (9,25)
Após a construção do Templo, Salomão deixou de oferecer sacrifícios no grande alto em Gibeão. O lugar dos seus sacrifícios era o altar diante do Templo em Jerusalém. Isto acontecia pelo menos em três ocasiões anuais: Na festa dos Pães Asmos, na Festa das Semanas e na Festa dos Tabernáculos (cf. 2 Cron 8:12-16).
- A Frota de Salomão (9:26-28; cf. também I Reis
10: ,11-12
22)
Os detalhes referentes às atividades marítimas de Salomão, juntamente com Hirão de Tiro, falam significativamente, embora um pouco de forma casual, de um importante aspecto econômico do reinado de Salomão.
A arqueologia esclareceu um aspecto inesperado desta fase das atividades do rei: a sua altamente desenvolvida indústria de metais. As explorações de Nelson Glueck, em Arabá, a depressão que se estendia na direção sul desde o mar Morto até o golfo de Ácaba, revelou restos de minas exploradas e pequenas fornalhas usadas para a fusão preliminar. Seguiram-se as escavações das ruínas da maior usina de fusão de cobre (uma tarshish) já encontrada no Oriente Próximo Este lugar, chamado Tell el-Kheleifeh, deve ser identificado com Eziom-Geber (26) 54 .
Este foi o lugar onde Salomão construiu e lançou seus barcos em suas longas via-gens a Ofir (28). Como não há espaço suficiente para duas cidades separadas, Glueck interpreta Elate (26) como um nome posterior para Eziom-Geber (cf. Dt
"Naus de Társis" (10,22) agora são interpretadas como "barcos da refinaria". Társis, que significa "refinaria" ou "lugar de fusão" é um termo industrial e não geográfico. A frota, tripulada por israelitas e fenícios, levava o cobre ou o bronze refinado em Eziom-Geber até as terras distantes em troca dos artigos de luxo desejados por Salomão (I Reis
Genebra
9:3
santifiquei. Deus santificou o templo, fazendo-se presente de maneira especial (8.10-13,29).
* 9:4
Se andares. A atenção muda para a conduta de Salomão e dos futuros reis de Israel. Conforme foi dito anteriormente (2.3,4 e notas; 8.25), o futuro domínio dos descendentes de Davi sobre Israel dependia de sua fidelidade à Torá.
* 9:7
eliminarei. A presença do templo não servia de garantia imutável contra as conseqüências de uma infidelidade prolongada à aliança (6.13, nota). As maldições do pacto entrariam em efeito se o rei e o povo de Israel se mostrassem infiéis (Dt
* 9:9
deixaram. Outros povos haveriam de compreender a causa do incomum espetáculo de Deus destruindo seu próprio templo e exilando o seu povo (Dt
* 9:10—10:29
Esta seção ressalta a glória de Salomão ao mencionar seus projetos de construção (9.10-28), a sua fama (10.1-13) e as suas imensas riquezas materiais (10.14-29).
* 9:10
Ao fim de vinte anos. Tendo em vista as notas cronológicas anteriores (6.1,37,38; 7.1), isso seria em torno de 946 a.C.
* 9:11
este lhe deu vinte cidades. Embora Salomão e Hirão tivessem assinado um tratado anterior (5.1-12), parece que agora Salomão estava com dificuldades financeiras. Em troca de Hirão ter enviado 120 talentos (quatro toneladas e meia) de ouro (v. 14), Salomão concedeu a Hirão o uso de vinte cidades na Galiléia (conforme 2Cr
* 9:14
cento e vinte talentos de ouro. À primeira vista, isso parece como uma imensa quantidade de ouro. No entanto, o ouro que Salomão recebeu de Hirão não foi tanto quanto os 150 talentos de ouro que Tiglate-Pileser III, da Assíria, afirmou ter recebido de Tiro em cerca de 730 a.C.
* 9:15
Milo. Conforme a cidade de Jerusalém foi se expandindo para o norte, ao longo da cadeia de Ofel, tornou-se necessário fazer obras de terraplanagem para servir de fortificação para a cidade. O "Milo" (lit., "enchimento") aparentemente foi uma estrutura dessas, construída a leste do palácio para preencher uma depressão (conforme o v. 24; 11.27; 2Sm
Hazor... Megido... Gezer. Essas cidades estavam estrategicamente localizadas ao longo das maiores rotas comerciais. Hazor ficava a 16 km ao norte do mar de Quinerete (Galiléia); Megido ficava na entrada do vale de Jezreel, em uma passagem estratégica através da cordilheira do Carmelo. E Gezer ficava a 32 km a oeste de Jerusalém. As escavações arqueológicas revelaram idênticos portões salomônicos em cada um desses locais. Ao fortificar esses três locais, Salomão consolidou o seu controle sobre o comércio.
* 9:16
Faraó... subira e tomara a Gezer. Gezer tinha permanecido nas mãos dos cananeus, apesar da conquista dos israelitas (Js
* 9:17
Bete-Horom, a baixa. A 16,5 km de Jerusalém (conforme Js
* 9:18
Baalate. A quase 13 km a nordeste de Asdode, perto da costa do mar Mediterrâneo (conforme Js
Tadmor.
Provavelmente a mesma cidade também chamada Tamar, a quase 26 km a sudoeste do mar Morto (Jz
* 9:20
dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus e jebuseus. Quando Israel entrou na terra de Canaã, eles deveriam destruir completamente as nações que ocupavam a região (Dt
* 9:22
não fez Salomão escravo algum. Salomão recrutava permanentemente povos estrangeiros que viviam dentro do território de Israel, mas os trabalhadores de Israel que ele convocava serviam por períodos fixos de tempo (5.13, nota; 12.4, nota).
* 9:26
Eziom-Geber. Para não depender das marinhas mercantes e dos portos de outras nações, Salomão construiu navios em Eziom-Geber, seu próprio porto. Para Israel isso foi um empreendimento novo, e Salomão valeu-se da ajuda de seu aliado, Hirão, rei de Tiro, que supriu marinheiros para acompanhar os marinheiros de Salomão (v. 27).
mar Vermelho. Ou seja, no golfo de Áqaba (Jr
* 9:28
Ofir. A localização de Ofir é debatida (Jó
Matthew Henry
Wesley
I. O PACTO DE JEOVÁ com Salomão (
Wiersbe
Veja as passagens paralelas em 2 Crô-nicas 7—9. Esses capítulos relatam a vida de Salomão após a conclusão do grande programa de construção. Eles mostram como esse rei sábio e piedoso gradualmente entrou em declínio espiritual e trouxe divisão ao reino.
- Admoestação divina (9:1-9)
Pouco depois de Salomão ser coro-ado, Deus apareceu a ele (3:5-15), e, nessa ocasião, o jovem rei pediu sabedoria divina para desempenhar suas funções. Deus também enviou uma mensagem de encorajamento para o rei durante os difíceis anos de construção do templo (6:11 -13). Após a conclusão de seus grandes projetos, Salomão recebe outra men-sagem do Senhor, dessa vez uma admoestação para que obedeça à Palavra do Senhor. Com freqüência, enfrentamos nossas maiores tenta-ções após um período de ministério bem-sucedido.
Deus reafirmou sua aliança com Davi e lembrou Salomão de sua responsabilidade em "guardar [...] o coração" (Pv
- Alianças perigosas (9:10— 10:13)
- Com Hirão (9:10-14)
Já vimos que Salomão dependia de Hirão para conseguir madeira e ho-mens habilidosos para a construção do templo (5:1-12). Parece que em anos posteriores Salomão precisou de mais dinheiro. Assim, ele "pe-diu emprestado" a Hirão e Dt
Russell Shedd
9.10 Este versículo nós leva para o fim da primeira metade do reino de Salomão. Seguem-se algumas passagens para mostrar a grandeza que ele galgara naquele abençoado período, relatando, a seguir, como vivera nos vinte anos restantes em que, abusando de sua própria sabedoria, do seu poder e das suas riquezas, transformou-se em um déspota oriental (capítulos
9:11-14 Salomão já pagara a Hirão, com grande quantidade de mantimentos, a madeira do Templo (5:10-11). Este pagamento deve ter sido adicional pelo ouro mencionado nos vv. 11 e 14 e talvez fosse um empréstimo concedido a Salomão, para que pudesse entrar no comércio (10:14-29), pois as cidades lhe foram, mais tarde devolvidas (2Cr
9.15 Trabalho forçado. A explicação desta medida drástica: pôr o país em dia com as obras públicas. É como o problema dos impostos hoje em dia, ou outra qualquer medida de disciplina para o bem estar do país. Milo. Parece ser algum baluarte de defesa, construído sobre um pequena monte de terra ao lado sul do Templo, para proteção da cidade de Jerusalém (2Sm
9.16 Salomão recebera, como presente de casamento, a cidade de Gezer, que fora outrora destruída por Faraó, e depois reedificada e fortalecida. Este pormenor, junto à lista de obras públicas, bem como o relato do casamento do rei, foram registrados neste ponto desta narrativa, para evidenciar que o reino (inclusive o território dos filisteus) estivera firme nas mãos de Salomão (3.1).
9.22 Este versículo mostra que o trabalho forçado, na pior das hipóteses, nada mais era senão requerer a assistência técnica dos israelitas, os quais supervisionavam a mão de obra dos cananitas, 5:13-18 (com as notas que ali se acham).
9.25 Três vezes por ano. Durante as três grandes festas religiosas, a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos, descritas em Lv
9.26 Eziom-Geber. Arqueólogos escavaram, descobriram as minas e usinas de cobre naquela localidade, e atribuíram-nas a Salomão.
9.27 Marinheiros. Naquela época, os israelitas dependiam da civilização de Tiro para tudo aquilo que não era comércio ou agricultura. Depois de séculos de escravidão no Egito, quarenta anos no deserto, e mais quatro séculos de vida insegura, na época dos juízes, a "civilização" os despertara, e, gradativamente, foram assimilando o paganismo dos vizinhos mais "adiantados". Salomão se entregara, então, à idolatria (11:1-8), e, 60 anos após a morte de Salomão, a rainha Jezabel ,vinda de Tiro, quase extirpou os adoradores de Deus (16.31; 19.14).
9.28 Ofir. Pode ser Upara, perto de Bombaim, na Índia, pois que as viagens para aquela cidade demoravam nada menos que três anos, sendo que mercadorias finas eram importadas da Índia e de Társis (talvez na Espanha) (conforme 10.22). Jerônimo e a Septuaginta interpretam Ofir como a Índia. • N. Hom. Na história da visita feita pela rainha de Sabá (ou Iêmen, onde os sabateus se concentravam) ao rei Salomão (10:1-13), percebe-se uma semelhança entre Salomão no reino terrestre e Jesus Cristo, o Rei da Glória. Compare-se a rainha à alma aflita, sequiosa de perguntas e dúvidas, problemas e pecados, que vem buscando a Jesus, para dEle receber a resposta às indagações do seu íntimo e a solução dos seus problemas, ficando ofuscada ante a grandeza deste rei (Jo
NVI F. F. Bruce
(9:1-9)
As primeiras promessas e condições (3.1114; 6:11-13) são repetidas com insistência maior. v. 3. consagrei corresponde a “dedicação” em 8.63, e depende de o meu nome para sempre, i.e., da iniciativa divina, e não do culto humano. A confiança supersticiosa posterior (Jr
Os negócios e as responsabilidades públicas de Salomão (9.10—10.29)
A ajuda de Hirão havia sido paga na época (5.11), assim essa transação de vinte cidades na Galiléia (9,11) deve estar associada ao v. 14. Salomão precisava reabastecer o seu tesouro e vendeu (ou hipotecou) parte do seu território, cidades (‘ãrim) é uma palavra geral usada para todo tipo de povoado, mesmo bem pequeno, v. 13. Gabuí. possivelmente um apelido, como Moffat traduz: “não serve para nada”; Montgomery (seguindo a LXX) sugere “divisa” (heb. gebül), “região fronteiriça”. Josefo faz menção a uma Cabul na região ainda na sua época.
O autor apresenta uma lista formal de construções e obras de defesa nas quais Salomão usou trabalhos forçados (v. 15), o Milo (ou aterro de apoio), um sistema de terraços com muros de arrimo que fortificavam e aumentavam Jerusalém sobre as colinas íngremes em que estava situada, que é atestado em escavações recentes. As escavações em Hazor, Megido e Gezer mostram um padrão comum de portão de entrada da cidade e confirmam a sólida fortificação das cidades dessas rotas principais. Bete-Horom Baixa e Baalate (no original, Dã, Js
Tadmor (ou Tamar), no deserto, completava o círculo defensivo no extremo sul (v. 18). As outras cidades-armazéns e as cidades onde ficavam os seus carros de guerra (v. 19) não são especificadas, mas indicam a força e a seriedade da política de defesa de Salomão. A história entre parênteses de Gezer não revela o nome do faraó ou a data do ataque. Provavelmente Siamum (v.comentário Dt
As ofertas regulares de Salomão apresentadas três vezes por ano (v. 25) — nas festas principais, como detalha 2Cr
Os empreendimentos de Salomão no mar (9:26-28 e 10.11,12,22)
v. 26. Eziom-Geber (situada na rota de caravanas da Arábia e desenvolvida por Salomão como um porto e centro de fundição de cobre) foi descoberta por N. Glueck ao seguir a orientação aqui apresentada perto de Elate [...] às margens do mar Vermelho. A frota de navios [mercantes] (10.22: “uma frota de Társis”, BJ; “uma frota de mercadores”, NEB; v. nota de rodapé da NVI) era constituída de navios grandes usados para o transporte de minério ou metal. Construídos e tripulados pelos fenícios de Hirão, homens experimentados que conheciam o mar (v. 27, ao contrário dos hebreus), faziam uma rota comercial de três anos. v. 28. Ofir é localizada em Gn
Moody
7) Resumo das Atividades Construtoras de Salomão. 1Rs
a) A Insatisfação de Hirão. 1Rs
Francis Davidson
Dicionário
Chefes
(francês chef)
1. Funcionário ou empregado que dirige um serviço.
2.
3. Cabeça, principal.
4. Cabecilha.
5. Cozinheiro principal que dirige um restaurante, geralmente conhecido pela boa cozinha.
6. [Militar] Soldado que, em cada fila, está no lugar da frente.
7. Forma de tratamento utilizada informalmente com pessoas cujo nome se desconhece. = PATRÃO
8. [Heráldica] Peça honrosa no terço superior do escudo.
chefe de sala
Chefe dos
Cinquenta
adjetivo Outra fórma de cincoenta, usada por Garrett, mas pouco diffundida, embora exacta.Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Obra
substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:
Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn
2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex
Oficiais
-(ofício + -ar)
1. [Direito] Dirigir um ofício a alguém.
2. Religião Celebrar ofício religioso.
(latim officialis, -e)
1. Operário de ofício que trabalha sob as ordens do mestre. (Feminino: oficiala.)
2. [Militar] Militar de qualquer graduação superior à de sargento.
3. [Administração] Funcionário cujo posto é acima de aspirante e abaixo de chefe (ex.: oficial de secretaria).
4. Dignitário condecorado com uma ordem honorífica.
5. Proposto pela autoridade ou pelo governo.
6. Que dimana de ordens do governo ou dos seus agentes.
7. Relativo ao alto funcionalismo.
8. Solene.
9. Próprio das repartições públicas.
10. Apoiado pelo governo.
11. Burocrático.
12.
Que tem
oficial de dia
[Militar]
Oficial que, na ausência do comando, é responsável pelo funcionamento da unidade militar durante 24 horas.
oficial de diligências
O mesmo que oficial de justiça.
oficial de justiça
Funcionário de tribunal judicial ou que está encarregado de fazer cumprir ordens judiciais.
=
ESBIRRO, MALSIM, MEIRINHO
oficial marinheiro
Mestre, contramestre ou guardião (na marinha de guerra).
Ordens
(latim ordo, -inis, ordem, disposição, arranjo)
1. Disposição conveniente.
2. Conserto, arranjo.
3.
4. Mandado.
5. Boa administração.
6. Regularidade.
7. Modo conveniente de se portar ou proceder.
8. Disciplina.
9.
Paz,
10. Natureza, modo de ser.
11. Posição relativa.
12. Categoria.
13. Qualidade.
14. Corporação ou associação de um grupo profissional sujeito a um conjunto de normas (ex.: ordem dos advogados, ordem dos enfermeiros, ordem dos engenheiros, ordem dos médicos).
15. Instituição honorífica para recompensar serviços públicos, enaltecer o mérito ou saciar vaidades.
16.
[Arquitectura]
[
17. [Biologia] Grau de classificação imediatamente superior ao das famílias.
18. [Religião católica] Instituto religioso que obedece a uma regra.
19.
Sacramento que consegue
20. Coro celestial.
ordem compósita
[Arquitectura]
[
ordem do dia
Assunto destinado a ser debatido numa
ordem terceira
Religião
Confraria ou associação de leigos, geralmente associada à devoção de um santo e tutelada por uma ordem religiosa (ex.: Ordem Terceira de São Francisco). (Geralmente com inicial maiúscula.)
ordem toscana
[Arquitectura]
[
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Quinhentos
numeral Cinco vezes cem; quantidade que corresponde a 499 mais 1.Que representa esse valor ou quantidade: processo número quinhentos.
Que ocupa a posição quinhentos (500); quinquagésimo.
Que contém ou expressa esse valor ou quantidade: quinhentos alunos.
substantivo masculino O século XVI em relação aos movimentos culturais e artísticos que ocorreram neste período.
Representação gráfica desse número; em arábico: 500; em número romano: D.
Etimologia (origem da palavra quinhentos). Do latim quingenti; pelo espanhol:. quiñentos.
Salomão
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt
A história de Salomão está registrada em I Reis
A garantia do trono
De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm
Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas
Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs
De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs
Sua sabedoria e realizações
O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs
A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.
A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs
A fama internacional e a consequente apostasia
A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs
No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz
No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs
Os oponentes de Salomão
A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs
Resumo
Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.
Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm
v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חָמֵשׁ
(H2568)
um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f
- cinco
- cinco (número cardinal)
- um múltiplo de cinco (com outro número)
- quinto (número ordinal)
חֲמִשִּׁים
(H2572)
múltiplo de 2568; DITAT- 686c; n pl
- cinqüenta
- cinqüenta (número cardinal)
- um múltiplo de cinqüenta (com outros números)
- qüinquagésimo (número ordinal)
מֵאָה
(H3967)
propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f
- cem
- como um número isolado
- como parte de um número maior
- como uma fração - um centésimo (1/100)
אֵלֶּה
(H428)
forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr
- estes, estas
- usado antes do antecedente
- usado após o antecedente
מְלָאכָה
(H4399)
procedente da mesma raiz que 4397; DITAT - 1068b; n f
- ocupação, trabalho, negócio
- ocupação, negócio
- propriedade
- trabalho (algo feito)
- obra
- serviço, uso
- negócio público
- político
- religioso
נָצַב
(H5324)
uma raiz primitiva; DITAT - 1398; v
- ficar de pé, tomar o seu lugar, permanecer de pé, ser colocado (sobre), estabilizar
- (Nifal)
- posicionar-se, colocar-se
- ficar de pé, estar posicionado
- ficar de pé, tomar uma posição ereta
- estar posicionado, ser designado
- representante, intendente, superintendente, designado (substantivo)
- permanecer firme
- (Hifil)
- posicionar, estabelecer
- pôr, erguer
- fazer permanecer ereto
- fixar, estabelecer
- (Hofal) ser fixado, ser determinado, ser posicionado
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
רָדָה
(H7287)
uma raiz primitiva; DITAT - 2121,2122; v.
- governar, ter domínio, dominar, submeter
- (Qal) ter domínio, governar, subjugar
- (Hifil) levar a dominar
- raspar
- (Qal) raspar, retirar
שְׁלֹמֹה
(H8010)
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)