Enciclopédia de II Reis 13:16-16
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2rs 13: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disse ao rei de Israel: Retesa o arco; e ele o fez. Então, Eliseu pôs as mãos sobre as mãos do rei. |
ARC | Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei. |
TB | Disse ao rei de Israel: Põe tua mão sobre o arco, e, tendo ele posto a mão, Eliseu colocou as suas mãos sobre as do rei. |
HSB | וַיֹּ֣אמֶר ׀ לְמֶ֣לֶךְ יִשְׂרָאֵ֗ל הַרְכֵּ֤ב יָֽדְךָ֙ עַל־ הַקֶּ֔שֶׁת וַיַּרְכֵּ֖ב יָד֑וֹ וַיָּ֧שֶׂם אֱלִישָׁ֛ע יָדָ֖יו עַל־ יְדֵ֥י הַמֶּֽלֶךְ׃ |
BKJ | E ele disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs a sua mão sobre as mãos do rei. |
LTT | Então disse Eliseu ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E, pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei. |
BJ2 | Eliseu disse ao rei: |
VULG | summoque metu ac perturbatione hostium castra replentes, rebus prospere gestis, abierunt. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 13:16
Referências Cruzadas
Gênesis 49:24 | O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (donde é o Pastor e a Pedra de Israel), |
II Reis 4:34 | E subiu, e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. |
Salmos 144:1 | Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.
ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.
OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.
OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os
JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL
AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am
Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)
1) Tisbé, cidade natal de Elias
2) Alimentado por corvos em Querite durante uma estiagem
3) Visita a viúva de Sarepta e realiza os milagres da multiplicação do alimento e da ressurreição do filho da viúva
4) Confronto com os profetas de Baal no monte Carmelo
5) Corre para Jezreel sob chuva torrencial
6) Foge para Berseba em crise de depressão
7) Viaja para o monte Horebe, no Sinai, onde o Senhor lhe aparece
8) Unge Hazael como rei em Damasco
9) Unge Eliseu, originário de Abel-Meolá, como seu sucessor
10) Confronta Acabe, rei de Israel, por este ter confiscado a vinha de Nabote
11) Vla|a para Betel com Eliseu
12) É arrebatado ao céu num redemoinho perto de Jericó.
Eliseu (círculos em amarelo)
1) Ungido por Elias
2) Presencia o arrebatamento de Elias e recebe a capa deste como herança
3) Em Betel, é zombado por ser careca
4) Aconselha Josafá, rei de Judá, durante a campanha militar contra Moabe
5) Visita uma mulher em Suném e restaura a vida do filho dela
6) Em Gilgal, remove o veneno de um ensopado
7) Presente em Dotã quando o exército arameu (sírio) invade Israel
8) Conduz os arameus cegos para a Samaria; falece depois do reinado de Jeoás, rei de Israel (798-781 a.C.).
![Os ministérios de Elias e Eliseu Os ministérios de Elias e Eliseu](/uploads/appendix/1666363307-1a.png)
![cidades em que nasceram os profetas hebreus cidades em que nasceram os profetas hebreus](/uploads/appendix/1666363307-2a.png)
![Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade. Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.](/uploads/appendix/1666363307-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Depois da eliminação do culto a Baal, levada a efeito no reino do Sul, a atenção é dirigida novamente ao Reino do Norte. Em II Reis
Foram apresentadas diferentes sugestões como soluções plausíveis para esse pro-blema. Uma delas é que o versículo 13.1 deveria ser corrigido e interpretado como quinze anos para o reinado de Jeoacaz — uma proposta feita por Keil, entre os primei-ros comentaristas, e de Albright, dentre outros, nos últimos anos. Outra sugestão é que o versículo 13.1 está correto e que o texto do 13.10 deveria ser corrigido com base em evidências encontradas em manuscritos gregos que mencionam o trigésimo nono ano do reinado de Joás como o ano em que Jeoacaz morreu. Ainda outra possibilidade foi apresentada por Gray e outros, os quais afirmaram que o versículo 13.1 foi escrito sob o ponto de vista de uma co-regência, e 13.10 sob o ponto de vista de um reinado integral ou independente.
R. O REINADO DE JEOÁS (JoÁs) (R.N.) (798-782 a.C.), II Reis
O relato sobre o reinado de Jeoás é diferente dos outros. O prólogo (10,11) é imediatamente seguido pelo epílogo (12,13), que também é repetido com pequenas variações (II Reis
1. A Enfermidade e a Morte de Eliseu (II Reis
Joás visitou Eliseu devido ao grande respeito que tinha pelo profeta, que estava próximo de falecer. A sua saudação: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! (14), foi a exclamação que o profeta pronunciou na ocasião em que Elias foi leva-do ao céu (2.12). O fato de Joás utilizar esta expressão é uma indicação de que ele reco-nhecia a proximidade da morte de Eliseu. A ordem relacionada ao uso do arco e das flechas (15) estava relacionada com a Síria, que era a nação que oprimia Israel. Uma flecha lançada em direção ao oriente simbolizava a vitória em Meca (17) ; as setas lançadas ao solo simbolizavam a vitória de Israel sobre a Síria (18).
Eliseu se indignou muito contra Joás (19), por saber que confiar e se apoiar em outras nações era uma atitude errada. Era necessário ter uma completa confiança em Deus para que fossem ajudados contra as nações estrangeiras que procuravam oprimir Israel. O poder miraculoso associado aos ossos de Eliseu (20,21) tinha a finalidade de mostrar a Joás que o poder do Deus de Israel seria manifestado na vitória sobre a Síria, mesmo após a morte do profeta.
2. As Vitórias de Jeoás sobre a Síria (13
Hazael (841-798 a.C.) foi sucedido por seu filho Ben-Hadade (798-733), de quem Jeoás foi capaz de recuperar cidades e territórios que Hazael (22) havia anteriormente tomado de Israel (24,25). As três vezes (25) que Jeoás derrotou Ben-Hadade e retomou as cidades de Israel sugerem que estas aquisições territoriais tinham uma extensão con-siderável, ou seja, a Transjordânia, as terras altas da Galiléia e o território situado a noroeste de Samaria que Jeoacaz havia perdido para Hazaer. Suas vitórias representa-ram um cumprimento parcial da promessa dos "salvadores" para o alívio de Israel (13
Genebra
13:1
No vigésimo-terceiro ano de Joás... reinou dezessete anos. Ou seja, entre 814 e 798 a.C.
* 13:2
nos pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs
* 13:3
Ben-Hadade, filho de Hazael. Temos aqui uma menção a Ben-Hadade III. Quanto a Ben-Hadade I, ver 1Rs
* 13:5
deu um salvador a Israel. Tal como nos tempos dos juízes (Jz
* 13:6
pecados da casa de Jeroboão. Ver nota em 1Rs
poste-ídolo. Ver a referência lateral. Esse objeto foi erguido por Acabe (1Rs
* 13:7
cinqüenta cavaleiros, dez carros e dez mil homens de pé. O rei foi deixado com um grande número de homens de infantaria, mas apenas com pouquíssimos carros de combate. Isso diminuiu drasticamente a sua capacidade de rápida reação diante de alguma crise militar.
* 13:8
livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs
* 13:10
No trigésimo-sétimo ano de Joás. Isto é, 798 a.C. Joás reinou entre 798 e 782 a.C.
* 13:11
pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs
* 13:12
livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs
* 13:13
Jeroboão. Jeroboão II governou entre 793 e 753 a.C., incluindo onze anos como co-regente com seu pai, Jeoás. Jeroboão começou a reinar de modo independente quando Jeoás morreu, em 782 a.C. Ver 14:23-29.
* 13:14
Meu pai. Ver nota em 2.12.
Carros de Israel e seus cavaleiros. Anteriormente, Eliseu usara essa expressão para dirigir-se a Elias; agora Jeoás faz uso do cumprimento com Eliseu.
* 13:17
janela para o oriente. Essa janela abria-se para o lado da região controlada pela Síria (10.32,33).
Flecha da vitória contra os siros. A ação simbólica foi uma profecia que o próprio Jeoás haveria de cumprir.
Afeque. Ver nota em 1Rs
* 13:18
e cessou. De alguma maneira, Jeoás deixou de perceber o sentido interior do que o profeta o estava exortando a fazer. Eliseu considerou que Jeoás era claramente culpado pela sua falta de entusiasmo.
* 13:20
Morreu Eliseu. Presume-se que Eliseu morreu devido à sua idade avançada.
* 13:23
por amor da aliança com Abraão, Isaque e Jacó. A fidelidade de Deus é constante e eterna (conforme 1Rs
* 13:24
Ben-Hadade. Ou seja, Ben-Hadade III (v. 3, nota).
* 13:25
três vezes Jeoás o feriu. Isso cumpriu a última profecia de Eliseu (v. 19); as vitórias de Jeoás impediram a expansão dos sírios. Posteriormente, Jeroboão II também derrotaria os sírios (14.25).
Matthew Henry
Wesley
C. Jeoacaz (
Wiersbe
Nos primeiros nove versículos, le-mos a respeito de Jeoacaz, pai de Jeoás. Não confunda esse Jeoás (ou Joás) com o jovem rei de Judá dos capítulos 11—12. Esse Jeoás foi rei de Israel e, aos olhos do Senhor, fez o que era mau. Em 14:8-14, vere-mos que ele derrota o rei de Judá, Amazias. Jeoás, durante seu reina-do, tem contato com o profeta Eli- seu, pouco antes da morte do ho-mem do Senhor. Eliseu deu-lhe uma chance de ouro para derrotar a Sí-ria de uma vez por todas, mas ele não aproveitou a oportunidade. O versículo 25 relata que ele venceu apenas três vezes. Como é trágico que deixemos de aproveitar as gran-des oportunidades que Deus nos dá. Com freqüência, as decisões erradas de hoje são as derrotas de amanhã. O milagre incomum, dos versícu-los
Russell Shedd
13.4 Jeoacaz fez súplicas. Nenhum dos 19 reis foi genuinamente justo ou piedoso. Alguns buscaram ao Senhor, mas somente nas horas de calamidade nacional ou social, como se vê nos casos de Jeoacaz e Acabe (1Rs
13.5 Salvador. Aqui a palavra apenas quer dizer um libertador político, e podia referir-se aos próprios assírios, que naquela época começaram a subjugar a Síria (Is
13.6 Casa de Jeroboão. A natureza destes pecados é descrita em 1Rs
13.7 Cinqüenta cavaleiros. Jeoacaz foi reduzido à condição de um rei súdito, com licença para ter uma guarda de cavaleiros, usados em ocasiões cívicas, e dez mil homens com a finalidade do policiamento nacional. O Ben-Hadade da época reinou de 796-770 a.C. No fim de seu reinado; Jeroboão II, de Israel, reconquistou a Damasco (dominada por Davi e Salomão) (14.28). Daí se vê com freqüência a supremacia entre as duas nações vizinhas, Israel e Síria, mudava de reinado em reinado, desde a época de Acabe (1Rs
13.14 Carros de Israel. Jeoás usou a mesma expressão que brotara dos lábios de Eliseu quando viu Elias subir num redemoinho (2:11-12). Embora a história registra que Jeoás fora mau, ele não podia deixar de lamentar a perda do poder espiritual e moral que a nação sofreria com a morte do grande profeta. O sentido da exclamação equivalia dizer que as vitórias políticas e militares que Israel obtinha eram devidas às orações de Eliseu e aos seus conselhos (6:8-23), Compare Pv
13.15 Então lhe disse Eliseu. A resposta de Eliseu à lamentação do rei foi profetizar-lhe vitórias nos anos seguintes, em proporção à fé demonstrada naquela entrevista (17-19).
13.17 Flecha da vitória. Uma declaração de guerra, muitas vezes, era feita, atirando-se uma flecha dentro do território inimigo. Esta, porém, foi atirada para o oriente em direção à Síria, a cidade de Afeque, ao oriente do Mar da Galiléia, a fortaleza principal dos exércitos da Síria para a invasão de Israel.
13.19 Se indignou. Assim como a viúva do discípulo (4.6), Jeoás receberia as bênçãos de vitórias de acordo com a fé e a obediência que demonstrara nas palavras do profeta (25).
13.22 Oprimiu. Quer dizer: "tinha oprimido". Uma recapitulação da situação do reinado anterior. Hazael reinou de 843-796 a.C., entre a Ben-Hadade que assassinara (8.15), e o Ben-Hadade mencionado nos vv. 3 e 24 deste capítulo, filho de Hazael.
13.23 Aliança. Judá e Israel eram igualmente herdeiros da grande aliança (Gn
13.24 Ben-Hadade. Talvez o terceiro com este nome: veja a nota 1Rs
NVI F. F. Bruce
O reino massacrado e fraco que Jeú deixou para o seu filho Jeoacaz estava à mercê da Síria. O príncipe mais forte e temente a Deus teria tido dificuldade em sobreviver, e Jeoacaz não era nem uma coisa nem outra, v. 2. Ele fez o que o Senhor reprova, permitindo, como havia feito o seu pai, as armadilhas antigas de Jeroboão. O cerco e ataques executados por Hazael reduziram 1srael a pouco mais do que um Estado vassalo. Os cinqiienta cavaleiros e dez carros de guerra (v. 7) eram suficientes apenas para dar ao rei fantoche a pompa patética em ocasiões oficiais. Esse destino trágico é considerado um sinal da ira do Senhor (v. 3) que conduziu o rei ao arrependimento. O parêntese (v. 5,6) preserva uma tradição de ajuda como resposta ao arrependimento do rei e à preocupação de Javé por Israel. O libertador (v. 5) talvez seja uma referência à participação de Eliseu mencionada em 6:8-23, ou, indiretamente, ao surgimento do poder assírio sob Adade-Nirari, mas a suspensão temporária da pressão política não produziu uma reforma religiosa profunda (v. 6). v. 5. os israelitas moraram em suas casas (BJ, VA: “tendas” é mais correto) indica que havia segurança suficiente para que os agricultores deixassem a proteção das cidades muradas e morassem nas suas plantações em campo aberto. Mas toda a estrutura religiosa e social do país estava atrelada aos pecados da dinastia de Jeroboão (i.e., os santuários em Betei e Dã), e o poste sagrado, que evidentemente havia sobrevivido à purificação realizada por Jeú, continuava a existir.
Jeoás reina em Israel (13.10—14,22) Informações de diversas fontes são entrelaçadas aqui, com alguma sobreposição (13.12, 13 é repetido em 14.15,16) para apresentar um relato do destino de Israel, que estava melhorando.
v. 10. trigésimo sétimo ano do reinado de Joás, rei de Judá (conforme 13
7.20 e 5:1-27) com esse período, v. 11. Os “pecados de Jeroboão” ainda fornecem o contexto para essa modesta restauração, de forma que há um tom levemente negativo até mesmo nos relatos de melhorias (v.comentário do v. 23).
v. 14. Eliseu é evidentemente uma figura respeitada, talvez em vista dos incidentes em
7:1-20, e em idade bem avançada ele retém o seu vigor profético, os carros e os cavaleiros de Israel...-, lembra o título vitorioso dado a Elias (2,12) e mostra a reverência do rei — Tu és a fonte da vitória de Israel. Embora Eliseu fosse o símbolo da rejeição de Israel (lRs 19.17), ele, mesmo assim, pôs decididamente essa responsabilidade sobre os governantes. Ele pôs suas mãos sobre as mãos do rei (v. 16) e fez o rei atirar a flecha da vitória do Senhor contra a Síria (v. 17). Mas sem ter sido instruído quanto ao número de vezes, o rei golpeou o chão somente três vezes (v. 18), e por isso ouviu a repreensão do profeta. A ira impetuosa de Eliseu contra os inimigos de Javé (v. 19) encontrou pouca ressonância na mente politicamente condicionada do rei. Uma Síria subserviente poderia ser útil. Se ele a destruísse completamente, não haveria Estado pára-choque entre Israel e a Assíria.
v. 20. Eliseu morreu, depois de meio século de serviço leal a Javé e amor sacrificial pelo seu povo, e foi sepultado. O milagre que segue é relatado sem comentário, e o seu significado é incerto. Talvez a sugestão seja que a partida de Eliseu foi, de forma bem particular, tão extraordinária quanto a do seu mestre Elias. Invasões dos moabitas indicam um túmulo na região de Jerico, cada prima-vera\ o TM é de difícil compreensão. A BJ traz “todo ano”. Gray traz “ao final do ano”, quando era mais provável que os invasores encontrassem colheitas.
O v. 22 retoma a história após a interrupção do material de Eliseu, de forma que, quando a BJ traz “Hazael [...] tinha oprimido os israelitas”, transmite corretamente a idéia do mais-que-perfeito do hebraico. O intervalo ocorreu porque o Senhor foi bondoso para com eles, teve compaixão e mostrou preocupação por eles, não (como em 8,19) por causa de Davi, mas por causa da sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó (v. 23) — um sinal importante de que a aliança anterior com os patriarcas ainda valia para Israel mesmo depois do cisma, e também de que a aliança era um aspecto fundamental da tradição na época da monarquia. Até hoje (omitido na LXX) pode ser um acréscimo posterior, em vista da deportação para a Assíria. Muitos intérpretes argumentam que a aliança patriarcal não foi violada nem mesmo por essa calamidade, ou qualquer outra dos
v. 24. Hazael [...] morrew. o último do castigo tríplice anunciado em lRs 19.16,17. O zelo excessivo havia arrancado as entranhas institucionais de Israel; Eliseu havia estabelecido a idéia de um remanescente no lugar do nacionalismo religiosamente moderado da esperança popular falsa; os ataques de Hazael haviam causado mais prejuízos aparentes do que reais. O reinado longo e aparentemente próspero de Jeroboão II não poderia ser mais do que um estágio da execução final.
Ben-Hadade ou sofreu a derrota nas mãos dos assírios ou, mais provavelmente, herdou os resultados desse desastre de Hazael. (Se durante todo o remado de Jeoacaz, v. 22, for interpretado literalmente, Hazael deve ter sobrevivido até 798 a.C., depois de quase 50 anos de ataques e saques a Israel. Por outro lado, há um registro de Jeoacaz em que ele paga tributos a Adadnirari em 803 a.C., e Damasco sofreu na mesma campanha assíria.) Assim, Jeoás [...] [re]conquistou [...] as cidades (v. 25) e colocou Israel na rota da restauração temporária.
Moody
C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.
Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.
4) Israel sob os governos de Jeoacaz e Jeoás.
2Rs
Francis Davidson
Meu pai (14); cfr. 2Rs
Dicionário
Arco
substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.[Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
[Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
[Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
[Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
[Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
[Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.
substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.
[Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
[Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
[Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
[Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
[Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
[Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.
do Lat. arcu
s. m., porção da circunferência; instrumento que serve para atirar setas; haste, guarnecida de crina, com que se ferem as cordas de certos instrumentos; curva de abóbada; qualquer objecto de forma anelar ou circular; aro; ornamentos constituídos por dois mastros ligados por vergas e revestidos de verdes e flores que se levantam em festas religiosas e romarias; cada uma das curvas do parêntesis.
Arco Arma que servia para atirar flechas (2Rs
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Eliseu
adjetivo Nome Hebraico - Significado: Deus é a sua salvação.adjetivo Nome Hebraico - Significado: Deus é a sua salvação.
Deus é Salvação. Eliseu, filho de Safate, foi discípulo e sucessor de Elias. o profeta Elias, a quem Deus tinha mandado que ungisse Eliseu como profeta, foi para este fim a Abel-Meolá, onde encontrou Eliseu, ocupado em lavrar a terra com doze juntas de bois, e lançando o seu manto sobre ele, abruptamente passou adiante (1 Rs 19. 19). Correu Eliseu após ele, e pediu-lhe fosse permitido despedir-se da sua família – recebendo uma resposta enigmática, matou logo uma junta de bois, cozeu a carne com a madeira do arado, e fez uma festa de despedida a que assistiram os seus vizinhos. Depois disto, foi coadjuvar Elias, a quem serviu até ser este trasladado da terra – nessa ocasião apanhou Eliseu o manto caído, sendo-lhe dada, em conformidade ao seu pedido, dobrada porção do espírito de Elias, sinal de que havia de ser o seu herdeiro e sucessor (2 Rs 2). Após o desaparecimento de Elias, mostrou Eliseu ter sido favorecido com os dons de profeta, separando as águas do rio Jordão por meio do manto do ser mestre (2 Rs 2.14). os ‘discípulos dos profetas’ publicamente o reconheceram como sucessor de Elias. Logo depois deste fato, deu-se o segundo e o terceiro dos seus milagres, que foram a dulcificação das águas de Jericó (2 Rs 2.19 a 22), e o aparecimento de ursos, que despedaçaram rapazes escarnecedores (2 Rs 2.23,24). Quando o rei de Moabe, que havia pagado tributo desde o tempo de Davi, se revoltou contra o rei de israel, marchou este e os seus aliados, os reis de Judá e de Edom, para o deserto, na esperança de surpreender o rei de Moabe – mas a falta de água os fez sofrer muito. A pedido de Josafá, profetizou Eliseu um notável livramento (2 Rs 3.1 a 25), que foi maravilhosamente realizado. Não está muito claramente indicada a cronologia da vida de Eliseu – mas como ele morreu no reinado de Jeoás (2 Rs 13.14), deve o seu ministério ter-se exercido durante os reinados de Jeorão, Jeú, Jeoacaz, e Jeoás, pelo espaço de quase cinqüenta e sete anos. A mais profunda lição deste longo ministério não foi tanto a pregação do poder do Senhor, como fazer ver o cuidado, a providência e o auxílio do Senhor, que sempre se tornam visíveis para com os Seus servos e o Seu povo. Vê-se isto no caso da viúva, cujo marido tinha vivido no temor do Senhor (2 Rs 4.1 a 7). Em virtude de ter ficado pobre esta viúva, o credor tomou conta dos seus dois filhos, para serem seus servos. E, fazendo isto, estava dentro de lei (Lv
No meio do século nono a.C., o reino de Israel foi assolado pela apostasia religiosa. A casa real, representada pelo rei Acabe e sua esposa sidônia Jezabel (1Rs
Nesta situação, Elias e Eliseu (Heb. “meu Deus salva”) encabeçaram “a revolta profética” e, quer soubessem disso quer não, originaram a linhagem de grandes profetas que vieram depois deles. Por esta razão, o ministério dos dois foi marcado por notáveis obras sobrenaturais. A Bíblia é bem frugal naquilo que chamamos “milagres”. Eles não estão espalhados por todos os lugares das Escrituras: realmente, em sua maior parte a Bíblia concentra-se na providência ordinária de Deus, mais do que nas manifestações especiais ou espetaculares que proclamam sua presença. Grupos de tais eventos, entretanto, sempre marcam novos começos — Moisés, Samuel, Elias e Eliseu, o Senhor Jesus e os apóstolos. Ao operar de forma inquestionável, o Senhor assim sela e sinaliza a natureza especial e única dos tempos e de seus participantes. Isso nos ajuda a ver Eliseu, assim como Elias, como um dos notáveis homens de Deus.
O manto de Elias
As duas primeiras histórias relacionadas com Eliseu (1Rs
Três nomes figuram no comissionamento de Eliseu (1Rs
Na época de II Reis 2, Eliseu já tinha conhecimento de Deus e estatura pessoal suficiente para recusar as ordens de Elias (2Rs
A espada de Eliseu
A associação de Eliseu com Hazael e com Jeú obviamente colocou uma espada de juízo em sua mão, e podemos ver o brilho dela no decorrer de seu ministério. Esta arma, entretanto, às vezes tem outra utilidade: é com o toque dela que um monarca transforma um de seus súditos num nobre, e a espada de Eliseu foi utilizada de forma similar — exaltar o pobre e o necessitado para uma vida melhor.
As primeiras duas histórias sobre Eliseu mostram esses usos contrastantes da espada: uma maldição removida (2Rs
Jericó foi o primeiro obstáculo de Israel na possessão de Canaã e, como tal, foi colocada sob uma maldição por Josué (Js
Betel (1Rs
Bondade e severidade
O padrão das histórias restantes de Eliseu mostra a dimensão de seu ministério em graça e poder:
A1 II Reis
Predita a derrota de Moabe (v.18). A ira de Deus contra Israel (v. 27).
B1 II Reis4: , 8-37 (o povo): A viúva pobre (vv. 1-7) e a senhora rica (vv. 8-37). O filho da sunamita ressuscitado (vv. 32-37).1-7
C1 II Reis4: ,42-44 (os profetas e os outros): Tirado o veneno da comida (vv. 38-41). Multiplicação dos pães (vv. 42-44).38-41
D II Reis5: (Naamã e Geazi): a remoção da impureza contraída (vv. 14,27).1-27
C2 II Reis6: ,8-23; 6:24—7:20 (os profetas e outros): A perda recuperada (6:1-8). Multiplicação dos pães (6:23; 7:18).1-7
B2 II Reis8: , 7-14 (o povo e os reis): A terra da sunamita restaurada.1-6
A de Israel, perdida.
A2 II Reis
A derrota da Síria predita. Eliseu, doador de vida.
As pessoas colocadas entre parênteses indicam o alcance do interesse de Eliseu. Ele podia intervir e influenciar o curso da história, pois seu ministério levou-o diante dos soberanos. Na verdade, também ungiu alguns reis — embora devamos notar cuidadosamente em II Reis
1) e identificava-se com seus desejos (C2). Eliseu representava uma mistura balanceada da “bondade e severidade de Deus” (Rm
- 1s) e usar o poder dado pelo Senhor, para promover o bem-estar do povo de Deus (6:8s); por outro lado, severo em suas denúncias (3:13s; 2:23-25), resoluto na promoção dos justos juízos de Deus (9:1,2) e na destruição dos inimigos de seu povo (13:14s). A peça central de toda a apresentação — conforme destacado acima, a história de Naamã e Geazi — é um perfeito resumo da vida deste grande homem, sobre quem a “porção dobrada” de Elias veio tão abundantemente.
Quando Naamã obedeceu à ordem de Deus em toda a sua simplicidade, ao subjugar seu orgulho diante da revelação divina e submeter suas necessidades à provisão divina, foi abençoado (2Rs
J.A.M.
Eliseu [Deus É Salvação] - Profeta UNGIDO para continuar o trabalho de Elias (1Rs
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Israel
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (GnApós a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Mãos
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Poer
verbo bitransitivo Antigo Forma antiga de pôr; grafia atual e preferencial: pôr.Dispor, afixar, colocar alguma coisa em alguém ou em outra coisa; pôr: poer roupa no varal para secar.
Adicionar algo a; incluir: poer o nome da noiva no livro de casamento.
Etimologia (origem da palavra poer). Do latim ponere.
Pós
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
מֶלֶךְ
(H4428)
אֱלִישָׁע
(H477)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קֶשֶׁת
(H7198)
רָכַב
(H7392)
uma raiz primitiva; DITAT - 2163; v.
- montar e cavalgar, cavalgar
- (Qal)
- montar, subir e sentar ou cavalgar
- cavalgar, estar cavalgando
- cavaleiro (substantivo)
- (Hifil)
- fazer cavalgar, fazer (montar e) cavalgar
- levar a puxar (arado, etc.)
- fazer cavalgar sobre (fig.)
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto