Enciclopédia de II Reis 2:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 2: 25

Versão Versículo
ARA Dali, foi ele para o monte Carmelo, de onde voltou para Samaria.
ARC E foi-se dali para o monte Carmelo: e dali voltou para Samaria.
TB Dali, foi para o monte Carmelo e, de lá, voltou para Samaria.
HSB וַיֵּ֥לֶךְ מִשָּׁ֖ם אֶל־ הַ֣ר הַכַּרְמֶ֑ל וּמִשָּׁ֖ם שָׁ֥ב שֹׁמְרֽוֹן׃ פ
BKJ E ele se foi dali para o monte Carmelo, e de lá ele retornou para Samaria.
LTT E dali foi Eliseu para o monte Carmelo, de onde voltou para Samaria.
BJ2 Dali foi para o monte Carmelo e depois voltou para Samaria.
VULG Considerantes enim multitudinem librorum, et difficultatem volentibus aggredi narrationes historiarum propter multitudinem rerum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 2:25

I Reis 18:19 Agora, pois, envia, ajunta a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel.
I Reis 18:42 E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos.
II Reis 4:25 Partiu ela, pois, e veio ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A DIVISÃO DO REINO

930 a.C.
O reinado de Salomão não foi uma era dourada" para todos os seus súditos. Os impostos cobrados para custear seus projetos de construção e manter sua corte luxuosa, juntamente com os trabalhos forçados,provocaram indignação. Muitos viram no efraimita Jeroboão, filho de Nabate, antigo supervisor do trabalho forçado, um defensor de sua causa,' por mais que a predição prematura do profeta Aías acerca da ascensão de Jeroboão ao trono tenha obrigado este último a se refugiar no Egito até a morte de Salomão.
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs 12:11) evidentemente não poderiam contribuir para torná-lo benquisto entre seus súditos. Quando Roboão se negou mais uma vez a atender às exigências do povo, as ez trios do norte apoiaram Jeroboão e deram as costas para o jovem rei e a casa de Davi.. "Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé! As vossas tendas, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó Davi! (IRs 12.16b).
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.

CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.

ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am 5:6). Jeroboão se deu conta do poder e influência que o templo de Jerusalém poderia exercer sobre seu reino recém-formado. Se o povo tivesse de oferecer sacrifícios no santuário central, voltaria a se sujeitar ao rei Roboão de Judá e mataria Jeroboão. Sua solução para esse problema foi criar novos centros religiosos, colocando bezerros de ouro em Betel e Dã, nomeando sacerdotes não-levitas para ministrar nesses santuários e criando um novo calendário religioso. Esses foram os pecados de Jeroboão, filho de Nabate, lembrados pelas gerações subsequentes. De fato, do ponto de vista dos escritores bíblicos 1srael, o reino do norte, se viu sob a maldição de Deus desde que Jeroboão subiu ao trono. O exílio seria apenas uma questão de tempo. Israel não teve a estabilidade que, no geral, caracterizou Judá, seu vizinho ao sul. Ao contrário dos governantes das dez tribos de Israel, os descendentes de Davi governaram sobre Judá ininterruptamente. Baasa, Zinri, Onri, Jeú, Salum, Menaém, Peca e Oséias foram todos usurpadores. Além disso, o reino do norte teve mais de uma capital: primeiro Siquém, depois Tirza e, por fim, Samaria.

O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.

A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)

UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!

SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs 14:23). Chamamos esse recurso de sincronismo. Infelizmente, porém, ao invés de ajudar a definir as duas cronologias, esse sincronismo parece realçar as diferenças e criar complicações.

UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.

DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!

CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs 8:16). Aqui, Jeorão subiu ao trono enquanto seu pai ainda estava vivo, um fenômeno chamado de "co-regência". Quase todos os conflitos de dados restantes põem ser solucionados pela postulação de várias co-regências. Algumas fazem sentido em termos políticos, como no caso de Josafá, rei de Judá, que se tornou co-regente quando seu pai Asa estava sofrendo de uma enfermidade nos pés e também no caso de Jotão, rei de Juda, que se tornou co-regente em 752 a.C. quando seu pai Uzias (Azarias) foi acometido de uma doença de pele chamada de forma tradicional, porém anacrônica, de "lepra".

RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis 17:1, onde "duodécimo" talvez deva ser lido como "quarto"). Tendo em vista o estado de preservação das informações, porém, este expediente deve ser usado apenas como último recurso.

O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.
O "alto" em Dã (Tell el-Qadi)
O "alto" em Dã (Tell el-Qadi)
O reino dividido: Israel e Judá
O reino dividido: Israel e Judá
Cronologia dos reis de Israel e Judá
Cronologia dos reis de Israel e Judá

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CARMELO

Atualmente: ISRAEL
Atual cidade de Haifa. Lugar em que o profeta Elias desafiou os profetas de Baal

Monte Carmelo ou Monte do Carmo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel.

O seu nome deriva do hebraico Karmel, que significa "jardim", "campo fértil" ou "vinha do Senhor" (carmo significa "vinha", el significa "senhor").

Segundo a Bíblia, neste local se deu o duelo espiritual entre o profeta Elias e os profetas de Baal. Na ocasião, Elias provou, aos homens, que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus, e não Baal. Na história narrada pela Bíblia, o Monte Carmelo é citado como o local onde Elias desconcertou os profetas Baal, levando, de novo, o povo de Israel à obediência ao Senhor.

Foi também no Monte Carmelo que, segundo a Bíblia, Elias fez descer fogo do céu, que consumiu por duas vezes os 50 soldados com o seu capitão, que o rei Acazias tinha mandado ali para prender o profeta, em virtude de ter este feito parar os seus mensageiros que iam consultar Baal Zebube, deus de Ecrom (II Reis 1:9-15).

A Bíblia ainda cita esta montanha como o local em que a mulher sunamita que perdera seu filho, foi encontrar-se com o profeta Eliseu (II Reis, capítulo 4, versículos 8:31) para entender a sua perda.

A montanha também é o local de origem da Ordem Carmelita: ali, viviam eremitas entregues à oração e à penitência, inspirados no exemplo de vida austera de Elias. Esses eremitas, que, ali, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, teriam dado origem à ordem e à devoção a Nossa Senhora do Carmo. Com a perseguição muçulmana no século XII, a ordem e a devoção teriam se espalhado pelo Ocidente.

O Monte Carmelo é considerado um lugar sagrado aos seguidores da Fé Bahá'í, e é o local do Centro Mundial Bahá'í e do Santuário do Báb. A localização dos lugares sagrados Bahá'ís têm suas origens com o exílio e a prisão do fundador da religião, Bahá'u'lláh, próximo a Haifa pelo Império Otomano durante o domínio do Império Otomano na Palestina.

O Santuário do Báb é a estrutura onde estão os restos mortais do Báb, fundador do Babismo e antecessor de Bahá'u'lláh na Fé Bahá'í. A localização precisa do santuário no Monte Carmelo foi designada por Bahá'u'lláh mesmo, e os restos do Báb permanecem ali desde 21 de março de 1909 em um mausoléu de seis salas construído de pedras locais. A construção do santuário com um domo de ouro foi concluída sobre o mausoléu em 1952, e uma série de patamares decorativos ao redor do santuário foram concluídos em 2001. O marbles branco usado vem da mesma fonte antiga que as principais obras de arte Atenienses usaram, o Monte Pentélico.

Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, escreveu na Epístola do Carmelo que a área ao redor do santuário seria o lugar da sede administrativa da religião; os edifícios administrativos Bahá'ís estão construídos nas adjacências dos patamares decorativos, e são referidos como edifícios do Arco, devido à forma de seu arranjo físico.

Mapa Bíblico de CARMELO


SAMARIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.283, Longitude:35.2)
Nome Grego: Σαμάρεια
Atualmente: Palestina
Capital do reino de Israel, no reino dividido. Região em que localizava-se a Galiléia e Nazaré, no início da Era Cristã. Cerca de 48 km distante de Jerusalém. A nova cidade encontra-se próximo às ruinas.

Samaria é o nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o reino de Judá. Atualmente situa-se entre os territórios da Cisjordânia e de Israel.

Samaria é um termo construído pelo hebraico shomron, nome da tribo shemer, que era proprietária do local e o vendeu ao Omri, que teria sido o sexto rei de Israel.

Mapa Bíblico de SAMARIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
I. NARRATIVA DE ELIAS-Eliseu, II REIS 2:1-25

O historiador deixa de lado a narrativa sobre a história dos reis e volta a sua aten-ção para o término da grande missão de Elias, e o início do ministério de seu sucessor. Essa seção retorna à vida de Eliseu, que deixou de ser mencionado desde a breve intro-dução de I Reis 19:19-21.

1. A Despedida de Elias (2:1-12)

O Espírito de Deus havia revelado a Elias, a Eliseu e aos jovens profetas que estava próxima a hora em que o primeiro partiria da terra (1,3,5). Sabes que o Senhor, hoje, tomará o teu senhor por de cima da tua cabeça? (3) é uma frase que pode ser traduzida como: "O Senhor vai levar o seu mestre antes de vocês" (Berk). Elias e Eliseu partiram de Gilgal (1; Jiljulieh na região montanhosa, cerca de 11 quilômetros ao norte de Betel) para Betel (2), Jericó (4) e um lugar próximo do Jordão (7). Embora os jovens profetas tivessem recebido uma revelação sobre a transladação de Elias para o céu, eles não tiveram o privilégio de se despedir pessoalmente — mas ficaram de longe.

  • O último pedido de Eliseu (2:9-10). "Peço-te que haja porção dobrada de teu espí-rito sobre mim" (9; hebraico). Essa frase tem sido muitas vezes mal interpretada como um pedido para receber o dobro do Espírito que estava na vida de Elias, e os maiores milagres que ele realizou foram considerados como indicação dessa assertiva. No entan-to, esse pedido estava baseado em Deuteronômio 21:15-17, onde a mesma expressão porção dobrada (9) é aplicada àquilo que o primogênito recebia da herança de seu pai. Eliseu se considerava o primogênito de Elias, o "filho do profeta" porque havia sido cha-mado para sucedê-lo como líder (cf. I Reis 19:19-21). Ele também estava profundamente preocupado porque passaria a ter aquele importante Espírito na qualidade de primogênito. A resposta de Elias era que não podia conceder esse pedido; somente Deus tinha o poder para tanto. Porém, se o Senhor permitisse a Eliseu presenciar a sua subida ao céu, então ele receberia a "porção dobrada" (10).
  • Elias é tomado em um rodamoinho (2:11-12). Quando os dois caminhavam juntos, Elias foi levado para o céu. Esse fenômeno de fogo que apareceu com cavalos e carrua-gens, era uma característica das revelações especiais de Deus (cf. Êx 19:16-25; 51 18:7-15). Eliseu recebeu a permissão de testemunhar essa translação e, clamando disse: Meu pai, meu pai (12). Esta atitude demonstra o reconhecimento por parte de Eliseu de que Elias era o seu líder espiritual e o seu reverenciado predecessor.
  • 2. Eliseu Veste o Manto de Elias (2:12-25)

    O manto de Elias caiu onde Eliseu podia apanhar. A disponibilidade do manto au-tenticava que Eliseu havia recebido a "porção dobrada". Na verdade, ele representava o endosso de Deus como sucessor de Elias e o símbolo de que o poder do Senhor permane-ceria nele, da mesma forma como havia se estabelecido em Elias. Ao retornar, Eliseu feriu as águas (14) do Jordão, como Elias havia feito anteriormente (cf. 8). Ele foi, então, aceito como o novo líder dos profetas de Jericó (15). Ele permitiu a um grupo satisfazer sua curiosidade a respeito da partida de Elias, pois eles achavam que o velho profeta havia sido lançado em algum dos montes ou em algum dos vales (15). Ele usou sal para purificar uma fonte em Jericó, cuja água era imprópria para beber e irrigar. Até ao dia de hoje (22) poderia significar até o dia em que o historiador vivia.

    Os versículos 1:15 realçam a "porção dobrada". No registro da Bíblia Sagrada sobre a profunda experiência de Eliseu com Deus, podemos ver: (1) Um homem de Deus percebeu sua necessidade diante de suas maiores responsabilidades, 1-3; (2) ele era atento e persis-tente, 2-6; (3) ele enxergou o poder de Deus na vida de outra pessoa, 7,8; (4) ele foi determi-nado em sua solicitação, 9,10; (5) ele atendeu as condições prescritas, 10-12; (6) ele exerceu a fé e recebeu a promessa, 13,14; e (7) seus seguidores reconheceram a diferença, 15.
    A pergunta de Eliseu: "Onde está o Senhor, Deus de Elias?" (14) é muito signifi-cativa. O Dr. J. B. Chapman costumava explicar que Eliseu tinha o manto, símbolo da função de profeta, mas ele precisava também ter a presença do Senhor dentro de si. As lições da vida de Eliseu podem ser resumidas em relação a essa grande frase. (1) O Senhor de Elias é um Deus que dispensa cuidados providenciais, I Reis 17; (2) O Senhor de Elias é um Deus que responde através do fogo, I Reis 18:1-40; (3) O Senhor de Elias é um Deus que ouve as orações, I Reis 18:41-46; (4) O Senhor de Elias ainda é o Deus da árvore de "zimbro", 1 Reis 19:4-18; e (5) O Senhor de Elias derrama o seu precioso Espírito sobre os seus servos 2:9-12.

    Ao voltar a Betel, Eliseu foi recebido por um grupo de rapazes que o ridicularizaram (23) – ne`arim qetannim, "jovens ou meninos". Ele proferiu uma maldição sobre eles em nome do Senhor, depois da qual duas ursas saíram do bosque e os atacaram. Não sabe-mos como reconciliar completamente esse incidente com o caráter de Deus ou com a bondade do profeta. Se tal reconciliação for possível, devemos entender que os meninos eram suficientemente crescidos para responder moralmente. Keil sugeriu que Eliseu pronunciou essa maldição a fim de vingar a honra do Senhor que havia sido ofendida quando os jovens proferiram aquelas palavras para insultá-lo39. Em seguida, ele foi ao monte Carmelo (25), provavelmente para estar a sós ou visitar outro grupo de profe-tas. Depois, Eliseu retornou a Samaria, pois Jezabel lá estava, e os filhos de Acabe havi-am se inclinado à adoração a Baal. Dessa forma, o grandioso poder de Deus havia se manifestado através de Eliseu desde o início de sua liderança sobre os profetas. Vemos aqui uma notável confirmação de que ele havia sido escolhido como o sucessor de Elias.

    3. Os "Filhos dos Profetas"

    Entendemos que a expressão filhos dos profetas (3) se refere a uma corporação ou ordem de profetas na antiga nação de Israel que, segundo parece, surgiu primeiramente na época de Samuel e de Saul (cf. 1 Sm 10:9-13). Samuel foi, sem dúvida, o fundador das corporações proféticas'. Eles aparecem de forma proeminente nos livros dos Reis duran-te a época de Elias e de Eliseu (1 Rs 18.4; 20.35; e 2 Rs 2, passim). Aparentemente, eles formavam grupos de pessoas que, tendo sido chamadas ao ministério profético, haviam estudado e aprendido com grandes profetas como Samuel, Elias, Eliseu, Isaías (cf. Is 8:16) e outros. Conforme está indicado nesse capítulo, eles viviam em grupos nas cidades escolhidas, entre elas Betel, Jericó e Gilgal.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 2 versículo 25
    Monte Carmelo:
    Ver 1Rs 18:19,; Am 1:2, Samaria:
    Ver 1Rs 14:17, Ver também o Índice de Mapas.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    *

    2:1

    ao céu por um redemoinho. Na Bíblia somente Elias e Enoque (Gn 5:24) foram privilegiados de não morrerem mas serem levados diretamente para o céu.

    Gilgal. Localizado ao oeste do Jordão, perto de Jericó.

    * 2:2

    Betel. Betel era uma das principais cidades das terras altas centrais (1Rs 12:29, nota).

    * 2:8

    feriu as águas. Elias, tal como Moisés e Josué, antes dele, testificou a divisão das águas, o que permitiu aos escolhidos de Deus passarem em segurança para o outro lado, caminhando em terra seca (Êx 14:21,22; Js 3:14-17).

    * 2:9

    porção dobrada. Em Israel, o filho mais velho recebia uma partilha dupla da herança da família, e também tinha o direito de suceder a seu pai (Dt 21:17). O desejo de Eliseu de receber "porção dobrada" do espírito de Elias foi, por conseguinte, um pedido ousado de levar adiante o ministério de Elias.

    * 2:10

    Dura coisa pediste. Não dependia de Elias, mas cabia a Deus determinar se seria atendido o ousado pedido de Eliseu.

    * 2:11

    um carro de fogo, com cavalos de fogo. Os auxiliares celestes de Deus escoltaram Elias ao céu, por meio de um "redemoinho". O fogo aparece por diversas vezes no ministério de Elias, como um sinal do poder todo-consumidor de Deus (1.10,12,14; 1Rs 18:38; conforme 1Rs 19:12).

    * 2:12

    Meu pai, meu pai. Esse título respeitoso endereçada a uma pessoa de autoridade (Gn 45:8; Jz 17:10 e Mt 23:9) seria usado mais tarde com Eliseu (6.21; 13.14). O profeta Malaquias declarou que Elias retornaria antes da vinda do "dia do SENHOR" (Ml 4:5 e nota). Elias prepararia o povo para o ministério do Senhor (1.8, nota).

    * 2:13

    levantou o manto. Antes, Elias tinha lançado seu manto sobre Eliseu, como sinal de que Eliseu seria o seu sucessor (1Rs 19:19). Agora o que tinha sido prometido se cumpriu.

    * 2:14

    elas se dividiram... e Eliseu passou. Deus designou Josué como o sucessor aprovado de Moisés (Nm 27:12-23; Dt 31:1-8; 34:9; Js 1:1-9), levando-o a liderar o povo para o outro lado do rio Jordão e entrar na Terra Prometida, tal como Moisés levara o povo de Israel a atravessar o mar Vermelho (Êx 14 e 15; Js 3). Agora Deus nomeia Eliseu como sucessor de Elias, dividindo as águas do rio Jordão tal como fizera com Elias (v. 8).

    * 2:15

    os discípulos dos profetas... se prostraram diante dele em terra. Ver nota em 1Rs 20:35.

    * 2:19

    Os homens da cidade. Esses homens, com toda a probabilidade, eram os líderes de Jericó (v. 18).

    * 2:20

    prato novo. Um prato novo estaria isento de qualquer impureza cerimonial.

    ponde nele sal. O termo aqui ressalta o aspecto preservador do sal, e é um símbolo apropriado de como Deus é fiel às suas promessas e que sustenta o seu povo (Lv 2:13; Nm 18:19; 2Cr 13:5; Ez 43:24; Mt 5:13; Mc 9:49,50).

    * 2:23

    calvo. Pode ser que os jovens estivessem comparando, sarcasticamente, Eliseu com o mestre Elias, o qual era "coberto de pêlos" (1.8), e desafiando-o a "subir" ao céu, da mesma forma que Elias tinha feito (v. 11).

    * 2:24

    e os amaldiçoou. Eliseu, em seu ministério, era caracteristicamente compassivo para com os arrependidos e duro e severo para com os obstinados. A morte dos jovens de Betel tornou-se outra manifestação pública do poder de Deus presente em seu porta-voz, Eliseu (vs. 14,21).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2:3 "Os filhos dos profetas" formavam parte de algo assim como uma escola, um conjunto de discípulos reunidos ao redor de um profeta reconhecido como o eram Elías ou Eliseu. Estas companhias de profetas estavam localizadas ao longo da nação, para ajudar a conter a maré de decadência espiritual e moral que começou sob o governo do Jeroboam. Os estudantes no Bet-a foram testemunhas oculares da sucessão do ministério profético do Elías ao Eliseu.

    2:8 O manto do Eliseu era um símbolo de sua autoridade como profeta.

    2:9 Eliseu pediu uma dobro porção do espírito do Elías (ministério profético). Dt 21:17 nos ajuda a explicar a petição do Eliseu. De acordo com o costume, o primogênito recebia uma dobro porção da herança do pai (veja-a nota a Gn 25:31). Eliseu estava pedindo ser herdeiro do Elías, ou sucessor, que continuaria com o trabalho do Elías como líder dos profetas. Mas a decisão de conceder a petição do Eliseu dependia de Deus. Elías só lhe mencionou como se daria conta se essa petição era outorgada.

    2:9 Deus concedeu ao Eliseu sua petição porque seus motivos eram puros. Sua meta principal não era a de ser melhor ou mais capitalista que Elías, a não ser obter mais para Deus. Se nossos motivos forem puros, não devemos ter medo de pedir a Deus grandes costure. Quando pedimos a Deus grande poder ou habilidade, precisamos examinar nossos desejos e nos desfazer de qualquer egoísmo que encontremos. A fim de ter a ajuda do Espírito Santo, devemos estar dispostos a pedi-la.

    2:11 Elías foi levado aos céus sem morrer. É a segunda pessoa nas Escrituras que teve essa experiência. Enoc foi o primeiro (Gn 5:21-24). Possivelmente os outros profetas não viram deus levar-se ao Elías, ou possivelmente foi difícil para eles acreditar o que viram. Em qualquer caso, quiseram procurar o Elías. O não encontrar um rastro física do Elías confirmaria o que aconteceu e fortaleceria sua fé. A única pessoa levada aos céus em corpo foi Jesus, depois de sua ressurreição (At 1:9).

    2.13-25 Estes três incidentes foram testemunhos da comissão do Eliseu como profeta de Deus. São registrados para demonstrar o novo poder e autoridade do Eliseu como chefe dos profetas do Israel sob o poder e autoridade supremos de Deus.

    2:14 Quando Eliseu golpeou a água, não foi por falta de respeito a Deus ou ao Elías. Foi uma súplica a Deus para que confirmasse que O tinha designado sucessor do Elías.

    2.23, 24 Estes moços que se burlavam eram do Bet-o, o centro religioso da idolatria no reino do norte, provavelmente estavam advertindo ao Eliseu que não falasse de sua imoralidade como Elías o tinha feito. Não só estavam incomodando ao Eliseu por ser calvo, mas também estavam mostrando uma grande falta de respeito pela mensagem do Eliseu e pelo poder de Deus. Além disso também deveram haver-se burlado devido a sua incredulidade sobre o carro de fogo que se levou ao Elías. Eliseu os amaldiçoou mas não chamou os ursos que foram enviados como julgamento de Deus.

    2.23-24 Estes jovens se burlaram do mensageiro de Deus e pagaram por isso com suas vidas. O burlar-se dos líderes religiosos foi um esporte popular através dos tempos. O levantar-se a favor de Deus significa ser diferente ao mundo e vulnerável ao abuso verbal. Quando somos cínicos e sarcásticos contra os líderes religiosos, estamos em perigo de nos burlar não só do homem, mas também de sua mensagem espiritual. Precisamos orar por nossas líderes, não rir deles. deve-se escutar, respeitar e respirar aos verdadeiros líderes que seguem a Deus em seu ministeri


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25

    2. Sucede Eliseu Elias (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
  • O carro de fogo (cap. 2)
  • Em 1Rs 19:20, Eliseu prometeu seguir Elias fielmente; e ele fez isso apesar das chances que teve para partir. Ele serviu a seu mestre du-rante cerca de dez anos, quando foi informado de que Elias o deixaria. Se Eliseu tivesse seguido o cami-nho mais fácil e ficado para trás, perdería todas as bênçãos dos ver-sículos 9:15. Vale a pena ser fiel ao chamado do Senhor. Veja Deutero- nômio21:17 a respeito da "porção dobrada" do versículo 9. Anos an-tes, Elias quisera morrer no deserto. Que coisa magnífica Deus não ter atendido àquele pedido! Em vez disso, o profeta foi levado ao céu em um redemoinho. O Senhor sem-pre dá o melhor às pessoas que dei-xam a escolha por conta dele. Eliseu recebeu uma porção dobrada do Es-pírito porque viu a ascensão glorio-sa de seu mestre. No versículo 12, Eliseu compara Elias ao exército de

    Israel-, ele era mais 1mportante para a segurança da nação que os carros e os cavalos. Veja também 13:14.

    Eliseu pegou o manto de Elias (veja 1Rs 19:19) e teve coragem de crer em Deus para ter o poder de fazer o impossível. Uma coisa era atravessar o Jordão com Elias, e ou-tra bem diferente era caminhar pela fé por si mesmo. Contudo, quando você confia no "Deus de Elias", não precisa ter Elias junto a si. Esse pri-meiro milagre provou para os discí-pulos dos profetas que Eliseu era o verdadeiro profeta do Senhor, e eles o honraram. No entanto, eles não , 'tinJíam muita certeza de que Elias 'realmente se fora. Os versículos 16:18 apresentam a descrença e a in-sensatez deles. Essa é uma imagem das pessoas de hoje que duvidam da ressurreição e ascensão corpórea de Cristo e que questionam o futuro ar- rebatamento dos santos. A cura das águas com o uso de sal é quase um contraste ao milagre de Elias de parar as chuvas durante três anos e meio.

    Os versículos 23:25 confun-dem algumas pessoas. Tenha em mente que eles eram rapazes, não crianças, e, por isso, responsáveis por seus atos. Betei era o quartel- general da idolatria (1Rs 12:28-11); esse lugar sagrado foi profanado, e

    os rapazes realmente zombavam da Palavra do Senhor e de seus servos. O fato de haver 42 deles reunidos sugere um plano premeditado. Cha-mar o profeta de "calvo" era uma das formas mais baixas de insultos, e a palavra "sobe" era a forma de ridicularizarem a subida de Elias ao céu. As ursas despedaçaram-nos, mas não sabemos se eles foram mortos. Isso era uma repreensão divina a uma atitude irreverente de homens maus que deveríam ter um melhor conhecimento das coisas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2.3 Os discípulos dos profetas. Nos dias de Elias e de Eliseu, existiam várias "Escolas de Profetas”. Não se faz claro, exatamente, o que nelas se estudava, mas compreende-se que eram centros de treinamento espiritual, provavelmente sob a autoridade de Elias; a Escola em Gilgal tinha uma vida comunitária, completa e independente (4:38-44). Aqui Elias está fazendo sua visita de despedida a três escolas: Gilgal, Betel e Jericó.

    2.6 Não te deixarei. O teste final da fidelidade de Eliseu estava sendo feito antes de sua nomeação definitiva como sucessor de Elias (1Rs 19:16), o ponto culminante do teste seria o de presenciar o milagre do arrebatamento do seu líder, e, assim, naquele dramático momento, tomar consciência da sua vocação profética (9.13).

    • N. Hom. 2.8 Deus permitira ao povo hebreu passar a seco pelo rio Jordão, na ocasião de tomar posse da Terra Prometida (Js 3:7-6); o espírito do Povo Escolhido estava agora concentrado num indivíduo que recebia o mesmo privilégio que o povo outrora recebera, quando ainda fiel e obediente (Js 1:17-6). Assim como Elias ficara quase sozinho naquela nação apóstata (1Rs 19:14), Jesus Cristo haveria de encarnar e concentrar em si mesmo a missão divina de reconciliar os homens perdidas com Deus.

    2.9 Porção dobrada. Não quer dizer que Eliseu pretendia ter duas vezes o poder de Elias, mas sim, estava querendo ser herdeiro da missão profética de Elias, e por isso, a porção dupla era a herança do primogênito, comparada com a dos demais filhos.

    2.11 Um carro de fogo. O carro era a mais poderosa máquina de guerra daquela época, e o fogo a força mais destruidora que a ciência conhecia; conclui-se que esta era a manifestação do poder de Deus numa forma visível, que impressionaria profundamente a Eliseu. Era uma despedida digna de um homem que invocara o fogo dos céus em duas épocas cruciais (1Rs 18:36-11). Num redemoinho. O mesmo tipo de vento forte que Elias presenciara no Monte Horebe (1Rs 19:11) soprara ali para levá-lo a Deus (Sl 104:4).

    2.12 Carros de Israel. A idéia é que a força verídica de Israel estava na mensagem profética, e não nos seus exércitos (Sl 33:16-19).

    2.15 O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. A prova visível disso foi a autoridade milagrosa concentrada nesse servo de Deus (8). O espírito e a autoridade eram iguais para ambos aqueles grandes profetas, ralas suas personalidades eram diferentes. Elias subira às alturas do seu apogeu quando das suas lutas contra o pecado nacional, mas caíra também nas profundezas do desespero. Eliseu hão vivia muito acima do nível do povo, mas identificava-se com os homens, dando-lhes conselhos, curando-os, aliviando-os.

    2.18 Estes discípulos acreditavam em milagres, mas nunca em uma viagem diretamente aos céus.

    • N. Hom. 2.22 Os dois primeiros milagres que Deus concedeu ao Seu servo Eliseu, para comprovar-lhe a veracidade da sua vocação, foram eles: a prova da sua autoridade sobre os poderes da natureza no deserto ajudando o Seu servo a atravessar o leito do Rio Jordão a seco, sem que houvesse impedimento (14), e o milagre que aliviara o povo de suas dificuldades (22). Foi assim também o início do Ministério de Jesus Cristo sobrevivência milagrosa no deserto (Mc 1:12-41); e assistência numa festa de casamento, na qual Sua mãe haveria de ser envergonhada por não ter condições de oferecer a fartura exigida pelos costumes locais (Jo 2:1-43).

    2.23 Rapazinhos. Uns jovens de 12 a 16 anos de idade, talvez, desafiaram o profeta a tentar "subir"; isto é, chegar ao alto no conceito religioso em Betel, o cento da idolatria em Israel (1 Rs 13.1ss). Alguns pensam que "calvo" refere-se à calvície usada por pessoas enlutadas; é possível que, e Betel, estava sendo preparada para Eliseu, não uma recepção digna de um profeta, mas sim, um linchamento ao homem acusado de ter assassinado seu predecessor. Deus escolhera a Eliseu, dotando-o de poderes espirituais, mas alguns homens rejeitaram-no, atribuindo-lhe poderes malignos, a milagres sobrenaturais, cometendo, com isso, imperdoável blasfêmia contra o Espírito (Mt 12:2232, especialmente v. 31).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    Eliseu assume o posto de profeta (2:1-18)
    A saída de cena de Elias é entrelaçada intimamente com a introdução de Eliseu como figura-chave no grupo dos profetas. Assim como Josué foi chamado a ser o sucessor de Moisés, Eliseu foi desafiado a assumir a difícil tarefa de seguir o pioneiro de um novo estágio no desenvolvimento de Israel. Mas enquanto Josué tinha liderado o povo na época da conquista da terra, Eliseu preparou o remanescente para uma época em que o povo de Israel seguiria os amorreus cujas práticas tinham absorvido de maneira tão fácil (lRs 21.26).
    Tanto Elias quanto Eliseu (v. 1) tinham um pressentimento do que iria acontecer enquanto iam de Gilgal (não a cidade mais conhecida na baixa elevação de Js 4:19 etc., mas uma cidade nas montanhas entre Siló e Betei, possivelmente aquela mencionada em Dt 11:30) para Betei. v. 2. Fique aqui era um teste da determinação de Eliseu. Então foram (heb. “desceram”) a Betei (na verdade, Gilgal ficava localizada num ponto um pouco mais baixo que Betei, mas a rota incluía uma descida final do outro lado da montanha). Um centro dos discípulos dos profetas (v. 3) em Betei, o local odiado do pseudo-santuário de Jeroboão, é aqui mencionado pela primeira vez. Eles prontamente reconhecem tanto Elias quanto Eliseu e também têm um pressentimento da partida de Elias. v. 4. Jerico havia sido reconstruída não muito tempo antes na antiga colina de Hiel (lRs 16.34) em um desafio à maldição de Josué. A colônia de profetas, tradicionalmente conhecida como “fonte de Eliseu”, estava localizada próximo dali, e essa também é a primeira menção de uma comunidade de profetas ali. O último estágio os leva ao rio Jordão (v. 6), que figura entre os últimos sinais proféticos de Elias quando ele “desfaz” a entrada vitoriosa quatro séculos antes. Finalmente ele faz um convite a Eliseu: 0 que posso fazer em seu favor (v. 9). v. 9. Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético (heb. “Dá-me porção dupla do teu espírito”; v. Dt 21:17): isso marcaria Eliseu como o primeiro ou o líder mais importante entre os profetas que Elias estava deixando. Elias deixa a questão em suspense: se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pediu (v. 10). A partida veio quando apareceu um carro de fogo [...] que os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho (não no carro de fogo). O grito de Eliseu: Meu pai! Meu pai! (no sentido de reverência e dependência), os carros de guerra e os cavaleiros de Israel! (v. 12) encontra eco mais tarde na sua própria morte (13,14) e tem sido interpretado como (a) um epitáfio igualando o valor de Elias a mais do que poder militar ou (b) o júbilo por uma partida triunfal, como se Eliseu compartilhasse com o negro spiritual a idéia de que foi o carro de fogo, e não o redemoinho, que levou Elias para casa.

    A confiança de Eliseu nesse novo poder foi então imediatamente testada. Depois da primeira ocorrência de bateu nas águas (v. 14), o grego acrescenta: “e elas [as águas] não se dividiram”, para deixar claro que a água do rio tinha retomado o seu fluxo durante o tempo em que os profetas estavam no lado oriental. O TM dá a mesma impressão, sem fazer o acréscimo específico. A pergunta de Eliseu: Onde está agora o Senhor, o Deus de Elias? é seguida no hebraico de “até (ou também) ele”. A NEB relaciona isso a Eliseu: “ele também bateu nas águas” (assim também a versão alemã Elberfelder). Gray acrescenta isso à pergunta: “Onde está Javé, o Deus de Elias, até ele?”. A segunda ocorrência do verbo no texto (tendo batido na água) não está nessa forma no original. No hebraico, está simplesmente, como na primeira ocorrência, “bateu na água”. E traduzido dessa forma na NVI para deixar claro que Eliseu não bateu duas vezes na água. Não há explicação como a oferecida em Js 3:16, e, de fato, um tal desmoronamento da margem dificilmente conseguiria explicar duas divisões seguidas da água. O significado religioso é claramente paralelo às experiências do mar Vermelho e do rio Jordão dos israelitas que estavam avançando para a conquista da terra, e simboliza o poder imutável de Javé em circunstâncias mutáveis.

    Os cinquenta homens (v. 17) não testemunharam o evento todo, mas viram Eliseu voltar pelo Jordão e o reconheceram como herdeiro de Elias, prestando-lhe o devido respeito (v. 15). E compreensível que Eliseu se oponha ao pedido deles de procurar o teu mestre (v. 16), embora em virtude da insistência ele tenha ficado constrangido (v. 17; NEB: “não teve coragem de resistir”). Eles não o encontraram, e, como no caso de Moisés, ele não teve um túmulo conhecido. Como Eliseu já tinha percebido (v. 18b), não deveria haver a admiração saudosa que um túmulo venerado geraria. A obra de Elias estava concluída; uma obra impetuosa de juízo que se tornou simbólica (Ml 4:5,Ml 4:6), até idealizada (Jo 1:21) e reconhecida no final dessa era em João Batista (Mt

    3:1-10). Depois de Moisés e Elias, Deus não tinha nada de fundamentalmente novo a dizer até a vinda daquele com quem eles se juntaram no monte da transfiguração (Mc 9:4).

    Memórias de Eliseu (2.19—8.16)

    Eliseu começou a seguir Elias já quase no final do reinado de Acabe (lRs 19:19-21). A partida de Elias se deu após a morte de Aca-zias; assim, o ministério exclusivo de Eliseu abarcou os reinados de Jorão, Jeú e Joacaz. Ele morreu durante o reinado de Joás (13.14), depois de 50 anos de vida pública, uma figura nacional reverenciada cujas proezas foram orgulhosamente contadas e recitadas (8.4). Os incidentes registrados estão, portanto, espalhados ao longo de 50 anos. Não há indicação clara de ordem histórica, e é difícil inferir alguma ordem da narrativa. O texto não evidencia princípio de seleção. A maioria dos incidentes contém atos aparentemente miraculosos e em certo nível indicam o interesse fortuito do povo em contos sobre pessoas extraordinárias. Provavelmente as “grandes coisas que Eliseu fez” eram contadas repetidamente e preservadas pela companhia dos profetas. Num nível mais profundo, a coleção desconexa de histórias propõe a questão da intenção do autor. Aqueles críticos que a priori já não acreditam em histórias de milagres devem dizer por que esses relatos específicos foram inventados e preservados. Aqueles que estão dispostos a aceitá-los tentam entender o seu propósito, e, fora muitas interpretações alegóricas engenhosas, duas sugestões principais podem ser feitas. Eliseu é (a) o símbolo do interesse contínuo de Javé pela política instável da nação moribunda e de seus vizinhos (3:4-27; 6.8—7.20; 8:7-15;

    9:1-3) e (b) também o meio de Javé fortalecer o remanescente para que mantenha vivo o verdadeiro e caloroso relacionamento pessoal de confiança e reverência entre os pobres de espírito (2:19-22; cap. 4; 6:1-7; 8:1-6). As histórias de Naamã (cap.
    5) e dos moleques de Betei (2:23-25) fazem a ponte entre as duas categorias. Em tudo isso, Eliseu precisa ser avaliado à luz da sua época. Ainda estava por vir “o mensageiro que quando proferissem insultos contra ele não retaliaria”, e o povo de Betei presenciou a justiça sem misericórdia. A condenação de Moabe (como as declarações posteriores de Amós, Jl 1:1) retratou um Deus que ainda usava nações como seus executores. Embora não se possa deduzir nenhuma seqüência histórica exata do texto, a tabela a seguir retrata a posição que tentamos adotar neste comentário.

    853 O avanço assírio é temporariamente interrompido em Garcar c. 852 Morre Acazias. Jorão se torna rei
    2:19-22; 2:23-25 campanha contra Moabe 3:1-27 Eliseu no Carmelo e em Samaria
    4:1-7; 4:8-37
    fome (possivelmente 6.24—7.20 cabe aqui)
    4:38-41 ? 4:42-44
    Eliseu em Damasco 8:7-15 c. 843 Hazael assassina Ben-Hadade II. A Síria perturba Israel durante 40 anos. c. 841 Jeú assassina Jorão e se torna rei.
    Os assírios retomam a ofensiva e pressionam até a costa do Mediterrâneo. Jeú paga tributos à Assíria.
    A Assíria não está ativamente interessada no Oeste durante alguns anos.
    8:1-6; 4:42-44? 6:1-7
    814 Jeú morre, e o filho Jeoacaz reina.
    6:8-23
    802 Os assírios cercam Damasco. A pressão síria sobre Israel é atenuada.
    ?800 Ben-Hadade III sucede a Hazael. 798 Jeoás sucede a Jeoacaz
    possivelmente 6.24—7.20 A visita de Naamã 5:1-27
    A água da nascente é purificada (2:19-22)
    Se o incidente segue imediatamente a
    2.18, a cidade (v. 19) é Jericó. Nesse caso, o incidente pode ser o cancelamento final da maldição que já havia se cumprido em Hiel (lRs 16.34). O pedido é feito pelos homens da cidade — isso não se limita à comunidade profética — mostrando a consideração apropriada (Como podes ver. no heb., “como o meu senhor pode ver”.) a terra é improdutiva'. BJ: “país estéril”. O verbo empregado em ê improdutiva é usado somente em referência a pessoas, como em Ex 23:26. A tigela nova e o sal (v. 20) são acessórios do ato profético, e tentativas de explicar quimicamente a purificação da água não são convincentes, v. 22. até hoje a água permanece pura\ fonte permanente de gratidão local a Javé e ao seu profeta.

    Uma maldição em Betei (2:23-25)
    v. 23. De Jericó Eliseu foi para Eetel liga os dois incidentes e destaca a mudança repentina de graça e cura para maldição e castigo. Os meninos não eram crianças inocentes Dt 2:0); yeled, meninos (equivalente a “jovens”) no v. 24, é igualmente ambíguo (v. lRs 12.14). O contexto precisa ser levado em consideração, e aqui sugere um bando de moleques à espera numa emboscada, que sai após o profeta para zombar dele (observe: Voltando-se). Suma daqui: em algumas versões, “sobe” (ARA, ARC e B] refletem literalmente o heb.), é um comentário sarcástico acerca da partida de Elias, careca pode ser referência a um tipo de coroa de clérigo que os profetas usavam ou simplesmente um insulto grosseiro, v. 24. olhou [...] e os amaldiçoou: qãlal “falar mal de”, Ex 22:28; Sl 62:4, não o herem, “dedicação”, a entrega de alguém para a destruição (v.comentário de lRs 20.42); depois disso, Eliseu seguiu o seu caminho, ursas eram comuns naquela região montanhosa na época, um perigo constante, embora o povo e o autor os tenham considerado um castigo. Se os meninos estavam espelhando o desprezo dos seus pais pelo novo profeta, Ex 20:5 poderia ser um comentário apropriado, v. 25. prosseguiu até o monte Garmelo: onde parece ter tido uma residência (4,25) e dali voltou a Samaria (onde é encontrado em casa em 5.3 e 6.32). Parece que o profeta de Javé podia agora viver em Israel sem ser molestado.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 12 até o 25


    7) Apresentação de Eliseu. 2Rs 2:12-25.

    Eliseu foi apresentado como o profeta de Deus nomeado para substituir Elias. Seu ministério foi o do ensino, planejado para mostrar a praticabilidade de se seguir ao Senhor e demonstrar que Baal não poderia atender às necessidades do povo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 2 do versículo 23 até o 25
    c) Eliseu e os rapazes de Betel (2Rs 2:23-25)

    Poucas histórias bíblicas têm sido tão mal interpretadas graças à tradução "rapazes pequenos" (23). O hebraico ne’arim qetannim corresponde a "jovens" ou "rapazes novos". Ver comentário a 1Rs 14:3. Betel era a pátria do bezerro de Jeroboão e também de um grupo de filhos dos profetas que haviam considerado Elias como seu mestre. Daqui, a provável existência de uma grande tensão religiosa. Eliseu teria, com certeza, a cabeça coberta como era hábito do Próximo Oriente de forma que "calvo, sobe, calvo!" (23) não representava uma infantil falta de respeito mas um profundo e deliberado insulto cujo sentido preciso se desconhece. Ora esse insulto quando dirigido ao novo chefe dos filhos dos profetas de Betel era um insulto ao próprio Deus e um insulto intencionado. Era, decerto, o resultado dos ensinamentos dos pais dos rapazes que, segundo o conceito da época, foram os que mais sofreram com o castigo.


    Dicionário

    Carmelo

    substantivo masculino Mosteiro dos carmelitas.
    Etimologia (origem da palavra carmelo). Carmel, nome próprio.

    Lugar bem coberto de vegetação l. Uma montanha que nos fornece notável e característica feição de Canaã. Entra no mar Mediterrâneo formando um grande promontório, e estende-se pela terra dentro, quase em linha reta, numa distância de mais de 19 km. para o sueste, terminando repentinamente num despenhadeiro. Forma como que uma barreira entre a planície marítima de Sarom ao sul e as terras interiores de Esdrelom ao norte. o monte Carmelo é formado de pedra calcária dura, abundante em cavernas. Na montanha são, por vezes, encontradas pedras redondas, conhecidas pelo nome de ‘melões de Elias’. São, realmente, o que os geólogos chamam ‘geodos’. o carmelo acha-se ainda revestido daquela excelente vegetação que sugeriu aos profetas algumas das suas favoritas ilustrações (is 33:9Mq 7:14). o carmelo coube à tribo de Aser (Js 19:26) – e o rei de ‘Jacanã, ou Jocneão do Carmelo’ era um dos chefes cananeus, que foram derrotados por Josué (12.22). o monte Carmelo é, para nós, muito interessante pela sua conexão com a história dos dois grandes profetas de israel – Elias e Eliseu. Foi ali que Elias desconcertou os profetas de Baal, levando de novo o povo de israel à obediência ao Senhor. Deu-se este acontecimento na extremidade oriental da cordilheira. Deste sítio devia ser distintamente visível a cidade de Jezreel onde estavam o palácio de Acabe e o templo de Jezabel. E na base da montanha claramente se via o tortuoso leito do Quisom. Depois da mortandade subiu Elias ao cume do Carmelo, ali orando pela desejada chuva (1 Rs 18.17 a 46). Foi, também, no monte Carmelo que Elias fez descer fogo do céu, que consumiu por duas vezes os cinqüenta soldados com o seu capitão, que o rei Acazias tinha mandado ali para prender o profeta, em virtude de ter este feito parar os seus mensageiros que iam consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom (2 Rs l.9 a 15). Depois de Elias ser elevado ao céu, foi Eliseu ao monte Carmelo, mas somente uma vez – recebeu ali a sunamita, aquela consternada mãe, cujo filho lhe foi restituído vivo (2 Rs 4.25). 2. Cidade na região montanhosa de Judá (Js 15:55), e que nos é familiar por ter sido a residência de Nabal (1 Sm
    25) e a terra natal da predileta esposa de Davi, a carmelita Abigail (1 Sm 27.3 – 1 Cr 3.1). Foi este, sem duvida, o lugar, onde Saul levantou um monumento depois de ter alcançado vitória na batalha com os amalequitas (1 Sm 15.12). Ali, também, o rei Uzias tinha as suas vinhas (2 Cr 26.10). As ruínas da cidade, que hoje se chama Curmul, estão 16 km. abaixo de Hebrom. Entre elas são notáveis um castelo com grande fortaleza e um grande e belo reservatório.

    Carmelo
    1) Aldeia de Judá, que ficava perto de Hebrom (1Sm 25:2).


    2) Monte situado na costa do mar Mediterrâneo, na direção oeste do lago da Galiléia (1Rs 18:19).


    Dali

    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.

    Monte

    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.

    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).


    Samaria

    -

    -

    Samaria [Torre de Guarda] -

    1) Monte situado 12 km a nordeste de Siquém (Am 6:1)

    2) Capital do reino do Norte, construída nesse monte por Onri (1Rs 16:24); (Jr 23:13); Ez 23; (Os 7:1-7); 8:5-6; (Am 4:1). Seu nome atual é Sebastieh.
    3) Região central da Terra Santa, abrangendo as tribos de Efraim e Manassés do Oeste. Ao norte ficava a Galiléia; a leste, o Jordão; ao sul, a Judéia; e, a oeste, o Mediterrâneo (2Rs 17:24-26;)

    Samaria Capital do Reino do Norte de Israel fundada pelo rei Amri em 880 a.C. Com o tempo, o nome estendeu-se à região dos arredores (Lc 17:11; Jo 4:4ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 2: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E dali foi Eliseu para o monte Carmelo, de onde voltou para Samaria.
    II Reis 2: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    851 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3760
    Karmel
    כַּרְמֶל
    uma montanha na costa mediterrânea do norte de Israel, logo abaixo de Haifa
    (in Carmel)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8111
    Shômᵉrôwn
    שֹׁמְרֹון
    ()


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    כַּרְמֶל


    (H3760)
    Karmel (kar-mel')

    03760 כרמל Karmel

    o mesmo que 3759; DITAT - 1042; n pr loc Carmelo = “campo fértil”

    1. uma montanha na costa mediterrânea do norte de Israel, logo abaixo de Haifa
    2. uma cidade nas montanhas no lado oeste do mar Morto e ao sul de Hebrom

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שֹׁמְרֹון


    (H8111)
    Shômᵉrôwn (sho-mer-one')

    08111 שמרון Shom erown̂

    procedente do part. ativo de 8104, grego 4540 σαμαρεια; DITAT - 2414d; n. pr. l. Samaria = “montanha para vigilância”

    1. a região na parte norte da Palestina pertencente ao reino do Norte, que era formado pelas 10 tribos de Israel que se separaram do reino do Sul depois da morte de Salomão durante o reinado de seu filho Roboão, sendo inicialmente governadas por Jeroboão
    2. a capital do reino do Norte ou Israel localizada 50 km (30 milhas) ao norte de Jerusalém e 10 km (6 milhas) a noroeste de Siquém