Enciclopédia de II Reis 21:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 21: 14

Versão Versículo
ARA Abandonarei o resto da minha herança, entregá-lo-ei nas mãos de seus inimigos; servirá de presa e despojo para todos os seus inimigos.
ARC E desampararei o resto da minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e far-se-ão roubo e despojo para todos os seus inimigos.
TB Lançarei fora os restos da minha herança e os entregarei nas mãos dos seus inimigos; e servirão de presa e de despojo para todos os seus inimigos,
HSB וְנָטַשְׁתִּ֗י אֵ֚ת שְׁאֵרִ֣ית נַחֲלָתִ֔י וּנְתַתִּ֖ים בְּיַ֣ד אֹֽיְבֵיהֶ֑ם וְהָי֥וּ לְבַ֛ז וְלִמְשִׁסָּ֖ה לְכָל־ אֹיְבֵיהֶֽם׃
BKJ E eu abandonarei o remanescente da minha herança, e os entregarei na mão dos seus inimigos; e eles se tornarão presa e despojo para todos os seus inimigos;
LTT E desampararei o remanescente da Minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e servirão de captura- de- guerra e despojo para todos os seus inimigos;
BJ2 Abandonarei os restos de minha herança,[u] entregá-los-ei nas mãos de seus inimigos, e eles servirão de presa e de espólio a todos os seus inimigos,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 21:14

Levítico 26:17 E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos aborrecerem de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir.
Levítico 26:36 E, quanto aos que de vós ficarem, eu meterei tal pavor no seu coração, nas terras dos seus inimigos, que o sonido duma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir.
Deuteronômio 4:26 hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, que certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo destruídos.
Deuteronômio 28:25 O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra.
Deuteronômio 28:31 O teu boi será morto aos teus olhos, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti e não voltará a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos; e não haverá quem te salve.
Deuteronômio 28:48 assim servirás aos teus inimigos, que o Senhor enviará contra ti, com fome, e com sede, e com nudez, e com falta de tudo; e sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te tenha destruído.
Deuteronômio 31:17 Assim, se acenderá a minha ira, naquele dia, contra ele, e desampará-lo-ei, e esconderei o meu rosto dele, para que seja devorado; e tantos males e angústias o alcançarão, que dirá, naquele dia: Não me alcançaram estes males por não estar o meu Deus no meio de mim?
Juízes 2:14 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e os deu na mão dos roubadores, e os roubaram; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não puderam mais estar em pé diante dos seus inimigos.
II Reis 19:4 Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha.
II Reis 19:30 Porque o que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima.
II Reis 24:2 E Deus enviou contra Jeoaquim as tropas dos caldeus, e as tropas dos siros, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra que o Senhor falara pelo ministério de seus servos, os profetas.
II Crônicas 15:2 E saiu ao encontro de Asa e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Neemias 9:27 Pelo que os entregaste na mão dos seus angustiadores, que os angustiaram; mas no tempo de sua angústia, clamando a ti, desde os céus tu os ouviste; e, segundo a tua grande misericórdia, lhes deste libertadores que os libertaram da mão de seus angustiadores.
Salmos 37:28 Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada.
Salmos 71:1 Em ti, Senhor, confio; nunca seja eu confundido.
Salmos 89:38 Mas tu rejeitaste e aborreceste; tu te indignaste contra o teu ungido.
Salmos 106:40 Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança
Isaías 10:6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas,
Jeremias 12:7 Desamparei a minha casa, abandonei a minha herança e entreguei a amada da minha alma na mão de seus inimigos.
Jeremias 23:33 Quando, pois, te perguntar este povo, ou qualquer profeta, ou sacerdote, dizendo: Qual é o peso do Senhor?, então, lhe dirás: Vós sois o peso, eu vos deixarei, diz o Senhor.
Lamentações de Jeremias 1:5 Os seus adversários a dominaram, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a entristeceu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos vão em cativeiro na frente do adversário. Vau.
Lamentações de Jeremias 1:10 Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela; pois viu entrar no seu santuário as nações acerca das quais mandaste que não entrassem na tua congregação. Cafe.
Lamentações de Jeremias 5:20 Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?
Amós 5:2 A virgem de Israel caiu, nunca mais tornará a levantar-se; desamparada está na sua terra, não há quem a levante.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
B. O REINADO DE MANASSÉS (687-642 a.C.), II Reis 21:1-18 (cf. 2 Cron 33:1-20)

Manassés teve a distinção de governar por mais tempo do que qualquer outro rei de Judá. Mas, um longo reinado não significa necessariamente um bom mandato. De fato, os seus muitos anos no trono são caracterizados como o tempo de maior impiedade e infidelidade em Judá. Manasses tinha doze anos de idade por ocasião da morte de Ezequias; ele nasceu durante os quinze anos que foram adicionados à vida de seu pai.

  1. Prólogo (21.1,2)

Manassés, o menino-rei, com certeza teve que depender dos mais antigos oficiais da corte. Aqueles que exerceram influência em sua época não eram, aparentemente, os mesmos que tomaram parte nas reformas religiosas e na política contra a Assíria, no reinado de Ezequias.
Os males, sob o governo de Manassés, são descritos como abominações dos genti-os (2). Esses eram os hábitos de vida, ou aquilo que se praticava em nome da religião, e que tinham levado outras nações ao julgamento divino. Exceto pela tenacidade e sutileza do pecado, é difícil compreender o modo pelo qual a impiedade que Ezequias banira voltara tão rápido. As vitórias do bem e de Deus nunca podem ser consideradas como garantidas. A batalha contra o pecado e a injustiça deve ser permanente; e novas vitórias devem ser alcançadas. Caso contrário, corre-se o risco de se desenvolverem condições pecaminosas piores do que as anteriores.

  1. A Impiedade do Reinado de Manassés (21:3-9)

O reinado de Manassés foi caracterizado por um completo desrespeito às tradições e ensinos religiosos. Ele não tem a desculpa de não conhecer o passado de seu povo. O livro da lei perdido no Templo, provavelmente durante o seu reinado (22:8-10), dá testemunho de uma flagrante negligência e não de ignorância. Mesmo que ele não lesse uma única palavra do livro da lei, a própria existência da nação que Manassés governava teria sugerido algo em relação às suas obrigações religiosas.

  1. O retorno a Baal e Aserá (21.3,7). Manassés e seus conselheiros modelaram suas vidas e papéis não em Davi ou em Ezequias, seu pai, mas em Acabe. Ele fez um bosque (3; uma imagem de Aserá) e restabeleceu a adoração a Baal e Aserá em Judá (cf. 1 Rs 16.33). Ele foi culpado de uma ofensa ainda maior quando profanou o santuário ao colo-car a imagem de Aserá no próprio Templo (7). Através deste endosso à adoração cananéia, Manassés satisfazia os desejos daqueles que criam mais em Baal do que em Deus.
  2. A adoração ao "exército dos céus" (21.3b-4). Ao dar lugar aos cultos astrais da Mesopotâmia (o exército dos céus), ele se submetia às exigências do senhor assírio, Esar-Hadom, da mesma forma que Acaz fez da conformidade religiosa parte de seu acor-do com Tiglate-Pileser (veja os comentários sobre II Reis 16:10-16; cf. Jr 8:2-19.13 44:17-19). O lugar dado às seitas astrais era, aparentemente, um símbolo da vassalagem aos assírios.
  3. Oferecendo sacrifícios humanos (21.6). O crime de oferecer a criança de alguém a alguma divindade nunca havia tido lugar na religião de Israel, e há muito tempo havia sido rejeitado entre as muitas pessoas que o haviam aceitado anteriormente. Manassés, no en-tanto, assim como Acaz, retomou esta horrível prática (cf. II Reis 16:3). Esta talvez seja uma indica-ção de como — tendo rejeitado a vontade de Deus — ele se agarrou desesperadamente a cada aparente solução em busca de paz para a sua alma. Ao abrir as portas para o que havia de pior, outros males também entraram: mágicos e seus atos de magia, feiticeiros, médiuns, etc.
  4. A Previsão da Queda de Israel (21:10-15)

A onda de impiedade tornou-se tão grande sob o reinado de Manassés, que o Se-nhor falou pelo ministério de seus servos, os profetas (10) para predizer que a queda de Judá seria comparável à do Reino do Norte. O cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe (13) seriam a medida do julgamento de Deus. A promessa de que o reino de Davi continuaria para sempre foi baseada na proposta de lealdade permanente. As abominações idólatras de Manassés indicavam seu arrogante desprezo por esta con-dição, ou o seu desrespeito egoísta ao cumprimento da promessa. Sua vida e reinado malignos não permitiam outra opção, a não ser a previsão da destruição. Fontes assírias suplementam a explicação em II Crônicas 33:11-13 do período de prisão de Manassés na Mesopotâmia'. Seu arrependimento incentivado por seu cativeiro teve, evidentemente, pouca duração, e não estabeleceu efeitos completos e duradouros em seu reinado.

  1. O Derramamento de Sangue Inocente em Jerusalém (21,16)

Uma verdadeira evidência de irreligiosidade ou de religião errada é a maneira pela qual se promove a perda de valores humanos significativos. Sangue inocente é enten-dido por alguns como uma referência à vida do filho de Manassés que foi tirada quando ele o ofereceu como um sacrifício humano (6). Outros entendem, a partir da expressão até que encheu Jerusalém, que este versículo se refere à vida dos profetas e pessoas justas que foram vítimas de um programa semelhante àquele que foi empreendido por Acabe, durante o seu reinado em Samaria. Há uma tradição de que o próprio profeta Isaías teria sofrido o martírio durante o governo deste monarca iníquo.

  1. Epílogo (21.17,18)

O jardim de Uzá (18) é diferente das referências usuais ao sepultamento na "cida-de de Davi". Manassés e seu filho Amom (26) foram os dois únicos reis sepultados neste local. Sua apostasia aparentemente os desqualificou em relação à tradicional necrópole real. Este jardim foi localizado nas vizinhanças do tanque de Siloé, próximo à confluên-cia dos vales de Hinom e Cedrom, não muito longe do lugar onde os sacrifícios humanos eram realizados.

C. O REINADO DE Amom (642-640 a.C.), II Reis 21:19-26 (cf. 2 Cron 33:21-25)

O breve reinado de Amom foi uma monótona e trágica continuação da apostasia e idolatria que aplicaram seu aperto mortal à vida religiosa de Judá durante o governo de Manassés. Algum tipo de rivalidade interna na corte irrompeu no assassinato do jovem rei (23). O povo da terra (24), presumivelmente, liderado por seus representantes em Jerusalém, pôs a Josias... rei, após seu pai ser assassinado.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 21 versículo 14
Conforme 2Rs 25:8-12.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
*

21.1-18

Estes dezoito versículos resumem o reinado perverso de Manassés, rei de Judá. Manassés leva o povo de Judá ao pecado, reintroduzindo a idolatria; ele também se tornou culpado de derramar "muitíssimo sangue inocente" (v. 16). Tão grandes foram os pecados de Manassés que Deus profere desastre sobre Judá e Jerusalém.

* 21:1

doze anos de idade. Mui provavelmente, Manassés começou o seu reino como co-regente com seu pai, Ezequias.

cinqüenta e cinco anos. Ou seja, de 697 a 642 a.C., incluindo uma co-regência de dez anos com seu pai, Ezequias. O reinado de Manassés foi o mais longo de todos os reis de Judá. Os registros assírios dizem que Manassés foi vassalo tanto de Esar-Hadom (681-669 a.C.) quanto de Assurbanipal (669-627 a.C.).

* 21:2

Fez ele o que era mau. Manassés presidiu sobre o pior período de infidelidade na história de Judá. As reformas instituídas por seu pai, Ezequias, foram revertidas por Manassés, que também introduziu elementos pagãos na adoração judaica, que foram sem precedentes durante o período inteiro da monarquia (vs. 3-11, notas).

* 21:3

os altos que Ezequias, seu pai, havia destruído. Ver 18.4 e nota em 1Rs 3:2.

altares a Baal. A adoração a Baal, sancionada pelo estado, tinha sido anteriormente erradicada pelas reformas lideradas pelo sumo sacerdote Joiada (11.18).

poste-ídolo. Ver nota em 1Rs 14:15.

como o que fizera Acabe. Manassés imitou as políticas do pior rei do reino do norte (1Rs 16:30-33).

se prostrou diante de todo o exército dos céus. Na Babilônia e noutras nações, o sol, a lua e as estrelas eram personificados como deuses (17.16; 23.5). A adoração dos astros era proibida em Israel (Dt 4:19; 17:3).

* 21:4

altares na casa do SENHOR. Esses altares foram dedicados ao "exército dos céus" (v. 5).

Jerusalém. Ver nota em 1Rs 11:13.

* 21:6

queimou a seu filho como sacrifício. Quanto a essa horrível prática dos sacrifícios infantis, ver nota em 16.3 e Dt 12:29-31.

tratava com médiuns e feiticeiros. Ver nota em 16.15.

* 21:7

a Davi e a Salomão, seu filho. Davi desejara construir pessoalmente o templo (2Sm 7:1-3), mas o Senhor prometeu a Davi, em lugar disso, que edificaria a Davi uma dinastia perene, e que seu filho, Salomão, ergueria o templo (2Sm 7:8-16). Essa promessa foi cumprida durante o reinado de Salomão e Deus abençoou o templo como o lugar divinamente ordenado para os sacrifícios e orações (1Rs 9:1-3; conforme Dt 12:5).

* 21:8

contanto que tenham cuidado. A Terra Prometida era um presente, e sua possessão foi condicionada à fidelidade dos israelitas ao Senhor (Dt 1:8; 3:18; 4:1,25-28; 1Rs 9:4-9).

Moisés, meu servo. Ver nota em 1Rs 2:3.

* 21:11

amorreus. Uma designação geral para os habitantes originais da terra de Canaã (1Rs 21:26, nota).

* 21:13

o cordel... o prumo. Tanto Samaria (17.5,6) como a casa de Acabe (2Rs 10:10,11) foram destruídos. Yahweh usa para destruição os instrumentos normalmente empregados nas construções (Is 34:11; Lm 2:8 e Am 7:7-9).

* 21:14

Abandonarei. Terminara o tempo para a paciência e a tolerância. Jerusalém e Judá não seriam derrotadas por um povo superior ou por um deus superior. Pelo contrário, Deus estava abandonando o que sobrara das doze tribos originais (o "remanescente") a seus inimigos, como um castigo (Is 1:5). Está em vista o exílio de Judá na Babilônia, o que ocorreu em 586 a.C. (25.1-17).

* 21:15

desde o dia. Após ter libertado o seu povo da servidão no Egito, Deus estabeleceu uma aliança com Israel, no monte Sinai (Êx 19:1; Nm 10:10). Embora tanto Deus quanto Israel tenham feito promessas mútuas nessa aliança, somente Deus permaneceu fiel. A história de Israel foi caracterizada por constante rebelião.

* 21:16

derramou muitíssimo sangue inocente. Essa expressão refere-se à opressão e à perseguição contra os fracos (Jr 7:6; 22:3,17; Ez 22:6-31).

* 21:17

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 21:19

Amom... reinou dois anos. Ou seja, entre 642 e 640 a.C. É possível que Amom, tal como fora Manassés antes dele, tenha sido um vassalo da Assíria.

* 21:24

o povo da terra. Ver nota em 2Rs 11:14. Desejando uma reforma plena e não apenas a remoção de Amom, o povo deu um passo à frente e colocou no trono um descendente de Davi que seria leal ao legado davídico.

* 21:25

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
21.1ss Manasés seguiu o exemplo de seu avô Acaz mais que o de seu pai. Adotou as práticas malvadas dos babilonios e cananeos incluindo o sacrifício de seu próprio filho (21.6). Não escutou as palavras dos profetas de Deus, mas sim, gostosamente levou a seu povo ao pecado. (Veja-se seu perfil em II Crônicas 33 para uma maior informação a respeito de sua vida. Os "lugares altos" eram santuários nas colinas que se utilizavam na adoração dos ídolos.)

21:6 Manasés foi um rei malvado, e provocou a ira de Deus com seus pecados. Entre seus pecados registrados estão as práticas de ocultismo: bruxaria, adivinhação e consulta a médiums e espíritas. Deus prohíbe especificamente estas práticas (Lv 19:31, Dt 18:9-13) já que demonstra falta de fé no, inclui ações pecaminosas e em ocasiões abre a porta para influências demoníacas. Atualmente, muitos livros, programas de televisão e jogos fazem ênfase na predição do futuro, sessões espíritas e outras práticas de ocultismo. Não permita que o desejo de conhecer o futuro ou a crença de que a superstição é inócua o conduza a estas práticas ocultas.

21:16 A tradição diz que durante a massacre do Manasés, Isaías foi talhado em dois quando tratava de esconder-se em um tronco oco (veja-se Hb 11:37-38). Possivelmente outros profetas morreram durante esta época.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26

IV. O reino do sul NO PRIMEIRO SEMESTRE do século VII (2Rs 21:1 ; conforme


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
Esses capítulos mencionam cinco reis, mas nos concentraremos prin-cipalmente em dois: Manasses e Jo- sias. O rei Amom governou apenas dois anos (21:19-26); e Jeoacaz, ape-nas três meses (23:31-33). Em nos-so próximo estudo, encontraremos Jeoaquim. O interessante a respeito de Manasses e Josias é que a vida espiritual deles é o oposto uma da outra. Manasses inicia seu reinado em pecado e termina-o em arrepen-dimento humilde, enquanto Josias busca o Senhor desde cedo em sua vida, mas termina seu reinado (e sua vida) em desobediência. O reinado de Manasses (21)

  1. Sua rebelião (21:1-9)

Os historiadores calculam que Ma-nasses, por pelo menos dez anos, governou em conjunto com o pie-doso Ezequias. Manasses era um homem mau, o pior que qualquer outro que existiu antes ou depois dele. Como é estranho o fato de o piedoso Ezequias ter reinado ape-nas 29 anos, enquanto o ímpio Manasses reinou 55 anos. No en-tanto, Deus dava ao povo exata-mente o que ele queria e merecia. Não muito depois de Ezequias sair de cena, revelou-se o verdadeiro caráter de Manasses. Ele erigiu o que Ezequias pusera abaixo. Leia Gênesis 26:18 e faça o contraste com Isaque. Manasses, em vez de imitar o piedoso Ezequias, seguiu os passos do rei Acabe. A tradição diz que Manasses serrou Isaías ao meio;He 11:37. Manassés le-vou sua idolatria até os pátios do templo. Ele rebelou-se contra o exemplo de seu pai piedoso e con-tra a Lei do Senhor.

  1. Sua renovação (21:10-15)

Aqui, para conhecermos a história toda, temos de ler 2Cr 33:11-14;

  • Rs 21:17-26)
  • O arrependimento de Manassés não foi uma conversão superficial, pois ele, quando voltou ao trono, come-çou imediatamente a reparar os da-nos que causara. Ele fortaleceu Jeru-salém contra o inimigo, removeu os ídolos e altares estranhos e tentou levar a nação de volta ao Senhor. É claro que isso era impossível em vis-ta de todo o dano que ele causara, mas temos de elogiá-lo pelo que fez antes de morrer. Infelizmente, o Se-nhor deu a Manassés o reinado mais longo que qualquer outro rei hebreu teve, no entanto ele não realizou quase nada. Na verdade, nem mes-mo o arrependimento dele suspen-deu a mão julgadora do Senhor, pois foram os pecados de Manassés que fizeram com que o Senhor enviasse a nação ao cativeiro (23:26-27).

    O rei Manassés teve todas as chances de levar uma vida piedosa e de servir ao Senhor e a seu povo com lealdade. Talvez seu pai te-nha sido o melhor rei de Judá (com excessão de Davi); o profeta Isaías ministrava na época de Manassés, no entanto este apenas encontrou o Senhor no final de sua vida. Admi-ramos o que ele fez após sua con-versão, porém não podemos dei-xar de sentir que ele causou mais dano em seus anos anteriores do que conseguiu consertar em seus últimos anos. Observe que ele não foi sepultado com os outros reis, mas em seu jardim particular.

    A conversão tardia de Manassés não afetou seu filho Amom, que co-piou os pecados do pai, não seus atos justos. Ele durou apenas dois anos. Depois, foi morto em uma conspira-ção e sepultado perto do pai.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
    21.1 Manassés. Já tinha sido co-regente com seu pai desde 696 a.C. Seu reinado se estendeu até a morte em 641 a.C. Assumiu a responsabilidade exclusiva do trono em 687 a.C. É interessante notar que, durante dois séculos, desde o reinado de Josafá de Judá, o qual exerceu três anos de co-regência com seu pai Asa (872-870 a.C.), todos os reis de Judá reinavam juntamente com seu genitor, durante alguns anos, e compartilhavam os últimos anos dos seus reinados com seus respectivos filhos.

    21.2 Este reinado foi o mais negro e ímpio de todos os reinados de Judá. É difícil compreender como um rei tão piedoso (15.34), tenha sido pai de um filho injusto e perverso como Acaz (16:2-3). De igual modo Josias, o restaurador do culto no Templo (22:2-7), era filho do idólatra Amom (21:19-22). Talvez. as mães tivessem exercido maior influência do que os próprios reis, na criação dos herdeiros do trono. É interessante notar, nestes capítulos, os nomes das mães (21.1; 21.19; 22.1). Uma explicação adicional é que haveria sempre dois partidos em Judá, os seguidores da religião revelada por Deus, e os seguidores da religião pagã.
    21.5 Exército dos céus. Quanto à astrologia dos povos de além do rio Eufrates, sem justificar-se os atos de Manassés, pode-se mencionar que ele tinha de obedecer aos reis da Assíria, e que o paganismo daquelas bandas tinha livre entrada em Judá. O rei da Assíria, Esarhadão (681-669 a.C.), invadiu ao Egito e incluiu Manassés na sua lista de súditos. Assurbanipal (669-627 a.C.) intensificou o controle assírio naquelas regiões.

    21.6 Queimou a seu filho. Como Acaz (16.3), Manassés deu-se ao paganismo com todas as suas forças. Abraçou a magia negra do oriente, expressamente proibida pela Lei de Moisés (Dt 18:10-5).

    21.11 Assim como Jeroboão levou Israel a pecar (1Rs 15:34-11).

    21.14 Uma referência ao Cativeiro na Babilônia, para onde muitos judeus foram deportados em 605 a.C. (24,13) e em 587 a.C. (25.11).
    21.19 Amom. Reinou de 641 até 639 a.C. Deu sinais evidentes de querer continuar o reinado opressivo de seu pai 16 e 20).

    21.23 Os servos. Devem ter sido os oficiais do palácio que assim fizeram visto que o povo em geral se opôs àquele ato (24).

    21.24 Tão grande era a confiança popular na linhagem de Deus, que nada poderia abalá-la.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
    Manassés e Amom (21:1-26)
    Os cinquenta e cinco anos de Manassés (dez como co-regente e 45 como governante único) são lembrados como as páginas mais negras de toda a história (v. 9 e conforme Jr 15:4). O crescimento do poder assírio tornou inevitável o fato de que ele deveria reverter a política antiassíria do seu pai, mas a reversão religiosa não foi uma concordância simbólica com os costumes religiosos do dominador, mas um retorno total e entusiástico a todo tipo de paganismo. Reaparecem agora altares idólatras [...] altares a Baal [...] poste sagrado para Aserá junto com a adoração assíria aos exércitos celestiais, a prática da feitiçaria e adivinhação e a corrida aos médiuns (v. 3-6). v. 6. Chegou a queimar o próprio filho em sacrifício (“passou o seu filho pelo fogo”; v.comentário Dt 16:3) e, por meio de suas inovações idólatras, profanou o templo do Senhor (v. 7) que tinha começado de forma tão esperançosa sob a condução de Davi e Salomão e que havia pouco tinha sido objeto da libertação de Javé (caps. 18 e 19). a Lei que o meu servo Moisés lhes deu (v. 8) foi violada, e os profetas (v. 10) — não sobreviveram nomes nem detalhes — anunciam a ruína completa (v. 11-15). Colocada ao lado de Samaria ou da família de Acabe (v. 13), Jerusalém agora aparecia como sua semelhante em apostasia e merecia castigo igual. A apostasia religiosa também afetou outras áreas da vida, e não é de admirar que Manassés [...] derramou tanto sangue inocente (v. 16). Embora poucos detalhes tenham sido preservados, a comparação com o Reino do Norte, Samaria (v. 13; como fizera Acabe, rei de Israel, v. 3) e a frase levou Judá a cometer (v. 16) sugerem os males sociais que andavam de mãos dadas com a adoração à natureza que também florescia em Judá. Os abusos que Miquéias condenou podem ter recuado sob a liderança de Ezequias, mas agora voltavam com força total. No campo político, o reinado de Manassés foi de vassalagem estável. As inscrições de Esar-Hadon e Assurbanipal registram o seu tributo. Segundo Crônicas 33.1 lss descreve uma deportação para a Assíria e a penitência resultante, e uma oração atribuída a ele nessa época é preservada nos apócrifos, mas o autor de Reis selecionou material suficiente (v. 17) para mostrar a apostasia gritante e pára somente para registrar o sepultamento dele no jardim do seu palácio (v. 18).

    O seu filho Amom recebe menção mais breve ainda (v. 19-26). v. 21. Imitou o seu pai em tudo. Foi morto numa conspiração dos seus oficiais. Deve ter sido uma intriga palaciana, e não uma revolta popular, pois o povo se vingou contra os conspiradores e proclamou Josias [...] rei em seu lugar (v. 24).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26

    II Reis 21

    B. Os Reinados de Manassés e Amom. 2Rs 21:1-26.

    J) A Iniqüidade e Morte de Manassés. 2Rs 21:1-18.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 18
    XXX. MANASSÉS (2Rs 21:1-12. Manassés herdou de seu pai a vassalagem à Assíria e sendo então o Egito uma província assíria (foi-o durante uma boa parte do seu reinado) (ver Apêndice III), pouca tendência se verificava para a rebelião (mas ver 2Cr 33:11). Em certa ocasião teve de acompanhar Assurbanípal numa campanha contra o Egito. Colheu da sua vassalagem os mesmos frutos que seu avô (ver Apêndice II) de forma que não só restaurou o culto cananeizado a Jeová (3, os altos; 1Rs 3:2 nota), como edificou um "altar" especial (3, singular, como na Septuaginta) para essa degradada forma de culto (Baal é aqui, como em tantos outros casos, o símbolo de uma grosseira e pervertida concepção de Jeová) e fez uma imagem de escultura de Asera (7; ver 1Rs 14:13) que representava a "mulher" de Jeová. Com tudo isto entrou o politeísmo do culto da natureza (4) e particularmente o culto dos deuses assírios (5; cfr. 17.16 nota). Pelo menos uma vez sacrificou um filho (6; ver 2Cr 33:6), cfr. 16.3 nota e introduziu todos os males da feitiçaria e do espiritismo da religião babilônica. A grande corrupção da religião por ele introduzida é-nos apresentada de maneira mais completa em 2Rs 23:4-12, 2Rs 23:10-12; Jr 15:4). A corrupção da religião trouxe consigo a injustiça (16) embora o sangue inocente fosse, provavelmente, em primeiro lugar, o daqueles que se opunham à sua política religiosa. É possível que o negro quadro pintado por Mq 7:1-33 se inspire neste período. O seu pecado que pecou (17); a sua política religiosa foi referida nas crônicas do seu reinado.

    Dicionário

    Desamparar

    Desamparar Abandonar (Mc 15:34).

    desamparar
    v. 1. tr. dir. Deixar de amparar. 2. tr. dir. Deixar de sustentar, de segurar. 3. pron. Deixar de se firmar àquilo a que se apoiava.

    Despojo

    substantivo masculino Revestimento, enfeite ou cobertura, que se retirou, arrancou ou caiu: as folhas que caem são despojos; a pele e as penas dos animais são despojos.
    [Militar] Aquele que se considera adversário numa disputa; inimigo.
    Ação ou efeito de despojar, de retirar o adorno, a proteção; despojamento.
    substantivo masculino plural Os restos, sobras; fragmentos: despojos mortais.
    Etimologia (origem da palavra despojo). Do espanhol despojo.

    Presa de guerra; roubar; saquear

    Despojo Aquilo que se tirou do inimigo depois da vitória (Sl 119:162; Lc 11:22).

    Entrega

    entrega | s. f.
    3ª pess. sing. pres. ind. de entregar
    2ª pess. sing. imp. de entregar

    en·tre·ga |é| |é|
    (derivação regressiva de entregar)
    nome feminino

    1. Acto de entregar.

    2. Rendição.

    3. Entalação.

    4. Traição.


    en·tre·gar -
    verbo transitivo

    1. Pôr em poder de (outrem).

    2. Restituir.

    3. Dar posse de.

    4. Confiar.

    5. Trair.

    6. Abandonar.

    verbo pronominal

    7. Dar-se por vencido ou deixar de resistir. = CAPITULAR, RENDER-SE

    8. Dar-se inteiramente a.

    9. Deixar-se dominar por.

    10. Confiar-se.

    11. Tomar posse de; tomar conta de.


    Far

    verbo transitivo Antigo O mesmo que fazer.

    Herança

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Resto

    Resto
    1) SOBREVIVENTE (Jr 42:2).


    2) Pequeno número de fiéis (Rm 11:5, RC).


    Roubo

    A lei mosaica sobre o assunto doroubo acha-se em Êx 22:1-15. o homem que furtava outro homem era castigado com a morte (Êx 21:16Dt 24:7).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 21: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E desampararei o remanescente da Minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e servirão de captura- de- guerra e despojo para todos os seus inimigos;
    II Reis 21: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    687 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4933
    mᵉshiççâh
    מְשִׁסָּה
    preservar (algo de perecer ou ser perdido)
    (are preserved)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    H5159
    nachălâh
    נַחֲלָה
    possessão, propriedade, herança, quinhão
    (or inheritance)
    Substantivo
    H5203
    nâṭash
    נָטַשׁ
    deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser
    (allowed me)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H7611
    shᵉʼêrîyth
    שְׁאֵרִית
    resto, sobra, restante, remanescente
    (a posterity)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H957
    baz
    בַּז
    ()


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מְשִׁסָּה


    (H4933)
    mᵉshiççâh (mesh-is-saw')

    04933 מחסה m echiccaĥ

    procedente de 8155; DITAT - 2426a; n f

    1. despojo, saque, pilhagem

    נַחֲלָה


    (H5159)
    nachălâh (nakh-al-aw')

    05159 נחלה nachalah

    procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f

    1. possessão, propriedade, herança, quinhão
      1. propriedade
      2. porção, parte
      3. herança, porção

    נָטַשׁ


    (H5203)
    nâṭash (naw-tash')

    05203 נטש natash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1357; v

    1. deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser afrouxado, cessar, abandonar, desistir, estar solto, estar para baixo, fazer uma incursão, estar desocupado, deixar cair, desistir, retirar
      1. (Qal)
        1. deixar, deixar só, estar desocupado, confiar a
        2. desertar, abandonar
        3. permitir
      2. (Nifal)
        1. ser deserdado
        2. ser solto, estar solto
        3. deixar ir, estender
      3. (Pual) ser abandonado, ser deserdado

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    שְׁאֵרִית


    (H7611)
    shᵉʼêrîyth (sheh-ay-reeth')

    07611 שארית sh e’eriytĥ

    procedente de 7604; DITAT - 2307b; n. f.

    1. resto, sobra, restante, remanescente
      1. resto, o que é deixado
      2. restante, descendentes

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בַּז


    (H957)
    baz (baz)

    0957 בז baz

    procedente de 962; DITAT - 225a; n m

    1. despojo, saque, pilhagem, presa