Enciclopédia de II Reis 3:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 3: 16

Versão Versículo
ARA Este disse: Assim diz o Senhor: Fazei, neste vale, covas e covas.
ARC E disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale muitas covas;
TB Ele disse: Assim diz Jeová: Enchei este vale de covas.
HSB וַיֹּ֕אמֶר כֹּ֖ה אָמַ֣ר יְהוָ֑ה עָשֹׂ֛ה הַנַּ֥חַל הַזֶּ֖ה גֵּבִ֥ים ׀ גֵּבִֽים׃
BKJ E ele disse: Assim diz o SENHOR: Fazei este vale cheio de fossos.
LTT E (Eliseu) disse: Assim diz o SENHOR: "Fazei neste vale muitas covas.
BJ2 que disse: "Assim fala Iahweh: "Cavai neste vale fossos e mais fossos",
VULG Jam vero qui videbat summi sacerdotis vultum, mente vulnerabatur : facies enim et color immutatus declarabat internum animi dolorem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 3:16

Números 2:16 Todos os que foram contados no exército de Rúben foram cento e cinquenta e um mil e quatrocentos e cinquenta, segundo os seus esquadrões; e estes marcharão em segundo lugar.
II Reis 4:3 Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
J. O REINADO DE JORÃO (R.N.) (852-841 a.C.), II Reis 3:1-27

O reinado de Jorão (R.N.) coincidiu com a última parte do governo de Josafá (R.S.) e também com o de Acazias (R.S.), cujos nomes são os mesmos da relação do reino do Norte (veja a Introdução).

1. A Impiedade do Reinado de Jorão (3:1-3)

As ofensas que Jorão cometeu contra Deus não eram tão grandes como as de seu pai e de sua mãe (Acabe e Jezabel). Ele removeu a estátua de Baal (2, a coluna) que Acabe havia, aparentemente, erguido no templo de Baal, embora isso não tenha sido menciona-do anteriormente (cf. 1 Rs 16.33). Ele continuou a praticar os mesmos pecados de Jeroboão (3), mas novamente existe aqui uma diferença cuidadosa entre o culto a Baal e os pecados de Jeroboão, filho de Nebate.

2. Jorão Atrai a Ajuda de Josafá contra Moabe (3:4-27)

Depois da morte de Acabe, a rebelião de Moabe contra Israel é mencionada pela segunda vez (5, cf. 1.1). A Bíblia Sagrada não explica quando Moabe caiu sob o controle do Reino do Norte. Porém, uma considerável luz sobre essa questão foi lançada pela famosa Pedra Moabita, um relato contemporâneo do registro bíblico sobre essa revolta contra Israel. Ela foi descoberta em 1868 e está no museu do Louvre. Trata-se de uma inscrição feita pelo rei Mesa, erguida em sua capital Dibom (a moderna Dhiban). Ela contém a admissão de que Onri e seu filho haviam "humilhado" Moabe durante "qua-renta anos", mas que ele foi capaz de triunfar sobre o reino do Norte. Existe a mesma questão sobre como entender esses "quarenta anos" da Pedra Moabita. Entretanto, parece que ela fornece uma base adequada para sugerir que Onri conquistou pelo me-nos a parte norte de Moabe e que ela permaneceu sob o controle de Israel até o início do reinado de Jorão41.

  • Jorão e Josafá Marcham contra Mesa (3:4-8).
  • Mesa, ao aproveitar-se da confusão causada pela morte de Acabe, e da fragilidade do breve reinado de Acazias, rebelou-se e recusou-se a entregar o tributo anual que lhe era imposto — "100.000 cordeiros 100:000 carneiros com a sua lã" (4). A aliança estabelecida entre Acabe e Josafá ainda estava em vigor, e Jorão solicitou a Josafá que o ajudasse na guerra contra Mesa. O caminho do deserto de Edom (8) significa que eles tomaram a longa rota ao sul de Judá até o extremo sul do mar Morto, e então seguiram ao longo da fronteira leste de Edom. Assim não teriam que enfrentar os des-filadeiros sinuosos e profundos como o vale de Zerede (Uádi Hesa), nas proximidades dos limites a leste do mar Morto.

  • A séria escassez de água (3:9-11). A aliança contra Moabe também incluía o rei de Edom (9), aparentemente um vassalo submisso a Josafá, de Judá. Ao final de uma "mar-cha de sete dias" haviam chegado à extremidade oriental de Edom onde enfrentaram grande escassez de água para os homens e animais. A fonte de água próxima à fronteira ao sul, com a qual eles aparentemente contavam, encontrava-se totalmente seca. Eliseu estava nas vizinhanças, provavelmente enviado pelo Espírito de Deus. A frase: Que dei-tava água sobre as mãos de Elias (11) significa "aquele que era o servo de Elias" (Moffatt). Os reis desceram a ele (12) para ouvir a voz do Senhor sobre a sua provação.
  • A palavra de Deus através de Eliseu (3:12-20). Ao se aproximar dos reis, Eliseu demonstrou uma compreensível hostilidade para com Jorão, por causa de sua tolerân-cia aos profetas de seus pais e completa falta de fé em Deus naquelas prementes cir-cunstâncias (13; cf. 10). Ele concordou em procurar a palavra de Deus em vista de sua consideração para com Josafá, rei de Judá (14). Enquanto um menestrel tocava um instrumento musical, a palavra de Deus chegou até ele. A música era ocasionalmente usada no Antigo Testamento como uma preparação para a mensagem profética (cf. 1 Sm 10.5). A palavra dizia que Deus enviaria água para eles de uma forma pouco co-mum; porém, bastante fácil para Ele. Deus também concederia a vitória sobre os moabitas (16-20). Na manhã seguinte, Deus cumpriu a sua Palavra: a terra se en-cheu de água (20), tanto o leito seco do rio (neste vale) como as covas que haviam sido preparadas (16). Deus atendeu às suas necessidades, justificou o seu porta-voz e honrou a fé de Josafá. Pelo caminho de Edom (20) quer dizer desde o sul.
  • d. Mesa é derrotado (3:21-27). Mesa havia reunido seu exército — todos os que cingiam cinto e daí para cima (21) ou todos aqueles que eram capazes de colocar uma armadura, desde o mais jovem até o mais velho. Puseram-se às fronteiras seria no limite ou na fronteira de seu território. Os moabitas, por desconhecerem que o leito do rio onde os exércitos dos três reis estavam acampados estava coberto de água, engana-ram-se ao interpretar os raios de sol da manhã sobre a superfície de água e acreditaram que se tratava de sangue (22). Ao entenderem que havia rompido uma luta entre os reis dos exércitos acampados, eles se apressaram para recolher os despojos (23). O ataque surpresa dos israelitas forçou os moabitas a fugir. Em sua perseguição a Mesa, Israel arrasou totalmente as cidades que se encontravam em seu caminho (24-25). Quir-Haresete, a moderna Kerak, está localizada a aproximadamente 27 quilômetros ao sul do rio Arnom e 18 a leste do mar Morto'.

    Sitiado por seus inimigos e incapaz de escapar, o desesperado Mesa ofereceu seu filho mais velho em holocausto sobre o muro da cidade como uma oferta queimada ao seu deus Quemos. A frase, e houve grande indignação contra Israel (27) é difícil de explicar. Não podemos aceitar a interpretação de que os israelitas acreditassem que estavam condenados à ira de Quemos por causa do sacrifício humano de Mesa'. A expli-cação de Keil parece ser a mais apropriada, isto é, no sítio à cidade, os israelitas percebe-ram a ira de Deus sobre eles por terem sido a causa de um sacrifício humano, o que era proibido pela sua lei (Lv 18:21-20.3).

    Qualquer que tenha sido o seu significado exato, pode ter ocorrido algum outro evento na ocasião que fez com que Israel se retirasse.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
    *

    3:1

    no décimo oitavo ano de Josafá. É provável que Jeorão, de Judá, e seu pai, Josafá, tenham sido co-regentes por aproximadamente cinco anos (853-848 a.C.). O "segundo ano de Jeorão" (1,17) seria a mesma coisa que "o décimo oitavo ano de Josafá" (3.1).

    doze anos. Isto é, entre 852 e 841 a.C.

    * 3:2

    a coluna de Baal. Ver a nota em 1Rs 14:23. Jorão iniciou uma reforma secundária, na tentativa de desfazer um pouco do dano causado por seus pais.

    * 3:3

    pecados de Jeroboão. Ver a nota em 1Rs 12:30. A reforma de Jorão não foi completa; ele não reformou a falha fundamental na adoração do reino do norte.

    * 3:4

    Mesa, rei dos moabitas. De acordo com a Pedra Moabita, Mesa reconheceu que, tal como seus antecessores, ele também tinha sido vassalo de Israel. Ele alegou ter libertado sua terra da sujeição a Israel e se arrogava em dizer que "Israel pereceu para sempre".

    pagava o seu tributo. Parte das obrigações de Mesa, como rei vassalo, era pagar tributo regularmente ao seu superior.

    * 3:9

    o rei de Edom. O governante de Edom provavelmente era vassalo do rei de Judá, e, portanto, forçado a ajudá-lo (conforme 8.20; 1Rs 22:47).

    * 3:11

    Não há, aqui, algum profeta do SENHOR? Josafá fez pergunta similar a Acabe (1Rs 22:7).

    * 3:14

    não respeitasse a presença de Josafá. Eliseu consentiu em profetizar para a coligação, mas somente por causa de Josafá, cujo reinado era considerado de maneira positiva (1Rs 22:43).

    * 3:15

    trazei-me um tangedor. O tangedor era um músico, empregado para prover uma atmosfera apropriada para o recebimento de uma revelação divina (conforme 1Sm 10:5,6; 19.20-24).

    o poder de Deus. Lit. “a mão do SENHOR”. Essa frase simboliza a inspiração profética (Ez 1:3; 8:1 e 13.9).

    * 3:16

    neste vale. É geralmente identificado com o vale do Zerede, um riacho sazonal que flui para dentro da extremidade sul do mar Morto, e que formava a fronteira entre Edom e Moabe (Dt 2:13).

    * 3:20

    vinham as águas pelo caminho de Edom. Enchentes repentinas nos montes de Edom fluíam rapidamente pelo leito seco na direção do mar Morto.

    * 3:22

    as águas vermelhas como sangue. Essas águas estavam coloridas devido ao arenito vermelho de Edom (conforme Gn 25:30).

    * 3:25

    Quir-Haresete. Provavelmente esse era o nome da capital de Moabe (Is 16:7,11; Jr 48:31,36), a cerca de 18 km a leste do mar Morto, e a 22 km e meio ao norte do vale do Zerede.

    * 3:27

    seu filho primogênito. Esse ato horrendo tinha por finalidade induzir o deus Camos a evitar que os moabitas sofressem derrota certa. O sacrifício de infantes era algo expressamente proibido em Israel (Êx 34:20; Dt 18:10); não obstante, dois dos reis posteriores de Judá (Acaz e Manassés) aparentemente o praticaram (16.3; 21.6).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
    3:1 Apesar de que 1.17 menciona que Joram era rei do Judá, 3.1 manifesta que Josafat era rei do Judá. Quando o rei envelhecia, era comum que seu filho governasse junto a ele. Josafat, perto do final de seu reinado, designou a seu filho Joram para que governasse junto a ele. Joram serve como cogobernador junto com o Josafat durante cinco anos (853-848 a.C.; volta-se a mencionar em 8:16-24). Os reis do Israel e do Judá então tinham o mesmo nome: Joram. Joram, rei do Israel, era o filho do Acab e irmão do Ocozías (1.17). Tanto Acab (2 Rsseis 16:29-22.
    40) como Ocozías (1.2-18) serviram como reis antes do Joram.

    3:3 Os pecados dos reis do Israel se comparam freqüentemente com "o pecado do Jeroboam". Jeroboam foi o primeiro governante do reino do norte do Israel. Seu grande pecado foi a instituição da idolatria ao longo de seu reino, originando que o povo se separasse de Deus (1Rs 12:25-33). Ao ignorar a Deus e permitir a idolatria, Joram continuou com o pecado do Jeroboam.

    3:4, 5 o Israel e Judá mantinham algumas das terras mais férteis e as posições mais estratégicas do antigo Meio Oriente. Não precisamos nos perguntar por que as nações vizinhas como Moab invejavam e constantemente tentavam capturar a terra. Moab ficava justo ao sudeste do Israel. O país tinha estado sob o controle do Israel durante algum tempo devido ao grande liderança militar do rei Acab. Quando Acab morreu, Mesa, o rei moabita, aproveitou a oportunidade para rebelar-se. Embora Ocozías, o seguinte rei do Israel, não fez nada a respeito da revolta, seu sucessor, Joram, decidiu tomar medidas a respeito. Uniu forças com o Josafat, rei do Judá, e foi brigar com os moabitas. Juntos 1srael e Judá levaram aos moabitas à rendição. Mas quando viram que o rei do Moab sacrificou a seu próprio filho e sucessor (3.27), tornaram-se atrás mesmo que tinham ganho a batalha. Moab lutou muitas outras batalhas com o Israel e Judá. Algumas delas, estão registradas por Mesa (C. 840 a.C) que gravou suas façanhas em uma placa chamada a Pedra Moabita (descoberta em 1868).

    3:10 Edom estava sob o controle do Judá, de modo que seriam três os reis que partiriam juntos contra Moab.

    3.11-20 A pergunta do Josafat: "Não há aqui profeta do Jeová, para que consultemos?" mostra-nos como tinham decaído a verdadeira adoração e a experiência religiosa tanto no Israel como no Judá. Nos dias do Davi, tanto o supremo sacerdote como os profetas davam conselho ao rei. Mas a maioria dos sacerdotes tinham abandonado o Israel (veja-a primeiro nota a 1Rs 17:1), e os profetas de Deus eram vistos como mensageiros do mal (1Rs 22:18). Este milagre predito pelo Eliseu afirmou o poder e a autoridade de Deus e revalidou o ministério do Eliseu. Em II Crônicas 18, o rei Josafat do Judá e o rei Acab do Israel fizeram ao profeta Micaías um requerimento similar. Mas eles ignoraram o conselho de Deus, e tiveram desastrosos resultados.

    3:15 No Antigo Testamento, a música freqüentemente acompanhava à profecia (1Cr 25:1).

    3:20 O sacrifício da manhã era um dos dois sacrifícios que os sacerdotes deviam oferecer cada dia.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27

    3. O rei Jorão, o último da dinastia de Omri (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
  • Eliseu salva a nação (3)
  • Josafá, de Judá, pecou ao aliar-se ao filho mau de Acabe. Os dois alinha-ram-se com Edom (outro inimigo) para combater os moabitas. Jorão, de Israel, uniu-se a Judá e a Edom porque os exércitos deles tinham de atravessar suas terras para ata-car Moabe. Infelizmente, a jornada deles foi um fracasso e ficaram sem água. Josafá voltou-se para Eliseu e para o Senhor, e o profeta reconhe-ceu os descendentes de Davi, mas recusou-se a reconhecer os herdei-ros ímpios de Acabe (vv. 13-14). O Senhor, de forma milagrosa, encheu de água as covas que cavaram e também derrotou o inimigo diante deles. O relato encerra-se com uma nota estranha: o rei de Moabe, sem ação, ofereceu o próprio filho em holocausto, e Judá e Edom ficaram tão indignados com Israel (Jorão) que abandonaram a batalha e volta-ram para casa. Eles, desde o início, não deviam ter-se aliado a Jorão. Foi o profeta fiel de Deus que salvou a nação, não o rei perverso.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
    3.5 Revoltou-se. A recusa a pagar-se tributo aconteceu no ano anterior; no tempo do rei Acazias, cujo reinado foi reduzido em razão do acidente sofrido como punição à sua idolatria (1.2).

    3.7 Subirei. Naquela época, segundo os arqueólogos, Judá estava sendo quase forçada a obedecer aos desígnios do rei de Israel.

    3.8 Edom. Este país ainda estava sob o poderio do rei de Judá, e do seu próprio rei (nomeado pelo rei de Judá como governador, 1Rs 22:47-11) tinha de acompanhar a expedição, que se enveredara por aquele roteiro difícil, pois Mesa já havia fortalecido suas fronteiras.

    3.10 O instigador da invasão foi o primeiros se amedrontar; isto acontece com os valentões.
    3.11 Deitava água. Na condição de servo, companheiro, discípulo, amigo e herdeiro - a mesma relação entre os discípulos de Jesus e Seu Mestre!

    3.15 Tangedor. Eliseu, como servo de Deus, não precisava curvar-se diante de qualquer posição humana. Reconhecendo a piedade religiosa de Josafá, chama alguém para tocar música, o que preparou o profeta para a comunhão com Deus.

    3.18 A promessa da libertação do perigo, é acompanhada de um senso de responsabilidade em cumprir os propósitos divinos; também os que conhecem Jesus como Salvador, devem observar os Seus ensinamentos. Se a ordem dada parece ser cruel, lembre-se que Moabe sempre foi uma ameaça para o povo de Deus, interrompendo-lhe a marcha para Canaã (Jz 11:17); levando-o à idolatria (Nu 25:1-4); subjugando-o Pv 18:0).

    3.25 Quir-Haresete. Esta cidade fortificada, tinha uma posição estratégica sobre uma montanha rochosa; era forte o bastante para resistir à invasão da capital de Moabe; também chamada Quir-Moabe (Is 15:1).

    3.26 Contra o rei A tradução pode ser "de encontro com o rei”, o qual seria um súdito muito constrangido, naquela invasão: poucos anos mais tarde, fizeram uma aliança com Edom.

    3.27 Houve grande ira. Ou este ato de desespero despertou, em Judá e Edom, ódio contra o espírito vingativo de Israel, ou talvez devamos entender que os aliados ficaram abalados pelo terror supersticioso da ira da divindade local. (Foi justamente naquela época da história de Israel que a idolatria se acentuara entre os israelitas).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
    v. 1. Jorão é apresentado com a fórmula geral de sincronização, e, embora o seu reinado seja condenado, há um aspecto atenuante no fato de ele ter derrubado a coluna sagrada de Baal, que seu pai havia feito (v. 2).

    v. 4. Messa, [ou Mesa] rei de Moabe é conhecido por meio da sua inscrição (a Pedra Moabita, descoberta em 1868), na qual ele atribui a vitória de Onri contra Moabe ao fato de Gamos estar “irado com a sua terra” e registra que recebeu a sua independência depois que Acabe morreu (v. 5; conforme também 1.1), acrescentando, esperançoso: “Israel sucumbiu para sempre”, pagava como tributo', o enorme tributo parece mais uma compensação única do que um imposto anual (como sugere o tempo do verbo [“pagava”] na BJ) e dá a entender que Messa “estava pagando tributo de cem mil carneiros etc.” na mesma época em que decidiu se rebelar contra o rei de Israel (v. 5). A mensagem a Josafá e a resposta deste são semelhantes à anterior (lRs 22); assim, eles se uniram com o rei de Edom (v. 9; provavelmente o representante vassalo mencionado em lRs 22.47). Pelo deserto de Edom (v. 8) era um longo desvio, que durava sete dias (v. 9), de forma que se aproximaram de Edom pelo leste (conforme v. 22). A falta de água parece ter sido inesperada e foi interpretada como um desastre causado por Javé (talvez por analogia com a campanha de Acabe em Ramote-Gileade, lRs 22.20). A investigação de Josafá mostra que Eliseu estava no grupo, embora não seja apresentada a razão para isso. Ele é descrito como alguém que “costumava derramar água nas mãos de Elias” (nota de rodapé da NVI; ou seja, era servo de Elias), visto que isso ocorreu no início do reinado de Jorão e a reputação de Eliseu ainda precisava ser estabelecida, v. 13. Vá consultar os profetas de seu pai e de sua mãe imita a atitude severa de Elias. O rei contemporiza com o argumento de que é o Senhor que está por trás da calamidade, e por isso um profeta de Javé é apropriado para a situação. O juramento de Eliseu pelo nome do Senhor dos Exércitos é mais um elo com Elias (lRs 18,15) e, antes disso, com o grupo de profetas em Siló (1Sm

    4.4). v. 14. se não fosse por respeito a Josafá, rei de Judá mostra que Eliseu não era nenhum nacionalista bitolado do Norte. v. 15. Enquanto o harpista estava tocando, o poder do Senhor veio sobre Eliseu: muitas versões seguem uma emenda textual para mencionar uma referência solitária da música na atividade profética nessa época (v. 1Sm 10:5 acerca de uma referência anterior). O TM sugere um costume (“sempre que...”). Não há evidência aqui de que o propósito fosse induzir ao transe extático; é mais provável que produzisse calma após a interpelação irada de Jorão. O oráculo do v. 16 é traduzido de diversas maneiras, em algumas versões como imperativo: Cavem muitas cisternas neste vale (BJ: “Cavai [...] fossos e mais fossos”), em outras como futuro (NEB: “cisternas se formarão”; RSV: “Eu farei esse leito seco se encher de cisternas”). Essa formulação ocorre no oráculo Dt 4:43, que a maioria das versões traduz por um verbo no futuro (“comerão”). Então, aqui, a NEB é preferível. O hebraico geb é geralmente traduzido por cisterna (Jr 14:3). A promessa de água é seguida da promessa mais importante (v. 18) segundo a qual o Senhor também lhes entregará Moabe nas suas mãos, e a ordem de tratar Moabe com maior severidade do que aos outros foi comum na época da conquista dos hebreus (v. Dt 20:19,Dt 20:20 acerca de poupar árvores). A missão punitiva se torna uma guerra santa, com Javé executando justiça à maneira de Jl 1:0). A tentativa desesperada de Messa para cortar o caminho e ir ao encontro do rei de Edom (v. 26; NEB, BJ: “até o rei de Aram [Síria]” emenda uma letra para fazer melhor sentido) é seguida do terrível sacrifício do seu filho mais velho (v. 27). O resultado foi que isso trouxe grande ira contra Israel. O autor não parece propenso a aceitar que o sacrifício foi eficaz (embora alguns israelitas talvez tenham feito isso). A NEB parafraseia: “os israelitas estavam tão chocados com esse quadro” (mas acrescenta a leitura de rodapé da RSV), e uma reação de terror apavorante talvez tenha apressado a retirada.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 3 do versículo 4 até o 27
    b) A guerra com Moabe (2Rs 3:4-12). O rei de Edom (9); tratava-se, talvez de um vice-rei (1Rs 22:48) embora seja possível que Josafá tivesse instituído um rei vassalo; o fato de no primeiro ataque a Judá se ter juntado aos moabitas muito povo de Edom (2Cr 20:1 nota) pode ter-lhe mostrado que a terra não estava suficientemente controlada e tê-lo levado a instituir um idumeu como rei-vassalo. Que deitava água sobre as mãos de Elias (11); isto é, que era servo de Elias (cfr. Jo 13:5). E sucedeu que tangendo o tangedor (15). Não é uma tradução perfeita do hebraico. Leia-se: "pois sempre que um tangedor tocava..." Eliseu utilizava a música como meio de preparação para a mensagem profética. Fazei neste vale muitas covas. (16). É uma versão possível se bem que seja provavelmente mais correta estoutra: "cobrirei de lagos o ressequido leito deste ribeiro". O crudelíssimo tratamento dado a Moabe (19) em oposição ao mandamento contido em Dt 20:19-5 explica-se pela execução, por Mesa, de todos os israelitas capturados, cujas vidas dedicou a Camos, a deidade nacional dos moabitas. Para romperem contra o rei de Edom (26). Se a sugestão que apresentamos no comentário ao vers. 9 está certa, é possível que Mesa considerasse traidor o rei de Edom; seria, contudo de esperar que tentasse matar o rei de Israel. A versão "em direção oposta àquela em que se encontrava o rei de Edom" que representaria, na linha de batalha, o ponto mais fraco, pode estar correta. Mas parece-nos mais provável a seguinte versão: "para romperem em direção ao rei da Síria", seu natural aliado. Síria (’ rm) e Edom (’ dm) são palavras freqüentemente confundidas pelos escribas. Mesa sacrifica o seu filho mais velho a Camos (27) e o terror e o pânico apoderam-se dos israelitas semi-pagãos; pelo que houve grande indignação em Israel. A interpretação doutra versão segundo a qual teria sido o filho do rei de Edom o sacrificado, parece-nos decididamente errada.

    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Covas

    fem. pl. de cova
    fem. pl. de covo

    co·va |ó| |ó|
    nome feminino

    1. Buraco fundo feito no solo.

    2. Sepultura.

    3. Alvéolo.

    4. Concavidade ou depressão.

    5. Qualquer cavidade anormal na pele.


    estar com os pés para a cova
    Estar prestes a morrer.

    estar com os pés na cova
    O mesmo que estar com os pés para a cova.


    co·vo |ó| |ó| 1
    (alteração de côvão, do latim cophinus, -i, cesto)
    nome masculino

    1. [Pesca] Cesto comprido de vime usado na pesca. = COBO

    2. [Pesca] Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura afunilada, para apanhar peixes e crustáceos. = COBO, NASSA

    3. Cesto onde a galinha choca os ovos.

    Plural: covos |ó|.

    co·vo |ô| |ô| 2
    (latim cavus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    Cuja superfície tem uma concavidade. = CAVADO, CAVO, CÔNCAVO, FUNDOCONVEXO, SALIENTE

    Plural: covos |ô|.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vale

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

    Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (Eliseu)
    II Reis 3: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fazei neste vale muitas covas.">E (Eliseu) disse: Assim diz o SENHOR: "Fazei neste vale muitas covas.
    II Reis 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    850 a.C.
    H1356
    gêb
    גֵּב
    cova, vala, buraco, viga, barrote
    (with beams)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3541
    kôh
    כֹּה
    Então
    (So)
    Advérbio
    H5158
    nachal
    נַחַל
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo


    גֵּב


    (H1356)
    gêb (gabe)

    01356 גב geb

    procedente de 1461; DITAT - 323a,b; n m

    1. cova, vala, buraco, viga, barrote
      1. cova, vala
      2. viga, barrote

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּה


    (H3541)
    kôh (ko)

    03541 כה koh

    procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

    1. assim, aqui, desta forma
      1. assim, então
      2. aqui, aqui e ali
      3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

    נַחַל


    (H5158)
    nachal (nakh'-al)

    05158 נחל nachal ou (fem.) נחלה nachlah (Sl 124:4) ou נחלה nachalah (Ez 47:19; 48.28)

    procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m

    1. torrente, vale, vau, vale de torrente
      1. torrente
      2. vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
      3. poço (de mina)
    2. palmeira
      1. sentido incerto

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer