Enciclopédia de II Reis 4:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 4: 5

Versão Versículo
ARA Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.
ARC Partiu pois dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.
TB Partiu dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; eles chegavam-lhe os vasos, e ela os enchia.
HSB וַתֵּ֙לֶךְ֙ מֵֽאִתּ֔וֹ וַתִּסְגֹּ֣ר הַדֶּ֔לֶת בַּעֲדָ֖הּ וּבְעַ֣ד בָּנֶ֑יהָ הֵ֛ם מַגִּשִׁ֥ים אֵלֶ֖יהָ וְהִ֥יא [מיצקת] (מוֹצָֽקֶת׃)
BKJ Assim, ela se foi diante dele, e fechou a porta diante de si e dos filhos que trouxeram os vasos para ela; e ela derramou.
LTT Retirou-se ela, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
BJ2 Ela retirou-se e fechou a porta atrás dela e dos filhos; estes lhe apresentavam as ânforas e ela as enchia.
VULG non ut civium accusator, sed communem utilitatem apud semetipsum universæ multitudinis considerans.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 4:5

I Reis 17:15 E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.
II Reis 5:11 Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.
Lucas 1:45 Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
K. MAIS NARRATIVAS SOBRE ELISEU, II Reis 4:1-8.15

Foi incluído um relato sobre os outros milagres para mostrar como Eliseu deu conti-nuidade ao ministério de Elias. Esses eventos podem ser atribuídos ao reinado de Jorão, embora sua ordem não seja estritamente cronológica.

1. Deus Supre as Necessidades da Viúva de um Profeta (4:1-7)

A viúva de um dos profetas, achando-se incapaz de saldar uma dívida, enfrentou a possibilidade do credor tomar seus dois filhos para um período de escravidão. O texto em Levítico 25:39-40 determina que se o devedor não pudesse pagar a sua dívida, ele era obrigado a servir ao credor como escravo até o ano do jubileu. O poder de Deus, manifesta-do através de Eliseu, aumentou o pequeno suprimento de azeite da viúva até uma quanti-dade que seria suficiente para saldar a dívida, e ainda sobrar para atender à sua família.

No benevolente milagre que Eliseu realizou para a viúva do profeta, vemos a lição de "muitos vasos... vazios": (1) Havia um urgente senso de necessidade, 1; (2) Foi usado o que estava disponível, um vaso de azeite, 2; (3) A medida da fé e da expectativa tornou-se a medida da bênção, 4-6; (4) A necessidade foi atendida através da generosidade e do milagre de Deus, 7.

  • Deus Ressuscita uma Criança (4:8-37)
  • A cidade de Suném estava localizada em uma elevação que dominava o vale de Jezreel. Eliseu tornara-se amigo de uma rica mulher que morava naquela localidade, e ela sem-pre insistia que ele fosse seu hóspede toda vez que visitasse aquele local (8-10). Para mostrar sua gratidão, Eliseu procurou retribuir com alguma forma de atenção. Eu habi-to no meio de meu povo (13) pode significar: "Meu povo irá cuidar de mim se eu precisar de alguma coisa" (Berk). Como ela não tinha filhos, ficou surpresa quando o profeta anunciou que ela geraria um filho, embora seu esposo fosse bastante idoso. E isto ocorreu, conforme Eliseu havia previsto (11-17).

    Um dia, quando o menino estava na companhia dos segadores, ele se queixou de uma terrível dor de cabeça e morreu, apesar dos esforços para salvá-lo. A mulher de Suném colocou o corpo do menino sobre a cama do quarto de Eliseu e preparou-se para ir ao Carmelo a fim de buscar o auxílio do profeta (18-25). Aparentemente, seu esposo era adepto de uma religião formal e não podia imaginar qualquer razão de entrar em contato com um homem de Deus porque não havia uma observação religiosa a ser cumprida -não é lua nova, nem sábado (23). Mas a mãe acreditava em um auxílio para a sua necessidade, e partiu para receber um conselho. Nem bem havia saudado Geazi, o servo de Eliseu, ela se lançou aos pés do profeta, para demonstrar sua amargura e a desespe-rada ajuda que precisava (25-27).

    Os comentários que fez sobre seu filho, sobre o qual não havia pedido, permitiram a Eliseu perceber o que a perturbava (28). Ele enviou Geazi na frente, mediante a instrução de levar o seu bordão e colocá-lo sobre o rosto do menino (29). Mais tarde, ao entrar no quarto onde o corpo da criança jazia sobre a cama, Eliseu orou e deitou-se sobre o menino (34). Deus manifestou o seu poder e devolveu a vida à criança. Eliseu foi capaz de apresentá-lo novamente à mãe (35-37).

  • Deus Retira o Veneno da Panela (4:38-41)
  • A seca levou os filhos dos profetas de Gilgal a cozinhar ervas que normalmente não eram usadas como alimento. Quando começaram a tomar a sopa, perceberam que algu-ma coisa estava errada e disseram a Eliseu: Há morte na panela (40). Novamente o poder de Deus se manifestou através do profeta ao colocar farinha dentro dela, e assim aquela comida deixou de oferecer perigo.

  • Deus Multiplica os Pães (4:42-44)
  • Alguns identificaram Baal-Salisa (42) com a Salisa de I Samuel 9:4. Kefr Thilth, localizada a sudoeste de Siquém, seria o provável local de onde o homem trouxe pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes para Eliseu. O milagroso poder de Deus novamente se manifestou através da pequena quantidade de alimento que se mul-tiplicou e se tornou mais do que suficiente para cem homens. Essa era a forma de Deus demonstrar que Ele proveria aos seus profetas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    *

    4:1

    discípulos dos profetas. Ver nota em 1Rs 20:35.

    meus dois filhos para lhe serem escravos. A lei mosaica permitia que se vendessem filhos como servos (ou escravos) durante um período limitado de tempo (Êx 21:2,7; Lv 25:39-46; Dt 15:12-18). Infelizmente, essa disposição legal estava sujeita a abusos constantes (Ne 5:5-8; Jr 34:8-22; Am 2:6; 8:6).

    * 4:8

    Suném. Na parte norte da terra de Canaã, fora de Israel (1Rs 1:3, nota).

    * 4:12

    Geazi. O auxiliar pessoal de Eliseu (5.20-27; 6.15).

    * 4:14

    ela não tem filho, e seu marido é velho. Um herdeiro se revestia de grande importância, porquanto o nome da família e suas possessões seriam transmitidas aos filhos. Se não houvesse filhos, entretanto, a casa e os bens da família seriam deixados para outros. Desta forma, viver como viúva, o que se constituia em um futuro bem provável para aquela mulher, tornariam as coisas muito difíceis para ela (1Rs 17:9, nota).

    * 4:17

    deu à luz um filho. Por toda a Bíblia, a graça de Deus para com mulheres sem filhos, como Sara (Gn 17:16-19), Rebeca (Gn 25:21-26), Raquel (Gn 29:31; 30.22-24) e Isabel (Lc 1:5-25), mostra o seu amor e compaixão pelos pobres e oprimidos.

    * 4:21

    o deitou sobre a cama do homem de Deus. Ela se recusou a aceitar a morte de seu filho e ocultou o corpo do menino no dormitório de Elias para que o ritual das lamentações não se iniciasse (Gn 50:10; 2Cr 35:25; 2:12,13; Dn 10:2; Mc 5:38; Jo 11:33).

    * 4:23

    Não é dia de Festa da Lua Nova nem sábado. A antiga nação de Israel tinha um calendário lunar e uma festa era celebrada a cada lua nova (Nm 10:10; 28.11-15; Ed 3:5; Ne 10:33; Is 1:13,14; Am 8:5). A lei mosaica não permitia que se trabalhasse em dia de sábado, e possivelmente também não no dia da Lua Nova (Êx 16:23; 20.8-10; 1Sm 20:5 e 13 23:31'>1Cr 23:31).

    * 4:27

    abraçou-lhe os pés. Esse ato era um sinal de respeito (Jo 11:32).

    * 4:38

    Põe a panela grande ao lume. Durante um período de fome, o pedido de Eliseu não era trivial (conforme 1Rs 17:11-13).

    * 4:39

    trepadeira silvestre. Naquela região existem várias espécies de trepadeiras que apresentam certo grau tóxico, mas que se assemelham a plantas comestíveis.

    * 4:42

    Baal-Salisa. Na região montanhosa de Efraim, às margens do riacho de Caná.

    pães das primícias. Ao trazer as primícias da colheita, o homem demonstrou sua dedicação a Eliseu e sua gratidão por seu trabalho profético (Lv 2:14; 23.9-21; Dt 18:3-5).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    4:1 Às pessoas pobre ou aos devedores lhes permitia pagar suas dívidas vendendo-se a si mesmos ou a seus filhos como escravos. Deus ordenou aos ricos e aos credores que não se aproveitassem desta gente em seus momentos de necessidade extrema (veja-se Dt 15:1-18 para uma explicação destas práticas). O credor desta mulher não estava atuando no espírito da lei de Deus. O ato bondoso do Eliseu demonstra que a compaixão vai mais à frente do simples cumprimento de uma lei. Nós também devemos mostrar compaixão.

    4.1ss Este capítulo registra os quatro milagres do Eliseu: subministrou dinheiro para uma pobre viúva (4.1-7); ressuscitou a um menino (4.32-37); desencardiu um alimento envenenado (4.38-41); e proveu comida para cem homens (4.42-44). Estes milagres mostram a ternura de Deus e o cuidado sobre aqueles que são fiéis.

    Quando lemos o Antigo Testamento, é fácil centrar nossa atenção no julgamento severo de Deus sobre os rebeldes e minimizar seu cuidado amoroso para aqueles que o amam e o servem. O vê-lo obrando, provendo provisões diárias para seus seguidores nos ajuda a manter em uma perspectiva adequada seu julgamento severo para o que não se arrepende.

    4:6 A mulher e seus filhos recolheram vasilhas de seus vizinhos e começaram a enchê-los com o azeite de uma única vasilha que possuíam. O azeite provavelmente era de oliva. usava-se para cozinhar, e como combustível para os abajures. O azeite deixou de sair só quando já não tiveram mais recipientes. O número de vasilhas que reuniram foi um indício de sua fé. A provisão de Deus foi tão grande como sua fé e disposição a obedecer. Tome cuidado de não limitar as bênções de Deus por falta de fé e de obediência. Deus é capaz de dar muito mais abundantemente do que pedimos ou imaginamos (Ef 3:20).

    4:9 A mulher sunamita se deu conta de que Eliseu era um homem de Deus, de modo que preparou uma habitação para que ele utilizasse cada vez que estivesse na cidade. Ela fez isto por sua bondade e porque sentiu que havia uma necessidade, não por motivos egoístas. Logo, entretanto, sua generosidade seria recompensada muito além de seus sonhos mais remotos. Quão sensível é você a aqueles que acontecem seu lar e fluem através de sua vida, especialmente aqueles que ensinam e pregam a Palavra de Deus? Que necessidades especiais têm eles que poderia satisfazer? Procure formas em que possa servir e ajudar.

    4.32-36 A oração do Eliseu e seu método para ressuscitar ao moço morto mostra o cuidado pessoal de Deus para a gente que sofre. Devemos expressar nossa preocupação genuína por outros quando lhes levamos a mensagem de Deus. Só então representaremos fielmente a nosso compassivo Pai celestial.

    4:40 "Morte nessa panela" significa que a comida era venenosa. Possivelmente verduras ou ervas silvestres venenosas tinham sido mescladas com planta comestíveis.

    MILAGRES DO Elias E ELISEO

    Baal, o deus falso adorado por muitos israelitas, era o deus da chuva, do fogo e da colheita. Além disso demandava sacrifício de meninos. Os milagres do Elías e do Eliseu mostraram em repetidas ocasiões o poder do Deus verdadeiro sobre o suposto reino do Baal, como assim também o valor que tem para Deus a vida de um menino.

    Milagre i Onde se encontra? Fatores

    Elias

    1. Comida gasta por corvos 1Rs 17:5-6 Comida

    2. Multiplicou a comida da viúva 1Rs 17:12-16 Farinha e azeite

    3. Ressuscitou ao filho da viúva 1Rs 17:17-24 Vida de um menino

    4. consumiram-se o altar e o sacrifício 1Rs 18:16-46 Fogo e água

    5. Consumiu aos soldados do Ocozías 2Rs 1:9-14 Fogo

    6. Partiu o rio Jordão 2Rs 2:6-8 Água

    7. Levado a céu 2Rs 2:11-12 Fogo e vento

    ELISEO

    1. Partiu o rio Jordão 2Rs 2:13-14 Água

    2. Desencardiu um arroio no Jericó 2Rs 2:19-22 Água

    3. Multiplicou o azeite de uma viúva 2Rs 4:1-7 Azeite

    4. Ressuscitou a um menino 2Rs 4:18-37 Vida de um menino

    5. Retirou o veneno de um guisado 2Rs 4:38-41 Farinha

    6. Multiplicou a comida dos profetas 2Rs 4:42-44 Pão e grão

    7. Curou a lepra do Naamán 2Rs 5:1-14 Água

    8. Giezi é castigado com lepra 2 Rseis 5 2Rs 15:27 Só palavras

    9. Fez flutuar uma tocha 2Rs 6:1-7 Água

    10. Cegou ao exército sírio 2Rs 6:8-23 Oração do Eliseu


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44

    B. SEGUNDA PARTE (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    1. Eliseu serve o povo (4)

    Elias, durante os "anos em que este-ve escondido", ajudou o povo, mas esse não foi seu ministério principal. Elias era principalmente um profeta ardoroso; Eliseu, um "pastor" e mi-nistro do povo. Vemos vários mila-gres feitos para ajudar as pessoas necessitadas.

    1. A viúva de um profeta (vv. 1-7)

    Veja Levítico 25:39-46. Os judeus não estavam tendo misericórdia uns com os outros nem obedecendo às leis do Antigo Testamento em rela-ção às dívidas. Quando cremos em Deus, ele pega o que temos para sa-tisfazer o necessitado (Êx 4:2). "Fecha a porta" lembra Mt 6:6; observe a freqüência com que Eliseu, quan-do pede a ajuda do Senhor, "fecha a porta" (vv. 21 e 33). O Senhor en-cheu tantas vasilhas quantas a viú-va teve fé para trazer, e os que lhe emprestaram vasilhas também foram beneficiados. "E o meu Deus [...] há de suprir [...] cada uma de vossas ne-cessidades" (Fp 4:19).

    1. A mulher sunamita (vv. 8-37)

    Essa passagem registra dois milagres: o Senhor deu um filho à mulher, apesar de o marido já estar velho, e ressuscitou o menino quando este morreu. Suném ficava a cerca Dt 11:0 e 15:23). O próprio Eliseu tem de fazer a jor-nada para ressuscitar o menino. O versículo 34 é uma bela ilustração do esforço e do amor necessários para se ganhar uma alma, pois Eliseu "morre" com o menino quando ora por ele. Veja 1Rs 1:7:21ss.

    1. A escola de profetas (vv. 38-44)

    Samuel iniciou essa escola (1Sm 10:10), e Elias deu continuidade a ela (1Rs 20:35). Nem todos os jo-vens eram homens de fé, e pode ser que existissem "escolas apóstatas" rivais na terra; veja 2:23-25. A fome na terra significava falta de alimento, por isso os jovens pregadores esta-vam fazendo algum cozido. Um dos discípulos estava insatisfeito com o cardápio e saiu à procura de algu-mas ervas para melhorar o sabor. Nenhum dos outros conhecia muito a respeito de comida para rejeitar as colocíntidas que ele trouxe. O sa-bor alertou-os do perigo, e a oração deles fez com que Eliseu agisse: ele acrescentou farinha e curou o co-zido. É triste dizer que, em muitas faculdades, "escolas de profetas", e mesmo em algumas igrejas, há "morte na panela". A única coisa que cura a dieta envenenada é a re-feição pura da Palavra de Deus. Os versículos 42:44 apresentam outro problema: tinham alimento bom à mão, mas insuficiente para todos. Eliseu multiplicou o alimento a fim de satisfazer a necessidade de todos os homens. VejaJo 6:0). Creiamos nele!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    4.1 Escravos. Os filhos eram considerados como bens transferíveis; serviam, portanto, para resgata dívidas.

    4.2 Uma botija de azeite. • N. Hom. Eliseu principiara do ponto em que a mulher se encontrava, no que se refere às suas possessões (conforme 1Rs 17:12-11). Também dessa forma, Jesus conversou com a mulher samaritana, primeiro sobre a água (o que ela viera buscar), depois sobre seu passado pecaminoso (o motivo pelo qual ela vinha em busca d'água numa hora em que tinha a certeza que não se encontraria com ninguém da cidade), e só depois falou-lhe sobre as coisas eternas (Jo 4:1-43). Assim também se efetuou a restauração, cada um construindo o muro defronte à sua própria casa (Ne 3:10). De igual modo Jesus nos aceita, tal como somos, tendo oferecido Sua vida em favor dos ímpios, aos quais, só depois de aceitarem Sua redenção na cruz, é que lhes será concedido poder divino para se tornarem santos (Rm 5:6-45).

    4.7 Vende o azeite. Este milagre tem certa semelhança com o milagre de Elias mencionado em 1Rs 17:8-11. • N. Hom. Quem deseja ter uma vida cheia da unção do Espírito de Deus, sendo comparado ao azeite, precisa possuir as três qualidades que são as condições de receber essa unção ou seja, três receptáculos ou vasilhames simbólicos:
    1) A vasilha do desejo de receber, Jc 1:6; Jc 2:0) A vasilha da fé, Mt 21:22; Mt 3:0) A vasilha da obediência,Jo 14:15-43. A mulher recebera exatamente tanto azeite quantas vasilhas possuía, e também tantas vasilhas quanto seu desejo, sua, fé e sua obediência a impulsionara a tomar emprestadas.

    4.8 Suném. Uma cidade no território da tribo de Issacar, perto de Jezreel, 1Rs 1:3, 1Rs 1:15. 4.10 Obra de pedreiro. Era um aposento permanente, e não o tipo de sala de emergência, que comumente era composta de uma tenda estendida sobre o teto ou telhado plano. A mesa com lâmpada nos dá a impressão de que os profetas da época esquadrinhavam sobre ela os livros de Moisés, como fonte inspiradora para suas mensagens.

    4.13 Meu povo. Era uma mulher de bens, cercada por familiares, que não precisava da intercessão de terceiros em seu favor.

    4.16 A angústia de um casal velho e sem filhos, seguida pela inesperada alegria de recebê-lo quando já se lhe fugira toda a esperança, é um sentimento cuja expressão transcende à compreensão humana. Isto, várias vezes se revelara na história do povo de Deus; Gn 21:1-5 (o nascimento de Isaque); 1Sm 1:5, 1Sm 1:20 (o nascimento de Samuel); Gn 30:22-24; Gn 37:1-36 (o nascimento de José e o resultado histórico, o ciúme de seus irmãos em razão da preferência que ele gozava da parte de seu genitor).

    4.20 Morreu. Uma forte dor de cabeça, provocada por um forte Sol, quando da época da sega, ocasionou sua morte; deve ter sido uma insolação.

    • N. Hom. 4.23 Por que vais. Nota-se a atitude semi-religiosa, comum naquela época: a religião da pagão era o aparecer em cerimônias religiosas, alternado por um comportamento anti-religioso até a próxima festa. Para eles, o sacerdote, o profeta e o ministro eram apenas os celebrantes da liturgia. Esse homem não podia compreender que a religião verdadeira traz soluções às situações angustiantes da vida diária; deve-se buscar a Deus em quaisquer circunstâncias (Ec 12:1; Is 53:6; Dn 10:12; 2Co 6:2).

    4.26 Tudo bem. A mulher respondeu com a simples saudação tradicional "Shalom", que quer dizer paz, saúde, prosperidade; ela não tinha nada a conversar com quem quer que fosse, até, expor suas angústias diante do homem de Deus, que lhe haveria de mostrar a solução daquele problema.

    4.27 Deixo-a. Aqui o profeta está mostrando algo daquela terna compaixão e compreensão, que sempre fora a marca inconfundível do caráter do Senhor Jesus Cristo, quando Se revelou entre os homens, na terra (Mt 19:3-40).

    4.29 Bordão. O símbolo da autoridade, tanto de um rei, como de um pastor; da autoridade espiritual de quem está vivendo como embaixador do Rei dos reis; da ternura pastoral de quem se dedica a restaurar os homens desgarrados à plenitude da comunhão com Deus. Não o saúdes. O profeta compreendeu a urgência da situação a mulher não precisou chegar ao ponto de descrever a morte do menino e agora seu servo está investido de uma missão de misericórdia, que não permite as longas saudações orientais. Assim também foram enviados os servos de Jesus (Lc 10:4).

    4.33 Orou. Milagres semelhantes se encontram em 1Rs 17:17, 1Rs 17:23; At 9:40.

    4.38 Voltou. Foi um percurso cíclico do profeta, assim como Samuel fazia o seu circuito de Juiz (1Sm 7:16). As escolas, naquela época difícil, mantinham-se na mais absoluta simplicidade e pobreza: seus alunos alimentavam-se de sopa de ervilhas silvestres (39). Tão aguda foi então a fome, que não houve sequer cuidado em escolher as ervas (a colocíntida é venenosa).

    4.42 Primícias. Este incidente deve ter acontecido algum tempo depois daquele descrito em 38-41, que é uma situação da época da fome. Temos aqui uma estação de ceifa, cujas primícias, em parte, eram destinadas aos sacerdotes (Lv 23:10, 17; Dt 18:3-5). A entrega dessas primícias a Eliseu mostra-nos que era ele considerado como um verdadeiro homem de Deus. Eliseu, por seu turno, usava as contribuições recebidas para o sustento da causa de Deus, alimentando os membros da escola dos Profetas, desempenhando sua responsabilidade no reino de sacerdotes (Êx 19:6).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    Eliseu entre o remanescente (4:1-44)
    Segue então uma série de incidentes que mostram Eliseu encorajando aqueles que temiam o Senhor. E incidentalmente também proporcionam um vislumbre da vida cotidiana no interior do país.
    Uma viúva com dívidas (4:1-7)
    v. 1. Teu servo, meu marido, morreu: não temos evidência direta de que aqui se trata de uma vítima de Jezabel. Observe que não havia o voto do celibato entre os profetas. As suas viúvas compartilhavam as condições de-sesperadoras de qualquer viúva no mundo antigo, e tu sabes que ele temia o Senhor. Mas...-. apresenta uma teologia de recompensa material da qual o AT faz menções tanto promissoras quanto duvidosas (e.g., Sl 37:25; Sl 73:0). As referências do NT não dão uma resposta conclusiva (Mt 6:32,Mt 6:33; Rm 8:18,Rm 8:28), mas encorajam a confiança na provisão de Deus. Eliseu não comenta a respeito do Mas. Ele supre a sua necessidade de uma forma que depende totalmente da fé e confiança dela. O credor (de nãsãh, empréstimo a juros exorbitantes, como em Jr 15:10) é tratado com desaprovação no AT, mas era prática comum no mundo antigo (Ex 22:25; Ne 5:5-16). A escravidão em troca de dívidas era aceita com relutância (Ex 21:7) com a legislação atenuante da libertação (Lv 25). A bênção que Israel emprestaria e proporcionaria às muitas nações (Dt 28:12) usa uma palavra sem conotação de juros abusivos, como em Sl 37:26. v. 2. o que você tem em sua casah é pergunta comum nessas histórias em que o socorro vem de coisas simples que estão disponíveis em casa. uma vasilha de azeite-, heb. “pequeno frasco de azeite”; assim é destacada a pequena quantidade, v. 4. entre em casa com seus filhos e feche a porta-, precisamos observar a privacidade do milagre. Não há exposição pública; é uma história inacreditável, de modo que somente a viúva e seus filhos teriam a fugaz experiência secreta da provisão extraordinária de Javé. O profeta não estava presente; então tornou-se mais do que evidente que o poder era de Javé, disponível a pessoas humildes e confiantes. O ato contínuo (v. 5; “ela as enchia”, BJ) é uma ocasião esplêndida de fé. v. 7. venda o azeite (uma tarefa fácil com esse tipo de matéria-prima) e pague suas dívidas-, a JB (em inglês) traz “resgate o que está penhorado”; a NEB parafraseia de forma mais detalhada: “resgate os meninos que estão penhorados”, ainda poderão viver do que sobrar, retrata a fartura das dádivas de Deus (Mc 6:43; Ef 3:20). Uma mulher rica e o seu filho (4:8-37) v. 8. Suném, ao norte de Jezreel, ficava a aproximadamente 30 quilômetros do Car-melo, onde Eliseu aparecia com freqüência {sempre vem aqui, v. 9). mulher rica (heb. “grande” em posição, que podia incluir também riquezas). A mulher demonstrou hospitalidade que se transformou em admiração quando ela o reconheceu como santo homem de Deus. A conversa com o seu marido é uma cena agradável que ocorre no lar, embora a sua relutância posterior em contar abertamente a ele sobre a morte do filho sugira que ele não estava tão inclinado a se identificar com Eliseu quanto ela. Vamos construir lá em cima um quartinho (v. 10): deveria ser um quarto especial permanente. Alguns sugerem que foi assim porque o homem santo não poderia compartilhar a casa com a família ritualmente impura; é mais provável que eles simplesmente não tivessem mais espaço na casa. A oferta de Eliseu de retribuir à mulher de alguma forma mostra alguma influência sobre o rei ou comandante do exército (v. 13) e dá a entender que isso ocorreu numa época em que ele tinha se tornado uma figura respeitada em Samaria. A mulher declara: Estou bem entre a minha própria gente, revelando o contentamento e a solidariedade comuns numa comunidade tribal. A dádiva de um filho lembra a promessa a Abraão (Gn 18:1-15), mas foi cumprida mais rapidamente (v. 17). O incidente é paralelo à história de Elias (lRs

    17.17). A insolação da criança resulta na sua morte, que a mulher não revela ao marido. Ele fica surpreso com a intenção dela de visitar o profeta por não ser lua nova nem sábado (v. 23; a referência à lua nova sugere a observância regular, talvez uma mistura com costumes cananeus). A palavra hebraica é geralmente traduzida por “mês”, e é estranho que a NIV (em inglês) use “Lua Nova” como título de uma festa (v. Nu 10:10).

    A adoração da lua (usando uma palavra heb. diferente) é mencionada em 2Rs 23:5. A história consegue transmitir de forma muito hábil o preparo e a disposição da mulher para a sua jornada ao Carmelo, com os sentimentos divididos entre esperança e amargura, mas ela se mostra bem controlada na saudação shalom, Está tudo bem (v. 26). v. 27. Ela está muito angustiada', em virtude da esperança frustrada e da mesma dúvida acerca da bondade de Javé que a viúva tinha expressado (v. 1). o Senhor nada me revelow. mostra que os profetas só tinham clarividência ocasional, um dom para necessidades especiais. Geralmente, como aqui, eles esperavam o desdobramento da situação. Geazi (aqui mencionado pela primeira vez como servo de Eliseu) é enviado com o cajado (v. 29), mas a persistência da mulher {se ficares, não irei, v. 30) convence Eliseu a ir pessoalmente. A ineficácia do uso mágico do cajado contrasta com a oração de Eliseu e o seu intenso envolvimento pessoal, talvez relembrando o que ele sabia do incidente semelhante de Elias (lRs 17:17-24). O resultado é de admiração crescente {prostrou-se a seus pés, curvando-se até o chão; v. 37), sem registro de diálogo entre eles. Aqui também, o milagre é uma questão secreta, com a sua admiração secreta. Talvez depois ela tenha contado ao seu marido!

    Morte na panela (4:38-41)
    v. 38. Gilgal talvez seja o local entre Siló e Betei citado em 2.1, ou próximo de Jericó. Era uma época àe fome, uma calamidade fre-qiiente, daí o profeta inexperiente ter colhido a trepadeira (v. 39) silvestre. Pensam os estudiosos que essa trepadeira tenha sido a citrullus colocynthus, uma fruta amarela com propriedades laxantes. O grito: Morte na panela! (v. 40) pode não ter sido nada mais do que um despreocupado “Estão nos envenenando!”. O pouco de farinha adicionado ao ensopado é também um símbolo de cura e provisão. Tentativas de explicar o fato não são convincentes.

    A multiplicação dos primeiros grãos (4:42-44)
    v. 42. Baal-Salisa mostra um topônimo antigo (1Sm 9:4) na região montanhosa central a essa altura, composto com Baal, provavelmente, por conta de um santuário na região. E interessante que o homem traga os vinte pães de cevada, feitos dos primeiros grãos \bikkurim\ da colheita a Eliseu, e não ao sacerdote no santuário local (Êx 23:19; Lv 23:20). A pergunta Como...? (v. 43) mostra o mesmo espanto de Jo 6:9, mas ele serviu a todos (v. 44) mostra a mesma obediência e confiança. Eliseu compartilha a dádiva, e a refeição sacramental é suficiente para todos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 15


    9) O Ministério Profético de Eliseu. 4:1 - 8:15.

    O ministério profético de Eliseu tinha a intenção de mostrar que não há necessidade pessoal ou nacional que Deus não possa suprir, que todos os acontecimentos são controlados por Ele e que Ele cuida do Seu povo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 7
    XVII. ELISEU O PROFETA 2Rs 4:1-12. Assim, os episódios da sua vida que deveriam ficar registados, são aqui apresentados sem que se preste grande atenção à sua ordem cronológica ou ao momento histórico; note-se como se omitem, deliberadamente, os nomes dos reis israelitas. Podemos, numa tentativa, dar a certos episódios dentre os relatados a seguinte ordem: 2Rs 4:8-12; 2Rs 6:24-12; 2Rs 8:1-12, referentes ao período final, 2Rs 4:38-12; referente ao período de fome, 2Rs 6:8-12; 2Rs 5:1-12; 2Rs 5:20-12. Os outros episódios não se situam em épocas especiais-são intemporais. Sobre os filhos dos profetas que nesta seção aparecem freqüentemente, ver 2Rs 2:3 nota. Sobre os milagres, ver 1Rs 17:14 nota.

    a) A viúva endividada (2Rs 4:1-7)

    E veio o credor (1); ele teria tido o direito de escravizar o homem em pagamento da sua dívida; agora passa a poder exercer esse direito nos filhos do seu devedor. Uma botija de azeite (2); era um pequeno recipiente. Fecha a porta (4). As coisas sagradas não se destinam a satisfazer a curiosidade pública.


    Dicionário

    Encher

    verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.
    Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
    verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
    Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
    Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
    verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
    verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
    verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
    Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
    Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
    Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
    Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.

    Fechar

    verbo transitivo direto Vedar a abertura de; tapar: fechar o chuveiro.
    Colocar cercas ou limites; impor cerco; cercar: o jardim fechava a propriedade.
    Desenvolver de maneira definitiva; ultimar: fechar um negócio.
    Obter o resultado final: fechar o movimento do caixa.
    Juntar o gado num só lugar: fechar o gado.
    Bloquear a passagem de: fechou o adversário.
    Deixar de escutar, de ter sensibilidade: fechou o coração.
    verbo pronominal Figurado Voltar-se para si mesmo: fechava-se diante do chefe.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Cessar a saída de: fechar fronteiras.
    Cessar o curso de; bloquear: fechar uma avenida.
    verbo transitivo direto e pronominal Ligar o que está separado; juntar-se: fechar a atadura; seus lábios se fecharam.
    Por Extensão Permanecer em local fechado: fechou o dinheiro no cofre; fechou-se na igreja.
    verbo transitivo direto e intransitivo Finalizar provisória ou definitivamente: a farmácia fecha às 21h; a padaria fechou.
    verbo intransitivo e pronominal Ocasionar cicatrização; cicatrizar: o machucado fechou; a ferida se fechou.
    Fazer com que fique escuro e/ou denso: o tempo fechou, vai chover; fechou-se o por-do-sol.
    Etimologia (origem da palavra fechar). Fecho + ar.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 4: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Retirou-se ela, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
    II Reis 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    849 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1157
    bᵉʻad
    בְּעַד
    em / de / para
    (in)
    Prepostos
    H1817
    deleth
    דֶּלֶת
    porta, portão
    (and the door)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3332
    yâtsaq
    יָצַק
    derramar, escorrer, fundir, transbordar
    (and poured)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H5462
    çâgar
    סָגַר
    fechar, prender
    (and closed up)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בְּעַד


    (H1157)
    bᵉʻad (beh-ad')

    01157 בעד b e ̂ ad̀

    procedente de 5704 com prefixo preposicional; DITAT - 258a; prep

    1. atrás, através de, em torno de, em favor de, longe de, sobre
      1. através (referindo-se a ação)
      2. atrás (com verbos denotando a idéia de fechar)
      3. sobre (com verbos denotando a idéia de cercar)
      4. em favor de (metáf. especialmente com o Hitpael)

    דֶּלֶת


    (H1817)
    deleth (deh'-leth)

    01817 דלת deleth

    procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f

    1. porta, portão
      1. uma porta
      2. um portão
      3. (fig.)
        1. referindo-se à tampa de um baú
        2. referindo-se ao maxilar do crocodilo
        3. referindo-se às portas dos céus
        4. referindo-se a uma mulher de fácil acesso

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יָצַק


    (H3332)
    yâtsaq (yaw-tsak')

    03332 יצק yatsaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 897; v

    1. derramar, escorrer, fundir, transbordar
      1. (Qal)
        1. derramar, transbordar
        2. fundir
        3. escorrer
      2. (Hifil) derramar, transbordar
      3. (Hofal)
        1. ser derramado
        2. fundido, moldado (particípio)
        3. estar firmemente estabelecido (particípio)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    סָגַר


    (H5462)
    çâgar (saw-gar')

    05462 סגר cagar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v

    1. fechar, prender
      1. (Qal)
        1. fechar
        2. trancar, prender
        3. trancado, preso, fechado
      2. (Nifal)
        1. ser fechado
        2. ser fechado ou trancado
      3. (Piel) fechar, entregar
      4. (Pual) ser fechado
      5. (Hifil)
        1. entregar
        2. fechar, prender

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo