Enciclopédia de II Crônicas 10:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 10: 8

Versão Versículo
ARA Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele e o serviam.
ARC Porém ele deixou o conselho, que os anciãos lhe deram: e teve conselho com os mancebos, que haviam crescido com ele, e estavam perante ele.
TB Mas ele desaprovou o conselho que os homens idosos lhe haviam dado e teve conselho com os moços que haviam crescido com ele e lhe assistiam.
HSB וַֽיַּעֲזֹ֛ב אֶת־ עֲצַ֥ת הַזְּקֵנִ֖ים אֲשֶׁ֣ר יְעָצֻ֑הוּ וַיִּוָּעַ֗ץ אֶת־ הַיְלָדִים֙ אֲשֶׁ֣ר גָּדְל֣וּ אִתּ֔וֹ הָעֹמְדִ֖ים לְפָנָֽיו׃
BKJ Porém, ele abandonou o conselho que os anciãos lhe deram, e tomou conselho com os moços que haviam crescido com ele, que se punham de pé diante dele.
LTT Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe deram; e tomou conselho com os jovens, que haviam crescido com ele, e se postavam perante ele.
BJ2 Mas ele rejeitou o conselho que os anciãos lhe deram e consultou os jovens que haviam crescido com ele e estavam a seu serviço.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 10:8

II Samuel 17:14 Então, disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalão).
II Crônicas 25:15 Então, a ira do Senhor se acendeu contra Amazias, e mandou-lhe um profeta, que lhe disse: Por que buscaste deuses do povo, que a seu povo não livraram das tuas mãos?
Provérbios 1:25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão;
Provérbios 9:9 Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.
Provérbios 13:20 Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
Provérbios 19:20 Ouve o conselho e recebe a correção, para que sejas sábio nos teus últimos dias.
Provérbios 25:12 Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido ouvinte.
Eclesiastes 10:2 O coração do sábio está à sua mão direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda.
Eclesiastes 10:16 Ai de ti, ó terra, cujo rei é criança e cujos príncipes comem de manhã.
Isaías 30:1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomaram conselho, mas não de mim! E que se cobriram com uma cobertura, mas não do meu Espírito, para acrescentarem pecado a pecado!

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO IV

A HISTÓRIA DE JUDÁ

II Crônicas 10:1-36.23

O texto em II Crônicas 10:1 marca um ponto na história em que o reino estabelecido durante o governo de Saul – e levado ao seu apogeu durante o governo de Davi e Salomão – foi dividido em dois. O filho, e também sucessor de Salomão, foi tanto fraco como inca-paz, e vítima de um astuto e forte oponente, Jeroboão. Existiram dois reinos israelitas por pouco mais de dois séculos após Salomão. Eles eram conhecidos como Reino do Nor-te, ou Israel; e Reino do Sul, ou Judá. Somente restaram as tribos de Judá e Benjamim como remanescentes do reino de Salomão. As outras 10, que tinham Efraim como líder, retiraram-se da "casa de Davi" e foram governadas por uma sucessão de dinastias, das quais a de Jeroboão foi a primeira.

O cronista dá poucos detalhes sobre o Reino do Norte, pois nenhum de seus reis seguiu o Senhor para fazer sua vontade. Todos eles adoraram as imagens dos bezerros de ouro em Dã e Betel. Até mesmo em Judá houve apenas quatro reis reformadores que buscaram um reavivamento dentre os dezenove homens e uma mulher que se senta-ram no trono de Davi: Josafá, Uzias, Ezequias, e Josias. A história de Judá pode ser dividida em quatro ciclos. Existiu um reformador para cada um dos períodos, exceto para o quarto. O segundo possuiu dois. Existem outros reis que poderiam ser classifi-cados como bons, mas não foram tão bem-sucedidos na promoção de um reavivamento religioso.

A. O PRIMEIRO CICLO NA HISTÓRIA DE JUDÁ, 10:1-20.37

Este primeiro ciclo contém as histórias de quatro reis; dois deles eram moral e reli-giosamente indiferentes, e dois eram bons.

1. Roboão – 931-913 a.C. (10:1-12,16)

Ocorreram muitos eventos importantes no reinado de Roboão: (1) sua tola política de não dar ouvidos ao sábio conselho dos mais velhos, e sim à orientação impulsiva dos jovens bajuladores e inexperientes com quem ele havia crescido; (2) a secessão de dez tribos sob Jeroboão; (3) a migração dos levitas e piedosos das dez tribos de Judá e Benjamim; (4) a invasão de Sisaque do Egito; e (5) o desvio do Reino do Sul ao seguir o exemplo de seu rei.

  • O tumulto (10:1-19). Os detalhes do retorno de Jeroboão e da secessão são trata-dos o mais rapidamente possível (cf. I Reis 12:20). Mas Crônicas discute o tumulto e a disputa civil entre as duas tribos do sul, Judá e Benjamin; e as dez do norte, que vieram a liderar em Siquém (1-5). As demandas das tribos do norte eram razoáveis – menos impostos e mais liberdade.
  • Os conselhos dos anciãos e dos jovens amigos foram avaliados por Roboão (6-11). Então, após três dias, Jeroboão e o povo retornaram para ouvir sua resposta, que era pouco realista e completamente insensível. Achavam que Salomão havia sido duro com eles, e ainda não tinham visto mudança alguma. No entanto, o novo rei pretendia afligi-los mais, ao acrescentar escorpiões aos açoites (12-15). O atraso nas decisões é melhor do que a precipitação, mas estas também devem ser sábias e válidas!

    Porque esta mudança vinha de Deus (15). Tanto Roboão como o povo das tribos do norte agiram de acordo com a sua livre escolha. O novo rei aceitou um conselho iní-quo, e os homens das tribos se revoltaram contra o governo legítimo. Porém o Senhor Deus trabalhou esta maldade dupla segundo a sua própria vontade, e usou-a como uma punição para a casa de Davi, por causa da apostasia de Salomão.

    Israel, cada um às suas tendas! (16). O que Roboão esperava? Certamente não uma resistência passiva. As tribos do norte apedrejaram Hadorão, o coletor de impostos e formaram uma aliança de governo que durou até o cativeiro (722 a.C.) nas mãos de Sargão, o assírio.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    *

    10.1—28.27

    O Reino dividido. Nesta seção, o escritor faz uso de 1Rs 122Rs 17. Seu registro sobre o período da monarquia dividida não repete a dura condenação das tribos do norte que se encontra em Reis, preferindo enfocar os eventos em Judá, onde estava o templo, e onde vivia o rei davídico. Por toda esta seção, o escritor registra como as condições no reino dependiam da fidelidade da nação a Deus. Quando os leitores consideravam esses eventos, eles podiam ver claramente as escolhas em favor da bênção ou da maldição, em seus próprios dias.

    Ao narrar sobre o reinado de Roboão, o autor fez uso amplo de Reis (conforme 10.1—11.4 com 1Rs 12:1-24; 12.9-16 com 1Rs 14:21,25-31), ao mesmo tempo em que apresentava a matéria em consonância com seu próprio entendimento e ênfase teológicos. A narrativa é apresentada em duas partes (caps. 10; 11 e 12:1-14), cada parte narra uma situação problemática, um encontro profético e uma bênção divina. A conclusão é um relato de suas guerras com Jeroboão e de sua morte (12.15,16). Os capítulos inculcam nos leitores a maldição de Deus contra o orgulho e a infidelidade, bem como os benefícios para quem vivesse em humildade e obediência à palavra profética (20.20, nota).

    * 10.1—11.23

    A primeira seção, que conta o reinado de Roboão, enfoca os seus três primeiros anos como rei (11.17), onde há um conflito (cap. 10), a obediência à palavra profética (11.1-4) e a bênção divina (11.5-23). A passagem de 10.1—11.4 é derivada de 1Rs 12:1-24 (notas); o cronista adiciona 11:5-23.

    * 10:1

    Roboão. Reinou em 931—913 a.C.

    todo o Israel. Ao considerar o período da monarquia dividida, essa expressão e outras como ela podem referir-se: somente ao reino do sul (11.3; 12.1; 24.5; 28.23); somente ao reino do norte (10.16; 11.13 13:4-15); ou a ambos os reinos juntamente (18.16; conforme 13 11:1'>1Cr 11:1, nota; 2Cr 29:24, nota).

    * 10:15

    vinha de Deus, para que o SENHOR confirmasse a palavra. O autor salienta que a reação de Roboão deve ser vista à luz dos propósitos soberanos de Deus. A profecia de Aías acerca de Jeroboão (1Rs 11:29-39) cumpriu-se mediante essa distorção dos eventos. A soberania de Deus controla os atos pecaminosos dos seres humanos (13 21:1'>1Cr 21:1, nota).

    * 10:16

    todo o Israel. Ver em nota 10.1.

    * 10.19

    até ao dia de hoje. Ver nota em 13 4:41'>1Cr 4:41.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    10:1 Normalmente a coroação de um rei israelita se teria levado a cabo em Jerusalém, a cidade capital. Mas Roboam viu que existia a possibilidade de que surgissem problemas no norte. portanto, para manter seu controle sobre o país, escolheu Siquem, uma cidade se localizada aproximadamente a 56 km ao norte de Jerusalém. Siquem era um lugar onde, desde muito tempo atrás, levavam-se a cabo os pactos (Js 21:1).

    10.1-15 O seguir um mau conselho pode causar desastres. Roboam perdeu a oportunidade de governar um reino unido e em paz devido a que rechaçou o conselho dos assessores anciões do Salomão, e preferiu o de seus amigos. Roboam cometeu dois enganos ao procurar conselho: (1) Não considerou as sugestões daqueles que conheciam a situação melhor que ele, e (2) não pediu a Deus sabedoria para discernir qual era a melhor opção.

    É fácil seguir o conselho dos amigos porque freqüentemente sentem quão mesmo nós, mas sua visão pode estar limitada. É importante escutar cuidadosamente a aqueles que têm maior experiência que nós. Eles podem ver o panorama completo.

    10:2, 3 por que estava Jeroboam no Egito? O profeta Ahías predisse que o Israel se dividiria em dois e que Jeroboam seria rei do norte. Quando Salomão soube desta profecia, tratou de matar ao Jeroboam, e este se viu forçado a fugir ao Egito (1Rs 11:26-40).

    10:14 Roboam deveu ter tido um modelo de liderança deficiente de seu pai Salomão. Aparentemente Roboam viu exclusivamente a dificuldade de governar ao país, não as oportunidades. Mencionou sozinho os aspectos mais ásperos do governo do Salomão, e decidiu ser mais duro com o povo. Quando discutir suas responsabilidades com seus filhos, assegure-se de mitigar suas palavras de queixa com palavras de regozijo. De outra maneira, pode amargurar as atitudes de seus filhos para o trabalho que realiza e para as pessoas que serve.

    10.16-19 Ao tratar do ter tudo, Roboam perdeu quase tudo. Motivado pela fome de poder e a avareza, exerceu muita pressão e dividiu seu reino. Não necessitava mais dinheiro nem poder já que tinha herdado o reino mais rico do mundo. Não necessitava mais controle porque ele era o rei. Suas demandas estavam apoiadas no egoísmo mais que na razão ou no discernimento espiritual. Aqueles que insistem no ter tudo à larga terminam com pouco ou nada.

    10.16-19 Aqui começa a divisão do reino. A paz e a unidade que caracterizaram ao governo do Salomão, agora se viam arruinadas ao dividir o reino em dois. Dez tribos seguiram ao Jeroboam e chamaram a sua nação o Israel ou o reino do norte. As outras dois, Judá e Benjamim, permaneceram leais à linha do Davi e aceitaram o governo do Roboam. Chamaram a sua nação Judá ou o reino do sul.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    II. O reino de Judá (2Cr 10:1 ; conforme I Reis 12:1-20)

    1 Roboão foi a Siquém; para todo o Israel se vieram a Siquém para fazê-lo Ap 2:1 E sucedeu que, quando Jeroboão, filho de Nebate ouviu falar dele (pois ele estava no Egito, para onde fugira da presença do rei Salomão), ouvindo isto, voltou para fora do Egito. 3 E eles mandaram chamá-lo; Jeroboão e todo o Israel vieram e falaram a Roboão, dizendo: 4 Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai, e seu pesado jugo que nos impôs, mais leve e serviremos thee. 5 E disse-lhes: Voltai a mim, depois de três dias. E o povo se foi.

    6 E teve o rei Roboão conselho com os anciãos, que tinham assistido diante de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Que aconselhais vós que eu responda a este povo? 7 E eles lhe falaram, dizendo: Se tu és o tipo a este povo, e agradá-los, e falar palavras boas para eles, então eles serão teus servos para sempre. 8 Mas ele deixou o conselho que os anciãos que lhe deram, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele. 9 E disse-lhes: Que aconselhais vós, para que possamos responda a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? 10 E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram, dizendo: Assim dirás a este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim dirás-lhes: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. 11 E que, se meu pai vos carregou de um jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.

    12 , Jeroboão e todo o povo vinha a Roboão ao terceiro dia, como o rei havia ordenado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia. 13 E o rei lhes respondeu asperamente; e rei Roboão deixou o conselho que os anciãos, 14 e falou-lhe conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, mas eu lhe acrescentarei mais; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei você .com escorpiões 15 Então o rei não deu ouvidos ao povo; para ele vinha de Deus, para que o Senhor confirmasse a sua palavra, que falou por intermédio de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.

    16 E quando todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, o povo respondeu ao rei, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não temos herança no filho de Jessé; cada um as suas tendas, ó Israel! Agora olha por tua casa, Davi. Então todo o Israel se foi às suas tendas. 17 Mas quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão. 18 Então o rei Roboão enviou a Hadorão, que estava sobre a gente de trabalhos forçados; e os filhos de Israel o apedrejaram até a morte com pedras. E o rei Roboão se apressou a subir ao seu carro, e fugiu para Jerusalém. 19 Assim Israel se rebelou contra a casa de Davi, até o dia de hoje.

    Do ponto de vista do cronista, a rebelião das tribos do norte contra a dinastia de Davi e do culto no templo era apostasia. Enquanto Frank reconhecer que Roboão provocou a rebelião, o cronista omite a consideração de quaisquer defeitos no regime de Davi.Há um reconhecimento indireto de injustiças infligidas por Salomão nas palavras do povo, Teu pai agravou o nosso jugo (v. 2Cr 10:4 ). No entanto, isso não justificava revolta.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    10.1 Roboão quer dizer "a extensão do povo". Sua mãe foi uma amonita (1Rs 14:31) Todo o Israel. Ainda era um reino unido, com doze tribos. Depois da divisão, Siquém passou a ser a capital de Israel e Jerusalém a de Judá. Essa cidade, situada nas montanhas de Efraim (Is 20:7), era o lugar do túmulo de José e do poço de Jacó, perto do monte Gerizim. O fato de Roboão estabelecer seu reinado longe de Jerusalém, faz transparecer que ele não quis reinar tendo o templo de Deus como centro da vida do seu reino.

    10.11 Escorpiões. Esse é o nome dado a um tipo de açoite com muitas correias, nas quais eram atados pedaço de metal, para produzirem dores semelhantes as picadas de escorpiões.

    10.12 Nesse dia o reino de Israel, com mais de cem anos de existência perdera duas de suas tribos, Judá e Benjamim, as quais permaneceram fiéis a Jerusalém, ao templo e à família real de Davi. O reino do norte conservara o nome de Israel com as dez tribos restantes; mas o reinado fundado por Jeroboão se destacava pela adoração aos bezerros de ouro (1Rs 12:28 e N. Hom.). Os reis que o seguiram levaram a nação à adoração de Baal, pois não houve um bom rei entre eles, até a destruição total daquela nação, dois séculos após. No período entre a separação das tribos (931 a.C.) e a destruição do reino do norte pelo Império da Assíria (722 a.C.), a família de Davi conservara-se firme no trono de Judá, tendo surgido vários reis reformadores que promoveram a volta à Palavra de Deus.

    10.13 Dura resposta. Optara pela arrogância e a impaciência, tentações poderosas para arrastar os jovens, mais que os anciãos, ao erro.

    10.15 Aías, o silonita. O mesmo profeta que anunciara a Jeroboão que este haveria de reger as dez tribos (1Rs 11:31). Essa situação religiosa se esclarece nas notas 1Rs 11:33; 1Rs 12:24.

    10.16 Que parte temos nós com Davi? Este grito de revolta já se levantara na época do rei Davi, durante a rebelião de Seba (2Sm 20:1). Todo o Israel. Doravante, esta expressão se referira às dez tribos do norte, às vezes chamada também de Efraim ou Samaria (a nova capital edificada por Onri). Israel e Judá viviam em contendas, foram levados para o cativeiro em épocas diferentes, e só no reino de Cristo serão novamente reunidos (Is 11:1-23; Jr 23:5-24; Ez 37:15-28). Cristo rompe as barreiras mundanas e humanas (Cl 3:11).

    10.18 Adorão. O superintendente dos trabalhos forçados não era um bom embaixador para proclamar a ternura do rei Roboão!


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    III. O REINO DIVIDIDO — A HISTÓRIA DE JUDÁ (10.1—36.23)

    1) O remado de Roboão e a rebelião de Israel (10.1—12.16)
    a) A divisão (10:1-19)
    Não parecia haver dúvida quanto à ascensão de Roboão, filho de Salomão, ao trono. Há uma sugestão no v. 1 de que houve uma coroação dupla, uma em relação a Judá e outra em relação às tribos do Norte. Davi tinha unido Israel e Judá em grande parte por meio de seu carisma pessoal, e essa unidade continuou durante o reinado fortemente centralizado de Salomão, mas os elos não eram fortes, como mostra a história. A coroa de Israel teria de ser recebida das autoridades das tribos do Norte, e por isso Roboão foi até Siquém, o centro da antiga confederação tribal. A expressão todos os israelitas se refere às tribos do Norte.

    Antes de Roboão ter sido coroado rei, no entanto, houve o pedido de que se aliviasse o peso que Salomão havia imposto ao povo para realizar o seu imenso programa de construções. É nesse ponto que Jeroboão entra na história (v. 2ss). O cronista havia omitido toda e qualquer referência a ele em relação ao reinado de Salomão (exceto a alusão em 9.29) e tampouco havia mencionado o descontentamento com o governo de Salomão que se desenvolveu durante a sua fase final e que é indicado claramente no relato de Reis. O cronista sabia de tudo isso, como também sabiam os seus leitores, pode-se supor, mas essas condições não harmonizavam com o retrato de um rei ideal.
    Os reais eventos da rebelião são discutidos em detalhes nos comentários de lRs
    12:1-20. Podemos observar, no entanto, que Roboão tinha pouca compreensão pelos sentimentos do povo de Israel, pois, depois de dar o seu ultimato e ter provocado a rebelião, ele enviou um dos homens provavelmente mais odiados do reino, o homem que era chefe do trabalho forçado (v. 18), para tentar lidar com a situação. Somente depois deste ter sido linchado é que Roboão compreendeu a seriedade da situação.

    O ponto de vista do cronista fica claro no v. 17 — somente as pessoas de Israel que permaneceram leais à dinastia de Davi eram o verdadeiro Israel. O v. 19 é simplesmente uma citação da fonte do autor, embora o fato de reter uma declaração que tinha pouca relevância contemporânea para ele no seu sentido original possa indicar que ele estava pensando na crescente divisão teológica entre o Norte e o Sul e no cisma samaritano da sua época.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19

    II. O Reino de Judá. 10:1 - 36:23.

    A. A Divisão do Reino. 10:1 - 11:19.

    "Nosso Deus avança!" Humanamente falando, a maldição em três etapas do Reino de Judá – sua separação da maioria de Israel, sua sucessão de monarcas uns diferentes dos outros na sua maneira de pensar, e sua morte final no exílio foi uma tragédia completa. Até o autor profético de I e II Reis, escrevendo já perto do Exílio, só podia ver nisso tudo a vindicação moral de Jeová, retribuindo ao Seu povo infiel de acordo com seus feitos (2Rs 17:7-23; 2Rs 24:1-4). Mas o cronista, escrevendo depois da restauração em 536 A.C., via por inspiração que por trás dos quatro séculos do declínio de Judá movia-se a mão de Deus, soberanamente realizando os Seus próprios planos na história. Isto está claro, mesmo na análise que o cronista faz da divisão inicial, 930 A.C. A resistência de Roboão diante da reforma e a subseqüente rebelião contra ele (2Cr 10:1), e sua tentativa de tornar a subjugar o Israel do norte foi impedido pela palavra do Senhor (2Cr 11:1-5). Aras o resultado foi a separação entre a parte piedosa do norte apóstata (2Cr 11:6-22), "para fortalecimento do reino de Judá" (v. 17). Observe que 2Cr 10:1, 2Cr 11:13-17, correspondem a 1Rs 12:1, 2Cr 5:18-23 não tem paralelo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19
    IV. OS REIS DE JUDÁ 2Cr 10:1-14). Ver 1Rs 12:1-11. Note-se a omissão propositada de 1Rs 12:20. Nem sequer se menciona a ascensão de Jeroboão ao trono. Para o cronista, o reino do norte é apóstata desde o início.

    Dicionário

    Anciãos

    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero

    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Conselho

    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

    Crescido

    adjetivo Aumentado, grande.
    Etimologia (origem da palavra crescido). Particípio de crescer.
    substantivo masculino plural Sobejos.
    Malhas com que se alargam as meias em certos pontos.

    Teve

    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

    Tevê

    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 10: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe deram; e tomou conselho com os jovens, que haviam crescido com ele, e se postavam perante ele.
    II Crônicas 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    930 a.C.
    H1431
    gâdal
    גָּדַל
    crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
    (and make great)
    Verbo
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H3206
    yeled
    יֶלֶד
    criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    (a young man)
    Substantivo
    H3289
    yâʻats
    יָעַץ
    avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
    (I will give you counsel)
    Verbo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6098
    ʻêtsâh
    עֵצָה
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    גָּדַל


    (H1431)
    gâdal (gaw-dal')

    01431 גדל gadal

    uma raiz primitiva; DITAT - 315; v

    1. crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar, realizar coisas grandes
      1. (Qal)
        1. crescer
        2. tornar-se grande
        3. ser magnificado
      2. (Piel)
        1. fazer crescer
        2. tornar grande, poderoso
        3. magnificar
      3. (Pual) ser educado
      4. (Hifil)
        1. tornar grande
        2. magnificar
        3. fazer grandes coisas
      5. (Hitpael) magnificar-se

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    יָעַץ


    (H3289)
    yâʻats (yaw-ats')

    03289 יעץ ya ats̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 887; v

    1. avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
      1. (Qal)
        1. avisar, aconselhar, dar conselho, consultar
        2. conselheiro (particípio)
      2. (Nifal) fazer uma consulta, trocar conselhos, deliberar, aconselhar
      3. (Hitpael) conspirar

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עֵצָה


    (H6098)
    ʻêtsâh (ay-tsaw')

    06098 עצה ̀etsah

    procedente de 3289; DITAT - 887a; n f

    1. conselho, desígnio, propósito

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)