Enciclopédia de II Crônicas 29:3-3
Índice
Perícope
2cr 29: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa do Senhor e as reparou. |
ARC | Ele, no ano primeiro do seu reinado, no mês primeiro, abriu as portas da casa do Senhor, e as reparou. |
TB | No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa de Jeová e as reparou. |
HSB | ה֣וּא בַשָּׁנָה֩ הָרִאשׁוֹנָ֨ה לְמָלְכ֜וֹ בַּחֹ֣דֶשׁ הָרִאשׁ֗וֹן פָּתַ֛ח אֶת־ דַּלְת֥וֹת בֵּית־ יְהוָ֖ה וַֽיְחַזְּקֵֽם׃ |
BKJ | Ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do SENHOR, e as reparou. |
LTT | |
BJ2 | No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele abriu as portas do Templo de Iahweh e as restaurou. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 29:3
Referências Cruzadas
II Reis 16:14 | Porém o altar de cobre, que estava perante o Senhor, tirou ele de diante da casa, de entre o seu altar e a Casa do Senhor e pô-lo ao lado do seu altar, da banda do norte. |
II Crônicas 28:24 | E ajuntou Acaz os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou as portas da Casa do Senhor, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. |
II Crônicas 29:7 | Também fecharam as portas do alpendre, e apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso, nem ofereceram holocaustos no santuário ao Deus de Israel. |
II Crônicas 34:3 | Porque, no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição. |
Salmos 101:3 | Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará. |
Eclesiastes 9:10 | Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma. |
Mateus 6:33 | |
Gálatas 1:16 | revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O TEMPLO DE SALOMÃO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr
- o vestíbulo ou pórtico
- o salão principal ou Lugar Santo
- o santuário interno, chamado também de Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos, onde ficava a arca da aliança com os dez mandamentos
Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.
O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.
OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr
O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
9. Ezequias, 716-687 a.C., co-regente a partir de 729 (29:1-32,33)
Ezequias foi o maior reavivalista e reformador dos reis de Judá. Ele ultrapassou Josafá e Josias no resultado de suas reformas. O Reino do Sul durou quase um século e meio a mais do que Israel, principalmente por causa do reavivamento promovido por Ezequias e pelos profetas Isaías e Miquéias. O seu reinado também é importante para os estudiosos do Antigo Testamento, porque é um período-chave para a obtenção dos indíci-os que levam à determinação da cronologia dos reis de Israel e Judá a partir dos livros de Reis". Ezequias, aparentemente, reinou com Acaz, como co-regente, de 729 a 720 a.C., pois II Reis
- Ascensão e caráter (29.1,2). A maior parte do conteúdo aqui é exclusivamente do cronista; onde existem paralelos com Isaías e II Reis; o autor de Crônicas escreveu breve-mente e com as suas próprias palavras (cf. Is
36: Rs 18-20). A ênfase é política em Reis, mas religiosa em Crônicas. Aos vinte e cinco anos de idade, Ezequias iniciou o seu reinado de vinte e nove anos de duração, que foi notório por sua reforma religiosa e por seu reavivamento espiritual.39-2 - A purificação do Templo (29:3-19). Ezequias primeiro reabriu e reparou as portas do Templo que haviam sido fechadas por Acaz (3; 28.24). Ele também renovou a aliança de Judá com o Senhor (10). Os levitas foram chamados para recomeçar os sacrifícios, depois que toda a imundície foi removida (4,12-14). A praça oriental (4) significa "o espaço aberto ao leste do templo" (Moffat). Os entregou à perturbação, à assolação, e ao assobio (8) pode ser interpretado como: "ele os deixou para ser um terrível exem-plo, diante do qual o homem estremece e assobia" (Moffat).
Foram necessários oito dias para que os levitas retirassem toda a contaminação do ribeiro de Cedrom e concluíssem a tarefa de purificação. O próprio Templo foi limpo, assim como o seu pátio, onde ficava o altar das ofertas queimadas, junto aos vasos sagra-dos (15-19). Não há neste evento (5) um paralelo exato com o trabalho que o Senhor realiza na alma humana? Toda a casa de Deus deve ser limpa da imundície antes que esteja pronta para ser separada para receber a presença de Cristo.
- A adoração no Templo (29:20-30). Os sacerdotes ofereceram o sacrifício expiatório (21) ; primeiro, o cordeiro assim como dois novilhos, como no dia da Expiação. Então os levitas, o rei, os cantores e a congregação ofereceram um holocausto (27) de devoção e comunhão com Deus. O problema do pecado deveria ser tratado por meio da oferta quei-mada, antes que eles pudessem adorar a Deus e ter comunhão com Ele. Este foi um momento de grande alegria no Senhor.
- A adoração individual (29:31-36). Cada um trouxe uma oferta voluntária, e todo o que tinha essa vontade do coração trouxe holocaustos (31). Isto exigiu que os levitas ajudassem os sacerdotes a esfolar (34) os animais para as ofertas pacíficas e queimadas. Pode ser que alguns deles tivessem seguido o exemplo do sumo sacerdote Urias na adoração idólatra sob o governo do rei Acaz (II Reis
16: ), e desta forma não estivessem tão preparados quanto os levitas para participar da adoração restaurada a Deus. Houve uma grande alegria neste reavivamento da consagração pessoal tanto en-tre os clérigos como também entre os leigos. Esta foi uma resposta espontânea à vontade e à chamada de Deus — porque apressuradamente se fez esta obra (36).1-16
Champlin
Genebra
29:1
Ezequias. O reinado de Ezequias (716-687 a.C.) iniciou uma nova era na história de Israel e de Judá. O reino do norte tinha sido destruído pelos assírios, e agora só Judá restava. Ezequias reuniu representantes de ambos os reinos para formar um único reino reunido, com um só rei e um só templo, em Jerusalém. O autor de Crônicas dedica mais atenção a Ezequias do que a qualquer outro rei, excetuando Davi e Salomão. Ele usa matéria de 2Rs 18—20, mas suplementa isso amplamente, incluindo um relato extenso das reformas do templo por Ezequias e a celebração da páscoa (29.3—31.1). O reinado de Ezequias aparece como um retorno à glória do reino de Salomão.
* 29:3
abriu as portas... e as reparou. Ezequias contraria as ações de seu pai, Acaz (28.25, nota), e restaura a ornamentação de ouro que tinha sido retirada das portas do templo (2Rs
* 29:4
Crônicas normalmente dedica atenção a questões concernentes aos sacerdotes e levitas (13
* 29.4-11
O discurso de Ezequias estabelece um contraste com as avaliações anteriores de Abias (13
* 29:7
fecharam as portas. Conforme Acaz tinha feito (28.24).
* 29:8
sobre Judá e Jerusalém. Ezequias afirma que Judá e Jerusalém estavam sob a maldição de Deus por negligenciarem o templo.
* 29:9
cativeiro. Durante o reinado de Acaz, muita gente de Judá fora levada ao exílio pelos sírios (28.5-8) e pelos edomitas (28.17). Esses eventos prefiguravam o cativeiro babilônico, ainda por vir (36.15-23), tornando o reinado de Ezequias um exemplo persuasivo em favor da restauração após o exílio.
* 29:10
estou resolvido. A ira de Deus fez Ezequias voltar-se para o Senhor, em arrependimento, em lugar de fazê-lo afastar-se de Deus, cheio de medo.
a fazer aliança. Ver nota em 15.12.
* 29.12-14
O historiador mencionou representantes das três divisões da tribo de Levi (v. 12), e das três famílias dos cantores (vs. 13,14). As reformas de Ezequias foram amplamente apoiadas pelos levitas, e estavam em harmonia com a ordem estabelecida por Davi e Salomão (13
* 29:13
Elisafã. Um líder proeminente dos coatitas (Nm
* 29.16
Os sacerdotes entraram na Casa do SENHOR. O historiador oferece esses detalhes para demonstrar que a renovação de Ezequias obedeceu estritamente à legislação mosaica.
* 29.20-36
A dedicação do templo, por parte de Ezequias, é noticiada em três partes: sacrifícios trazidos pelos líderes (vs. 20-24), disposições das músicas (vs. 25-30) e sacrifícios trazidos pelo povo (vs. 31-36).
* 29:21
a favor do reino, do santuário e de Judá. Sacrifícios foram oferecidos em favor da família real, dos sacerdotes e levitas, e também em favor do povo. Todos esses três grupos se tinham envolvidos na apostasia encabeçada por Acaz (2Rs 16).
* 29:24
todo o Israel. Em conexão com o reino reunido (caps. 29—36), a expressão "todo o Israel" (30.1; 31.1; 35,3) refere-se tanto a Judá como aos refugiados das tribos do norte (13
* 29:25
címbalos, alaúdes e harpas. Ver nota em 13
* 29.32-35
Esses sacrifícios foram em menor número, mas mesmo assim fizeram lembrar o que Salomão tinha oferecido quando da dedicação do templo (7.4-6).
* 29:36
subitamente, se fez esta obra. A restauração do templo levou menos do que três semanas (vs. 3,17), uma evidência de que Deus estava agindo entre o povo.
Matthew Henry
Wesley
Embora nas Crônicas conta esta limpeza é primeiro colocado nas reformas, não é sequer mencionado em Reis. Não só isto é limpeza primeiro colocado nas reformas de Ezequias, mas também a instituição levítico é dada a responsabilidade para a realização da reforma. Em seu discurso, Ezequias apelou aos levitas para mostrar seu zelo e lealdade (vv. 2Cr
Os levitas respondeu sinceramente (vv. 2Cr
Russell Shedd
29.2 Reto. Um alívio para a nação, depois do reinado corrupto de Acaz.
29.3 O primeiro ato do seu reinado foi restabelecer o culto divino interrompido por seu pai (28.24). Buscou, em primeiro lugar, servir a Deus, pelo que foi abençoado em tudo, no seu reinado (conforme Mt
29:5-11 O sermão do rei para os ministros. O reavivamento religioso deve partir dos ministros para o povo; os ministros, ao invés de deplorar o baixo nível espiritual do povo, devem ser uma inspiração e um exemplo de dedicação.
29.6 A confissão de pecados é parte integrante do reavivamento (conforme Jc 5:16).
29.8 Assobios. Aqui, é uma maneira de exprimir horror.
• N. Hom. 29.11 Os deveres dos servos de Deus:
1) Estar diante de Deus, ficando em Sua presença pela oração e pela leitura da Sua Palavra;
2) Servir a Deus, dando bom testemunho a outros que precisam de ouvir para serem salvos e edificados;
3) Ser ministros de Deus, cuidado das necessidades espirituais do rebanho;
4) Fazer a obra da oração simboliza da no v. 11 pelo incenso, (Ap
29.12 Então se levantaram os levitas. Havia zelo em cumprir uma ordem que poria em prática a Palavra de Deus. As famílias e os turnos dos levitas, e suas práticas, descrevem-se emNu 3:14-4.
29.15 Congregaram. A obra do Senhor, inclusive o culto divino, exige um espírito de colaboração e mútuo amor. Santificaram-se. Sabiam perfeitamente que o Senhor só abençoa e aceita, no Seu serviço, as pessoas que têm vidas puras e dedicadas. Pelas palavras do Senhor. O heb pode, ser traduzido como "no assunto do Senhor".
29.16 Imundícia. Os ídolos pagãos, que normalmente eram queimados, nessa ocasião foram quebrados e lançados no ribeiro Cedrom, entre Jerusalém e o monte das Oliveiras.
29.17 Parece que durou uma semana a limpeza do átrio, antes de começar-se a do templo. Acaz deixou grande acúmulo de imundícia.
29.18 Toda... todos... todos. Era uma limpeza completa, nada se deixando em desordem.
De igual modo, o crente em Cristo, sendo o templo do Espírito Santo, não deve tolerar nada na sua vida que venha a profanar esse templo (1Co
29.19 Eis que estão diante do altar. Tudo estava no seu devido lugar, disposto na presença de Deus. É característico do crente pôr as coisas de Deus em primeiro lugar, resultando daí uma vida íntegra e organizada.
29.20 Madrugada. No decurso de toda a história bíblica e nas vidas dos seus grandes homens, pelos séculos afora, tem sido comprovado que a melhor hora para um encontro com Deus é de manhã cedo. • N. Hom. A ordem de aproximar-se de Deus:
1) Expiação com a oferta pelo pecado (21), que simboliza a obra de Cristo em remover o empecilho do pecado humano pelo sacrifício de Si mesmo;
2) Dedicação, representada pelo holocausto (27), que significa oferecer-se inteiramente a Deus (Rm
3) Comunhão com Deus, representada pela oferta pacífica (31) e concedida por Cristo.
29.22 Aspergiram o sangue. O sangue é mencionado três vezes nesse versículo. Seu significado sacrificial é descrito emHe 9:12-58.
29.23 Puseram as mãos sobre eles. Isto simboliza transferir os pecados ao sacrifício, em prenúncio à fé em Cristo, pelo qual se aceita Sua obra sacrificial de isentar-nos de nossas transgressões e salvando-nos da punição.
29.25 Subentende-se que, já naquela época, as palavras dos profetas eram reconhecidas como inspiradas e munidas de autoridade, juntamente com os cinco livros de Moisés e os salmos de Davi e de Asafe (30).
29.29 Prostraram-se (posição do corpo), adoraram (condição do coração).
29.30 A purificação da alma com a restauração à presença de Deus é grande motivo para s cantar, usando no culto as palavras dos salmos.
29.31 Ações de graças. Sincera gratidão por todos os benefícios oriundos de Deus.
29.32 Holocausto. O verdadeiro sacrifício, único e perfeito, foi oferecido por Jesus Cristo, cujo desejo é que nossas vidas sejam oferecidas a Ele, em consagração para o Seu serviço.
29.36 Nem Ezequias nem o povo procuraram honra para si mesmos pois de bom grado deram a Deus todo o louvor e toda a glória, reconhecendo que só a intervenção divina podia ter produzido um reavivamento tão grande num período tão breve.
NVI F. F. Bruce
13) O reinado de Ezequias (29.1— 32.33)
O relato do reinado de Ezequias difere bastante do relato em II Reis. O cronista dedica quatro capítulos ao seu reinado, três dos quais usados para descrever as suas reformas, e o outro capítulo para descrever principalmente questões políticas. Segundo Reis, por outro lado, só dedica um versículo às reformas de Ezequias e quase três capítulos aos aspectos mais políticos do seu reinado. A política de Ezequias parece uma mistura entre nacionalismo e zelo religioso, e uma influência decisiva sobre o seu reinado foi claramente a atividade dos profetas, especialmente Isaías e Miquéias. Não pode ser simples coincidência que o rei tenha colocado em andamento as suas reformas na época específica em que também estava dando passos para se livrar do jugo assírio. Independentemente dos passos que isso incluía — e o relato do cronista não é inteiramente claro acerca da ordem cronológica dos eventos —, é óbvio que a reforma de Ezequias foi uma reforma extremamente ampla e profunda e precursora da de Josias um século mais tarde.
a) A purificação do templo (29:1-17)
Contar as boas ações de Ezequias foi, sem
dúvida, uma tarefa agradável para o cronista, especialmente depois de registrar os eventos que transcorreram sob o governo do seu pai ímpio, Acaz. De acordo com o cronista (28.44), Acaz tinha fechado o templo talvez por intervenção direta dos sírios nas questões religiosas de Judá. O primeiro ato público e oficial de Ezequias foi restaurar as atividades do templo, v. 3 .No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele reabriu as portas do templo do Senhor e as consertou: desde o início do seu reinado, estava claro que ele tinha o propósito de reverter toda a política de seu pai nas questões religiosas. Os v. 5-11 contam o discurso de Ezequias aos sacerdotes e levitas. A razão do estado religioso e político de Judá estava no fato de que Nossos pais foram infiéis (v. 6), o que é seguido pela lógica moral do Por isso do v. 8; em virtude do erro deles, a ira do Senhor caiu sobre Judá e sobre Jerusalém.
O primeiro estágio em acertar as coisas foi purificar o templo e restaurar suas atividades. Isso somente poderia ser feito pelos oficiais religiosos adequados, ou seja, os levitas, e estes reagiram de maneira apropriada ao desafio (v. 12-15). O trabalho foi concluído num período recorde (v. 17). todas as coisas impuras que lá havia (v. 16): provavelmente está relacionado aos objetos de adoração pagã que tinham sido levados para o templo por Acaz. Assim que tudo foi purificado, Ezequias foi informado de que estava tudo pronto para um novo começo.
b) A nova dedicação do templo (29.18
30)
O plano de Ezequias parece ter sido restabelecer o relacionamento de aliança com Javé, e isso ocorreu em três passos, sendo o primeiro a purificação do templo e sua consagração; o segundo, a nova dedicação do templo; e o terceiro, a resposta do povo ao trazer suas ofertas a Deus. A nova dedicação começou com Ezequias fazendo uma oferta pelo pecado, em favor da realeza, do santuário e de Judá (v. 21) para fazer propiciação pelo povo que tinha grande necessidade desse tipo de sacrifício. O aspecto interessante aqui é a ordem do rei (v. 24) para que fossem feitos sacrifícios adicionais em favor de todo o Israel (v. 24). Essa é uma característica constante do relato do cronista. Os interesses de Ezequias, no entanto, não incluem somente o reino de Judá, mas também os seus irmãos do Norte. Os v. 25-30 descrevem o ato coletivo de adoração em que foram feitos os holocaustos (v. 27) e em que Toda a assembléia prostrou-se em adoração (v. 28) com o acompanhamento musical de cantores e corneteiros.
c) As ofertas e sacrifícios da congregação (29:31-36)
O templo havia sido dedicado adequadamente e estava pronto para o uso, o povo havia sido consagrado e os sacrifícios de propiciação haviam sido apresentados. Ezequias então chamou o povo para trazer sacrifícios e ofertas de gratidão ao templo do Senhor (v. 31). A reação contundente do povo ao apelo de Ezequias está clara nos v. 32,33, que detalham o grande número de animais sacrificados, e se destaca também que os sacerdotes eram muito poucos para tirar a pele de todos os holocaustos. A falta de sacerdotes é usada pelo cronista para ressaltar que os levitas eram mais conscienciosos do que os sacerdotes e, em algumas ocasiões, estavam preparados para realizar tarefas sacerdotais (v. 34). Os holocaustos não podiam ser comidos pelos ofertantes, mas denotavam o zelo pela adoração a Deus. Por outro lado, as ofertas de comunhão e as ofertas derramadas (v. 35) eram compartilhadas pelos adoradores, e é quase certo que o júbilo e a alegria nessa ocasião estavam associados a grandes festividades. O v. 36 destaca que Ezequias e todo o povo regozijavam-se com a restauração do culto no templo e também com a rapidez da realização da obra.
Moody
B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.
Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr
Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr
13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr
Francis Davidson
2. A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO (2Cr
3. A RENOVAÇÃO DA ADORAÇÃO NO TEMPLO (2Cr
Dicionário
Ano
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Uma comparação entre Dn
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Mês
Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).2. Festa religiosa.
Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.
Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx
substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Primeiro
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Reinado
substantivo masculino Reino.Espaço de tempo em que reina ou reinou um monarca.
Período em que vigora alguma coisa: o reinado da folia.
Autoridade moral, influência: reinado das leis, da moda.
Reinado Tempo em que um rei ou um imperador governa (Jr
Reparar
Reparar1) Consertar (2Cr
2) Ver (Lc
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
דֶּלֶת
(H1817)
procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f
- porta, portão
- uma porta
- um portão
- (fig.)
- referindo-se à tampa de um baú
- referindo-se ao maxilar do crocodilo
- referindo-se às portas dos céus
- referindo-se a uma mulher de fácil acesso
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
חֹדֶשׁ
(H2320)
procedente de 2318; DITAT - 613b; n m
- a lua nova, mês, mensal
- o primeiro dia do mês
- o mês lunar
חָזַק
(H2388)
uma raiz primitiva; DITAT - 636; v
- fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
- (Qal)
- ser forte, ficar forte
- prevalecer, prevalecer sobre
- ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
- pressionar, ser urgente
- crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
- ser severo, ser aflitivo
- fortalecer
- (Piel)
- tornar forte
- restaurar a força, dar força
- fortalecer, sustentar, encorajar
- tornar forte, tornar arrojado, encorajar
- tornar firme
- tornar rígido, ficar duro
- (Hifil)
- tornar forte, fortalecer
- tornar firme
- exibir força
- tornar severo
- apoiar
- reparar
- prevalecer, prevalecer sobre
- pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
- pegar, conter
- (Hitpael)
- fortalecer-se
- apresentar força, usar a força de alguém
- resistir
- pegar forte com
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
פָּתַח
(H6605)
uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.
- abrir
- (Qal) abrir
- (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
- (Piel)
- libertar
- soltar
- abrir, abrir-se
- (Hitpael) soltar-se
- entalhar, gravar
- (Piel) gravar
- (Pual) ser gravado
רִאשֹׁון
(H7223)
procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.
- primeiro, primário, anterior
- anterior (referindo-se ao tempo)
- ancestrais
- coisas antigas
- o mais à frente (referindo-se à localização)
- primeiro (no tempo)
- primeiro, principal (segundo o grau) adv.
- primeiro, antes, antigamente, no princípio
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo