Enciclopédia de Neemias 11:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 11: 19

Versão Versículo
ARA Dos porteiros: Acube, Talmom e os irmãos deles, os guardas das portas, cento e setenta e dois.
ARC E os porteiros, Acube, Talmom, com seus irmãos, os guardas das portas, cento e setenta e dois.
TB Os porteiros Acube, Talmom e seus irmãos, que guardavam as portas, eram cento e setenta e dois.
HSB וְהַשּֽׁוֹעֲרִים֙ עַקּ֣וּב טַלְמ֔וֹן וַאֲחֵיהֶ֖ם הַשֹּׁמְרִ֣ים בַּשְּׁעָרִ֑ים מֵאָ֖ה שִׁבְעִ֥ים וּשְׁנָֽיִם׃
BKJ Além disso, os porteiros, Acube, Talmom, e os seus irmãos que guardavam os portões, eram cento e setenta e dois.
LTT E os porteiros, Acube, Talmom, com seus irmãos, os guardas das portas, cento e setenta e dois.
BJ2 Os porteiros: Acub, Telmon e seus irmãos, que montavam guarda nas portas: cento e setenta e dois.[q]
VULG Et janitores, Accub, Telmon, et fratres eorum, qui custodiebant ostia : centum septuaginta duo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 11:19

I Crônicas 9:17 E foram porteiros: Salum, e Acube, e Talmom, e Aimã e seus irmãos, cujo chefe era Salum.
Neemias 7:45 Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
Neemias 12:25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros que faziam a guarda às tesourarias das portas.
Salmos 84:10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
C. Os PLANOS PARA REPOVOAR JERUSALÉM, Ne 11:1-12.26.

1. A Sorte é Lançada para Trazer os Judeus a Jerusalém (11.1,2)

Retornamos agora, depois de três capítulos intercalados que se referem ao reavivamento sob a liderança de Esdras, à história do capítulo 7 que cobre os planos de Neemias para a volta dos judeus à cidade de Jerusalém. Essa afirmação, feita no quar-to versículo do capítulo sete, diz que "era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e, ainda, as casas não estavam edificadas". Lemos que os príncipes do povo habitaram em Jerusalém (1) o que, provavelmente, significa que muitos dos sacerdotes, levitas e outros, que tinham alguma posição oficial, esta-vam alojados dentro da cidade. O restante do povo, em sua maioria, vivia em outras cidades ou vilas da província de Judá. Podemos afirmar que, por sugestão de Neemias, foi realizado um sorteio para "tirar um de dez" do resto da população "para que habi-tasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes, nas outras cidades" (1). Outros se ofereceram voluntariamente... para habitar em Jerusalém (2) de forma que, agora, Neemias tinha a promessa de um considerável número de habitantes para for-talecer as defesas da cidade.

2. Um Registro das Famílias Judaicas (Ne 11:3-12.
26)

A maior parte do capítulo 11 é ocupada pelo registro daqueles que viviam em Jeru-salém e nas cidades vizinhas na época do governo de Neemias. Os habitantes de Jerusa-lém foram relacionados principalmente através dos chefes de família, enquanto os mora-dores da região vizinha foram simplesmente relacionados pelo nome de cada cidade. Em Ne 12:1-26 foram acrescentadas novas listas que incluíam as famílias dos sacerdotes e dos levitas desde a época de Zorobabel até à de Neemias. A menção feita a Jadua no versículo 22, como observamos acima na "Introdução a Esdras e Neemias", levou muitos estudio-sos a considerarem o livro de Neemias escrito em uma data posterior a 330 a.C., pois é sabido que existiu um sumo sacerdote com esse nome na época de Alexandre, o Grande, e que morreu em 330 a.C. É claro que tal evidência não é conclusiva, porque os nomes eram freqüentemente repetidos; portanto, o nome Jadua mencionado em Neemias 12:22 pode ter sido do avô de um sumo sacerdote que tinha esse nome nos dias de Alexandre.

Nessa seção ocorrem inúmeras frases obscuras cujo significado se tornou mais com-preensível nas traduções mais recentes da Bíblia Sagrada. A expressão a obra de fora da casa (11,16) seria o "trabalho fora da casa de Deus" (Berk.). O chefe, que era quem começava (17) significa "aquele que era o líder começava a ação de graças em uma oração". Uma certa porção para os cantores (23), isto é, "havia uma provisão fixa para os cantores, conforme se fazia necessário a cada dia" (Smith-Goodspeed). Estava à mão do rei (24), isto é, "todos os negócios relacionados com o povo estavam nas mãos do representante do rei (Moffatt). Este autor também faz uma interessante tradução do versículo 35: "Lode, Ono e o vale dos artífices". Presidiam sobre os louvores (12.8), isto é, "aquele que com seus irmãos estava encarregado dos cânticos em ação de graças". Estavam defronte dele nas guardas (9) significa: "colocaram-se em frente a eles em seus lugares de serviço" (Berk.). Para louvarem e darem graças... guarda contra guarda (24) quer dizer oferecer louvores em ação de graças de forma "responsiva" (Moffatt). Faziam guarda às tesourarias das portas (25), isto é, eles eram "os guar-da-portas que vigiavam os armazéns dos portões".

O Rev. George Williams fez uma interessante observação sobre 11.16,22 em sua obra The Student's Commentary on the Holy Scriptures:

"A obra de fora da casa de Deus (16) foi atribuída a dois chefes de Levi; porém a obra interior dessa casa (22) foi entregue aos cantores, filhos de Asafe. No cativei-ro (salmo 137), a mão que deveria ter despertado o canto na agradável harpa foi usada para pendurá-la na árvore do salgueiro. Porém, agora, restaurada a Sião, Israel podia cantar!"

"A vida cristã é, ao mesmo tempo, interior e exterior. O canto deve ser interior. Se o louvor a Deus não estiver no coração, não haverá melodia nem poder na vida".

D. A CONSAGRAÇÃO DOS MUROS 12:27-43

O relato da consagração dos muros, na última parte do capítulo 12, foi motivo de consideráveis controvérsias. "Por quê", perguntam, "a dedicação dos muros não foi feita imediatamente após sua conclusão?" Em seu lugar temos ordens para repovoar cidade, a leitura da lei, a Festa dos Tabernáculos, o grande dia do jejum e confissão de pecados, o término com a ratificação do pacto e, finalmente, o censo da população; descritos exatamente como ocorreram entre a conclusão dos muros e sua dedicação. Muitos estu-diosos, como o Dr. A. S. Peake, acreditam que a passagem que descreve a dedicação foi colocada fora de sua posição original, logo depois do capítulo 6. Porém, por outro lado, o Dr. W. F. Adeney, na obra The Expositor's Bible, apresenta várias razões porque deveria haver um adiamento desse importante acontecimento:

"Os judeus precisavam conhecer a lei para que pudessem entender o destino de Jerusalém; eles precisavam se dedicar pessoalmente ao serviço a Deus para que pudessem desempenhar esta determinação. Precisavam recrutar as forças da cida-de santa com a finalidade de dar poder e volume a esse futuro. Dessa forma, o adiamento da dedicação transformou esse evento, ao chegar a hora de sua realiza-ção, em algo muito mais real do que teria sido se tivesse acontecido imediatamente após a conclusão dos muros'

A esse respeito, o Dr. Adeney faz uma afirmação que parece ser a explicação mais simples e mais satisfatória sobre a posição desse relato nas proximidades do final da história de Neemias: "Esse ato", diz ele, ao referir-se à dedicação, "embora estivesse diretamente ligado aos muros, na verdade representava a consagração da cidade". Com este objetivo em mente, lembremo-nos que a atribuição de Neemias era reconstruir a cidade de Jerusalém (2,5) ; por isso não encontramos qualquer dificuldade em aceitar a atual posição da história.

O Dr. Adam Clarke observa que, nesse caso, a razão para a dedicação era que "os antigos consagravam suas cidades aos deuses, e seus próprios muros, também eram considerados sagrados"17. Ele refere-se à descrição feita pelo poeta romano Ovídio das cerimônias desempenhadas na colocação dos alicerces dos muros de Roma. A grande diferença aqui é que a dedicação foi celebrada depois da conclusão dos muros, e após a cidade ser organizada e com a sua população já instalada. No caso de Roma, e de muitas outras cidades da antiguidade, cujos registros chegaram até nós, as cerimônias de dedi-cação eram muito semelhantes à do lançamento dos alicerces (ou da "pedra fundamen-tal") para a construção de uma igreja moderna. Os muros eram estabelecidos e dedicados antes do início da construção do edifício.

A frase as aldeias de Netofa (28) pode ser traduzida como "as aldeias dos netofatitas". Netofa era um grupo de aldeias ou aglomeração de casas perto de Belém (Ne 7:26). Ela fora o lar de alguns dos guerreiros de Davi (2 Sm 23.28,29), e foi coloniza-da por aqueles que retornaram do cativeiro (Ed. 2.22). Sua exata localização não foi determinada. A purificação mencionada no versículo 30 é uma referência à cerimônia de purificação realizada pelos sacerdotes e levitas. Ela consistia de uma lavagem ou banho, ou de uma aspersão com o sangue do sacrifício (Lv 14:6-7; 15.8,10,11).

Na cerimônia descrita nos versículos 27:43, foram organizadas duas grandes procis-sões das quais participaram os príncipes de Judá (31) além de levitas e cantores de toda a província. As procissões caminhavam em volta da cidade ao longo do muro recém-construído. Um dos grupos foi liderado por Esdras e fez o circuito pela direita, enquanto o outro, acompanhado por Neemias, caminhou em volta da cidade ao encontro deles (38), isto é, na direção oposta. Finalmente, os dois grupos se encontraram nas vizinhan-ças do Templo e lá foi realizado um grande culto em ação de graças e de louvor. A música era produzida por aqueles que tocavam saltérios, alaúdes e harpas (27) e pelos canto-res, os "filhos de Asafe" (cf. Ne 11:22). O povo também tomou parte nessa alegre ocasião. E faziam-se ouvir os cantores... E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifíci-os e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulhe-res e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe (42,43).

A dedicação espiritual do povo tinha acabado de acontecer no reavivamento levado a efeito por Esdras, e isso representava a primeira restauração de Jerusalém e do "rema-nescente" de Israel (Is 1:9), ao pleno favor de Deus desde os dias de Ezequias e Isaías. Havia, realmente, muitos motivos para se alegrarem. Certamente, se o povo pudesse ter tido, nesse momento, uma breve visão do Céu, teria visto anjos jubilosos em torno do trono de Deus. Pois, agora, havia sido feito um caminho para o Redentor, o Filho de Deus, por onde Ele seria trazido ao mundo para consumar o plano divino, a redenção.

Na mensagem sobre "A alegria de um Coração Verdadeiramente Dedicado", baseada nessa passagem (43), alguns pontos podem ser apresentados:

  1. Essa é uma alegria que resulta da plena obediência ao Espírito de Deus em termos de consagração pessoal e pureza de coração. O povo havia celebrado um com-promisso total no notável dia do jejum, confissão e ratificação do pacto registrado no capítulo 9. Agora, é dito que se purificaram os sacerdotes e os levitas; e, em seguida, todo o povo (30).
  2. Essa alegria excede àquela que enche o coração de alguém recém-perdoado e restaurado pelo favor de Deus. Isso está refletido nas extravagantes expressões de alegria que encontramos nessa passagem (43), quando comparadas às declarações em 8.17 – "E houve mui grande alegria". Na ocasião anterior eles haviam recebido a Palavra com o coração cheio de boa vontade e caminhavam com obediência na luz que haviam recebido, embora ainda não tivessem experimentado uma busca de toda a sua alma, e o mais profundo comprometimento com a vontade de Deus descritos em Ne 9:10.
  3. Essa alegria enche a vida de esplendor, e seu efeito ultrapassa os limites do cenário local de uma pessoa e do seu círculo imediato de amigos e associados. A alegria de Jerusalém se ouviu até de longe (43). A abundância e a plenitude da alegria divina, que penetra a alma de quem se compromete totalmente com a vontade de Deus, tem um efeito marcante sobre a vida de homens próximos e distantes. Sua influência pode alcançar até o fim do mundo e, certamente, deixará uma forte impressão nos cora-ções por toda a eternidade.

E. A INSTITUIÇÃO DE OUTRAS REFORMAS, Ne 12:44-13.31

Chegamos agora ao final do livro, onde é feito um breve resumo das reformas que Neemias instituiu durante os últimos anos de seu governo. Na verdade, a maioria delas se refere ao período seguinte ao retorno de uma visita à capital da Pérsia, em Susã, que aconteceu depois de ter completado doze anos como governador de Judá (Ne 5:14-13.6). Sua conduta, nessa reforma, nos leva a caracterizá-lo como um homem de rigorosa lealdade. Ele estava pronto para adotar severas medidas, se necessário fosse, para preservar a integridade de Jerusalém e evitar que o povo de Judá desobedecesse à lei de Deus e ao pacto que havia celebrado (Ne 10).

  1. Provisões Feitas para os Líderes Religiosos (12:44-47)

Aparentemente, como conseqüência da alegre ocasião da dedicação, foi dada atenção às necessidades daqueles que ministravam no Templo e que haviam desempenhado uma parte importante em tal celebração que, agora, chegava ao fim. Foi feito um exame das providências para os dízimos e outras contribuições que seriam feitas pelos judeus em toda a província. Não há dúvida de que a negligência havia se desenvolvido nesses assuntos durante os setenta ou oitenta anos decorridos desde a época de Zorobabel, sob quem o Templo havia sido reconstruído e seus serviços restaurados. Alguns levitas foram nomea-dos responsáveis pela coleta dessas ofertas. Outros foram designados curadores dos recin-tos do Templo, e a eles cabia verificar se havia estoque suficiente de alimentos e o supri-mento de outras necessidades para a manutenção do pessoal que nele trabalhava. Sacer-dotes, levitas, cantores e até porteiros (44-45,47) deveriam receber suas devidas por-ções. E faziam a guarda do seu Deus (45), isto é, "executavam os serviços do seu Deus" (Berk.). Como servos de Deus eles tinham o direito de ser mantidos às custas do povo. Este costume era uma tradição conservada desde o tempo de Davi e Salomão, e estava baseado nas leis mosaicas relativas ao Tabernáculo. Eles santificavam as porções para os levi-tas (47) significa que "separavam o que era para os levitas" (Smith-Goodspeed).

Observamos nesse contexto que, naqueles dias, como atualmente, o senso de respon-sabilidade garantia reclamação sobre os recursos financeiros do adorador. O verdadeiro filho de Deus será generoso em relação às necessidades e interesses daqueles que estão envolvidos nas atividades da construção do Reino. Um dízimo de suas rendas será consi-derado como dívida para a causa de Deus e, muito mais que isso, deverá ser oferecido por razões de devoção e amor à medida que as necessidades se façam sentir. Como Paulo advertiu à igreja de Corinto, quando desejava incitá-la à prática dessa generosidade a fim de apoiar a causa de Cristo:

"O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.6,7).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 11 versículo 19
Os deveres dos guardas das portas estão mais detalhados em 1Cr 9:17-27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
*

11:1

deitou sortes. Essa frase liga essa lista aos compromissos em 10:30-39 (conforme 10,34) e mostra quão rapidamente esses compromissos foram implementados.

um de dez. Povoar a cidade com uma décima parte do povo foi o primeiro passo em não negligenciar a casa de Deus, conforme se tinha prometido em 10.39.

na santa cidade. Uma frase rara, usada alhures somente no v.18; Is 48:2; 52:1. A santidade se tinha expandido — de vasos santos (Ed 1:7; conforme 8:28), para sacerdotes (Ed 8:28), para o povo (Ed 9:2), para o santo lugar (Ed 9:8), para os portões (3.1), para os sábados (9,14) — a cidade inteira era agora santa. A cidade com tudo quanto nela havia tornara-se santa, uma "casa de Deus", que o Senhor se tinha proposto a edificar (Hb 3:1-6).

* 11:2

que voluntariamente se ofereciam. Provavelmente isso não se refere a um segundo grupo em adição a um em cada dez, escolhidos pelo lançamento de sortes, mas a um espírito bem disposto por parte daqueles que foram escolhidos.

* 11:4

Judá... Benjamim. Ver a nota em Ed 1:5.

* 11:23

um mandado do rei. Essa referência pode ser a Davi (12.24; 13 25:0'>1Cr 25) ou ao rei Artaxerxes (Ed 7:21-24).

* 11.25-36

Esta lista é daqueles que se estabeleceram na área circundante. Está vinculada a Ed 2:21-35, ligando como um todo os livros de Esdras e Neemias.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
11.1ss Os cativos que retornavam eram poucos em número comparados com a população de Jerusalém nos dias dos reis. devido a que os muros tinham sido reconstruídos sobre seus alicerces originais, a cidade parecia escassamente povoada. Nehemías pediu a uma décima parte do povo que vivia nos subúrbios da cidade que se transladassem dentro dos muros para evitar que grandes áreas estivessem despovoadas. Aparentemente esta gente não quis trocar-se à cidade. Só houve alguns voluntários (11.1,
2) e Nehemías jogou sortes para determinar quem se tinham que mudar.

Muitos deles provavelmente não queriam viver na cidade devido a que: (1) os que não eram judeus não olhavam bem aos residentes de Jerusalém, e freqüentemente os excluíam do comércio devido a suas crenças religiosas. (2) Para transladar-se à cidade tinham que reconstruir suas casas e restabelecer seus negócios, o que implicava um forte investimento de tempo e dinheiro. (3) Viver em Jerusalém implicava uma estrita obediência à Palavra de Deus pela grande pressão social e a proximidade do templo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
V. REGISTRAR de retornar JUDEUS (Ne 11:1)

1 E os príncipes do povo habitaram em Jerusalém; o resto do povo lançou sortes, para trazer um dos dez que habitasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes nas outras . cidades 2 E o povo bendisse todos os homens que voluntariamente se ofereceram para habitar em Jerusalém.

3 E estes são os chefes da província que habitaram em Jerusalém; porém nas cidades de Judá habitou cada um na sua possessão, nas suas cidades, a saber , Israel, os sacerdotes e os levitas, e os servidores do templo, e os filhos de servos de Salomão. 4 E habitaram em Jerusalém alguns dos filhos de Judá, e dos filhos de Benjamim. Dos filhos de Judá: Ataías, filho de Uzias, filho de Zacarias, filho de Amarias, filho de Sefatias, filho de Maalalel, dos filhos de Perez; 5 e Maaséias, filho de Baruque, filho de Col-Hoze , filho de Hazaías, filho de Adaías, filho de Joiaribe, filho de Zacarias, filho do silonita. 6 Todos os filhos de Perez que habitaram em Jerusalém foram quatrocentos e sessenta e oito homens valentes.

7 E estes são os filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulão, filho de Joed, filho de Pedaías, filho de Colaías, filho de Maaséias, filho de Itiel, filho de Jesaías. 8 E depois dele Gabai , Salai, novecentos e vinte e oito. 9 Joel, filho de Zicri, superintendente deles;e Judá, filho de Senua, o segundo sobre a cidade.

10 Dos sacerdotes: Jedaías, filho de Joiaribe, Jaquim, 11 Seraías, filho de Hilquias, filho de Mesulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote, filho de Aitube, regente da casa de Deus, 12 e seus irmãos que faziam a obra da casa, oitocentos e vinte e dois; e Adaías, filho de Jeroão, filho de Pelalias, filho de Anzi, filho de Zacarias, filho de Pasur, filho de Malquias, 13 e seus irmãos, chefes de paternas casas , duzentos e quarenta e dois; e Amasai, filho de Azarel, filho de Azai, filho de Mesilemote, filho de Imer, 14 e seus irmãos, homens valentes, cento e vinte e oito. E sobre eles era Zabdiel, filho de Hagedolim.

15 E dos levitas: Semaías, filho de Hassube, filho de Azricão, filho de Hasabias, filho de Buni; 16 e Sabetai e Jozabade, dos chefes dos levitas, que tinham a seu cargo a serviço externo da casa de Deus; 17 e Matanias, filho de Mica, filho de Zabdi, filho de Asafe, o dirigente que iniciava as ações de graças na oração, e Baquebuquias, o segundo de seus irmãos; e Abda, filho de Samua, filho de Galal, filho de Jedut1. 18 Todos os levitas na santa cidade foram duzentos e oitenta e quatro.

19 Também os porteiros, Acube, Talmom, e seus irmãos, os guardas das portas, foram cento e setenta e dois. 20 E o restante de Israel, dos sacerdotes, dos levitas, habitou em todas as cidades de Judá, cada . um na sua herança 21 Mas os servidores do templo habitaram em Ofel; e Zia e Gispa presidiram sobre os servidores do templo.

22 O superintendente dos levitas em Jerusalém era Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias, filho de Matanias, filho de Mica, dos filhos de Asafe, os cantores, sobre o negócio da casa de Dt 23:1)

25 E quanto às aldeias com os seus campos, alguns dos filhos de Judá habitaram em Quiriate-Arba e seus arrabaldes, em Dibom e seus arrabaldes, e em Jecabzeel e as suas aldeias, 26 em Jesuá, e em Moladá, em Bete-Pelete, 27 e em Hazar-Sual, em Berseba e seus arrabaldes, 28 e em Ziclague, em Meconah e nas cidades da mesma, 29 e em En-Rimon, em Zorá, e em Jarmute, 30 em Zanoa, em Adulão e suas aldeias, em Laquis e os campos da mesma, Azeca e seus arrabaldes. Acamparam-se desde Berseba até ao vale de Hinom.

C. Famílias nos vilarejos ao norte de Jerusalém (11: 31-36)

31 Os filhos de Benjamim também habitaram desde Geba em diante , em Micmás e Aija, e em Betel e seus arrabaldes, 32 em Anatote, em Nobe, em Ananias, 33 Hazor, Ramá, Gitaim, 34 Hadid, Zeboim, Nebalate, 35 Lod e Ono, vale dos artífices. 36 E dos levitas, alguns cursos em Judá se juntaram para Benjamin.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
  • Dedicação dos muros (11—12)
  • Agora, Neemias volta à história do muro que interrompera para contar a história do trabalho espiritual sob o comando de Esdras. TudoDt 7:5 a 10:39 foi parentético. Neemias não apresenta os eventos na ordem exa-ta. Era necessário conseguir judeus para viver na cidade, tanto para o bem da cidade quanto para a glória do Senhor. É claro que isso requeria fé. Os líderes moravam na cidade, mas eles queriam que os cidadãos se juntassem a eles. Assim, eles sor-tearam e trouxeram um de cada dez para viver na cidade. O versículo 2 indica que também houve alguns voluntários. Os versículos 3:19 apre-sentam o número total de 3.044 homens. Se essa quantidade repre-sentar 10% da população masculi-na, podemos constatar como o re-manescente na terra era reduzido. Observe a menção a cantores (vv. 22-23). Os judeus não cantavam em seus anos de exílio (Sl 137:0), mas agora eles tinham a alegria do Se-nhor para fortalecê-los.

    Ne 12:27-16 descreve a verdadeira dedicação dos muros. Esdras e Neemias dividiram o povo em dois grandes coros. Esdras lide-rava um, e Neemias, o outro (veja vv. 31,36,38). Provavelmente, eles iniciaram na Porta do Vale. Esdras liderava seu coro ao longo do lado leste da cidade e, depois, para o norte, em direção à área do templo. Neemias e seu coro foram direto para o norte e, depois, para o leste e encontraram o outro coro na área do templo. Talvez isso seja um lem-brete de quando Israel marchou em volta de Jerico e obteve uma grande vitória. Também era uma oportuni-dade de agradecer publicamente ao Senhor conforme testemunhavam a conclusão do trabalho. O versícu-lo 43 indica que se ouvia a alegria

    da cidade a quilômetros de distân-cia. Que dia de dedicação foi aque-le! As pessoas devotadas sempre vivenciam as bênçãos do Senhor quando se reúnem com alegria para dedicar o trabalho de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
    11.1 O problema do tamanho da cidade em face ao número de moradores menciona-se em 7.4, e por causa disso, estabeleceu-se um sistema de alarme pelo toque de trombeta para reunir toda a população de qualquer ponto da cidade, em caso de ataque de inimigos (4.20). A estranha obediência de permanecer ali se explica no v. 2 (conforme 4.22).
    • N. Hom. 11:1-12.43 A estratégia da restauração:
    1) Ocupar posições-chaves; 11:1-2; 2)
    Delegar responsabilidades, 11:20-23;
    3) Dedicar ao Senhor o coração e o bolso, 12.2730, 43.
    11.3 Israel. Esta palavra refere-se ao povo que voltou, apesar de ser tão-somente o restante do reino do sul (Judá e Benjamim); esse, restante passou a ser o "legatário residual" de tudo aquilo a que Israel fora vocacionado (conforme 2Rs 25:30n). É por isso que a Igreja também se considera herdeira legítima desse título, que é o "Israel de Deus",Rm 11:7; 1Pe 1:1 (onde a palavra "Dispersão" se refere à comunidade judaica espalhada pelo mundo, e que agora se aplica à Igreja). Durante a época dos reinos divididos, entre 931 e 722 a.C., "Israel" tinha o sentido técnico restrito especificamente às dez tribos do norte (1Rs 12:20n), mas qualquer remanescente de qualquer uma dessas tribos poderia continuar integrado na aliança com Deus (2Rs 13:23n).

    11.17 Os louvores nos orações. Matanias, Bacbuquias e Abda foram os regentes das três ordens de cantores entre os levitas.

    11.20 Sua herança. Provavelmente foram restauradas as antigas heranças das famílias sacerdotais e dos levitas, que existiram durante séculos, antes do cativeiro na Babilônia. 11:25-35 Desta lista entende-se que esse remanescente do povo só ficou com o antigo território de Judá e Benjamim, pois as cidades aqui mencionadas se situam todas ali. O território das dez tribos já havia sido repovoado pelos assírios e constituído em província separada, um século e meio antes da deportação dos habitantes de Judá, pelos babilônios. A palavra "aldeias" (heb hãçer), significa, no singular, "sala de entrada, área, quintal", e no plural, "lugares de acampamentos" (Gn 25:16; Lv 25:31; Js 19:28). O fato de empregar-se essa palavra revela as péssimas condições de vida que o povo estava enfrentando, haja vista como entre as "aldeias" constavam os nomes de Berseba, Laquis, Betel, Anatote, Ramá e outras cidades tradicionais, muitas das quais haviam sido edificadas pelos cananeus, muito tempo antes da chegada dos israelitas. Laquis, por exemplo, já era uma fortaleza, no ano 1700 a.C. Mil anos mais tarde, em 701 a.C., era uma cidade grande o suficiente para enfrentar o cerco dos assírios, em que se travara uma batalha que mereceu ser registrada, por meio de gravuras nas pedras da parede do palácio de Senaqueribe, em Nínive, onde o relato foi encontrado pelos arqueólogos.

    11.30 Desde Berseba. Do limite sul de Canaã até o Vale de Hinom, em Jerusalém - este era o território chamado Yehud, pelos persas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 36
    VII. LISTAS DE JUDEUS EM JERUSALÉM E NA JUDEIA (11.1—12.26)


    1) Príncipes, sacerdotes e levitas (11:1-34)

    Com a conclusão da narrativa dos caps. 8—10 que se concentra em Esdras, e não em Neemias, o cronista continua onde parou em 7.4, em que disse que a cidade de Jerusalém “era grande e espaçosa, mas havia poucos moradores”. Em Jerusalém, viviam os líderes do povo (v. 1), mas não muitos outros. Assim, para consertar essa situação, o restante do povo fez um sorteio para que, de cada dez pessoas, uma viesse morar em Jerusalém-, então, além desses que foram recrutados à força para mudar para a capital, alguns outros fizeram o mesmo como voluntários; e o povo abençoou todos os homens que se apresentaram voluntariamente para morar em Jerusalém (v.

    2). Acerca dos líderes judeus (mencionados no v. 1) que já moravam em Jerusalém, aqui estão alistados aqueles que eram da tribo de Judá (v. 4-6), os da tribo de Benjamim (v. 7-9), os sacerdotes (v. 10-14), os levitas (v. 15-18) e os porteiros (v. 19). A lista anterior é muito semelhante à que está registrada em lCr 9.217. Os que prestavam serviço no templo, “que Davi e os seus oficiais tinham formado para ajudar os levitas” (Ed 8:20) moravam na colina de Ofel (v. 21), que significa “o monte” e ficava situada no perímetro da cidade a sudeste. Para cuidar dos interesses de todos eles, os judeus tinham um representante oficial na corte persa, que era Petaías, filho de Mesezabel (v. 24); ele representava o rei nas questões de ordem civil.


    2)    Lista dos povoados (11:25-36)
    Nos v. 25-36, temos a lista de alguns dos

    povoados (v. 25), aqueles em que os judeus estavam morando agora. As cidades citadas nos v. 25,26 ficavam situadas dentro do antigo território de Judá, e as cidades citadas nos v. 31-36 ficavam no antigo território pertencente aos benjamitas (v. 31). Alguns levitas que anteriormente haviam morado em Judá viviam, agora, em Benjamim (v. 36).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 3 até o 24

    3-24. O número total de homens vivendo em Jerusalém, excluindose os netinins, era de 3.044. Se isto consistia em um décimo do número total de homens que viviam na Judéia (v. 1), a população tinha aumentado consideravelmente durante o século anterior; pois os 50:000 que retomaram da Babilônia com Zorobabel (Ed 2:64-67) incluíam aparentemente mulheres e crianças.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 11 do versículo 1 até o 24
    VIII. LISTAS DE HABITANTES. Ne 11:1-16, embora com algumas variantes. Ver notas respectivas. Parece ser a lista dos que já viviam em Jerusalém. Pode-se dividir conforme se segue: leigos de maior destaque (3-9); sacerdotes (10-14); levitas (15-18); porteiros (19). Nos versículos 20:24 temos algumas notas de caráter geral sobre os deveres do templo.

    Dicionário

    Acube

    -

    fraudulento


    1. Filho de Elioenai e faz parte da linhagem real de Judá após o exílio; portanto, um descendente do rei Davi (1Cr 3:24).


    2. Um dos cabeças do clã levita dos porteiros do Templo; viveu em Jerusalém depois do cativeiro babilônico (1Cr 9:17; Ne 8:7; Ne 11:19; Ne 12:25). Seus descendentes exerceram a mesma função (Ed 2:42; Ne 7:45), a qual também incluía a guarda dos depósitos do Templo próximos aos portões. Provavelmente esse é o mesmo Acube que também é relacionado entre os levitas que ajudaram a instruir o povo na Lei de Deus, depois que Esdras a leu publicamente. O trabalho deles era idêntico ao dos sacerdotes e ministros através dos séculos: tornar claro o significado da revelação de Deus na Palavra, para que as pessoas possam responder em fé e obediência (Ne 8:7-8). O resultado do ministério sacerdotal foi que todo o povo chorou, pois reconheceu a desobediência e a necessidade do perdão. Neemias animou a todos, lembrando-lhes a “alegria do Senhor” (v. 10).


    3. Esse Acube era um “servidor do Templo”, cujos descendentes retornaram do exílio babilônico com Zorobabel e Neemias (Ed 2:45). P.D.G.


    Cento

    substantivo masculino Noventa mais dez (100); cem.
    Grupo de cem objetos; centena, cem.
    Diz-se desse número: ela vive na casa cento e dois.
    Que representa ou equivale essa quantidade: cento de quarenta gramas.
    Que ocupa a centésima posição: estou na página cento e vinte do livro.
    Gramática Usada em expressões de valor indeterminado, que não se pode numerar; inumerável: fiquei ouvindo a mesma história umas cento e cinquenta vezes!
    Etimologia (origem da palavra cento). Do latim centum.

    Dois

    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.

    Guardas

    2ª pess. sing. pres. ind. de guardar
    masc. e fem. pl. de guarda
    fem. pl. de guarda

    guar·dar -
    (latim tardio guardare, de uma forma germânica *wardon)
    verbo transitivo

    1. Estar de guarda a.

    2. Ter (alguém ou alguma coisa) em sua guarda.

    3. Conservar (alguma coisa) para o fim a que se destina.

    4. [Informática] Registar dados num suporte (ex.: guarde o ficheiro sempre que fizer alterações). = GRAVAR, SALVAR

    5. Arrecadar; conter, encerrar.

    6. Acompanhar (a outrem) para proteger.

    7. Observar, não infringir, cumprir.

    8. Diferir; deixar.

    9. Pastorear.

    verbo pronominal

    10. Acautelar-se.

    11. Resguardar-se.

    12. Reservar-se.

    13. Esperar.

    14. Abster-se.

    15. Defender-se.

    16. Livrar-se.


    guar·da
    (derivação regressiva de guardar)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de guardar.

    2. Cuidado e vigilância.

    3. Serviço (de quem guarda ou exerce vigilância).

    4. [Militar] Conjunto dos militares que ocupam um posto ou casa de guarda ou de vigilância.

    5. Conservação.

    6. Figurado Protecção; benevolência.

    7. [Armamento] Parte da arma branca ou da lança que resguarda a mão.

    8. Cada uma das diferentes posições do corpo ou da arma com que se evita o golpe da arma do adversário.

    9. [Encadernação] Fólio que acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado.

    10. [Arquitectura] [Arquitetura] Muro, anteparo, parapeito, etc., que ladeia uma ponte ou qualquer passagem, de que se pode cair.

    11. Conjunto de traços ou riscos peculiares a uma assinatura.

    12. [Agricultura] Vara que se deixa à vide para dar os sarmentos da colheita seguinte.

    13. Cada uma das partes da fechadura a que se adaptam os recortes do palhetão da chave.

    14. Nome de certos corpos ou regimentos.

    15. [Religião católica] Pano em que se envolve o corporal.

    16. [Religião católica] Pano que cai do altar sobre a parte superior do frontal.

    nome masculino

    17. Indivíduo encarregado de vigiar ou guardar alguma coisa.

    18. Sentinela; carcereiro.

    19. Empregado que exerce vigilância.

    20. Soldado de um dos corpos a que se dá o nome de guarda.


    dia de guarda
    Dia santo.

    guarda avançada
    Fracção de tropas em marcha encarregada do serviço de protecção e segurança na frente da coluna.

    guarda de flanco
    Destacamento encarregado de proteger um dos flancos de uma tropa em marcha.

    guarda de retaguarda
    Fracção de tropas em marcha que segue a certa distância o grosso da coluna em serviço de protecção.

    guarda pretoriana
    História Grupo militar de elite responsável pela segurança pessoal dos imperadores da Roma antiga (ex.: um dos símbolos da guarda pretoriana era o escorpião).

    [Por extensão] Grupo de indivíduos que zelam, geralmente de modo violento, pela defesa e protecção de algo ou de alguém (ex.: o presidente convocou a sua própria guarda pretoriana; as forças armadas não podem ser a guarda pretoriana do poder).

    jovem guarda
    Conjunto das pessoas mais novas de um grupo (ex.: o festival atrai um grande número de artistas da jovem guarda).

    velha guarda
    Conjunto das pessoas mais velhas de um grupo (ex.: a velha guarda da música popular).


    Irmãos

    -

    Portas

    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.


    Porteiros

    masc. pl. de porteiro

    por·tei·ro
    (latim portarius, -a, -um)
    nome masculino

    1. Indivíduo encarregado de guardar a porta ou a entrada de uma casa, de um conjunto de instalações ou de um estabelecimento, ou encarregado de controlar as entradas e saídas, de receber correspondência e ou de fornecer informações.

    2. Pregoeiro de leilões ou de almoedas judiciais.

    3. Antigo Cobrador de direitos reais.


    Setenta

    numeral Sete dezenas; quantidade que corresponde a 69 mais 1:70.
    Que representa essa quantidade: página número setenta.
    Que ocupa a septuagésima posição: página sessenta.
    Que expressa ou contém essa quantidade: setenta anos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 70; em número romano: LXX.
    Etimologia (origem da palavra setenta). Do latim septuaginta.

    Talmom

    o chefe de uma família de porteiros do templo, depois da volta do cativeiro (1 Cr 9.17 – Ne 11:19). Alguns voltaram com Zorobabel (Ed 2:42Ne 7:45) – e os seus descendentes se empregaram no mesmo ofício, nos dias de Neemias e Esdras (Ne 12:25).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Neemias 11: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os porteiros, Acube, Talmom, com seus irmãos, os guardas das portas, cento e setenta e dois.
    Neemias 11: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    444 a.C.
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H2929
    Ṭalmôwn
    טַלְמֹון
    o líder de uma família de porteiros no templo; alguns dos seus descendentes retornaram
    (and Talmon)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H6126
    ʻAqqûwb
    עַקּוּב
    filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
    (and Akkub)
    Substantivo
    H7657
    shibʻîym
    שִׁבְעִים
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H7778
    shôwʻêr
    שֹׁועֵר
    ()
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H8179
    shaʻar
    שַׁעַר
    porta
    (in the gate)
    Substantivo


    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    טַלְמֹון


    (H2929)
    Ṭalmôwn (tal-mone')

    02929 טלמון Talmown

    procedente da mesma raiz que 2728; n pr m

    Talmom = “opressor”

    1. o líder de uma família de porteiros no templo; alguns dos seus descendentes retornaram do exílio com Zorobabel e foram empregados em seus ofícios hereditários nos dias de Neemias e Esdras
      1. possivelmente outros dois porteiros na época de Neemias

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    עַקּוּב


    (H6126)
    ʻAqqûwb (ak-koob')

    06126 עקוב Àqquwb

    procedente de 6117; n. pr. m. Acube = “traiçoeiro”

    1. filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
    2. um líder de uma família que returnou do exílio
    3. líder de uma família dos escravos do templo que retornou do exílio
    4. um porteiro levita
    5. um levita que ajudou Esdras a expor a lei ao povo
    6. um porteiro levita após o retorno do exílio

    שִׁבְעִים


    (H7657)
    shibʻîym (shib-eem')

    07657 שבעים shib iym̀

    múltiplo de 7651; DITAT - 2318b; n.

    1. setenta

    שֹׁועֵר


    (H7778)
    shôwʻêr (sho-are')

    07778 שוער show er̀ ou שׂער sho er̀

    part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.

    1. guarda da porta, porteiro

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    שַׁעַר


    (H8179)
    shaʻar (shah'-ar)

    08179 שער sha ar̀

    procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

    1. porta
      1. porta (de entrada)
      2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
        1. cidade, aldeia
      3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
      4. céus