Enciclopédia de Neemias 4:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 4: 13

Versão Versículo
ARA então, pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás do muro, com as suas espadas, e as suas lanças, e os seus arcos;
ARC Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos: e pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
TB Portanto, nos lugares mais baixos do espaço por detrás do muro, nos lugares abertos, pus o povo segundo as suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos.
HSB וָֽאַעֲמִ֞יד מִֽתַּחְתִּיּ֧וֹת לַמָּק֛וֹם מֵאַחֲרֵ֥י לַחוֹמָ֖ה [בצחחיים] (בַּצְּחִיחִ֑ים) וָֽאַעֲמִ֤יד אֶת־ הָעָם֙ לְמִשְׁפָּח֔וֹת עִם־ חַרְבֹתֵיהֶ֛ם רָמְחֵיהֶ֖ם וְקַשְּׁתֹתֵיהֶֽם׃
BKJ Por isso eu pus nos lugares mais baixos atrás da muralha, e nos lugares mais altos, pus o povo segundo as suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
LTT Então pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares altos de idolatria ; e pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
BJ2 Eu disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: "A obra é grande e extensa e nós estamos espalhados ao longo da muralha, longe uns dos outros:
VULG statui in loco post murum per circuitum populum in ordinem cum gladiis suis, et lanceis, et arcubus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 4:13

Gênesis 32:13 E passou ali aquela noite; e tomou, do que lhe veio à sua mão, um presente para seu irmão Esaú:
II Crônicas 32:2 Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha e que o seu rosto era de guerra contra Jerusalém,
Neemias 4:17 Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas.
Salmos 112:5 Bem irá ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
Cântico dos Cânticos 3:7 Eis que é a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela, dos valentes de Israel.
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
I Coríntios 14:20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
2. Obstáculos Externos e Internos (Nm 4:1-6.
14)

No relato das experiências de Neemias nos capítulos 4:1-6.14, J. Stafford Wright' vê quatro "maneiras como o povo de Deus é constantemente atacado quando deseja ir adiante:" (1) sarcasmo desencorajador, Nm 4:1-6; (2) ataques dos inimigos 4:7-23; (3) desu-nião interna, Nm 5:1-19; e (4) falsas acusações, 6:1-14.

a. Zombaria e Oposição dos 1nimigos (4:1-6). Parece que quando Sambalate ouviu que Neemias estava realmente disposto a construir o muro, ele trouxe todo um exército (2) de samaritanos a Jerusalém para zombar deles. Pode ser que a autorização do impe-rador fez com que ele receasse fazer um ataque militar, e que esse uso do seu exército foi o máximo que ele ousou fazer. Um exemplo da sua zombaria é o seguinte:

"Que fazem estes fracos judeus?... Terminarão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra" (4.2,3).

Nos dois versículos seguintes (4,5), temos a segunda interjeição ou, como um comen-tarista a chama, oração "incidental" de Neemias'. A natureza da oração, como sugere Adam Clarke, dificilmente estaria de acordo com os ensinos cristãos, ao lançar uma maldição, como faz, sobre os inimigos do povo de Deus. Mas inquestionavelmente conser-va o espírito dos muitos salmos imprecatórios que são encontrados no Antigo Testamen-to, e deve ser explicado sob as mesmas bases".

No versículo 6 temos a certeza de que, apesar do ridículo e da oposição de seus inimigos, os judeus tinham prontamente prosseguido com a construção do muro. Nes-sa ocasião ele já havia atingido a metade de sua altura: porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. Em um capítulo intitulado "Superando o Inimigo", Alan Redpath destaca sob três subtítulos os motivos pelos quais o povo de Israel, com Neemias como seu líder, teve êxito na construção do muro, apesar da oposição dos samaritanos: (1) porque o coração do povo se inclinava a trabalhar, 6; (2) Eles oravam de coração: nós oramos ao nosso Deus, 9; e (3) Eles estavam vigilantes: pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, 9. A sua descrição sobre Neemias nesse con-texto é digna de menção:

O que mais me impressiona em Neemias, mais do que qualquer outra coisa é o fato de que ele era um sujeito prático. Ele não era uma dessas pessoas de quem algumas vezes dizemos que são tão religiosas que não têm qualquer utilidade terrena. Ele mantinha os seus pés no chão. Ele sabia como organizar e atuar. Mas ele deci-diu que, enquanto orava e trabalhava, deveria haver uma sentinela que vigiasse dia e noite, e que cada seção do muro deveria ser guardada pela vigília de um ho-mem atento ao inesperado ataque do inimigo'.

Na afirmação ao final do versículo 6, o coração do povo se inclinava a traba-lhar, Adam Clarke observa que o texto original em hebraico pode ser traduzido melhor da seguinte forma: "O povo tinha coração para trabalhar", ou "o coração do povo se incli-nava a trabalhar". "Os seus corações", afirma, "estavam envolvidos naquilo; e quando o coração se envolve, a obra de Deus caminha bem"'.

b. Ataques planejados e precauções tomadas (4:7-23). Por não ser capaz de interrom-per os trabalhos de Neemias com a sua campanha de zombaria, Sambalate e seus alia-dos (veja 2.10, comentário), que incluíam representantes de diversas nações vizinhas, planejaram um ataque conjunto contra os judeus. Tal investida dificilmente poderia ser chamada "oficial", uma vez que Artaxerxes tinha autorizado a fortificação de Jerusalém; mas, se planejado com habilidade, poderia instilar o medo entre os judeus e fazer com que eles desistissem de suas atividades de construção. É provável que as negociações tivessem sido feitas em segredo, e que o plano fosse o de fazer uma grande exibição de poderio militar, sem, na realidade, desfechar um ataque direto. O versículo 15 deixa evidente que quando os planos foram descobertos, a ameaça ao povo foi completamente removida, uma vez que eles não ousavam atacar abertamente.

Quaisquer que tenham sido os planos dos inimigos, coube a Neemias tomar todas as precauções contra eles, e é justamente aqui que é interessante observarmos a sua lide-rança; uma liderança hábil e que honra a Deus. O Dr. W. F. Adeney, ao comentar este capítulo, resume a defesa de Neemias sob quatro títulos: (1) oração, 9; (2) vigilância, 9; (3) encorajamento, 14; e (4) armas, 16-2224. Ele observa que as defesas espirituais e mo-rais estão em primeiro lugar, mas as defesas materiais não são negligenciadas. Nem todos os judeus apoiavam corajosamente o projeto. O desânimo está claramente refletido no relato. Já desfaleceram as forças dos acarretadores (10). O medo está refletido nas atitudes dos judeus que habitavam entre eles (12), isto é, aqueles que moravam a alguma distância de Jerusalém, perto dos inimigos. A última parte deste versículo é obscura, mas o seu significado é o de que eles vieram dez vezes declarando amedronta-dos: "De todos os lugares onde moram, subirão contra nós".

São impressionantes as elaboradas defesas militares que Neemias planejou, apesar do fato de que os seus recursos eram poucos. Quando ficou evidente que o inimigo prome-tia ataques em cada região da cidade (11-12), Neemias colocou guardas armados detrás do muro (13), onde não pudessem ser vistos, nas partes baixas e mais vulneráveis, para que eles pudessem neutralizar o inimigo rapidamente caso este tentasse escalar o muro. Outros guardas armados foram colocados sobre o muro, nos lugares altos, para que pudessem atrapalhar o inimigo atirando pedras e dardos. Também houve o cuidado de colocar juntos os grupos das famílias (13), que por sua relação mútua poderiam se coor-denar melhor e ter um maior desejo de mútua proteção'. Também observamos a referên-cia aos laços familiares no desafio que Neemias, como o comandante geral, lançou às suas tropas estrategicamente posicionadas: "Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas" (14).

Tão impressionante foi a defesa instalada que o inimigo não fez aparentemente qual-quer ataque contra a cidade. Mas, a partir daí, quando os trabalhadores voltaram, cada um à sua obra (15), todas as precauções foram tomadas para que eles não fossem sur-preendidos. Os moços (ou servos,
16) de Neemias, que tinham sido designados ao traba-lho, estavam agora divididos em dois grupos, um deles para atuar como uma guarda armada e o outro para ajudar nas atividades da construção. Líderes especiais, que foram escolhidos entre a nobreza (chefes), ficavam por trás dos trabalhadores, porque assim poderiam mantê-los informados de qualquer perigo que os ameaçasse. Os trabalhado-res, e na verdade todos os que estivessem envolvidos no trabalho de alguma maneira, tinham armas que poderiam ser usadas a qualquer momento. Eles trabalhavam com uma arma em uma das mãos e uma colher de pedreiro na outra. Um trombeteiro foi empregado por Neemias para tocar um alarme se o inimigo se aproximasse, e para dar a todos a oportunidade de correr para o lugar onde houvesse o ataque. Finalmente, para que pudesse haver uma guarda adequada noite e dia, determinou-se que os judeus das cidades vizinhas permanecessem em Jerusalém e ajudassem na defesa da cidade. Neemias nos conta que nem ele nem seus moços removiam as suas roupas, exceto para alguma situação de necessidade, noite e dia, para que eles pudessem estar prontos para correr em defesa da cidade quando houvesse qualquer emergência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
*

4.1-3

Tendo Sambalá ouvido. O conflito entre Israel e seus governantes gentios ia-se avolumando (2.10, nota). O intuito da zombaria era fazer parar o trabalho.

* 4.4,5 Esta é a primeira de três orações imprecatórias (6.14; 13.29). Uma oração imprecatória é aquela que amaldiçoa um inimigo (p.ex., Sl 79:12; 94.1-3; 137.7-9). Ver Introdução aos Salmos: "As Maldições dos Salmos".

* 4:7

Mas ouvindo Sambalá. Mais um grupo, os asdoditas, é acrescentado à lista dos inimigos. Neemias estava agora completamente cercado pelos inimigos, visto que Asdode ficava na planície da Filístia, para seu lado oeste (2.19, nota).

*

4:10

Então, disse Judá. Um termo coletivo é aqui usado, enfatizando que o desencorajamento se tinha generalizado.

Já desfaleceram as forças... o muro. Talvez essas duas linhas fossem entoadas pelo povo. Parte da razão do desencorajamento era que o trabalho era difícil.

* 4:12

dez vezes nos disseram. Dez é um número simbólico de algo completo. O temor da violência estava crescendo na mente do povo.

* 4:13

então pus o povo. A primeira providência de Neemias foi estacionar guardas adicionais nos pontos mais vulneráveis. A tensão continuou a elevar-se, quando o povo de Judá pegou em armas pela primeira vez.

* 4:14

grande e temível. Ver "A Grandeza de Deus", em 13 29:11'>1Cr 29:11.

* 4:15

Deus tinha frustrado os desígnios deles. Em Ed 4:5,24 os inimigos tinham frustrado o plano para a construção do templo; agora Deus retribuía à altura, frustrando os planos deles de pararem a edificação.

voltamos todos nós ao muro. Neemias reagiu com êxito à maré de desencorajamento, adicionando guardas e exortando o povo.

* 4:16

lanças... couraças. Os armamentos, mencionados pela primeira vez no v.13, são suplementados aqui com escudos e couraças.

* 4:17

os carregadores... a arma. Os carregadores tinham uma das mãos livres para carregar uma arma, que podia ser não mais do que uma pedra, para ser lançada.

* 4:18

Os edificadores cada um trazia a sua espada. Os edificadores precisavam ter as duas mãos livres para o serviço, pelo que traziam uma espada à cinta.

a trombeta. A trombeta, ou shofar, tinha inúmeras funções no Antigo Testamento. Aqui, como em Jz 3:27, a trombeta servia para dar ordens militares às tropas.

* 4:21

até ao sair das estrelas. Isso nos mostra quão grande era a dedicação deles, visto que o trabalho usualmente terminava ao pôr-do-sol.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1 Sanbalat era governador da Samaria, a região justo ao norte da Judea, onde Jerusalém estava se localizada. Provavelmente, Sanbalat tinha esperado ser governador da Judea também, mas a chegada do Nehemías estragou seus planos. (Se deseja conhecer suas outras razões para opor-se ao Nehemías, veja-a nota a 2.10.) Sanbalat tratou de afugentar ao Nehemías ou ao menos desalentá-lo com brincadeiras (2Rs 4:2; 2Rs 6:6), ameaças (2Rs 4:8) e fanfarronadas (2Rs 6:7).

4:1, 2 Quase trezentos anos antes do tempo do Nehemías, o reino do norte do Israel foi conquistado e a maior parte do povo foi levado cativo (722 a.C.). O rei Sargón de Assíria voltou a povoar o Israel com os cativos de outras terras. Estes cativos à larga se casaram com os poucos judeus que permaneceram na terra para formar uma raça mista de pessoas que chegaram a ser conhecidas como samaritanos. Os que retornaram a Jerusalém e à região sul da Judea durante os dias do Esdras e Nehemías não queriam ter nada que ver com estas pessoas, já que os consideravam de raça impura. As relações entre estes dois grupos foram piorando progressivamente e quatrocentos anos mais tarde os judeus e os samaritanos ainda se odiavam (Jo 4:9).

4.1-5 O ridículo pode ferir profundamente, e causar desalento e desespero. Sanbalat e Tobías utilizaram o ridículo para tratar de dissuadir aos judeus de construir o muro. Em vez de intercambiar insultos, entretanto, Nehemías orou e a obra continuou. Quando se burlarem de você por sua fé ou o critiquem por fazer o que é correto, abstenha-se de responder da mesma maneira e não se desalente. lhe diga a Deus como se sente e recorde que O prometeu estar com você. Isto lhe animará e fortalecerá para continuar.

4:4, 5 Nehemías não está clamando por vingança, mas sim pede que a justiça de Deus se imponha. Sua oração é similar a muitas das petições do Davi (veja-a nota a Sl 7:1-6).

4:6 A obra de reconstrução do muro progrediu bastante bem devido a que o povo tinha posto seu coração em realizar a tarefa. Não perderam a esperança nem se renderam, mas sim perseveraram no trabalho. Se Deus o chamou para que leve a cabo uma tarefa, determine-se a finalizá-la, mesmo que tenha que enfrentar oposição ou desalento. As recompensas de um trabalho bem feito valem o esforço.

4:9 Nehemías combinou constantemente a oração com preparação e planejamento. Seu povo confiava em Deus, e ao mesmo tempo se manteve vigilante sobre o que lhe tinha encomendado. Muito freqüentemente oramos sem averiguar o que Deus quer que façamos. Mostramos a Deus que falamos a sério quando combinamos a oração com o pensamento, a preparação e o esforço.

NEHEMIAS

Deus se dedica a trabalhar por meio de seu povo para obter tarefas que parecem impossíveis. Freqüentemente Deus molda a certas pessoas com características especiais, experiências e capacitação que os preparam para os propósitos de Deus. E pelo general, as pessoas não têm idéia do que Deus tem guardado para elas. Deus preparou ao Nehemías para utilizá-lo em levar a cabo uma das tarefas "impossíveis" da Bíblia.

Nehemías era um homem comum que estava em uma posição única. encontrava-se seguro e próspero como copero do rei persa, Artajerjes. Nehemías tinha pouco poder, mas muita influência. O rei confiava nele. Além disso era um homem de Deus e lhe preocupava o destino de Jerusalém.

Setenta anos antes, Zorobabel as tinha arrumado para reconstruir o templo de Deus. Treze anos tinham acontecido desde que Esdras tinha retornado a Jerusalém e ajudado ao povo com suas necessidades espirituais. Agora requeriam do Nehemías. O muro de Jerusalém seguia em ruínas, e a notícia destroçou seu coração. Ao falar com Deus, um plano começou a tomar forma na mente do Nehemías sobre seu próprio papel na reconstrução do muro da cidade. Gostosamente deixou a segurança de sua casa e de seu trabalho na Persia para seguir a Deus em uma missão "impossível". E o resto é história.

Desde o começo e até o final, Nehemías orou a Deus pedindo ajuda. Nunca duvidou em pedir que Deus o recordasse, e fechou sua autobiografia com estas palavras: "te lembre de mim, Meu deus, para bem". Ao longo da tarefa "impossível", Nehemías mostrou uma capacidade de liderança pouco comum. O muro ao redor de Jerusalém foi reconstruído em um tempo recorde, apesar da oposição. Inclusive os inimigos do Israel tiveram que reconhecer a contra gosto e com temor que Deus estava com aqueles construtores. Não só isso, mas também Deus obrou por meio do Nehemías para levar um despertar espiritual ao povo do Judá.

Possivelmente você não tenha as habilidades únicas do Nehemías ou se sinta que está em uma posição onde não pode fazer nada grande para Deus, mas há duas formas nas que pode lhe ser útil. (1) Fale com Deus. Receba-o em seus pensamentos e abra seu ser ao: lhe manifeste suas preocupações, sentimentos e sonhos. (2) Caminhe com Deus. Ponha em prática o que aprende na Bíblia. Possivelmente Deus tenha uma missão "impossível" que quer fazer por meio de você.

Pontos fortes e lucros:

-- Foi um homem empreendedor, de perseverança e oração

-- Foi um brilhante proyectista, organizador e motivador

-- Sob sua liderança, construiu-se o muro ao redor de Jerusalém em cinqüenta e dois dias

-- Como líder político, guiou à nação a uma reforma religiosa e a um despertar espiritual

-- Mantinha a calma sob a pressão da oposição

-- Era capaz de ser muito sincero com seu povo quando pecavam

Lições de sua vida:

-- O primeiro passo em qualquer empresa é a oração

-- As pessoas que estão sob a direção de Deus podem obter tarefas impossíveis

-- Há duas partes no serviço verdadeiro a Deus: falar com O, e caminhar com O

Dados gerais:

-- Onde: Babilônia e Jerusalém

-- Ocupações: Copero do rei, construtor de cidades, governador do Judá

-- Familiares: Pai: Hacalías

-- Contemporâneos: Esdras, Artajerjes. Tobías, Sanbalat

Versículo chave:

"Então lhes declarei como a mão de meu Deus tinha sido boa sobre mim, e deste modo as palavras que o rei me havia dito. E disseram: nos levantemos e edifiquemos. Assim esforçaram suas mãos para bem" (Ne 2:18).

A história do Nehemías se relata no livro do Nehemías.

4.10-14 O levar a cabo uma grande tarefa é exaustivo. Sempre há pressões que respiram o desânimo: a tarefa parece impossível, que nunca poderá terminar-se, ou que há muitas coisas em seu contrário. A única padre para a fadiga e o desalento é nos concentrar no propósito de Deus. Nehemías recordou a seus operários chamado, sua meta e o amparo de Deus. Se você se vê afligido, cansado ou desalentado, por qualquer tarefa, recorde o propósito de Deus para sua vida e o propósito especial do projeto.

4:16 Repartiram aos trabalhadores com o passar do muro, e Nehemías riscou um plano de defesa que uniria e protegeria a seu povo. A metade dos homens trabalhariam enquanto a outra metade permanecia detrás protegendo-os. Os cristãos precisam ajudar-se uns aos outros da mesma maneira, porque o medo a enfrentar o perigo pode fazer que não façamos nada. Quando nos cuidamos uns aos outros, temos a liberdade de empregar nossos melhores esforços, com a confiança de que outros estão preparados para ajudar quando se requerer. Não se aísle, a não ser uma se a outros para benefício mútuo. Você necessita a outras pessoas ao igual a elas o necessitam a você.

4.18-20 Para aliviar a ansiedade de seu povo, Nehemías estabeleceu um sistema de comunicação. O homem que tocava a trompetista permanecia com o Nehemías e o povo sabia o que fazer se o escutavam. Não temos registro algum de que tenha sido utilizada a trompetista, mas o simples feito de saber que emitiria uma advertência quando fora necessário os tranqüilizava. A promessa de uma comunicação aberta e imediata ajudou a que o grupo terminasse sua tarefa.

4:23 A oração "cada um se despia somente para banhar-se" outra versão o traduz "nem eu nem meus parentes[...] tirávamo-nos a roupa, e cada um tinha a lança na mão". Embora esta parte do texto no hebreu não é clara, o certo é que cada homem tinha sua arma sempre ao alcance de sua mão. Os guardas estavam preparados e tomavam suas responsabilidades seriamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
B. PROBLEMAS (4: 1-6: 19)

A tarefa de reconstruir o muro era enorme e era necessária toda a assistência. No entanto, os problemas que surgiram acrescentou muito para a tarefa. Estes problemas foram de três tipos: oposição externa, por obstáculos internos e conspiração contra Neemias.

1. oposição externa (4: 1-23)

1 Mas aconteceu que, quando Sambalate ouviu que a construção do muro, ele se indignou, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. 2 E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, e disse: O que são estes fracos judeus? será que vão fortalecer-se? eles vão sacrificar? eles vão fazer um fim em um dia? Vivificarão as pedras para fora dos montes de lixo, vendo que eles são queimados? 3 Agora, Tobias, o amonita estava ao lado dele, e ele disse: Mesmo que eles estão construindo, se um fox ir para cima, ele deve quebrar seu muro de pedra . 4 Ouve, ó nosso Deus; pois somos tão desprezados, e voltar as suas opróbrio sobre a sua própria cabeça, e dar-lhes sejam um despojo numa terra de cativeiro; 5 e não cobrir a sua iniqüidade, e não permitas que o seu pecado se risque de diante de ti; pois eles têm provocado ti . a raiva antes de os construtores 6 Assim edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da altura da mesma, porque o povo se inclinava a trabalhar.

7 Mas aconteceu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, e os amonitas, o asdodeu, ouviu que a reparação dos muros de Jerusalém, foi para a frente, e que já as brechas se começavam a fechar, em seguida, eles foram muito se enfureceu; 8 e eles conspiraram todos eles juntos para vir e lutar contra Jerusalém, e de causar confusão Ap 9:1 Mas nós fizemos nossa oração ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. 10 E Judá: A força de os carregadores está deteriorado, e há muito lixo; de modo que não são capazes de construir o muro. 11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e matá-los, e fazer com que o trabalho de cessar. 12 E aconteceu que, aconteceu que, quando os judeus que habitavam entre eles, disseram-nos dez vezes a partir de todos os lugares, Ye deve retornar para Nu 13:1 Pelo que nas partes mais baixas do espaço por trás do muro, nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, suas lanças, e os seus arcos. 14 E olhei, e levantou-se, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo, Não os temais de eles: lembre-se do Senhor, que é grande e terrível, e lutar por seus irmãos, vossos filhos e vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.

15 E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos nós, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, que voltamos todos nós ao muro, cada um para a sua obra. 16 E aconteceu que, a partir de Daquele tempo em diante, que metade dos meus servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Jd 1:17 Os que edificavam o muro e os que carregavam fardos nuas si mesmos; cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma; 18 e os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam. . E o que tocava a trombeta estava junto comigo 19 E eu disse aos nobres, e aos magistrados e ao resto do povo, O trabalho é grande e grande, e estamos separados sobre o muro, um longe do outro: 20 em que lugar soever ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis nós; o nosso Deus pelejará por nós.

21 Por isso, trabalhavam na obra:. e metade deles tinha as lanças desde a subida da alva até as estrelas apareceram 22 Da mesma forma, ao mesmo tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que na noite em que pode ser um guarda para nós, e pode trabalho no dia. 23 Então, nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiram, nenhum de nós adiar nossas roupas, cada um fui com a sua arma para a água.

Embora Neemias tinha total autoridade do rei para reconstruir o muro, a oposição surgiu a partir de inimigos que moravam na Palestina. Houve Sambalate, governador de Samaria de acordo com os papiros de Elefantina deste período. Embora Sanballat era de Samaria, ele se considerava um judeu e um adorador de Jeová. Mais tarde, um casamento por um membro de sua família com um membro da família sacerdotal alta dos judeus em Jerusalém fortaleceu seus laços com Jerusalém (Ne 13:28 ).

Aliado com Sambalate era Tobias, governador de Amom. Tobias era de origem israelita e era um adorador de Jeová também. Sua família tinha vindo sob a influência persa e tinha impressionado tão favoravelmente os governantes persas como ser dadas honras. Alguns membros da linha de família, incluindo Tobias, tinha servido como governadores de Amom pela nomeação dos reis persas. Ambos Tobias e seu filho havia se casado com mulheres de os nobres de Judá (Ne 6:17. ).

Ambos Sambalate e Tobias, foram aceitos como judeus pelos líderes das famílias de Jerusalém. Consequentemente, estes homens estavam furiosos com o fato de que a reforma judeus como Neemias considerou-os como pagãos, não ter direito à comunidade religiosa exclusiva em Judá.

Além disso, esses governadores olhou para a construção do muro de Jerusalém como um esforço político para estabelecer Judá como uma província separada com seu próprio governador. Formação desta nova província exigiria novas fronteiras, tanto com Samaria e Ammon obrigados a entregar algum território para Judá.

A oposição ao Neemias envolveu vários tipos de esforços para obstruir o programa de construção. Houve zombaria e escárnio, na esperança de destruir o moral dos construtores (vv. Ne 4:1-3 ). Não estava incitando de ataques terroristas por bandas de amonitas e árabes (vv. Ne 4:7-12 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
Sempre que o povo de Deus começa a fazer o trabalho do Senhor, há opo-sição. Um trabalhador de fé e de pro-pósito fracos desiste, mas uma pessoa decidida e confiante supera a oposi-ção e termina a tarefa. Neemias era esse tipo de pessoa. Nesses capítulos, observe a oposição que ele enfrenta (dentro e fora da cidade) e as vitórias que conquista.

  1. Ridículo (4:1-6)

O povo de Deus sempre tem inimi-gos. Nesse caso, os inimigos eram Sambalate, funcionário do governo de Samaria; Tobias, o amonita; e Gesém, o arábio. Esses três homens perversos não eram da nação de Is-rael; na verdade, os amonitas eram inimigos peremptórios dos judeus (Dt 23:3-5). A primeira arma deles era o ridículo; eles zombavam aber-tamente dos "fracos judeus" diante dos líderes de Samaria. Satanás é um zombador (Lc 22:63; Lc 23:35-42). Observe que as pessoas continuam a traba-lhar enquanto oram, pois a oração não é um substitutivo para o traba-lho. Satanás amaria ver Neemias deixar o muro para discutir com Sambalate, mas ele não caía nas ar-madilhas de Satanás. Nunca permi-ta que a ridicularização interfira no seu ministério; apresente a questão ao Senhor em oração e continue tra-balhando.

  1. Força (4:7-9)

O que Satanás não consegue com fraude, tenta conseguir pela força. Que associação de pessoas o versí-culo 7 apresenta! E todas conspiram contra os judeus. É surpreendente como parece não faltar energia para o demônio. O versículo 2:10 apre-senta dois inimigos 2:19, três; e4:17, uma multidão deles. No entanto, "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Como Neemias enfrentou esse novo ataque? Ele orou e enviou um espião. O Novo Testamento repe-te a admoestação: "Vigiai e orai"; veja Mc 13:33 (o mundo), Mar-cos 14:38 (a carne) eEf 6:18 (o demônio). Observe que Neemias não depende apenas da oração; ele também enviou um espião.

  1. Desencorajamento (4:10)

Agora, a batalha move-se de fora para dentro da cidade. Em At 5:0, Satanás seguiu a mesma tática quando usou Ananias e Safira e um grupo de viúvas queixosas na comunidade da igreja. Ele também usou Judas no grupo dos apóstolos. Os trabalhadores estavam desen-corajados com todos os escombros dentro da cidade, e o perigo estava à espreita do lado de fora. Por que a tribo de Judá reclamava? Talvez por-que se tivesse se aliado em segredo a Sambalate (6:17). Em 13:15, ob-serve a desobediência de Judá à Lei do Senhor. Na verdade, quando dis-se: "Não podemos" (v. 10), estava concordando com o inimigo (4:2). O desencorajamento e as queixas logo se espalharam e atrapalharam o trabalho do Senhor. Não cons-tatamos que Neemias tenha dado muita atenção às queixas deles; ele continuou a construção, a vigília e a oração.

  1. Temor (4:11-23)

A fé e o temor nunca habitam o mes-mo coração. O versículo 11 relata o rumor iniciado pelos inimigos, e o exército deles invadiríam Jerusalém de súbito. Os judeus que viviam fora da cidade ouviram os boatos e os transmitiram, dez vezes, a Nee- mías. Como os trabalhadores de Sa-tanás são persistentes! Por fim, Nee- mías pôs pessoas armadas no muro e encorajou-as a não temerem. Ob-serve que, dos versículos 13:15, o trabalho parou — exatamente o que o inimigo queria. Neemias viu a in-sensatez desse plano, portanto ele pôs os trabalhadores de volta à obra com a arma em uma mão e a fer-ramenta na outra. Ele também de-terminou um homem para que fosse sentinela especial com trombetas (vv. 19-20), mas não permitiu que o trabalho parasse. Esses judeus são exemplos magníficos de como deve ser o trabalhador cristão: eles devem ter a mente voltada para o trabalho (4:6), o coração voltado para a ora-ção (4:9), um olho voltado para a vigilância (4:
9) e um ouvido voltado para a escuta (4:20).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1-6 Em certas versões da Bíblia, esses versículos numeram-se, diferentemente, 3:33-38 guardando a ordem do texto original hebraico.
4.2 Samaria. Ver Ed 4:0; 1Pe 3:14); é necessário:
1) Orar;
2) Confiar;
3) Trabalhar. Essa oposição será derrotada com:
1) Ânimo pronto para trabalhar, v. 6;
2) Coração aberto para ora, v. 9;
3) Olhos atentos para vigiar, v. 9.

4.7 Arábios. O termo é genérico, referindo-se às várias tribos do deserto da Palestina; estabeleceram pequenas nações perto do rio Jordão. Amonitas. Conforme 4.3n. Asdoditas. Remanescentes dos filisteus; compare-se a profecia de Ez 25:15-17n. Asdode passou a ser a nome de uma sub-província persa, a do Filístia.

4.10 Disse Judá. Isto é, os judeus pensavam consigo mesmos. O muro. Alguns dos próprios judeus começaram a esmorecer, por causa dos inimigos, de fora e do seu próprio cansaço. O trabalho de carregar pedras e tirar o cascalho dos velhos alicerces era pesado, especialmente para homens não acostumados ao trabalho braçal.

4.11 Nada saberão disto: Planeja-se um ataque de surpresa.

4.14 Do Senhor. A confiança do povo de Deus não reside nas armas, mas no Senhor, sua fortaleza; ver Sl 20:7; Sl 147:10-19.

• N. Hom. 4:7-15 Paz por armamento:
1) Perigos: inimigos fora, desânimo dentro;
2) Medidas: oração, armamento, encorajamento;
3) Resultados: o inimigo impedido, a obra reassumida. O brado de guerra nesta luta era:
1) Não temais;
2) Lembrai-vos do Senhor;
3) Pelejai, v. 14.
4.22 Seu moço. Seu ajudante ou servo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

2) Oposição à reconstrução (4:1-23)

Sambalate e seus aliados adotaram uma postura hostil aos judeus quando ouviram pela primeira vez da sua intenção de reconstruir os muros de Jerusalém (2.19). Ao ouvir agora que essa intenção estava sendo posta em prática, sua hostilidade contra eles cresceu, e Sambalate ridicularizou os judeus (v. 1), chamando-os de frágeis (v. 2) e zombando do procedimento deles de usarem na reconstrução dos muros novos as pedras do muro velho (observe pedras queimadas) que poderiam muito bem estar fracas e rachadas. A observação de escárnio de Tobias foi que esses muros, restaurados, seriam tão frágeis que o simples toque de uma raposa seria suficiente para derrubá-los (v. 3). Mas os judeus não se deixaram atrapalhar por essa zombaria e, em vez de responder ou retaliar, confiaram a questão a Deus em oração (v. 4,5) e continuaram o trabalho (v. 6).

Por causa disso, Sambalate decidiu então recorrer ao ataque físico. Com esse fim, reuniu os seus aliados, acrescentando aos que já tinha (2,19) os homens de Asdode (v. 7), que era a antiga região dos filisteus a oeste de Jerusalém. Agora os judeus tinham inimigos ao norte (Sambalate, em Samaria), a leste (Tobias, o amonita), ao sul (Gesém, o árabe) e a oeste (os de Asdode). Sambalate, o líder deles, não podia oficialmente declarar guerra contra os judeus, porque tanto Samaria quanto Judá pertenciam ao Império Persa e estavam sujeitas a Artaxerxes, que tinha autorizado formalmente a reconstrução dos muros de Jerusalém. Mas os inimigos acharam que estavam capacitados a se engajar em ações terroristas esporádicas contra os judeus (v. 8). Neemias orou mais uma vez acerca do assunto (v. 9) e exortou o seu povo a colocar a sua confiança no poder invencível que Deus poderia empregar a favor deles (v. 14,20).

No entanto, ele não considerou a confiança em Deus algo incompatível com a tomada de precauções contra a possibilidade de ataques repentinos dos inimigos. Ele sabia que esses ataques eram possíveis porque os trabalhadores que viviam nos arredores da cidade, e vinham todos os dias a Jerusalém para o trabalho de reconstrução, ouviram repetidas vezes os planos dos inimigos e conseguiram relatá-los a Neemias (v. 12). Foi muito importante e útil ao governador receber essas advertências; logo ele decidiu que a situação envolvia perigo e que tanto para o bem deles quanto para proteção adicional no caso de um ataque noturno, todos esses construtores deveriam permanecer na cidade de noite até que a tarefa estivesse concluída (v. 22).
Por não ter um exército profissional, Neemias equipou e armou os construtores. Aqueles que transportavam material (v. 17) tinham uma mão livre, e nessa mão carregavam uma arma. Os construtores (v. 18) não tinham nenhuma mão livre; assim, cada um trazia na cintura uma espada. Neemias também providenciou que um corneteiro estivesse constantemente vigiando para perceber sinais da aproximação do inimigo e, se visse algo perigoso, tocasse a trombeta, ao que todos os construtores deveriam se reunir no ponto em que estava o perigo (v. 19,20).

Após tomarem essas medidas de precaução, os judeus se lançaram com diligência à sua tarefa, v. 6. o povo estava totalmente dedicado ao trabalho e trabalhava do raiar da alvorada até o cair da tarde (v. 21). Nem mesmo durante a noite, eles tiravam a sua roupa (v. 23); e cada um permanecia de arma na mão (v. 23). O texto hebraico dessa última frase do capítulo está danificado. Se for traduzido literalmente, fica assim: “Cada um sua arma a água”. A RSV omite a palavra “água”: “Cada um mantinha a sua arma na sua mão”. A VA omite a palavra “arma”, representando o significado do texto como se os trabalhadores estivessem usando as suas roupas de trabalho o tempo todo, a não ser quando lavavam o suor e o pó do corpo: “Cada um as tirava para se lavar”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

Neemias 4

B. A Oposição dos 1nimigos. Ne 4:1-23. Quando Sambalá e seus afiados descobriram que o ridículo não bastava para interromper a obra, conspiraram ativamente contra os trabalhadores de Neemias. Muitos dos judeus ficaram desanimados e outros temeram por seus lares e famílias. Mas Neemias estabeleceu uma guarda continua de modo que o trabalho pôde prosseguir sem delongas.


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 13 até o 14

13, 14. Não os temais. Aparentemente Neemias introduziu esses judeus e suas famílias dentro da cidade. Ele os colocou em espaços abertos por trás do muro e os supriu de armas para que protegessem suas famílias e também a cidade.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 7 até o 23
b) Os edificadores armados contra qualquer ataque de surpresa (Ne 4:7-23)

Arábios... amonitas... asdoditas (7). Havia outros, sem serem os samaritanos, que estavam ansiosos por entravar o trabalho. Ligaram-se entre si todos (8); mas, uma vez que Artaxerxes havia autorizado a construção, nenhum ataque podia ser oficial. Judá (10), isto é, o povo em geral. O versículo 11 indica o boato posto a circular para desanimar os construtores.

>Ne 4:12

O texto do versículo 12 é difícil. Os judeus que viviam fora da cidade, no meio do inimigo, traziam notícias em várias ocasiões. "De todos os lugares onde vivem virão contra nós".

>Ne 4:13

A decisão de armar os edificadores (13) sugere que o versículo precedente indicava um possível ataque. O texto hebraico deste versículo é difícil. Meus moços (16), provavelmente guarda-costas de Neemias. Couraças (16), casacos de couro cobertos com finas placas de metal. Os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá (16), a postos ao lado de cada grupo. Na outra tinha as armas (17). Esta frase não deve ser interpretada demasiado literalmente. É evidente que os construtores não poderiam trabalhar com rapidez e perfeição servindo-se de uma mão apenas. O que se pretende dizer é que havia sempre uma arma ao alcance da mão. Junto comigo (18), reminiscência pessoal de Neemias. O trombeteiro estava pronto a dar o alarme.

>Ne 4:22

Nos sirvam de guarda (22). Pedia-se àqueles que vinham dos distritos circundantes que ficassem na cidade durante a noite, não só para sua segurança própria como também para constituírem proteção suplementar se surgisse qualquer ataque. Nem eu, nem meus iam aos, nem meus moços (23), isto é, o próprio clã de Neemias e os seus guarda-costas judeus. Os homens da guarda (23), isto é, os soldados persas.


Dicionário

Altos

alto | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de alto

al·to 1
(latim altus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem maior altura que a ordinária (ex.: criança alta; prédio alto). = GRANDEBAIXO, PEQUENO

2. Que se eleva muito em relação ao solo ou em relação ao nível do mar (ex.: alto promontório; percorreu os altos picos). = ELEVADOBAIXO

3. Que tem valores ou medidas superiores à média ou ao que é considerado normal ou conveniente (ex.: febre alta; preço alto; pressão arterial alta; temperaturas altas). = EXCESSIVOBAIXO

4. Inclinado ou voltado para cima (ex.: olhar alto). = ERGUIDOABAIXADO, BAIXO

5. Que tem grande distância entre a superfície e o fundo (ex.: mar alto). = PROFUNDOBAIXO

6. Que é tem um grau ou nível muito elevado (ex.: alta precisão; altas profundidades; temos por ele uma alta consideração).BAIXO

7. Que se ouve muito bem (ex.: música alta; voz alta). = DISTINTO, FORTEBAIXO

8. Em que há mais actividade ou procura (ex.: época alta; momento alto).BAIXO

9. Que tem mais importância numa escala hierárquica, social ou económica (ex.: alta burguesia; altos representantes).BAIXO

10. Que se destaca pela excelência ou superioridade (ex.: altos feitos em prol da nação). = ELEVADO, ILUSTRE, INSIGNE, NOBRE, SUPERIORBANAL, TRIVIAL, VULGAR

11. Difícil de compreender (ex.: são altos desígnios que nos ultrapassam).

12. Que acontece tarde ou num momento avançado do dia (ex.: altas horas; era já noite alta). = ADIANTADO, TARDIO

13. Mais antigo (ex.: alta Idade Média; alto latim). = REMOTOBAIXO, TARDIO

14. Situado mais ao norte, geralmente em relação a outro local com o mesmo nome (ex.: Beira Alta). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

15. Situado mais perto da nascente (ex.: Alto Douro). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

16. Diz-se dos astros já subidos em relação ao horizonte (ex.: lua alta; o sol já vai alto).

17. [Física] Que é produzido por ondas de elevada frequência. = AGUDOBAIXO, GRAVE

18. [Fonética] Que se pronuncia com a elevação da língua em relação a posição de descanso (ex.: [i] é uma vogal alta).

advérbio

19. A grande altura (ex.: voam muito alto).

20. Com voz forte (ex.: ela fala alto).

21. De modo ousado ou convincente (ex.: sonharam alto).

nome masculino

22. Ponto mais elevado (ex.: subiram ao alto da serra). = CIMO, CUME, TOPOBAIXO, BASE

23. Local elevado (ex.: subiu a um alto para ver melhor). = ELEVAÇÃO

24. Altura (ex.: dez metros de alto).

25. Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO-MAR, MAR ALTO, MAR LARGO

26. Céu.

27. Lugar principal.

28. [Música] Contralto.

29. [Música] Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior. = VIOLA, VIOLETA

30. [Portugal: Alentejo] [Música] Solista de voz aguda que se segue ao ponto e que antecede a entrada do coro no cante alentejano.

31. [Informal] Inchaço na testa ou na cabeça, geralmente resultante de pancada. = GALO


altos
nome masculino plural

32. Designação dada aos andares de uma casa.


alto e malo
Atabalhoadamente, à pressa.

A todos sem distinção.

por alto
Sem ter em atenção todos os pormenores; de maneira superficial.


al·to 2
(alemão halt, imperativo de halten, parar)
interjeição

1. Exclamação usada para ordenar uma paragem.

nome masculino

2. Acto de parar. = PARAGEM


fazer alto
Parar.


Lugares de adoração muitas vezes associados a práticas religiosas pagãs, à imoralidade e a sacrifício humano. Objetos religiosos eram postos sobre os montes para agradar aos deuses pagãos

Altos Lugares elevados onde eram construídos altares para os sacrifícios a Javé ou a deuses pagãos (1Sm 9:12; 1Rs 14:23). Nos sacrifícios pagãos, até crianças eram mortas (Jr 7:31;
v. MOLOQUE).

Arcos

masc. pl. de arco

ar·co
(latim arcus, -us)
nome masculino

1. [Geometria] Porção da circunferência.

2. Curva.

3. Aro de ferro que segura as aduelas das vasilhas de madeira.

4. [Jogos] Jogo tradicional em que se procura fazer rodar um aro metálico com ajuda de uma haste.

5. Aro, geralmente de plástico ou de metal, que se usa como brinquedo, girando-o à volta da cintura, do pescoço, dos braços ou das pernas. [Equivalente no português do Brasil: bambolê.]

6. [Arquitectura] [Arquitetura] Obra de arquitectura com abóbada curva sobre pilares verticais.

7. [Armamento] Arma para disparar setas. = BESTA

8. [Música] Vara, guarnecida de crina da cauda de cavalo, com que se tocam instrumentos de corda e alma, como o violino ou violoncelo.

9. [Anatomia] Estrutura anatómica em forma de uma curva (ex.: arco da aorta).

10. [Construção] Parte superior de porta ou janela.

11. [Ortografia] Cada uma das duas partes, (ou ), dos parênteses curvos.


arco abatido
[Arquitectura] [Arquitetura] Aquele cuja flecha de curvatura é menor que metade do vão. = SARAPANEL

arco aviajado
[Arquitectura] [Arquitetura] Aquele que tem pilares de diferente altura.

arco de cupido
[Anatomia] Curva do lábio superior.

arco de descarga
[Arquitectura] [Arquitetura] Arco sobre a verga de uma porta ou janela, para que esta não suporte o peso da construção superior. = ENXALÇO, ESCARÇÃO, SOBREARCO

arco de governação
[Política] Conjunto de partidos políticos que fazem ou estão em condições de fazer parte do governo de um país.

arco de pua
Ferramenta constituída por uma haste metálica, com uma extremidade rotativa e uma manivela, usada para fazer furos.

arco eléctrico
[Electricidade] [Eletricidade] O mesmo que arco voltaico.

arco governativo
[Política] O mesmo que arco de governação.

arco voltaico
[Electricidade] [Eletricidade] Fonte de luz intensamente brilhante que se produz entre dois pólos de um gerador eléctrico.

embandeirar em arco
Celebrar com muita alegria.


Baixos

adjetivo Cuja estatura é muito pequena: meninos baixos.
Figurado De teor reprovável; desprezível, vil: intenções baixas.
substantivo masculino plural Parte inferior de um terreno: os baixos da montanha.
Parte térrea ou primeiros andares de uma construção, edifício.
Figurado Dificuldades, embaraços, perigos.
expressão Figurado Os altos e baixos. No intervalo entre coisas boas e ruins; reveses, vicissitudes, dificuldades.
Etimologia (origem da palavra baixos). Plural de baixo, do latim bassu, "baixo".

adjetivo Cuja estatura é muito pequena: meninos baixos.
Figurado De teor reprovável; desprezível, vil: intenções baixas.
substantivo masculino plural Parte inferior de um terreno: os baixos da montanha.
Parte térrea ou primeiros andares de uma construção, edifício.
Figurado Dificuldades, embaraços, perigos.
expressão Figurado Os altos e baixos. No intervalo entre coisas boas e ruins; reveses, vicissitudes, dificuldades.
Etimologia (origem da palavra baixos). Plural de baixo, do latim bassu, "baixo".

Detrás

advérbio Localizado na parte posterior; que se encontra no sentido oposto ao principal: na esquita está o hospital, e detrás, o posto de saúde.
Depois; logo após: o atleta chegou detrás dos demais.
Detrás de. Por detrás de. Localizado na parte posterior; oposto à frente: detrás daquela igreja, há um supermercado; o pássaro machucou-o por detrás.
Por detrás. Figurado. Que se esconde sob: por detrás da amargura, está um sujeito sensível.
Etimologia (origem da palavra detrás). De + trás.

Espadas

espada | s. f. | s. m. | s. m. ou f. | s. f. pl.

es·pa·da
(latim spatha, -ae, espátula, instrumento para apertar tecido no tear, ramo de palmeira, espada larga)
nome feminino

1. Arma branca cortante e perfurante, formada de uma lâmina comprida e estreita com punho e guardas.

2. Profissão das armas.

3. Poder ou força militar.

nome masculino

4. [Desporto] Esgrimista.

5. [Tauromaquia] Matador de touros.

6. Automóvel de alta categoria.

7. Perito; sabedor.

nome masculino ou feminino

8. Ictiologia O mesmo que peixe-espada.

9. Ictiologia O mesmo que peixe-espada-preto.


espadas
nome feminino plural

10. [Jogos] Um dos naipes do baralho, representado por corações pretos invertidos e com uma haste.


espada branca
Espada usual.

espada da Justiça
A que a Justiça tem por símbolo.

A lei, na sua aplicação recta.

espada de torneio
Espada sem gume nem ponta.

espada nua
Desembainhada.

espada preta
Espada sem ponta (que serve na esgrima de sala).


Famílias

-

Guardas

2ª pess. sing. pres. ind. de guardar
masc. e fem. pl. de guarda
fem. pl. de guarda

guar·dar -
(latim tardio guardare, de uma forma germânica *wardon)
verbo transitivo

1. Estar de guarda a.

2. Ter (alguém ou alguma coisa) em sua guarda.

3. Conservar (alguma coisa) para o fim a que se destina.

4. [Informática] Registar dados num suporte (ex.: guarde o ficheiro sempre que fizer alterações). = GRAVAR, SALVAR

5. Arrecadar; conter, encerrar.

6. Acompanhar (a outrem) para proteger.

7. Observar, não infringir, cumprir.

8. Diferir; deixar.

9. Pastorear.

verbo pronominal

10. Acautelar-se.

11. Resguardar-se.

12. Reservar-se.

13. Esperar.

14. Abster-se.

15. Defender-se.

16. Livrar-se.


guar·da
(derivação regressiva de guardar)
nome feminino

1. Acto ou efeito de guardar.

2. Cuidado e vigilância.

3. Serviço (de quem guarda ou exerce vigilância).

4. [Militar] Conjunto dos militares que ocupam um posto ou casa de guarda ou de vigilância.

5. Conservação.

6. Figurado Protecção; benevolência.

7. [Armamento] Parte da arma branca ou da lança que resguarda a mão.

8. Cada uma das diferentes posições do corpo ou da arma com que se evita o golpe da arma do adversário.

9. [Encadernação] Fólio que acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado.

10. [Arquitectura] [Arquitetura] Muro, anteparo, parapeito, etc., que ladeia uma ponte ou qualquer passagem, de que se pode cair.

11. Conjunto de traços ou riscos peculiares a uma assinatura.

12. [Agricultura] Vara que se deixa à vide para dar os sarmentos da colheita seguinte.

13. Cada uma das partes da fechadura a que se adaptam os recortes do palhetão da chave.

14. Nome de certos corpos ou regimentos.

15. [Religião católica] Pano em que se envolve o corporal.

16. [Religião católica] Pano que cai do altar sobre a parte superior do frontal.

nome masculino

17. Indivíduo encarregado de vigiar ou guardar alguma coisa.

18. Sentinela; carcereiro.

19. Empregado que exerce vigilância.

20. Soldado de um dos corpos a que se dá o nome de guarda.


dia de guarda
Dia santo.

guarda avançada
Fracção de tropas em marcha encarregada do serviço de protecção e segurança na frente da coluna.

guarda de flanco
Destacamento encarregado de proteger um dos flancos de uma tropa em marcha.

guarda de retaguarda
Fracção de tropas em marcha que segue a certa distância o grosso da coluna em serviço de protecção.

guarda pretoriana
História Grupo militar de elite responsável pela segurança pessoal dos imperadores da Roma antiga (ex.: um dos símbolos da guarda pretoriana era o escorpião).

[Por extensão] Grupo de indivíduos que zelam, geralmente de modo violento, pela defesa e protecção de algo ou de alguém (ex.: o presidente convocou a sua própria guarda pretoriana; as forças armadas não podem ser a guarda pretoriana do poder).

jovem guarda
Conjunto das pessoas mais novas de um grupo (ex.: o festival atrai um grande número de artistas da jovem guarda).

velha guarda
Conjunto das pessoas mais velhas de um grupo (ex.: a velha guarda da música popular).


Lanças

-

Lugares

masc. pl. de lugar

lu·gar
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
nome masculino

1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

2. Ponto (em que está alguém).

3. Localidade.

4. Pequena povoação.

5. Trecho, passo (de livro).

6. Posto, emprego.

7. Dignidade.

8. Profissão.

9. Ocasião.

10. Vez.

11. Azo.

12. Dever, obrigação.

13. Situação, circunstâncias.

14. Posto de venda.


dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.

em lugar de
Em substituição de. = EM VEZ DE

em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.

haver lugar
O mesmo que ter lugar.

lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

lugares tópicos
Lugares-comuns.

não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.

Confrontar: logar.

Muro

substantivo masculino Obra de alvenaria, adobe, taipa, tijolo etc., destinada a cercar um recinto, a proteger um povoado ou cidade, ou separar um lugar de outro.
Murada.
Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
Figurado Defesa, proteção, auxílio.
Figurado Obstáculo intransponível.
Lugar cerrado para guardar colmeias.
Ver parede.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Pus

substantivo masculino Secreção amarelada e viscosa que resulta de uma infecção ou se forma no local de uma ferida, composta por glóbulos brancos ou bactérias.
Etimologia (origem da palavra pus). Do latim pus.puris.

Do latim Pus. A raiz grega é Pyos.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 4: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares altos de idolatria ; e pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
Neemias 4: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2346
chôwmâh
חֹומָה
a parede / o muro
(the wall)
Substantivo
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6708
tsᵉchîychîy
צְחִיחִי
()
H7198
qesheth
קֶשֶׁת
arco
(my rainbow)
Substantivo
H7420
rômach
רֹמַח
()
H8482
tachtîy
תַּחְתִּי
baixo, mais baixo, o mais baixo
(lower)
Adjetivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


חֹומָה


(H2346)
chôwmâh (kho-maw')

02346 חומה chowmah

particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f

  1. muro

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

צְחִיחִי


(H6708)
tsᵉchîychîy (tsekh-ee-khee')

06708 צחיחי ts echiychiŷ

procedente de 6706; DITAT - 1903b; n. m.

  1. superfície brilhante ou reluzente, lugares desertos

קֶשֶׁת


(H7198)
qesheth (keh'-sheth)

07198 קשת qesheth

procedente de 7185 no sentido original de 6983 de dobrar; DITAT - 2093; n. f.

  1. arco
    1. arco (para caça, combate)
    2. arqueiros, flecheiros
    3. arco (fig. de força)
    4. arco íris

רֹמַח


(H7420)
rômach (ro'-makh)

07420 רמח romach

procedente de uma raiz não utilizada significando arremessar; DITAT - 2172; n. m.

  1. lança

תַּחְתִּי


(H8482)
tachtîy (takh-tee')

08482 תחתי tachtiy

procedente de 8478; DITAT - 2504b; adj.

  1. baixo, mais baixo, o mais baixo
    1. inferior (como adj.)
    2. as partes inferiores (substantivo)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo