Enciclopédia de Ester 4:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 4: 6

Versão Versículo
ARA Saiu, pois, Hataque à praça da cidade para encontrar-se com Mordecai à porta do rei.
ARC E, saindo Hataque a Mardoqueu, à praça da cidade que estava diante da porta do rei.
TB Então, Hatá saiu a ter com Mordecai à praça da cidade, que estava diante da porta do rei.
HSB וַיֵּצֵ֥א הֲתָ֖ךְ אֶֽל־ מָרְדֳּכָ֑י אֶל־ רְח֣וֹב הָעִ֔יר אֲשֶׁ֖ר לִפְנֵ֥י שַֽׁעַר־ הַמֶּֽלֶךְ׃
BKJ Assim Hataque saiu até Mardoqueu, à rua da cidade, que estava diante do portão do rei.
LTT E, saindo Hatá a Mardoqueu, à praça da cidade, que estava diante da porta do rei,
BJ2 Atac saiu e foi ao encontro de Mardoqueu, na praça, diante da Porta Real.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 4:6

Ester 4:3 E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.
Ester 7:2 disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.
Ester 9:12 E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã, mataram e destruíram os judeus quinhentos homens e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei, que fariam? Qual é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu requerimento? E far-se-á.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
  • O Sofrimento dos Judeus (Et 4:1-3)
  • Quando o decreto para a destruição dos judeus foi divulgado, houve grande luto e consternação entre os judeus por todo o reino da Pérsia. Mardoqueu, segundo um costu-me pré-estabelecido entre os antigos judeus para mostrar grande sofrimento, rasgou suas vestes e cobriu-se com pano de saco e cinza. Então saiu pela cidade e clamou com grande e amargo clamor. A existência dos judeus tinha os seus dias contados. Restava ver se o Deus a quem serviam lhes proveria o escape'.

    B. A INTERVENÇÃO BEM-SUCEDIDA DE ESTER, Et 4:4-8.2

    1. Ester é Persuadida por Mardoqueu a Intervir (Et 4:4-17)

    Neste ponto, a ação muda em favor dos judeus. A rainha Ester ouviu o lamento de Mardoqueu e enviou um mensageiro com roupas para que ele usasse no lugar de panos de saco, e que ocupasse o seu lugar usual dentro do portão do palácio. Mas ele recusou sua oferta, respondeu seu interrogatório e o motivo de seu lamento e expli-cou sobre o decreto feito contra os judeus, a fim de encorajá-la a intervir em favor deles junto ao rei. Ela respondeu que havia uma lei que impedia a entrada de alguém à presença do rei sem um chamado prévio, sob risco da perda da própria vida, e ela mesma em 30 dias não havia sido convidada a comparecer a sua presença. Mas Mardoqueu a encorajou, pois a vida de todos os judeus corria perigo, inclusive a dela, por ser judia. Não imagines, em teu ânimo (13), ou "não pense que... só tu escapa-rás entre todos os judeus" (Berk.). Socorro e livramento (14) significam "alívio e libertação" (Smith-Goodspeed). E quem sabe, disse Mardoqueu, se para tal tem-po como este chegaste a este reino? Em conseqüência da sua persuasão encorajadora, Ester se propôs a arriscar sua vida se necessário, e aproximar-se do rei em benefício dos judeus. E, perecendo, pereço ou se perecer, pereci (16), disse ela em resposta a Mardoqueu, e pediu que os seus amigos jejuassem com ela, três dias antes que corresse aquele risco.

    Embora o nome de Deus não apareça especificamente em lugar algum, temos, ao que parece, uma referência muito clara no versículo 14 à providência de Deus, devido à origem da qual virá a libertação, mesmo que Ester decidisse não intervir. Também no pedido dela para que o seu povo jejuasse com ela, temos uma indicação muito clara da oração como meio de ajudá-la a lidar com o rei. Nos acontecimentos que se seguem rapi-damente, percebemos que Deus ouviu as suas orações e que trabalhou no coração do monarca a seu favor.

    Em um sermão sobre Ester 4:14-16, George W. Truett observa que: (1) Ester primei-ro procurou o silêncio e recuou: "Devo manter-me em paz; devo ficar em silêncio; eu sou a rainha", ela parecia dizer. Mas (2) ela reconsiderou e reconheceu que a retribuição certamente seguiu a negligência da responsabilidade: "Ester, se você não colaborar", avisou Mardoqueu, "a libertação virá de outra parte, mas você e a casa de seu pai perece-rão" (v. 15). Finalmente, (3) ela decidiu ficar do lado de Deus, qualquer que fosse o preço: Perecendo, pereço (4:16). "Fiquemos sempre do lado de Deus", o Dr. Truett encoraja em seu apelo final. "Há um poder divino que promete nos ajudar hoje, amanhã e sempre, se ficarmos fielmente ao lado de Deus!" O mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre'.

    Um sermão sobre "Oportunidade" baseado na mesma passagem é sugerido em The Pulpit Commentary5. Ele é resumido assim: (1) Oportunidades de fazer o bem vêm ao povo de Deus em todo lugar e situação, 8; (2) As oportunidades para fazer o bem devem ser agarradas enquanto estão conosco, 14; (3) Se nós as negligenciarmos, teremos aque-les que nos lembrarão da nossa culpa. Pais, amigos, ou ministros podem nos lembrar, como fez Mardoqueu, 14; (4) O pensamento de que uma oportunidade foi dada especial-mente por Deus, para que através dela o sirvamos, tem um grande efeito positivo e nos ajuda a aproveitá-la ao máximo. E quem sabe se para tal tempo como este chegas-te a este reino? (14)

    Ainda em outro sermão intitulado "A Responsabilidade da Mulher com a Época", uma senhora destacou esta passagem sob o título "Um sermão de mulher para mulher". O esboço é o seguinte: (1) Reconheçamos que, assim como Ester teve sua oportunidade, temos nós também a nossa. (2) Aprendamos que o fato de uma tarefa ser difícil ou peri-gosa não é desculpa para o nosso fracasso; devemos aproveitá-la honestamente. (3) Pode-mos aprender a origem da verdadeira força e confiança. (4) Podemos aprender que ao enxergarmos a nossa responsabilidade, e pedirmos a direção e a bênção de Deus, deve-mos ir ao encontro do nosso dever sem temor. "Ester fortaleceu sua alma com confiança em Deus, e então usou seu próprio bom senso. O julgamento desta rainha era igual à sua coragem. Ela sabia como 'esperar a sua hora'".


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    *

    4.1-3

    rasgou as suas vestes... clamou... luto... jejum, e choro. Essas reações de Mordecai (vs. 1,2) e dos judeus, em todas as províncias (v.3), serviram de sinais convencionais de horror e tristeza intensos, diante do recebimento das más notícias (conforme Gn 37:29,34; Dn 9:3; Jn 3:6). Os persas reagiram do mesmo modo, depois de sua derrota pelos gregos, na batalha de Salamina.

    * 4:4

    roupas para vestir. Ester talvez quisesse que Mordecai estivesse devidamente vestido, a fim de que pudesse falar com ele em pessoa (v.2).

    * 4:5

    Hatá. O nome dele significa "o bom" ou, talvez, "correio".

    * 4:8

    decreto. Mordecai certificou-se que Ester recebesse um exemplar do decreto, e também que ele fosse explicado a ela (talvez traduzido) antes de encarregá-la de rogar ao rei por misericórdia pelo povo judeu. A ordem anterior de Mordecai de que Ester ocultasse sua identidade como judia foi agora alterada (2.10).

    * 4.12-14 Sutilmente, Mordecai alude à sua crença de que Deus, em sua Soberania, tem providencialmente disposto os eventos na vida de Ester para colocá-la em posição de livrar todos os judeus. Mordecai cria que o Deus Soberano traria alívio e libertação para os judeus, que Ester poderia ser o canal para essa libertação, e que Deus não se limitava a esse plano, caso Ester escolhesse não se envolver.

    *

    4:16

    Vai, ajunta... jejuai por mim. Com convicção, fé e temor, Ester pede em seu favor um jejum (orações sempre acompanhavam os jejuns religiosos, Dt 9:9; Jz 20:26,27; Ed 8:21-23; 2Sm 12:16; Dn 9:3), em seu favor. Deus honrou a fé dos judeus nessa ocasião, salvando-os da destruição.

    três dias, nem de noite nem de dia. Usualmente os jejuns eram preceituados somente por um dia. Esse jejum desusadamente longo indica a seriedade da situação e contrasta eficazmente com as festas que aparecem no começo e no fim do livro (1.3,5,9; 2.18; 9.17,18).

    contra a lei. O dilema de Ester reintroduz o tema da obediência a Deus, visto que, para Mordecai, a obediência importava em desobedecer à lei dos persas.

    se perecer, pereci. Vemos aqui a coragem de Ester, e não uma resignação passiva (conforme Gn 43:14).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    4.11-5.2 Ester arriscou sua vida ao ir ante o rei. Seu ato valoroso é um modelo que devemos seguir ao enfrentar uma dificuldade ou uma tarefa perigosa. Como ela, devemos: (1) Calcular o custo: Ester se deu conta de que sua vida pendia de um fio. (2) Estabelecer prioridades. Acreditou que a segurança da raça judia era mais importante que sua vida. (3) Preparar. Procurou apoio e jejuou. (4) Determinar nosso curso de ação e partir para frente com valor. Não o pensou muito, por isso não permitiu que o interlúdio diminuíra seu compromisso com o que devia fazer.

    Tem que enfrentar-se a um público hostil, confrontar a um amigo sobre um tema delicado, ou falar com sua família a respeito das mudanças que se devem fazer? Em vez de temer às situações difíceis ou as adiar, atue com confiança seguindo o exemplo inspirador do Ester.

    4:13 Apesar de que Ester era a rainha e compartilhava algo da riqueza e do poder do rei, sua posição não significava que não necessitasse o amparo e a sabedoria de Deus. Nenhum humano em nenhum sistema político está seguro com sua própria força. É parvo pensar que a riqueza ou a posição nos podem fazer imunes ao perigo. A liberação só provém de Deus.

    4:13, 14 Depois que se emitiu o decreto para matar aos judeus, Mardoqueo e Ester puderam haver-se desesperado, desejando só salvar-se eles mesmos, ou só esperar a intervenção de Deus. Em vez disso, viram que Deus os tinha colocado em seus postos com um propósito, assim aproveitaram o momento e atuaram. Quando estiver a nosso alcance salvar a outros, devemos fazê-lo. Em uma situação onde a vida esteja em perigo, não se retire, nem se comporte egoístamente, nem caia no desespero, nem espere a que Deus o arrume tudo. Em troca, peça a Deus direção e i atue! Pode ser que Deus o tenha colocado aonde se encontra para um momento como esse.

    4:14 Deus não se menciona especificamente no livro do Ester, mas é óbvio que Mardoqueo esperava que Deus liberasse a seu povo. Embora o livro do Ester não menciona diretamente a Deus, suas páginas estão cheias de sua presença. Ester e Mardoqueo acreditavam no amparo de Deus e, devido a que atuaram no momento adequado, Deus os usou para salvar a seu povo.

    4:16 Ao chamar o jejum, Ester estava pedindo que os judeus orassem para pedir a ajuda a Deus em sua perigosa missão. No Antigo Testamento a oração sempre acompanhava ao jejum (veja-se Ex 34:28; Dt 9:9; Ed 8:21-23) O apoio mútuo nos tempos difíceis é uma função importante da comunidade de crentes. Quando você esteja experimentando lutas, procure a seus amigos crentes para que o apóiem ao manifestar suas provas a eles e obter fortaleza do laço que os une. E quando outros necessitem seu apoio, brinde-o com gosto.

    4:16 Salve sua pele e procure ser o número um são máximas que refletem o panorama egoísta do mundo sobre a vida. A atitude do Ester contrasta grandemente com isto. Sabia o que tinha que fazer e que podia lhe custar a vida. E mesmo assim respondeu: "se tiver que morrer, que mora". Devemos ter o mesmo compromisso para fazer o que é correto apesar das possíveis conseqüências. tratou você de salvar sua pele ao permanecer calado em vez de levantar-se em favor do que é correto? Comprometa-se a fazer o que Deus quer e confie ao resultado.

    4.17-5.1 Deus tinha o controle, mesmo assim Mardoqueo e Ester tiveram que decidir-se a atuar. Não podemos compreender como ambas as coisas possam ser reais ao mesmo tempo, e mesmo assim o são. Deus decide obrar por meio daqueles que estão desejosos de atuar para O. Devemos orar como se tudo dependesse de Deus e atuar como se tudo dependesse de nós. Devemos evitar os dois extremos: não fazer nada e sentir que devemos fazê-lo tudo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    III. EVENTOS QUE LEVAM AO DIVULGAÇÃO DA TRAMA por Ester (Et 4:1)

    1 Quando Mardoqueu soube tudo o que foi feito, rasgou as suas vestes, e pôs-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor; 2 e chegou até diante do rei de gate:. pois ninguém pode entrar dentro de porta do rei vestido de saco 3 Em todas as províncias aonde chegava a ordem do rei ao seu decreto, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em saco e cinza.

    4 E Ester das donzelas e os eunucos veio e disse que ela; e a rainha estava muito se entristeceu: e ela enviou roupa para Mardoqueu, e para tomar o seu cilício de ele; mas ele não as aceitou. 5 Então Ester chamou a Hataque, um dos eunucos do rei, que este tinha posto para servi-la, e lhe ordenou que ir a Mardoqueu, para saber o que era aquilo, e por que era. 6 Hataque, pois, saiu a Mardoqueu à praça da cidade, diante da porta do Ap 7:1 E Mordecai disse a ele de tudo o que lhe acontecera, e a soma exata do dinheiro que Hamã prometera pagar ao tesouro do rei para os judeus, para destruí-los. 8 Também lhe deu a cópia da redação do decreto que foi dado em Susã para os destruir, para mostrá-lo a Ester, e declará-la a ela, e para cobrar que ela deve ir ter com o rei, para suplicar-lhe, e para fazer pedido antes dele, para seu povo.

    9 E Hataque veio e disse Ester as palavras de Mordecai. 10 Então Ester falou Hataque, e deu-lhe uma mensagem a Mardoqueu, dizendo: 11 Todos os servos do rei, eo povo das províncias do rei, bem sabem que todo aquele que, se homem ou mulher, deve chegar ao rei no pátio interior, que não é chamado, não há uma lei para ele, que ele ser condenado à morte, a não ser aqueles a quem o rei se segurar o cetro de ouro, para que ele possa viver : mas eu não tenho sido chamada para ir ao rei nestes trinta dias. 12 E o fizeram saber as palavras de Mordecai Ester.

    13 Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não penseis com a ti mesmo que a fuga tu na casa do rei, mais do que todos os judeus. 14 Porque, se tu completamente te calas, neste momento, em seguida, vai socorro e livramento para os judeus de outro lugar, mas tu ea casa de teu pai perecereis:? E quem sabe se não és vir para o reino por um momento como este 15 Então Ester mandou que respondessem a Mardoqueu: 16 Vai, ajunta a todos os judeus que estão presentes em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, noite ou dia: eu e as minhas servas jejuarão da mesma maneira; e assim irei ter com o rei, que não está de acordo com a lei; e se eu perecer, pereci. 17 Então Mardoqueu foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenara.

    Mordecai entraram no período de luto e vestiu-se de saco. A notícia veio a Ester nos arredores abrigadas do harém real que Mordecai estava vestida de luto vestuário (v. Et 4:4 ). Ester enviou um mensageiro para Mordecai, eo mensageiro voltou para contar-lhe sobre o édito contra os judeus. Além disso, ela se preparava para ir ao rei, a interceder para os judeus. Com plena consciência do possível resultado de seu ato, ela fez seu caminho para o rei como ela pronunciou as famosas palavras: se eu perecer, pereci (v. Et 4:16 ).O momento mais perigoso foi o instante em que a viu. Se Assuero escolheu para rejeitá-la, Ester enfrentou banimento e morte. Tal foi o tremendo poder e autoridade do monarca antigo sobre o seu reino. No entanto, quando ele a viu, Assuero estava satisfeito com a sua presença, e pediu-lhe para apresentar a sua petição.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
  • Mordecai, o protetor (4)
  • O judeu que ficava sentado ao por-tão do rei agora toma a dianteira. Ele é o vaso preparado por Deus para salvar a nação. Mordecai, no mes-mo momento, inicia uma lamenta-ção pública bem na frente do por-tão do rei! Ele não tinha vergonha de seu povo ou de Deus, embora ti-vesse aconselhado Ester a esconder sua nacionalidade. Sem dúvida, ele se tornou bastante inconveniente quando se sentou ao portão e "cla-mou com grande e amargo clamor". Ester enviou-lhe algumas roupas novas e sugeriu que parasse com aquilo, mas ele enviou-lhe a expli-cação para seus atos. No palácio, Ester provavelmente não tinha aces-so a todas as políticas e politicagens em andamento e não via o rei havia um mês (v. 11). Mordecai enviou- lhe uma cópia do decreto a fim de que ela percebesse como a situação era desesperadora. Vemos aqui dois tipos de santos: os que estão alegres porque não sabem o que está acon-tecendo e os que sofrem porque co-nhecem as marcas do tempo.

    No versículo 11, Ester está arru-mando desculpas ou apenas explica a situação? Com certeza, ela já per-cebera que era a única pessoa capaz de salvar os judeus. Lembre-se de que, provavelmente, Ester não sabia nada a respeito do verdadeiro cará-ter de Hamã. Hamã era o favorito do rei, e ela não tinha motivo para du-vidar da sinceridade dele. Mordecai lembrou-a de que ela não escaparia da morte, mesmo estando no palá-cio. Ele acrescentou: "Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento". Mordecai conhecia a aliança de Deus com Abraão e sabia que o Senhor não permitiría nunca que a nação perecesse.

    Temos de admirar a reação sensível e espiritual de Ester: ela pe-diu oração! Ela sabia que ir à pre-sença do rei podia significar morte, mas apresentou-se como "sacrifício vivo" para fazer a vontade de Deus. "Se perecer, pereci" não é o clamor desesperado de uma mártir, mas o testemunho de uma crente disposta a fazer tudo por seu Senhor. VejaEz 3:13-27. Agora, Ester era força-da a revelar seu povo. Você não pode esconder a luz por muito tempo! Es-ter, no Antigo Testamento, e José de Arimatéia, no Novo Testamento (Jo 19:38-43), eram ambos "crentes em secreto", aos quais Deus levantara em circunstâncias especiais a fim de que desempenhassem um ministé-rio especial. (Em Jo 19:38, a palavra "ocultamente" significa literalmente "secreto". O Senhor o escondera para o objetivo especial de sepultar o corpo de Jesus.)

    Não podemos deixar de ver uma aplicação espiritual atual para esses capítulos. Satanás é o destrui-dor, e milhões de pessoas irão para o inferno, a menos que alguém as salve. Alguns cristãos são como o rei — comem, bebem e desfrutam da vida inconscientes do perigo. Ou-tros, como Mordecai, preocupam- se muito em salvar as pessoas con-denadas. E também há as mulheres como Ester que se sacrificam a fim de interceder em favor do perdido. Qual deles você é?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    4.1 Rasgou os suas vestes. Sinal de aflição entre os judeus (Ed 9:3, Ed 9:5;Ez 9:3; Jo 3:6).

    4.2 Na presença do rei não se tolerava qual quer sinal de desgosto ou de aflição (Ne 2:12).

    4.4 Não as aceitou. Mostrando que mudar o sinal exterior da sua mágoa não lhe traria consolo algum, até que a causa da própria mágoa fosse removida. Isto levou Ester a resolver-se a examinar a situação (5).

    4.5 Nem o próprio Mordecai teria acesso aos aposentos da rainha.
    4.11 Uma sentença. Heb dãth, palavra internacional da época, com o significado de "lei" imperial, na língua aramaica. Artaxerxes usara a palavra tanto para a lei civil como para a Lei de Deus, mas este sucessor de, Xerxes não perceberia a diferença (Ed 7:24). O conceito de lei imutável foi instituído por Deioces, primeiro rei dos medos, para consolidar sua autoridade, e adotado depois pelos reis persas. Ester podia ter solicitado uma audiência, mas, visto que o rei não estava demonstrando sinais favoráveis, poderia ter sua petição recusada, o que tornaria impossível uma segunda oportunidade Ela bem sabia do caráter volúvel do rei.

    4.16 Jejuai por mim. Para pedir bênção de Deus; o jejum acompanhava, normalmente, a humilhação e a oração, em um ato de culto a Deus. Apesar do livro de Ester ter sido desprezado por não mencionar o nome de Deus, ainda assim podemos nele reconhecer Deus a desempenhar o papel principal nesta narrativa.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17

    2) Ester concorda em interceder (4:1-17)
    Quando Mardoqueu recebe a notícia do decreto, ele recruta a ajuda um tanto relutante de Ester. A rainha, mesmo depois de cinco anos, ainda está muito insegura da sua posição diante do rei e sente que qualquer aproximação dele está repleta de perigos. Mas parece que ela aceita a sugestão de Mardoqueu de que é providencial que ela seja rainha num tempo desses e concorda em interceder, com a condição de que antes toda a comunidade judaica jejue por ela.
    a)    Mardoqueu inicia um lamento (4:1-3)
    v. 1. Quando Mardoqueu soube de tudo o que tinha acontecido: de que forma Mardoqueu descobriu todos os detalhes da transação, inclusive a quantia prometida, e não somente o decreto publicado? Possivelmente por intermédio de amigos na corte, vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza-, rasgar a própria roupa, vestir pano de saco e cobrir-se de cinzas eram expressões normais do lamento. Esse lamento podia ser profundamente religioso, como em Ez 9:3 e Ne 1:4. v. 2. ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar. aparentemente estar vestido de pano de saco tornava a pessoa cerimonialmente impura e, por isso, impossibilitada de entrar na corte, v. 3. grande pranto-, o pranto geral descrito aqui deve ter sido para a maioria dos judeus um ato religioso que normalmente era acompanhado de orações. Que nem a oração nem Deus sejam mencionados aqui certamente é propositado por parte do autor, que, de forma coerente, omite toda e qualquer referência a qualquer idéia ou ato religioso.

    b)    Mardoqueu convence Ester a interceder (4:4-17)
    v. 4. mas ele não quis aceitá-las\ Mardoqueu se negou a parar o seu lamento. Por quê? Possivelmente Mardoqueu quis mostrar que o seu pranto não era simplesmente acerca de um problema pessoal, mas de significado muito maior em uma calamidade sem precedentes. v. 6. na praça da cidade-, um lugar comum e tradicional para o lamento, v. 7. quanta prata\ mencionar a quantia indicava a seriedade da crise. A ganância pessoal de Xerxes acrescentava uma dimensão nova e amedrontadora à briga particular de Hamã.

    v. 10. que dissesse, o autor muda para o discurso direto no restante do diálogo entre Ester e Mardoqueu, assim realçando o efeito dramático, v. 11. somente uma lei-, aparentemente Deioces, o primeiro rei dos medos, instituiu essa lei que os persas preservaram (conforme Heródoto i. 96-101). Essa lei não admitia exceção alguma, mais de trinta dias\ ela teme que não tenha mais todo aquele prestígio com o rei. Por que ela não solicitou uma audiência, visto que ainda faltavam 11 meses para o massacre? Talvez porque temesse que o pedido fosse rejeitado, v. 13. não pense-, não se trata necessariamente de uma ameaça a Ester; antes, de um lembrete real do perigo comum a que todos os judeus estavam expostos. v. 14. de outra parte, uma alusão a Deus. Veja a Introdução, para uma discussão mais ampla, morrerão-. Mardoqueu provavelmente está pensando em castigo divino se Ester desobedecer a Deus, e não em alguma vingança dos judeus, para um momento como este. Mardoqueu claramente conclui que a ascensão dela ao trono foi providência divina.

    v. 16 . jejuem em meu favor. Ester aceita a missão e agora toma a iniciativa. Ao ordenar um jejum, Ester está buscando a ajuda divina. Ela está pedindo à comunidade judaica que interceda diante de Deus a favor dela. três dias e três noites-, esse deveria ser um jejum muito rígido, observado durante a noite e durante o dia. O jejum durou entre 40 e 44 horas, visto que Ester foi à presença do rei no terceiro dia. Podemos ter uma idéia da seriedade com que Ester se empenhou na sua tarefa com base no fato de que ela desafiou o povo a um jejum exatamente na época da Páscoa — 15 de nisã. se eu tiver que morrer, morrerei-. Ester ainda tem temores naturais, mas ela está disposta a fazer tudo mesmo assim. Como bem acrescenta Moore, “o homem impetuoso age sem medo, o homem valente apesar do medo”, v. 17. retirou-se. lit. “ele cruzou”. Provavelmente refere-se ao rio Ab-karka, que separava a acrópole do restante da cidade.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 4 até o 8

    4-8. Quando soube da tristeza de Mordecai, Ester enviou-file roupas apropriadas para que pudesse entrar na corte (cons. v. 2). Porém ele não as aceitou. Ele queria impressionar Ester com a gravidade da situação e obter uma oportunidade de falar com ela. Então Ester chamou a Hatá. É possível que Hatá fosse um judeu que soubesse do relacionamento que havia entre Ester e Mordecai. De qualquer maneira ele acabou sabendo, pois entre outras coisas Mordecai lhe disse que mandasse Ester fazer o pedido ao rei pelo povo dela (v. Et 4:8).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 4 até o 17
    IV. MARDOQUEU PERSUADE ESTER A INTERVIR. Et 4:4-17

    E fizeram-lho saber (4). Ao que parece, sabia-se qual o seu parentesco com Mardoqueu e, portanto, a sua nacionalidade. Ele os não aceitou (4), em sinal de que a sua aflição não podia ter consolo. Isto produziu o efeito desejado de levar Ester a pôr-se em comunicação com ele. Hatá (6), manifestamente um judeu, visto o Segundo Targum indicar que o seu outro nome era Daniel. O fato de Mardoqueu ter descoberto os planos de Hamã pormenorizadamente (7), bem como a primeira conjura para assassinar o rei, parece indicar que estava em situação de saber muito do que se passava nos bastidores.

    >Et 4:11

    Uma sentença (11), isto é, uma lei invariável; instituída por Deioces, primeiro rei dos medos, para consolidar a sua autoridade, e adotada pelos reis persas (Heródoto 1.99). Ester poderia ter legalmente solicitado uma audiência mas é evidente que ela receava o malogro de tal diligência, visto naquela altura, como ela própria diz, não estar em favor especial; a recusa desse pedido tornaria extremamente perigosa a sua repetição ou a própria intervenção pessoal da rainha mais tarde. Um apelo pessoal era a única coisa de que ela podia lançar mão. Socorro e livramento doutra parte virá... quem sabe... (14). Não há dúvida de que Mardoqueu pensava nas promessas que Deus fizera a Israel e nos muitos livramentos que Ele lhe concedera no passado; no entanto, ao que parece, esforça-se por evitar mencioná-lo por nome. Jejuai por mim (16); ver nota sobre o versículo 3. E perecendo, pereço (16); compare-se com Gn 43:14.


    Dicionário

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Hataque

    hebraico: verdade

    Mardoqueu

    -

    pertencente ao deus Marduque

    Mardoqueu V. MORDECAI (Et 2:7), RC).

    Porta

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    Praça

    substantivo feminino Largo espaço descoberto para onde convergem várias ruas.
    Comércio local: esta mercadoria não existe na praça.
    Soldado raso, militar que não tem patente de oficial.
    Carro de praça, carro de aluguel, táxi.
    Sentar praça, alistar-se nas forças armadas.
    Fazer praça de, alardear, tornar público.
    Ir à praça, ser posto em leilão.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ester 4: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E, saindo Hatá a Mardoqueu, à praça da cidade, que estava diante da porta do rei,
    Ester 4: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    473 a.C.
    H2047
    Hăthâk
    הֲתָךְ
    um lugar isolado
    (a secluded place)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4782
    Mordᵉkay
    מׇרְדְּכַי
    primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência
    (Mordecai)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7339
    rᵉchôb
    רְחֹב
    ()
    H8179
    shaʻar
    שַׁעַר
    porta
    (in the gate)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    הֲתָךְ


    (H2047)
    Hăthâk (hath-awk')

    02047 התך Hathak

    provavelmente de origem estrangeira; n pr m Hataque = “verdadeiramente”

    1. um eunuco na corte de Assuero

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מׇרְדְּכַי


    (H4782)
    Mordᵉkay (mor-dek-ah'-ee)

    04782 מרדכי Mord ekaŷ

    de derivação estrangeira; n pr m

    Mordecai = “homem pequeno” ou “adorador de Marte”

    1. primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência divina, foi o libertador dos filhos de Israel da destruição planejada por Hamã, o

      principal ministro de Assuero; instituidor da festa do Purim

    2. um judeu que retornou do exílio com Zorobabel

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    רְחֹב


    (H7339)
    rᵉchôb (rekh-obe')

    07339 רחב r echob̂ ou רחוב r echowb̂

    procedente de 7337; DITAT - 2143d; n. f.

    1. lugar ou praça ampla ou aberta

    שַׁעַר


    (H8179)
    shaʻar (shah'-ar)

    08179 שער sha ar̀

    procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

    1. porta
      1. porta (de entrada)
      2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
        1. cidade, aldeia
      3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
      4. céus

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)