Enciclopédia de Jó 1:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 1: 15

Versão Versículo
ARA de repente, deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova.
ARC E eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
TB Vieram sobre eles de repente os sabeus e os levaram; mataram aos servos ao fio da espada, e só eu escapei para te trazer a nova.
HSB וַתִּפֹּ֤ל שְׁבָא֙ וַתִּקָּחֵ֔ם וְאֶת־ הַנְּעָרִ֖ים הִכּ֣וּ לְפִי־ חָ֑רֶב וָֽאִמָּ֨לְטָ֧ה רַק־ אֲנִ֛י לְבַדִּ֖י לְהַגִּ֥יד לָֽךְ׃
BKJ e os sabeus caíram sobre eles, e os levaram; sim, eles mataram os servos ao fio da espada; e só eu escapei para contar-te.
LTT E caíram sobre eles os sabeus, e os levaram, e aos jovens- servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.
BJ2 quando os sabeus[h] caíram sobre eles, passaram os servos ao fio da espada e levaram tudo embora. Só eu pude escapar para trazer-te a notícia."
VULG et irruerunt Sabæi, tuleruntque omnia, et pueros percusserunt gladio : et evasi ego solus, ut nuntiarem tibi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 1:15

Gênesis 10:7 E os filhos de Cuxe são: Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, e Sabtecá; e os filhos de Raamá são: Sabá e Dedã.
Gênesis 10:28 e a Obal, e a Abimael, e a Sabá,
Gênesis 25:3 E Jocsã gerou a Seba e a Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leumim.
I Samuel 22:20 Porém escapou um dos filhos de Aimeleque, filho de Aitube, cujo nome era Abiatar, o qual fugiu atrás de Davi.
Jó 1:16 Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Jó 1:19 eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Jó 6:19 Os caminhantes de Temá os veem; os passageiros de Sabá olham para eles.
Salmos 72:10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons.
Isaías 45:14 Assim diz o Senhor: O trabalho do Egito, e o comércio dos etíopes, e os sabeus, homens de alta estatura, se passarão para ti e serão teus; irão atrás de ti, virão em grilhões e diante de ti se prostrarão; far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deveras Deus está em ti, e nenhum outro deus há mais.
Ezequiel 23:42 Havia com ela a voz de uma multidão satisfeita, e com homens de classe baixa foram trazidos beberrões do deserto; e puseram braceletes nas suas mãos e coroas de esplendor na sua cabeça.
Joel 3:8 E venderei vossos filhos e vossas filhas pela mão dos filhos de Judá, que os venderão aos de Seba, a uma nação remota, porque o Senhor o disse.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 3 até o 22
SEÇÃO

PRÓLOGO: AS CALAMIDADES DE JÓ
1:1-3.26

O livro de Jó começa com um prólogo em prosa que apresenta o herói e vítima da história, além de os amigos que vêm para dar-lhe conforto e conselho. Nesse prólogo aparecem duas cenas em que seres celestiais estão reunidos. O leitor recebe informações acerca de Jó e seu relacionamento com Deus; essas informações definem as condições que servirão de base para os debates posteriores.

A. A FAMA E RETIDÃO DE 1:1-5

A etimologia do nome ('iyyobh) não é clara, mas ela normalmente é equiparada com a raiz que significa "odiar" ou "ser inimigo". É possível que o sentido passivo, "ser perseguido", seja o melhor significado para o substantivo usado aqui. A forma arábica do nome parece vir da raiz que significa "retornar ou arrepender-se"— o penitente ou, pela ampliação da idéia, o piedoso.

Jó morava na terra de Uz (1). Mais uma vez, não é possível falar com certeza acerca da localização geográfica, mas parece, de acordo com outras passagens bíblicas como Gênesis 10:23 e Jeremias 25:23, que Uz está associada com Harã. Em um adendo ao livro de Jó que a Septuaginta preserva, lemos que Jó vivia na terra de Uz, nas fronteiras com Edom e a Arábia (veja mapa 1).

O termo hebraico (tam) usado na afirmação, este era homem sincero (perfeito, ou "íntegro", ARA), é de grande interesse para os teólogos da santidade. O significado princi-pal da raiz é plenitude de caráter. No caso de Jó, não significa perfeição no sentido absolu-to. Jó afirma que ele é tam (27.5), mas ele também admite suas fraquezas humanas (9.lss; 13.26). Jó mantém a integridade básica do seu caráter. Tudo faz parte de uma mesma disposição. Os olhos e o coração estão focados no que é íntegro (cf. Mt 6:22; Act 2:46). O coração de Jó não está dividido (Si 12.2). A vontade de Jó pertence a Deus e ele não abre mão disso (2:9-10; 27.5).' Além de ser sincero (perfeito/íntegro), também lemos que Jó era reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. Não havia falta em Jó. Ele preenchia todos os requisitos dos seus dias de um homem exemplar. Na narrativa, essas qualidades em Jó não constituem a avaliação de homens, mas sim, a avaliação do próprio Deus.

As posses de Jó, incluindo seus filhos E...] e filhas, são registradas para provar a retidão desse homem (2-3). O ponto principal de discussão entre Jó e seus amigos vai ser o significado da prosperidade material. Acreditava-se naquela época que a família e os rebanhos eram bênçãos de Deus para uma pessoa reta. A riqueza de Jó significava que ele desfrutava do favor de Deus de uma maneira excepcional. Os números usados (sete, três e cinco), enumerando os filhos de Jó e seus rebanhos, são expressões adicionais da sua integridade.

Cada filho tinha sua própria casa. As filhas provavelmente moravam na casa do pai. Cada filho realizava uma festa, em casa de cada um no seu dia (4). Não está claro aqui se esses banquetes eram realizados no dia do aniversário de um deles ou, visto que havia sete filhos, o autor estaria descrevendo uma vida tão ideal que os filhos de Jó estavam freqüentemente celebrando e se entretendo mutuamente em uma comunhão harmoniosa. Em cada evento, a piedade de Jó é ilustrada pelo fato de que ele sempre oferecia holocaustos (5) pelos seus filhos, se caso um deles pudesse ter pecado inadvertida ou secretamente. Essa frase, e os santificava, ilustra um uso comum no Antigo Testamento de santificação como um cerimonial de consagração ou separação (cf. CBB, II).

B. OS DEBATES ENTRE DEUS E SATANÁS, 1:6-2.10

Depois da descrição de felicidade, prosperidade e piedade plenas que Jó desfrutava, o autor mostra uma cena no céu. A divina corte se reúne. Podemos imaginar Deus rode-ado pelos seres celestiais que estão prontos para obedecer à sua voz (S1 103.21). Nesse grupo entra alguém chamado o Adversário, o qual se mostra cínico a respeito dos moti-vos da piedade de Jó.

1. Deus Confia na Retidão de Já (1:6-12)

Acredita-se que filhos de Deus (6) seja uma referência a seres divinos ou anjos e não a seres humanos. A função deles em geral era ministrar perante Deus e realizar seus propósitos. No livro de Jó, eles são descritos como aqueles a quem as pessoas podem se voltar para obter compreensão e compaixão (5,1) ; eles formam o conselho de Deus (15,8) ; são intérpretes ou mensageiros entre Deus e o homem (33.23). Eles parecem ter estado presentes no princípio da criação do mundo (38.7). São descritos como "santos" que es-;tão, em primeiro lugar, a serviço de Deus (5.1; 15.15). Quando comparados com Deus, eles não são sábios nem inteiramente confiáveis (4.8; 15.15). Isto é, eles certamente são de uma ordem inferior. Eles não são deuses.

Veio também Satanás (6). No hebraico, o artigo definido acompanhando a palavra Satanás pode sugerir que o termo ainda não havia se tornado um nome próprio. O significado literal é "o Adversário", como aparece em notas de rodapé. A sua função aqui é testar. Alguns interpretam que o Satanás no livro de Jó é um mensageiro de Deus que representa o próprio Deus na sua providência de testar ou examinar,2 e não o tentador independente dos homens nem o "príncipe dos demônios" do Novo Testamento (Mt 12:24). Ele então não seria aquele que anda em derredor "bramando como um leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pe 5.8). Veio também Satanás entre eles significa literalmente "no meio deles". Satanás (o satanás) não era alguém estranho entre os outros seres celestiais, embora o termo também seja usado nas suas duas aparições. Ele é destacado como alguém que tem uma função diferente, mas aqui aparece na corte celestial, supos-tamente para relatar acerca das suas atividades junto com os outros.

A pergunta de Deus a Satanás: De onde vens? (7), não tem uma conotação de surpresa pela sua vinda mas serve de introdução para a conversa entre eles, com o intui-to de facilitar a compreensão do leitor. Suas palavras para Adão: "Onde estás?" têm um propósito semelhante.

O âmbito da atividade de Satanás (o satanás) é descrito como rodear a terra e passear por ela. Ele tem sido assíduo e fiel em suas tarefas. A mesma frase é usada em relação aos olhos do Senhor ao descrever sua visão rápida e completa dos homens (2 Cr 16.9). Emissários angélicos que são enviados para relatar acerca de determinada situa-ção "rodeiam a terra e passeiam por ela", ou como a RSV traduz: "Esses são os que o Senhor tem enviado para rondar (patrulhar) a terra" (Zc 1:10-11).

Observaste tu a meu servo Jó? (8). Deus chama a atenção de Satanás em relação a Jó como exemplo de uma pessoa reta. A avaliação do autor quanto ao caráter de Jó e sua reputação entre seus companheiros é aqui confirmada pelo Senhor.

A chave para entender o argumento do livro se encontra na pergunta formulada por Satanás: Porventura, teme Jó a Deus debalde? (9). Será que um homem servirá a Deus com retidão sem recompensa?

Satanás não só levanta essa pergunta, mas também ressalta que Jó tem sido recom-pensado de todas as formas possíveis—Porventura, não o cercaste tu de bens a ele? (10). Ele e sua família eram protegidos de todo e qualquer tipo de perigo, e Satanás conclui: A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentando. Um sucesso incomum aparece em tudo que Jó realiza. Essa prosperidade, cobra Satanás, é a recompensa de Deus pela fidelidade de Jó.

Depois de acusar a Deus de comprar a lealdade de Jó, Satanás o desafia dizendo que uma reversão na condição próspera de Jó redundaria em sua deserção: Mas estende a tua mão [...] e verás se não blasfema de ti em tua face (11). Isto é, ele renunciaria completa e abertamente a Deus e a sua forma piedosa de vida.

Deus não abandona Jó nas mãos de Satanás, mas Ele dá permissão para testar a disposição de Jó em permanecer leal e devoto: Eis que tudo quanto tem está na tua mão (12). Observe, no entanto, que existe um limite para o teste: Somente contra ele não estendas a tua mão. Com tal autorização, Satanás age rapidamente para cumprir o seu propósito, confiante no sucesso de seu empreendimento.

2. As Posses de Já São Tomadas (1:13-22)

A primeira prova de Jó tem como alvo a retirada de todas as suas posses. O leitor foi preparado para o que está prestes a acontecer, mas Já não. Ele desconhecia completa-mente a conversa entre Deus e Satanás. A única informação que tinha referia-se às notícias que os servos lhe traziam.

Na primeira ocasião, um único sobrevivente do ataque dos sabeus (15) informa a Jó que todos os seus bois e jumentas foram roubados pelos saqueadores e, além disso, os moços que cuidavam dos rebanhos foram mortos. Os sabeus eram uma tribo árabe que morava na região sudoeste da península arábica, que hoje corresponde, em grande par-te, à área do atual Iêmen. Eles negociavam especiarias, ouro e uma variedade de pedras preciosas. Um acampamento dos sabeus perto da fronteira de Edom, região onde Jó morava, não seria algo improvável.'

A segunda calamidade vem em forma de fogo de Deus (16), provavelmente raios, que matam todas as suas ovelhas, e os moços que cuidavam delas. Perceba que se estabeleceu um padrão na descrição das perdas. Primeiro um servo aparece e diz: e só eu escapei, para te trazer a nova. Estando ainda este falando, veio outro (16-17). A destruição descrita em cada caso é completa, e a seqüência de acontecimentos é rápida.

A terceira calamidade é o roubo dos camelos por três bandos de caldeus (17). Estes eram saqueadores nômades do país que ficava a leste das terras de Jó. Assim, ele estava sendo atacado pelos quatro lados. Novamente, uma calamidade completa e súbita é descrita. Os caldeus dividiram-se em três bandos e cercaram os servos de Jó. Não havia meios de fuga para os homens e animais, a não ser para um único moço que veio trazer as notícias ao seu senhor.

Os camelos há muito tempo têm sido associados às regiões desérticas e semidesérticas da Arábia. Eles eram usados como animais de carga e para a produção de lã. A lei mosaica não permite o uso do camelo como alimento (Lv 11:4; Dt 14:7), mas eles eram usados tanto para comida como para leite entre os árabes. Não se sabe exatamente quando eles foram domesticados, mas existem evidências do seu uso no início do segundo milênio a.C. A perda de 3:000 camelos certamente representava um grande prejuízo.

O quarto desastre é anunciado de forma semelhante aos outros três. Os filhos de Jó estavam todos reunidos em uma de suas celebrações (cf. vv. 4-5). Eis que um grande vento sobreveio do deserto (19), que atingiu os quatro cantos da casa onde eles estavam. Isso pode ter sido um redemoinho ou um furacão vindo do deserto. A tempesta-de foi tão forte que a casa foi destruída e todos os seus moradores mortos. Dessa forma, Jó, em uma rápida seqüência, é despojado da sua riqueza e família. Isso nos faz lembrar da angústia de mulheres como Sara, Raquel e Ana em sua impossibilidade de terem filhos para entender um pouco da perda que este último acontecimento trágico represen-tava. A perda da família vai além da tristeza natural. Jó, nesse caso, foi privado do seu futuro. Nenhum filho levaria o seu nome. Não haveria ninguém que se lembrasse dele e ninguém próximo para prantear a sua morte.

Jó havia perdido todas as suas posses e seus filhos. Satanás estava certo de que ninguém permaneceria firme na sua devoção e adoração a Deus diante de tais circuns-tâncias. Ele estava enganado. Jó passou por toda expressão normal de dor e luto. Ele rasgou o seu manto (20), a roupa usada especialmente pela nobreza ou por homens em posições elevadas. Esta ação talvez simbolizava seu coração quebrantado (Jl 2:13). Ele rapou a sua cabeça—parte de uma prática comum em rituais de luto, como mostram outros textos (veja Is 15:2; Jr 7:29; Ez 7:18. Am 8:10). Existe, no entanto, uma certa limitação nesse tipo de prática de acordo com a lei (Lv 19:27-28; Dt 14:1). Ele se lançou em terra, e adorou; isto é, ele prostrou-se em uma atitude de humildade e submissão.

O versículo 21 mostra a completa submissão à vontade de Deus que caracteriza Jó e que é uma marca da integridade fundamental que ele mantém. Embora essa declaração dos seus lábios possa ser uma "fórmula de submissão",4 ela revela Jó engrandecendo a Deus em vez de amaldiçoá-lo ou se rebelar contra Ele. O homem está nas mãos de Deus. Ele deve ser honrado tanto nos momentos de desgraça como nos momentos bons.

Em tudo isto (22) —tanto naquilo que aconteceu a Jó como no que Jó disse e fez—não houve qualquer expressão de transgressão: Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Ele não viu em Deus nenhuma ação inapropriada, reprovável ou culpável.

Em 1:18-22 encontramos o "Sofrimento que Adora":

1) A vindicação do sofrimen-to, v. 20.

2) A perda e o sofrimento como a lei da vida: Nu saí do ventre de minha mãe, v. 21.

3) O reconhecimento de Deus na lei: o Senhor o deu e o Senhor o tomou, v. 21.

4) A sujeição agradecida à administração amorosa de Deus: bendito seja o nome do Senhor, v. 21 (A. Maclaren).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 1 versículo 15
Sabeus:
Tribos nômades da Arábia, que faziam invasões roubando e matando.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
*

1.1-5

O prólogo (1 e
2) começa com uma descrição de Jó, abençoado e dedicado a seu Deus.

* 1:1

Uz. Esse era o nome de uma extensa região a leste do território de Judá, talvez à beira do deserto, mas que mesmo assim permitia plantações (v. 14) e criação de gado (v. 3). Jó não era nômade, mas um ancião em uma das principais cidades da região (29.7).

íntegro e reto. Essa é apenas uma linguagem comum e não significa que Jó fosse impecável.

* 1:3

ovelhas... camelos... bois... jumentas. Entre os patriarcas, media-se a riqueza pela quantidade de animais de criação (conforme Gn 30:43).

* 1:5

os santificava. Jó vivia corretamente preocupado com o bem-estar espiritual de seus filhos.

Oferecia holocaustos. Através desse meio da graça, o patriarca Jó, tal como Abraão (Gn 15:9,10), desempenhava o papel de sacerdote de sua família, consagrando seus filhos ao Senhor.

blasfemado contra Deus em seu coração. O hebraico diz aqui, literalmente, "bendizia a Deus", mas isso é um eufemismo. Amaldiçoar a Deus era um pecado sobre o qual o próprio Jó seria testado (v. 11).

* 1.6— 2.13

O escritor revela os acontecimentos no céu e suas conseqüências sobre a terra que conduziram aos sofrimentos de Jó.

* 1.6-12

Essa é a primeira das duas cenas no céu, retratando o conselho divino e enfocando o encontro entre Deus (Yahweh) e Satanás. Satanás era mais do que um advogado de acusação. Ele se opunha à vontade de Deus, em consonância com o papel da serpente, em Gn 3. No v. 9 ele inquiriu quanto aos motivos religiosos de Jó. O uso do nome "Yahweh", o nome de Deus segundo a aliança, nos caps. 1 e 2 (e também em 38.1; 40.1 e o cap.
42) indica que Deus estava num relacionamento pactual com Jó, em amor e misericórdia, do princípio ao fim.

* 1:6

Satanás. Ver a nota teológica chamada "Satanás”, índice.

* 1:8

Jó era homem honrado por Deus, o qual o aprovou como um verdadeiro e fiel servo, isto é, alguém que observava os juramentos solenes do relacionamento segundo a aliança. Foi Deus, e não Satanás, quem destacou Jó para ser submetido a teste.

* 1:11 Haveria o próprio Jó, que era tão sensível à possibilidade de seus filhos blasfemarem contra Deus, de pecar agora dessa mesma maneira?

* 1:12 Ao Adversário foi permitido submeter Jó a teste, mas, por enquanto, somente no tocante às suas possessões e à sua família. O poder do adversário ficou restringido àquilo que lhe foi permitido pelo Senhor.

* 1.13-22

Apesar de Satanás ter sido autorizado por Deus (e por ele limitado) no assalto das possessões, servos e filhos do patriarca, Jó permaneceu constante em sua crença de que Deus é bom.

*

1.20-22 Jó proferiu um poema que retrata a sabedoria de uma tranquila submissão à vontade secreta de Deus. Tudo pertence ao Criador, que lhe dera tudo. O povo de Deus deve louvar ao Senhor sem importar o que o Senhor fizer com o que lhe pertence. A palavra "bendito" (v. 21), é a mesma palavra usada no v. 11, para "blasfema". Usando essa mesma palavra aqui, o autor estava salientando como Jó frustrou as predições de Satanás no v. 11. Mas o v. 11 deixa implícito que o teste ainda não havia acabado.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
1:1 Ao ler o livro do Jó, contamos com informação que os protagonistas da história não tinham. Jó, o personagem principal do livro, perde tudo o que tinha sem ter cometido falta alguma. Enquanto luta por entender por que lhe está acontecendo tudo isto, faz-se evidente que não conheceria as razões. Enfrentaria a vida sem respostas nem explicações. Solo então se desenvolveria plenamente sua fé. Devemos experimentar a vida como o fez Jó: um dia de uma vez e sem respostas completas para todas as perguntas da vida. Confiaremos nós em Deus, como o fez Jó, sem importar o que acontecer? Ou nos renderemos ante a tentação de dizer que realmente não importamos a Deus?

1:1 A localização da terra do Uz é incerta. Solo sabemos que Uz tinha muitos pastizales e campos de cultivo (1.3), que estava localizada perto de um deserto (1.19), e estava o suficientemente perto dos lhes saiba e dos caldeos para ser atacada (1.14-17). além de no Jó, menciona-se ao Uz em Jr 25:19-20. A maioria dos eruditos pensam que Uz estava localizada ao leste do rio Jordão, perto do Canaán (Israel), onde viviam os judeus (aqueles a quem Deus lhes tinha revelado antes).

1.1ss Quando vemos calamidade e sofrimento no livro do Jó, devemos recordar que vivemos em um mundo cansado onde não sempre é recompensado o bom comportamento nem castigadas as más ações. Quando vemos prosperar a um notório criminoso ou a um menino inocente sofrer, dizemos: "Isso está mau". E o está. O pecado torceu a justiça e tem feito que nosso mundo seja imprevisível e feio.

O livro do Jó mostra a um bom homem sofrendo sem nenhuma razão aparente. Tristemente, nosso mundo é assim. Não obstante, a história do Jó não termina no desespero. Ao longo da vida do Jó podemos ver que ter fé em Deus tem sentido, mesmo que nossas situações parecem não ter esperanças. A fé apoiada em recompensas ou prosperidade é uma fé oca. Para ser firme, a fé deve ser edificada sobre a confiança de que se levará a cabo o propósito supremo de Deus.

1:5 Não se sabe com certeza, mas provavelmente Jó viveu durante os dias dos patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó) antes de que Deus desse sua Lei ou designasse aos sacerdotes como líderes religiosos. Durante os dias do Jó, o pai de família era o líder religioso. devido a que não havia sacerdotes que o instruíram nas leis de Deus, Jó atuava como o sacerdote e oferecia sacrifícios a Deus para pedir perdão por quão pecados ele e sua família tinham cometido. Isto significa que Jó não se considerava a si mesmo como alguém que não pecava. Jó fazia isto por convicção e por amor a Deus e não unicamente porque era sua obrigação como cabeça do lar. Levamos a cabo os deveres espirituais devido a se espera que os façamos, ou nos brotam de uma maneira espontânea de um coração devoto?

1:5 Jó mostrou uma grande preocupação pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Temeroso de que tivessem pecado por ignorância, oferecia sacrifícios por eles como parte de suas celebrações de aniversário. Os pais de família da atualidade podem mostrar o mesmo interesse ao orar por seus filhos. Isto significa "sacrificar" algum tempo cada dia para implorar que Deus os perdoe, ajude-os a maturar, proteja-os e os auxilie para levar uma vida agradável ao.

1:6 A Bíblia fala de outros concílios celestiales aonde os anjos planejam suas atividades na terra e onde se requer que os anjos dêem conta de suas ações (1Rs 22:19-23). devido a que Deus é o Criador de todos os anjos, tanto dos bons como dos maus, tem o poder e a autoridade total sobre eles.

1:6, 7 Satanás era originalmente um anjo de Deus, entretanto, sua própria soberba o corrompeu. foi mau desde sua rebelião contra Deus (1Jo 3:8). Satanás considera deus como seu inimigo. Trata de obstaculizar a obra de Deus na gente, mas está limitado pelo poder de Deus e só pode fazer o que lhe é permitido (Lc 22:31-32; 1Tm 1:19-20; 2Tm 2:23-26). A Satanás lhe chama o adversário, ou o acusador porque busca ativamente às pessoas para as atacar com a tentação (1Pe 5:8-9) e porque quer fazer que a gente odeie a Deus. Isto o leva a cabo por meio de mentiras e enganos (Gn 3:1-6). Jó, um homem justo e irreprochável que tinha sido grandemente bento, era o branco perfeito para Satanás. Qualquer pessoa que esteja comprometida com Deus deveria esperar os ataques de Satanás. Este odeia a Deus e também a seu povo.

1.6-12 Desta conversação, aprendemos muito sobre Satanás. (1) O deve prestar contas ante Deus. Todos os seres angélicos, bons e maus, têm obrigação de apresentar-se diante de Deus (1.6). Deus sabia que Satanás queria atacar ao Jó. (2) Satanás pode estar só em um lugar de uma vez (1.6, 7). Seus demônios o ajudam em seu trabalho, mas como ser criado é limitado. (3) Satanás não pode penetrar em nossa mente ou predizer o futuro (1.9-11). Se pudesse, tivesse sabido que Jó não se quebrantaria sob pressão. (4) Devido a Satanás não pode fazer nada sem a permissão de Deus (1.12), a igreja pode vencer seus ataques por meio do poder de Deus. (5) Deus sempre põe limitações ao que Satanás pode fazer (1.12; 2.6). A resposta de Satanás à pergunta de Deus (1,7) diz-nos que Satanás é real e muito ativo na terra. Saber isto a respeito de nosso adversário deve fazer que permaneçamos perto do único que é maior que ele: Deus mesmo.

1.7ss Algumas pessoas sugerem que este diálogo foi inventado pelo autor deste livro. Pôde haver-se levado a cabo realmente esta conversação entre Deus e Satanás? Outras passagens bíblicas nos dizem que Satanás tem, indubitavelmente, acesso a Deus (veja-se Ap 12:10). Recorde-se que segundo Zc 3:1-2 inclusive foi ante a presença de Deus para fazer acusações contra Josué, o supremo sacerdote. Se esta conversação não se levou a cabo, então as razões do sofrimento do Jó não têm sentido e o livro do Jó não é mais que uma ficção.

1.8, 12 Jó era um modelo de confiança e obediência a Deus. portanto, Deus permitiu que Satanás o atacasse de uma maneira especialmente severo. Embora Deus nos ama, nossa fé e obediência ao não protegem das calamidades da vida. Os reversos, as tragédias e as penas golpeiam de igual maneira aos cristãos como aos inconversos. Mas em meio dessas provas, Deus espera que expressemos nossa fé ao mundo. Como responde você aos problemas? Pergunta a Deus "por que eu"? ou lhe diz "me use!"?

1:9 Satanás atacou as motivações do Jó ao acusar o de ser reto só por não ter razão alguma para voltar-se contra Deus. Desde que começou a seguir a Deus, tudo lhe tinha saído bem. Satanás queria provar que Jó adorava a Deus não por amor, mas sim porque Deus lhe tinha dado muito.

A declaração de Satanás a Deus é uma análise precisa do porquê muita gente confia em Deus. Estes são crentes por interesse, seguem a Deus só quando todas as coisas vão bem ou pelo que possam obter. A adversidade destrói esta fé superficial. Mas também fortalece a fé verdadeira ao fazer que os crentes aprofundem suas raízes em Deus para poder suportar as tormentas.

1:12 Esta conversação entre Deus e Satanás nos ensina um fato importante a respeito de Deus: O está absolutamente consciente de cada um dos intentos de Satanás para nos fazer sofrer e nos provocar dificuldades. Mesmo que Deus nos permita sofrer por alguma razão além de nosso entendimento, nossos problemas nunca tomam por surpresa e sempre tem misericórdia de nossa situação.

1.15-17 Lhes saiba eram do sudoeste da Arábia. Os caldeos eram da região ao norte do Golfo Pérsico.

1:16 "Fogo de Deus" pode ser uma frase poética para descrever raios (1Rs 18:38; 2Rs 1:10-14). Neste caso, teve que ser inusualmente poderoso para matar sete mil ovelhas.

1.20-22 Jó não ocultou o pesar que o afligia. A demonstração de seus sentimentos não significou que tinha perdido sua fé em Deus. Mas bem, mostrou que era humano e que amava a sua família. Deus criou nossas emoções, e não é pecado ou inapropriado as expressar como o fez Jó. Se tiver experiente uma grande perda, uma desilusão ou angústia, admita seus sentimentos ante você e ante outros, e deixe sair a aflição.

1.20-22 Na primeira prova de Satanás, Jó perdeu suas posses e a sua família, mas reagiu corretamente para Deus ao reconhecer sua soberana autoridade sobre tudo o que O lhe tinha dado. Satanás perdeu o primeiro assalto. Jó passou a prova e demonstrou que a gente pode amar a Deus pelo que O é, não pelo q


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
PARTE I: O prólogo PROSA: JÓ colocado sob grande prova de fé (1:1 , 20 ). Não tinha Jó sido um personagem histórico reconhecido, parece improvável que o profeta teria misturado um Jó fictício com pessoas geralmente reconhecidos para ser histórico, especialmente em tal contexto como este. Uma vez mais Jó aparece como um modelo de paciência, juntamente com os antigos profetas históricos de Deus que também pacientemente sofreram por causa da justiça "( Jc 5:10. ). Para permitir que Jó era um caráter representativo muito além das limitações de sua individualidade não precisa de qualquer forma prejudicar a sua historicidade pessoal. Pelo contrário, tal visão pode emprestar força ao seu historicidade.

Quanto à segunda proposição, que a história de Jó é extra-israelita, alguns fatores são importantes. Em primeiro lugar, para além da identificação do caráter justo de Jó com Noé e Daniel por Ezequiel e a identificação de sua paciência com a dos profetas hebreus por Tiago, Jó não é de forma associada com os israelitas. Ele morava em um país Gentile fora de Israel. Seus costumes e modo de vida eram não-israelita. Seus amigos e associados eram não-israelitas. Suas crenças e práticas religiosas não eram os dos israelitas. O livro de Jó parece usar três palavras hebraicas para Deus na seguinte ordem decrescente de freqüência: El, Eloah , e Elohim. Elohim parece ser o segundo nome mais comumente usado para Deus entre os hebreus Testamento Velho, apesar de El é muito comumente usado. Eloah é usado mais no Jó do que em todo o resto do Antigo Testamento combinados. No entanto, nenhum desses nomes era exclusivamente israelita.

Parece que o próprio cenário da história de Jó é projetado para retratar o personagem principal como uma pessoa de importação universal. Ele é um homem de grande campo aberto sem restrições pelas limitações nacionais e religiosas impostas sobre os israelitas. Em certos aspectos do Jó torna-se um representante de todos os homens em suas provações, lutas e triunfos. Se é que opôs Jó não poderia ter tido o conhecimento e relacionamento com Deus, que se refletem na história, se não tivesse sido um israelita, então ele deve ser respondido que havia um outro tal não-israelita que conhecia a Deus e serviu como seu padre bastante fora e independente de Israel ou a influência de instituições religiosas israelitas.

No meio do pagão cananeus Melquisedeque tinha encontrado Deus em um relacionamento pessoal e tornou-se o "sacerdote do Deus Altíssimo" (Gn 14:18 ; conforme 110 Ps:. 4 ; He 5:6 ; He 6:20 ; He 7:1 , He 7:11 , He 7:15 , He 7:17 , He 7:21 ). Se Deus pudesse revelar-se a Melquisedeque independente dos cerimoniais religiosos israelitas, como Ele teve que Abraão quando o chamou de Ur dos Caldeus pagã, então o que era para evitar que um gentio. Jó em um país pagão de receber uma revelação tão divino? Séculos mais tarde, o apóstolo Paulo lembrou habitantes da Licaónia pagão em Listra que Deus "não se deixou a si mesmo sem testemunho" (At 14:17 ). Se o rio subterrâneo rompe as areias do deserto em diferentes locais, criando oásis refrescante, esta não é a insistir em que a fonte da água em um oásis é diferente do que em outro.

Sem significado especial precisa ser associado ao nome de Jó. Os estudiosos têm dúvidas sobre o significado do seu nome. Uma autoridade declara: "O nome do Jó pode significar 'hostil' ou 'arrependido'. "É o suficiente para que o seu nome identifica-o como um personagem histórico e um verdadeiro servo de Deus.

O local exato ou a extensão da terra de Uz é incerto. Ele pode ter sido localizado ao lado e leste de Edom no que é hoje Saudita, embora alguns argumentem com considerável provas de que ele foi localizado mais ao norte.

O caráter de Jó é delineado mais especificamente e de forma significativa. Delitzsch diz: "O escritor utiliza intencionalmente quatro sinónimos em conjunto, a fim de descrever tão fortemente quanto possível piedade de Jó, a realidade e pureza de que é o pressuposto fundamental da história."

Jó é declarado em primeiro lugar para ser um perfeito homem. Delitzsch diz que a palavra hebraica (tam ), aqui traduzida perfeito , significa "com todo o coração disposto para com Deus e que é bom, e também bem-dispostos para com a humanidade." Outro interpretou a palavra para significar " sem culpa , ou seja saudável, todo, e socialmente responsável ", embora talvez" sem mácula "seria melhor responder ao seu físico, e" inocente "para sua perfeição moral. O próprio Deus fundamenta a caracterização do autor de Jó como um homem perfeito (1:8 , 9:21 , 9:22 ; 12:4. ). Mas mesmo o Novo Testamento ideal de santificados "inocência" nunca se estende até o padrão inatingível de "faultlessness" cristão na vida presente.

De Jó na posição vertical (yashar personagem) implica a sua integridade moral em sua orientação social. Em todas as suas relações e relações com os seus semelhantes, ele foi simples, honesto e justo. Suas palavras, ações e obras eram iguais desprovido de duplicidade. Assim, sua integridade e retidão eram complementares em sua vida, como eles devem sempre estar na vida de um verdadeiro servo de Deus (Sl 25:21. ; Sl 37:37 ; . Pv 29:10 ).

Mas o corpo saudável e inteiro de Jó e seu bem integrado ético com sua maturidade social e ajuste-se, mas as manifestações externas, a fruta, acoplado a pessoa de uma realidade mais profunda e mais significativa, ou seja, a sua relação pessoal com o Deus verdadeiro de tudo justiça. Jó temia a Deus e, consequentemente, se desviava do mal . Sua não era um temor servil de Deus que dispõe os pagãos se encolher e se esconder de sua ira e vingança assumiu expressa, conforme eles acreditam, na fúria dos elementos. Em vez de Jó medo de Deus era um respeito reverencial nascido de uma compreensão de, caráter justo e amoroso santo de Deus. Assim, foi um temor reverencial que o arrastou para o culto e serviço de Deus e produziu uma aversão correspondente a todo o mal no seu pensamento e conduta. A malignidade do pecado estará sempre em contraste direto com o conceito de homem da santidade do caráter de Deus. Se o conceito de santidade e justiça de Deus se perde a consciência do homem, apenas, na mesma proporção que ele vai perder a consciência da malignidade do pecado. Delitzsch diz que o personagem de Jó era um dos "temente a Deus, e, consequentemente, a ser accionado pelo temor de Deus, que é o início (ou seja , o princípio) da sabedoria; ... [E] manter distante do mal, que se opõe a Deus "(conforme Sl 34:15. ; Sl 37:27 ; . Pv 14:16 ).

Evasão de Jó do mal é em conseqüência de seu temor reverencial a Deus, assim como a sua integração psicológica e sua adaptação social são os frutos da sua religião vital e moralidade prática. Genuine experiência religiosa vital é sempre produtiva de moralidade prática efetiva (Pv 3:7 ; Sl 15:1. ). Moralidade eficaz geralmente não vai viver muito tempo na vida de um indivíduo ou de uma comunidade se for cortado de seu solo alimentando da religião vital. Moralidade negativa expressa na prevenção do mal é um dos principais produtos do temor de Deus (Pv 16:6)

Não pode haver dúvida de que o autor pretende uma relação entre o caráter piedoso de Jó descrito no versículo 1 e sua prosperidade temporal delineada nos versículos 2:3 . Tal é sugerido pelas palavras, e não lhe nasceram ("conjuntivo imperfeito").No entanto, como Delitzsch aponta para cima, embora a casa de Jó é grande e principesco e suas posses muitos, sua situação próspera "deve não na conta que ser considerado uma invenção." As famílias numerosas e material de riqueza foram, de fato, sempre foi a marca do favor divino e prosperidade temporal entre um povo agrárias relativamente primitivas. Dificilmente se pode negar que o sucesso no pensamento da maioria das pessoas, existe uma relação entre a prosperidade temporal e piedade religiosa e conduta ética. Enquanto a história de Jó não nega essa relação, o seu objectivo principal é demonstrar que esta não é dependente de sua existência, o ex-que a fé religiosa e conduta correta são possíveis, na ausência total de prosperidade temporal.

Parece que a fase é artisticamente organizado para o drama da história que está prestes a ser promulgada. Se alguém tinha de que se convencê-lo de que seus bens temporais foram fruto, se não for o fundamento da sua fé, que o homem era Jó. Esta também é a insinuação sutil de Satanás (1:9:. Sl 127:3a ; conforme Sl 128:3 ). Arte do autor em lidar com os dados factuais anteriores não precisa ser considerado como impugnar a historicidade desses dados.

Obviamente, na economia escravista do dia de Jó foi necessário um grande número de escravos do sexo masculino e feminino para cuidar de suas extensas propriedades. Este é o significado da expressão, um grande agregado familiar ('avudoth , uma família de servos).

A grandeza (all-around perfeição) de Jó excedeu a de qualquer homem do leste . Em sua referência para os filhos do oriente o autor aparentemente transmite um toque sutil da sabedoria superior de Jó, como as pessoas desta região eram conhecidos por sua grande sabedoria, guardava em provérbios, canções e tradições. Se as circunstâncias materiais e bênção temporais foram suficientes para garantir a segurança terrena de um homem, em seguida, Jó não faltava nada. Talvez tenha sido o propósito do autor, pelo menos em parte, para revelar a inadequação de qualquer circunstância temporal, para proporcionar o máximo de segurança.

PREOCUPAÇÃO C. JÓ'S PATERNAL (1: 4-5)

A solidariedade da família de Jó reflete a influência de seu próprio caráter justo e personalidade integrada sobre a vida de seus filhos. Em seus familiares reuniões festivas semanais, aparentemente em rotação entre os irmãos (e não como aniversários em 3:1 ). Essa não foi uma ocorrência esporádica com Jó, mas foi seu fiel e prática contínua no interesse do bem-estar espiritual e moral de sua família: Assim fazia Jó continuamente . Ele estava profundamente preocupado com as molas internas e motivos da religião de seus filhos, para que não pecar e renunciar Deus em seus corações . Uma religião que não alcança a profundidade psicológica do interior estar espiritual do homem terá pouca influência sobre sua conduta moral para fora. Assim Jó percebeu a necessidade de expiação do pecado na sua fonte mais profunda, ou seja, nos próprios corações dos homens. Se, após o exemplo de Jó, homens renovar seu relacionamento santificadora no altar do Senhor em seu culto semanal Dia do Senhor, as suas experiências religiosas permanecerá vital e suas vidas exteriores, será dada a força moral e direção.

II. SATANÁS primeiro desafio a integridade do Jó'S (1:6 e Zc 6:5 . Embora seja concedido livremente que algumas das cenas na passagem anterior parecem ter semelhanças bastante próximo ao sugerido pelo versículo 6 , ainda existem três principais considerações que impedem o presente expositor da aceitação sem reservas deste ponto de vista.

Em primeiro lugar, algumas das cenas representadas nestas passagens supostamente de apoio são, quando consideradas no âmbito dos respectivos contextos, capaz de interpretações diferentes do que aquela representada no versículo 6 . Em segundo lugar, talvez nenhuma outra doutrina bíblica, ou doutrina religiosa extra-bíblico, é mais difícil de determinação do que a angelologia. Consequentemente, para interpretar dogmaticamente a cena representada no versículo 6 , e repetido em 2:1 e Dt 2:1 ). Em seguida, ele também iria aparecer dentro razão para supor que um homem de caráter reconhecido de Jó e influência (1:3 e Dt 2:1 ). Evidentemente, a sua intenção homicida já foi para destruir a fé dos homens e, assim, produzir neles a "segunda morte", a separação definitiva de Deus e na condenação definitiva de suas almas. Embora ele ainda não pode ser reconhecido aqui como "a personificação demoníaca do judaísmo mais tarde (compare 1Cr 21:1. ), e não simplesmente um adversário humano ou representação do mal, como quando aparece sem o artigo (Sl 109:6 , 2: 1:1 . Nestas passagens, temos o artigo definido tanto no hebraico e no grego [ ho diabolos ], e nós temos uma confirmação da vista ... que a oposição humana para o que é bom é secretamente instigado por um ser que vive em outra esfera de existência e quem é o adversário , ou, para usar o grego na sua forma moderna 1nglês, o diabo ; que ele é permitido por Deus para colocar a fé dos homens à prova por a imposição de diversos males, mas que ele não pode fazer nada sem essa permissão. ... Satanás ... é, propriamente falando, um adversário ou plotter, ou aquele que se dote dos meios para se opor outro.

Da mesma forma, Delitzsch apoia este ponto de vista de Satanás em oposição ao argumento de que a idéia de Satanás ainda não foi compreendido no mundo antigo.

Mas como ele não deve ser honra para Israel, as pessoas a quem a revelação de resgate foi feito, e em cuja história foi desenvolvido o plano de redenção, para já traçou o fluxo venenoso do mal até a fonte da sua primeira começo livre em o mundo espiritual, e ter mais do que entendido superficialmente a história da queda da humanidade pelo pecado, o que aponta para um poder sobre-humano disfarçado, oposta à vontade divina? Esta percepção, sem dúvida, só começa gradualmente a despontar no Antigo Testamento; mas no Novo Testamento, o abismo do mal está totalmente divulgado, e Satanás tem até agora um poder sobre a consciência de Jesus, para que Ele respeita a vocação de sua vida como um conflito com Satanás. E o Protevangelium é decifrado em fatos, quando a semente prometida da mulher esmagou a cabeça da serpente, mas ao mesmo tempo sofreu a contusão do seu próprio calcanhar.

Desde "o adversário" é uma tradução correta de Satanás aqui, é importante tomar nota breve de sua função principal. A palavra pode significar um inimigo pessoal, nacional ou sobrenatural. A hostilidade é a própria raiz do significado da palavra. Um estados de autoridade quanto ao prazo:. "Provavelmente de instigador do mal sobre a terra, ou pelo menos de acusador ou promotor ... Em árabe o verbo shatana significa "ser remota, especialmente da verdade de Deus. ' "Na pergunta de Deus a Satanás, Donde vens? ", está implícito ... que seu negócio é egoísta, arbitrário e não tem nenhuma ligação com Deus."

Parece absurdo, quando os fatos são considerados, para concluir, como não poucos estudiosos críticos têm, que a idéia do Velho Testamento de Satanás foi emprestado do zoroastrismo persa. Deste ponto de vista Robert E. Hume afirma: "Satanás não é uma característica original da Bíblia, mas foi introduzida a partir zoroastrismo." Hume passa a atribuir certas outras doutrinas da fé judaico-cristã, incluindo angelologia, demonologia, a vinda do Salvador ou Libertador, ressurreição e julgamento, de origens persas. No entanto, o próprio Hume coloca a data mais provável da vida de Zoroastro em 660-583 AC Zoroastro pessoalmente vi pouco sucesso de seus esforços para propagar sua fé durante sua vida. Até o século VI AC, o judaísmo era um sistema doutrinário bem desenvolvido e bem integrado com ascendente de 1500 anos de história de Abraão, e para cima de mil anos a partir da promulgação da lei sob Moisés. Assim, para além das evidências bíblicas, razão ditaria que as influências doutrinárias deve ter passado a partir da religião muito mais antiga e bem estabelecido (judaísmo), para os jovens e nebuloso religião (zoroastrismo) como os dois sistemas pode ter encontrado na Pérsia durante o período do cativeiro. Na verdade, é concebível que o zoroastrismo pode muito bem ter sido um desdobramento pouco ortodoxa do judaísmo que se originou na Pérsia durante o cativeiro. De qualquer modo não há provas substanciais de que a idéia bíblica de Satanás foi emprestado da religião de Zoroastro. Tal visão sabores de uma interpretação altamente subjetiva. Qualquer tentativa do homem de dispensar a idéia de uma inteligência maligna pessoal que está em oposição ao Deus justo e Seus propósitos e planos para o homem sempre se reuniu com a derrota. Karl Barth falou uma meia-verdade, quando, durante a sua Universidade de palestras em Chicago, em 1961, ele respondeu a uma pergunta sobre se ele acreditava no diabo, dizendo: ". O diabo é uma impossibilidade metafísica, embora a inevitabilidade prática" Este responder, enquanto redigida em estilo paradoxal característica de Barth, evidencia claramente conclusão do grande teólogo que deve haver alguma maneira pessoal de contabilizar a presença do mal no mundo dos homens.

Após um longo período de estudos bíblicos crítico, durante o qual Satanás foi realizada por muitos para ser nada mais do que um mito inventado pelos antigos para dar conta da presença do mal no mundo, uma mudança repentina no clima de opinião religiosa ocorreu por volta no final da Segunda Guerra Mundial. Parece que as forças destrutivas do que evento cataclísmico, seguindo como o fez na esteira de uma depressão econômica mundial próximo, em boiões de otimista pensar fora da sua complacência e mais uma vez forçou-o ao reconhecimento de um mal, inteligência destrutiva no Jó homem nos assuntos dos homens. Foi o estudioso literário Oxford, CS Lewis, que de forma tão eloquente e veiculadas de forma eficaz a mudança no clima intelectual sobre a realidade e presença no mundo da inteligência do mal, em sua alegoria mundialmente famoso, Screwtape Letters . A popularidade imediata deste Jó sobre demonologia foi evidenciado pelo fato de que ele passou por oito impressões sucessivas dentro do primeiro ano da sua publicação em 1943. Em seu prefácio deste livro, certamente um dos maiores estudos em psicologia da tentação sempre ainda produzido, Lewis observa de forma mais significativa:

Há dois erros iguais e opostas em que nossa raça pode cair sobre demônios. Uma delas é a descrer em sua existência. A outra é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio por eles. Eles próprios são igualmente satisfeito por ambos os erros e granizo um materialista ou um mágico com o mesmo prazer.

A resposta de Satanás à pergunta de Deus, " Donde vens? "é tanto uma indicação de sua esfera de atividade e uma insinuação de seu propósito mal. Aqui, como observou mais tarde por Pedro (1Pe 5:8 ). No entanto, uma promessa que foi cumprida já não é uma promessa, para a vista, em seguida, toma o lugar da fé (ver He 11:1 , He 11:8 ). A fé é sempre a resposta ativa do homem para superar os obstáculos, a fim de atingir determinados objetivos desejados. A fé nunca é sem seus ensaios (conforme 1Pe 1:6 , Phillips trans .; He 4:15. ). Assim Satanás foi autorizado a testar a fé de Jó que, no teste que pode ser genuína e também reforçou assim. Considerando que Satanás procurou quer provar professada falsificado a fé de Jó, ou destruí-lo se ele deve ser genuíno, na realidade, o seu julgamento de Jó involuntariamente serviu tanto para provar sua fé genuína e para purificar e fortalecê-lo. Delitzsch observações:

A permissão de rendimentos ... do propósito de Deus para manter, em oposição a Satanás, a justiça que, apesar da responsabilidade universal para o pecado, é peculiar a Jó; e se colocarmos esta única instância em conexão histórica com o desenvolvimento do plano de redenção, é uma parte do conflito de semente da mulher com a serpente, e da degradação gradual de Satanás para o lago de fogo. ... Para depois ele tem experimentado o poder ilimitado do mal sobre si mesmo, ele perdeu toda a fé no poder do bem, e é de fato tornar-se o pai de auto-enganados de mentiras.

Embora seja muito habitual a considerar o problema do sofrimento humano como a principal preocupação e central do livro de Jó, tal não parece o presente intérprete para ser válido. Em vez disso, o autor trata a questão do sentido da verdadeira piedade e devoção religiosa. É a questão da validade da fé desinteressado e devoção a Deus com a qual ele está em causa. Porventura Jó servir a Deus debalde? é a questão central de todo o livro. Alguém já disse:

Aqui é uma crítica válida das religiões históricas. Não é Jó piedoso, como qualquer outro homem, em troca de seus privilégios? Não cada devoto entender piedade, como parte de um negócio? Vale a pena ser religioso.

III. O primeiro julgamento de JÓ DE FÉ (1:13)

Jó sofre seu primeiro curso na mão do homem. Sua bois premiado (evidentemente tudo quinhentas juntas deles), com a qual os seus campos foram cultivados, e seus quinhentos jumentos foram levados, enquanto todos os funcionários presentes, exceto o mensageiro da notícia chocante, foram mortos em um típico nômade árabe raid.

Segundo derrame B. JÓ'S (1:16)

Segundo derrame de Jó segue a primeira em rápida sucessão, e vem de um fenômeno natural (evidentemente um golpe de raio), e, portanto, deixa a impressão de que a providência divina é contra ele. Todas as ovelhas (sete mil deles) e os seus agentes presentes, com exceção do mensageiro do próprio tragédia, foram destruídos. Parece possível que esta tragédia pode ter resultado de um golpe de raio que definir o capim seco dos campos de pastagem no fogo, a partir do qual os rebanhos e os funcionários não conseguiram escapar.

CURSO TERCEIRO C. JÓ'S (1:17)

De forma alternada, a mão do homem novamente cai em cima de Jó como três bandas de saqueadores de caldeus, organizadas de acordo com antigo estratagema militar, caiu sobre os atendentes e os matou, com a exceção de que o mensageiro de relatórios, e levou os três mil camelos de distância como sua presa.

CURSO D. JÓ'S QUARTA (1: 18-19)

Aumento na intensidade da perda de seus bois e jumentos, sobre o qual o Jó de seus campos dependia, e seus assistentes no primeiro acidente vascular cerebral, através da perda de suas ovelhas (seu estoque de renda) e seus assistentes no segundo acidente vascular cerebral, a seu terceiro acidente vascular cerebral que constitui a perda de seus camelos (seus animais de caravanas comerciais) e seus assistentes, Jó agora, nesta quarta acidente vascular cerebral, enfrenta a perda de todos os seus descendentes de um só golpe falta súbita. Além de seu amor pessoal e cuidado paternal para os seus filhos, como prova anterior indica, Jó enfrenta agora o que cada Oriental do seu dia, e cada pessoa primitiva de cada dia, mais temida, isto é, morrer sem posteridade. Esta foi a grande angústia da alma de Hannah, enquanto ela orava no templo (1Sm 1:4 ), e foi a maior marca da fé de Abraão, que se prepara para sacrificar o seu único filho, Isaque, em obediência ao mandamento de Deus , sobre o altar no Monte Moriá (Gn 22:5 ). É sempre uma grande prova de fé para qualquer um perder um filho ou filha amada, particularmente quando acontece de repente e inesperadamente por morte violenta. Tal experiência difícil tem sido bem expressa pelo poeta americano amado, Edgar Guest, em suas falas, "Quando Sorrow Vem".

Quando a tristeza vem, como vem ele deve ,

Em Deus, o homem deve confiar .

Não há poder no discurso mortais

A angústia de sua alma para chegar ,

Nenhuma voz, porém doce e baixo ,

Pode confortá-lo ou facilitar o golpe .

Ele não pode de seus semelhantes

Tome força que irá sustentá-lo, em seguida .

Com tudo o que as mãos bondosas vai fazer ,

E tudo que o amor pode oferecer muito ,

Ele deve acreditar em todo o teste

Que Deus quis que fosse para o melhor .

Nós, que seriam seus amigos são mudos;

Palavras de nossos lábios, mas debilmente vir;

Sentimo-nos, como nós estendemos nossas mãos ,

Que um poder só entende ,

Isso realmente sabe a razão pela qual

Tão bela a alma deve morrer.

Mas, por mais angustiante tal experiência pode ser o de uma pessoa moderna iluminada do mundo ocidental, que tenha recebido doutrina cristã sobre a ressurreição ea imortalidade da alma, e, assim, entretém esperança além da sepultura, para uma pessoa primitiva ou patriarcal contemporânea do passado obscuro que foi instruído em tal esperança, o golpe foi muitas vezes mais grave. Sua esperança para o futuro não estava em outro mundo, mas em sua posteridade no mundo atual. Sem filhos, e particularmente os filhos, por meio de quem se perpetuar e sua linha de família, ele iria para baixo para o seu túmulo em desespero escuro do futuro. Assim, a morte sem as crianças que vivem significaria para ele no final, não só de sua própria vida, mas o fim de sua família line-a cessação de toda a existência. Admitindo-se que Jó tinha uma fé que foi melhor do que a da maioria, se não todos os seus contemporâneos, ainda o significado de sua fé ainda não estava claro para ele, e que o significado pode ser trazido para fora somente através do sofrimento da perda de todos. Este é o significado do "julgamento da fé" (He 11:17. ; conforme 1Pe 1:6. ).

Assim quarto curso de Jó constituiu o golpe mais severo, de longe, da sucessão de ensaios que tinham caído em cima dele até agora. Uma espécie de alternância rítmica parece caracterizar as pinceladas sucessivas de primeiro julgamento de Jó. Tem-se observado que os primeiros e terceiros acidente vascular cerebral foi devido a males humanos, enquanto que a segunda e quarta foram os resultados dos fenómenos naturais. Assim, a mão do homem e Deus, este último expresso na fúria dos fenômenos naturais, parecia ser contra Jó neste primeiro julgamento de sua fé em Deus. Terrien vê uma indicação de uma sofisticação neste aspecto da narrativa. Desde que reflete em um instante quatro calamidades diferentes decorrentes dos quatro diferentes áreas do horizonte de vida, o narrador tem efetivamente produziu "um sentimento de temor sobrenatural nas mentes de seus ouvintes." Assim, como Terrien vê-lo ", leitores modernos ' atenção, como a deles, é focado com angústia e piedade de um homem rico pobre, um sheik despojado de seus herdeiros, e um adorador dos deuses ferida com a adversidade inexplicável. "

Em um único dia de Jó sofreu a perda de tudo o que ele havia considerado como dons de Deus para ele, seus bois, jumentos, ovelhas, camelos e seus servos por quem tinha uma preocupação pessoal e que ele não considerava apenas como propriedade (31:13 -23 ), como escravos tantas vezes sido considerada. Mas, finalmente, seus filhos, o mais querido dos seus bens, foram mortos na casa de seu irmão primogênito por um tornado que atingiu a casa em todos os quatro cantos simultaneamente, demolindo-o completamente. Assim Satanás tinha feito o seu Jó mais mortal contra curto Jó de infligir dano físico com ele, a partir do qual ele foi proibido de Deus.

A questão de Satanás agora aguarda sua resposta na reação de Jó para seu primeiro julgamento severo: "Mas será que é por nada que Eyob reverencia a Deus?" (Moffatt).

IV. REAÇÃO JUSTOS de Jó seu primeiro julgamento (1:20 ), por Satanás (1:9 ), pela esposa de Jó (2: 9 ), e pelo próprio Jeová (1: 8 ; 2: 3 ). Terrien pensa que o autor "pode ​​ter introduzido uma bênção completamente hebraica, pois esse era o único conhecido por seus ouvintes-a estrofe poética de caráter lingüístico" (Sl. 113: 2 ).

Bênção de Jó sobre o nome do Senhor marca a primeira grande vitória de Deus sobre Satanás no drama divino. Satanás havia afirmado que se Jó foram despojados de seus bens temporais que ele iria amaldiçoar a Deus, renunciando-lhe na cara. Quando Jó foi assim reduzida ele virou o rosto para Deus e abençoou o Seu nome.

Enquanto Jó não entender as razões para suas calamidades, ele não questionou a soberania de Deus sobre sua vida. Ele não atribui loucura para Deus. Um diz: "O Jó não é acusar a Divindade de capricho imoral e desgoverno". Assim Jó manteve sua integridade e não questionou a justiça de Deus no meio das tragédias da vida. Como muitos falharam na fé e blasfemado de Deus na amargura do ressentimento de sua alma contra as exigências incompreendidos da vida em circunstâncias muito menos graves do que a de Jó! Este fato, mesmo uma possibilidade de Jó que ele tinha escolhido, é uma negação clara da ausência de liberdade moral sob a soberania divina. Na verdade, quando Bruno há muito tempo observado, a soberania absoluta de Deus é a garantia da liberdade moral.

O primeiro grande ato do drama sagrado fecha com a confiança de Deus confirmou e recompensado pela integridade e lealdade de Seu servo Jó.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
1:0;3:0

Provavelmente, a terra de Uz ficava no que conhecemos como norte da Arábia. O maior homem do Orien-te viveu lá; ele chamava-se Jó. Veja como ele era grande.

  1. A prosperidade de Jó (1:1 -5)

Jó, em todos os aspectos, era um homem rico. Ele era rico em cará-ter, pois era "íntegro e reto". Ele não era sem pecado, mas sincero e obe-diente ao Senhor. Ele temia a Deus, não com terror, mas com confian-ça humilde, e afastava-se do mau. Ele também era rico em sua família, pois tinha sete filhos e três filhas. No Oriente, as famílias grandes (prin-cipalmente com muitos filhos ho-mens) são muito desejadas. No ver-sículo 5, observe a preocupação de Jó com seus filhos e filhas e como ele ora por eles no altar. Como esses filhos eram afortunados por terem um pai piedoso! Em relação à espo-sa de Jó, ela não parece ter a fé e a sabedoria de Jó (veja 2:9-10), embo-ra compreendamos que ela preferis-se ver o marido morto a vê-lo sofrer tanto. Entretanto, no fim, o Senhor provou que ela estava errada. Veja também 1 9:1 7.

Jó era rico em posses, e "era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço". Ele tinha milhares de animais. Com certeza, o Senhor abençoara Jó, e este não hesitava em louvar a Deus por tudo o que Senhor tinha feito. Paulo escreveu: "Tanto sei estar humilhado como também ser honrado" (Fp 4:12). A maioria de nós não tem problema algum em virar-se para o Senhor quando nos sentimos "humilhados" e as coisas vão mal, mas como é difícil servir ao Senhor e lembrar-nos dele quando as coisas prosperam. Jó não permitia que seu dinheiro e suas posses tomassem o lugar do Senhor.

  1. A adversidade de Jó (1:6—2:13)
  2. A primeira acusação e ataque de Satanás (1:6-22)

Satanás tem acesso ao céu e deve fazer relatos ao Senhor. Veja Apoca-lipse 12:7-12. No céu, Satanás acu-sa os santos diante do Senhor; veja Zc 3:0), mas "maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). No momento em que tem permissão divina, Sa-tanás ataca as posses de Jó e, logo, deixa-o pobre. Observe que Satanás usa coisas comuns para atacar Jó — exércitos inimigos, fogo e ventania forte. Os amigos de Jó pensaram que o Senhor enviara essas forças destrutivas, quando, na verdade, fora Satanás que fizera isso. Na ver-dade, um homem chamou o fogo (provavelmente, raio) de "fogo de Deus" (1:16). Como Jó respondeu?

Ele lamentou pela morte e adorou a Deus. "O Senhor o deu [isso é fácil de dizer] e o Senhor o tomou; ben-dito [isso é difícil de dizer] seja o nome do Senhor".


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
1.1 Uz. Este nome ocorre várias vezes no Antigo Testamento:
1) Nome de um filho de Arã, Gn 10:23; 2) Nome do primogênito de Naor, irmão de Abraão, Gn 22:21; 3) Nome de um descendente de Seir, Gn 36:28. A terra de Uz fica no oriente da Palestina, nos confins do deserto, mas um distrito de fazendas grandes. Jó. Heb, iyõbh, que segundo alguns significa "pesaroso". Homem íntegro. Lit. "completo", que não significa sem pecado, mas um homem de honradez, reto com o temor de Deus no seu coração. Que se desviava do mal. Rejeitou as oportunidades que tinha para cometer o pecado. Prevenir o mal é a antítese de satisfazer os maus desejos.Pv 13:19. Podemos desviar-nos do mal ao andarmos pelo caminho reto Jó dedica sua vida a fugir da iniquidade e a aproximar-se de Deus.

1.2 A piedade de Jó refletiu-se em sua prosperidade. Essa foi considerada uma evidência da bênção de Deus sobre a sua vida. E só quando, por motivos desconhecidos a Jó e a seus amigos, esta prosperidade fora retirada dele, que surgem os debates descritos no livro.
1.4 Cada um por sua vez. Lit. "cada um no seu dia”, que pode ser o do aniversário, que se dá semanalmente, um dia cada um; então a felicidade e a prosperidade da família se mostram por este fato.

1.5 Jó, como chefe do família, tinha o dever sacerdotal ou pastoral no que diz respeito a seus familiares. Como sacerdote, ofereceu sacrifícios expiatórios, num total de dez, para cada filho e filha. Não os ofereceu por causa de algum pecado conhecido, mas porque "talvez" tinham pensado alguma coisa errada, na sua ignorância; seriam, portanto, os sacrifícios pelos pecados por ignorância (Lv 4:13-21), e demonstram o quanto Jó ansiava pela santificarão da sua família.

1.6 Filhos de Deus. Tem referência a todos os seres celestiais. Satanás. Heb sãtãn, o adversário, o acusador, cf.Nu 22:22, Nu 22:32.

1.8 Foi Deus quem definiu Jó como íntegro e reto.
1.9 Satanás diz que o homem serve a Deus só para receber tudo quanto lhe é possível, e que Jó, como objeto da provisão de Deus, não sofre como os outros, e está protegido contra todos os males (v. 10), e, faltando esta proteção divina, Jó blasfemaria contra Deus, v. 11. Então Deus entregou a Satanás a autoridade de testar Jó, v. 12. Nota-se que Satanás não pode interferir na vida do crente sem a permissão de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
I. PRÓLOGO (1.1—2.13)
No prólogo em prosa do livro, há cinco cenas, elaboradas de maneira artística: a primeira, a terceira e a quinta (1:1-5; 1:13-22;
2:7-13) se dão na terra, a segunda e a quarta (1:6-12; 2:1-6), no céu. Não é necessário dizer que Jó e as outras personagens na terra ficam sem saber o que se passa no nível celestial; somente nós, os leitores, ficamos sabendo o segredo da razão do sofrimento de Jó.

1) Cena 1: Jó e sua integridade (1:1-5) v. 1. Jó é apresentado no estilo simples e direto das narrativas patriarcais. não é um israelita, assim parece, pois a sua terra natal, Uz, é muito provavelmente Edom (conforme o nome próprio Uz nas genealogias dos descendentes de Edom; Gn 36:28; 2Cr 1:42), embora algumas passagens tenderiam a identificá-la com Arã (conforme Gn 10:23; 22:21), a nordeste de Israel. Todavia, Jó é um adorador do verdadeiro Deus, embora se refira a ele principalmente como Elohim, “Deus”, e não como “Javé”, o nome próprio de Deus. Que Jó é um homem íntegro e justo, i.e., irrepreensível, e não que ele é perfeito e sem pecados, é a afirmação que encontramos na boca do narrador, de Deus (1,8) e do próprio Jó (caps. 29ss).

v. 2. A seqüência dos versículos sugere que até o número de filhos de Jó, constituindo uma família simbolicamente completa com sete filhos e três filhas, dez ao todo, era con-seqüência da sua piedade e temor a Deus. v. 3. Os mesmos números simbolicamente completos ocorrem no retrato idílico das suas posses (observe que a sua riqueza é avaliada inteiramente em termos de animais e servos, ou talvez lavoura, e não em dinheiro): sete mil e três mil dão o número redondo dez, enquanto quinhentas e quinhentos dão o número redondo mil. A NVI traz quinhentos jumentos, mas a maioria das versões traz “jumentas” (ARA, BJ, NTLH, Lutero, Elberfelder). As jumentas, valiosas por seu leite e pelas crias, são mais preciosas do que os machos; a história é outra no caso dos filhos e filhas! O hebraico conclui o v. 3 com “homens do Oriente”, e não simplesmente oriente, como está na NVI. “homens do Oriente” era a expressão usada pelos israelitas para designar os povos seminômades que viviam a leste do Jordão.

v. 4. Todos os filhos, independentemente de serem casados ou não, e cada um em casa, organizavam banquetes [...] um de cada vez para celebração em família; isso parece mais um rodízio de compromissos sociais do que simples festas anuais de aniversário. v. 5. Não havia nada de manifestamente desonroso associado a essas festas, mas a consciência meticulosa de Jó reconhecia que dias de celebração podiam quase que involuntariamente se tornar ocasiões para a licenciosidade. Jó age como um patriarca e um sacerdote ao oferecer sacrifícios por toda a família.


2)    Cena 2: A reunião celestial (1:6-12)
v. 6. Correspondente aos encontros despretensiosos em família na terra, há um outro encontro muito mais significativo no céu, um encontro dos anjos, lit. “filhos de Deus”, os cortesãos de Deus (conforme também Is 6:1; Jr 23:18,

22), entre os quais aparece Satanás. O artigo antes do termo (em heb.) mostra que esse não é, a rigor, o Diabo pessoal da teologia cristã, mas um dos servos de Deus com a função de investigador, de adversário (conforme nota de rodapé da NVI), ou até de agente provocador. Certamente não é ele o autor do infortúnio de Jó; Jó trata as suas questões diretamente com Deus. v. 7. Os movimentos de Satanás não foram perambulações inocentes, mas tiveram o propósito específico de descobrir fracassos, v. 8. Jó é o motivo do orgulho de Deus; poucos recebem a honra do título meu servo Jó (e.g., 2Sm 7:5; Is 42:1). v. 9,10. Satanás questiona duramente, sem respeito algum pela etiqueta da linguagem da corte, se existe algo como a piedade desinteressada. O cinismo acerca da motivação das crenças religiosas das pessoas pode ir longe demais.


3)    Cena 3: A primeira provação (1:13-22)

Essa cena, que é a cena central do prólogo, é a mais estilizada. Há quatro mensageiros, que anunciam quatro desastres: o número comum quatro (três mais um) realça a tragédia (conforme Jl 1:3), como faz o fato de que somente uma pessoa sobrevive a cada desastre. As calamidades, duas naturais e duas causadas por homens, atacam de todos os lados: os sabeus (v. 15) vêm do sul (Seba), os caldeus (v. 17) vêm do norte; os raios (fogo de Deus, v. 16) vêm da tempestade que varre a terra a partir do mar Mediterrâneo no oeste; o vento muito forte vem do deserto no leste. Os efeitos das notícias sobre Jó são realçados pelo foco do narrador que se volta para Jó, e não para os cenários dos desastres em Sl, e pelo fato de que Jó não tem tempo de se recuperar do choque de um desastre antes que venha o mensageiro seguinte.

A reação de Jó não é culpar os eventos da natureza nem os inimigos humanos (o Senhor o levou), não é esquecer as bênçãos de Deus (o Senhor o deu), não é fechar os olhos para a realidade (tomou), mas é louvar a Deus tanto pelo bem como pelo mal (v. 21). A confiança de Javé em Jó foi comprovada e justificada.

v. 21. O ventre da mãe ao qual Jó vai retornar na morte provavelmente deve ser entendido como a mãe terra, da qual o homem foi criado.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 13 até o 19


2) A Integridade de 1:13-22.

13-19. Como a prova parece justa! Conhecimento e poder sobrenatural – com o elemento surpresa em seu favor – disposto contra um mortal! Davi e Golias, em comparação, estavam igualmente equipados. Mas a integridade constante de Jó, como o heroísmo de Davi, era apenas o índice visível do poder da redenção divina operando no servo de Deus e através dele. A estratégia divina, como a de Elias no Carmelo, era tornar impossível a Satanás insinuar, por meios fraudulentos, às testemunhas uma explicação naturalista da maravilha que Ele estava para realizar. A assombrosa vantagem que Deus deu a Satanás tomou-se, na seqüência, a medida da ignomínia diabólica e o elogio divino.

Sucedeu um dia (v. 1:13). Beduínos árabes. Fogo de Deus (v. 1:16) deste período precoce, diferindo dos posteriores edificadores do império, eram saqueadores nômades. O grande vento (v. 19b) era, ao que parece, um tufão do deserto, como aquele do qual Deus mais tarde se dirigiu a Jó. Observe como os assaltos inclementes dos homens sobre o fruto acumulado da vida de Jó alternaram-se com os assaltos da natureza. Os mensageiros foram poupados apenas para levarem as más novas, em uma sucessão esmagadoramente rápida, ao seu consternado senhor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 1 do versículo 13 até o 22
c) Rebenta a tempestade (1:13-22)

Quatro rudes e desnorteantes golpes enchem de angústia o mundo de Jó. Os árabes (15), um raio (16), os caldeus (17) e um vendaval soprando do deserto (19) destroem-lhe rebanhos, servos e-dor suprema-a sua própria família. Mas submerso pelas muitas águas da aflição, Jó podia ainda proferir as palavras que Bunyan põe nos lábios de Esperança quando este atravessa o rio da morte: "Sinto o fundo e o fundo é bom". Assim se provou a mentira das insinuações do adversário. À perda dos bens não se seguira a perda da fé. A dor podia modificar-lhe o aspecto (20); mas não podia arrancar-lhe a consolação da fé. Jó recebe a aflição na atitude do adorador. Nessa atitude encontrou força para nos dar uma das mais belas expressões de submissão à vontade de Deus que jamais se plantou no fragrante jardim da fé (21). Na hora mais escura da sua vida podia ainda bendizer a Deus. Num espírito semelhante Alexander Woodrow pôde, numa hora de infinita tristeza, agradecer a Deus os trinta e um anos durante os quais Ele lhe emprestara Sandie, seu querido filho.

>1:21

Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá (21). A idéia geral encontra um paralelo em 1Tm 6:7. Mas o sentido exato da expressão não é tão fácil. Talvez o ventre de minha mãe seja uma referência ao ventre da Mãe Terra, interpretação adotada por vários comentadores. Cfr. Gn 3:19. Nem atribuiu a Deus falta alguma (22). Segundo outra versão "Nem acusou Deus loucamente" ou "com loucura". A palavra empregada no original transmite uma idéia de insipidez, falta de gosto e falta de discernimento moral. Algo de parecido com o que pretendemos dizer ao empregarmos a expressão "de mau gosto" ou o termo "deselegante".


Dicionário

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Escapar

verbo transitivo indireto Livrar-se de algo; fugir de um perigo, de um confinamento, de doença ou de coisa desagradável: escapar da morte.
Sair de um lugar; evadir-se: escapar de uma gaiola, da prisão.
Deixar de cumprir uma tarefa, uma responsabilidade: escapar do trabalho.
Passar despercebido: as pistas não escaparam ao juíz.
Deixar de estar preso; soltar-se: a água escapou das comportas.
Não se conseguir lembrar; esquecer: escapou ao pai o casamento do filho.
verbo intransitivo Continuar existindo, vivendo; sobreviver: bateu o carro, mas escapou ileso.
Conter somente o necessário para; salvar: não fez o melhor trabalho, mas escapou.
verbo pronominal Livrar-se de uma obrigação: escapou-se da tarefa pra ir à praia.
Etimologia (origem da palavra escapar). Do latim excappare.

fugir, evadir, esquivar, evitar. – Segundo S. Luiz, têm estes verbos uma significação comum, que os faz sinônimos, e consiste em que todos exprimem a ação com que nos pomos a salvo de algum incômodo, trabalho, perigo, dificuldade, etc. Diferençam-se, porém, entre si, porque cada um exprime diferente modo desta ação. – Fugir de alguma coisa é apartar-se dela, alongando-se, correndo para o lado oposto, não se deixando alcançar, etc. Fugimos do lugar contagiado; fugimos da terra, em que habitamos, antes que seja descoberto o nosso crime; fugimos à justiça, que nos procura; ao assassino que nos persegue; fugimos do tumulto do mundo para a solidão; etc. – Evitar alguma coisa é apartar-se dela desviando-se, declinando do caminho, fazendo por se não encontrar. Evitamos despesas, trabalhos, perigos, dificuldades, desviando-nos das ocasiões; evitamos o encontro desagradável, mudando de direção, etc. – Escapar de alguma coisa61 é livrar-se dela, estando-lhe já nas mãos, ou próximo a isso; roubar-se ao mal que o tinha apanhado, ou que não tardaria a alcançá-lo. Escapamos da doença, da morte, do naufrágio, da prisão, das mãos do inimigo, etc. – Evadir alguma coisa é sair dela em salvo, destra e subtilmente, com arte, com astúcia, com subterfúgios, com manhas. Evadimos a questão, a força do argumento, a dificuldade do negócio, a proibição da lei, etc. (É mais usado pronominalmente.) – Finalmente esquivar alguma coisa é arredar-se dela, ou afastá-la de si com esquivança, isto é, com desapego, com isenção, com aspereza, com desdém. Esquivamos o homem mau, que busca a nossa amizade; os abraços do amigo infiel; o importuno que nos persegue, etc.”

Espada

substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Fio

Fio
1) Linha fiada e torcida (Jz 15:14).


2) O lado afiado de instrumento cortante; “passar a fio de espada “quer dizer” matar à espada” (Dt 20:13).


3) Fio de cabelo (At 27:34, RA).


substantivo masculino Fibra longa, delgada e retorcida de matéria têxtil (cânhamo, linho, seda etc.).
Direção das fibras da madeira.
Porção de metal flexível, de seção circular e diâmetro muito pequeno em relação ao comprimento: fio de ferro (arame), de cobre.
Enfiada, o que forma uma linha contínua: a vida é um fio de amarguras. A corrente de um líquido: a água era um fio de cristal.
Qualquer coisa muito sutil, tênue, delicada: era apenas um fio de voz.
Gume, corte de um instrumento: o fio da navalha.
Série, sucessão contínua de palavras, encadeamento entre as partes de um todo: o fio do discurso.
Substância que as aranhas, bichos-da-seda etc., segregam pelas fieiras e com que tecem as teias e casulos.
Anteparo provisório que divide a meio o porão no sentido da quilha.
Levar a fio de espada, ferir sem dar quartel.
Perder o fio do discurso, esquecer-se do que deve dizer.
Estar por um fio, achar-se em grande risco; estar por pouco, por um triz.
A fio, seguidamente, a eito, sem interrupção.
De fio a pavio, do princípio ao fim, de cabo a rabo.
Fio de prumo, fio ou barbante, com um pedaço de chumbo ou de ferro, para materializar a vertical.
Fio dental, fio, encerado ou não, que se usa para remover fragmentos de comida de entre os dentes.
Maiô ou biquíni cuja parte de baixo se reduz a um simples tapa-sexo, deixando as nádegas nuas.

substantivo masculino Fibra longa, delgada e retorcida de matéria têxtil (cânhamo, linho, seda etc.).
Direção das fibras da madeira.
Porção de metal flexível, de seção circular e diâmetro muito pequeno em relação ao comprimento: fio de ferro (arame), de cobre.
Enfiada, o que forma uma linha contínua: a vida é um fio de amarguras. A corrente de um líquido: a água era um fio de cristal.
Qualquer coisa muito sutil, tênue, delicada: era apenas um fio de voz.
Gume, corte de um instrumento: o fio da navalha.
Série, sucessão contínua de palavras, encadeamento entre as partes de um todo: o fio do discurso.
Substância que as aranhas, bichos-da-seda etc., segregam pelas fieiras e com que tecem as teias e casulos.
Anteparo provisório que divide a meio o porão no sentido da quilha.
Levar a fio de espada, ferir sem dar quartel.
Perder o fio do discurso, esquecer-se do que deve dizer.
Estar por um fio, achar-se em grande risco; estar por pouco, por um triz.
A fio, seguidamente, a eito, sem interrupção.
De fio a pavio, do princípio ao fim, de cabo a rabo.
Fio de prumo, fio ou barbante, com um pedaço de chumbo ou de ferro, para materializar a vertical.
Fio dental, fio, encerado ou não, que se usa para remover fragmentos de comida de entre os dentes.
Maiô ou biquíni cuja parte de baixo se reduz a um simples tapa-sexo, deixando as nádegas nuas.

Moços

masc. pl. de moço
Será que queria dizer moços?

mo·ço |ô| |ô|
(origem controversa)
adjectivo
adjetivo

1. Que é jovem.

2. Que ainda não parece velho.

3. Figurado Inexperiente, imprudente.

nome masculino

4. Indivíduo que está na idade juvenil. = JOVEM

5. Criado, empregado.

6. Pessoa que serve em casas ou o público em trabalhos humildes.

7. [Portugal: Minho] Pau que sustenta o cabeçalho do carro, depois de tirado o jugo.


moço de estribeira
O que vai andando ao lado do cavaleiro.

moço de fretes
Pessoa que transporta carga. = CARREGADOR, CARREJÃO

Pessoa contratada para fazer vários tipos de recados ou tarefas.

Plural: moços |ô|.

mo·có 1
nome masculino

1. [Zoologia] Animal roedor do Brasil.

2. Saco de peles de animais.


mo·cô
(origem duvidosa)
nome masculino

1. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Feitiço, bruxaria.

2. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Amuleto, talismã.


Sinónimo Geral: MOCÓ


mo·có 2
(origem duvidosa)
nome masculino

1. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Feitiço, bruxaria.

2. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Amuleto, talismã.


Sinónimo Geral: MOCÔ


Nova

substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
Sem experiência: funcionária nova no cargo.
Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.

Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).

Sabeus

sabeu | adj. | s. m. | s. m. pl.

sa·beu
adjectivo
adjetivo

1. [Linguagem poética] Relativo a Sabá.

nome masculino

2. Indivíduo natural de Sabá; sabeíta.


sabeus
nome masculino plural

3. Povo astrólatra da Arábia antiga.


lágrima sabeia
O incenso.


Talvez o nome desse povo se derive de Sebá, o primeiro filho de Cuxe e neto de Cão (Gn 10:7-1Cr 1:9). Descreve uma tribo do sul da Arábia, próximo ao moderno Iêmen; eles tinham a reputação de ser altos e temíveis. A descrição das tribos de Sebá pode também referir-se a esse povo. Obviamente eram compostos por mercadores, que viviam numa região de relativa estabilidade em comparação com as nações do norte e ficavam nas rotas para a África e o Oriente, especialmente para a Índia. Também envolviam-se no comércio de escravos (1:15; Sl 72:15; Is 45:14; Is 60:6; Ez 23:42; Ez 27:22; Jl 3:8). Existe certa dificuldade de fazer uma distinção entre os povos descendentes de Sebá e os de Sabá, pois este descende de Sem (Gn 10:28; veja também Sl 72:10). Provavelmente foi a rainha dos sabeus (rainha de Sabá) que visitou o rei Salomão, quando este estava no auge de seu poder e influência em sua região (1Rs 10:1-13). P.D.G.


Somente

advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.

somente adv. Unicamente, apenas, só.

Trazer

verbo transitivo direto e bitransitivo Transportar ou fazer o transporte de: preciso trazer o telefone? O diretor ainda não me trouxe o pagamento.
Levar um automóvel até ao local onde está a pessoa que fala ou até aquela sobre quem se fala; dirigir: o João trouxe a moto? Meu sobrinho trouxe o caminhão até Belo Horizonte.
Fazer sugestões em relação a; sugerir: um discurso que traz mentiras horríveis; é preciso trazer ao pensamento do presidente a necessidade de segurança.
Fazer com que resulte em; causar determinado efeito: a pressa não traz perfeição; o dinheiro não lhe trouxe o amor.
Chamar a atenção de; atrair: os palhaços trazem as crianças; o dinheiro nos trouxe vários amigos.
Dar origem a: o desemprego trouxe o medo.
Fazer uma apresentação; expor: o advogado trouxe as provas do réu; trouxe uma contribuição ao texto.
verbo bitransitivo Oferecer como presente; presentear: o que você trouxe para o aniversariante?
Receber por herança; herdar: trouxe dos pais a coragem.
verbo transitivo direto Ter sob sua influência; dar direcionamento para; conduzir: o presidente trouxe seus parlamentares através do governador.
Transportar algo consigo ou sobre si mesmo: não trazia o dinheiro que pedi.
Fazer a apresentação de; possuir: trazia manchas pelo rosto.
Incluir; trazer consigo; incluir: o disco traz influências do blues.
verbo transitivo indireto Dar passagem para: o caminho trazia ao canteiro.
verbo transitivo direto e predicativo Fazer com que permaneça do mesmo modo por certo tempo: sempre traz o rosto sujo!
Etimologia (origem da palavra trazer). Do latim tragere.

trazer
v. 1. tr. dir. Conduzir ou transportar (qualquer coisa) para este lugar. 2. tr. dir. Transportar de um ponto para outro. 3. tr. dir. Acompanhar, guiar. 4. tr. dir. Ser portador de. 5. tr. dir. Dar, ofertar. 6. tr. dir. Atrair, chamar. 7. tr. dir. Ter: Traz sempre ao pescoço a medalha. 8. tr. dir. Sentir. 9. tr. dir. Usar. 10. tr. dir. Ter sobre si; vestir. 11. tr. dir. Apresentar, ostentar. 12. tr. dir. Causar, ser motivo de. 13. tr. dir. Alegar, citar. 14. tr. dir. Obter ou receber por transmissão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 1: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E caíram sobre eles os sabeus, e os levaram, e aos jovens- servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.
Jó 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4422
mâlaṭ
מָלַט
escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
(Escape)
Verbo
H5046
nâgad
נָגַד
ser conspícuo, contar, tornar conhecido
(told)
Verbo
H5221
nâkâh
נָכָה
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
H5288
naʻar
נַעַר
menino, moço, servo, jovem, criado
(the young men)
Substantivo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H589
ʼănîy
אֲנִי
E eu
(And I)
Pronome
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H7535
raq
רַק
somente, completamente, certamente
([was] only)
Advérbio
H7614
Shᵉbâʼ
שְׁבָא
filho de Joctã e descendente de Sete
(Sheba)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo


חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מָלַט


(H4422)
mâlaṭ (maw-lat')

04422 מלט malat

uma raiz primitiva; DITAT - 1198; v

  1. escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
    1. (Nifal)
      1. escapulir
      2. escapar
      3. ser libertado
    2. (Piel)
      1. pôr, deixar sair (referindo-se a ovos)
      2. deixar escapar
      3. libertar, salvar (vida)
    3. (Hifil)
      1. dar à luz a
      2. libertar
    4. (Hitpael)
      1. escapulir, escapar
      2. escapar

נָגַד


(H5046)
nâgad (naw-gad')

05046 נגד nagad

uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

  1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    1. (Hifil) contar, declarar
      1. contar, anunciar, relatar
      2. declarar, tornar conhecido, expôr
      3. informar
      4. publicar, declarar, proclamar
      5. admitir, reconhecer, confessar
        1. mensageiro (particípio)
    2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

נָכָה


(H5221)
nâkâh (naw-kaw')

05221 נכה nakah

uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

  1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
    2. (Pual) ser ferido ou golpeado
    3. (Hifil)
      1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
      2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
      3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
      4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
    4. (Hofal) ser golpeado
      1. receber uma pancada
      2. ser ferido
      3. ser batido
      4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
      5. ser atacado e capturado
      6. ser atingido (com doença)
      7. estar doente (referindo-se às plantas)

נַעַר


(H5288)
naʻar (nah'-ar)

05288 נער na ar̀

procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

  1. menino, moço, servo, jovem, criado
    1. menino, moço, jovem
    2. servo, criado

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

אֲנִי


(H589)
ʼănîy (an-ee')

0589 אני ’aniy

forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

רַק


(H7535)
raq (rak)

07535 רק raq

o mesmo que 7534 como um substantivo; DITAT - 2218a; adv. (com força restritiva)

  1. somente, completamente, certamente
    1. somente
    2. somente, nada senão, ao todo (em limitação)
    3. salvo, exceto (depois de uma negação)
    4. somente, completamente, certamente (com uma afirmação)
    5. se apenas, desde que (prefixado para ênfase)
    6. somente, exclusivamente (para ênfase)

שְׁבָא


(H7614)
Shᵉbâʼ (sheb-aw')

07614 שבא Sh eba’̂

de origem estrangeira;

Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.

  1. filho de Joctã e descendente de Sete
  2. filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
  3. filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
  4. uma nação no sul da Arábia

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras