Enciclopédia de Jó 33:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 33: 19

Versão Versículo
ARA Também no seu leito é castigado com dores, com incessante contenda nos seus ossos;
ARC Também na sua cama é com dores castigado, e com a incessante contenda dos seus ossos;
TB É castigado no seu leito com dores
HSB וְהוּכַ֣ח בְּ֭מַכְאוֹב עַל־ מִשְׁכָּב֑וֹ [וריב] (וְר֖וֹב) עֲצָמָ֣יו אֵתָֽן׃
BKJ Ele também é castigado com dor sobre o seu leito, e a multidão de seus ossos com forte dor;
LTT Também sobre a sua cama é castigado com dores; e a multidão dos seus ossos é castigada com forte dor ①;
BJ2 Corrige-o também sobre o leito com o sofrimento,[c] quando os ossos tremem sem parar,
VULG Increpat quoque per dolorem in lectulo, et omnia ossa ejus marcescere facit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 33:19

Deuteronômio 8:5 Confessa, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor, teu Deus.
II Crônicas 16:10 Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.
II Crônicas 16:12 E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos.
Jó 5:17 Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso.
Jó 7:4 Deitando-me a dormir, então, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama até à alva.
Jó 20:11 Os seus ossos estão cheios do vigor da sua juventude, mas deitar-se-ão com ele no pó.
Jó 30:17 De noite, se me traspassam os meus ossos, e o mal que me corrói não descansa.
Salmos 38:1 Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
Salmos 94:12 Bem-aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensinas a tua lei,
Salmos 119:67 Antes de ser afligido, andava errado; mas agora guardo a tua palavra.
Salmos 119:71 Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
Isaías 27:9 Por isso, se expiará a iniquidade de Jacó, e este será todo o fruto de se haver tirado o seu pecado; quando ele fizer a todas as pedras do altar como pedras de cal feitas em pedaços, os bosques e as imagens do sol não poderão ficar em pé.
Isaías 37:12 Porventura, as livraram os deuses das nações que meus pais destruíram: Gozã, e Harã, e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
I Coríntios 11:32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"e a multidão dos seus ossos é castigada com forte dor", ou "e com incessante contenda nos seus ossos".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
  1. Eliú e Jó Encontram uma Base Comum (33:1-7)

Diferentemente dos outros oradores, Eliú se dirige a Jó pelo nome (1). Ele tem plena confiança em si mesmo, e afirma ser íntegro e capaz de falar a verdade com sinceridade (3). Esta atitude em Eliú sugere fanatismo ou intolerância para a mente ocidental, mas provavelmente não tinha essa conotação naquele ambiente e época (cf. a atitude de Jó no cap. 29). Talvez esse tipo de auto-avaliação era necessário, porque em seguida ele ressal-ta que fora criado pelo Espírito de Deus (4), mas como os outros homens era formado do lodo (barro, 6). Tendo a inspiração de Deus, mas também sendo um homem seme-lhante a Jó, ele é capaz de discutir o problema de Jó em condições de igualdade com ele.

Jó tinha pedido para marcar uma audiência com Deus; Eliú diz que ele veio no lugar de Deus (6). Jó tinha expressado sua preocupação em encontrar-se com Deus. Ele acha-va que ficaria tão apavorado que não teria condições de falar. Eliú garante a Jó que ele não precisa se preocupar com o representante de Deus — Eis que não te perturbará o meu terror (7).

  1. As Implicações da Posição de Já (33:8-13)

Eliú deixa claro que ele ouviu tudo o que Jó disse aos outros, e também aquilo que falou diretamente a Deus. Então ele escolhe queixas específicas de Jó com as quais ele quer lidar. Ele observa que Jó afirma estar puro e sem transgressão e culpa (9), no entanto Deus o tem tratado como um inimigo (10-11). De acordo com Eliú, Jó está erra-do nesse ponto. Maior é Deus do que o homem (12) ; portanto, é errado tentar respon-sabilizar Deus pelos seus atos. Por que razão contendes com ele? (13). A ARA escla-rece o versículo 13: "Por que contendes com ele, afirmando que não te dá contas de ne-nhum dos seus atos"? Assim, o palco está montado para Eliú tratar especificamente de uma das questões básicas na argumentação de Jó.

  1. Deus Fala com os Homens (33:14-33)

Um dos motivos de Jó achar que Deus era seu inimigo foi que ele não recebia nenhu-ma resposta do Todo-Poderoso. Eliú diz que Deus fala com os homens uma e duas vezes (14), se os homens forem sábios o suficiente para percebê-lo. A primeira maneira de Ele falar é por meio de sonhos — em sonho ou em visão de noite (15). Nessa hora, Deus abre os ouvidos dos homens (16) para que possam ouvir suas palavras, e então Ele sela a sua instrução, isto é, Ele confirma a comunicação moral dada. Deus fala para que o pecador se aparte do seu desígnio mau (17) e seja preservado da cova (morte; 18). Essa também é a razão por que o homem é castigado [...] com dores (19-21) de vários tipos. Ao advertir o indivíduo das conseqüências do seu pecado premedita-do por meio de sonhos e dor, Deus o salva daquele que traz a morte (22) — talvez o anjo da morte (veja 2 Sm 24.16; 2 Rs 19.35; Si 78.49).

A segunda maneira de Deus falar aos homens é por meio do mensageiro celestial, que é chamado de intérprete (23). O propósito dele é explicar os caminhos de Deus, para que o indivíduo possa ser justo. Ele terá misericórdia (24). Se o pecador atender à exortação de Deus e se arrepender, Deus o livrará da cova (24). O versículo 26 tem sido interpretado da seguinte forma: "Ele ora a Deus, e Ele o aceita; ele vê o rosto de Deus e se alegra; o homem é restaurado à sua vida normal" (Berkeley). Os versículos 27:28 constituem o testemunho do homem redimido:

Pequei, cometi injustiças,

mas ele não me castigou;

ele salvou a minha alma da morte,

e permitiu que eu visse a luz preciosa dos viventes (Moffatt).

Eliú diz que ele tem mais a dizer — Ouve-me, cala-te, e eu falarei (31) — mas se Jó tem alguma coisa que dizer como resposta, deve fazê-lo (32). Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria (33).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
*

33:8

tuas palavras. Ao citar Jó, Eliú mostrou-se exato (conforme 33.10,11, com 13 24:27). Citações literais não eram a norma esperada na antiga cultura oriental.

* 33.12-22

O apelo de Eliú à transcendência de Deus repete o que os conselheiros já haviam dito, mas ele lida com o tema de forma diferente. Seu propósito é demonstrar que, apesar da transcendência de Deus, ele fala ao homem: através da revelação (sonhos) e através dos sofrimentos.

* 33.23-30

Agindo de modo diferente dos conselheiros, que não viam lugar algum para a graça ou para a mediação (5.1), Eliú sabe que Deus provê ambas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
33:13 Estar informado traz um sentido de segurança. É natural querer saber o que está acontecendo em nossa vida. Jó queria sabê-lo, queria saber por que estava sofrendo. Em capítulos anteriores, sentimos sua frustração. Eliú declarou que tinha a resposta para a grande pergunta do Jó, "por que Deus não me diz o que é o que acontece?" Eliú disse ao Jó que Deus estava tratando de lhe responder, mas que ele não estava escutando. Eliú julgou mal a Deus neste ponto. Se Deus fora a responder a todas nossas perguntas, não seríamos provados adequadamente. O que tivesse acontecido se Deus houvesse dito: "Jó, Satanás te vai provar e te vai afligir, mas ao final será sanado e te retornará todo"? A prova maior do Jó não era a dor, a não ser o não saber por que sofria. Nossas provas maiores podem ser que devamos confiar na bondade de Deus mesmo que não compreendamos por que nossa vida vai em certa direção. Devemos aprender a confiar em Deus e sua bondade, e não na bondade da vida.

33.14-24 O ponto do Eliú era que Deus tinha falado uma e outra vez. Falou em sonhos e visões (33.15-18), por meio do sofrimento (33.19-22), e por anjos mediadores (33.23, 24). Jó já sabia isso. Eliú acusou ao Jó de não escutar a Deus, o que não era certo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
b. Primeiro discurso de Eliú: Deus Disciplinas Man (33: 1-33)

Tendo ostensivamente apresentou e recomendou-se, Elihu agora está pronto para dirigir-se ao tratamento do problema de Jó. O principal argumento de Elihu parece ser apresentado neste capítulo. É no sentido de que Deus tem um propósito disciplinar em todas as calamidades e sofrimentos que vêm para o homem. Eles estão ameaçando advertências contra mais graves perigos que podem vir a ele, assim como doença grave pode ser evitado por uma dor de aviso.

(1) Endereço de Eliú a Jó (33: 1-7)

1 Todavia, Jó, peço-te, ouvi o meu discurso,

E dá ouvidos a todas as minhas palavras.

2 Eis que agora, eu abri a minha boca;

Minha língua tem falado na minha boca.

3 Minhas palavras proferirá a integridade do meu coração;

E o que os meus lábios sabem que falam com sinceridade.

4 O Espírito de Deus me fez;

E o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.

5 É tu podes, responde tu me;

Defina as tuas palavras em ordem diante de mim, ficar para trás.

6 Eis que eu estou em direção a Deus, assim como tu és:

Eu também fui formado de argila.

7 Eis que o meu terror não te medo,

Nem a minha pressão ser pesada sobre ti.

Elihu informa Jó que ele finalmente lhe concedeu o desejo do seu coração. Jó se queixou de que a austeridade de Deus e da intensidade de sua aflição desativado-lo de fazer seu apelo de inocência efetivamente diante de Deus (ver 9: 32-35 ; 13 20:22'>13 20:22 ).Elihu agora professa ser o porta-voz no lugar de Deus que Jó pode ter a oportunidade de livrar-se de homem para homem, como ele há muito tempo desejado. Professando-se a ser uma criatura humana atencioso com Deus, assim como ele permite que Jó a ser, ele o desafia para debate. Eles podem discutir em igualdade de condições. Freehof cita a tradução de José Kimchi do versículo 7 como: "Você (Jó) pediu um adversário que você poderia encontrar em condições de igualdade. Mas eu sou apenas o mesmo tipo de ser humano como você. Podemos discutir uns com os outros de forma justa. "

(2) Processo de Elihu contra Jó (33: 8-11)

8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos.

E eu ouvi a voz de tuas palavras, dizendo ,

9 Limpo estou, sem transgressão;

Eu sou inocente, e não há em mim iniqüidade:

10 Eis que ele acha ocasiões contra mim,

Ele me considera como o seu inimigo;

11 Põe meus pés no tronco,

Ele todas as minhas veredas.

Elihu afirma o processo contra Jó reconstruindo as próprias declarações de Jó como tinha ouvido e entendido-los em seus argumentos anteriores (v. 33:8 ). Estes são (1) que Jó afirmou ser "puro e sem pecado" (v. 33:9-A , Moffatt, deve-se notar que esta é uma citação do que Zophar alegou que Jó tinha dito, e não o que Jó disse a si mesmo, 11:4 ), (5) que Deus o havia acorrentado com ankle-pesos, e (6) que Deus tinha mantido uma vigilância constante sobre ele (v. 33:11 ; conforme 13 24:27'>13 24:27) . Estas são as acusações que se propõe Elihu Jó ter trazido contra Deus, e que ele agora usa como suas acusações contra Jó. O que Elihu não entende, como Jó não fez claramente entender, é que, apesar de tudo, queixas de Jó eram contra os conceitos teológicos equivocadas de seus adversários, e não contra o verdadeiro Deus.

(3) A resposta de Elihu de Encargos Supostas de Jó contra Deus (33: 12-33)

12 Eis que eu te responderei, neste tu não és justo;

Porque Deus é maior do que o homem.

13 Por que me esforçar contra ele,

Por que ele não dar conta de qualquer um de seus assuntos?

14 Pois Deus fala de uma vez,

Sim, duas vezes, embora o homem tem feito caso não.

15 Em um sonho, em uma visão da noite,

Quando cai sono profundo sobre os homens,

Em adormecem na cama;

16 Então ele abre os ouvidos dos homens,

E lhes sela a sua instrução,

17 Que ele pode retirar o homem de sua finalidade,

E esconder do homem a soberba;

18 para reter a sua alma da cova,

E sua vida de passar pela espada.

19 Também é castigado com a dor na sua cama,

E com incessante contenda nos seus ossos;

20 de modo que a sua vida abomina o pão,

E sua alma a comida apetecível.

21 A sua carne, para que se não possa ser visto;

E seus ossos, que não se viam pau para fora.

22 A sua alma está próxima à cova,

E a sua vida para a morte.

23 Se não estar com ele um anjo,

Um intérprete, um entre mil,

Para mostrar ao homem o que é certo para ele;

24 Então Deus é compaixão dele, e disse:

Livra-o de descer à cova,

Eu encontrei um resgate.

25 Sua carne se mais fresco do que a de uma criança;

E ele volta para os dias de sua juventude.

26 Ele está orando a Deus, e ele é favorável a ele,

Então, o que ele acha o rosto com alegria:

E ele restaura ao homem a sua justiça.

27 Ele singeth diante dos homens, e diz:

Pequei, e perverteram o que era reto,

E nada me aproveitou:

28 Ele remiu a minha alma de ir para a cova,

E a minha vida verei a luz.

29 Eis que todas estas coisas Deus doth Jó,

Por duas vezes, sim , três vezes, com um homem,

30 para reconduzir a sua alma da cova,

Que ele seja iluminado com a luz dos viventes.

31 pois, ó Jó, ouve-me:

Cala-te, e eu falarei.

32 Se tens alguma coisa que dizer, responde-me:

Fala, porque desejo justificar-te.

33 Se não, escuta-me tu:

Cala-te, e eu te ensinarei a sabedoria.

A importância central do argumento de Elihu nesta seção é que as calamidades e sofrimentos que vêm para o homem são disciplinas de Deus para transformá-lo de volta para Deus. Claro, seu pressuposto básico é que Jó se afastou de Deus, assim como foi o pressuposto de os argumentos dos outros três adversários.

Elihu argumenta (1) que Jó não é justo, e (2) que Deus é maior do que o homem e, portanto, a implicação de que o homem nunca pode se sentar em julgamento sobre Deus (isso seria verdade se tivesse sido o verdadeiro Deus, ao invés de seus equívocos tradicionais de Deus, que Jó havia criticado).

Elihu repreende Jó para pressionar Deus para responder seus argumentos, pois, segundo ele, Deus está muito exaltado ao entrar em uma conversa com o homem (v. 33:13 ). Essa posição reflete a visão característica de um Deus transcendente totalmente detida por conterrâneos de Jó. No versículo 14 Elihu adverte Jó que Deus fala de formas diferentes (margem ", de uma maneira, sim, em dois ") para chamar a atenção do homem e, assim, transformá-lo de volta para Deus da destruição (vv. 33:17-18 ). Sua referência aos sonhos como um método pelo qual Deus fala para avisar o homem é quase sem dúvida, uma alusão ao sonho-visão Elifaz 'gravado em 4: 12-17 .

Os versículos 19:21 consistem apenas de uma descrição da aflição e da condição física de Jó como Elihu observa ele, além da reafirmação que Jó sofre de que ele pode ser salvo da destruição. A tradução de Moffatt de versos 33:22-24 é esclarecedor: "sua vida está à beira da morte, perto dos anjos destruidores. Mas um outro anjo vem em seu auxílio, um dos milhares de anjos de Deus; ele diz ao homem suas falhas e, em seguida, em pena intercede por ele, que a sua vida pode ser salva da morte, uma vez que ele tenha encontrado um resgate para o homem. "Isso também pode ser uma referência, pelo menos em parte, ao sonho-visão de Elifaz em 4: 12-17 . O versículo 23 é provavelmente uma referência modificado para ou citação das palavras de Jó em 9:3 ), ou o preço de Sua expiação. Ele acha que é possível que Elihu pode ter sido parte de um grupo de homens sábios que estavam em contato com a religião israelita e entenderam alguma coisa do significado da linguagem da expiação. No entanto, ele também permite que o resgate desta passagem (v. 33:24) pode ter transmitido a ideia de salvação através do sofrimento. Delitzsch diz sobre esta passagem:

... Elihu expressa-lo como um postulado, que a libertação do homem só pode ser efectuada por um ser sobre-humano, como ele é, na realidade, realizado pelo homem que é ao mesmo tempo Deus e de toda a eternidade o Senhor dos anjos de luz (conforme 17:3 ; 9:33 ).

Delitzsch observa ainda:

Em sua introdução, p. 76, Schlottmann diz: "As concepções de sabedoria e de revelação do Anjo já estavam unidos em que do Verbo eterno no ante-cristã, a teologia judaica. É aí que o fato da revelação divina em Cristo encontrou as formas em que poderia acomodar-se à compreensão, e estimular sucedendo as idades para uma reflexão e penetração ". Assim, é: entre o Chokma dos livros canônicos e o desenvolvimento pós-bíblica da filosofia da religião (dogmatismo) que culmina com Philo, há uma ligação histórica, e, de fato, aquele que tem a ver com o desenvolvimento da redenção . Vid. Luth. Zeitschrift , 1863, S. 219ff.

Não obstante o acima interpretações possíveis desta passagem, ele também deve ser reconhecido que Elihu pode muito bem ter obtido suas idéias sobre o Mediador de declarações anteriores de Jó (ver 19: 25-27 ).

A descrição que se segue nos versículos 25:28 certamente retrata os frutos de uma vida redimida, apesar de ter sido falado por Elihu e mal aplicado a Jó. Estas representações incluem (1) renovação espiritual, (2) oração eficaz, (3) o culto alegre, (4) restaurou a justiça, (5) cânticos de louvor e testemunho aos outros, (6) a confissão da futilidade do pecado, e (7) a redenção da morte espiritual para a vida.

Freehof registra uma discussão mais interessante no versículo 29 , que também está de acordo com a tese básica deste comentário, em relação à religião tradicional dos compatriotas de Jó como é expressa por acusadores de Jó.

Judah Zlotnik (Mavo L'sefer Iyyov , Jerusalém, 1
938) acredita que Elihu acrescenta um pensamento surpreendente e vital para o livro, aquele que revoluciona todo o argumento. Em resposta à acusação de Jó que ele é inocente e, portanto, é punido injustamente, ele não responde como os amigos fazem, que Jó é um pecador, porque isso seria uma mentira, mas, segundo ele, você pecou em alguma encarnação anterior. Ele diz que os discursos de Elihu introduzir a idéia da transmigração que resolve a contradição entre o mérito individual e da justiça de Deus. Ele tenta prová-lo da seguinte forma: Jó disse várias vezes, especialmente em 7:9 (como Zlotnik traduz-lo): "Eis que este Deus faz. Duas ou três vezes com um homem que Ele restaurar sua alma da morte de brilhar na luz da vida. " Na verdade, diz ele, sua explicação é derivada da opinião realizada pelo Nachmanides conforme citado por seu discípulo, Bachya, em sua Kad Ha-kemach.

O saldo deste capítulo (vv. 33:30-33) consiste de exortação de Eliú a Jó para ouvir sua mensagem e acatá-la.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
33.6,7 Jó queixara-se de que o espetáculo do poder divino o paralisava e apavorava, impossibilitando de justificar-se perante Deus, tanto em pensamentos com por palavras (9.34; 13.21). No debate verbal ao qual Eliú o chamava, porém, esse terror não pesaria sobre ele, pois quem o exortava, agora, era um homem seu igual.
33.9 Estou limpo, sem transgressão. Eliú está resumindo e interpretando as declarações de Jó em 9.21; 10.7; 16,17; 23:10-12; 27:5-7 e no cap. 31, mas não está sendo justo, pois Jó não alegou ser imune de fraquezas humanas (conforme 7.21; 13.26). A base do argumento de Jó era que nada fizera que servisse de causa específica para seus sofrimentos, e que a pureza da sua vida não devia ser aquilatada pela intensidade dos alegados castigos que estaria recebendo.

33.10 Pretextos. Conforme a queixa de Jó em 19.6. Seu inimigo. Refere-se às declarações de Jó em 13 24:19-11; 30.21.

33.11 Põe no tronco os meus pés. Citação das palavras de Jó em 13.27.

33.15 Em visão de noite. Assim Elifaz se inspirou, 4:13-15.

33.23,24 A obra de Jesus Cristo de justificar ao pecador, salvando-o e santificando-o transparece claramente nesse relato.
• N. Hom. 33:14-30 A filosofia da instrução divina:
1) Os métodos da instrução divina 14:23: a) nos sonhos 15:18; b) na aflição, 19-22; c) na pessoa de um intercessor, 23;
2) Os propósitos da instrução divina 16:18-24, 30: a) apartar ao homem do seu desígnio, 17a; b) livrar-se ao homem da soberba, 17b; c) instruir o homem, 16; d) salvar ao homem da morte, 18, 24, 30;
3) Os resultados da instrução divina 24:26-28, 30; a) libertação, 24, 28; b) aceitação, 26; c) alegria, 27; d) iluminação, 30.
33:31-33 Eliú é um jovem que quer ser justo, quer dar uma oportunidade para Jó falar, mas ao mesmo tempo, o ardor da juventude leva-o a prosseguir, enquanto Jó se cala.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
(3) Por que Deus traz o sofrimento sobre os homens (33:1-33)
(a)    Eliú se dirige a Jó (33:1-7). A introdução prolixa de Eliú continua. Ele não afirma ter nenhuma sabedoria especial além daquela que pode ser obtida por qualquer homem em quem está o sopro do Todo-poderoso (v. 4; cf.

32.8). Ele desafia Jó a lhe responder (v. 5), o que Jó não deveria achar difícil demais, pois ele, Eliú, não vai usar nenhuma das táticas violentas de Deus; ele também é um simples homem, feito do barro (v. 6). Ele não está sendo paternalista com Jó quando diz: não lhe devo inspirar temor (v. 7), mas está implicitamente contrastando a fraqueza do seu confronto com o poder de Deus em virtude do qual Jó se queixa estar sofrendo.

(b)    Ar acusações de Jó contra Deus são injustas (33:8-13). Jó tem argumentado de forma coerente e persistente que Deus lhe negou a justiça ao se recusar a defender a sua integridade, e que o tratamento que Deus lhe deu é o de um inimigo (v. 10,11), e não o de um juiz imparcial. Nisso Eliú tem a intenção de demonstrar que Jó não está certo (v. 12), não por meio da argumentação — como o fizeram os amigos — de que Jó é pecador, mas ao mostrar que Deus envia o sofrimento para outros propósitos, especialmente o de advertir o homem para que não cometa pecados no futuro. Assim, Eliú espera conseguir mostrar

que tanto a justiça de Deus quanto a integridade de Jó podem ser mantidas (conforme v. 12,32).
(c)    Os sonhos são uma forma de Deus falar com o homem (33:14-18). Eliú vai ilustrar a sua interpretação do sofrimento usando o exemplo dos pesadelos. Eles são uma forma de Deus falar com o homem, embora este nem sempre reconheça isso (v. 14). Nos sonhos, ele às vezes aterroriza o homem com advertências para afastá-lo de obras más e livrá-lo do orgulho (v. 17). Essa forma de sofrimento é usada por Deus para evitar sofrimento maior — a possibilidade de cair na cova, i.e., a morte (v. 18).

(d)    A imposição do sofrimento é mais uma forma que Deus usa (33:19-28). O sofrimento físico é também usado por Deus para o mesmo propósito: “castigar” ou advertir o homem para que não cometa delitos sérios (v. 19). Eliú descreve o retrato no restante da estrofe. O que ocorre com freqüência é uma enfermidade muito séria, de forma que lá não se vê a sua carne, e os seus ossos [...] aparecem (v. 21), e ele está em perigo de morte (v. 22). Mas basta uma palavra a favor desse homem pronunciada por um dos muitos anjos mediadores (v. 23ss), e o homem é curado e oferece ações de graças em público pela restauração da sua saúde, como nos salmos (e.g., Sl 22:22-19). A sua oração de gratidão, ele acrescenta uma confissão de pecados (v. 27), mesmo que tenha sido somente a contemplação do pecado, e não a prática.

(e)    Conclusão (33:29-33). Essa estrofe é em grande parte uma recapitulação do que foi dito anteriormente. Deus dá ao homem, a oportunidade de se arrepender repetidas vezes, (v. 29), de forma que ele possa ser liberto da destruição (v. 30). Jó é convidado a responder (v. 32), mas, se ele não tem nada para dizer, e evidentemente não tem, deveria continuar ouvindo (v. 31,33). O propósito de Eliú, ele diz novamente, não é acusar Jó de ser pecador, mas sim “livrá-lo” (v. 32b), ao explicar o seu sofrimento como disciplina de Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 32 do versículo 1 até o 24


4) O Ministério de Eliú. 32:1 - 37:24.

Eliú, aparentemente alguém do auditório mais amplo assistindo ao debate dos mestres, sai à frente e apresenta sua teodicéia. Introduzi-lo antes desfiguraria os movimentos dramáticos do poema por causa de uma antecipação canhestra do resultado do debate. O mais jovem era tão ignorante quanto os outros no que se refere às transações celestiais relacionadas no Prólogo. Sua interpretação dos sofrimentos de Jó é, portanto, inclusiva. Contudo, Eliú percebeu o significado do princípio importantíssimo da livre graça de Deus, que os outros não consideraram.

Por isso, a partir deste discurso, a luz do dia começa a despontar no caminho da sabedoria após a longa noite do debate, cortada apenas por algum ocasional raio de luz do entendimento. A arrogância principesca de Jó é subjugada, e assim Eliú serve como alguém enviado diante da face do Senhor para preparar o caminho para a Sua vinda no redemoinho (cap. 38:1 e segs.).

O discurso de Eliú (32:6 - 37:24), embora cortado por diversas pausas (34:1; 35:1), é uma unidade em sua essência. Seguindo-se à apologia (32:6-22), a teodicéia desenvolve-se em resposta às queixas particulares de Jó (citadas em 33:8-11; 34: 5-9; 35:2, 35:3; cons. 36:17 e segs.) e por meio de uma exposição da graça de Deus (33:12-33), sua justiça (34:10 - 36:25) e poder (36:26 - 37:24).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33

Jó 33

33:1-33. A apologia geral fora dirigida para os amigos. Agora apresentando sua resposta diante dos protestos de Jó, Eliú dirige-lhe um desafio (vs. 33:1-7). Ele cita declarações de Jó (vs. 33:8-11) e dá sua própria resposta (vs. 33:12-30). Assim a manopla desce mais uma vez (vs. 33:31-33).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 12 até o 30

12-30. Quando Eliú cita a adicional lamentação de ló acusando Deus de não dar contas de nenhum dos seus atos (v. 33:13; 30:20), poderia parecer que ele abandonara as dúvidas de Jó quanto à justiça de Deus muito rapidamente (vs. 8-12) para retomá-las mais tarde (cons. caps. 34-37). Mas em resposta à alegada falta de revelação com referência aos caminhos divinos (vs. 33:14-30) e o anjo intérprete (vs. 33:20-30) como meio especial de revelação. Deus não abandonou o povo de sua aliança para tatear sem a luz da revelação autorizada. Se com ele houver um anjo intercessor, um dos milhares (v. 33:23). inumeráveis anjos servem os herdeiros da salvação (He 1:14; cons. 4:18; 5:1; Dt 33:2; Sl 68:17; Dn 7:10; Ap 5:11), sendo que um dos ministérios é o da interpretação da vontade e caminhos de Deus. Possivelmente um dos milhares referese não à abundância desses hierofantes, mas à raridade e destaque do seu anjo intercessor (cons. Ec 7:28).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
b) Eliú denuncia a atitude de Jó em relação ao seu sofrimento (33:1-33)

Nos primeiros versículos deste capítulo Eliú declara-se, em primeiro lugar, absolutamente sincero-as palavras sair-lhe-ão diretamente do coração (3). Em segundo lugar, reconhece estar precisamente no mesmo plano que Jó, em inteira dependência de Deus (4,6). Adote-se para o versículo 6 a seguinte tradução: "sou, para Deus, o que tu és!" Jó queixara-se de que o espetáculo do poder divino o paralisava e apavorava (cfr. 9:34; 13:21) impossibilitando-o de se justificar perante Deus tanto em pensamentos como por palavras. Mas no combate verbal a que Eliú o chamava, esse terror não pesaria sobre ele (7). Aquele que neste momento o atacava era um homem como ele.

>33:8

Nos vers. 8-13 Eliú repreende Jó pela afirmação da sua integridade e por acusar Deus de hostilidade para com ele. Tal acusação ao grande Deus, cuja grandeza transcende incomensuravelmente o poder ou a sabedoria do homem, é inteiramente infundada. Contudo Jó parece ter concluído que esse Deus assumiria o papel de contendor como qualquer homem numa insignificante querela! Mas Deus, que não fala como contendor, falará (como Deus poderoso que é) através do ministério da misericórdia. Todavia Jó negou esse mesmo fato. Note-se a seguinte tradução do vers. 13: "Porque o censuras tu de Ele não dar contas de nenhum dos Seus feitos?" Nos vers. 14-30 Eliú refere-se aos vários meios de que Deus-que é um Deus paciente-se serve para se manifestar ao homem. Em primeiro lugar, fala por sonhos e por visões através dos quais imprime o selo das suas instruções na mente humana (16) e afasta o homem de caminhos que, não fora a Sua intervenção, o conduziriam à morte e à destruição (17-18). Em segundo lugar, fala pelo sofrimento (19; cfr. He 12:6). O sofrimento pode levar o homem a aborrecer o próprio pão que o alimenta (20), pode consumir-lhe a carne (21), pode arrastá-lo até às portas da morte onde o esperam os anjos da destruição (22); mas por esse mesmo sofrimento pode Deus falar à alma. O vers. 23 fala da intervenção de um anjo de misericórdia que arrebata aos anjos destruidores a sua presa explicando ao sofredor o significado do castigo e ensinando-o a suportá-lo com coragem. Um entre milhares (23); a expressão não comporta qualquer idéia de proeminência; traduz, pelo contrário, a existência de um incontável número de anjos ministradores de misericórdia sob as Suas ordens e prontos a executar a Sua vontade.

>33:24

Os vers. 24-30 falam-nos dos resultados que se seguem a uma atitude boa por parte do sofredor ante o misericordioso procedimento de Deus para com ele. Primeiro é o corpo que recupera a saúde (25). Depois é restaurada a saúde da alma com aquela alegria que inevitavelmente a acompanha (26). O homem vê então restituída a sua inocência perante Deus. Em terceiro lugar, a alegria íntima traduz-se num testemunho feliz: os outros saberão o que Deus fez à sua alma (27-28). Leia-se o vers. 27 de acordo com esta tradução: "ele canta perante os homens e diz: ‘pequei e perverti o direito mas não me foi retribuído segundo a minha iniqüidade"‘. Cfr. Sl 103:10. Mas Deus livrou a minha alma (28). Melhor, "Mas Deus redimiu a minha alma". Em seguida Eliú desafia Jó a falar no caso de ele ter alguma coisa a dizer (31-33). "Fala, porque bem desejaria ver-te justificado" (outra versão de 32b). Mas se os seus lábios não podem proferir palavras de sabedoria, então que seja Jó a escutá-lo.


Dicionário

Cama

substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.

substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.

As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).

Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).

Contenda

substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.
Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.

Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.

A contenda estéril é resultado da imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49


Contenda Briga (Sl 55:9; Fp 2:14).

Dores

substantivo feminino plural As sensações penosas provocadas pelo trabalho de parto; o sofrimento físico causado pelo parto: estava com as dores.
Religião Corresponde aos sete padecimentos da Virgem Maria, conhecidos pelas sete dores ou pelas dores de Nossa Senhora.
Etimologia (origem da palavra dores). Plural de dor.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Incessante

Dicionário Comum
adjetivo Que não consegue cessar (parar).
Que não pode sofrer interrupção; que permanece ininterrupto; contínuo.
Cuja presença é estabelecida constantemente; que não se cansa; frequente ou incansável.
Etimologia (origem da palavra incessante). In + cessante.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Incessante Que não pára; contínuo (Is 14:6); (At 12:5), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ossos

osso | s. m. | s. m. pl.

os·so |ô| |ô|
(latim ossum, -i)
nome masculino

1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

5. O que há de desagradável em alguma coisa.


ossos
nome masculino plural

6. Restos mortais.

7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

8. [Informal] O corpo.


em osso
Em pêlo; sem arreios.

Que só tem as paredes.

osso da sorte
[Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

osso de correr
Osso de tutano.

osso duro de roer
Coisa ou pessoa muito difícil.

osso inominado
Osso ilíaco.

osso marsupial
[Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

ossos da suã
Os ossos do espinhaço do porco.

ossos do ofício
Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

osso zigomático
[Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

Plural: ossos |ó|.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 33: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Também sobre a sua cama é castigado com dores; e a multidão dos seus ossos é castigada com forte dor ①;
Jó 33: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3198
yâkach
יָכַח
provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
(thus she was vindicated)
Verbo
H386
ʼêythân
אֵיתָן
perpétuo, constante, perene, que flui
(in strength)
Adjetivo
H4341
makʼôb
מַכְאֹב
dor, sofrimento
(of their sufferings)
Substantivo
H4904
mishkâb
מִשְׁכָּב
ato de deitar, leito, ataúde
(from the bed)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6106
ʻetsem
עֶצֶם
osso, essência, substância
(bone)
Substantivo
H7379
rîyb
רִיב
contenda, controvérsia, disputa
(a strife)
Substantivo


יָכַח


(H3198)
yâkach (yaw-kahh')

03198 יכח yakach

uma raiz primitiva; DITAT - 865; v

  1. provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
    1. (Hifil)
      1. decidir, julgar
      2. determinar, apontar
      3. mostrar que está certo, provar
      4. convencer, condenar
      5. reprovar, repreender
      6. corrigir, repreender
    2. (Hofal) ser castigado
    3. (Nifal) argumentar, argumentar com
    4. (Hitp) argumentar

אֵיתָן


(H386)
ʼêythân (ay-thawn')

0386 איתן ’eythan ou (forma contrata) אתן ’ethan

procedente de uma raiz não utilizada (significando continuar); DITAT - 935a; adj

  1. perpétuo, constante, perene, que flui
    1. fluente (referindo-se a rio ou ribeiro)
    2. permanência, permanente, duradouro (fig.)

מַכְאֹב


(H4341)
makʼôb (mak-obe')

04341 מכאב mak’ob

algumas vezes מכאוב mak’owb também (fem. Is 53:3) מכאבה mak’obah

procedente de 3510; DITAT - 940b; n m

  1. dor, sofrimento
    1. dor (física)
    2. dor (mental)

מִשְׁכָּב


(H4904)
mishkâb (mish-kawb')

04904 משכב mishkab

procedente de 7901; DITAT - 2381c; n m

  1. ato de deitar, leito, ataúde
    1. leito, cama
    2. ato de deitar, quarto de dormir, quarto
    3. deitar-se (para atividade sexual)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֶצֶם


(H6106)
ʻetsem (eh'tsem)

06106 עצם ̀etsem

procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

  1. osso, essência, substância
    1. osso
      1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
    2. osso (de animal)
    3. substância, o próprio ser

רִיב


(H7379)
rîyb (reeb)

07379 ריב riyb ou רב rib

procedente de 7378; DITAT - 2159a; n. m.

  1. contenda, controvérsia, disputa
    1. contenda, discussão
    2. disputa, controvérsia, disputa legal