Enciclopédia de Jó 38:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 38: 32

Versão Versículo
ARA Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos?
ARC Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
TB Podes fazer sair as Mazarote a seu tempo?
HSB הֲתֹצִ֣יא מַזָּר֣וֹת בְּעִתּ֑וֹ וְ֝עַ֗יִשׁ עַל־ בָּנֶ֥יהָ תַנְחֵֽם׃
BKJ Podes tu abrir a Mazzaroth em seu tempo? Podes guiar Ursa com seus filhos?
LTT Ou fazer aparecer as constelações a seus devidos tempos (no ano), e guiar a Ursa (Maior) com seus filhos?
BJ2 Podes fazer sair a seu tempo a Coroa, ou guiar a Ursa com seus filhos?[z]
VULG Numquid producis luciferum in tempore suo, et vesperum super filios terræ consurgere facis ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 38:32

II Reis 23:5 Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus.
Jó 9:9 o que faz a Ursa, e o Órion, e o Sete-estrelo, e as recâmaras do sul.
Jó 38:31 Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
SEÇÃO IV

A CONVERSA DE DEUS COM JÓ
38:1-42.8

O maior desejo de Jó, expressado muitas vezes, era que Deus lhe concedesse uma audiência para que toda a questão da sua integridade e sofrimento pudesse ser resolvi-da. Nesta parte do livro, o desejo de Jó é finalmente satisfeito, mas não na forma como ele estava esperando.

A pergunta principal levantada no livro é: "Porventura Jó teme [serve] a Deus em vão?" (1-9). Esta é, em última análise, uma pergunta acerca do tipo de relacionamento que existe entre o homem e Deus.
Satanás (o satanás; veja comentários em 1,6) e os amigos de Jó concordam essenci-almente na resposta dessa pergunta. Satanás não acredita que Jó "manterá sua integri-dade" sem uma recompensa. Os amigos acreditam que a prosperidade material desfru-tada por um homem é a recompensa pela integridade e que, portanto, a falta de recom-pensa é a evidência imediata de pecado. O autor e poeta retratou a Jó como vencedor sobre esses inimigos. Ficou provado que Satanás estava errado porque Jó não "amaldi-çoa a Deus" com a perda da saúde e da riqueza. Jó derrota os amigos e suas argumenta-ções. Ele argumenta persuasivamente a partir das realidades da vida de que riqueza e bênçãos nem sempre são resultantes de retidão.
No entanto, Jó não sobreviveu à sua provação sem ficar com marcas dela. Seu rela-cionamento com Deus não ficou esclarecido. A própria atitude de Jó é o seu problema. Ao defender sua integridade, ele contestou a integridade de Deus e o fez parecer injusto. Deus parece não mostrar uma consistência perceptível em sua jurisdição moral do mun-do. Esta é uma questão que deve ser resolvida a partir de agora.
Jó deseja ter uma oportunidade de estar diante de Deus para poder justificar-se. Parece que ele acha que pode apelar para a natureza moral de Deus a fim de neutralizar a inimizade que Deus aparentemente exerce contra ele. É acerca dessa questão que Deus fala com Jó. Ele não entra numa disputa judicial com Jó, mas mostra a ele o verdadeiro relacionamento que sempre deve existir entre Deus e o homem, entre o infinito e o finito.

A. A PRIMEIRA RESPOSTA A 38:1-40.5

  • O Desafio Inicial (38:1-3)
  • O SENHOR (1) é Yahweh (Javé), o Deus dos hebreus. De um redemoinho é literal-mente "de uma tempestade". Não está claro se o autor teve a intenção de ser literal ou figurado na linguagem que usa. No entanto, é a linguagem bíblica da teofania (veja S1 18:8-12; Ez 1:4-28; mas veja também 1 Rs 19:11-12).

    O Senhor desafia Jó ao perguntar: Quem é este que escurece o conselho? (2). A pergunta infere que ocorreu algum tipo de confusão. Conselho sugere o plano ou razão das coisas. Jó havia obscurecido os propósitos de Deus no mundo por meio dos seus argumentos e queixas, especialmente em sua afirmação de que Deus agia injustamente nas questões humanas.

    Cinge os teus lombos (3) é uma expressão preparatória para agir. Jó tinha, repetidas vezes, desafiado Deus a encontrá-lo. Agora Deus está pronto a concordar com seu pedido. Jó deve estar inteiramente preparado na argumentação com Deus para o que virá. E não era o que Jó esperava. Ele desejava questionar a Deus a respeito de sua atitude e ações. Em vez disso, Deus diz: Perguntar-te-ei, e, tu, responde-me. Quando Deus faz suas perguntas, Jó não está pronto para a entrevista como ele havia imaginado anteriormente (40:3-5).

  • A Natureza Inanimada Fala da Sabedoria de Deus (38:4-38)
  • Deus desarmou Jó com referência aos sistemas ordenados da natureza que estão além do poder controlador de qualquer homem. Ele não consegue compreendê-los inteiramente.
    Primeiro, Ele pergunta a Jó: Onde estavas tu (4) no início da criação? Isto ressalta a limitada inteligência de Jó e a natureza transitória de sua existência. Faze-me saber se refere ao versículo 3 e também às perguntas que vêm a seguir. As perguntas mostram que Jó não tem conhecimento, de primeira mão, de como a terra foi formada. Ele sabe quem a fez, mas ele não estava presente para ver como ela foi feita. A criação da terra é semelhante à construção de um prédio bem projetado, estendida com um cordel (5; linha de medir) e nivelada cuidadosamente com fundamentos fortes e uma pedra de esquina (6). As estrelas da alva (estrelas personificadas) e os filhos de Deus (7; anjos) são descritos como expressando imensa alegria pela grandeza da terra enquanto observavam Deus construí-la. Eles estavam lá, mas Jó não estava.

    Deus também indaga a Jó acerca da sua ligação com a criação dos oceanos. A pergunta básica ainda continua: "Onde estavas?" A figura é de um ser gigante nascido da madre (8) do universo, colocando nuvens como sua vestidura (9). À medida que o mar se avolumava, Deus colocou limites para ele, para que ficasse restrito a um determinado território (8-11).

    Dias e noites fazem parte da criação de Deus. Cada manhã se mostra a alva (12). Ela envia luz para as extremidades da terra (13). Por meio da sua luz o mal perpetu-ado sob a cobertura da escuridão pode ser vencido (13,15). O versículo 14 descreve o efeito do sol da manhã sobre a aparência do mundo. "A terra toma forma como o barro sob o sinete; e tudo nela se vê como uma veste" (NVI).

    Os mistérios da terra e do mar são explorados. Entraste tu? (16) é o mesmo tipo de pergunta como aquela feita no versículo 4. Será que Jó conhece as origens do mar? Aqui, profundo refere-se ao mundo que ficava debaixo do oceano. No versículo 17, portas da morte e portas da sombra da morte referem-se ao Sheol. Acaso Jó passou pelas portas do Sheol para descobrir os segredos escondidos nas suas profundezas? Ele conhece as larguras da terra (18) ou o que fica além da terra plana?

    Da mesma maneira Deus mostra a Jó que ele não tem conhecimento da luz e das trevas (19). O número dos teus dias (21) é uma alusão ao diálogo com os amigos quanto à conexão entre idade e sabedoria.

    As causas dos fenômenos naturais como a neve e a saraiva (22) estão além do conhecimento de Jó. No entanto, Deus os mantém em seu depósito para usá-los conforme lhe apraz —até mesmo na peleja (23; veja 10:11). O vento (24), os relâmpagos (25), a chuva (26-28), a geada (29c-30) não podem ser controlados por Jó. Debaixo das pedras [...] se escondem (30) é melhor traduzido como: "ficam duras como a pedra" (ARA). Jó não pode ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion (31-33).' Jó também não pode conduzir as nuvens a lhe obedecer (34-38). Todos esses fenômenos estão aí para cumprir o propósito de Deus, mas estão além do conhecimento e do controle do homem.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
    *

    38:141:34 Em seu aparecimento Deus não menciona a Jó a questão dos seus sofrimentos e muito menos deu as razões para eles. O que o Senhor diz é muito mais importante do que os sofrimentos de Jó, que o Senhor sabia que em breve removeria. E nem Jó recebeu uma declaração de acusação, conforme queria (31.35), mesmo porque não havia nenhuma. E assim Jó aprende que devia deixar o seu caso, incluindo o seu desejo de vindicação, nas mãos de um Deus bom e soberano, que não é seu inimigo (1Pe 4:19).

    * 38:140.2 Expondo a fraqueza e a insensatez do patriarca o Senhor convocou a Jó para retirar as suas acusações contra o Todo-poderoso.

    * 38:1

    o SENHOR. O divino nome da Aliança, Yahweh, é agora usado de novo, tal como se viu no prólogo, mostrando que o autor do livro foi um israelita. Jó e os conselheiros usavam outros epítetos divinos, como "Deus" ou "o Todo-poderoso". 12:9 é o único lugar onde Jó ou os conselheiros usam o nome "Yahweh", e alguns manuscritos, mesmo ali, dizem apenas "Deus". Parece que Jó não era um israelita.

    * 38.4—39.30 Nesse exame de Jó, o Senhor revela-se como soberano sobre o mundo natural. Ele é o Criador (38.4-14) da terra (vs. 4-7), do mar (vs. 8-11), do dia e da noite (vs. 12-15). Ele é o Senhor da natureza inanimada (38.16-38) e da natureza dotada de vida (38.39—39.30).

    *

    38:5

    se é que o sabes? A ironia que aqui transparece, bem como nos vs. 18 e 21, não é sarcasmo, mas um lembrete de que Deus é o Criador.

    * 38:7 Quanto à personificação das forças naturais como anjos de Deus, ver Sl 104:4 e Hb 1:7.

    * 38:15 A luz dos ímpios é trevas (Is 5:20; Lc 11:35).

    * 38:17

    as portas da morte. As "portas" representam o domínio (Mt 16:18). O Senhor é soberano em sua dimensão invisível, que nenhuma pessoa viva jamais viu (17.16). De acordo com as religiões pagãs de Canaã, o deus Mote era o governante das dimensões dos mortos, mas Jó sabia que não era assim (conforme 26.6).

    * 38:26

    chover... no ermo. Em um mundo onde a água da chuva era preciosa, Deus impressionou Jó com a sua liberdade soberana para fazer o que deixa perplexos aqueles que não apreciam as distinções entre o Deus soberano e eles mesmos.

    * 38:31

    atar as cadeias do Sete-estrelo... Órion. Somente Deus exerce domínio sobre as forças cósmicas que constrangem as constelações chamadas Sete-Estrelo, e aquelas que compõem a cadeia do caçador Órion.

    * 38:36

    sabedoria... entendimento. A palavra hebraica traduzida aqui por "meteoro", ocorre somente aqui, e seu sentido tem estado em dúvida desde os tempos antigos. Se uma tradução tradicional for aceita, o versículo pergunta quem deu sabedoria ao "íbis" e ao "galo", aves que eram tidas como algo que anunciava a vinda da chuva e as inundações do rio Nilo.

    *

    38:39 Aqui as perguntas mudam da criação inanimada para a criação animada: um exemplo de criaturas de Deus, grandes e pequenas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
    38.1ss Deus falou de um torvelinho ou uma tremenda tormenta. Surpreendentemente, não respondeu nenhuma das perguntas do Jó. As perguntas do Jó não estavam no coração do assunto. Pelo contrário, Deus utilizou a ignorância do Jó sobre o ordem natural da terra para revelar sua ignorância da ordem moral de Deus. Se Jó não podia entender a maneira de trabalhar da criação física de Deus, como poderia compreender o caráter e a mente de Deus? Não existe um critério ou ponto de vista maior que o de Deus pelo qual se possa julgar. Deus mesmo é o padrão. Nossa única opção é nos submeter a sua autoridade e descansar em seu cuidado.

    38:22, 23 Deus disse que O estava reservando os depósitos de neve e granizo para tempos de problemas e guerras. Deus usou o granizo para ajudar a que Josué e os israelitas ganhassem uma batalha (Js 10:11). Assim como os exércitos guardam suas armas no depósito de armas, Deus tem todas as forças da natureza sob seu controle. Algumas vezes as usa para confundir aos que se opõem ao ou a seu povo. Jó nem sequer podia começar a conhecer todos os recursos de Deus.

    38.22-35 Deus disse que tinha todas as forças da natureza sob seu mando e que podia as desatar ou as reprimir a vontade. Ninguém pode compreender completamente feitos tão comuns como a chuva ou a neve, e ninguém pode as mandar. Só Deus, quem as criou, tem esse poder. O ponto de Deus era que se Jó não podia explicar esses fatos tão comuns da natureza, como poderia explicar ou questionar a Deus? E se a natureza está além do que podemos entender, os propósitos morais de Deus tampouco são o que imaginamos.

    38:31, 32 Estas são constelações estelares e estão todas sob o controle de Deus.

    A JUSTIÇA DE DEUS

    Ponto de vista equivocado: A Lei está por cima de Deus

    Há uma lei de justiça ou eqüidade que é mais alta e mais absoluta que Deus. É obrigatória até para Deus. O deve atuar em resposta a essa lei para poder ser justo. Nossa resposta deve ser apelar a essa lei.

    Ponto de vista correto:

    Deus mesmo é o padrão de justiça. O usa seu poder segundo sua própria perfeição moral. Assim, o que seja que O faça é justo, mesmo que não o entendamos. Nossa resposta deve ser apelar ao diretamente.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
    PARTE III: O discurso poético: JÓ confrontado por Deus (38:1 ).

    Em resposta à insistência de Jó que ele é inocente e, portanto, não consigo entender por que ele deveria sofrer pelos pecados, como seus acusadores alegaram, da qual ele não sabe de nada, Deus propõe a Jó uma série de perguntas muito difíceis. No final desses interrogatórios procurando acusadores de Jó não tenho nenhuma resposta, apesar de terem sido tão cocksure de sua posição anteriormente. Assim, Deus repreende-los e instrui-los a pedir desculpas a Jó, e buscar suas orações de intercessão. Com estas instruções que cumpram (42: 7-9 ).

    Deus dirige-se ao Jó por meio de uma série de questões relativas aos mistérios da natureza. Jó não pode responder a estas perguntas, assim como seus acusadores não pode. Assim, Deus diz, implicitamente, ao Jó, se você não entender os mistérios da natureza como eles são vistos em seus fenômenos, então como você pode compreender os mistérios mais elevados de relacionamento de Deus com os homens (conforme Jo 3:1) ? É neste ponto que o seu Jó confessa ignorância, se arrepende, e joga-se em total abandono de si mesmo e fé submissa sobre a misericórdia de Deus (ver 40: 3-5 ; 42: 1-6 ). Moffatt expressa bem o coração do problema de Jó que persistiu durante todo o debate: "Eu impensadamente confundido as questões; Falei sem inteligência das maravilhas muito além da minha ken [entendimento] "( 42:3)

    1 Então o Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade, e disse:

    2 Quem é este que escurece o conselho

    Com palavras sem conhecimento?

    3 Cinge agora os teus lombos como homem;

    Pois eu te perguntarei, e tu me.

    É interessante que, assim como Jó já havia se queixou de que Deus o havia quebrado com "uma tempestade", ou turbilhão (9:17 ), Ele agora retorna para falar de cura para Jó de um turbilhão (v. 38:1 ). O mesmo nome que é traduzida como "tempestade" em9:17 é traduzido turbilhão no versículo 1 . Terrien diz: " O turbilhão no uso bíblico, é a forma de teofanias e designa uma tempestade de um personagem específico ... a palavra não é a mesma que a usada por Elihu em 37:9. ; Ef 3:19. ). Assim discussões racionais de mistérios divinos, muitas vezes escurecer ao invés de esclarecer as questões. Afirmar, como alguns comentaristas, que o desafio de Deus a Jó no versículo 3 é falado em sarcasmo é obviamente insustentável. Jó, como homem, se declarou repetidamente com Deus pela oportunidade de apresentar seu caso perante Ele em pessoa. Deus agora desafia Jó para marshall toda a sua masculinidade valente (Gever - "o homem como um ser poderoso") e, reconhecendo suas limitações como homem, preparar-se para o encontro com Deus, e responder às perguntas que ele está prestes a propor. Blackwood diz: "Bildade instou-o [Jó] a contorcer-se na presença divina como um verme. Deus diz para ele ser um homem. "Deus sempre trata os homens como homens, e nunca como animais, não importa como o homem pode tornar-se degradado. Mais uma vez, Blackwood representa este encontro divino-humano entre Deus e Jó mais significativamente quando ele diz:

    Neste demanda é o mistério eo milagre da fé. Deus, o Criador todo-poderoso do céu e da terra, entra na relação eu-tu com o homem. Elifaz tem "exaltado" Deus a tais alturas que Ele não pode perceber seres insignificantes como os homens. Deus fala a partir do turbilhão de Jó: Eu fiz de você um homem. Levante-se Ct 1:1)

    4 Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?

    Declare, se tens entendimento.

    5 Quem determinou as medidas, se tu sabes?

    Ou quem estendeu sobre ela o cordel?

    6 Ao que foram fundadas as suas bases?

    Ou quem lhe assentou a pedra angular da mesma,

    7 Quando as estrelas da manhã cantaram juntas,

    E todos os filhos de Deus rejubilavam?

    8 Ou quem encerrou o mar com portas,

    Quando o partiu para frente, como se ele tinha emitido fora do útero;

    E escuridão por-band panos para ele,

    10 E, marcado para o meu limite,

    E portas e ferrolhos,

    11 E disse: Até aqui virás, e não mais adiante;

    E aqui são as tuas ondas orgulhosas ser suspensa?

    12 Porventura, comandou a manhã desde os teus dias começou ,

    E fez com que a aurora de saber o seu lugar;

    13 que poderia ter de segurar as extremidades da terra,

    E os maus ser sacudidos dela?

    14 se transforma como o barro sob o selo;

    E todas as coisas permaneçam como uma peça de roupa:

    15 E dos ímpios é retirada a sua luz,

    Eo braço está quebrado.

    Deus começa Seus interrogatórios com uma pergunta sobre origens últimas, ou a criação da terra (v. 38:4 ). Provavelmente, não há verso mais profunda em toda a Bíblia de Gn 1:1 ; Sl 8:6a ), o homem, obviamente, não estava presente e não tem meios para responder à questão da origem última do universo. Isso, então, é uma questão sobre a qual só Deus é qualificado para falar, já que ele só estava presente e agiu para trazer à existência a realidade do universo ex nihilo . Como não havia nada existente antes a Deus e diante de Deus agiu de forma criativa, não há nada que o homem saiba, mas o próprio Deus antes que a ordem existente surgiu pela fiat divino. O homem é, portanto, totalmente dependente da Palavra de Deus para a resposta à pergunta sobre a origem última de todas as coisas. A Palavra de Deus diz simplesmente que Ele criou (Gn 1:1 ). Que este não muito bem ser uma revelação para Jó dos desígnios sinistros de Satanás, que ao longo de sua longa noite, escura do incerto sofrimento tem trabalhado para a derrubada de sua fé?

    DESAFIO C. DEUS a respeito do mundo físico (38: 16-38)

    16 Acaso tu entraste até os mananciais do mar?

    Ou tu andou nos recessos do abismo?

    17 já às portas da morte foi revelado a ti?

    Ou viste as portas da sombra da morte?

    18 Porventura, compreendeu a terra na sua amplitude?

    Declare, se sabes tudo.

    19 Onde está o caminho para a morada da luz?

    E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,

    20 em que deves levá-la ao limite do mesmo,

    E que deverás discernir os caminhos para a sua casa?

    21 Sem dúvida , tu sabes, porque já então eras nascido,

    E o número dos teus dias é ótimo!

    22 Acaso tu entraste os tesouros da neve,

    Ou viste os tesouros da saraiva,

    23 O que eu tenho reservado para o tempo de angústia,

    Contra o dia da peleja e da guerra?

    24 Por que é que é a luz se separaram,

    Ou espalha o vento oriental sobre a terra?

    25 Quem abriu canais para o aguaceiro,

    Ou um caminho para o relâmpago dos trovões;

    26 para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém;

    No deserto, em que não há homem;

    27 Para satisfazer a desolação, e solo ,

    E para fazer com que a erva para saltar adiante?

    28 A chuva porventura tem pai?

    Ou quem gerou as gotas do orvalho?

    29 Do ventre de quem saiu o gelo?

    E a geada do céu, quem gerou isso?

    30 As águas escondem-se e tornar-se como a pedra,

    E a face do abismo é congelado.

    31 Podes amarrar o cluster das Plêiades,

    Ou perder as faixas de Orion?

    32 Podes levar adiante o Mazzaroth a seu tempo?

    Ou podes guiar a ursa com seu trem?

    33 Sabes tu as ordenanças dos céus?

    Podes estabelecer o domínio do mesmo na terra?

    34 Podes tu levanta a tua voz até as nuvens,

    Que a abundância das águas te cubra?

    35 Podes enviar diante relâmpagos, para que vão,

    E te digo: Aqui estamos nós?

    36 Quem pôs a sabedoria no íntimo?

    Ou quem deu entendimento para a mente?

    37 Quem pode contar as nuvens pela sabedoria?

    Ou quem pode derramar as garrafas do céu,

    38 Quando corre o pó numa massa,

    E os torrões clivar rápido juntos?

    Em uma série de questões rápidas Deus desafia o conhecimento, como também a ignorância, de Jó e seus concorrentes a respeito do mundo físico em que vivem. Na verdade, Ellison observa:

    É típico da atitude da Bíblia que as questões de Deus praticamente limitar-se a este mundo, em que o homem foi colocado como vice-regente de Deus (Gn 1:28 , Sl 8:6 ). No entanto, isto deve ser entendido como potencial, em vez de real. O homem, como criado à imagem pessoal de Deus, era o único ser racional de Suas obras criadas na terra. Embora houvesse muitos animais muito superior ao homem na força física, o homem foi contratado para usar sua inteligência para trazer todo o reino animal sob seu controle e governar e usá-lo para o seu bem-estar. Isto é sugerido especialmente em comissão de Deus ao homem para nomear todos os animais (Gn 2:19 ). O primeiro passo para o domínio de qualquer coisa nova é a de atribuir a ele um nome. A ciência é essencialmente descritiva, e um nome é uma descrição nominal de um objeto. Tal atribuição parece ter sido simbólica do homem maior comissão por Deus para trazer todo o reino animal, e de fato toda a ordem natural criada, sob seu controle (Gn 1:26 ; . Sl 8:1 ). Entre parênteses pode-se observar que, embora Deus criou a mulher do homem, Ele deu a ela seu nome: "Mulher, porque foi tirada do homem" (Gn 2:23 ). No entanto, a sujeição limitada da mulher para o homem pode ser indicada pelo fato de que ela recebeu o seu nome, "Eve", de seu marido, e não de Deus (Gn 3:20 ; conforme 5: 22-24 ).

    O que é especialmente importante observar neste momento é, em face de toda a sabedoria exibido por Jó e seus acusadores em todo o seu longo debate, nenhum deles tinha ainda avançado muito no desenvolvimento de sua inteligência para compreender o reino animal e trazê-lo sob seu controle, de acordo com a Comissão eo propósito original de Deus. Também não tem o homem como ainda, depois desses muitos milhares de anos de desenvolvimento científico, cumpriu esta comissão para subjugar o reino animal e trazê-lo sob seu controle, para não mencionar o resto da criação natural. Se a sabedoria do homem que ainda não compreender estes mistérios naturais, como ele pode conhecer os mistérios mais elevados da providência divina, Deus parece estar dizendo a Jó e seus competidores.

    1. Os Mistérios do Lions e os Ravens (38: 39-41)

    39 Podes caçar presa para a leoa,

    Ou satisfazer a fome dos filhos dos leões,

    40 quando se agacham em suas tocas,

    E permanecer na secreto para armar ciladas?

    41 Quem prepara ao corvo o seu alimento,

    Quando seus filhotes gritam a Deus,

    E passear por falta de comida?

    Versos 39:41 parece pertencer ao capítulo 39 , em vez de capítulo 38 .

    Entre as feras da terra a leoa e seus filhotes (. Vv 39-40) são, talvez, o mais voraz de apetite, e sua demanda por alimentos é prodigiosa (Sl 104:20 ). Deus, e não de Jó ou seus acusadores, é capaz de atender a suas necessidades. Os abutres do céu (v. 38:41) são selecionados para representar o cuidado de Deus para as aves (Sl 147:9. ). Seus apetites vorazes extrair de los gritos roucos quase contínuas. Porque eles foram considerados como maus presságios, os orientais antigas constantemente expulsaram dali. Mas seus instintos divinamente dotados, no entanto, prevista suas necessidades. Deus, não Jó ou seus acusadores, previstas para as suas necessidades.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
    38:42

    Agora, chegamos ao ponto culmi-nante do livro, e o próprio Deus entra em cena! Em 9:35; 13 22:31-35-37, Jó desafiou o Senhor a aparecer e a falar face a face com ele. Agora o Senhor faz exatamen-te isso. A primeira coisa que Deus faz é pôr de lado as idéias vazias de Eliú que escureceram os propósi-tos do Senhor e não trouxeram luz à situação de modo algum. Agora, o Senhor continua a lidar de forma pessoal com seu servo Jó.

    1. Deus humilha Jó (38:1—42:6)

    Deus faz uma série de perguntas simples a Jó a respeito do universo e seu funcionamento. "Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?". Esse pa-rece ser o grande moto desses capí-tulos. "Você me desafiou; agora, eu o desafio!"

    Deus inicia com a criação (38:4-11). Claro que não há "funda-mentos" para o globo. Deus usa lin-guagem figurativa, não termos cien-tíficos. Na verdade, 26:7 afirma claramente que o mundo "paira so-bre o nada", e esse texto foi escrito em uma época em que os homens estudados ensinavam que o mundo estava preso sobre tartarugas gigan-tescas ou outras criaturas! E 26:10 apresenta a esfericidade da Terra: "Traçou um círculo à superfície das águas, até aos confins da luz e das trevas". Esse versículo também en-sina que enquanto há luz em uma parte do globo, a outra está na es-curidão. 38:7, Jesus responde a essa pergunta. As cabras monteses, os jumentos selvagens e os bois sel-vagens, todos olham para Deus em busca de proteção e provisão. Mesmo o avestruz estúpido que, muitas vezes, esquece onde fez seu ninho desfruta do cuidado do Todo-Poderoso (39:13-18). O ver-sículo 18 salienta a velocidade do avestruz. 39:19-18 retrata os ca-valos quando enfrenta o inimigo na guerra; e 39:26-30 menciona o fal-cão e a águia. Sempre que Jó olha para as criaturas vivas, vê a mão de Deus em operação.

    O Senhor diz: "Acaso, quem usa de censuras contenderá com o Todo-Poderoso? Quem assim ar- gúi a Deus que responda". Jó pode dar apenas uma resposta (40:3-5): "Sou indigno; que te respondería eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, ali-ás, duas vezes, porém não prosse-guirei". Esse é mais um passo em direção à bênção, porém Jó ainda não se arrepende da forma como fa-lou sobre Deus. Portanto, o Senhor continua com o questionamento e, dessa vez, foca em dois animais grandes — o hipopótamo (40:15- 24; "beemote", ARC) e o crocodilo (cap. 41; "leviatã", ARC). Na época de Jó, esses dois animais eram mui-to admirados e temidos, embora ne-nhum deles seja nativo da Palestina. A palavra hebraica para "beemote" significa apenas "animal grande", mas muitos estudiosos pensam que se refere ao hipopótamo. Com certeza, Jó não podia enfrentar tal animal, menos ainda criar um! Da mesma forma, com o crocodilo: Jó não ousaria pegá-lo com um anzol, amarrá-lo ou tomá-lo como masco-te (41:1-8). Jeová pergunta: "Quem é, pois, aquele que pode erguer-se diante de mim? Pois o que está de-baixo de todos os céus é meu". No versículo 18, a palavra "espirros" refere-se ao bufar do crocodilo. Al-guns estudiosos sugerem que os ver-sículos 18:21 referem-se ao esgui-char da baleia. De qualquer forma, o capítulo todo pretende revelar a grandeza das criaturas do Senhor e, portanto, a grandeza de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41
    Caps. 38-42 A resposta de Deus a Jó. Por um constante apelo à criação e à natureza do universo criado, Deus dá a entender a absoluta e infinita distância entre o criador e a criatura. O homem, sendo criatura e finito, não pode compreender a infinita sabedoria de Deus, nem o mistério das Suas leis. Por estas palavras, Jó é humilhado ao ponto de compreender que é inútil ao homem pensar que pode penetrar nos mistérios das ações providenciais de Deus extensivas às criaturas. Jó foi despojado de todo orgulho, e pela graça de Deus alcançou uma autêntica vitória e uma fé triunfante.
    38.3 Cinge... os lombos. Prepara-te para a luta ou debate.

    38.4 Deus começa com Sua revelação por meio das maravilhas do mundo inanimado. 38:4-11 A terra e o mar. Jó teria acompanhado a criação do mundo, teria sido iniciado em todos os seus mistérios?

    38.7 Estrelas e anjos juntamente se regozijavam na criação, Sl 148:1-19; o que é inanimado, proclama a glória de Deus sem palavras; o que é espiritual, glorifica-O em linguagem que transcende a compreensão humana. • N. Hom. Os cânticos dos anjos 38:7-1) À criação do mundo, 38.7.
    2) À encarnação de Cristo, Lc 2:9-42; Lc 3:0) À conversão dos pecadores, Lc 15:7, Lc 15:10; Lc 4:0) À glória eterna de Cristo, Ap 5:11, Ap 5:12; Ap 7:11, Ap 7:12.

    38:12-15 À madrugada. O Senhor faz Jó perceber a efemeridade da sua vida, em contraste com a antigüidade do mundo e com a eternidade de Deus. Menciona-se o efeito da aurora sobre os ímpios e sobre a terra.

    38.17 Região tenebrosa. Outra tradução para çalmãweth (24.17n).

    38.20 Pergunta-se se Jó sabe manejar, guiar e dispor da luz.
    38.21 Eras nascido. Esta linguagem significa que, se Jó era nascido antes que houvesse mundo, saberia tudo isto, senão, não saberia, 15.7.

    38:22-30 Os fenômenos naturais. A Providência de Deus é mais complexa de que Jó imaginara. As perguntas retóricas, ao lançar mão de expressões simplificadoras, como "depósitos da neve", "caminho para os relâmpagos", "chuva tem pai?", têm a intenção de demonstrar a Jó que não se manuseia as forças da natureza como o homem maneja os objetos físicos da sua vida diária.

    38.23 Dia do peleja. Referência às intervenções divinas na história do mundo, por meio de manifestações naturais,Js 10:11; Is 30:30; Ez 38:22; Êx 9:13-35; Jz 5:5, Jz 5:20-7.

    38.26 Onde não há ninguém. O cuidado de Deus estende-se além da raça humana; Jó já percebera algo sobre isso, 12:7-9; 26:5-14.

    38.31 -38 O universo. e unta-se se Jó sabe ordenar as estrelas.

    38.36 Camadas. Heb tuhôth, traduzido por "íntimo" em Sl 51:6. Meteoro. Heb sewí palavra derivada do conceito de "vigiar", e traduzida "galo" ou "mente". Exprime aqui a idéia de um fenômeno celestial. Note-se que muitos versículos de Jó têm causado grandes dificuldades ao tradutor e depois ao leitor; mas o leitor brasileiro da presente tradução em português já não sente o problema, pois as dúvidas já foram pesquisadas e esclarecidas antes de se produzir esta belíssima tradução, clara na sua expressão e fiel ao verdadeiro sentido.

    38.37 Odres dos céus. Simbolizam a chuva, conforme a nota dos vv. 22-30.

    38.39- 39.30 Deus continua Sua revelação, tratando das maravilhas do mundo animado, do reino animal; estas também são misteriosas.
    33.39- 41 A ignorância de Jó no assunto da bondade de Deus, Jó não pode imaginar que Deus está sendo cruel para com ele, se até para os animais selvagens Deus revela a mais terna misericórdia.
    • N. Hom. 38:4-41 A glória de Deus na criação:
    1) A criação do mundo é obra-de Deus, 46: a) é obra divina; b) é obra completa e perfeita;
    2) A criação do mundo é assunto do cântico dos anjos 7:3) A criação do mundo é um assunto para o homem estudar e meditar, 8-41; a) a brevidade da vida humana e a eternidade de Deus, 4, 12, 18, 21; b) a ignorância do homem e a onisciência de Deus, 5, 6, 16-18, 22, 33, 36-37; c) A impotência do homem e a onipotência de Deus, 4, 6, 8-12, 31-32, 34, 35.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 41

    6) Os discursos de Javé (38.1—42.6)

    Os discursos de Javé a Jó são extraordinários tanto por aquilo que omitem quanto por aquilo que contêm. Em primeiro lugar, é de admirar, mas certamente da mais alta importância, que Deus não faça referência alguma a qualquer pecado ou falhas por parte de Jó como os que os amigos insistiam em atribuir a Jó e que o próprio Jó exigia que lhe fossem mostrados. Está claro, então, que Deus não tem nada contra Jó; nem mesmo as suas “palavras impetuosas” (6,3) são motivo de repreensão. Acima de tudo, a importância dos discursos divinos — para Jó e para a mensagem do livro — não está tanto no que eles contêm, mas no simples fato de que estão aí. A sua presença mostra que a pessoa que clama a Deus com determinação — mesmo que seja por raiva e frustração — no final das contas vai conseguir conversar com Deus, e essa vai ser uma conversa que conduz ao alívio da tensão.
    Esses discursos divinos, porém, são marcantes também por aquilo que contêm. Longe de tratarem dos assuntos da inocência e da culpa propostos por Jó, e longe de justificarem os caminhos de Deus com o homem, eles se ocupam inteiramente com a natureza, com o mundo da criação. Seja quando Deus retrata, como no primeiro discurso, a ordem cósmica e faz desfilar diante de Jó, por assim dizer, uma coleção de animais da sua criação, seja quando descreve, como no segundo discurso, com belos detalhes a aparência e os hábitos do hipopótamo e do crocodilo, ele fala somente do mundo da natureza, e não conta nada a Jó que este já não sabia. O seu propósito não é dar lições de cosmologia ou história natural a Jó, e certamente não é intimidar Jó com exibições deslumbrantes do seu poder e sua inteligência (das quais Jó nunca duvidou por um instante sequer), mas é convidar Jó para que reconsidere o mistério, a complexidade e a impenetrabilidade do mundo que Deus criou. Ele espera que Jó perceba — e Jó não é lento em captar isso ■— que a ordem natural é análoga à ordem moral do Universo. Muito disso permanece além da compreensão humana; algumas coisas parecem terríveis, fúteis ou temíveis, mas tudo é obra de um Deus sábio que fez o mundo do jeito que serve aos seus propósitos.
    a) O primeiro discurso de Javé (38.1—

    40.2)

    Este discurso consiste, em grande parte, em uma série de perguntas dirigidas por Deus a Jó. Elas não têm a intenção de humilhar Jó ao expor sua ignorância e incapacidade de responder a Deus, tampouco têm o propósito de ser uma exibição tal da sabedoria e da onipotência de Deus que exija de Jó que desista da sua tentativa de compreender o que está acontecendo com ele. Em vez disso, essas perguntas desafiam Jó a reconsiderar o que ele já sabe acerca do mundo que Deus criou e a pensar novamente a respeito dos seus mistérios. Depois da introdução em 38.1ss, Deus chama a atenção de Jó para dez características da natureza (38:4-38) como exemplos dos seus mistérios, e para nove espécies do mundo animal (38.39-—39,30) para ilustrar os mistérios da vida criada. A última nota que Deus toca (40,2) nos lembra que o diálogo entre Deus e Jó está estruturado em forma de um processo judicial (conforme também
    38,3) , visto que é isso que Jó demandou (e.g., 31.35); mas o propósito do diálogo não é estabelecer a culpa ou a inocência, mas investigar a verdade, expor as realidades da criação.
    (1) Introdução (38.1ss)
    Finalmente Jó recebe a resposta que tão ardentemente esperava: entre as suas últimas palavras, estava a súplica: “Que o Todo-poderoso me responda” (31.35). Todos os apelos de Jó por um confronto com Deus foram expressos em linguagem judicial: ele pensou no ambiente relativamente calmo e pacífico de um tribunal, mas esse não foi o ambiente que Javé escolheu. Deus fala do meio da tempestade, pois o objetivo dele não é discutir com Jó, mas deixar claro para ele quanto as questões acerca do governo do Universo estão além da compreensão de Jó. A tempestade tradicionalmente acompanha a revelação de Deus (cf., e.g., Na 1:3; Zc 9:14Sl 18:7-19; Sl 50:3). Embora seja amedrontadora e já tenha aparecido no livro de Jó como força destrutiva (1.19), ela significa para Jó que Deus não tem a intenção de se manter distante dos sofrimentos dele, mas vai se encontrar com ele onde está e se revelar a ele. Ao tratar Jó como aquele que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento (v. 2), Deus não minimiza a inteligência de Jó, como os amigos fizeram algumas vezes, mas declara que ele não tem compreensão alguma do plano divino (conselho) acerca da organização do Universo. Jó não poderia contestar o fato de que a sua falta de percepção dos propósitos de Deus de fato tornava esses planos “escuros” e fazia os atos de Deus parecerem arbitrários. Mas, ao incentivar Jó a se preparar como simples homem (v. 3; a palavra tem conotação de “guerreiro”, e a ação é o preparo para uma tarefa difícil ou para a batalha; conforme Jr 1:17Is 5:27), Deus não está escarnecendo de Jó, mas o encoraja a usar toda a sua força mental para compreender a mensagem que ele vai lhe transmitir de forma indireta. “Jó como homem não é humilhado como um verme inútil, mas confrontado como alguém que é convidado a discutir com Deus acerca dos mistérios cósmicos” (Habel).

    (2) Os fenômenos da terra e do céu (38:4-38)
    (a) A criação da terra (38:4-7). Aqui a criação do mundo é retratada como a construção de um edifício, com alicerces e pedra de esquina, e construído segundo o projeto com a ajuda de uma linha de medir. A fundação e a construção da terra foram acompanhadas da música das estrelas matutinas, que provavelmente são a mesma coisa que os “filhos de Deus”, os anjos. (O lançamento dos alicerces e a colocação da pedra de esquina eram momentos para celebração com música e alegria; Ed 3:10-15; Zc 4:7). Esse é só um dos muitos retratos bíblicos da Criação pintados com elementos da obra criativa humana; não deve ser compreendido literalmente como a concepção hebraica da estrutura do Universo. O seu propósito, como o de outras perguntas retóricas no capítulo, não é humilhar Jó, mas fazê-lo refletir acerca da abrangência das capacidades de Deus que estão além da sua compreensão.

    (b)    A criação do mar (38:8-11). O mar é retratado como tendo nascido do ventre materno de uma mãe anônima (v. 8) e que foi envolto por Deus em um “cobertor de nuvem” e de “neblina” (v. 9, NEB). Mas é também uma força ameaçadora que precisa ser mantida nos seus limites, fechada atrás de portas e barreiras (v. 10). A frase lembra a história babilónica da Criação, em que o deus Marduk, depois de conquistar o caótico monstro marinho Tiamate, mantém-no em cheque ao lhe colocar barras e guardas, ordenando-lhes que não permitam que a água escape (ANET, p. 67); mas não há eco em Jó de um conflito entre Javé e as águas. Aqui Deus protege (v. 9) e controla (v. 10,11) o misterioso mar.

    (c)    A alvorada (38:12-15). Até mesmo a vinda da alvorada está além da compreensão de Jó, não importa quantas vezes ele já a tenha observado. A NEB provavelmente está correta em remover desses versículos as referências aos ímpios (v. 13,15), que parecem inadequadas nesse contexto, e em encontrar referências a diversos corpos celestes, como as “estrelas do mapa dos navegadores” que “saem uma a uma” (v. 15) enquanto surge a alvorada. Muito pitoresca é a linha que retrata o início do dia realçando “o horizonte em relevo como o barro sob o sinete, até que todas as coisas se destaquem como as dobras de um manto” (v. 14, NEB).

    (d)    O mundo subterrâneo (38.16ss). Abaixo da terra, há todo um domínio de criaturas desconhecidas ao homem (apesar do seu conhecimento da mineração; 28:1-11): as nascentes do mar, as “fontes das grandes profundezas” (Gn 7:11) que alimentam as águas do mar, e a terra da morte, retratada como uma cidade com portas (v. 17) e “porteiros da terra da Sombra” (v. 17b; BJ). A terra ou o mundo cuja vastidão Jó não consegue compreender provavelmente é a terra da morte, o mundo subterrâneo.

    (e)    Luz e trevas (38.19ss). Luz e trevas são consideradas entes separados que têm a sua habitação determinada desde o tempo da Criação e à qual retornam na época devida. Jó não sabe como “escoltar” cada uma no seu “caminho para casa” (v. 20, BJ); ao contrário da sabedoria, o artífice-mor de Deus (Pv 8:22,Pv 8:23), ele nem tinha nascido na época da criação delas e no tempo da determinação do seu lugar de habitação (v. 21). A ironia do v. 21 não é tão amarga se for lida como pergunta ou como uma afirmação hipotética: “Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido e grande é o número dos teus anos” (BJ).

    (f)    Neve (38.22,23). O que também está além do conhecimento de Jó são os reservatórios de neve e os depósitos de saraiva (v. 22), reservados para períodos de tribulação (v. 23) (conforme Êx 9:22-26; Js 10:11; Is 30:30).

    (g)    Tempestades (38:24-27). Não é provável que os ventos orientais causem tempestades e chuvas. Há dificuldades na tradução do v. 17b. O melhor parece ser seguir a JB, que traduz: “quando espalha faíscas sobre a terra”. O canal para as torrentes de chuva dos depósitos celestes (v. 25) é semelhante às “comportas do céu” que foram abertas no tempo do Dilúvio (Gn 7:11). Um novo aspecto é apresentado nos v. 26,27, que vai ser desenvolvido em mais detalhes no cap. 39. Aí se destaca que muito do que acontece na Criação não ocorre para o benefício do homem, mas para o benefício de outras partes da criação de Deus, ou simplesmente porque Deus o quer. Aqui é o caso da chuva que cai na terra em que não vive nenhum homem ou no deserto (v. 26).

    (h)    Chuva (38.28ss). Na mitologia cana-néia, Baal, o deus da tempestade, poderia ser considerado o pai da chuva, e uma de suas filhas era chamada Talia, o orvalho (v. 28). Mas aqui se julga óbvio que nenhuma resposta satisfatória pode ser dada acerca da origem da chuva, do orvalho ou do gelo: isso está além da compreensão humana.

    (i)    Aí constelações (38.3 lss). A referência a diversas constelações entre as estrofes que tratam da chuva (v. 28ss) e das nuvens (v. 3
    438) talvez sugira que os corpos celestes são considerados aqui como detentores de alguma influência sobre o clima, embora nada no texto afirme isso especificamente. As “doces influências” das Plêiades na 5A (v. 31) são somente as “cadeias” invisíveis (nota de rodapé) que ligam esse conjunto de sete estrelas; a frase o domínio de Deus sobre a terra (v. 33b, NVI) é enganosa (a linha pode ser mais bem traduzida por “Você na terra pode determinar as leis que as governam?”). O Orion (v. 31) parece retratado, como na mitologia clássica, como um caçador com cinturão {corda) e espada. A identificação das outras constelações é incerta, embora a CNBB traduza “signos do Zodíaco” no lugar de constelações (v. 32). Nessa série de perguntas retóricas, Javé tem conduzido os pensamentos de Jó para o fato de que, qualquer que seja a influência das estrelas, Jó não tem influência alguma sobre elas, nem mesmo das leis (v. 33; “leis da natureza”, NEB) que determinam o movimento delas.

    (j)    Aj nuvens (38:34-38). Jó também não tem influência alguma sobre a vinda da chuva ou a ocorrência de relâmpagos. O v. 36 é muito obscuro: será que as “nuvens” e a “névoa” (como parece querer dizer o heb.) têm sabedoria em Sl (até mesmo em termos poéticos)? A NEB encontra aqui uma referência à sabedoria de Deus envolta em “trevas” e “segredo”, enquanto a NAB acha que o versículo originariamente seguia o v. 40 e era uma referência à sabedoria do “galo”, que, na tradição judaica, possuía a inteligência para discernir entre a noite e o dia (semelhante na BJ). A tradução da NVI apresenta uma frase que parece fora de lugar. A descrição pitoresca da chuva causada por Deus que despeja cântaros de água dos céus (v. 37) não tem a intenção de ser entendida literalmente, assim como não deve ser interpretado literalmente o “canal” para a chuva que apareceu anteriormente (v. 25).

    (3) A criação animal (38.39—39.30)
    O restante do primeiro discurso de Deus conduz Jó à criação animal — não aos animais conhecidos e usados pelo homem, como as ovelhas, o jumento e o camelo, mas àqueles que não servem para coisa alguma na economia humana e são, ao contrário, misteriosos, inúteis ou hostis ao homem. Esses também fazem parte da criação de Deus, embora o homem talvez não veja valor algum neles ou até os considere de fato malevolentes. A mesma coisa acontece com o sofrimento: às vezes ele pode ter realmente um propósito reconhecível, mas às vezes pode ser tão enigmático e prejudicial ao homem como os animais selvagens podem ser. Não obstante, faz parte da ordem de Deus no mundo, e ele sabe o que está fazendo ao permitir que isso ocorra.
    (a)    O leão e os corvos (38.38ss). O animal feroz e a ave de rapina são associados em um versículo. O sentido não é que Jó não pode satisfazer a fome dos leões (v. 39), ou nem mesmo que é Deus quem dá alimento aos corvos (v. 41), mas que há todo um domínio da criação de Deus que existe de forma independente do homem.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 34

    B. A Voz de Deus. 38:1 - 41:34.

    Os vereditos pronunciados contra Jó pelos homens obscureceram o caminho da sabedoria até que Eliú falou. Esse caminho está agora inteiramente iluminado pela voz do redemoinho. É coisa apropriadíssima que o Senhor se aproximasse de Jó por meio de uma interpelação. Assim também ele se confrontou com Satanás (cons. 1:7, 1:8; 2:2, 2:3). Deus interpelou a ambos, Satanás e Jó, confrontando-os com Suas obras maravilhosas. E considerando que o próprio Jó é a obra divina pela qual Satanás foi desafiado, é através do sucesso deste desafio a Jó que Deus aperfeiçoa o triunfo do Seu desafio a Satanás. O desafio de Deus a Jó prossegue em dois estágios (38:1 - 40:2 e 40:6 - 41:34 ), com uma pausa no meio, marcada pela submissão inicial de Jó (40:3-5 ).


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 22 até o 38

    38:22-38). Observe a repetida menção da influência do céu atmosférico e astral sobre os negócios da terra (38:23, 38:26, 38:27, 38:33, 38:34, 38:38). Mas Jó não tem o controle sobre as águas acima no que se refere a se, onde, quando ou como elas se precipitarão. 0 relâmpago não se apresentará diante dele como um servo obediente (v. 38:35); nem tem ele a mais remota influência sobre os sinais periódicos dos céus (vs. 38:31, 38:32).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 4 até o 38
    b) As maravilhas do mundo inanimado (38:4-18). Acompanhara Jó a criação do mundo, fora Jó iniciado em todos os seus mistérios? O vers. 7 fala-nos, poeticamente, das estrelas e dos anjos que alegremente cantaram e rejubilaram na manhã da criação; os vers. 8-11 dão-nos uma magnífica visão do mar ao saltar da madre envolto em nuvens e escuridão, não como rebelde mas como criatura de Deus, chamada por Ele e por Ele dominada. Quando passei sobre ele o meu decreto (10) ou "quando lhe impus limites". Trata-se de uma referência às escarpadas e rochosas costas que lhe servem de fronteira.

    >38:12

    2. A MADRUGADA (38:12-18). Desde os teus dias deste ordem à madrugada (12). Leia-se: "Desde que começaram os teus dias deste ordem à madrugada". A Jó é recordada a efemeridade da sua vida em contraste com a antigüidade do mundo e a eternidade de Deus. Descreve-se a seguir o efeito da madrugada sobre o ímpio "que mais ama as trevas que a luz". A madrugada sacode-os do seu amado refúgio (13). O vers. 14 fala-nos do efeito da madrugada sobre a terra. Aparece o pormenor, a beleza, a cor. No vers. 15 a luz dos ímpios é a escuridão (cfr. 24:17).

    >38:16

    3. JÓ 1GNORA AS COISAS OCULTAS (38:16-18). Deus pergunta a Jó se ele alguma vez penetrou nas profundas fontes do mar e se desvendou os mistérios do abismo. Conhece ele, porventura, a extensão da superfície da terra? (18). Sabe ele onde moram a luz e as trevas? Pode ele conduzi-las às suas esferas próprias e fazê-las regressar ao lar? (19-20). Note-se a ironia do vers. 21.

    >38:22

    4. OS FENÔMENOS NATURAIS (38:22-18). As próprias coisas vulgares, como a neve e a saraiva, o vento, a chuva, os relâmpagos, a geada e o gelo são, para Jó, mistérios insondáveis. Onde está o caminho em que se reparte a luz e se espalha e vento oriental sobre a terra? (24). Leia-se: "Onde está o caminho que conduz ao lugar em que a luz é repartida e o vento oriental espalhado sobre a terra?". A primeira parte do versículo é, possivelmente, uma alusão à difusão ou distribuição da luz sobre a face da terra. Os vers. 26 e 27 são dignos de nota. Não imagine o homem orgulhoso que é ele o único objeto da divina providência. Deus não manda apenas a sua chuva "sobre justos e injustos" (Mt 5:45); lembra-se também das regiões desérticas e desabitadas do mundo. Conclui-se que a Providência é algo de muito mais complexo que Jó imaginara. Pai (28); um pai humano; isto é, é a chuva filha de Jó? No vers. 30 leia-se: "as águas ficam congeladas e tornam-se duras como a pedra".

    >38:31

    5. O UNIVERSO (38:31-18). Domina Jó as constelações e os céus? As delícias das sete estrelas (31). "A constelação das Plêiades" ou "a cadeia das Plêiades". O sentido preciso do versículo é, de qualquer forma, um tanto obscuro. Certo comentador interpreta-o assim: "podes tu fazer regressar o benfazejo e frutífero calor da Primavera e libertar a terra gelada dos estéreis atalhos do Inverno?". O vers. 33b diz respeito à crença popular de que os corpos celestes exerciam a sua influência sobre a vida dos homens. No vers. 36 será preferível, por melhor se harmonizar com o contexto, a seguinte versão: "quem pôs a sabedoria nas escuras nuvens ou quem ao meteoro deu entendimento?" A súbita referência ao homem quebra a continuidade da descrição das maravilhas do mundo inanimado. Certo tradutor dá-nos a seguinte adaptação: "quem ensinou as esvoaçantes nuvens ou instruiu os meteoros?" Os odres dos céus, quem os abaixará? (
    - 37b) ou "os odres dos céus, quem os derramará?" O vers. 38 descreve a terra queimada pelo sol depois de amassada pela chuva.


    Dicionário

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Guiar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Acompanhar alguém para lhe mostrar o caminho; orientar: guiar uma criança pela rua; guiava-se por mapas.
    verbo bitransitivo Figurado Dar conselhos; aconselhar, ensinar: guiar uma criança para o bom caminho.
    verbo transitivo direto Oferecer amparo, proteção; amparar: sua crença o guiava.
    Dirigir a algum lugar; encaminhar: as estrelas guiam os navegantes.
    verbo transitivo direto e intransitivo Orientar dando direções; conduzir: guiar um carro; não sabe guiar.
    verbo transitivo indireto Ser o próprio caminho para outro lugar: a rua guia ao cemitério.
    verbo pronominal Ir até algum lugar; dirigir-se: guiava-se bem no escuro.
    verbo transitivo direto Governar (cavalos): guia o cavalo pelo campo.
    Etimologia (origem da palavra guiar). Do latim guidare.

    Produzir

    verbo transitivo direto Apresentar produto; gerar: aquela terra produz bom trigo.
    Dar lugar ao aparecimento de: a falta de higiene produz doença.
    Ser o berço de: a Grécia produziu grandes filósofos.
    Compor, criar pela imaginação: produzir poemas.
    Causar, ocasionar: tão violenta emoção produziu a morte do velho artista.
    [Artes] Trabalhar na produção de algo: produzir um filme, uma série.
    verbo intransitivo Ser fértil: durante a seca, a terra não produz.
    verbo transitivo direto e intransitivo Criar utilidades para satisfazer as necessidades econômicas do homem; fabricar, manufaturar: produzir bens de consumo; empresa que não consegue produzir.
    verbo transitivo direto e pronominal [Popular] Vestir-se com roupas e acessórios da moda, ou se arrumar para sair, para um evento: produzir a noiva; produziu-se para o casamento.
    verbo pronominal Passar a ocorrer: espero que a situação ideal se produza rapidamente.
    Etimologia (origem da palavra produzir). Do latim producere.

    produzir
    v. 1. tr. dir. Dar existência; gerar; fornecer, dar. 2. tr. dir. Fabricar, manufaturar. 3. tr. dir. Criar pela imaginação; compor. 4. tr. dir. Ter como conseqüência; causar, motivar. 5. pron. Ser causado, ser originado. 6. pron. Acontecer, dar-se, realizar-se.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Ursa

    substantivo feminino Fêmea do urso.
    V. ASTRONOMIA.

    grego: guarda do urso

    Ursa
    1) Fêmea do URSO (2Sm 17:8).


    2) CONSTELAÇÃO (9:9: Ursa Maior).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (no ano) (Maior)
    Jó 38: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ou fazer aparecer as constelações a seus devidos tempos (no ano), e guiar a Ursa (Maior) com seus filhos?
    Jó 38: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H4216
    mazzârâh
    מַזָּרָה
    ()
    H5148
    nâchâh
    נָחָה
    liderar, guiar
    (led)
    Verbo
    H5906
    ʻAyish
    עַיִשׁ
    uma constelação
    (Arcturus)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    מַזָּרָה


    (H4216)
    mazzârâh (maz-zaw-raw')

    04216 מזרות mazzarah

    aparentemente procedente de 5144 no sentido de distinção; DITAT - 1176; n f

    1. os 12 signos do Zodíaco e as 36 constelações que lhe são associadas

    נָחָה


    (H5148)
    nâchâh (naw-khaw')

    05148 נחה nachah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1341; v

    1. liderar, guiar
      1. (Qal) liderar, trazer
      2. (Hifil) liderar, guiar

    עַיִשׁ


    (H5906)
    ʻAyish (ah'-yish)

    05906 עיש Àyish ou עשׂ Àsh

    procedente de 5789; DITAT - 1617; n f

    1. uma constelação
      1. Grande Ursa, Ursa Maior
      2. (DITAT) Ursa

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião