Enciclopédia de Salmos 106:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 106: 9

Versão Versículo
ARA Repreendeu o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto.
ARC Repreendeu o Mar Vermelho e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
TB Repreendeu também o mar Vermelho, o qual ficou enxuto;
HSB וַיִּגְעַ֣ר בְּיַם־ ס֭וּף וַֽיֶּחֱרָ֑ב וַיּוֹלִיכֵ֥ם בַּ֝תְּהֹמ֗וֹת כַּמִּדְבָּֽר׃
BKJ Ele também repreendeu o mar Vermelho, e este secou, assim os conduziu através do abismo, como pelo deserto.
LTT Repreendeu, também, o Mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
BJ2 Ameaçou o mar dos Juncos, e ele secou, guiou-os sobre os abismos e no deserto,
VULG Quia satiavit animam inanem, et animam esurientem satiavit bonis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 106:9

Êxodo 14:21 Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
Êxodo 14:27 Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram ao seu encontro; e o Senhor derribou os egípcios no meio do mar,
Neemias 9:11 E o mar fendeste perante eles, e passaram pelo meio do mar, em seco; e lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas águas violentas.
Salmos 18:15 Então, foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo; pela tua repreensão, Senhor, ao soprar das tuas narinas.
Salmos 66:6 Converteu o mar em terra seca; passaram o rio a pé; ali nos alegramos nele.
Salmos 77:19 Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas, pelas grandes águas; e as tuas pegadas não se conheceram.
Salmos 78:13 Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as águas parassem como num montão.
Salmos 78:52 mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas e os guiou pelo deserto, como a um rebanho.
Salmos 114:3 O mar viu isto e fugiu; o Jordão tornou atrás.
Salmos 136:13 Àquele que dividiu o mar Vermelho em duas partes; porque a sua benignidade é para sempre.
Isaías 11:14 Antes, voarão sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos, despojarão os filhos do Oriente; em Edom e Moabe lançarão as mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.
Isaías 50:2 Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que, com a minha repreensão, faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, pois não têm água e morrem de sede.
Isaías 51:10 Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? E que fez o caminho no fundo do mar, para que passassem os remidos?
Isaías 63:11 Todavia, se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés e do seu povo, dizendo: Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está aquele que pôs no meio deles o seu Espírito Santo,
Naum 1:4 Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano se murcha.
Mateus 8:26 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
SALMO 106: PECADO E SALVAÇÃO, 106:1-48

O último salmo do Livro IV é mais um salmo histórico, ressaltando a misericórdia constante do Senhor diante dos contínuos deslizes para o pecado e descrença por parte de Israel (cf. Salmo 105, Int.). O salmo é um monumento ao realismo total da Bíblia. Como M'Caw observa: "É raro encontrar um hino nacional que comemore os pecados do povo!"" O versículo 47 poderia indicar uma data de composição durante o exílio.

  1. Uma Oração de Confissão (106:1-6)

Ações de graça e confissão se misturam na estrofe de abertura do poema. Diante da grande bondade de Deus, os fracassos do povo se destacam. Louvai ao SENHOR (1) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). A benignidade duradoura do Senhor é um aspecto recor-rente nos salmos (cf. 107.1; e especialmente no Salmo 136). Faltam palavras para des-crever as obras poderosas de Deus (2). Existe uma bênção especial para aqueles que observam o direito (3; "guardam a retidão", ARA) e praticam a justiça em todos os tempos. A oração pessoal do salmista deve ser incluída nas provisões da aliança, para que ele possa ver o bem (5; "prosperidade", ARA), se alegre com a alegria e se regozi-je com a herança do Senhor. O obstáculo da bênção é confessado: Nós pecamos como os nossos pais (6), isto é, da mesma maneira que os nossos pais; cometemos iniqüidade, andamos perversamente.

  1. Os Sete Pecados de Israel no Deserto (106:7-33)

A maior parte do salmo é dedicada ao detalhamento dos pecados dos israelitas no deserto. Sete exemplos de desobediência e descrença são descritos.

  1. Murmuração no mar Vermelho (106:7-12). Mesmo com as maravilhas no Egito (7) ainda frescas em suas mentes, o povo foi rebelde junto ao mar, sim, o mar Verme-lho (Êx 14:10-12). Apesar disso, as misericórdias de Deus duraram, e Ele libertou seu povo por amor do seu nome (8), dividindo as águas do mar, e destruindo seus adver-sários nas profundezas (9-11). Então, por um breve tempo, creram nas suas pala-vras e cantaram os seus louvores (12). Veja Êxodo 14:13-15.22.
  2. Impaciência infiel (106:13-15). Cedo, porém, se esqueceram [...] não espera-ram o seu conselho (13; "desígnios", ARA; "plano", NVI; "propósitos", Moffatt). Impaci-entemente, reclamaram e expressaram suas dúvidas. O desejo por água e alimento, que Deus teria provido, os levou à beira de uma rebelião total (Êx 15:23-17.7). Deixaram-se levar da cobiça (14), ou: "entregaram-se à cobiça" (ARA). E ele satisfez-lhes o desejo; mas fez definhar a sua alma (15). Aqui está a tragédia em potencial da oração sem a nota de rodapé: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39). Embora a referência imediata seja à náusea e morte experimentadas pelos israelitas (Nm 11:20-33), Perowne sugere a propriedade do sentido figurado: "O coração (espírito) do homem, quando inclinado somente à satisfação dos seus desejos e apetites terrenos, sempre murcha e seca. Ele se torna uma coisa pobre e miserável, sempre ansiando por mais comida, sem, no entanto, extrair dela o alimento"."
  3. Ciúme da autoridade de Moisés e Arão (106:16-18; cf. Nm 16). A insurreição con-tra os líderes apontados por Deus constituiu o terceiro pecado aqui enumerado. Arão, o santo do SENHOR (16; "o santo de Yahweh") foi constituído dessa forma pelo seu ofício, não devido ao seu caráter pessoal. Datã e Abirão, juntos com Corá, que não é menciona-do pelo salmista, eram os líderes da revolta ciumenta. Números 16:27-26.11 parecem inferir que Datã e Abirão eram os líderes da oposição (cf. Dt 11:6). A oposição a Moisés e Arão claramente tinha como base a inveja e o ciúme.
  4. Adoração do bezerro de ouro (106:19-23; cf. Êx 32; Dt 9:8-29). Horebe (19) é o nome para Sinai, usado principalmente por Moisés em Deuteronômio. Sua glória (do bezerro ou boi;
    20) seria o seu deus. O escárnio por meio da idolatria é claramente visto (cf. Is 40:19-20). A terra de Cam (22) era o Egito. Somente a intercessão de Moisés (Êx 32:31-35) salvou a nação da destruição (23). "Na brecha" (nota de rodapé da NVI) — "A intercessão de Moisés é comparada ao ato de um líder corajoso, cobrindo com o seu corpo a brecha aberta nos muros da sua fortaleza"." Veja Êxodo 32:30.
  5. Desobediência em Cades (106:24-27; cf. Nm 13:1-14.45). A trágica perda da fé em Cades-Barnéia é descrita em seguida. Acreditando no relatório da maioria dos homens enviados para "espiar a terra", os israelitas "rejeitaram a terra desejável" (NVI). A ex-pressão terra aprazível é uma descrição apropriada de Canaã. "Verdadeiramente, mana leite e mel" (Nm 13:27). O maior inimigo para a entrada do povo era a descrença (Hb 3:7-19). Os estudiosos da Bíblia têm interpretado de forma correta a figura do AT acerca do "segundo descanso" provido para o povo de Deus (Hb 3:4). Kadesh é um termo hebraico que significa "consagração" ou "santidade". Uma geração inteira morreu no deserto por-que lhe faltava fé para se consagrar e se santificar. Pelo que levantou a mão contra eles (26), como um gesto costumeiro quando se fazia um juramento.
  6. Idolatria em Baal-Peor (106:28-31; Nm 25:1-18). Baal é um nome genérico de qualquer deus cananeu da fertilidade; Peor (28; cf. Nm 23:28) parece ter sido o nome de um monte ou montanha onde estava localizado um dos santuários moabitas da fer-tilidade. A adoração do baal cananeu incluía o culto à prostituição. A união com a pros-tituta do santuário supostamente constituía a união com o deus do santuário; daí a expressão se juntaram com (cf. 1 Co 6:13-20). Comeram os sacrifícios dos mortos significa, de acordo com Berkeley, "comiam os sacrifícios de ídolos sem vida" em con-traste com "o Deus vivo"; ou, de acordo com Moffatt, "comeram alimentos oferecidos aos mortos", isto é, em algum tipo de necromancia ou buscando consultar os mortos (cf. Dt 18:11; Is 8:19). O resultado desse tipo de pecado flagrante foi uma praga mortal (29), interrompida somente pelo ato decisivo de juízo executado por Finéias (30; cf. Nm 25:6-9). O versículo 31 aparentemente refere-se à promessa feita a Finéias em Números 25:12-13.

g) Incredulidade em Meribá (106:32-33; Nm 20:1-13). Embora não constando por último na ordem cronológica em Números, o pecado em Meribá é provavelmente coloca-do por último aqui porque envolvia Moisés que, por causa de uma ordem impaciente, perdeu o privilégio de levar a nação até Canaã." Águas da contenda (32), em hebraico, águas de Meribá. A aparente severidade do tratamento dado por Deus a Moisés ilustra de modo vívido o fato de que muita luz implica em muita responsabilidade.

  1. Desobediência em Canaã (106:34-39)

Nem mesmo a posse da Terra Prometida encerrou a triste narrativa de desobedi-ência e incredulidade. Os israelitas não destruíram as tribos pagãs de Canaã como haviam sido ordenados, mas, em vez disso, se misturaram com as nações e apren-deram as suas obras (práticas, 35). A idolatria foi a maldição e o laço (36) dos israelitas desde o Êxodo até o exílio. Eles foram curados somente pelo rigoroso fogo do cativeiro babilônico. Esse culto pagão chegou ao extremo do sacrifício humano (37-38; cf. Dt 12:31-18:9-10; 2 Cr 33:5-6; Ez 16:20-21; 20.31). A expressão: Sacrificaram [...] aos demônios (38) e aos ídolos de Canaã (38) mostra que os "deuses" dos cananeus eram, na verdade, demônios na ótica do salmista. "Tornaram-se impuros pelos seus atos; prostituíram-se por suas ações" (39, NVI).

  1. Os Repetidos Juízos e Misericórdias de Deus (106:40-46)

Existe uma referência primária aqui aos ciclos de opressão, arrependimento e li-bertação registrados no livro de Juízes. No entanto, a mesma figura continuou preva-lecendo na maior parte da história de Israel a partir da época de Salomão. O pecado trouxe ira e julgamento (40) por meio do domínio de opressores estrangeiros (41-42). Contudo, muitas vezes Deus livrou as nações (43-44). Seu conselho (43) também pode ser traduzido como: "seus planos" (NVI), ou: "seus propósitos" (RSV). E compa-deceu-se, segundo a multidão das suas misericórdias (45; cf.comentário em 90.13). "Fez com que seus captores tivessem misericórdia deles" (46, NVI; cf. 1 Rs 8.50 e exem-plos em Ne 1:11; Dn 1:9).

  1. Oração Final e Doxologia (106:47-48)

A oração final do poeta, que parece datar o salmo no período da dispersão, é para que o Senhor congregue seu povo dentre as nações (47), para que louvem o seu nome santo e se gloriem no seu louvor. A doxologia do versículo 48 fecha o Livro IV dos Sal-mos. Louvai ao SENHOR é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). Vale salientar que um salmo tão preocupado com pecado e juízo termina com uma nota que pressupõe perdão e graça. Como Frank Ballard comenta: "O pecado tem causado um sofrimento quase sem parale-lo. Ele tem frustrado os sonhos de gerações, tem devastado planos para uma ordem me-lhor e levado o mundo ao desespero. No entanto, o caminho para a esperança permanece para sempre. Não é um caminho novo. Ele é sugerido nesse salmo, desenvolvido por profetas e evangelistas e provado por multidões de fiéis: é o caminho do arrependimento e perdão. Existe uma certa medida de verdade na severa doutrina da retribuição que tem se estendido com tanta insistência, especialmente por romancistas e dramaturgos. Mas existe uma verdade maior no evangelho da graça, verdade que tem sido ilustrada e comprovada em incontáveis pessoas que têm se regozijado na experiência da redenção"."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
*

Sl 106 Enquanto que o Sl 105 preocupa-se mais com os atos remidores de Deus, o presente salmo enfoca o pecado humano.

* 106:1

Aleluia! No hebraico, Halluyah, "louvai a Yah".

Porque ele é bom. Embora o escritor esteja mais preocupado com os sofrimentos de Israel, ele sabia que esses sofrimentos tinham origem no pecado de Israel, e não no caráter de Deus.

* 106:4

de mim. O salmista não tinha dúvidas de que Deus socorreria seu povo escolhido, mas ele não presupunha que desfrutaria pessoalmente da bênção de Deus. Ele a pede a Deus em oração.

* 106:6

Pecamos. Este versículo é uma declaração introdutória que fornece o tema do corpo do salmo, até o fim do v. 39. Israel tinha-se rebelado contra o Senhor, deliberada e constantemente.

* 106:7

foram rebeldes junto ao mar. O poeta queda-se admirado diante da rebeldia de seu povo. Ele lembrou-se de que uma geração prévia havia duvidado do poder de Deus — embora tivessem acabado de testemunhar as dez pragas — quando foram apanhados entre o exército egípcio e o mar Vermelho (Êx 14).

* 106:9

Repreendeu o mar Vermelho. Ao personalizar o mar Vermelho, o salmista tornou-o parte dos derrotados por Deus entre os poderes do caos.

fê-los passar. Apesar dos pecados dos filhos de Israel, Deus os salvou. O amor perseverante de Deus, em face da rejeição, é um tema principal aqui e, de fato, por toda a Bíblia.

* 106:13

Cedo, porém, se esqueceram. A fé e o agradecimento do povo de Israel foram de breve duração. Assim como a memória (Sl 105:5, nota) inclui a obediência, também o esquecimento leva à desobediência.

* 106.17

Datã... Abirão. Ver Nm 16.

* 106:20

trocaram a glória de Deus. eles puseram um ídolo de metal no lugar de Deus e o adoraram. Conforme Paulo salientou (Rm 1:21-23), a idolatria consiste em adorar qualquer parte ou aspecto da criação de Deus.

* 106:22

naravilhas na terra de Cam. Cam é outro nome para o Egito, e as maravilhas são, preeminentemente, as dez pragas.

* 106:23

se Moisés... não se houvesse interposto. Ver Êx 32:11-14. Moisés intercedeu em favor do povo de Israel e o salvou da ira de Deus. Nisso, ele prefigurou a obra de Jesus Cristo, o qual não somente orou pelo seu povo, mas também morreu para salvá-lo.

* 106:24

desprezaram a terra aprazível. Eles desprezaram a Terra Prometida, não tendo fé que Deus a pudesse dar para eles (Nm 13 e 14).

* 106:26

de mão erguida. Esse gesto acompanha um juramento formal, mostrando a determinação de Deus de julgar os filhos de Israel.

* 106.28 Também se juntaram. A linguagem é depreciativa, pois adorar a um ídolo estrangeiro é como tornar-se uma besta de carga.

Baal-Peor. Baal era um deus da região do mar Mediterrâneo oriental, ao tempo em que Israel estava entrando na Terra Prometida. Baal assumia características levemente diferentes em casa local de adoração, o que quer dizer que com freqüência essa divindade era identificada pela região, aqui, Peor.

sacrifícios dos ídolos mortos. Isso pode referir-se a ritos fúnebres de alguma espécie. Os ritos fúnebres cananeus envolviam pesada ingestão de bebidas alcoólicas, festas e obscenidades. O incidente inteiro, iniciado por Balaão, é relatado em Nm 25.

* 106:31

Isso lhe foi imputado por justiça. Quando Israel deu os passos fatais na direção da idolatria, Finéias tomou uma providência violenta para trazer Israel de volta ao caminho de Deus. Em resultado, Deus fez uma aliança com a família de Finéias, de que lhes daria o sacerdócio. Uma linguagem semelhante é usada em conexão com as promessas feitas a Abraão segundo o pacto (Gn 15:6), e herdadas pela Igreja (Rm 4:3).

* 106:32

nas águas de Meribá. Quanto a Meribá, ver Nm 20:1-13.

* 106:33

foram rebeldes. Por não terem confiado que Deus proveria o necessário para a sobrevivência deles no deserto.

* 106:37

aos demônios. A realidade espiritual por detrás dos ídolos mortos é demoníaca, um mundo de hostilidade ao único Deus.

* 106:39

se prostituíram. Unir-se alguém a um deus falso é um adultério espiritual.

* 106:45

lembrou-se... de sua aliança. As promessas de Deus exprimem o compromisso que o leva a continuar com seu povo, embora ele lhe tenha virado as costas. Quanto à lembrança, ver Sl 105:5.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106.1ss Enquanto o Salmo 105 é um resumo da fidelidade de Deus, o 106 é um resumo da pecaminosidad do homem ao longo da história. O Salmo 105 abrange os sucessos até o êxodo do Egito (Exodo 5-14) e o Salmo 106 abrange os fatos do êxodo até o que parece ser o cativeiro babilônico (2 Rseis 25).

106:2 Se alguma vez nos detemos para fazer uma lista dos milagres que há na Bíblia, surpreenderemo-nos. Incluem cada aspecto da vida. Quanto mais pensamos no que Deus tem feito, mais apreciamos os milagres que realizou em nossas vidas: nascimento, desenvolvimento da personalidade, amigos amorosos e família, direção específica, sanidade, salvação... a lista é interminável. Se acreditar que nunca viu um milagre, olhe mais de perto e verá o poder de Deus e sua intervenção amorosa em seu favor. Deus segue realizando grandes prodígios!

106.13-15 No deserto, os israelitas estavam tão interessados em obter a comida e a água que eles queriam, que se cegaram com respeito aos desejos de Deus. Preocupava-lhes mais a gratificação física imediata que a satisfação espiritual duradoura. Não queriam o melhor e se negaram a confiar no cuidado e na provisão de Deus (Nu 11:18-33).

Se se queixar o suficiente, possivelmente Deus lhe dê o que pede, embora não seja o melhor para você. Se não obter o que quer, ao melhor Deus sabe que não é o melhor para seus interesses. Confie em sua cuidado e provisão.

106:22 A terra do CAM é o Egito.

106:23 "De não haver-se interposto Moisés" significa que Moisés oficiava como intercessor do povo. Isto se refere ao tempo quando Deus queria destruir ao povo por adorar o bezerro de ouro (Ex 32:7-14).

106.34-39 o Israel se apartou constantemente de Deus. depois dos grandes milagres que presenciaram, como puderam apartar-se de Deus e adorar os ídolos da terra? Nós também vimos grandes milagres, mas às vezes nos sentimos atraídos pelos deuses do mundo: poder, conveniência, fama, sexo e prazer. Assim como o Israel se esqueceu de Deus, também nós somos jogo de dados a esquecê-lo e a nos corromper por um mundo de maldade. Recorde tudo o que Deus tem feito por você para que assim os prazeres do mundo não o separem do.

106.40-42 Deus permitiu que chegassem os problemas aos israelitas para ajudá-los. Nossos problemas podem ser úteis porque: (1) humilham-nos, (2) separam-nos das tentações do mundo e nos dirigem de novo a Deus, (3) vitalizam nossas orações, (4) permitem que experimentemos mais a fidelidade de Deus, (5) fazem-nos mais dependentes de Deus, (6) respiram-nos a nos submeter ao propósito de Deus para nossa vida, e (7) faz-nos mais compassivos para os que têm problemas.

106.44-46 Esta é uma formosa descrição do grande amor de Deus por seu povo que solo merecia julgamento. Felizmente, a fidelidade de Deus para nós não a limita nossa fidelidade para O. Deus teve misericórdia de quando enviou a seu Filho a morrer por nosso pecado. Se fez isto quando ainda fomos pecadores, quanto mais misericordioso será agora que somos seus filhos?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:1 , este salmo enfatiza os aspectos negativos da resposta da nação para as intervenções de Deus na história em seu nome. Segue-se, então, que este salmo foi destinado a ser uma sequela para o Sl 105:1 , escrito pelo mesmo autor desconhecido, a fim de retratar falhas Aliança do homem.

I. Atos Beyond Compare (Sl 106:1. ; Jz 2:20. ; Is 1:4)

Voltando os olhos do futuro antecipado, o poeta experimentou uma mudança radical de humor da alegria à tristeza. O passado teve suas sombras profundas, suas fossas, os seus erros colossais. Logo no início, na própria presença de Deus de maravilhas no Egito , a nação tinha sido cegado por um espírito rebelde. Mas o que perturbou o poeta foi o fato de que essa atitude antiga ainda era predominante entre o seu povo: nós pecamos, cometemos iniqüidade . Neste ponto, este escritor é muito diferente do escritor de Sl 78:1 , Ex 14:21 ). Tal acontecimento extraordinário foi um ato de salvação, um evento redentor em sua história, porque Deus agiu e porque tinham sido interposto fora do nada da escravidão em uma nação distinta. Os adversários tinham sido derrotados, sem a implantação de exércitos ou o acidente vascular cerebral de uma espada.

Para seu crédito, os israelitas haviam se mudado ao longo do leito do mar, quando o caminho se abriu, e do outro lado eles se deleitava com música (Ex 15:1 ).

B. O RESULTADO DA INCREDULIDADE (106: 13-15)

Renovou a fé das pessoas logo desapareceu em face dos rigores do deserto de viagem. Alertado por luxúria , eles tentaram a Deus. Deus supriu suas necessidades físicas, mas reteve o alimento espiritual (N1. 11 ). Sua magreza da alma , provavelmente, refere-se a ira de Deus.

C. UM DESAFIO À AUTORIDADE HUMANA (106: 16-18)

Um dos graves pecados dos hebreus durante a peregrinação no deserto era a sua rebelião contra seus líderes, Moisés e Arão. Arão é chamado de santo do Senhor , no sentido do Antigo Testamento de ser separado para o serviço divino no tabernáculo. O incidente mencionado é registrado em Ex 16:1 .

D. UM DESAFIO À AUTORIDADE DIVINA (106: 19-22)

Um momento extremamente crítico na tomada de uma aliança no Sinai ocorreu durante a longa permanência de Moisés no topo da montanha. As pessoas convenceu Arão para permitir que um bezerro de ouro para ser moldada a fim de que eles possam adorá-lo. Esta foi uma flagrante violação do segundo mandamento, e um repúdio da natureza puramente espiritual do seu Deus, aqui chamado de sua glória e Salvador. A imagem era de um boi, enquanto que o Deus de Israel tinha maravilhosamente livrou da escravidão.

E. O RESULTADO DA REBELIÃO (Sl 106:23)

A perspectiva de uma pátria, mas ainda era uma promessa, e eles não conseguiram acreditar que ele iria se tornar realidade (N1. 14 ). Em face de dificuldades, eles decidiram que a escravidão com a sua segurança opressiva foi melhor do que a liberdade com desconforto.

G. O RESULTADO DE DESPREZO (106: 26-27)

Deus respondeu a sua atitude com um decreto que nunca iria ver a terra prometida, mas morreriam no deserto (N1. 14: 28-35 ).

H. REPÚDIO DA LEALDADE (106: 28-31)

O próximo incidente de pecado grave envolveu a participação nas observâncias festivas grosseiramente imorais dos cananeus em Baal-Peor (N1. 25: 1-9 ). No âmbito das relações de aliança, este foi posto deslealdade para com o primeiro mandamento. O ato de Finéias, que destruiu um israelita e uma mulher midianita, foi elogiado como um ato de heroísmo digno de ser designado como justiça (yepallel ), um termo que significa para infligir julgamento judicial. Sua coragem lançado o povo de uma praga grave, e ganhou para ele justiça .

I. A PROVOCAÇÃO DO LÍDER (106: 32-33)

Recuando um pouco em eventos anteriores no deserto, o salmista trouxe outro incidente de um desafio para Moisés autoridade, que se centrou sobre necessidade de água, e que terminou em um revés espiritual para Moisés (N1. 20: 2-13) .

IV. Um povo rebelde aliança na terra (Sl 106:34)

A falha básica dos hebreus que fez entrar na terra de Canaã era sua perda rápida de fim de ocupar a terra totalmente. Logo fez amizade com os habitantes pagãos da terra, aceitou suas práticas imorais, supersticiosas, e começou a adorar os ídolos. O povo hebreu encontrou dificuldades para manter um zelo missionário viril para servir ao Deus único e verdadeiro.

B. CONDENADO A OPRESSÃO (106: 40-43)

A lição principal da história de Israel é que Deus reage fortemente à adoração de ídolos no meio do Seu povo. Continuando a contar fortemente com o livro de Juízes, o poeta reuniu a história checkered do período dos juízes em algumas frases concisas. Crises nacionais difíceis de Israel eram julgamentos para o pecado.

C. PAROLED POR MERCY (106: 44-46)

Coroando todos os muitos atos de pecado e todos os eventos de julgamento foi a misericórdia contínua do Senhor. O Senhor nunca se esqueceu de sua aliança. O fato de que Ele fez lembrar a salvação soletrado para Israel. Ele manteve um profundo interesse por eles como um povo, e, em resposta ao seu clamor , Ele iria levantar os seus juízos, ou seja, Ele iria se arrepender , não como um culpado, mas como um ser preocupado que reage positivamente, e desejos de modo a reagir , quando o homem muda de rebelião à submissão. Esta é uma expressão de Sua bondade (chesed ).

V. Um desejo de adorar (Sl 106:1:. Sl 106:47 ).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106:1-48 Este salmo de louvor a Deus lembra a graça, e a paciência que Ele mostrou a Seu povo que sempre se revelou rebelde por todos os meios.
106.1 Aleluia! Quer dizer "louvai a Deus!”. É o princípio e o fim deste salmo, e nos mostra que o propósito deste relato da fraqueza humana é para levar o homem a adorar a Deus e não a si mesmo. Para sempre. A misericórdia de Deus abundou até no meio daquela rebeldia toda (Rm 5:20).

106.4.5 Depois do convite geral para louvar a Deus, vem a petição individual para a salvação, a prosperidade e a felicidade.
106.5 Alegria do teu povo. É uma alegria que não murcha, dada por Deus, "não como a dá o mundo" (conforme Jo 14:27, Gl 5:22).

106.6,7 Para estar em condições espirituais. de receber as bênçãos almejadas, precisa-se de arrependimento e de confissão.
106.8 A salvação de Deus incluí a própria revelação da Sua natureza.
106.9 Repreendeu. A mesma voz que afugentou o caos (Sl 104:7; Gn 1:3), agora repreende o obstáculo que jazia entre o povo de Deus e a liberdade.

106.10 Remiu. O povo estava na escravidão, e Deus "comprou outra vez”, os que realmente sempre pertenceram a Ele. Esta palavra descreve a obra de Cristo o Redentor, que pagou o preço do nosso pecado para nos libertar de Satanás, do pecado e de seu castigo (Ef 1:7).

106.11 O mar Vermelho inundou o exército dos egípcios (Êx 14:28).

106.12 Houve um breve momento de gratidão da parte de Israel pela grande libertação (conforme Êx 15), antes de começar a história de azedas queixas, que se relata nos trechos bíblicos citados.

106.15 Uma petição feita contra a vontade divina se torna em maldição.
106.16 Santo. Aquele que o próprio Deus vocacionou e separou para Sua obra (Êx 28 e Zc 3:0).

106.23 Impedindo. Deus quer que Seus escolhidos participem da Sua terna compaixão, fazendo súplica em prol de outrem, Êx 32:11.14.

106.28 Baal-Peor. Ídolo dos cananitas, representando a fertilidade. • N. Hom. A natureza do pecado humano é:
1) Esquecimento de Deus; a) da Sua bondade (7); b) das Suas obras (13); c) da Sua salvação (21);
2) A cobiça (14);
3) A inveja (15);
4) A idolatria (19 e 20);
5) o desprezo dos dons de Deus (24);
6) A descrença na Palavra de Deus (24);
7) As queixas (25);
8) O apego ao mal (34-38).

106.33 Rebeldes ao Espírito de Deus. lendo Nu 20:5 parece que este pecado é desprezar a perpétua e milagrosa salvação que Deus concede. Foi o mesmo pecado dos fariseus que não quiseram reconhecer o poder e o amor de Cristo, revelados nas curas e no perdão dos, pecados que concedia (Mt 12:22-40). Irrefletidamente. Moisés foi tão provocado pelo povo que, longe de anunciar a compaixão de Deus em dar água ao povo, desafiou-o (Nm 2o:10-11).

106.34 Expulsar das nossas vidas qualquer motivo de tentação, "laço" (36), é dever na vida do, crente (Sl 101:5; 2Co 6:17).

106.37 Paulo nos ensina que sacrificar aos ídolos é prestar culto aos demônios (1 Co
10:19-20).
106.38 O sacrifício de crianças inocentes fazia parte dos horrores do ritual pagão.
106.39 Se prostituíram. A Bíblia usa a expressão para denotar a infidelidade religiosa, especialmente porque a idolatria em Canaã baseava-se nesse vício e porque a Igreja é esposa de Cristo (Ap 19:1-66). Compare os três primeiros capítulos de Oséias.

106.43 Muitos vezes. A história dos Juízes, resumida emJz 2:16-7.

106.44 Olhou. O olhar de Deus inclui conhecimento do nosso íntimo, compaixão e intercessão pelas nossas fraquezas(Lc 22:61-42; 1Jo 2:1,1Jo 2:2).

106.45 Aliança. Depois de tudo o que o povo fez não há mais esperança na retidão humana, mas sim só nas firmes promessas de Deus.

106.46 Compaixão. Deus levantara até pagãos para cuidar do Seu povo no cativeiro, fossem babilônios,2Rs 25:27-12, ou persas, Ed 6:1-15.

106.47 Salva-nos. A oração feita depois de expor a situação.

106.48 Bendito. Ações de graças de quem já fez a oração na fé. • N. Hom. O salmo se divide em: Oração (1-6); recordação dos atos de Deus (7-12); as peregrinações de desobediência (13-23); a apostasia mesmo em vista do cumprimento das promessas (2431); rebelião perpétua na Terra Prometida (32-42); a misericórdia de Deus (43-46), e outra oração com ações de graças (47-48).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:0 - TRISTE CONFIANÇA

Esse salmo, como o anterior, recapitula a história de Israel, mas apresenta o outro lado da moeda. O pecado do povo de Deus é realçado aqui em tom de confissão. Mas, por mais real que seja sua percepção do pecado, o povo está totalmente consciente do amor leal de Deus, o seu amor de aliança que não vai abandoná-lo. Essa é a corda salva-vida a que eles se agarram. E o fundamento da confiança de que Deus vai salvá-los na sua emergência nacional causada pelo seu pecado.

A graça de Deus (v. 1-3)

O povo é um remanescente insignificante: a maioria da nação foi dispersa em virtude do exílio (v. 47). Mas o tema inicial não é uma oração relacionada à sua necessidade horrível; antes, um louvor que expressa a convicção da fidelidade de Deus da qual depende. “Como é bom o Deus que adoramos, / Nosso amigo fiel e imutável” (J. Hart) é a sua expressão alegre de gratidão. Deus está muito acima de todo louvor, porque nenhuma expressão de louvor pode expressar de forma adequada seus grandes feitos, especialmente os realizados a favor de Israel. Mas o povo está consciente do fato de que a graça de Deus não é algo que pode ser mendigado ou abusado. Entende que ela impõe obrigações e exige um estilo de vida apropriado.

Uma oração sem acompanhamento (v. 4,5)

O líder da adoração insere o seu pedido pessoal, que em Sl mesmo já expressa a medida da fé subjacente ao salmo. As perspectivas de futuro da nação são excelentes; a comunidade de fiéis não tem dúvidas quanto a isso. Mas ele suplica para que pessoalmente tenha o privilégio de compartilhar das bênçãos futuras dos escolhidos de Deus. Lembra-te de mim é o seu apelo; muito tempo depois, o clamor do ladrão arrependido ecoaria essas palavras e seu espírito (Lc 23:42).

Pecado e salvação (v. 6-46)

A comunidade humildemente confessa o seu pecado a Deus em palavras honradas pelo rei Salomão (lRs 8.47). A sua iniqüidade é da mesma espécie que a cometida pelos seus antepassados. A história tem o mau hábito de se repetir, especialmente em questões espirituais. O povo olha em retrospecto para o início glorioso da sua história nacional e percebe que até o êxodo foi manchado pelo pecado. Do mesmo modo que a queda de Adão era em certo sentido a queda de todo homem (Rm 5:12) e espelha como evento arquetípico o padrão que todos seguiram individualmente, os eventos básicos do êxodo, da peregrinação no deserto e da entrada na terra prometida deram o tom da história sub-seqüente de Israel. Outros salmos históricos atribuem ao êxodo etc. um significado permanente para a eleição e salvação, mas esse salmo expõe o seu lado escuro. De forma semelhante, os cristãos olham em retrospecto para a cruz como um marco tanto do amor salvador de Deus quanto do pecado deles (Rm 5:6-45). Assim, a comunidade que primeiramente usou esse salmo aponta o dedo de acusação para os seus antepassados e também para Sl mesma.

As muitas manifestações do teu amor leal (v. 7) para proteger o seu povo das pragas e libertá-lo do Egito são mencionadas para mostrar a enorme pecaminosidade do povo (conforme Rm 7:13; VA) e, assim, destacar sua natureza assustadora (conforme Ex 14:11,12). Mas, graças a Deus, onde o pecado foi grande, a graça se tornou muito maior. Ele continuou salvando o seu povo, evidentemente não em virtude de algum mérito dos israelitas, mas por causa do seu nome, para conquistar reputação para Sl mesmo pelo fato de outros reconhecerem o seu poder (conforme Ex 14:18). Dessa perspectiva, o êxodo se constituiu em fator-chave para o futuro: revelou Deus como salvador do seu povo pecador. Não que pudessem reivindicar orgulhosamente para Sl essa verdade, mas isso de fato dava esperança ao penitente. Além disso, também foi capaz de criar um novo contexto para o exercício da fé e expressão do louvor (conforme v. 47; Ex 15). A oração implícita é que Deus pudesse se mostrar novamente como o Salvador poderoso.

O pecado, porém, continuou batendo na porta de Israel e sempre conseguia entrada.
No deserto, eles puseram Deus à prova (“tentaram a Deus”, BJ), e receberam uma resposta de dois gumes à sua queixa (Nu 11:4,Nu 11:31, Nu 11:33,Nu 11:34). Datã e Abirão conspiraram contra os líderes designados por Deus e tiveram de ser exterminados (Nu 16:0). A seguir, eles desertaram do culto a Deus e se envolveram em rituais pagãos dedicados a “ídolos sem vida” (NEB; conforme Nu 25:1-4). Israel novamente foi poupado somente pelas súplicas de um intercessor (cf. a tarefa do Servo em Is 53:12). Havia uma lembrança muito viva de Finéias entre o povo de Israel, a classe especial sacerdotal dos descendentes dele (conforme Nu 25:11-4); esse era o louvor especial de Deus e a demonstração de sua apreciação (conforme Gn 15:6). Meribá, que significa “discórdia”, foi o palco de mais dificuldades, com repercussões trágicas, porque a provocação iniciada pelo povo levou à queda da graça do próprio Moisés (conforme Nu 20:2-4).

Quando eles de fato entraram na terra, o que aconteceu? Foi um desastre, pois isso os expôs a mais tentações à idolatria, ao sacrifício de crianças e a uma grande gama de práticas pagãs. Israel desobedeceu a Deus e quebrou a sua aliança de casamento, tornando-se infiel a Deus (v. 39; conforme Jz 1:21; Jz 2:3,Jz 2:17;

3.6). Aqui também a história antiga se tornou um espelho de acontecimentos mais recentes. O salmista retrata de forma deliberada o período dos juízes nos termos dos fatídicos últimos séculos pré-exílicos (conforme 2Rs 17:172Rs 21:16; Jr 3:1-24). O período oscilou como um pêndulo entre o castigo e a suspensão temporária da sentença (conforme Jz 2:11-7). Israel sofreu humilhação nacional — algo que não é estranho a gerações mais recentes, inclusive a do próprio salmista. Não que os outros tivessem um direito inerente à superioridade — muito menos os seus deuses — mas Deus permitiu isso como represália aos crimes espirituais e morais de Israel. Mais uma vez, o crime nacional tem aparência mais sombria ainda no contexto da ajuda salvadora de Deus (v. 43; conforme v. 7). O que trouxe mudanças para melhor em Israel? Humanamente falando, foi o clamor arrependido do povo a Deus (cf. Jz 3:9; Jz 6:7) que desencadeou um alívio da sua sorte amarga.

Um grito por ajuda (v. 47)

A comunidade religiosa ousa tomar aqueles livramentos passados como precedentes para o seu próprio futuro. Leva o seu clamor pessoal ao Deus da aliança (v. 47; conforme v. 45). Precisa agora novamente que Deus abrande a sua sentença e pratique o amor leal da sua aliança outorgada há tanto tempo (conforme Ne 9:637). Pleiteia por nova identidade nacional, pela volta do povo de Deus à sua terra. Jura apresentar ação de graças se o seu pedido for atendido, prometendo fazer do louvor a sua glória. O salmo completou o círculo do tema do louvor (conforme v. 1,2). A comunidade espera, completamente consciente do seu pecado e do seu salário. Mas, consciente também do seu Salvador, lança toda a sua esperança nele.

Paulo aplica esse salmo a um contexto mais amplo em Rm 1:0;

v. 41 com Rm 1:24,Rm 1:26,Rm 1:28; v. 23,32, 40 com Rm 1:18; v. 39 com Rm 1:26,Rm 1:27).

v. 26. Levantar a mão era um gesto usado

para confirmar um juramento (conforme Ap 10:5,Ap 10:6). O v. 48 é uma doxologia que marca o final do quarto livro do Saltério (conforme 41.13 72:18-89.52).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 33

7-33. Murmuração e Desobediência. Nossos pais ... não atentaram. Aqui, coisa freqüente nos Salmos, o Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornece ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mala Deus. Murmuraram por causa da comida (vs. Sl 106:13-15); rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. Sl 106:16-18); apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. Sl 106:19-23); recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. Sl 106:24-27); juntaram-se ao culto moabita (vs. 2831); e envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. Sl 106:32, Sl 106:33). 34-36. Apostasia e Infidelidade. Assim se contaminaram com as suas obras. Em contraste com a fidelidade de Deus, comprovada pelas obras maravilhosas que Ele realizou em benefício de Israel, Seu povo comprovou-se repetidas vezes infiel depois de entrar em Canaã. Misturando-se com os habitantes da terra, os israelitas aprenderam novas modalidades de pecado. Além de servirem aos ídolos, participaram da abominação dos sacrifícios humanos. Apesar da compaixão de Deus, o castigo tomou-se necessário repetidas vezes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 12
b) A saída do Egito (7-12)

Não atentaram... foram rebeldes (7), mas a ênfase recai sobre a ação divina e não sobre o pecado dos israelitas. Embora fossem tão estúpidos e provocadores, Não obstante, ele os salvou (8), e isso evocou neles uma genuína resposta de confiança e louvor (12).


Dicionário

Caminhar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Locomover-se a pé de um lugar para outro; andar de um ponto a outro; percorrer: caminhei o percurso entre a tua casa e a minha; caminharam até o teatro; quando não há calçada, caminha-se pelo acostamento.
Figurado Tender para uma direção; avançar: o negócio caminha para a bancarrota.
verbo intransitivo Fazer caminhadas como atividade física: caminha cinco quilômetros todo dia.
Progredir, ir para frente, desenvolver-se: caminhar sempre adiante é meu lema!
Figurado Movimentar-se livremente: o vírus caminha sem impedimentos para as cidades próximas.
Deslocar-se sobre as águas; navegar: o barco caminha em bom ritmo.
Etimologia (origem da palavra caminhar). Do latim vulgar "camminu-", caminho + ar.

Como

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

Deserto

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

Mar

O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

====================================

O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

Repreender

verbo transitivo direto e bitransitivo Censurar, advertir ou aconselhar com veemência (intensamente): o avô repreendeu-a.
verbo intransitivo Fazer uma acusação contra (algo ou alguém); acusar: repreendeu o bandido pelo assassinado planejado.
Etimologia (origem da palavra repreender). Do latim reprehendere.

Repreender ADMOESTAR com energia (Pv 3:12); (Tt 1:13).

Secar

verbo transitivo Privar de água, pôr a seco: secar um tanque, um pântano.
Esgotar, estancar.
verbo intransitivo Murchar: com o sol secaram as flores.
verbo pronominal Diminuir, acabar: nos olhos secou-se o pranto.

secar
v. 1. tr. dir. Fazer evaporar ou tirar a umidade a; tornar enxuto. 2. tr. dir. Tirar o excesso de água por meio de drenage.M 3. tr. dir. Fazer ressequir, desidratar para conservação. 4. tr. dir., Intr. e pron. Tornar(-se) seco; murchar(-se), ressequir (-se). 5. Intr. e pron. Debilitar-se, definhar-se, mirrar-se, perder as forças. 6. Intr. Pop. Dar azar; trazer má sorte.

Vermelho

adjetivo De cor encarnada muito viva, que corresponde a um dos limites visíveis do espectro solar; rubro, escarlate, encarnado: sangue vermelho.
Ruivo: cabelos vermelhos.
substantivo masculino A cor vermelha: prefiro o azul ao vermelho.
adjetivo, substantivo masculino Figurado Comunista, bolchevista; esquerdista: socorro vermelho; revolução vermelha.
Zoologia Nome comum a vários peixes marinhos de cor avermelhada.

vermelho adj. 1. Que tem cor encarnada muito viva; rubro. 2. Afogueado, corado. 3. Da U.R.S.S.: Exército
v. 4. Por ext. Revolucionário; comunista. S. .M 1. A cor vermelha.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 106: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Repreendeu, também, o Mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
Salmos 106: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1605
gâʻar
גָּעַר
ferir, expelir com uma pancada, expulsar
(were astonished)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2717
chârab
חָרַב
estar assolado, permanecer assolado, tornar desolado, estar desolado, estar em ruínas
(were dried up)
Verbo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H4057
midbâr
מִדְבָּר
deserto
(the wilderness)
Substantivo
H5488
çûwph
סוּף
junco, cana, planta aquática
([it] in the reeds)
Substantivo
H8415
tᵉhôwm
תְּהֹום
profundidade, profundezas, lugares profundos, abismo, o abismo, oceano
(of the deep)
Substantivo


גָּעַר


(H1605)
gâʻar (gaw-ar')

01605 גער ga ar̀

uma raiz primitiva; DITAT - 370; v

  1. (Qal) repreender, reprovar, corromper

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חָרַב


(H2717)
chârab (khaw-rab')

02717 חרב charab ou חרב chareb

uma raiz primitiva; DITAT - 731,732; v

  1. estar assolado, permanecer assolado, tornar desolado, estar desolado, estar em ruínas
    1. (Qal) estar assolado, estar desolado
    2. (Nifal)
      1. ser tornado desolado
      2. desolado (particípio)
    3. (Hifil) permanecer assolado, tornar desolado
    4. (Hofal) ser deixado assolado
  2. estar seco, estar enxuto
    1. (Qal) estar seco, estar enxuto
    2. (Pual) estar seco
    3. (Hifil) secar
    4. (Hofal) ser secado
  3. atacar, ferir, matar, lutar

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

מִדְבָּר


(H4057)
midbâr (mid-bawr')

04057 מדבר midbar

procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

  1. deserto
    1. pasto
    2. terra inabitada, deserto
    3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
    4. deserto (fig.)
  2. boca
    1. boca (como órgão da fala)

סוּף


(H5488)
çûwph (soof)

05488 סוף cuwph

provavelmente de origem egípcia; DITAT - 1479; n m

  1. junco, cana, planta aquática
    1. juncos
    2. mar de juncos
      1. referindo-se ao mar Vermelho
      2. referindo-se aos braços do mar Vermelho
      3. referindo-se ao golfo de Suez
      4. referindo-se ao mar desde a/reas estreitas até o golfo de Ácaba

תְּהֹום


(H8415)
tᵉhôwm (teh-home')

08415 תהום t ehowm̂ ou תהם t ehom̂

procedente de 1949; DITAT - 2495a; n. f./m.

  1. profundidade, profundezas, lugares profundos, abismo, o abismo, oceano
    1. profundezas (referindo-se a águas subterrâneas)
    2. profundidade, oceano, profundezas (do oceano)
    3. oceano primevo, abismo
    4. fundura, profundeza (de rio)
    5. abismo, a sepultura