Enciclopédia de Salmos 119:64-64
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
sl 119: 64
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A terra, Senhor, está cheia da tua bondade; ensina-me os teus decretos. |
ARC | A terra, ó Senhor, está cheia da tua benignidade: ensina-me os teus estatutos. Tete |
TB | Cheia está a terra, Jeová, da tua benignidade. |
HSB | חַסְדְּךָ֣ יְ֭הוָה מָלְאָ֥ה הָאָ֗רֶץ חֻקֶּ֥יךָ לַמְּדֵֽנִי׃ |
BKJ | A terra, ó SENHOR, está cheia da tua misericórdia; ensina-me os teus estatutos. |
LTT | A terra, ó SENHOR, está cheia da Tua benignidade; ensina-me os Teus estatutos. |
BJ2 | A terra, Iahweh, está cheia do teu amor, ensina-me teus estatutos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 119:64
Referências Cruzadas
Salmos 27:11 | Ensina-me, Senhor, o teu caminho e guia-me pela vereda direita, por causa dos que me andam espiando. |
Salmos 33:5 | Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Senhor. |
Salmos 104:13 | Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. |
Salmos 119:12 | Bendito és tu, ó Senhor! Ensina-me os teus estatutos. |
Salmos 119:26 | Meus caminhos te descrevi, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos. |
Salmos 145:9 | O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras. |
Isaías 2:3 | E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. |
Isaías 48:17 | Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. |
Mateus 11:29 |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este é o mais extenso e bem elaborado dos salmos sapienciais acrósticos ou alfabéti-cos. A ARC e outras traduções preservam o aspecto alfabético ao imprimir as letras hebraicas no início de cada seção. O salmo é dividido em vinte e duas seções, uma para cada letra do alfabeto hebraico. Cada seção é composta de oito versículos. Cada versículo no hebraico começa com uma palavra cuja primeira letra é a do cabeçalho da divisão. Dessa forma, cada um dos versículos
O tema dos salmos é a lei gloriosa do Senhor e a sua observância de todo o coração (cf. 2,10,34,58,69,145). O termo hebraico para lei é torah, cujo significado é bem mais amplo do que essa palavra sugere em português. Torah é, na verdade, a vontade de Deus como foi revelada a Israel. Esta palavra traz consigo a idéia de orientação, e seu signifi-cado básico é ensino ou instrução.
M'Caw observa que a característica principal do Salmo 119 é "a melodiosa repetição de oito sinônimos da vontade de Deus, a saber: lei, a torah; testemunhos, os princípios gerais de ação; preceitos (piqqudim), especialmente regras de conduta; estatutos (huqqim), regulamentos sociais; mandamentos (mitzvah), princípios religiosos; ordenanças (mishpattim), os julgamentos certos que deveriam operar nos relacionamentos huma-nos; palavra (dabbar), a vontade declarada de Deus, suas promessas, decretos, etc.; pa-lavra (imra), a palavra ou discurso de Deus revelado aos homens. Uma variante freqüente dos oito sinônimos comuns é caminho (derek). Existe pouca dúvida de que essas palavras eram, em grande parte, derivadas de Salmo
Morgan faz referência aos mesmos termos: "Uma consideração cuidadosa desses termos revelará um conceito básico. É o conceito da vontade de Deus revelada ao ho-mem. Cada palavra revela um aspecto dessa vontade em si mesma, do método da sua revelação e do seu valor na vida humana".37 Oesterley escreve: "A lei é a expressão da vontade divina [...] ele ama a lei porque ela revela a vontade de Deus; e ele ama a lei porque ama a Deus acima de tudo. A não ser que esse fato seja claramente reconhecido, nunca faremos justiça ao escritor, nem compreenderemos o profundo caráter religioso de todo o salmo"."
- Álefe: A Bênção em Guardar a Lei (119:1-8)
Os versículos introdutórios ditam o tom de todo o poema. Felizes são os "irrepreensíveis" (ARA; 1; tammim), "os perfeitos, retos, sem culpa", que andam na lei (torah, cf. Int.) do SENHOR. Aqueles que seguem os princípios da ação que a sua Palavra estabelece e que o buscam de todo o coração (2) são verdadeiramente abençoados. Uma devoção sincera segundo a vontade de Deus está bem próxima do "segredo do cris-tão de uma vida feliz". Essas pessoas não praticam iniqüidade (3). Além disso, an-dam em seus caminhos. O cerne da estrofe é a oração, o louvor e promessas endereçadas diretamente a Deus. Ele nos ordenou a observar diligentemente os seus mandamen-tos (4; "preceitos", NVI; regras específicas de conduta). O salmista deseja que seus ca-minhos sejam dirigidos de maneira a poder observar os seus estatutos (5). Não ficaria confundido (6) significa: "não suportaria humilhação" (Harrison). Atentando eu para significa: "prestar atenção" (Moffatt). A RSV traduz assim: "Tendo meus olhos fixados sobre todos os teus mandamentos". O poeta dispôs sua alma para aprender e observar os juízos e estatutos de Deus (7-8). Não me desampares totalmente não expressa medo, mas fé. O salmista está confiante em que o que ele pedir a Deus, Ele fará.
- Bete: A Palavra Purificadora (119:9-16)
Muitos concluem, com base no versículo 9, que o autor do salmo era um jovem. No entanto, existe a possibilidade de que essa expressão reflita o interesse dos mestres da sabedoria no bem-estar dos jovens da nação. Jovem ou velho, nosso caminho é purifi-èado ao vivermos conforme a palavra de Deus e a escondermos em nosso coração (11). Não me deixes desviar (10) significa: "Não me deixes errar por ignorância ou inadver-tência (67; 19.12). Minha intenção é boa, mas meu conhecimento é imperfeito e minha força é insignificante. 'A autodesconfiança da segunda cláusula é uma prova da realida-de da primeira' (Aglen) ".39
A vontade e a Palavra de Deus não são apenas purificadoras para o caminho; elas são alegria para o coração. Os estatutos (12), juízos (mandamentos; 13), testemunhos (14), preceitos [...] caminhos (15) e a palavra (16) do Senhor são alegria e prazer para o coração do servo de Deus.
- Guímel: O Alvo da Vida (119:17-24)
"O conhecimento e a observância da lei de Deus [são] o alvo da vida, e são força e conforto em tempos de desprezo e perseguição".4° A Palavra de Deus é uma fonte de vida (17), visão (18), orientação (19) e aspiração (20). Esse tipo de amor pela vontade de Deus é uma marca da piedade mais profunda. Faze bem (17) traz a idéia de "generosidade" e "amabilidade" (cf. ARA, Moffat, Berkeley). Peregrino (19) indica a idéia de "não ter nenhuma experiência ou conhecimento do mundo; conseqüentemente, com necessidade especial de orientação divina" (Berkeley, nota de rodapé). Os soberbos, por outro lado, se desviam dos mandamentos de Deus (21) e são repreendidos e amaldiçoados. A lei de Deus é uma defesa contra o opróbrio e desprezo (22) e o testemunho falso (23). Há alegria e orientação nos testemunhos do Senhor (24).
O versículo 18 serviu de inspiração para o hino-oração de Charles H. Scott:
Abra os meus olhos, para que eu possa ver Vislumbres da verdade que Tu tens para mim; Coloca em minhas mãos a maravilhosa chave Que vai me soltar e libertar.
- Dálete: A grande Escolha (119:25-32)
Em angústia de espírito, o poeta clama por avivamento (25). "Estou prostrado no pó; vivifica-me segundo a tua promessa" (Harrison). Ele não havia escondido nada do Se-nhor (26). Assim que aprender acerca dos estatutos e preceitos de Deus, ele falará das maravilhas do Senhor (27). A minha alma consome-se de tristeza (28) significa: "Choro na minha tristeza" (Harrison). Desvia de mim o caminho da falsidade (29) não se refere à falsidade no sentido comum, mas à infidelidade para com a verdade de Deus. Moffatt capta essa idéia ao traduzir: "Guarda-me de ser falso contigo". A determi-nação do salmista é forte. Ele fez a sua escolha (30). "Tuas exigências são o meu desejo" (Moffatt). Quando dilatares o meu coração (32) significa: "expandi-lo em entendi-mento, alegria e confiança". "Quando o seu coração for liberto do confinamento repressor: das dificuldades e da ansiedade, o salmista usará a sua liberdade para um serviço mais ativo";4' isto é, ele vai correr, não apenas caminhar.
- Hê: Oração por Firmeza (119:33-40)
Esta estrofe é composta de uma série de petições centradas no desejo do salmista por instrução e entendimento e na ajuda de Deus em preencher as exigências da sua lei. Ensina-me (33; torehni) é o verbo do qual se origina torah. Mais profundo do que a informação é o entendimento, que leva à obediência da lei de todo coração (34). Os man-damentos do Senhor são o prazer dos seus seguidores (35). Em vez do ganho injusto da cobiça e da atração da vaidade irreal e passageira (36-37) o poeta busca os testemu-nhos de Deus e o seu caminho. Desvia de mim o opróbrio (39) é interpretado como: "Remove os insultos" (Moffatt).
- Vau: Não Há Vergonha da Palavra (119:41-48)
A sexta estrofe continua com expressões de anseio e desejo por auxílio e orientação que vêm através da Palavra de Deus. As misericórdias ("amor imutável", RSV) e salva-ção ("libertação diária do poder do pecado", Berkeley, nota de rodapé) são canalizadas por meio da sua palavra (41). Moffatt interpreta o versículo 42 da seguinte forma: "Então poderei enfrentar meus difamadores, confiando na tua promessa". Pois me atenho (43) é melhor traduzido como: "Tenho esperado pelos" (Perowne) teus juízos (instruções). Com o ensino (torah) do Senhor como seu guia contínuo (44), o salmiàta andará em liberdade (45), que significa literalmente: "em um lugar amplo" ou "com largueza" (ARA). Mesmo perante os reis, ele não se envergonhará dos testemunhos do Senhor (46). Os manda-mentos, que ele ama, serão a fonte da sua alegria (47, "prazer", NVI). Também levanta-rei as minhas mãos para os teus mandamentos (48) como um ato de oração e devoção.
- Zain: a Palavra que Dá Vida (119:49-56)
Em meio às dificuldades, o salmista encontra esperança (49) e consolação (50) na palavra de Deus. "A tua promessa dá-me vida" (50b, NVI). Apesar da zombaria dos soberbos (51), o poeta não se desviou da lei de Deus. A memória dos juízos de Deus em outras épocas o consola (52). Grande indignação se apoderou de mim (53) pode ser traduzido de acordo com a versão Berkeley como: "Fui tomado de uma indignação abrasadora". Existe um lugar para a ira justa por parte do povo de Deus diante da impi-edade desmedida. Os teus estatutos têm sido meus cânticos (54) significa: "os esta-tutos de Deus formam o tema para os seus cânticos. Eles acalmam a sua mente e refres-cam o seu espírito nessa vida transitória de provas [...] como os cânticos ajudam a passar o tempo à noite (Jó
- Hete: A Companhia dos Comprometidos (119:57-64).
Deus e sua Palavra são o principal tesouro do salmista, e o trouxeram para uma comunhão com os tementes a Deus entre o seu povo. Seu propósito é observar, no coração e na vida, as palavras que Deus falou (57). A oração do fundo do coração (58), a reflexão atenciosa sobre os seus caminhos (59) e uma urgência de espírito (60) o levaram a estar em harmonia com os testemunhos e mandamentos do Senhor. A expressão bandos dos ímpios (61) é literalmente: "Laços dos perversos" (ARA), uma figura de estilo tirada da prática dos laços e ciladas de uma armadilha. Embora ameaçada por esses laços, sua alma havia escapado porque ele não havia se esquecido da lei de Deus. À meia-noite ele levantará um louvor a Deus (62). Ele encontrou companheirismo com todos os que te-mem o Senhor e guardam os seus preceitos (63). A abundância das misericórdias de Deus cria nele o desejo de conhecer melhor o seu Senhor (64).
- Tete: O Valor da Aflição (119:65-72)
O autor aprendeu o valor disciplinador da aflição. O castigo que foi difícil de supor-tar produziu "um fruto pacífico de justiça" (Hb
- Iode: O Clamor pela Integridade da Alma (119:73-80)
Os caminhos do Senhor com o seu povo são encorajamento para os justos e confusão para os ímpios. O salmista sabe que é beneficiário da providência e bondade de Deus (73). Foi Deus quem o fez, e ele, portanto, deseja ser ensinado por Ele. Ensinado dessa forma, ele está certo de que será uma inspiração para aqueles que temem o Senhor (74). Embora Deus permita ou envie a aflição, sempre será para o nosso bem (75; cf. Rm
- Cafe: Apoio Sob Pressão (119:81-88)
O salmista está em profunda dificuldade, possivelmente em virtude de uma doença e por causa da perseguição ativa daqueles que são inimigos da retidão. Sua alma está desfalecida (81) e anela pela salvação de Deus (socorro salvador). Os olhos "fracos" (82) se referem talvez a uma metáfora relacionada à busca no horizonte por sinais do livramento divino. Como odre na fumaça (83), enegrecido, enrugado e quase irreconhecível. Alguns vêem aqui um vestígio da prática de se colocar o odre na fumaça para apressar a suavização do vinho. Mas a interpretação mais provável é uma referência ao envelhecimento prematuro pelo qual o salmista está passando. Ele anseia pela vindicação rápida (84), porque os soberbos (85; arrogantes) haviam tentado armar ciladas contra ele para apanhá-lo como a um animal apanhado em uma cova camuflada. Perseguido com mentiras (86) e quase destruído (87), ele continua se agarrando às promessas de Deus. Ele ora: "Preserva a mi-nha vida pelo teu amor. E obedecerei aos estatutos que decretaste" (88, NVI).
- Lâmede: A Inabalável Palavra de Deus (119:89-96)
Embora as circunstâncias e o conhecimento dos homens mudem e sejam inconstan-tes, a palavra do SENHOR permanece no céu para sempre (89). Ela está "para sempre [...] firmada no céu" (NVI), "estabelecida permanentemente" (Harrison). Mesmo a terra firme (90), como o Gibraltar e os Alpes, está sujeita à vontade determinada de Deus. Porque todas as coisas te obedecem (91), ou melhor: "pois tudo está a teu serviço" (NVI). Somente o prazer nos conselhos de Deus libertou o poeta de perecer em sua afli-ção (92) e gerou vida nova nele (93). A toda perfeição vi limite, mas o teu manda-mento é amplíssimo (95) significa: "Tenho percebido que há um limite em tudo que é considerado perfeito pelo homem, mas não há limite para a grandeza da Lei de Javé".44
- Mem: Sabedoria por meio da Palavra (119:97-104)
O valor da lei do Senhor em conceder sabedoria e entendimento ao obediente é o tema dessa estrofe. Ao meditar nos ensinos da Palavra de Deus, o salmista havia recebido sabedoria maior que a dos seus inimigos (97-98). O versículo 98 reflete a importância da exposição contínua às Escrituras. A ARA o traduz assim: "Os teus mandamentos me fazem mais sábio [...] porque [...] eu os tenho sempre comigo". Existe mais entendimen-to das coisas espirituais por meio das Escrituras do que através da instrução dos mes-tres que obtêm seu conhecimento de outras fontes, quer sejam antigas, quer modernas (99-100). Talvez a palavra de cautela de João Wesley seja providencial aqui: "Então você atribui todo o seu conhecimento a Deus. Nesse sentido você é humilde. Mas se você acha que tem mais do que você realmente tem, ou se pensa que é ensinado por Deus de tal forma, que não precisa mais do ensinamento humano, o orgulho está diante da sua porta [...] Lembre-se sempre: muita graça não implica muita luz. Esses dois aspectos nem sempre andam juntos. Da maneira que é possível haver muita luz mas pouco amor, assim também pode haver muito amor mas pouca luz. O coração tem mais calor do que o olho; no entanto, ele não pode ver [...] Achar que ninguém pode ensiná-lo, exceto aqueles que foram salvos do pecado, é um engano muito grande e perigoso. Não dê lugar a esse engano um momento sequer. Isso levaria você a cometer outros mil enganos, de maneira irrecuperável [...] Reconheça o lugar desses enganos, e o seu próprio. Lembre-se sempre: muito amor não significa muita luz"."
Guardar a Palavra de Deus resulta em guardar seus pés de todo caminho mau (101), e o inverso também é verdadeiro: seguir caminhos maus impossibilitará você de guardar a Palavra de Deus. Tanto instrução (102) como prazer (103) estão na lei do Senhor (cf. 19.10; Pv
- Nun: a Luz da Vida (119:105-112)
A palavra de Deus oferece luz para o caminho, passo a passo, ao longo desse cami-nho (105). Neste versículo, temos uma orientação específica — lâmpada para os meus pés — e uma orientação geral para todo curso da vida — luz, para o meu caminho. O salmista apresenta seu juramento de obediência (106), e no meio de muita aflição ora: Vivifica-me ("preserva [...] a minha vida", NVI) [...] segundo a tua promessa (107). A expressão: As ofertas voluntárias da minha boca (108) poderia significar: "o sacrifí-cio de oração e louvor (Hb
- Sâmeque: Caminho de Vida e Caminho de Morte (119:113-120)
Aborreço a duplicidade (113) está mais claro em algumas versões mais recentes: "Odeio os que são inconstantes" (NVI), "Não suporto pessoas falsas" (NTLH), ou: "Detes-to pessoas de fidelidade incerta" (Harrison). No Senhor, o poeta encontra segurança e proteção (114) dos ataques contínuos de malfeitores (115). Para ele, esperança (116) e segurança (117) só são encontrados no Senhor. Por outro lado: "Tu rejeitas todos que se desviam da tua vontade; seus planos enganosos são inúteis" (118, Moffatt). Tu despre-zas significa literalmente: "rejeitas", "fazes fracassar" os ímpios. Eles são como escória (119), os resíduos imprestáveis do processo de depuração ("refugo", NVI; "lixo", NTLH). O temor de Deus (120) nos lembra que sempre há um lugar na mente do povo de Deus para a admiração reverente da Sua majestade e santidade. "O temor do Senhor é o prin-cípio da sabedoria" (111.10; Pv
- Ain: Tribulação e Testemunho (119:121-128)
No meio da opressão e tribulação, o salmista testifica da sua lealdade à lei de Deus e ora por um suporte contínuo. Aqueles que se opõem ao salmista, fazem-no sem base (121). A ARA traduz: "Tenho praticado juízo e justiça". Fica por fiador do teu servo para o bem (122) pode ser melhor entendido como: "Garante o bem-estar do teu servo" (NVI), ou: "Dá ao teu servo uma segurança confortadora" (Harrison). Acerca de meus olhos desfalecem (123), cf.comentário do versículo 82. Confiante na misericórdia de Deus, o autor ora por contínua instrução e entendimento (124-125). Chegou o tempo de o Senhor vindicar sua justiça e castigar aqueles que têm quebrantado a sua lei (126) ao violar suas exigências. Para ele, a Palavra de Deus valia mais do que ouro. Ouro fino (127) é um ouro altamente refinado e, portanto, muito valioso — como diríamos: "ouro de vinte e quatro quilates", absolutamente puro (cf. 19.10). Em todas as coisas os preceitos de Deus são retos, e o amor pelo caminho reto leva a aborrecer toda falsa vereda (128).
- Pê: Liberdade à Luz da Lei (119:129-136)
O poeta acha os testemunhos do Senhor maravilhosos ("admiráveis", ARA) e, por isso, resolve guardá-los. No versículo 130, A exposição das tuas palavras significa literalmente: "A revelação das tuas palavras" (ARA), isto é, a sua explicação ou esclare-cimento. Na terminologia do AT, os símplices não são os tolos ou ignorantes, mas aque-les que são facilmente guiados, abertos para instrução, ensináveis. Eles ainda não se comprometeram nem com a justiça nem com a maldade. No versículo 131, o desejo pela Palavra de Deus é tão aguçado e urgente quanto o anseio angustiado por ar de quem está sem fôlego. "Segundo costumas fazer" (132, ARA) é a provisão costumeira de Deus com os que amam o seu nome (132). Isso encoraja o poeta a esperar o favor de Deus. Orde-na os meus passos (133) significa: "Dirige o meu comportamento" (Harrison). Uma vida de acordo com o padrão de Deus será livre do domínio de qualquer tipo de iniqüidade (cf. Rm
- Tsadê: A Justiça Duradoura de Deus (119:137-134)
"A justiça, pureza e verdade da lei de Deus eram responsáveis pelo profundo amor e reverência do salmista"» O Senhor é justo, reto e fiel em seus juízos (expressões da sua vontade) e testemunhos (137-138). O autor é consumido pelo zelo ("Meu entusiasmo me devora", Harrison) quando é confrontado com a desobediência dos seus inimigos. A tua palavra é muito pura (lit., refinada; 140). A NVI traduz: "Atua promessa foi plenamente comprovada". Cf.comentário do versículo 127. A ARA traduz o versículo 141 da seguinte forma: "Pequeno sou e desprezado; contudo, não me esqueço dos teus preceitos". Ajustiça de Deus é eterna (142,144), e o poeta encontra prazer nela apesar da angústia na qual ele se encontra (143). O "discernimento" (NVI) das coisas de Deus é a base da sua vida (144).
- Cofe: A Verdade Ajuda a Vencer a Dificuldade (119:145-152)
Profundamente angustiado, o poeta promete obediência à Palavra de Deus, e clama por ajuda (145-146). Antecipei-me à alva da manhã (147) também pode ser traduzido como: "Antes do amanhecer me levanto" (NVI). Neste versículo e no 148 "antecipar" traz a idéia de "ir antes de". Os meus olhos anteciparam-me às vigílias da noite seria: "Meus olhos estão acordados antes das vigílias da noite" (RSV). Cedo de manhã e duran-te as horas da noite, oração e meditação ocupam a sua mente. O versículo 150 também é traduzido da seguinte maneira: "Os meus perseguidores aproximam-se com más inten-ções; mas estão distantes da lei" (NVI). Na proximidade de Deus (151) e na certeza da verdade eterna da sua Palavra, o autor encontra esperança (152).
- Rexe: Oração por Avivamento e Livramento (119:153-160)
A petição: vivifica-me, repetida três vezes (154,156,159), domina esse clamor por livramento dos perseguidores. Outras versões também traduzem "preserva a minha vida" (NVI), "conserva-me vivo", "dá-me vida" (RSV). O salmista está aflito (153), em batalha (154) e está sendo perseguido pelos inimigos (157) ; no entanto, ele mantém firme a sua lealdade à lei do Senhor. Segundo os teus juízos (156) é: "de acordo com a tua sabedo-ria e escolha". Acerca do versículo 158, cf.comentário do versículo 136. A palavra de Deus é a verdade desde o princípio (160) e para sempre.
- Chin: Perseguido, mas em Paz (119:161-168)
O salmista experimenta paradoxalmente a paz em meio à perseguição e todo o tu-multo envolvido. Príncipes (161) "são provavelmente [...] nobres israelitas, que exerci-am funções judiciais e administrativas".48 Como aquele que acha um grande despo-jo (162) também pode ser entendido: "como alguém que encontra um grande tesouro" (NTLH; cf. Mt
- Tau: Oração por Ajuda e Orientação (119:169-176)
Em oração e súplica, o salmista conta com a palavra do Senhor (169-170). Seus lábios e sua língua serão colocados a serviço da Palavra (171-172). Ele escolheu os preceitos de Deus (173), tem desejado a sua salvação e seu prazer está na lei divina (174). Vida e auxílio são buscados do alto (175). Parece estranho alguém que havia pro-fessado tal lealdade aos mandamentos de Deus se descrever como uma ovelha perdida (176), mesmo no momento em que afirma lembrar-se dos seus mandamentos. Kirkpatrick apresenta uma sugestão útil: "Parece, no entanto, estar mais em conformidade com o espírito geral do salmo supor que o salmista está descrevendo sua circunstância exterior em vez do seu estado espiritual, o desamparo da sua condição em vez dos seus fracassos morais. Ele é alguém errante no deserto do mundo; como uma ovelha que foi separada do rebanho, ele está exposto a constantes perigos, e, portanto, suplica para que Deus não o deixe vaguear sozinho, mas que, de acordo com a sua promessa (Ez
Champlin
Genebra
Sl 119 O salmo é um acróstico de vinte e duas estrofes, uma para cada letra do alfabeto hebraico. As oito linhas poéticas de cada estrofe começam pela mesma letra hebraica.
O número oito pode ser ligado às oito palavras hebraicas, espalhadas ao longo do salmo, concernentes ao tema principal. Essas palavras têm sido traduzidas como "lei", "testemunhos", "preceitos", "estatutos", "mandamentos", "juízos", "palavra" e "ordenanças". Em cinco das estrofes ocorrem todas as oito palavras hebraicas, e cada estrofe tem pelo menos seis a oito dessas palavras.
Enquanto que o salmista exprime seu amor pela lei e o seu desejo de ser-lhe obediente, ele também reconhece as suas próprias falhas. Elementos de lamentação e petição são entrelaçados com expressões de confiança e inocência.
A lei é uma expressão fiel do caráter de Deus. Deus enviou o seu Filho para que observasse a lei em nosso lugar. Agora, a lei não continua a nos condenar, pois nos liberta para aceitá-la como nosso próprio guia para agradarmos àquele que morreu em nosso lugar.
* 119:1
Bem-aventurados. Ver Sl
que andam. Uma metáfora que indica as atividades da vida diária.
na lei do SENHOR. A lei, ou Torah, refere-se aos cinco primeiros livros da Bíblia como uma unidade, ou às seções jurídicas daqueles livros. Aqui estão em foco essas seções jurídicas: os Dez Mandamentos e as demais leis do Pentateuco.
* 119:2
e o buscam de todo o coração. O salmista não estava falando de uma mera observância externa à lei. Ele exigia uma obediência originada em uma fé profundamente arraigada no Senhor.
* 119:4
Tu ordenaste... para que os cumpramos. Deus entrou em um relacionamento de aliança com Israel, livremente, movido pela sua graça, e dentro desse relacionamento, lhe deu a sua lei para que a obedecesse. Mas Deus não lhe estava pedindo que obtivesse o seu favor, ou que pagasse por sua redenção. Antes, esse era o caminho da obediência agradecida para aqueles que entrassem em aliança com ele.
* 119:5
Tomará. O salmista não pensava em si mesmo como um exemplo de obediência perfeita.
* 119:7
quando tiver aprendido. A adoração e a obediência requerem conhecimento das Escrituras.
* 119:8
Cumprirei. O salmista resolveu seguir as leis de Deus.
* 119.9-16
O salmista buscava guardar puro o seu caminho, meditando sobre a lei de Deus.
* 119:9
segundo a tua palavra. Deus não oculta de nós aquilo que lhe é agradável. Ele o declara com clareza em sua Palavra, a Bíblia.
* 119:10
te busquei... não me deixes fugir. Há uma profunda conexão entre esforçar-se pela perfeição moral e a percepção de que a inquirição é impossível sem a ajuda divina.
* 119:15
Meditarei. A lei de Deus requer mais do que uma leitura superficial ou a memorização; requer cuidadosa reflexão.
* 119:17
para que eu viva. A vida do salmista depende da graça divina.
* 119:18
Desvenda os meus olhos. Precisamos da graça divina para que nos ilumine quanto à sua palavra. Ele precisa guiar a nossa compreensão.
* 119:19
Sou peregrino. Ver Hb
* 119:22
Tira de sobre mim. Este salmo vai além do louvor da lei, pois chega a pedir, em aflição, a graça de Deus.
* 119:23
príncipes... falaram contra mim. Essas palavras talvez indiquem a posição de realeza do salmista.
* 119:29
Afasta de mim o caminho da falsidade. O salmista percebeu que se fosse deixado a seus próprios recursos, ele estaria andando por caminhos contrários à lei de Deus.
* 119.33-40 O salmista implora que o Senhor o instrua em sua lei.
* 119:34
de todo o coração. Ele tomara uma resolução de toda a sua mente, força e vontade. O salmista expressou sua profunda devoção ao Senhor. Ele amava o Senhor e queria ser-lhe obediente. Disse Jesus aos seus discípulos: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" (Jo
* 119:36
Inclina-me o coração. O salmista percebeu que o seu amor ao Senhor tinha origem no próprio Deus.
* 119:37
Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade. Com seu desejo positivo de ficar mais perto da lei de Deus, havia um desejo negativo correspondente de afastar-se de coisas sem valor, particularmente os ídolos. Quanto à mesma palavra, ver nota em Sl
* 119:38
a tua promessa. Provavelmente refere-se à promessa de bênção constante na aliança.
* 119:41
as tuas misericórdias. O amor ou devoção de Deus àqueles que estão em relação de aliança com ele.
* 119:45
com largueza. Ao observar as leis de Deus o escritor seria libertado da escravidão ao pecado.
* 119:49
Lembra-te. Ver Sl
* 119:52
teus juízos de outrora. Promulgados através de Moisés e contidos nos livros de Êxodo, Levítico e Deuteronômio.
* 119:54
Os teus decretos... meus cânticos. A lei, na opinião do salmista, não era somente questão de obediência, mas também de adoração.
* 119:55
teu nome. Ver Sl
* 119:57
a minha porção. A porção do poeta não era alguma herança na terra, mas era o próprio Senhor (Nm
* 119:63
Companheiro sou. A obediência ao Senhor é realizada na comunhão com outros crentes, que também servem ao Senhor.
todos os que te temem. Ver Sl
* 119.65-72 O salmista já havia descoberto que a aflição fê-lo recuar de seu afastamento para longe de Deus.
* 119:67
andava errado. Deus usa as aflições e os sofrimentos em nossa vida para reconduzir-nos de volta a ele (Sl 31; Hb
* 119:70
como se fosse de sebo. Conforme 1Tm
* 119:71
Foi-me bom ter eu passado pela aflição. Fazendo um retrospecto, o escritor mostra-se grato pelos seus sofrimentos, porque estes o levaram a uma nova intimidade com o Senhor.
* 119:74
quando me viram. Quando outros que compartilhavam da profunda dedicação do salmista ao Senhor vissem a sua felicidade, seriam encorajados.
* 119:75
com fidelidade me afligiste. Ver os vs. 67 e 71.
* 119:82
Esmoreceram os meus olhos. Visto que há tanto tempo ele olhava com profunda expectação.
* 119:83
a um odre na fumaça. Uma notável metáfora, sem paralelo em qualquer outra parte da Bíblia. A fumaça estraga os odres. Isso compara-se ao dano que o escritor tinha sofrido às mãos de seus inimigos.
* 119:84
Quando me farás justiça. O poeta esperava que Deus saísse em seu socorro e punisse aqueles que o tinham perseguido injustamente. A aparente demora de Deus em agir servia para ele de provação.
* 119:86
injustamente. Ver Sl
* 119:87
mas eu não deixo os teus preceitos. O salmista não permitiria que a sua obediência dependesse da sua situação.
* 119:89
Para sempre. Tal como Deus é eterno, assim também é a sua Palavra. Ela é válida para sempre. Ela fala a todas as pessoas e a todo o tempo.
* 119:93
Nunca me esquecerei. Esquecer-se de algo, nos salmos, subentende a desobediência.
* 119:97
amo a tua lei! O salmista amava a lei porque ela vinha de seu Deus e Salvador. Ver "A Lei de Deus", índice.
* 119:98
mais sábio que os meus inimigos. Seus inimigos rebelavam-se contra Deus e rejeitavam a lei, rejeitando o discernimento que Deus, Criador deles, podia dar-lhes.
* 119:99
Compreendo mais do que todos os meus mestres. O salmista não quis dizer isso como uma jactância, mas como uma expressão enfática de sua devoção à lei de Deus.
* 119:102
pois tu me ensinas. O salmista não reivindica aqui que ele estudava com uma inteligência superior, ou mesmo com uma determinação superior; antes, ele atribuía tudo a Deus.
* 119:105
Lâmpada para os meus pés. A revelação de Deus provia o discernimento que guiaria o seu servo. Ele não tropeçaria nas trevas.
* 119.109 Estou de contínuo em perigo de vida. A obediência do salmista não era isenta de perigo, porquanto o expunha aos ataques astutos de seus adversários. Ele poderia desejar estar livre do perigo, mas preocupava-se mais em viver uma vida piedosa, apesar do perigo.
*
119:113
a duplicidade. O poeta era singelo de mente; ele amava a Deus e à lei do Senhor. Em consequência, ele era estável, diferente do homem de mente dúplice (Tg
* 119:119
como escória. Os refugos resultantes quando metais são refinados. Quando os ímpios são semelhantemente rejeitados, os justos permanecem como prata refinada. Cf. Pv
* 119:120
O temor ao Senhor é vividamente descrito aqui.
* 119:123
Desfalecem-me os olhos. Ver o v. 82.
* 119:124
segundo a tua misericórdia. A devoção demonstrada por Deus para com o povo da aliança, demonstrando assim sua misericórdia e compaixão.
* 119:126
Já é tempo... para intervires. Com a honestidade direta que caracterizava o salmista, ele diz a Deus que este tinha adiado seu julgamento já por tempo bastante. Os ímpios mereciam o castigo que deveriam receber.
* 119:130
A revelação das tuas palavras. Não está claro se o escritor referia-se ao ato inicial da revelação, ao processo de interpretar a palavra de Deus, ou à aplicação da lei ao seu coração. Talvez todas as três etapas estejam em foco, como um único processo que traz luz, esperança e compreensão à alma obscurecida.
* 119:131
aspiro. O conceito é o mesmo que aparece em Sl
* 119:132
costumas fazer aos que amam o teu nome. Conforme Rm
* 119:133
Firma os meus passos. O salmista queria que o Senhor o guiasse por toda a sua vida. Ele percebia que o indivíduo está dentro da vontade de Deus enquanto busca obedecer à sua palavra revelada. Mas ele também compreendia que a obediência é impossível a menos que Deus lhe supra a graça para assim fazer.
* 119:135
Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo. O salmista pede que Deus venha estar com ele. Ele queria viver na consciência do favor divino. Comparar com a bênção sacerdotal em Nm
* 119:137
Justo és, SENHOR. Deus age de acordo com a sua natureza; nele nada existe de arbitrário ou de incoerente.
* 119:145
De todo o coração. O salmista tornou-se exemplo de fervorosa e honesta oração a Deus.
* 119:147
Antecipo-me ao alvorecer. O primeiro pensamento do salmista, quando ele se acordava, era sobre o Senhor.
* 119:149
segundo a tua bondade... segundo os teus juízos. O amor e a devoção de Deus para com o seu povo não são incompatíveis com a sua lei.
* 119:151
Tu estás perto, SENHOR. A presença do Deus da aliança anulava os efeitos negativos da presença do inimigo (v. 150).
* 119:153
não me esqueço da tua lei. O salmista esperava que Deus o abençoaria por ser homem obediente. Tal atitude poderia ser presunçosa, um pecado de que nos guarda o livro de Jó; mas essa atitude também poderia derivar-se da fé.
* 119:154
Defende a minha causa. Essa frase era muito usada nos tribunais. O salmista pediu que o Senhor intercedesse por ele perante os seus adversários.
* 119:156
Muitas... são as tuas misericórdias. Ver Lm
* 119:161 A oposição dos príncipes indica que o salmista, provavelmente, era uma pessoa poderosa, talvez o rei de Israel.
sem causa. Ver Sl
* 119:167
eu os amo ardentemente. A obediência não parecia um trabalho pesado para o salmista; ele seguia a lei de Deus porque queria.
* 119:169
dá-me entendimento. Esta linha sumaria um dos principais temas do salmo: o desejo de ter discernimento quanto à vontade de Deus, a fim de que o escritor pudesse agir obedientemente.
* 119:170
livra-me. Outro tema principal do salmo é resumido: o salmista precisava de livramento.
* 119:175
Viva a minha alma. Uma vez mais, uma indicação de que o poeta estava em meio à tribulação, quando compôs este cântico.
* 119:176
procura o teu servo. O salmista conclui o salmo invocando Deus como seu Pastor (Sl 23; Jo 10); ele implora do Senhor que o levasse de volta ao rebanho.
Matthew Henry
Wesley
As palavras para a lei encontrada no Sl
A série de petições neste centro estrofe final sobre os pedidos de compreensão e libertação , bem como fundamentos de que a alegria é concedida a ele que ele pode cantar louvores. O salmista lembrou a Deus que ele tinha muito tempo já fez a sua escolha em favor de Seus preceitos e que a escolha ainda eram válidas. O salmista anseios e delícias estavam focados em Deus, mas ele sentiu fortemente que ele não poderia sobreviver sem poder vivificante de Deus. O verso final se encaixa no contexto melhor se o verbo extraviou é lido como uma declaração hipotética, o que é possível na sintaxe hebraico com um verbo na chamada forma perfeita. Seria assim: "Devo (ou, se I) se extraviar. ..." Neste caso, o salmista estaria reconhecendo a possibilidade de se afastar para longe, mas que não era provável, devido à ajuda de Deus e de sua própria adesão cuidadosa ao mandamentos.
Wiersbe
Não sabemos quem escreveu esse salmo, apesar do escritor re-ferir-se a si mesmo diversas vezes. Ele sofria por causa de seu amor pela Lei de Deus (vv. 22,50-53-,95,98,11 5), porém estava determi-nado a obedecer à Palavra indepen-dentemente de quanto lhe custasse fazer isso. Todos os versículos, com exceção de cinco, mencionam, de uma forma ou de outra, a Palavra do Senhor. As exceções são os versícu-los
- O que é a Bíblia
- Água para purificação (v. 9)
A seção toda (vv. 9-16) lida com a vitória sobre o pecado. Os jovens, em especial, precisam aprender a prestar atenção e guardar a Palavra a fim de vencerem a tentação. A Palavra, quando você a lê e medita a respeito dela, purifica seu ser in-terior da mesma forma que a água limpa seu corpo. Veja Jo
- Saúde e riqueza (w. 14,72,127,162)
Muitas pessoas não sabem a di-ferença entre preço e valor. Sua Bíblia pode custar apenas alguns reais, porém ela é um tesouro. Como você se sentiría se perdesse a Palavra de Deus e não pudesse repô-la?
- Amiga e conselheira (v. 24)
O escritor era um peregrino (v. 19), rejeitado pelos soberbos (v. 21) e pelos príncipes (v. 23), no entanto ele sempre tem a Palavra como conselheira. Leia Provér-bios
- Cânticos para entoar (v. 54)
Imagine transformar nossos decre-tos — leis — em cânticos! A vida é uma peregrinação. Nós somos turistas, não-residentes. As canções do mundo não significam nada para nós, mas a Palavra de Deus é um cântico para nosso coração.
- Mel (Sl
119: )103
A doçura da Palavra tem sabor de mel. É triste quando o cristão pre-cisa do "mel" deste mundo para se satisfazer. Veja Sl
- Lâmpada (Sl
119: ,Sl105 119: )130
Este mundo é escuro, e a única luz segura é a Palavra de Deus (2Pe
- Grandes despojos (v. 162)
Os soldados pobres se enriqueciam com os despojos deixados pelo ini-migo. Não alcançamos com facilida-de as riquezas da Palavra. Primeiro temos de travar uma batalha espiritu-al contra Satanás e a carne. Mas ela vale a pena. Leia Lc
- Legado (v. 111)
A Bíblia é um legado precioso! Pen-se nas pessoas que sofreram e que morreram para que tivéssemos esse legado.
- O que a Bíblia faz
- Ela abençoa (Sl 119. 1-2)
A Bíblia é um livro de bem-aventu- ranças (S11:1 -3). Somos abençoados por ler a Palavra, por compreendê-la e por lhe obedecer. Também somos abençoados quando compartilha-mos a Palavra com os outros.
"Vivificar" significa "dar vida". A Palavra nos dá vida eterna quando cremos (1Pe
G Ela fortalece (v. 28)
Crer na Palavra encoraja-nos (Mt
- Ela liberta (v. 45)
Uma lei que liberta — que para-doxo! A iniqüidade nos domina (v. 133), mas a Palavra nos liberta Jo
- Concede sabedoria (w. 66,97-104)
Em outros livros, podemos adquirir conhecimento e informação, mas encontramos a verdadeira sabedo-ria espiritual na Bíblia. Nos versícu-los
- Ela faz amigos (v. 63)
Conhecer a Bíblia e obedecer à Pa-lavra trará para sua vida os amigos mais excelentes. Na verdade, os que amam a Palavra de Deus são amigos. Os falsos amigos podem deslumbrá- lo com sua sabedoria mundana e suas riquezas, mas a amizade deles o desviará. Apegue-se às pessoas apegadas à Bíblia (v. 31).
- Ela conforta (vv. 50,76,82,92)
Mais de 60 versículos desse salmo mencionam provações e persegui-ção (vv. 20,50-53,95,98,115, etc.). O crente que obedece à Palavra terá provações neste mundo, mas a Bíblia dá-lhe conforto duradouro. O Consolador, o Espírito de Deus, aplica a Palavra em nosso coração a fim de confortar-nos.
- Ela orienta (v. 133)
A vida cristã é um caminhar, um dia e um passo de cada vez (vv. 1,3,45). A Palavra orienta nossos passos, tanto no caminhar quanto na corri-da (v. 32). Observe as orações nos versículos
- O que devemos fazer com a Bíblia
- Amá-la (vv. 97,159)
A forma como tratamos nossa Bí-blia é a mesma como tratamos a Cristo. Amá-lo significa amar sua Palavra. A Palavra é um prazer (vv. 16,24,35,47,70), e não um desa-pontamento. Regozijamo-nos quan-do a lemos (vv. 14,162).
- Valorizá-la (vv. 72,128)
O verdadeiro santo tem a Bíblia em alta estima. Ela deve ser mais valio-sa para nós que qualquer tesouro terreno.
- Estudá-la (vv. 7,12,18,26-27)
O salmista ora pelo menos doze vezes: "Ensina-me". Deus abençoa o cristão que estuda a Bíblia dia-riamente. Nem sempre o estudo da Bíblia é fácil; ele envolve "todo o coração" (vv. 2,10,34,69,145).
- Memorizá-la (v. 11)
Campbell Morgan explica esse ver-sículo desta maneira: "O melhor Livro, no melhor lugar, para o me-lhor propósito!". As pessoas de to-das as idades, não apenas crianças e jovens, precisam memorizar a Pa-lavra. Josué não era jovem quando Deus ordenou que ele memorizasse a Lei Dn
- Meditar a respeito dela (vv. 15, 23, 48, 78, 97, 99, 148)
A meditação é para a alma o que a digestão é para o corpo. Meditar significa "entregar-se" de mente e coração à Palavra de Deus, exa-miná-la, comparar as passagens, alimentar-se com suas verdades ma-ravilhosas. Nesses dias agitados e confusos, é muito raro, mas muito necessário, esse tipo de meditação. A meditação é impossível sem a memorização.
- Confiar nela (v. 42)
Confiamos em tudo na Bíblia por-que ela está certa em tudo (v. 128). Ela é verdadeira, e podemos con-fiar totalmente nela. Discutir com a Bíblia é o mesmo que discutir com o Senhor. Testamos todos os outros pelo que Deus diz em sua Palavra.
- Obedecer a ela (vv. 1-8)
Guardar a Palavra significa obedecer a ela, andar em seus mandamentos. Satanás conhece a Palavra, mas não pode obedecer a ela. Se conhece-mos a verdade de Deus, mas não lhe obedecemos, estamos apenas nos enganando.
H. Proclamá-la (vv. 13,26)
Quando obedecemos, podemos tes-temunhar a respeito da Palavra para os outros e contar-lhes o que o Se-nhor fez por nós.
Russell Shedd
119.29 Ter uma palavra divina considerava-se de grande valor. Nossa atitude natural pende para rebelarmo-nos contra qualquer lei, como uma imposição contrária aos nossos interesses reais.
119.30 A vida religiosa tem por princípio uma escolha deliberada, uma decisão irrevogável (conforme Ez
119.32 A alegria, que se baseia na salvação de Deus, é uma força vital que nos possibilita uma vida segundo a vontade revelada de Deus (Jr
HE vv. 119:33-40. Entre outras petições, o v. 34 traz o pedido máximo do rei Salomão (1Rs
119.35 Me comprazo. Só uma pessoa convertida pode compreender a alegria inefável de obedecer à Palavra de Deus (conforme 1Co
119.36 Cobiça. É o pecado que levou Eva e Adão a prejudicarem o povo de Deus, pela desobediência total à vontade divina declarada (Gn
119.37 Vaidade. Junto com a cobiça (36) e com a vida dos soberbos (21), a vaidade forma o pecado da soberba, que e a luta renhida do próprio "eu" contra Deus.
119.38 Promessa. A aliança de Deus, descrita no Sl
119.39 Opróbrio. O crente tem medo de dar mau testemunho.
VAV vv. 119:41-48. O salmista suplica a Deus que Sua misericórdia e Sua Palavra sejam bênçãos sempre presentes em sua vida.
119.42 Aquele que anda perto de Deus não fica envergonhado pelos insultos dos homens (conforme 1Pe
119.45 Largueza. É um erro grave pensar que aqueles que obedecem à Palavra de Deus têm a mente estreita e a vida fechada. Em Cristo gozamos a plenitude da liberdade (Gl
119.50 A consolação do crente é que a Palavra de Deus lhe torna a morte em vida (Ef
119.51 A zombaria é um poderoso instrumento de Satanás para desviar o crente da vida em Cristo (conforme At
119.52 Lembro-me. Uma boa parte dos salmos se dedica a confortar o justo através da lembrança do que Deus tem feito no passado.
119.53 Além de amar a justiça, o crente verídico odeia o pecado.
119.54 Peregrinação. A vida terrestre é reconhecida como breve morada, numa tenda frágil - 2Co
HETH vv. 119:57-64. Porção (57). Deus (Jeová) Se dá ao crente na pessoa de Cristo, para ser nossa herança (1Pe
119.59 A Palavra de Deus é como um espelho no qual podemos ver se nossa própria vida, está em ordem Jc 1:23-59.
119.62 Se tivéssemos o fervor de interrompermos até nosso sono para o ato de ações de graças a Deus, esta atitude de gratidão encheria o mundo de um otimismo dinâmico e edificante.
119.63 Companheiro. Os fiéis sempre são convidados, a unirem-se na fraternidade da adoração coletiva e para exortarem mutuamente a servir a Deus na vida de todos os dias.
119.64 O universo proclama a bondade de Deus, mas sua mensagem não pode ser assimilada sem a revelação direta de Deus, pela Sua Palavra.
TETH vv. 119:65-72. O testemunho do crente que aplicou a Palavra de Deus à sua própria vida, reconhecendo o cumprimento de Deus (65).
119.66 A fé nos mandamentos de Deus nos leva à verdadeira sabedoria.
119.67 A aflição pode ser a mensagem de Deus para nos humilhar e nos levar a abraçar a Palavra de Deus.
119.68 Os decretos de Deus são a expressão da Sua bondade.
119.71 Com gratidão e alegria o crente repete a verdade externada no v. 67.
119.72 A ambição do justo é possuir os valores eternos (conforme Mt
YODE vv. 119:73-80. Aquele que nos criou é Aquele que tem autoridade para nos moldar e guiar pela Sua vontade revelada na Bíblia (73).
119.74 A alegria dos crentes é ver um irmão que vive pela fé.
119.75 Fidelidade. Deus aflige e castiga para o bem daqueles que realmente são Seus filhos (51.4, 2Co
119.79 Há uma comunhão entre os que amam a Palavra de Deus (conforme At
KAFE vv. 119:81-88. Fisicamente ressequido e inútil, o crente sabe que os decretos de Deus lhe prometem a vida em abundância (83; He 2:11-58 mostra como Deus ensina Seus discípulos ("eruditos").
NUM vv. 119:106-112. A Palavra de Deus é um guia certo tanto para o comportamento diário para formar idéias e ideais, como para conduzir à glória (105).
119.107 Na aflição, o justo recorre diretamente à Palavra de Deus. Em tais horas, vai verificar que o conselho humano complica ao invés de ajudar.
119.108 Oferendo. O sacrifício de louvor e ações de graças, que é mais valioso do que qualquer objeto material, sendo o sacrifício do próprio "eu", feito com toda a espontaneidade da gratidão (He 13:15).
119.109 Os grandes perigos forçam as pessoas a se esquecerem de tudo o que não tem importância real. A Palavra de Deus permanece quando as maiores glórias da humanidade voltam ao pó (Is
119.110 O mundo tem um gozo especial se conseguir fazer o justo pecar. Isto é obra do diabo (1Pe
119.111 Legado. Ter comunhão corri Deus mediante Sua vontade revelada é a herança do justo e o penhor da vida eterna.
119.117 A capacidade de viver segundo os decretos de Deus não pode preceder a salvação, que depende do sustento de Deus (conforme Rm
KOFE vv. 119:145-152. A única fonte da ética e a moralidade é a lei de Deus (150). 119.151 A infalibilidade da Palavra de Deus não é novidade (conforme Jo
RESH vv. 119:153-160. Quem abraça a revelação de Deus (lei), está em condições de falar com Ele (153). Quem conhece a Jesus sabe que toda petição em Seu nome será atendida,Jo
119.155 Se os ímpios rejeitam a mensagem salvadora na Bíblia, perderão a oportunidade do arrependimento e do per dão (2Co
119.160 O princípio. No princípio do universo só a palavra que Deus proferiu era o suficiente para que tudo fosse criado (Gn
SHIN vv. 119:161-168. Despojos (162). Descobrir a vontade divina para as nossas vidas é melhor do que achar mina de ouro.
119.163 Mentira. A falsidade está em guerra contra o Deus verdadeiro.
119.164 Se nosso dia fosse assim pontuado com ações de graças, compreenderíamos melhor a natureza da comunhão com Deus (conforme 3.16, 17).
119.165 Esta paz e segurança pertencem àqueles que colocam seu amor nas coisas eternas.
119.168 Presença. O homem que desenvolve o hábito de estar sempre consciente da presença real de Deus transforma isto em grande conforto e santificação na vida diária (conforme Mt
TAU vv. 119:169-176. Entendimento (169). Deus tinha prometido ao Seu povo que Ele mesmo ensinaria, e nesta palavra o salmista confia (Is
119.170 Livra-me. A petição peja salvação também se justifica nas promessas de Deus reveladas na Sua Palavra.
119.171,172 Possuir ensinamentos de Deus é o maior gozo do crente, a melhor herança que tem nesta vida, um assunto perpétuo de hinos de louvor e de gratidão.
119.173 Escolhi. Quem se submeteu a Deus pode pedir que Sua mão venha interferir na sua vida, seja para socorrer, seja para corrigir.
119.176 Esta oração final tem sua resposta cabal na pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Bem pastor que dá a Sua vida pelas ovelhas (Jo
NVI F. F. Bruce
Esse salmo, sem dúvida alguma o salmo mais longo do Saltério, é um poema acróstico muito bem elaborado. Consiste em 22 estrofes, correspondentes às letras do alfabeto hebraico. Cada estrofe tem oito linhas de duas partes que começam todas com a mesma letra. Essa proeza artística é um monumento literário erguido em honra à revelação que Deus fez da sua palavra a Israel. Ele se exalta na lei como a comunicação da verdade de Deus (v. 160) com respeito à doutrina e ética. A lei não é apenas uma referência à legislação ou ao Pentateuco, mas de forma bem abrangente inclui tudo que Deus revelou acerca do seu caráter e propósitos, e o que ele queria que o ser humano fosse e fizesse (cf. Rm
Ao celebrar a revelação de Deus, o poeta faz alterações estilísticas ao empregar oito termos sinônimos, nos quais em cada um podemos detectar uma conotação diferente. A lei (tõrãh) é a revelação do ensino divino. Os estatutos {‘êdõf) são os termos da aliança que Deus dá ao povo para que observe. Os preceitos (piqqüdlm) são regras detalhadas para a vida. Os mandamentos (miswõt) expressam a vontade insistente de um Deus pessoal que é o Senhor de Israel. Os decretos (huqqlm) são regulamentações escritas e prescritas para obediência permanente. As ordenanças (mispãtim) são veredictos do Juiz divino que têm um grande alcance de circunstâncias. A palavra (ou palavras) representa dois termos. O primeiro (heb. dãbãr) é uma referência à transmissão da vontade de Deus a seu povo, enquanto o segundo (heb. ’imrãh) muitas vezes tem a conotação de promessa (ou promessas) e com freqüência é traduzido assim. Podemos acrescentar a essa lista ainda caminhos, um padrão de vida fundamentado na vontade de Deus (conforme Dt
De um ponto de vista, o salmo é um hino em louvor à revelação de Deus. De outro, é uma oração que expressa a necessidade contínua que o homem tem do cuidado pastoral de Deus (conforme v. 19,176). A lei não é um manual de “faça-você-mesmo” que Deus entregou ao homem para que o use da melhor maneira possível. E como se fosse a parte escrita de uma série de seminários e palestras para a vida toda. Com ela, vem a certeza da sua presença viva na vida do crente, incentivando-o, advertindo-o, prometendo, capacitando (conforme v. 150,151). O autor não é um músico amador compondo poesia em uma longínqua torre de marfim. Grande parte do salmo reflete uma situação de tensão e aflição. O salmista se volta para o Deus da Palavra, apelando para as suas promessas escritas e suplicando por sua ajuda.
Por mais magnífico que seja, o salmo cria problemas para o expositor. As vezes os versículos ocorrem em pares; outras vezes, há uma cadeia mais longa de material relacionado. Com freqüência, os versículos expressam sentimentos isolados, relacionados aos versículos próximos somente pela letra inicial de cada linha e pela menção à lei de Deus ou de um conceito semelhante. Alguns comentaristas tentam de modo otimista rotular cada estrofe com um tema distinto. Eles tentam alcançar esse alvo à custa da concentração em alguns versículos e ao ignorar a contribuição dos versículos restantes. E melhor enxergar o salmo como um caleidoscópio de temas variados e recorrentes e analisá-lo de maneira temática.
Um fio que passa por toda a rica tapeçaria do poema é a apreciação do valor da revelação de Deus. E mais doce que o mel (v. 103) e melhor do que dinheiro (v. 14,72,127). E o prazer do autor (v. 47,70,111,174) e o motivo do seu desejo (v. 20,40,131). Evoca o seu louvor (v. 7,54,62,164,171,172) e o seu amor (v. 48,97,113
Ele reconhece a obrigação de permanecer leal a Deus também nas horas mais difíceis e relata a Deus que, apesar de intensa perseguição e tormento, não abandonou o seu Senhor (v. 51,60,61,69,83,87,95,109,110,141, 143,157,161). A esperança sincera é que Deus vai estar do seu lado na hora da necessidade. Aliás, sua obediência é muitas vezes a base para um apelo direto a Deus (v. 22,30, 31,38,39,42,58-60,84-86,94,121,122,132, 153,159,173,176). Ele sabe que é algo irracional viver sem dar atenção à vontade de Deus e depois esperar que ele o ajude. A vida desobediente de outras pessoas o entristece como algo trágico (v. 53,136,139,158) e fatal (v. 21,118,119), pois somente a obediência pode lhe dar uma sensação de alívio (v. 45) e lhe garantir segurança (v. 165) e a alegria da salvação (v. 155).
Ele está consciente também de que o livramento vai gerar mais obrigações e, assim, promete obediência se as suas necessidades presentes forem satisfeitas (v. 8,17,88,115, 134,145,146) — como já ocorreu com necessidades passadas (v. 26,65). Ele também promete louvor (v. 170,171,175). Compromete-se a viver a partir daí uma vida que honre a Deus e a sua Palavra (v. 15,16,23,44, 57,78,106,112). Há amplos incentivos para uma vida piedosa na grandeza de Deus (v. 64,73,89-91,168) e na sua bondade moral (v. 68,137,138). Mas ele sabe muito bem que sua determinação não vai levar a nada, a não ser que o Senhor a sustente com a força dele (v. 5,6,10,29,35-37,80,117,133).
Em função disso, a palavra de Deus é lâmpada que ilumina os pés dele (v. 105,128,130). Ele se alegra que a palavra o sustentou no passado (v. 92) e tem sido fonte de esperança (v. 49) e conforto (v. 50,52), de sabedoria prática (v. 24,98-100,104) e de uma vida satisfatória (v. 93). E é a base da sua esperança para o futuro (v. 43,76,81,82,114,123,147,166,170).
Embora esse poeta tenha muito a dizer acerca da sua fé pessoal, e da sua experiência e esperança em relação a Deus, ele não é individualista. Aprecia a comunhão com os seus pares (v. 63,74,79). Ele recomenda uma vida de confiança e obediência, desejando que outros trilhem o seu caminho (v. 1-4,9).
v. 19. peregrino: alguém privado dos seus direitos; conforme v. 54; 39.12; Lv
Moody
57-64. A Resolução da Fidelidade. Eu disse que guardaria as tuas palavras. Meditando sobre a vida ele chegou a conclusão de que devia se voltar na direção dos testemunhos divinos. Sua gratidão está evidente nas suas promessas de se levantar à meia-noite para agradecer a Deus.
Francis Davidson
Estes versículos são uma afirmação de devoção ao Senhor, de uma devoção tão inabalável que até mesmo a aflição serve para intensificar sua apreciação à Torah. Minha porção (57); isto é, sua bênção suprema (cfr. Sl
Dicionário
Benignidade
Qualidade de ser bom.benignidade s. f. Qualidade de benigno.
Benignidade Bondade; misericórdia (Sl
Cheia
substantivo feminino Enchente de rio; inundação.Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.
inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.
Ensinar
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
[...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
Estatutos
LeisO
substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Senhor
Senhor1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Tete
9 letra do alfabeto hebraico:Tete V. ALFABETO HEBRAICO 9.
Teté
1. [Popular] Jogo das escondidas.
2.
Tête
1. [Popular] Jogo das escondidas.
2.
º
(a + o)
[Arcaico]
(latim o)
Palavra usada para chamar ou invocar.
Nome da letra o ou O.
(latim ille, illa, illud, aquele)
1.
Quando junto de um
2. Esse homem.
3. Essa coisa.
4. Aquilo.
(latim o)
1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]
2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.
3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.
4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).
5. Símbolo de oeste.
6.
[Química]
Símbolo químico do
(latim o)
[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חֵסֵד
(H2617)
חֹק
(H2706)
procedente de 2710; DITAT - 728a; n m
- estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
- tarefa prescrita
- porção prescrita
- ação prescrita (para si mesmo), decisão
- obrigação prescrita
- limite prescrito, fronteira
- lei, decreto, ordenança
- decreto específico
- lei em geral
- leis, estatutos
- condições
- leis
- decretos
- leis civis prescritas por Deus
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
לָמַד
(H3925)
uma raiz primitiva; DITAT - 1116; v
- aprender, ensinar, exercitar-se em
- (Qal) aprender
- (Piel) ensinar
- (Pual) ser ensinado, ser treinado
מָלֵא
(H4390)
uma raiz primitiva; DITAT - 1195; v
- encher, estar cheio
- (Qal)
- estar cheio
- plenitude, abundância (particípio)
- estar cheio, estar completo, estar terminado
- consagrar, encher a mão
- (Nifal)
- estar cheio, estar armado, estar satisfeito
- estar concluído, estar terminado
- (Piel)
- encher
- satisfazer
- completar, terminar, concluir
- confirmar
- (Pual) estar cheio
- (Hitpael) reunir-se contra
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã