Enciclopédia de Salmos 51:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 51: 15

Versão Versículo
ARA Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará os teus louvores.
ARC Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor.
TB Senhor, abre os meus lábios,
HSB אֲ֭דֹנָי שְׂפָתַ֣י תִּפְתָּ֑ח וּ֝פִ֗י יַגִּ֥יד תְּהִלָּתֶֽךָ׃
BKJ Ó Senhor, abre os meus lábios, e a minha boca manifestará o teu louvor.
LTT Abre, ó Senhor, os meus lábios, e a minha boca declarará o Teu louvor.
BJ2 Vou ensinar teus caminhos aos transgressores, para que os pecadores voltem a ti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 51:15

Gênesis 44:16 Então, disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo.
Êxodo 4:11 E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
I Samuel 2:9 Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
Salmos 9:14 para que eu conte todos os teus louvores às portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
Salmos 63:3 Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão.
Salmos 119:13 Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.
Ezequiel 3:27 Mas, quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor: Quem ouvir ouça, e quem deixar de ouvir deixe; porque casa rebelde são eles.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 29:21 Naquele dia, farei brotar o poder na casa de Israel e te darei abrimento da boca no meio deles; e saberão que eu sou o Senhor.
Mateus 22:12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Marcos 7:34 E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, isto é, abre-te.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
SALMO 51: ORAÇÃO POR PERDÃO E PURIFICAÇÃO, 51:1-19

O Salmo 51 é o quarto dos "salmos penitentes" (cf. Int.), e por meio dele o AT chega à análise mais real e genuína sobre o pecado e seu remédio." Perowne diz de maneira incisiva: "Este Salmo é uma oração, primeiramente, por perdão, com uma confissão hu-milde de atos pecaminosos provenientes de uma natureza pecaminosa como sua raiz amarga; e, depois, por renovação e santificação através do Espírito Santo"." O título indica a autoria de Davi e associa o salmo à confissão do seu pecado com Bate-Seba (cf. Int. ao Sl 32). Este episódio trágico na vida de Davi parece ter dado a ele uma profunda compreensão da verdadeira natureza do mal. Por trás da culpa da sua transgressão ele encontra a mancha mais profunda de uma natureza pecaminosa com a qual ele nasceu (5). Por esse motivo, ele expressa essa oração dupla em busca de uma cura duplicada.

O salmo é todo ele dirigido a Deus. Morgan escreve: "A alma penitente clamava por perdão com base na confissão. Subitamente, a intensidade da convicção se aprofunda à medida que o ato pecaminoso é rastreado até chegar à causa na contaminação da nature-za. Isso leva a um clamor mais profundo. Enquanto o primeiro clamor é por perdão, o segundo é por pureza, por limpeza de coração e renovação de espírito. A oração continua na busca das coisas que seguem essa purificação, a manutenção da comunhão e a percep-ção da alegria. Olhando para o futuro com esperança, o cântico antevê o tipo de culto de ações de graça e louvor que provém desse perdão e purificação"?' Oesterley descreve esse salmo como aquele que entre os salmos de penitência é "o que mais profundamente exa-mina o coração" e afirma: "Não existe outro salmo no Saltério com a mesma compreensão do sentido do pecado, apresentado com tamanha transparência e integridade".32

  1. Perdão (51:1-4)

Este salmo não é um estudo teológico bem elaborado, mas um clamor apaixonado de um coração profundamente atribulado. Portanto, não existe nenhuma análise cuidadosa das diferenças entre atos pecaminosos e a natureza pecaminosa, entre a necessidade de perdão e o apelo por pureza. No entanto, existe um movimento natural de pensamento, que inicia com um clamor por perdão, e segue com a percepção mais profunda do problema, depois com a oração por pureza e a promessa de louvor e serviço. A misericórdia e benignidade (1) de Deus são a base do seu clamor: apaga as minhas transgressões. Davi sentiu uma culpa profunda por sua conivência, mentira, adultério e, finalmente, assassinato. Por trás dessas transgressões ele consegue enxergar a raiz e causa e ora para que o Senhor o lave completamente da sua iniqüidade e o purifique do seu pecado (2). Ele não procura encobrir ou desculpar a profundidade da sua necessidade (3). Embora outros tivessem sido tremendamente injustiçados, na essência todo pecado é visto como sendo contra Deus, e Deus será o Juiz. A última parte do versículo 4 pode ser corretamente entendida da seguin-te forma: "Sim, tu és justo em tua acusação e justa é a tua sentença" (Moffatt).

  1. Problema (51:5-9)

A convicção se aprofunda ao incluir não somente o que o salmista fez, mas o que ele era por natureza: Em iniqüidade fui formado; concebido em pecado (5). As tendências e disposições pecaminosas têm sua origem na contaminação da raça huma-na, parte da dívida do homem como nascido de uma raça caída. Deus deseja a verdade (6; emeth, autenticidade, fidelidade, integridade) no íntimo. No oculto me fazes conhecer a sabedoria tem sido traduzido como: "Portanto, ensina-me a sabedoria no secreto do meu coração" (RSV).

Esta percepção leva a uma oração renovada por purificação. Hissopo (7) era o ramo do arbusto do deserto usado para borrifar o sangue sobre um leproso para sua purificação e cura (Lv 14:4; cf. Hb 9:13-14; 1 Jo 1:7). Lava-me é uma expressão impressionante no original. Lawrence Toombs explica: "A língua hebraica emprega duas palavras para se referir a 'lavar'. A primeira é aplicada para lavar o corpo, a louça de cozinha e, em geral, qualquer objeto que possa ser mergulhado em água ou sobre o qual se possa derramar água. A segunda é uma palavra quase que específica para lavar vestimentas ao batê-las com uma vara ou ao batê-las enquanto estão estendidas sobre uma pedra plana submersa em água. O salmista escolhe deliberadamente a segunda palavra, rejeitando, por implica-ção, a metáfora de um banho quente em que o sabão tira agradavelmente a sujeira enquanto o banhista se deleita. Ele sabe que o pecado está tão profundamente entrincheirado em sua natureza que Deus literalmente precisa tirá-lo com batidas"." Mais alvo do que a neve, ou seja, sem nenhuma partícula de poeira ou fuligem nos flocos de neve (cf. Is 1:18).

A convicção de pecado era tão profunda, que era semelhante à dor de ossos quebrados (8). Perowne escreve: "Os ossos constituem a força e estrutura do corpo. Por isso o esmagar dos ossos [é] uma figura muito forte, que denota uma prostração completa, tanto mental como corporal".34A intervenção e a ação de Deus são a única esperança do salmista (9).

  1. Pureza (51:10-13)

Os resultados da purificação e do lavar serão a criação de um coração puro e o renovar de um espírito reto (10). Cria "é usado na operação criativa de Deus, trazendo à existência o que não existia antes. [...] O salmista não deseja uma restauração do que existia antes, mas uma mudança radical do coração e do espírito"." Espírito reto é um "espírito estável" (NVI), ou "espírito inabalável" (ARA), "firme e resoluto em sua lealda-de a Deus, inabalável diante dos ataques da tentação. Esse tipo decoração limpo e espí-rito estável, a condição para a comunhão com Deus, o emergir de uma vida santa, só pode vir do poder doador de vida e criativo de Deus"."

Esta purificação assegurará a presença de Deus e a plenitude do seu Espírito Santo (11). Esta é uma das três vezes em que o AT fala do Espírito Santo com essa exata fraseologia. As outras duas são encontradas em um contexto similar em Isaías 63:10-11. A pureza também resultará na alegria da sua salvação, e a manutenção de um espírito voluntário (12) ou "pronto a obedecer" (NVI). Mais um resultado será o ensino dos caminhos de Deus aos transgressores e a conversão dos pecadores (13; cf. Jo 16:7-11; At 1:8).

  1. Promessa (51:14-19)

O salmo conclui, como os salmos penitentes normalmente fazem, com uma pro-messa de louvor e ações de graça. Deus não pode ser satisfeito com sacrifícios e holocaustos (16). Seus sacrifícios [...] são o espírito quebrantado. Um coração quebrantado e contrito Ele não desprezará (17). No versículo 18, o interesse se amplia para incluir Sião e Jerusalém. O versículo 19 mostra que não era o ritual em si que era ofensivo a Deus, mas o ritual sem justiça. Agrada-se a Deus com holocaustos e com sacrifícios de novilhos quando o ritual vem da motivação correta e é a expressão de um coração amoroso e obediente.

Alguém disse certa vez que a melodia desse hino de oração é composta por cinco notas.

1) A nota pesarosa do pecado, versículos 1:2-2) A nota séria da responsabilidade. Davi não culpou ninguém, nem mesmo Bate-Seba. Os pronomes pessoais abundantes na oração indicam a completa honestidade de Davi na confissão, versículos 3:6-3) A nota decisiva de arrependimento. Davi renunciou ao pecado para sempre, versículos 3:6.
4) A nota alegre do perdão e limpeza, versículos 7:14.
5) A nota certa do testemunho, versículos 12:13-15. A graça de Deus pode transformar o mais vil pecador em uma testemunha ardente dele (Earl C. Wolf).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
*

Sl 51

Este salmo é uma declaração extraordinariamente poderosa sobre as profundezas do pecado e do arrependimento. É a mais notável das "orações de penitência" (Introdução do Sl 6), um tipo de lamentação.

* 51:1

segundo a tua benignidade. Davi tornara-se culpado de um grave pecado, na questão de Urias, marido de Bate-Seba (2Sm 11). Davi pleiteou a misericórdia de Deus, em consonância com o amor que ele prometeu ter pelo seu povo.

a multidão das tuas misericórdias. Quando Deus perdoa os pecadores, isso resulta de sua misericórdia. Os pecadores merecem a morte; mas Deus lhes dá a vida.

* 51:2

Lava-me. Essa palavra significa, especificamente, "lavar roupas". A iniquidade do salmista era como roupas imundas que precisavam ser lavadas.

* 51:4

contra ti somente. Além de adulterar com Bate-Seba, Davi enviou o marido dela à morte. Como pôde ele dizer que havia pecado somente contra Deus? A rebelião contra Deus estava à raiz de seu pecado, e seu crime prejudicou pessoas que pertenciam a Deus e transgrediu contra uma ordem social criada por Deus.

justo... puro. Davi reconheceu que a ira de Deus contra ele era justa. Este versículo foi citado por Paulo em Rm 3:4.

* 51:5

Eu nasci na iniqüidade. A Bíblia ensina claramente que as crianças são pecadoras. Elas não nascem na inocência para somente mais tarde tornarem-se pecadoras. As crianças, por igual modo, precisam da salvação da parte de Deus. Ver a nota teológica "Pecado Original e Depravação Total", índice.

* 51:6

no íntimo, e no recôndito. Ou seja, a verdade e a sabedoria no centro do ser humano.

* 51:7

com hissopo. A alusão é a Lv 14:6,7, onde é descrita a purificação dos leprosos em Israel.

lava-me. Isso pode ser uma alusão a Nm 19:19, onde são dadas instruções para as lavagens rituais depois de ter havido contato com algum cadáver. Quanto à necessidade de lavar o coração, ver "Legalismo", índice.

* 51:10

Cria em mim. O verbo é o mesmo usado em Gn 1:1, quanto à criação do universo. O salmista sabia que a reorientação de seus desejos e pensamentos só podiam ocorrer através da intervenção divina. Ver "Arrependimento", índice.

* 51:11

o teu Santo Espírito. O Antigo Testamento não faz uma revelação completa da personalidade do Espírito Santo. Davi, porém, compreendeu que seu bem-estar espiritual dependia da presença de Deus com ele. ele temeu que o Espírito Santo lhe fosse tomado, porquanto o Espírito é santo e Davi era pecaminoso. Ver "O Espírito Santo", índice.

* 51:12

a alegria da tua salvação. Davi estava sofrendo de um embotamento espiritual que levava à bancarrota moral. Para impedir tal desastre no futuro, ele orou pedindo alegria.

* 51.13

ensinarei aos transgressores os teus caminhos. Se perdoado, o salmista promete usar sua vida para ajudar outras pessoas a encontrarem o perdão.

* 51:14

minha língua exaltará a tua justiça. Antes, Davi já havia falado sobre a justiça de Deus ao condenar o pecado (v. 4). Agora, essa mesma justiça aparece vencendo o pecado e a condenação por meio da graça, conforme é explicado em Rm 3:21-26, e resumido em 1Jo 1:9.

* 51:16

não te comprazes em sacrifícios. A Bíblia valoriza a obediência de todo o coração acima da conformidade religiosa externa (40.6-8; Mq 6:6-8). Conforme nos mostra o v. 19, isso não condenava os sacrifícios como tais.

*

51.18,19 A restauração espiritual do rei levou bênçãos para as pessoas em geral.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
51.1-7 Davi estava na verdade arrependido de seu adultério com o Betsabé e de assassinar a seu marido para cobrir este pecado. Sabia que suas ações machucaram a muita gente. Entretanto, devido a que se arrependeu, Deus o perdoou misericordiosamente. Nenhum pecado é muito grande para que não receba perdão! Sente que alguma vez poderá aproximar-se de Deus porque tem feito algo terrível? Deus pode perdoar o de qualquer pecado e o fará. Entretanto, embora Deus nos perdoa, não apaga as conseqüências naturais de nosso pecado. A vida e a família do Davi nunca foram as mesmas como conseqüência do que fez (veja-se 2Sm 12:1-23).

51:4 Embora pecou com o Betsabé, Davi disse que o fato foi contra Deus. Quando alguém rouba, arbusto ou calúnia, faz-o contra outra pessoa: a vítima. De acordo com as normas do mundo, as relações sexuais extramaritales entre dois adultos que estão de acordo são aceitáveis se ninguém resulta ferido. Mas a gente sim resulta ferida. No caso do Davi, um bebê morreu e se assassinou a um homem. Tudo pecado nos fere nós mesmos e a outros, e finalmente ofende a Deus porque é rebelião em contra do estilo de vida que O demanda. Quando se vir tentado a fazer o mal, recordar que seu pecado é contra Deus possivelmente lhe ajude a permanecer no bom caminho.

51:7 No Egito, os israelitas usaram molhos de hisopo para lubrificar o sangue do cordeiro nos lhes dente das portas de suas casas. Isto os manteria a salvo do anjo da morte (Ex 12:22). Através deste ato os israelitas mostraram sua fé e asseguraram sua liberação da escravidão no Egito. Este versículo, portanto, faz um chamado à purificação pelo pecado e à disposição para servir a Deus.

51:10 devido a que nascemos pecadores (51.5), nossa inclinação natural é nos agradar a nós e não a Deus. Davi seguiu esta inclinação quando tomou a esposa de outro homem. Também nós a seguimos quando pecamos em qualquer forma. Ao igual a Davi, devemos pedir a Deus que nos limpe de dentro (51.7), que nos limpe o coração e o espírito para ter pensamentos e desejos novos. A boa conduta só provém de um coração e um espírito limpos. Peça a Deus que os dê.

51:12 Se há sentido estagnado em sua fé alguma vez, como se todo o fizesse automaticamente? Acaso estabeleceu o pecado uma brecha entre você e Deus, fazendo-o parecer distante? Davi se sentia assim. Pecou com o Betsabé e o profeta Natán acabava de confrontá-lo. Em sua oração a Deus suplicou: "me volte o gozo de sua salvação". Deus quer que estejamos perto do e que experimentemos sua vida plena e completa. Mas o pecado inconfesado faz que essa intimidade seja impossível. Confesse seu pecado a Deus. Mesmo assim terá que enfrentar-se às conseqüências terrestres, como o fez Davi, mas Deus lhe devolverá o gozo de andar com O.

51:13 Quando Deus perdoa nosso pecado e restaura nossa relação com O, queremos alcançar a outros que necessitam este perdão e esta reconciliação. Quanto mais haja sentido o perdão de Deus em sua vida, mais desejará falar disso a outros.

51:17 Deus quer um espírito quebrantado e um coração contrito. Nunca agradará a Deus mediante acione externas, por muito boas que sejam, se a atitude interna de seu coração não é correta. Tem uma atitude de remorso por seu pecado? Tem a intenção sincera de apartar do pecado? Deus se agrada desta classe de humildade.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
Sl 51:1 ). (2) O versículo 18 é dado como evidência conclusiva de que o quinquagésimo primeiro salmo foi composta num momento em que os muros de Jerusalém foram quebradas palhaço, provavelmente durante o período do exílio ou mais tarde. Mas a maioria das autoridades, mesmo aqueles que duvidam que Davi escreveu este salmo, acredite versículos 18:19, por ter sido uma adição. Alguns pensam que eles tenham sido obra de algum escriba prosaico que estava tentando restaurar, nas mentes das pessoas, que o respeito dos sacrifícios do templo que ele achava que os versos Sl 51:16 e Sl 51:17 haviam solapado. Mas o versículo 18 não diz que os muros de Jerusalém havia sido quebrado. edifica os muros de Jerusalém poderia ser uma oração a Deus para fortalecer as defesas da relação capital-as paredes que já estavam de pé.

(3) Acredita-se por alguns de que a semelhança entre a língua e os pensamentos de este salmo e as dos capítulos finais do livro de Isaías favorece a visão de que o Sl 51:1 )? Davi pecou contra si mesmo. Ele pecou contra Bate-Seba. Ele pecou contra Urias, o hitita. Ele pecou contra sua própria família. Ele pecou contra a nação. Ele pecou contra a honra do seu trono. Ele pecou contra todas as gerações futuras. Pode qualquer pecado ser dito para ser apenas contra Deus?

Esta declaração deve ser entendida no sentido de que o pecado-qualquer pecado é principalmente contra Deus. José reconheceu essa verdade. Quando a esposa de Potifar tentou induzi-lo a cometer adultério, ele não achava que principalmente da vergonha e injustiça que tal ato traria sobre si mesmo e aos outros. Ele pensou em vez do Senhor. "Como, então, eu posso fazer isso maldade", disse ele, "e pecar contra Deus?" (Gn 39:9. ). A falta de tal visão por parte dos resultados pecador em uma profissão de fé sem verdadeiro arrependimento-a atitude amistosa para com o pecado.

Mesmo que o candidato depois de Deus nunca pode ter matado nem roubado, nem mentiu, nem cometeu adultério; quando ele se torna verdadeiramente desperta, ele se vê como um terrível pecador diante do Deus santo. Ele vai gritar com o profeta: "Ai de mim! Estou perdido "( Is 6:5 ). Haveria uma "espada" sobre a sua casa para sempre. O perdão não neutralizar todas as conseqüências do pecado. As cicatrizes permanecem em remorsos de consciência; em oportunidades desperdiçadas; em riachos unrecallable e cada vez maior de influência maligna; na ciência do mal (canções vis, cenas lascivas, histórias obscenas, memórias do pecado), que Satanás insinua na mente do crente, mesmo quando ele está tentando orar. Deus nunca teve a intenção de que o homem deve saber por experiência que Onisciente Santidade sabe intuitivamente (Gn 2:17 ; Gn 3:22 ). Quanto melhor teria sido se o homem nunca chegou a conhecer profundezas do pecado! Graça é maravilhoso, mas a memória que ele perseguiu a Igreja de Cristo já viveu a assombrar mesmo um St. Paulo (1Co 15:9. ; 1Tm 1:13. ). Nem graça necessariamente consertar lares desfeitos, nem restaurar a saúde que a dissipação do pecado destruiu.

A teologia da salmista do pecado, arrependimento, perdão, santificação, etc. era semelhante a que ensinou no Novo Testamento. Ele acreditava em pecado inerente (v. Sl 51:5 ; conforme Rm 3:9 ; Rm 5:12 ). Ele acreditava na confissão do pecado (vv. Sl 51:3 , Sl 51:4 , etc .; conforme 1Jo 1:9 , Sl 51:10 ; conforme . 2Co 5:17 ). Ele acreditava na santificação (v. Sl 51:10-A ; conforme 1Ts 5:23.) -que o pecador poderia ser limpos e restaurados à imagem e à comunhão de Deus (vv. Sl 51:10-B , 11 ; conforme Rm 11:4. ; 1Jo 1:7 ; . Gl 5:22 ). Ele acreditava que o Espírito Santo no coração é essencial para a eficaz testemunho (vv. Sl 51:11-13 ; conforme Lc 24:48 , Lc 24:49 ; At 1:8 ), seus concomitantes também são maravilhosos. O Apóstolo Paulo discute muitos destes em Romanos 5:8 , juntamente com a responsabilidade de viver em vitória sobre o pecado. Embora alguns desses benefícios foram mencionados na divisão I, é bom para enumerá-los aqui. Cleansing significa comunhão (v. Sl 51:11 ). Cleansing significa alegria (v. Sl 51:12-A ). A vida limpa é precedida de consagração e é uma constante atitude de entrega a Deus (v. Sl 51:12 ). A vida limpa dá eficaz louvor (v. Sl 51:14 ). A limpeza resulta em sacrifícios agradáveis ​​a Deus (vv. Sl 51:15-17 ): o sacrifício de louvor (v. Sl 51:15 ), e do sacrifício de um coração quebrantado e contrito (vv. Sl 51:16 , Sl 51:17 ). Limpeza do coração é a condição sine qua non para a vida cristã eficaz.

III. UMA ORAÇÃO PARA aceitação coletiva com Deus (Sl. 51:18 , 19)

18 Faze o bem a tua boa vontade a Sião:

Edifica os muros de Jerusalém.

19 Então queres deliciar-se com os sacrifícios de justiça,

Em holocausto e das ofertas queimadas;

Em seguida, eles vão oferecer novilhos sobre o teu altar.

O presente escritor sentidos com a maioria dos intérpretes da aparente incongruência do pensamento de versículos 18:19 em relação ao resto do salmo. Se estes versos pertencia originalmente ao resto do salmo, em que foram adicionados como um pedido colectivo, para o povo como um todo, dos pensamentos que ele havia expressado na seção de pessoal. Unidas, o mesmo que os indivíduos, precisam se arrepender e ter comunhão com Deus. Arrependimento nacional, no entanto, é realizado através do arrependimento pessoal de cada homem que é uma parte dessa nação. Isso pode explicar porque o salmista habitou principalmente no indivíduo neste salmo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
O pano de fundo desses dois sal-mos é II Samuel 11—12. Davi co-biçou a mulher de seu vizinho, cometeu adultério, embebedou o marido dela, matou-o e, depois, escondeu o assunto todo por, pelo menos, um ano. Ele não era mais um jovem quando cometeu esses pecados; era um homem maduro que governava sobre um grande reino. "Aquele, pois, que pensa es-tar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). O Sl 51:0), mas entristecemos o Espírito e, assim, deixamos de ter sua ajuda e de comungar com ele (Ef 4:30-49). Tomara que nunca esqueçamos o alto preço do pecado!

  1. O preço de confessar o pecado

A verdadeira confissão de pecado envolve arrependimento, a mudan-ça sincera da mente. Davi pensou que poderia livrar-se durante o ano em que escondeu os pecados. To-davia, o coração de Davi, quando Natã o confrontou com seus peca-dos, comoveu-se, e ele se arrepen-deu. Há uma diferença entre admitir o pecado e confessá-lo. Literalmen-te, "confessar" (1Jo 1:9) significa "dizer a mesma coisa". Se dizemos a mesma coisa que Deus diz a res-peito de nosso pecado e, realmente, temos a intenção de dizer isso, en-tão estamos confessando o pecado. Davi vai até mais longe que isso ao admitir sua natureza pecadora, o ter nascido no pecado (v. 5). Acautele- se contra confissões baratas. Apenas orar movendo os lábios: "Senhor, eu pequei, por favor, perdoa-me!", não é confessar. A verdadeira con-fissão exige algumas coisas: o espí-rito quebrantado e o coração com-pungido e contrito (v. 17). Isso não quer dizer que fazemos penitência e ganhamos o perdão, mas que es-tamos tão quebrantados por nossos pecados que não escondemos nada do Senhor.

  1. O preço da purificação do pecado

Nem boas obras, nem obras re-ligiosas, nem sacrifícios limpam o pecado (vv. 16-17). Apenas o sangue de Cristo lava nossos pe-cados (He 10:1; 1Jo 1:7-62.

  1. O cântico de purificação (vv. 6-7)

O cântico substituiu o soluço de Davi. Ele é cercado por "cantos de livramento", e para onde quer que se vire vê motivos para cânticos. Antes, ele via apenas seu pecado diante de si (Sl 51:3). Ele adverte para que oremos a Deus pedindo perdão enquanto ainda é "tempo de poder encontr[á-lo]". Isso tem dois signi-ficados: no momento em que des-cobrimos nossos pecados, e em um tempo em que o Senhor possa ser encontrado (Is 55:6-23). Deus tem de disciplinar o crente que deixa os pe-cados se acumularem (Hb 12). Davi não tem mais medo, pois o Senhor é seu esconderijo. Que venham os problemas, ele não tem medo.

  1. O grito de confiança (vv. 8-11)

Agora, Deus fala com Davi e as-segura-lhe que guiará seus passos. "Refrigera-me a alma. Guia-me pe-las veredas da justiça por amor do seu nome" (SI 23:3). O Senhor quer guiar-nos com seus olhos, não com um bordão pesado. O filho obe-diente olha para os olhos dos pais a fim de ver qual é a vontade deles. O cristão deve estar sempre sob as vistas do Pai e viver para agradá-lo. No versículo 9, Davi fala sobre dois extremos: o cavalo que vai em fren-te com ímpeto, e a mula que, teimo-sa, fica para trás. Os cristãos devem evitar esses dois tipos de compor-tamento. Devemos caminhar com o Senhor, dando um passo de cada vez, em obediência amorosa. Temos de controlar as mulas e os cavalos com freios e cabresto, "caso contrá-rio não obedecem" (NVI). Infeliz-mente, Deus tem de usar "freios e cabrestos" em alguns cristãos a fim de controlá-los. Entretanto, a forma normal de Deus nos guiar é com os olhos sobre nós. Animais embotados não têm compreensão, mas o povo do Senhor pode compreender qual é a vontade dele (Ef 5:15-49).

Depois que nós, cristãos, peca-mos e somos restaurados, Satanás tenta minar nossa paz e nossa con-fiança. Começamos a nos preocupar com o passado e com as conseqüên- cias de nossa insensatez. Sim, a de-sobediência produz frutos amargos (e como Davi provou deles!), porém os versículos 10:11 asseguram que Deus protege e socorre os que pertencem a ele. O ímpio passa por muitos sofri-mentos, e o sofrimento também en-tra na vida de santos desobedientes, mas o cristão purificado vivência a bondade e a misericórdia do Senhor. Não surpreende o fato de que Davi termine o salmo com um grito de exultação. O passado está perdoado, o presente é de alegria, e o futuro está garantido nas mãos do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
51.1 Davi pede a misericórdia e não a justiça, baseando sua petição na bondade e benignidade de Deus. Neste salmo, há muito contraste entre o "tu" e o "eu" entre o Deus santo e o ser humano pecador, pois Davi não tenta esconder seu pecado, nem diminuir sua hediondez, nem ainda atribuí-lo a causas inevitáveis da sua situação.
51.2,3 Iniqüidade. Veja 32.2n. Pecado... transgressões, veja 32.1n, onde "transgressão" é igual à palavra "iniqüidade".

51.4 Fazer o mal é um crime contra nosso próximo, mas, muito mais, é um atentado contra o amor de Deus, contra Sua santidade. Davi evidencia profunda tristeza por ter pecado contra Deus, uma tristeza moral, que não é simples desgosto por causa das conseqüências do seu pecado. O perdão de Deus só vem ao encontro do sincero arrependimento humano.

51.5 Nossos atos pecaminosos são o fruto natural da nossa natureza caída, conhecida como pecado original (Ef 2:3; Rm 3:23; Rm 5:12).

51.6 Deus procura atitudes retas e sinceras, não apenas no nosso comportamento, mas também nos nossos pensamentos secretos; o ensinamento que dele recebemos transforma nossa personalidade desde o nosso íntimo, até nossas atitudes, uma verdadeira, profunda e total alteração.
51.7 Hissopo. Um pequeno arbusto (1Rs 4:33), com cujos ramos se espargia o sangue e a água purificadores (Lv 14:1-7).

51.7- 12 Davi deseja a purificação, a alegria, e, paratanto, um coração novo, que é uma criação sobrenatural e não uma questão de educação (1Pe 1:3, 1Pe 1:23). O pecado é uma doença mortal tão terrível, que carece de todos esses remédios.

51:13-15 Só depois da mencionada purificação é que Davi poderia voltar a ser uma fiel testemunha das coisas de Deus.
51.16,17 Os ritos externos não podem obter o perdão divino; Deus aguarda um verdadeiro e íntimo arrependimento, para vir a acudir e perdoar.

51.18,19 Só depois de existir a comunhão íntima com Deus, é que a Cidade Santa e o culto no Templo passam a ter valor, sendo então espiritualmente restaurados e reedificados. O Sl 32 pertence à essa época, da vida de Davi; é um cântico de louvores pela graça alcançada.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 1 até o 19
Sl 51:0. Mas alguns comentaristas não têm certeza se devemos atribuir a autoria desse salmo a Davi (v. Introdução III. 2). Alega-se que as idéias religiosas encaixam sua origem de forma mais apropriada no século VII ou VI a.C., em vista da semelhança que têm com os ensinos de Jeremias e Ezequiel. H. H. Rowley sugere que o salmo foi composto tendo Davi em mente, para ser usado por outros que tivessem cometido pecados semelhantemente notórios (From Moses to Qumran, 1963, p. 96).

J. I. Durham recomenda que “é melhor se abster de conclusões dogmáticas acerca da autoria desse salmo, tanto de identificá-lo com Davi quanto de negar sua relação com a experiência de Davi”. Os v. 18,19 são em geral considerados acréscimos posteriores (exílicos ou pós-exílicos) para adequar o salmo ao uso congregacional. Alguns eruditos (e.g., Eaton) pensam que na origem o salmo tinha o propósito de expressar a penitência da comunidade, recitado por seu representante (rei, governador ou sumo sacerdote). Na sinagoga, atualmente ele é recitado no Dia da Expiação, e no Livro das Orações é designado para a Quarta-feira de Cinzas.

O salmo faz a abertura (v. 1,2) com súplicas insistentes de perdão, com base no conhecimento que o salmista tem da natureza misericordiosa de Deus (conforme Êx 34:6,7). A genuinidade da sua confissão é demonstrada por meio de sua compreensão profunda da verdadeira natureza do pecado nos seus aspectos exteriores, interiores e nos aspectos relacionados a Deus (v. 3-5). Os v. 6-12 expressam seu profundo desejo de purificação interior e renovação espiritual; e os v. 13-17 declaram sua determinação de mostrar sua gratidão não somente por meio de humilde ação de graças, mas também por meio de um testemunho público acerca dos atos salvífi-cos de Deus (conforme 9.1,2; 22.25; 40.9,10). A conclusão (v. 18,19) pede que Jerusalém possa ser reconstruída e, assim, as observâncias cultuais, interrompidas durante o exílio, possam ser reiniciadas.

Título: v. Introdução III. 1,2,3. v. 1. Tem misericórdia de-, ou “seja gracioso com”; o verbo geralmente expressa a atitude de alguém superior para com alguém inferior, trazendo consigo a idéia de favor imerecido, por teu amor. v.comentário Dt 5:7. tua grande compaixão'. lit. “a multidão das tuas misericórdias”; “misericórdias” aqui representa uma palavra que no singular geralmente significa “útero” (conforme Is 49:15) ou “entranhas” (conforme Fp 2:1: “entranháveis afetos”, ARC), e assim significa a mais profunda compaixão, apaga', como de um livro (conforme Êx 32:32; Ne 13:14). transgressões... v. 2. culpa [...] pecado', v.comentário Dt 32:1. Lava-me-, o verbo é usado também para se referir à lavagem de roupa ao pisar nelas (conforme Êx 19:10,14; 2Sm 19:24; Jr 2:22). purifica-me: um termo cultual (conforme Lv 13:6,13, 17). v. 3 .eu mesmo reconheço: ou “conheço” (conforme Is

49.12). v. 4. O pecado, mesmo quando cometido contra outro ser humano, em última análise é rebeldia contra Deus: “no final das contas, o pecado é um conceito religioso, mais do que um conceito ético” (Weiser). Conforme 2Sm 12:13; Gn 39:9; Pv 14:13; Pv 17:5. de modo que-, sua confissão de culpabilidade revela a justiça do castigo de Deus (conforme Js 7:19). tens razão: lit. “é clara [a tua condenação]” v. 5. Não há sugestão alguma aqui de que os processos de nascimento ou concepção em Sl sejam pecaminosos, nem que o nascimento do salmista tenha sido ilegítimo. “O salmista confessa seu envolvimento total com a pecaminosidade humana, desde o início da sua existência” (A. A. Anderson). Isso não é apresentado como desculpa, mas como evidência adicional da sua total pecaminosidade (conforme 58.3).

v. 6. verdade: v.comentário Dt 25:5. sabedoria: v.comentário de 111.10. v. 7. Purifica-me: lit. “despecamine-me” (conforme Nu 8:21; Nu 19:12ss). hissopo: símbolo de purificação (cf. Êx 12:11; Lv 14.lss; Nu 19:6,Nu 19:18). lava-me: v.comentário do v. 2. neve: bastante rara na Palestina (conforme Is 1:18; Êx 4:6; Nu 11:10; 2Rs 5:27; Ez 7:9). v. 8. Faze-me ouvir, a RSV traz “Enche-me”, mas o TM (seguido pela NVI, ARA, ARC, BJ e outras) faz sentido: o salmista não vai ser verdadeiramente feliz se não ouvir um oráculo divino pronunciando a sua completa absolvição (conforme 2Sm

12.12). ossos: v.comentário Dt 6:2 (conforme 38.3). exultarão: “saltarão de alegria” ou “dançarão” (NEB). v. 9. apaga: v.comentário do v. 1. v. 10. O perdão não é suficiente. “A não ser que haja uma mudança radical produzida por Deus, o futuro não será nada mais do que a repetição do passado” (A. A. Anderson). Cf. 1Sm 10:6,1Sm 10:9; Jr 32:39; Ez 11:29; 36:25ss. Cria: o sujeito deste verbo (heb. bãrã’) sempre é Deus; o resultado sempre é algo completamente novo (conforme Gn 1:1; Is 45:8; Is 48:6,Is 48:7). coração: o conjunto total da vida interior do ser humano, mas especialmente sua vontade (escolhas) e sua mente (pensamentos). Um coração puro provavelmente significa a vontade não dividida ou a determinação absoluta em fazer a vontade de Deus. espírito: provavelmente sinônimo de “coração” (conforme v. 17), mas com algum destaque para as atitudes e a motivação. Um espírito estável (“leal”, GNB) deseja agradar a Deus (conforme v. 12). v. 11. presença: lit. “face”; pode ser uma referência específica à participação na adoração no templo (conforme 42.2). nem tires: conforme 1Sm 16:14 (conforme 15.24ss). o teu Santo Espírito (ou “espírito”): no AT, a frase se encontra somente aqui e em Is 63:10Is 63:11, em que parece descrever a presença de Deus entre o seu povo. v. 12. alegria: “a alegria na proveitosa proximidade de Deus é o verdadeiro poder motivador do novo estilo de vida que o poeta vislumbra aqui” (Weiser).

Conforme 13 5:6-35.9. salvação: v.comentário de 35.3; aqui não se trata simplesmente do perdão, mas das bênçãos que seguem.

v. 14. culpa dos crimes de sangue: lit. “sangues”; ou é uma referência ao homicídio (conforme 2Sm 12:14ss) ou à morte iminente (conforme 30.9) como castigo pelo pecado, justiça: v.comentário Dt 33:5. v. 15. dá palavras aos meus lábios'. ele é incapaz de adorar a Deus na sua condição pecaminosa (conforme Is 6:5; Ez 16:23Sl 66:18). v. 16,17. O repúdio total de todos os sacrifícios animais não pode ser a intenção do autor aqui (v.comentário de 40.6ss). Não havia sacrifícios substitutivos prescritos para pecados intencionais (conforme Nu 15:30,Nu 15:31) como homicídio e adultério; a única coisa que o pecador podia fazer era se lançar arrependido à mercê da misericórdia de Deus (conforme Dn 14:0; Ez 11:19;

36.26. v. 18. Sião: v.comentário Dt 2:6. muros: pode ser uma referência não somente às defesas da cidade restauradas sob Neemias em 444 a.C. (Ne 1:3; Ne 2:17; Ne 6:15,Ne 6:16), mas também aos muros do templo que foram concluídos sob Zorobabel em 515 a.C. (Ed 6:14,

15). v. 19. sacrifícios sinceros (heb. “sacrifícios de justiça”; conforme BJ): ou os sacrifícios adequados oferecidos na época certa (conforme NEB; NTLH) ou aqueles oferecidos com a atitude correta (conforme Dt 33:19; Sl 4:5). ofertas queimadas [...] holocaustos: v.comentário de 40.6. O TM traz “holocausto e holocausto totalmente queimado”, que talvez seja uma glosa explicativa dos “sacrifícios de justiça”, novilhos: sacrifícios muito caros.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 13 até o 17

13-17. Um Voto de Consagração. Então ensinarei. Este voto de testemunhar aos outros dá evidências do perdão recebido pelo escritor e sua natureza modificada. A maneira como o salmista encara o sacrifício é essencialmente profético e muito semelhante com o do autor do Salmo 50. Seu senso do pecado e culpa exigem mais do que ofertas queimadas; por isso oferece seu espírito quebrantado e seu coração contrito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 51 do versículo 15 até o 19
c) Verdadeira adoração (15-19)

Como repetindo tal louvor público, o salmista dá início a um cântico de expectante adoração. Seus lábios, por si mesmos, só podiam fazer confissão do erro e petição por misericórdia; porém, se Deus se dignasse falar por intermédio deles, então pronunciariam os Seus louvores. Tais louvores estabeleceriam a natureza de Deus, ou seja, que Ele tem pouco interesse e nenhum deleite nas formalidades exteriores da observância religiosa; o ritual dos sacrifícios com grande facilidade poderiam ser interpretados pelos seus praticantes como um processo de aplacamento (cfr. Sl 50:8 e segs.). Os sacrifícios para Deus (17), isto é, aqueles que Ele aceita, são o culto de um coração contrito, livre de toda obstinação e humilde por seu próprio auto-oferecimento (cfr. Rm 12:1-45; He 9:14; He 13:15).


Dicionário

Abre

substantivo masculino [Gíria] Cachaça.
Etimologia (origem da palavra abre). De abrir.

substantivo masculino [Gíria] Cachaça.
Etimologia (origem da palavra abre). De abrir.

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Entoar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Fazer soar; começar um canto; cantar: entoar o "Te Deum".
Dizer em voz alta; recitar: entoar palavras.
verbo bitransitivo Figurado Entoar louvores, elogios; celebrar, louvar, enaltecer: entoar bençãos.
verbo transitivo indireto Figurado Buscar ser agradável: boas energias entoam das suas palavras.
Etimologia (origem da palavra entoar). Do latim intonare, "fazer estrondo".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Entoar Cantar (Sl 137:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Louvor

substantivo masculino Ato de louvar, de exaltar e glorificar algo ou alguém; exaltação, glorificação: os fiéis cantam louvores aos céus.
Expressão de enaltação; ação de elogiar, enaltecer as boas qualidades ou feitos de; elogio: o aluno tirou dez com louvor!
Homenagem que se presta a algo ou alguém; honra: a rainha escreveu uma frase em louvor ao soldado morto em guerra.
Expressão de agradecimento, de referência por; gratidão: merece louvor a iniciativa de empresas que fazem caridade.
Etimologia (origem da palavra louvor). Forma Der. de louvar.

hebraico: elogio

Lábios

lábio | s. m. | s. m. pl.
Será que queria dizer lábios?

lá·bi·o
(latim labium, -ii )
nome masculino

1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO

2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)

3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.

4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.


lábios
nome masculino plural

5. Boca.

6. Linguagem , discurso.


grandes lábios
[Anatomia] Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.

pequenos lábios
[Anatomia] Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.


Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt 15:8; Mc 7:6).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 51: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Abre, ó Senhor, os meus lábios, e a minha boca declarará o Teu louvor.
Salmos 51: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H5046
nâgad
נָגַד
ser conspícuo, contar, tornar conhecido
(told)
Verbo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6605
pâthach
פָּתַח
abrir
(were opened)
Verbo
H8193
sâphâh
שָׂפָה
lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
(language)
Substantivo
H8416
tᵉhillâh
תְּהִלָּה
louvor, cântico ou hino de louvor
([in] praises)
Substantivo


אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

נָגַד


(H5046)
nâgad (naw-gad')

05046 נגד nagad

uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

  1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    1. (Hifil) contar, declarar
      1. contar, anunciar, relatar
      2. declarar, tornar conhecido, expôr
      3. informar
      4. publicar, declarar, proclamar
      5. admitir, reconhecer, confessar
        1. mensageiro (particípio)
    2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

פָּתַח


(H6605)
pâthach (paw-thakh')

06605 פתח pathach

uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.

  1. abrir
    1. (Qal) abrir
    2. (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
    3. (Piel)
      1. libertar
      2. soltar
      3. abrir, abrir-se
    4. (Hitpael) soltar-se
  2. entalhar, gravar
    1. (Piel) gravar
    2. (Pual) ser gravado

שָׂפָה


(H8193)
sâphâh (saw-faw')

08193 שפה saphah ou (no dual e no plural) שׁפת sepheth

provavelmente procedente de 5595 ou 8192 com a idéia de término (veja 5490); DITAT - 2278a; n. f.

  1. lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
    1. lábio (como órgão do corpo)
    2. idioma
    3. margem, beira, borda (de taça, mar, rio, etc.)

תְּהִלָּה


(H8416)
tᵉhillâh (teh-hil-law')

08416 תהלה t ehillaĥ

procedente de 1984; DITAT - 500c; n. f.

  1. louvor, cântico ou hino de louvor
    1. louvor, adoração, ação de graças (rendida a Deus)
    2. ato de louvor geral ou público
    3. cântico de louvor (como título)
    4. louvor (exigido pelas qualidades ou atos ou atributos de Deus)
    5. renome, fama, glória
      1. de Damasco, de Deus
      2. objeto de louvor, possuidor de renome (fig.)