Enciclopédia de Salmos 72:9-9
Índice
Perícope
sl 72: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Curvem-se diante dele os habitantes do deserto, e os seus inimigos lambam o pó. |
ARC | Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó. |
TB | Curvem-se diante dele os que habitam no deserto, |
HSB | לְ֭פָנָיו יִכְרְע֣וּ צִיִּ֑ים וְ֝אֹיְבָ֗יו עָפָ֥ר יְלַחֵֽכוּ׃ |
BKJ | Aqueles que habitam no deserto se curvarão diante dele, e os seus inimigos lamberão o pó. |
LTT | Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante Ele, e os Seus inimigos lamberão o pó. |
BJ2 | Diante dele a Fera |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 72:9
Referências Cruzadas
I Reis 9:18 | e a Baalate, e a Tadmor, no deserto daquela terra, |
I Reis 9:20 | Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus, e jebuseus e que não eram dos filhos de Israel, |
Salmos 2:9 | Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. |
Salmos 21:8 | A tua mão alcançará todos os teus inimigos; a tua mão direita alcançará aqueles que te aborrecem. |
Salmos 22:29 | Todos os grandes da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; como também os que não podem reter a sua vida. |
Salmos 110:1 | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. |
Salmos 110:6 | Julgará entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; ferirá os cabeças de grandes terras. |
Isaías 35:1 | O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. |
Isaías 49:23 | E os reis serão os teus aios, e as suas princesas, as tuas amas; diante de ti, se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés, e saberás que eu sou o Senhor e que os que confiam em mim não serão confundidos. |
Miquéias 7:17 | Lamberão o pó como serpentes; como uns répteis da terra, tremendo, sairão dos seus encerramentos; com pavor virão ao Senhor, nosso Deus, e terão medo de ti. |
Lucas 19:27 |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este poema recebe o título: "Salmo de Salomão". O Salmo 127 recebe um título se-melhante Ele tem sido interpretado tanto em relação a um rei terreno como em relação ao Messias. Certamente, ainda não se concretizaram o caráter e domínio do rei aqui descrito nesta terra. Esta é, na verdade, a descrição do reino perpétuo do nosso Senhor. Morgan escreve o seguinte: "Esse é o Reino que o mundo ainda está esperando. É uma ordem perfeita que ainda não foi estabelecida, porque o domínio final de Deus ainda não foi reconhecido e obedecido. Tudo isso certamente estava na visão de Jesus quando nos ensinou a orar pela vinda do Reino. O único Rei veio, e os homens não reconheceram o seu reinado. Portanto, apesar dos melhores e mais altos esforços do homem, sem Ele, os necessitados continuam oprimidos, e a paz e prosperidade são adiadas. Para nós, o cântico desse salmo é uma profecia de esperança. Temos visto o Rei e sabemos que o Reino perfeito deve vir, porque Deus não pode ser derrotado".60 E Leslie M'Caw observa: "As condições de justiça social, estabilidade, prosperidade e paz que o Salmo descreve não são meramente ideais; seu cumprimento atual e final está plenamente subentendido por causa da esperança messiânica"."
- A Justiça do Rei (72:1-6)
A justiça do rei e sua eqüidade resultante são o tema da estrofe de abertura do cântico. Os juízos de Deus (mishpat, ordenança, estatuto, lei) e sua justiça (1; tsedeqah, eqüidade, integridade, retidão) são suplicados em favor do rei, que era filho da realeza. Tendo recebido esse dom divino, o governante então exercerá o seu ofício com justiça (2), trazendo paz ao povo "das colinas e montanhas" (3, Moffatt). Atenção especial é dedicada aos aflitos e necessitados (4), e o seu opressor será destruído. A dimensão messiânica do salmo é observada nos versículos
- O Domínio do Rei (72:7-11)
A extensão do domínio ideal do Rei é determinada. Nos seus dias (7), quando o seu reino for plenamente estabelecido, florescerá o justo em abundância de paz. Seu reino se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra (8) -expressões de universalidade. Seu domínio será absoluto (9). Os reis de Társis (na Espanha) e as ilhas (10; o Oeste) e os reis de Sabá e de Sebá (o Leste e o Sul) ofere-cerão dons ("presentes", ARA e NVI). Diante dele todos os reis se prostrarão e to-das as nações o servirão (11; cf. Fp
- A Redenção do Rei (72:12-14)
O Rei é um Rei-Redentor, porque ele livrará ao necessitado, ao aflito e ao que não tem quem o ajude (12). Ele libertará a sua alma do engano e da violência (14). Precioso será o seu sangue aos olhos dele, evidenciando o grande valor que eles têm, a ponto de não permitir que sejam oprimidos (cf. 1 Sm 26.21; 2 Rs 1.14; Sl
- O Reconhecimento do Rei (72:15-17)
O Rei será reconhecido e honrado por todos. E viverá (15) refere-se ao pobre e ne-cessitado que foi remido. Em sua gratidão pelo livramento, ele dará ao seu Rei o ouro de Sabá, um país famoso pelo seu ouro fino. Continuamente se fará por ele oração -para o rei terreno, cujo reino limitado deveria ser modelado de acordo com o ideal e a extensão do domínio do Rei celestial. Um punhado de trigo (16) é melhor traduzido como: "abundância de cereais" (ARA). Se moverá como o Líbano significa que a co-lheita será tão abundante que a brisa que sopra pelos campos maduros agitará o trigo assim como os cedros do Líbano se movem com o vento do mar. O versículo 17 é clara-mente messiânico na sua aplicação mais plena. O nome do Rei é eterno; homens serão abençoados nele; e todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
- Doxologia (72:18-19)
Cada um dos livros do Saltério termina com uma doxologia (cf. Int.). Estes versículos incluem a doxologia do Livro II. O SENHOR Deus, o Deus de Israel, é a única Fonte das maravilhas feitas em favor do seu povo (18). Em todos os tempos e por toda terra a sua glória e o seu nome glorioso serão conhecidos (19). Amém e amém, cf.comentá-rio em 41.13.
- Nota Editorial (72,20)
A nota: Findam aqui as orações de Davi, filho de Jessé é uma das indicações de que o Livro dos Salmos é composto de coleções menores (veja Int.). Isso não quer dizer que todos os salmos de Davi estão incluídos nos dois livros precedentes, visto que os Salmos
Genebra
Sl 72 A segunda parte dos Salmos conclui com um salmo real pedindo que Deus abençoe o rei justo. Parte da linguagem usada ultrapassa aquilo que se aplicaria a um rei terreno, antecipando o Messias.
* 72:Título Ver Introdução: Autor. A Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento) compreende o título como se nomeasse Salomão como o assunto do salmo, e não como seu autor. Na compreensão tradicional do hebraico o título indica a autoria do salmo.
* 72:1
os teus juízos... a tua justiça. Deus, o Rei divino, é a fonte originária de toda justiça e retidão. Para possuir tais qualidades o rei humano teria que recebê-las da parte de Deus.
* 72:2
o teu povo. O rei humano recebeu sua chamada da parte do Rei divino.
* 72:3
paz. Ver nota em Sl
* 72:4
os aflitos... necessitados. O rei tinha uma responsabilidade especial para com os indivíduos vulneráveis da sociedade de Israel. Deus tinha uma preocupação especial e amor pelos pobres, e o rei terreno também tinha que cuidar especialmente deles. Ver 9.18, nota.
* 72:5
enquanto existir o sol. Quando é aplicada ao rei terreno, essa frase é uma hipérbole poética. A linguagem refere-se ao único Rei que viverá para sempre (Lc
* 72:8
de mar a mar. Há aqui uma alusão às fronteiras prometidas de Israel em Êx
* 72:9
os habitantes do deserto. Ele subjugará as tribos rebeldes que vivem no deserto.
* 72:10
Társis... Sabá... Sebá. Esses lugares eram considerados remotos. Társis é usualmente associada a Tartesso, na Espanha. Sabá e Sebá provavelmente ficavam no sul da Arábia.
* 72.17
Subsista para sempre o seu nome. Este versículo relembra as promessas feitas a Abraão em Gn
* 72:18-19
Cada um dos cinco livros dos Salmos termina com uma doxologia que louva o nome do Senhor.
*
72:20 Ao se preparar a coletânea dos salmos, nos dois primeiros "livros", os salmos que eram de Davi foram colocados juntos. Como há outros salmos de Davi nos "livros" seguintes, este versículo não se aplica rigorosamente ao conjunto dos salmos
Matthew Henry
Wesley
Russell Shedd
72:5-7 Expressões como estas mostram que o rei ideal não será uma realidade completa entre Davi, Salomão e seus herdeiros; só Cristo, o verdadeiro Rei de Israel, pode cumprir estes conceitos eternos.
72:8-11 O reino de Cristo será universal; finalmente todas as nações virão servi-lO.
72:12-15 Aqui se enfatiza mais a ternura do Rei Eterno do que Seu poder. Cristo derramou Seu sangue por nós, pois nós Lhe somos preciosos.
72.16,17 Uma cena de abundância e de felicidade, da qual um pouco se viu na época de Salomão, mas sua plenitude só existe em Cristo.
72.18- 20 O reino vindouro de Cristo será tudo aquilo que se pode descrever, e ainda muito mais, que passa da capacidade das palavras humanas, daquilo que nossa mente humana poderia captar.
72.20 As orações de Davi. Se esta expressão inclui este salmo, então o salmo pode ser uma oração em prol de Salomão, para o dia da sua coroação (1Rs
1) Sua justiça, tanto em defendendo a causa dos aflitos durante Sua vida na terra, como na Sua autoridade de Juiz do mundo, no julgamento final;
2) Sua glória eterna, com o brilho e a perpetuidade sugeridos pelo sol, vv. 5 e 17;
3) O consolo e refrigério que oferece aos sedentos, v. 6 com Jo
4) Os tributos que recebe desde o Seu nascimento, Mt
7) Sua obra de abençoar os homens, v. 17 com Jo
NVI F. F. Bruce
A linguagem do salmo, dirigida que é aos governantes de Judá que estão muito distantes da perfeição, pode parecer exagerada. Em parte, isso pode ser assim em virtude de idéias e frases que foram tomadas por empréstimo do “estilo hiperbólico da corte” do mundo oriental antigo, mas em grande parte isso é causado pelo retrato que o poeta tem em mente do rei ideal, com base na natureza do reinado do próprio Deus. Era inevitável, portanto, especialmente após a interrupção da monarquia em virtude do exílio, que esse salmo fosse aplicado (conforme Targum) ao Messias vindouro (v.comentário do Sl
9.12. v. 5. Que ele perdure-, a NVI (conforme v. 15) segue a LXX e a Vulgata (conforme Dt
53.10); o TM (nota de rodapé da NVI) está bem representado pela ACF: “Temer-te-ão enquanto durarem o sol e a lua” (assim também ARC). v. 6. Conforme 2Sm
6.3. lavoura ceifada-, aqui provavelmente antes de ser cortada (“chuva que cai sobre os campos”, NTLH). v. 7. Conforme o v. 3. os justos-, o TM traz “o homem justo”; “justiça” (BJ) segue alguns manuscritos hebraicos, a LXX, a Siríaca e a Vulgata.
v. 8. de mar a mar. provavelmente uma referência a toda a terra (conforme Mq
Moody
8-14. Oração por Domínio e Paz. Domine ele. Com base na justiça, retidão e domínio do rei, haverá paz para os seus súditos. Os verbos nos versículos
Francis Davidson
Um governante tão justo inevitavelmente será reconhecido fora de sua própria nação, e a extensão de seu poder terminará por incluir a terra inteira. As fronteiras normais da Terra Prometida eram o rio Eufrates a leste e o mar Mediterrâneo a oeste. Tais limites são ultrapassados, segundo as palavras do vers. 8 (cfr. Zc
Dicionário
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Habitar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Habitar Morar (Sl
Inclinar
verbo transitivo e intransitivo Desviar da verticalidade.Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.
Inclinar
1) Ficar de joelhos (Jz
2) Curvar (Ex
4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is
Lamber
verbo transitivo Passar a língua em alguma coisa: lamber um prato.Figurado Tocar levemente: as ondas lambem os rochedos.
Executar com requinte (falando-se de uma obra de arte): lamber um quadro.
Lamber os pés de alguém, assumir atitude servil, humilhante.
Lamber com os olhos uma coisa, olhá-la com avidez.
Pó
substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra pó). Do latim pulvus, pulvum.
substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra pó). Do latim pulvus, pulvum.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֹיֵב
(H341)
particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst
- (Qal) inimigo
- pessoal
- nacional
כָּרַע
(H3766)
uma raiz primitiva; DITAT - 1044; v
- curvar, ajoelhar, arquear, inclinar, encurvar até os joelhos, ajoelhar para descansar (referindo-se aos animais), ajoelhar em reverência
- (Qal)
- arquear
- ajoelhar, agachar
- inclinar-se
- inclinar, encostar
- (Hifil) levar a ajoelhar
לָחַךְ
(H3897)
uma raiz primitiva; DITAT - 1103; v
- lamber
- (Qal) lamber
- (Piel) lamber
עָפָר
(H6083)
procedente de 6080; DITAT - 1664a; n m
- terra seca, poeira, pó, cinzas, terra, chão, argamassa, entulho
- terra seca ou solta
- entulho
- argamassa
- minério
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
צִיִּי
(H6728)
procedente da mesma raiz que 6723; DITAT - 1908; n. m.
- um animal selvagem, habitante do deserto, animal uivador
- um animal selvagem específico porém não identificado com certeza