Enciclopédia de Salmos 73:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 73: 7

Versão Versículo
ARA Os olhos saltam-lhes da gordura; do coração brotam-lhes fantasias.
ARC Os olhos deles estão inchados de gordura: superabundam as imaginações do seu coração.
TB Os olhos soltam-lhes da gordura;
HSB יָ֭צָא מֵחֵ֣לֶב עֵינֵ֑מוֹ עָ֝בְר֗וּ מַשְׂכִּיּ֥וֹת לֵבָֽב׃
BKJ Seus olhos destacam-se com gordura, eles têm mais do que o coração poderia desejar.
LTT Os olhos deles sobressaem da gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
BJ2 A maldade[j] lhes brota da gordura, seu coração transborda em maus projetos.
VULG Incenderunt igni sanctuarium tuum ; in terra polluerunt tabernaculum nominis tui.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 73:7

I Samuel 25:2 E havia um homem em Maom, que tinha as suas possessões no Carmelo; e era este homem mui poderoso, e tinha três mil ovelhas e mil cabras, e estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo.
I Samuel 25:36 E, vindo Abigail a Nabal, eis que tinha em sua casa um banquete, como banquete de rei; e o coração de Nabal estava alegre nele, e ele já mui embriagado, pelo que não lhe deu a entender palavra alguma, pequena nem grande, até à luz da manhã.
Jó 15:27 Porquanto cobriu o rosto com a sua gordura e criou enxúndias nas ilhargas.
Salmos 17:10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente.
Salmos 17:14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
Salmos 73:12 Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas.
Salmos 119:70 Engrossa-se-lhes o coração como gordura, mas eu me alegro na tua lei.
Isaías 3:9 A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos.
Jeremias 5:28 Engordam-se, alisam-se e ultrapassam até os feitos dos malignos; não julgam a causa dos órfãos, para que eles prosperem; nem julgam o direito dos necessitados.
Ezequiel 16:49 Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado.
Lucas 12:16 E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
SEÇÃO III

LIVRO III: SALMOS DE ASAFE E OUTROS

Salmos 73:89

O Livro III consiste em dezessete salmos. Todos têm títulos indicando nomes pesso-ais: onze são de Asafe, três de Corá, um de Davi, um de Hemã e um de Etã. Todos os tipos de salmos estão representados, com exceção do salmo de penitência (cf. Int.) : seis salmos de lamentação, cinco de culto, adoração, louvor e ações de graça; três de sabedoria, um imprecatório, um litúrgico e um messiânico. Alguns dos salmos mais admiráveis e preci-osos do Saltério estão nessa seção.

SALMO 73: O PROBLEMA DOS ÍMPIOS QUE PROSPERAM 73:1-28

Tipificado como literatura sapiencial, o Salmo 73 é o primeiro de um grupo de onze ligados a Asafe pelo título ou sobrescrito (cf. Int. do Salmo 50). Ele trata do mesmo tema abordado pelos Salmos 37 ; 49: Por que um Deus justo permite que o ímpio prospere e o justo sofra e seja afligido? Uma boa parte da literatura sapiencial no AT reflete essa questão. Os provérbios ressaltam a bênção dos justos e a miséria dos transgressores. Jó examina essa tese do ponto de vista de um homem justo que sofreu muito. Eclesiastes trata desse tema tendo como referência um homem um tanto vaidoso e cínico que não era "demasiadamente justo" (Ec 7:16), mas que, mesmo assim, "tinha tudo" no que diz res-peito à riqueza, cultura, prazer e luxo.

Muitos estudiosos têm comentado acerca da semelhança entre o Salmo 73 e o livro de Jó. Robinson diz: "O autor do Salmo 73, por exemplo, semelhantemente ao grande poeta que escreveu o livro de Jó, deparou com a questão do sofrimento e suas conseqüên-cias, e nos leva a participar da sua própria batalha espiritual".' Oesterley comenta: "Em certo sentido, esse salmo é um resumo e símbolo do livro de Jó [...] ele lida com o mesmo problema, segue a mesma linha de pensamento e oferece um dos poucos esboços do AT acerca da genuína doutrina da imortalidade [...1 Surge um problema no pensamento religioso, assim como ocorre na ciência, por conta de um choque aparente entre teoria e fato. Ou a teoria precisa ser abandonada ou outros aspectos da verdade precisam ser elucidados para alinharem os fatos discordantes no plano universal. A teoria aqui é o caráter de Deus, conforme revelado pelos grandes profetas; o fato conflitante é a aparen-te injustiça e desigualdade da retribuição divina.2

  • O Problema dos Justos (73:1-3)
  • Os primeiros três versículos relatam, de maneira sucinta, o problema espiritual do salmista. Sua fé afirma o fato de que Deus é bom para com Israel [...] para com os limpos de coração (1). Os puros de coração certamente são abençoados (Mt 5:8). O salmista parte dessa fé e retorna a essa mesma fé. Mas antes disso, certos fatos devem ser trazidos para o foco certo. Ele viu seus pés espirituais quase se desviarem (2) e disse: Eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (3). Os homens sempre serão levados a lutar com os problemas apresentados pelo sucesso aparente e a prosperidade dos ímpios e de homens sem escrúpulos, e o sofrimento e as privações su-portados por aqueles "dos quais o mundo não era digno" (Hb 11:38). Muitos permitem que suas perguntas se transformem em dúvidas prejudiciais em relação à justiça e bon-dade de Deus.

  • A Prosperidade dos Ímpios (73:4-12)
  • A riqueza, o orgulho e a prosperidade dos ímpios são descritos em termos vívidos. O fato de isso não ocorrer com todos os injustos não obscurece a realidade de ser verdade para muitos. Não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força (4) pode ser traduzido como: "Eles não passam por sofrimento e tem um corpo saudável e forte" (NVI). Eles parecem estar livres de "canseiras" (5; ARA), seguros na sua soberba e incontrolados na sua violência ou conduta sem escrúpulos (6). No meio de um povo primitivo que sempre está à beira da fome, os ímpios têm mais do que o seu coração deseja (7). Sua conversa é cínica e perversa, presunçosa e blasfema (8-9). Os versículos 10:11 são tradu-zidos de maneira mais clara por Moffatt: "Por isso o povo se volta para eles e não vê nada de errado neles, pensando: 'Quanto Deus se importa? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?" Apesar da sua impiedade, esse povo prospera e os seus habitantes estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas (12).

  • Progresso rumo à Solução (73:13-20)
  • À luz do que havia observado, o salmista foi levado a questionar se ele havia em vão purificado o seu coração e lavado as suas mãos na inocência (13). Se os ímpios "progridem", por que se preocupar em ser bom? Na verdade, castigo e aflição têm sido sua sorte (14). O versículo 15 mostra que, mesmo que tenha pensado essas coisas, ele não expressou suas dúvidas em voz alta — porque ao fazê-lo "teria traído os teus filhos" (NVI). Ele havia guardado as suas dúvidas para si mesmo. Mesmo assim, a sua pondera-ção era dolorosa: Fiquei sobremodo perturbado (16).

    Finalmente a luz invade a escuridão quando ele entra no santuário de Deus (17). Então ele vê que o Senhor não acerta imediatamente as contas com todos. De modo súbito, ele entende que o ímpio que prospera, a quem ele havia insensatamente inveja-do, foi colocado em lugares escorregadios (18) e destinado à destruição (18). Deso-lação e terrores são o seu destino (19). Como tudo muda em um sonho (20) no momen-to em que se acorda, assim ocorrerá quando Deus "acordar" para julgar; tudo será inver-tido, como ocorreu com o rico e Lázaro (cf. Lc 16:19-31). Desprezarás a aparência ("imagens", Berkeley) deles.

    Lawrence Toombs expressou, de modo eloqüente, a seguinte percepção: "Não raras vezes, como no caso do salmista, a situação é vista de uma maneira diferente no santuá-rio do que quando se está no mundo. O salmista sentiu que a dificuldade estava no seu ambiente. No santuário ele percebeu que a dificuldade estava nele mesmo [...] No santu-ário, o centro da vida do salmista foi mudado de si próprio para Deus [...] A mudança de foco possibilitou uma revelação surpreendente. Mesmo na sua pobreza e opressão, ele possuía a única coisa no mundo digna de valor: a presença de Deus em sua vida (23). Estar com Deus, ter sua orientação e conselho e ser o herdeiro das suas promessas (24) é um tesouro que, em comparação com as posses das pessoas do mundo, é de maior valor [...] A prosperidade dos ímpios era um sonho. A presença de Deus era a realidade.3

    4. A Perspectiva da Eternidade (73:21-28)

    A nova percepção trouxe uma confissão imediata e humilde (21-22; cf. 42:3-6). Os rins (21) simbolizavam os sentimentos ou a consciência. Muitas vezes, quando surge uma nova luz, nós nos perguntamos: Por que não vi isso antes? A presença contínua de Deus era o maior tesouro que a vida podia oferecer (23). A orientação aqui e a glória no futuro são a certeza dos santos (24). Quem poderia desejar mais? No céu ou na terra, nada podia ser melhor do que a presença do próprio Senhor (25). Embora o corpo se torne fraco e finalmente desvaneça, Deus será a sua porção para sempre (26). Os comenta-ristas discordam em relação à clareza que o salmista tinha ao visualizar a glória além-túmulo. Certamente o que Oesterley observa é verdadeiro: "Aqui mais uma vez se ex-pressa a condição primária para a vida no futuro: comunhão com Deus. Mas nesse salmo podemos perceber, de forma mais completa, o resultado dessa comunhão. A união com o Deus eterno e imutável não pode ser interrompida pela morte. Como durante a vida nesta terra Deus está com o seu servo, assim no mundo vindouro Deus estará com ele. Na presença de Deus há vida".4

    Os versículos 27:28 apresentam um resumo claro acerca do destino final totalmente diferente dos ímpios e dos justos: Eles perecerão e serão destruídos (27). Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as tuas obras (28). A expressão: apostatando, se desviam de ti (27) descreve a infidelidade espiritual contra o Amante das suas almas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
    *

    Sl 73

    Este salmo começa declarando que Deus é bom, uma crença adquirida após longa luta com aquilo que se observa no mundo, especialmente a prosperidade dos iníquos. Esse importante tema também é abordado em Sl 37; 49 e no livro de Jó.

    * 73:1

    Deus é bom. Aquilo que tinha enevoado o coração do salmista e perturbado o seu relacionamento com o Senhor, fora resolvido.

    * 73:2

    quase me resvalaram os pés. Uma vida obediente é, com freqüência, comparada ao ato de andar ao longo de uma vereda reta (Pv 1:9). O salmista descreveu a dúvida e o ceticismo com a figura de linguagem de escorregar de uma vereda.

    * 73:6

    os cinge como um colar. A prosperidade dos ímpios leva-os aos pecados mais profundos do orgulho e da violência.

    * 73:7

    Os olhos saltam-lhes da gordura. A figura de um coração que se tornou insensível devido à permissividade (1Jo 2:16).

    * 73:9

    Contra os céus. Os orgulhosos não temem falar como se eles mesmos tivessem criado o mundo, deixando Deus para trás (At 20:22).

    * 73:10

    que bebe a largos sorvos. Embora os ímpios sejam tão maus, ainda assim o povo "bebe" o que eles têm para dizer.

    * 73:13

    inutilmente. Estes versículos mostram a atitude do poeta, antes dele ter resolvido a questão em sua mente.

    * 73:15

    Se eu pensara em falar. Se tivesse expressado as suas dúvidas e queixas, antes de chegar a uma solução, ele teria instilado a dúvida na comunidade de Deus.

    * 73:16

    isso. Ou seja, a prosperidade dos ímpios e o sofrimentos dos justos.

    * 73:17

    até que entrei no santuário. A mudança ocorreu quando ele entrou na presença de Deus, que se revelava no templo.

    com o fim deles. Embora os ímpios prosperem por algum tempo, sua sorte final é a destruição. Ver "O Juízo Final", índice.

    * 73:20

    Como ao sonho. Deus manifestar-se-á em julgamento contra os ímpios. Quando ele assim fizer, a prosperidade deles parecerá um sonho.

    * 73:22

    eu estava embrutecido e ignorante. As emoções negativas bloqueavam os pensamentos sobre Deus e seus caminhos.

    * 73:23

    tu me seguras pela minha mão direita. Deus está próximo do adorador, a fim de aconselhá-lo e guiá-lo.

    * 73:24

    na glória. Apesar de que alguns estudiosos tomam essas palavras como uma alusão à fama e à reputação terrenas, mais provavelmente trata-se de uma referência à glória eterna. Nada romperia a comunhão íntima que o salmista desfrutava com Deus (Rm 8:38,39).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
    73.1ss Asaf era o líder de um dos coros levíticos do Davi. Compilou os Salmos 73:83, mas possivelmente não os escreveu todos. Neste salmo Asaf explica que até que não entrou no santuário de Deus, não compreendeu onde estava a justiça ao permitir que o malvado prosperasse enquanto que o reto passasse penúrias. Entretanto, quando viu que um dia se faria justiça, reconheceu a sabedoria de Deus.

    73.1-20 E dois temas profundos fluem por estes versículos: (1) a prosperidade dos ímpios, deixando às pessoas fiel perguntando-se por que têm que preocupar-se com ser bons, e (2) a riqueza do ímpio parece ser tão tentadora que possivelmente os fiéis queiram estar em seu lugar. Não obstante, estes dois temas finalizam de uma maneira surpreendente já que a riqueza do ímpio perde de repente seu poder no momento da morte e as recompensas do bom sem pensá-lo adquirem um valor eterno. O que parecia riqueza, agora é desperdício, e o que parecia não valer a pena, agora perdura para sempre. Não deseje ocupar o lugar dos ímpios para obter sua riqueza. Algum dia eles desejarão ter o seu e possuir sua riqueza eterna.

    73:20 Asaf se deu conta de que quão ricos depositam sua esperança, gozo e confiança na riqueza, vivem um sonho. Um sonho só existe na mente do sonhador. Não permita que as metas de sua vida sejam tão irreais como um sonho e que desperte muito tarde ante o fato de que perdeu a realidade da verdade de Deus. A felicidade e a esperança podem ser uma realidade, mas solo quando se apóiam em Deus, não nas riquezas. portanto, devemos nos aproximar do tanto como possamos a fim de ser realistas quanto à vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
    Sl 73:1 ), Sl 73:1 .

    DESVANTAGEM B. O SALMISTA (Sl 73:2)

    A beira do precipício era um composto instável de dois fatores: a presença de uma emoção impura dentro do salmista ea realidade de injustiça na estrutura social de sua época. A emoção que afligiu o salmista era inveja. Buber insiste que era ciúme, embora o termo hebraico qinne'ti pode significar tanto a inveja ou o ciúme. A injustiça foi a prosperidade dos ímpios. Prosperity deve ser a marca do puro, não dos ímpios, que deve ser sumariamente punidos por seus pecados.

    Em vez da pura, foi o mau que tinha liberdade de dores. Se o salmista tinha o conceito de sofrimento em geral em mente, ou especificamente as dores em sua morte , depende de como se divide as consoantes no texto hebraico e, em seguida, adiciona vogais para eles. A KJV e ASV aceitar a leitura do Texto Massorético, lemotam , mas o RSV aceita uma divisão da palavra em duas partes, Lamo e tam . Isto dá a leitura ", pois eles não têm dores; seus corpos são de som e elegante. "O raciocínio é que este é muito cedo no salmo para a morte do ímpio a ser considerado. O local adequado é nos versos Sl 73:18 e Sl 73:19 .

    Os ímpios, aparecem, favoritos sem problemas como saudáveis ​​livres de doenças que estão plenamente conscientes de seu status elevado. A estimativa de si mesmos como alto e poderoso encobre-los. Suas bochechas gordas e olhos inchados são acompanhadas por uma sensação de inchaço de importância. Eles exercem seu poder como tiranos cruéis que assumem que eles são responsáveis ​​por nenhum poder superior. O impulso do versículo 10 parece ser que eles têm o apoio popular do povo, que bebem nas presunções dos ímpios, como se fossem água. O clímax de sua arrogância é uma reivindicação crasso que Deus é estupidamente inconscientes de seus crimes. E a sua facilidade de luxo e riqueza crescentes parece fazer suas palavras verdadeiras.

    D. OS PROBLEMAS QUE ENFRENTOU O SALMISTA (73: 13-16)

    Olhando-os ímpios deixou o salmista com um sentido doentio de desespero e frustração. Qual foi o valor de lutar depois de pureza? Ele não tinha recompensas aparentes. Foi um trabalho duro para nada. Este foi o abismo além do precipício, a falta de sentido da piedade na presença de sofrimento pessoal. Momentaneamente, a tentação de mergulhar no abismo que era quase irresistível.

    Mas o salmista não ceder à tentação de ceder ao desânimo. Um senso de responsabilidade para com os filhos de Deus verificado ele no momento crucial. Para ele, a negar a verdade de que "Deus é bom" poria em perigo a fé de muitos outros em Deus (v. Sl 73:15 ).Ele teria traído os que sofreram sem reclamar, enfrentando corajosamente o pior que a vida poderia derramar sobre eles.

    Junto com as lutas emocionais contra a inveja e consternação, o salmista teve problemas com a lógica da situação. O fato de que os ímpios eram prósperos era uma contradição de uma premissa principal de justiça retributiva, ou seja, o pecado deve ser punido agora. Seu próprio sofrimento era uma contradição de outra premissa, o obediente deve ser recompensado com paz agora. A inversão da lei da retribuição na vida real e o atraso das exigências da justiça não pode ser racionalmente justificada. Para lutar com o problema era muito doloroso (v. Sl 73:16 ). A partir desta perspectiva, o salmista não experimentar a bondade de Deus como a experiência pura lo.

    II. A reviravolta RADICAL (Sl 73:1)

    Por dedução pode-se concluir que o salmista foi atingida com a agonia da indecisão. Ele havia sido tentado a desistir de todo o negócio de piedade (v. Sl 73:13 ), e que tinha sido mantido sob controle por um senso de obrigação de filhos de Deus (v. Sl 73:15 ). Ele havia sido mantido à distância pelas contradições imponderáveis ​​da vida (v. Sl 73:16 ). Mas ele fez tomar uma decisão muito importante um-decisão. Ele voltou seu olhar do abismo do desânimo e prendeu seus olhos e pensamentos sobre Deus. Ele entrou no santuário de Deus. No hebraico, a palavra santuário (miqdeshey) está na forma plural, genitively relacionado com a palavra de Deus ('El ). Assim, não se refere necessariamente ao templo terreno localizado em Jerusalém, mas carrega um sentido profundamente espiritual.João Paterson sugeriu que algo semelhante a frase de Paulo ", nos lugares celestiais" (Ef 1:3 ), ou visão de Isaías (Is 6:1.) se destina. Seja qual for a sua localização física, os pensamentos do salmista foram agora no ambiente dos pensamentos de Deus.

    B. O NOVO ENTENDIMENTO (73: 18-20)

    A fachada de arrogância, saúde e riqueza que o salmista viu pela primeira vez quando ele observou os ímpios (vv. Sl 73:4-11) desapareceu, como a névoa diante do sol nascente. O verdadeiro estado de ser, o status real, o destino certo dos ímpios, agora eram tão visíveis, como se tivessem sido atropelados pelas sondagens de uma máquina de raio-X. Deus estava no trabalho depois de tudo. Os ímpios tinham sido enganados por uma falsa estimativa de sua própria importância, seu próprio poder, a sua própria segurança.Realmente, as fundações sob eles já foram lubrificados, prontos em sinal de enviá-los mergulhar em desastre. E isso foi obra de Deus, Seu julgamento. Os ímpios não tinha controle sobre seu destino; no momento do mandamento de Deus que eles se envolvido em terrores . Quando Deus deixa Sua demora da ação, que se caracteriza como um despertar do sono, a sua segurança desapareceria como um sonho. Na presença do Senhor, que, eles se gabava, não estava preocupado, eles seria desprezado. Deus sabe, e eles se tornarão conscientes de que Ele sabe (v. Sl 73:20 ).

    Os ímpios não foram correlacionados positivamente com Deus, por isso suas vidas pessoais eram instáveis, a sua influência sobre a vida era só físico, e seu futuro culminou na morte. Eles não eram aceitáveis ​​a Deus.

    C. THE NEW AUTO-COMPREENSÃO (73: 21-22)

    Quando o salmista voltou seus olhos de volta sobre si mesmo, ele foi atingido com um sentimento de constrangimento e humilhação. Dúvida da integridade de Deus em relação à justiça o havia levado a abrigar emoções e pensamentos impuros. Dúvida lhe degradada ao nível bestial; que havia corrompido inteligência em estupidez. Cod não era o culpado; ele próprio era o culpado por não confiar em Deus pacientemente enquanto Ele estendeu a misericórdia até mesmo para os ímpios.

    D. A NOVA RELAÇÃO (73: 23-24a)

    Considerando os maus eram inaceitáveis ​​para Deus, ea sua própria dúvida era indigno de um filho de Deus, o salmista tomou consciência de que Deus foi misericordioso com ele também. No entanto , Deus tinha sido e ainda estava com ele. A relação era como a de um pai e uma criança de tropeço; Deus segurou sua mão direita. Agora ele estava com segurança longe do precipício que faz fronteira com o desespero. Ele estava no caminho novamente com o Senhor, ouvindo o bom conselho de Sua sabedoria.

    E. O NOVO FUTURO (Sl 73:24 e 26 , tendo em conta o forte contraste entre eles e versículo 27 . O impulso do versículo 25 é que em nenhum lugar há qualquer ser além do Senhor, que é digno de total compromisso do salmista. Só o Senhor pode satisfazer seus desejos. Quando os recursos físicos falhar, só o Senhor é suficiente para alimentação necessária força para o coração.

    É bom notar a proeminência da palavra coração neste salmo. A bondade de Deus é experimentado pelo puros de coração (v. Sl 73:1 ), mas os ímpios têm mais do que o coração pode desejar (v. Sl 73:7 ). Diante desta contradição, o salmista se desesperou que seus próprios esforços para limpar seu coração foram em vão (v. Sl 73:13 ). No entanto, depois de entrar no santuário e vendo a verdadeira condição dos ímpios, o seu coração perturbado porque ele tinha sido tão estúpido (v. Sl 73:21 ). Agora, em contraste com o fracasso da força puramente humana no coração, o Senhor está presente como a sua força. Desde que a palavra original hebraico pela força é o "rock" (Tsur ), a idéia de uma base sólida também pode ser entendido como presente .

    Força percebeu de Deus é a base para o futuro. Não é por um momento, é para sempre (le'olam ). Esta é a vida sem fim.

    Em contraste, os ímpios não têm nenhuma base para a vida, nem aqui e agora, nem em qualquer momento no futuro, porque eles estão longe de Deus e por isso não têm a vida eterna. Sua imoralidade não é apenas luxúria, mas também um afastamento de Deus. Seu único futuro é a destruição.

    F. THE NEW RESOLVE (Sl 73:28)

    No santuário, o salmista tinha chegado a conhecer o bem. Ele foi se aproximando a Deus que era o bem supremo, e foi realizado pelo "puro de coração". Mas o ato de aproximar foi tampado pela consciência de que Deus era o seu refúgio. Houve descansar bem como quest. Houve também um propósito, uma tarefa de vida, o que pode ser envolvido em imediatamente. A experiência pessoal de Deus não era o fim do momento no santuário. A final foi o desejo premente de contar aos outros sobre o que Deus tinha feito. Eles, também, deve saber que os "puros de coração" pode experimentar a bondade de Deus.

    SALMO 74

    Tema: fé no meio das ruínas tombado

    A lamentação de Asafe, este salmo provavelmente foi baseado na destruição de Jerusalém em 587 AC , uma vez que foi a única vez que a cidade eo templo foram destruídos pelo fogo em tempos pré-cristãos. Antíoco Epifânio abusou terrivelmente o templo, despojando-a de seus móveis e decorações de ouro e prata em 167 BC Oesterley sugeriu o salmo pode ter sido escrito cerca de 540 AC e revisto no tempo de Artaxerxes Ochus (359-338 AC) e novamente em 168 BC


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
    73.1,2 Por pouco, quase o salmista vacilara na fé, mas no final, venceu; a batalha se menciona no v. 2, e a vitória no v. 1.
    73.3- 6 A saúde física dos malfeitores e sua aparente liberdade das aflições e preocupações levaram-nos a se ensoberbecer, e levaram o salmista à tentação de querer invejá-los.
    73:7-10 Os malfeitores blasfemam de Deus nos céus e falam mal dos homens na terra, pois eles se julgam onipotentes em tudo.
    73:11-14 Visto, que Deus não os pune instantaneamente, imaginam que, ou Deus não o sabe, ou não se importa com o comportamento humano. De outro lado, o salmista está recebendo aflições: daí suas dúvidas.
    73:15-18 Das certezas, é bom falar para outras pessoas, mas das dúvidas não se deve falar muito, pois há problemas que o intelecto humano não pode entender, e que devem ser levados só a Deus em oração.
    73.18- 22 O que conta é o fim da caminhada, pois a vida deve ser examinada à luz da eternidade. Por isso, o salmista já começa a se envergonhar das suas avaliações superficiais da situação (21-22).
    73.21,22 A amargura estraga nossa capacidade de pensar e meditar.
    73:23-26 Quando os ímpios passam para a eterna separação de Deus, os que nele confiam passam para a comunhão plena e eterna com Ele. A religião é a seguinte: ter a Deus como nosso Guia na terra, e como nosso Pai e Chefe de família nos céus (24), é o único desejo dm crentes (25-26).
    73.27 O resultado do pecado é o afastamento perpétuo de Deus.
    73.28 Para os que quiseram a comunhão com Deus terra, haverá a eternidade inteira para estarem na Sua presença; aqui nós já conhecemos Seu amor.

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 1 até o 28
    LIVRO TRÊS — Sl 73:0Dt 9:18. v. 14. liberta-, heb. gã’al\ v.comentário de

    69.18. vida-, heb. “sangue”, preciosa-, conforme 1Sm 26:21,2Rs 1:14; Sl 9:12; Sl 116:15. v. 15. Cf. 1Sm 10:24; 2Sm 16:16; 2Rs 11:12. ouro de Sabá-, representa aqui todos os tipos de tributo (conforme v. 10). Que [...] se invoquem bênçãos-, o povo vai abençoar o rei ou invocar as bênçãos de Deus sobre ele (v.comentário de

    26.12). v. 16. alto dos montes-, geralmente a terra menos fértil. Líbano-, v. o NBD. Cresçam...-. o TM é difícil; várias versões em português mantêm “da cidade” (ARA, ARC; assim também Lutero; a NVI e a NTLH transformam “as cidades” em sujeito; conforme BJ). v. 17. Conforme 18:19; Sl 89:36,Sl 89:37; lRs 2.12,45. nome-, v.comentário Dt 20:1. e dure a sua fama-, o TM traz “que o seu nome tenha ramos (floresça)”; mas um manuscrito hebraico e as versões trazem “que o seu nome permaneça” (conforme BJ). que elas o chamem bendito-, ou “feliz” (o verbo é cognato de ’astrê\ v.comentário Dt 1:1). v. 18. Bendito seja-, lit. “Abençoado”; v.comentário Dt 26:12. feitos maravilhosos-, v. comentário Dt 9:1. v. 19. nome-, v.comentário Dt 20:1. Amém e amém-, v.comentário de 41.13. A doxologia é a conclusão do Livro II do Saltério.

    SALMOS 73—89
    experiência de dúvida angustiante da qual ele finalmente emergiu enriquecido espiritualmente.
    Conclusão (v. 1)

    Deus ébom não é um mero clichê, mas uma convicção madura fundamentada na experiência. Na mesma linha, Dostoievski pôde dizer: “Não é como uma criança que eu confio em Cristo e o professo. O meu hosana é fruto de uma fornalha de dúvidas”.

    A exposição do problema (v. 2-14)

    Nem sempre ele teve tanta certeza assim. Há pouco tempo, quase perdeu a fé. A sua volta, ele viu pessoas irreverentes, centradas em Sl mesmas, que mesmo assim desfrutavam de sãlom, paz e prosperidade-, para elas, tudo está bem. Elas possuem saúde e uma alegria incomum. Qual é o segredo do sucesso delas? Não é uma vida espiritual, marcada pela bondade, com certeza. Elas alardeiam sua arrogância de forma escancarada, e é costume delas pisotear sem consideração alguma os direitos dos outros. “Os seus olhos saltam-lhes da gordura” (rodapé da NVI; v. 7) à medida que fazem suas tramas maldosas. Cínicos, com ar de superioridade, envolvem-se em conversas maliciosas e ameaças. Ditam ordens para todos a seu redor e descartam Deus como alguém irrelevante. O Altíssimo (v. 8) é transcendente demais se preocupar com o ser humano, para ser importunado com a humanidade, não é? É uma teologia conveniente, pois na prática eles continuam ateus, livres para fazer o que quiserem. Não é de admirar que consigam atrair apoio popular entre o seu povo, que bebe as suas palavras até saciar-se (v. 10). Até o salmista se sente atraído para essa vida fácil destituída de escrúpulos morais e religiosos. As vantagens são evidentes: eles têm toda a sorte do mundo, riquezas em grande quantidade e nada com que se preocupar. O salmista se pergunta se não está desperdiçando o seu tempo ao obedecer à sua consciência e lavar as mãos na inocência (v. 13). Onde foi que ele errou? Todos os golpes dos quais os outros escapam (v. 5) o atingem. Deus parece ter algo contra ele, pois os problemas o assolam a cada passo.

    O salmista obviamente havia sido formado nas escolas sapienciais que produziram obras como Provérbios, Jó e Eclesiastes. Os mestres da sabedoria tentaram associar a religião com a vida e seus problemas. Tradicionalmente se cria que a riqueza era a bênção de Deus sobre os justos, e os problemas eram o castigo dele sobre a impiedade. Mas de forma crescente havia exceções a essa regra de fé, o que causava agonia e tormento ao crente ortodoxo. E esse problema que o salmista traz à discussão aberta, para o benefício dos seus irmãos de fé e como parte de um ato de adoração. Tanto eles quanto Deus estavam presentes no santuário, e o salmista alterna entre eles e Deus no seu salmo (cf. v. 28). Ele tenta coadunar fatos e fé num mundo confuso em que o Deus moral parece ausente e o mal desenfreado é permitido. “A virtude na aflição e o vício no triunfo tornam os homens ateus” (John Dryden). Como alguém poderia continuar crendo?

    A solução buscada e encontrada (v. 15-20)

    Ele foi salvo da beira do precipício (conforme v. 2) por seus irmãos de fé, a “família de Deus” (NEB). Parece haver uma barreira entre ele e seu Deus na sua atual forma de percepção. Mas a realidade da sua comunhão com os seus irmãos de fé o impede de chegar à conclusão da sua lógica humana. Eles são o gancho de Deus para puxá-lo de volta para o seu Senhor. Mas ele ainda está a uma distância muito grande; há uma montanha intransponível entre eles. Depois de lutar para tentar entender isso, a conclusão é: achei muito difícil para mim (v. 16).

    A certa altura, ele vai a um culto no templo e, durante a adoração, descobre aquela luz “que surpreende o cristão enquanto ele canta” (W. Cooper). Muitos salmos sugerem que no templo as maravilhas da graça de Deus e o pavor (v. 19) dos seus juízos eram celebrados como fatores poderosos. Nesses cultos, Deus se revelava como salvador e juiz soberano, que dava motivos para o louvor do seu povo, que advertia contra a infidelidade e assegurava a vindicação aos oprimidos. É aí que caem as escamas dos olhos do salmista, e ele tem uma experiência com o Deus que “quando os ímpios triunfam, confundindo toda a virtude, faz brilhar a sua luz, espanta os horrores da noite; envolve os santos com sua misericórdia” (J. Neander). Convertido de novo ao ponto de vista de Deus, ele abraça de coração o que recitou no culto no templo, a realidade do poder divino e o juízo sobre os ímpios (conforme 27:13-18). Ele aplica isso a seus contemporâneos irreligiosos e imorais. A vida bem-sucedida das pessoas de quem teve inveja está construída sobre a areia movediça e não tem segurança permanente no mundo de Deus. O Senhor (v. 20) está esperando o momento certo como se estivesse dormindo. O salmista pode confiar em que Deus está alerta e ativo para intervir (conforme 35.23; 78.65). Então as “fantasias da tentação vão fugir”, irreais como num pesadelo. “A efemeridade é o prazer da pessoa mundana [...] Alegrias sólidas e tesouros duradouros / Ninguém conhece, a não ser os filhos de Sião” (J. Newton).

    Tesouro duradouro (v. 21-28)

    Como crente, o salmista confessa sua cegueira anterior concernente a seu relacionamento com Deus. Ele admite que sua avaliação anterior do que vale a pena na vida (v.


    13) era fundamentada em premissas materialistas que não caem bem para quem foi criado à imagem de Deus. Ele pertence a Deus, e é Deus quem o mantém firmemente seguro na sua mão e nunca vai abandoná-lo; é Deus quem tem o conselho certo para ele e lhe promete um destino glorioso. Como poderia um relacionamento pessoal com Deus perecer no Sheol? O salmista se debate com o conceito da vida após a morte na presença de Deus com uma lógica investigativa baseada na fé. Será que conhecer Deus já não é vida eterna (Jo 17:3)? O único vocabulário à sua disposição é receberás (e depois me receberás com honrasv. 24), palavra usada para o traslado de Enoque e Elias (Gn 5:24; 2Rs 2:1).

    Ninguém, a não ser Deus, e nada mais pode satisfazê-lo. A sua fé já não é condicionada por fatores materiais. Embora o seu esqueleto humano perca sua vitalidade, ele vai continuar encontrando em Deus a fonte da sua vida espiritual (conforme 2Co 4:16-47). Sua confissão piedosa é: “eu só tenho a ti” (NTLH). As pessoas alienadas dessa fonte de vida certamente estão condenadas. Mas o salmista encontra satisfação no relacionamento próximo com

    Deus na adoração no templo. Ele chegou até aí como conseqüência do seu compromisso, a fim de proclamar (v. 28) o que Deus fez por ele e anunciar que isso faz parte dos grandes atos salvíficos que ele efetua a favor do seu povo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 2 até o 12

    2-12. Seu Problema. Ao ver a prosperidade dos perversos. Contrastando coma conclusão generalizada do escritor está sua peregrinação pelo vale das dúvidas, introduzida pela enfática expressão quanto a mim. Ele estava em perigo de completa apostasia por causa da inveja que sentia dos ímpios. Ele descreve o comportamento arrogante, a ausência de sofrimento, o orgulho despótico e a zombaria deles para com Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 73 do versículo 4 até o 12
    b) Os fatos declarados objetivamente (4-12)

    As características dos ímpios são descritas, primeiro externamente (condições e conduta), e então internamente (linguagem e motivos). Não há apertos na sua morte (4); isto é, morrem em paz. A sua saúde é boa; sua vida não é perturbada pelas dificuldades (cfr. 5:7); nem são afligidos (5; cfr. vers. 14), isto é, não ficam perplexos. Esse estado de coisas se reflete em sua conduta. Portam-se com insolência e sem escrúpulos, tão regularmente como usam suas adornadas vestes (6). Seu olhar está fixo no proveito próprio e os pensamentos e imaginações de seus corações se tornaram totalmente vãos (7; cfr. Gn 6:5; contrastar com 2Co 10:5). Só se poderia esperar que tal comportamento indique uma exagerada opinião própria, pois, efetivamente, aquela gente fala arrogantemente (8); isto é, consideram que seus pronunciamentos têm a autoridade do céu.

    Esses fatos, por si sós, não constituem um mistério; há outros elementos na situação. Seu povo (a Septuaginta diz "meu povo", cfr. Dt 7:6) volta aqui (10). Aqueles que tinham sido chamados para fora da vida ímpia das nações e tinham sido feitos em um povo que era a própria possessão de Deus, estavam sendo tentados a retornar às práticas más e corruptas, e a filosofia dos ímpios estava sendo absorvida como um homem sedento sorve um copo de água (cfr. 15:16). É justamente a contradição entre os fatos e a fé que cria a perplexidade naqueles que não são atraídos ao ceticismo, e que os leva a fazer as perguntas dos vers. 11 e 12.


    Dicionário

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Gordura

    substantivo feminino Qualidade do que é gordo.
    Substância untuosa, de origem animal ou vegetal, que, em estado sólido, se derrete com facilidade.
    Sebo, unto, banha.
    Tecido adiposo.
    Acúmulo de banha nos tecidos; adiposidade.
    Corpo graxo de origem mineral (vaselina).
    Alteração que se processa no vinho, dando-lhe aparência oleosa.
    Figurado Obesidade, nediez.
    Posta de gordura, pessoa baixa e muito gorda.
    Substância formada por carbono, hidrogênio e oxigênio, em combinações de glicerina e certos ácidos.
    Por isso, às vezes as gorduras recebem o nome de glicerídios de ácidos graxos.

    Era proibido comer certas porções da gordura dos animais que tinham sido oferecidos em sacrifício, visto como, sendo a gordura a parte mais rica do animal, pertencia ao Senhor (Lv 3:3-9, 16, 17 – 7.3, 23). outras partes da gordura de animais sacrificados e a gordura de outros animais, a não ser que eles tivessem morrido de doença ou houvessem sido despedaçados pelas feras, podiam ser comidas (Lv 7:24). os hebreus apreciavam muito as carnes gordas (1 Rs 4.23 – Jr 46:21Lc 15:23).

    Inchados

    masc. pl. part. pass. de inchar
    masc. pl. de inchado

    in·char -
    verbo transitivo

    1. Engrossar ou avolumar (por inchação).

    2. Enfunar.

    3. Figurado Envaidecer, ensoberbecer.

    verbo intransitivo e pronominal

    4. Tornar-se túmido.

    5. Figurado Ensoberbecer-se.


    in·cha·do
    (particípio de inchar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que inchou.

    2. Que aumentou em volume. = DILATADO, INTUMESCIDO, TÚMIDO


    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Superabundar

    Superabundar Transbordar (Rm 5:20).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 73: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os olhos deles sobressaem da gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
    Salmos 73: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2459
    cheleb
    חֶלֶב
    gordura
    (and of the fat)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3824
    lêbâb
    לֵבָב
    homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
    (of my heart)
    Substantivo
    H4906
    maskîyth
    מַשְׂכִּית
    amostra, figura, imaginação, imagem, ídolo, quadro
    ([any] image)
    Substantivo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo


    חֶלֶב


    (H2459)
    cheleb (kheh'-leb)

    02459 חלב cheleb ou חלב cheleb;

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser gordo; DITAT - 651a; n m

    1. gordura
      1. gordura (referindo-se a seres humanos)
      2. gordura (referindo-se a animais)
      3. o escolhido, o melhor, abundância (referindo-se aos produtos da terra)

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    לֵבָב


    (H3824)
    lêbâb (lay-bawb')

    03824 לבב lebab

    procedente de 3823; DITAT - 1071a; n m

    1. homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    מַשְׂכִּית


    (H4906)
    maskîyth (mas-keeth')

    04906 משכית maskiyth

    procedente da mesma raiz que 7906; DITAT - 2257c; n f

    1. amostra, figura, imaginação, imagem, ídolo, quadro
      1. imagem, escultura (de ídolos)
      2. imaginação, conceito

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial