Enciclopédia de Salmos 74:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 74: 7

Versão Versículo
ARA Deitam fogo ao teu santuário; profanam, arrasando-a até ao chão, a morada do teu nome.
ARC Lançaram fogo ao teu santuário; profanaram, derribando-a até ao chão, a morada do teu nome.
TB Deitaram fogo ao teu santuário;
HSB שִׁלְח֣וּ בָ֭אֵשׁ מִקְדָּשֶׁ֑ךָ לָ֝אָ֗רֶץ חִלְּל֥וּ מִֽשְׁכַּן־ שְׁמֶֽךָ׃
BKJ Eles lançaram fogo em teu santuário, eles corromperam até o chão a morada do teu nome.
LTT Lançaram fogo no Teu santuário; eles o profanaram, derrubando a morada do Teu nome até ao chão.
BJ2 atearam fogo no teu santuário, profanaram até ao chão a morada do teu nome.
VULG Quia neque ab oriente, neque ab occidente, neque a desertis montibus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 74:7

Êxodo 20:24 Um altar de terra me farás e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei.
Deuteronômio 12:5 mas buscareis o lugar que o Senhor, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e ali vireis.
I Reis 8:20 Assim confirmou o Senhor a sua palavra que tinha dito; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem dito o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
II Reis 25:9 E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.
Salmos 89:39 Abominaste o concerto do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra.
Isaías 64:11 A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada; e todas as nossas coisas mais aprazíveis se tornaram em assolação.
Lamentações de Jeremias 2:2 Devorou o Senhor todas as moradas de Jacó e não se apiedou; derribou no seu furor as fortalezas da filha de Judá e as abateu até à terra; profanou o reino e os seus príncipes. Guímel.
Ezequiel 24:21 Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu profanarei o meu santuário, a glória da vossa fortaleza, o desejo dos vossos olhos e o regalo da vossa alma; e vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, cairão à espada.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
SALMO 74: LAMENTO PELA DESOLAÇÃO DA CIDADE, 74:1-23

Este poema de lamento, semelhante à disposição de ânimo do livro de Lamentações de Jeremias, é intitulado "masquil de Asafe" (cf. Int. dos Salmos 32:50). Com exceção do lampejo de luz na retrospectiva dos versículos 12:17, este salmo é um canto melancólico puro, escrito em uma tonalidade triste. No entanto, por ser proferido em forma de oração a Deus, acaba se tornando uma expressão de fé profunda e duradoura diante da tragédia esmagadora. Os comentaristas diferem em assinalar uma data precisa ao salmo e em identificar a causa do pesar. Ele tem sido associado à destruição de Jerusalém em 586 a.C., ou ao período macabeu. Mas a linguagem é indefinida, tornando qualquer dogmatismo nesse assunto inconveniente.

  1. A Tragédia do Presente (74:1-11)

Diante da tragédia da época, o poeta clama: Ó Deus, por que...? (1). A ruína, que ele vê, sobreveio à terra por causa da ira divina. Se acende a tua ira: a ira de Deus muitas vezes está ligada ao fogo no AT (e.g., Nm 11:33; Dt 11:17-2 Rs 22.13,17; S1106.40 etc.). Deuteronômio 29:20 emprega a mesma expressão encontrada nesse salmo O Se-nhor, na sua ira, é um "fogo que consome" (Dt 4:24), "fogo consumidor" (Hb 12:29). Deus é chamado a lembrar-se da sua congregação, comprada e remida, e do monte Sião, o lugar da sua habitação (2). Da tua herança é melhor traduzido como: "a tribo da tua herança" (ARA). Levanta-te contra significa: "Dirige os teus passos" (ARA) — para infligir retribuição ao inimigo e trazer restauração à sua casa. O inimigo tinha invadido o santuário, colocando nele as suas insígnias por sinais (4), e, portanto, corrompen-do o lugar sagrado. Alguns têm associado esse ato à "abominação desoladora" de Daniel 11:31 ; 12.11, mas a linguagem não parece suficientemente forte para justificar uma identificação como essa.'

Os versículos 5:6 são de difícil interpretação no texto hebraico, mas a ARC os traduz de forma plausível. A linda madeira entalhada do Templo tinha sido derruba-da e queimada (7). A queima do Templo é mencionada somente na destruição de Jeru-salém por Nabucodonosor em 586 a.C. (2 Rs 25.9). Algumas versões traduzem luga-res santos (8) ou "lugares de reunião" por "sinagogas". Se esta é uma tradução apro-priada, então o salmo foi escrito numa época bem posterior, visto que as sinagogas começaram a ser usadas somente após o exílio e não são mencionadas em nenhum outro texto do AT.

Já não vemos os nossos sinais (9) é a mesma expressão usada no versículo 4. "Já não vemos as evidências da bênção de Deus, somente os sinais do triunfo do nosso inimi-go". Já não há profeta poderia significar que não havia ninguém para falar com auto-ridade em nome do verdadeiro Deus; e ninguém pode discernir até quando a ruína vai durar. Ó Deus, por que ...? (1) é seguido da pergunta: Até quando, ó Deus ...? (10). Até quando isso vai durar? Será que Deus se submeterá à blasfêmia para sempre? Deus parece estar observando de braços cruzados, sem intervir (11). Tira-a do teu seio é interpretado por Moffatt assim: "Estende a tua mão direita e ataca!".

  1. O Testemunho do Passado (74:12-17)

O único raio de luz na escuridão é a memória do que o Senhor havia feito no passado. "Deus, meu Rei, é desde a antiguidade" (12, ARA) lembra o Deus dos pais, cujo poder salvador foi atestado na história do seu povo. Tu dividiste o mar (13) ; cf. Êxodo 14:21. A cabeça dos monstros das águas e leviatã (13-14) são símbolos bíblicos referentes ao Egito. Cf.comentários em 41:1. Fendeste a fonte e o ribeiro (15) é interpretado como: "Tu abriste fontes e regatos" (NVI) — cf. Êxodo 17:6; Números 20:11. Secaste os rios impetuosos refere-se a Israel cruzando o rio Jordão (cf. Js 3:15-16).

Teu é o dia e tua é a noite (16), tanto literal como figuradamente. Deus é Senhor da noite mais escura bem como do dia mais luminoso. "Parado em algum lugar na escu-ridão você o encontrará". Deus é o Senhor soberano da natureza (17). Certamente Ele pode ajudar seu povo quebrantado.

  1. O Pensamento da Expectativa (74:18-23)

O livramento ainda não havia ocorrido, mas a fé começa a se manifestar. Não só o seu povo, mas o próprio SENHOR havia sido blasfemado (18). Povo louco é um "povo ímpio" (Moffatt, RSV). No AT, "os loucos" não são os imbecis ou insensatos, mas os per-versos e os ímpios. Pombinha (19) ou pomba é um símbolo de Israel em sua fragilidade e falta de proteção. A única esperança é que Deus manterá a sua parte do concerto embora a nação tenha quebrado sua parte de forma desavergonhada pela desobediência e idolatria (20). O versículo 20 sugere que mesmo os lugares tenebrosos (cavernas) não haviam sido um refúgio da violência e crueldade do invasor. Não volte envergo-nhado o oprimido (21) significa: Não permita que sejam afastados da presença do Senhor, sem que suas petições sejam atendidas. O louco (22) ; cf.comentário do versículo 18. Os gritos dos seus inimigos (23) na sua vanglória e blasfêmia deveriam despertar o Senhor para julgar. A resposta demorou, mas chegou no tempo oportuno de Deus, nem um dia antes, nem um dia depois (cf. Ed 1:1-6).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
*

Sl 74

Este lamento pela destruição do templo, em 586 a.C., compara-se aos poemas do livro de Lamentações.

* 74:1

Por que nos rejeitas. A derrota de Israel às mãos dos babilônios indicou que Deus tinha abandonado seu povo escolhido e que não continuaria a protegê-lo. Os profetas (Ez 9—
11) descreveram como Deus havia abandonado o seu templo, lançando a culpa sobre o pecado e a incredulidade de Israel. Ver nota em Sl 22:1.

as ovelhas. O escritor sacro apelou para esta metáfora a fim de referir-se ao relacionamento entre Deus e o seu povo, a fim de pleitear a restauração. Ver Sl 23:1.

* 74:2

Lembra-te. O salmista indicava aqui mais do que uma memória mental; ele queria que Deus agisse com base em sua antiga promessa segundo a aliança, para salvar o seu povo.

monte Sião. A localização do templo e o lugar onde Deus tornava a sua presença conhecida de maneira especial. Ver Sl 2:6; 50:2; 128:5; 129:5.

* 74:3

Dirige os teus passos. O salmista roga a Deus que pesquise e reaja aos danos que o inimigo havia infligido às possessões divinas. Quando tomou Jerusalém, em 586 a.C., Nabucodonosor ordenou que o santuário fosse demolido.

* 74:9

Já não vemos os nossos símbolos; já não há profeta. O maior temor de todos era que Deus silenciasse diante da destruição. Este salmo, com toda a probabilidade, foi composto logo depois do evento, visto que vários profetas estiveram ativos durante o período de restauração.

* 74:10

Acaso blasfemará... o teu nome? O salmista procurava persuadir a Deus, argumentando que a sua própria reputação corria perigo. Asafe se sentia aflito pela aparente inatividade de Deus.

* 74:13

o mar. Nos próximos poucos versículos, o poeta alude a um conceito popular da criação e aplica-o ao Senhor. Quanto à derrota do "Mar", ver Ez 28:2 e nota. Ao usar essas figuras simbólicas, o salmista não estava endossando os mitos populares, mas usando-os para dizer que o Deus de Israel é o Criador de todas as coisas. Os deuses do Oriente Próximo e Médio eram nada, porquanto eles não existiam. Ver Sl 18:4; 29:3,10; 46:2,3; 69:1,2; Jr 14:22; 1Co 8:4.

* 74:14

as cabeças do crocodilo. O salmista tomou aqui, por empréstimo, a linguagem da mitologia popular, relatado em textos descobertos na antiga Ugarite, na Síria. Naqueles textos, o "crocodilo" (leviatã ou Lotã) é um monstro marinho com sete cabeças, que foi derrotado por Baal nos tempos da criação.

* 74.20

a tua aliança. O escritor apelou para a aliança divina, sabendo que a paciência de Deus não se exaure, a despeito da desobediência que foi a causa da queda do reino do norte, Israel, no século VIII a.C..

* 74:22

Levanta-te. Ver nota em Sl 7:6.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
74.1, 2 A grande ira de Deus contra Israel cresceu durante os muitos anos do pecado e idolatria do povo. Sua paciência resistiu várias gerações, mas ao final se tornou a um lado para dar lugar ao julgamento. Se você cair em pecado, procure logo o perdão de Deus. Sua misericórdia pode vir veloz e sua ira pode apartar-se da mesma maneira. Mas se persistir em pecar, não se surpreenda se sua paciência se acaba e lhe cede o lugar ao furor de Deus.

74:8 Quando os exércitos inimigos derrotaram ao Israel, saquearam e queimaram Jerusalém tratando de apagar tudo rastro de Deus. Esta foi freqüentemente a resposta da gente que odeia a Deus. Na atualidade muitos tratam de apagar tudo os rastros de Deus das tradições da sociedade e dos tema ensinados nas escolas. Faça o que esteja a seu alcance para ajudar a manter uma influência cristã, mas não se desalente quando aparecerem outros que progridam a passos aumentados em eliminar os rastros de Deus, já que não podem eliminar sua presença entre os crentes.

74.10-18 Desde nossa perspectiva, Deus parece que às vezes é muito lento para intervir a nosso favor. Mas o que pode nos parecer lento é o tempo adequado da perspectiva de Deus. É muito fácil impacientar-se porque Deus não atua, entretanto nunca deixemos de esperar no. Quando Deus permanece em silêncio enquanto você atravessa profundas angústias, siga o método deste salmo. Analise os grandes feitos de Deus em toda a história bíblica e recorde o que O fez em sua vida. Isto lhe recordará que Deus não só trabalha na história, a não ser em sua vida também.

74:13, 14 "Monstros nas águas" nos recorda as palavras de Deus ao Egito (Ez 32:2ss). "Leviatã" se refere à serpente das sete cabeças dos cananeos, chamada Lotán. Em suas lendas, Baal vencia a estas criaturas. Este salmo elogia a Deus por fazer na realidade o que os deuses cananeos só podiam fazer em lendas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
I. UM APELO A MEMÓRIA (Sl 74:1)

O inimigo havia chegado com grande ruído na montagem (mo'ed ). A referência aqui não é um conjunto de pessoas, mas para um lugar de reunião ou o tempo de montagem. Assim, esta palavra está em paralelismo com o "santuário" (v. Sl 74:3 ). Como bestas as hordas de inimigos tinha percorreu o pátio do templo e tinha substituído os emblemas que significam a presença ea soberania de Deus com os seus próprios símbolos pagãos de autoridade. Eles haviam usurpado o lugar de Deus todo-poderoso.

Como os homens que vão para uma densa floresta com machados os invasores tinham picado o madeiramento do templo, talvez para remover mais rapidamente os revestimentos e decorações de metais preciosos. Após o saque tinha sido concluída, o fogo foi lançado sobre os escombros de madeira estilhaçada. Peça por peça o trabalho de pedra das paredes remanescentes foi rasgada no chão. O objetivo do inimigo era a reduzir tudo a cinzas e escombros.

A cena resultante não era muito diferente daquela deixada pela explosão de uma bomba atômica, exceto que ele demorou um pouco mais para realizar. A destruição foi geral em todo o país.

B. A DEVASTAÇÃO ESPIRITUAL (74: 9-11)

Não só estavam lá há visíveis sinais , símbolos ou móveis, para a esquerda para lembrar os piedosos da realidade do Deus vivo, não houve profeta de Deus para entregar ao Seu povo a vontade de Deus. Conhecimento dos planos de Deus para o futuro foi completamente cortada. A liderança espiritual tinha sido completamente destruída.

O salmista ficou com profundamente sérias dúvidas em sua mente. Como Deus poderia abster-se de ação em face da blasfêmia acumulado sobre Seu nome pelos pagãos? Deus foi um covarde, se retirar da arena da ação? O lado direito foi o símbolo de autoridade e força, e autoridade e força de Deus deve ser poderoso no julgamento. A forma imperativa do verbo consumir (kalleh) indica que o salmista sentiu que Deus deve fazê-lo imediatamente.

III. FÉ undergirding NO PODER DE DEUS (Sl 74:12)

A palavra-chave, lembre-se , é posta em jogo de novo (ver v. Sl 74:2 ). O salmista estava certo de que, se a atenção de Deus poderia ser direcionado para a calamidade de Israel, Ele veria que sua reputação no mundo dos homens estava sendo manchada porreprovação e estava sendo blasfemado por tolos. Este foi, então, a causa de Deus, bem como a causa de Israel.

O versículo 19 está sujeita a diversas interpretações. A KJV lê: "Entregar não a alma do teu rola para a multidão dos ímpios; não te esqueças da congregação dos pobres para sempre", e o RSV tem: "Não entregar a alma do teu pomba às feras; não se esqueça da vida do teu pobre para sempre "Alexander torna o versículo:" Dê a não rola rebanho teu ganancioso.: o rebanho da tua aflitos (as) não se esqueça para sempre "!

Duas palavras hebraicas são cruciais nesta passagem. A palavra nefesh pode significar a respiração, a alma, a vida, e também o desejo ou apetite. A outra palavra, chayyath , pode designar qualquer coisa viva, como um animal de qualquer espécie, uma besta selvagem, ou as pessoas como um todo. Não há ambiguidade suficiente na primeira frase do versículo que se poderia traduzir-o como "Não entregar a bestas vorazes (animais do desejo) teu pomba", ou como "Não entregar a bestas, a alma do teu pomba . "

No ASV, na segunda frase chayyath é traduzido vida em vez de "besta selvagem". É evidente que o significado hebraico é de um nível mais elevado do que bestas. É mais como animais domesticados, como ovelhas; ele não se refere à vida em abstrato.

É importante perceber que as figuras de linguagem são utilizados neste verso. A tartaruga-pomba é o povo de Deus. A besta é o inimigo da primeira frase, mas as pessoas pobres do segundo período. O salmista está pedindo a Deus para mostrar preocupação com a Sua própria.

B. MOTIVOS DE ATENÇÃO (74: 20-21)

A antiga aliança de Deus com Israel é o fundamento sobre o qual o salmista estava a pressionar a sua causa. Esta relação de promessa, fidelidade, lealdade e amor ainda estava em vigor e que Deus havia se comprometeu a ajudar o seu povo e punir os maus (Gn 17:4 ; Js 24:3 ).

O salmista, em seguida, pressionou a necessidade de punir a maldade, pois era galopante na terra. A necessidade mais comovente relacionada com a negação dos direitos fundamentais da auto-estima e de culto, que os oprimidos pobres experimentou.

C. A PROCURA DE AÇÃO RÁPIDA (74: 22-23)

A nota final da oração retorna ao tema do versículo 18 , que Deus está profundamente envolvido na tragédia da hora e agora deve pleitear sua própria causa. Pela terceira vez Deus é convidado a se lembrar , que se repete no negativo esquecer Não. Os inimigos de Deus estavam ativos, e Deus deve subir para julgá-los.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
74.1- 23 Um lamento por causa da destruição do templo pelos caldeus, em 586 a.C.
74.1- 3 A invasão do templo pelo inimigo sugere indagar se Deus tinha abandonado ao povo que resgatara do Egito.
74.4- 8 Segue-se um histórico minucioso, segundo o estilo de Asafe. Devemos ser bem específicos nas nossas orações.
74.8 Acabemos. O intuito do inimigo não é só a ruína completa do templo visível, mas quer também destruir a fé do povo dê Deus.

74:9-11 Desta vez a resposta divina parecia ter faltado: nenhuma mensagem consoladora, v. 9; nenhuma punição dos ímpios, v. 10; nenhum grande ato de libertação, v. 11. Símbolos. Os atos do culto no templo. Não há profeta. As mensagens dos profetas não tinham mais aceitação entre o povo daquela época.

74:12-17 O salmista conforta-se ao relembrar-se de tempos passados, quando o favor de Deus para com Seu povo se revelava em feitos dramáticos, especialmente na libertação de Israel da escravidão do Egito.
74.13 Monstros marinhos. O símbolo profético do Faraó e seu povo.

74.14 Crocodilo. Mais um símbolo do Faraó (Ez 29:3).

74.15 Abriste fontes. O povo, uma vez liberto, ainda recebeu água no deserto (Êx 17:1-7) e foi levado até à Terra Prometida, através do Jordão, que se secou para lhe dar passagem (Js 3:14-6).

74.16,17 Estes milagres são comuns para Aquele que rege o universo.
74:18-23 O salmista volta à situação atual, com fé em Deus, Criador e Salvador, que tem Poder para punir os inimigos (18), libertar o Seu povo (19-20) e consolar os fiéis (21). Quer dizer que somente o contemplar a natureza de Deus é o suficiente para desfazer as dúvidas mencionadas nos vv. 9-11.
74.19 Rola. Um título que representa o eterno amor, "pombinha". • N. Hom. Quem está aflito, deve apelar para Deus (1-3) e ser específico nas suas petições (4-11). Deve orar com confiança, estribado na memória dos feitos de Deus no passado, em prol dos Seus eleitos (12-15), abraçando, com fé, a doutrina de que Deu continua sendo o Todo-Poderoso (16-17). Deve relacionar essa memória e essa fé à sua própria pessoa; se já aceitou a Nova Aliança em Cristo, pode considerar-se amado por Deus (19-21). Assim, pode ter plena confiança que Deus logo intervirá na sua angustiosa situação (22-23).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 23
Sl 74:0,1617), em que os israelitas reivindicam os seus direitos como povo adquirido e resgatado por Deus. Somos os herdeiros, eles concluem, dos que receberam a dádiva do relacionamento da aliança no êxodo. A Escritura se torna viva e eficaz à medida que o povo de Deus agora se apropria das suas antigas verdades. Sião também teve papel vital nos propósitos dele como o “monte” feito para a sua “habitação”. Agora é chocante observar que o santuário está em minas; agora a casa de Deus é um monumento espectral à ação do inimigo. Será que Deus pode ficar observando tudo isso sem fazer nada? A situação é complexa: se eles são vítimas da ira de Deus, Deus também é vítima da destruição executada pelo invasor.

Detalhes da devastação (v. 4-8)

Eles despejam a triste história em forma de oração, trazendo assim um pouco de alívio às suas mentes abaladas. O problema não é somente deles, mas também de Deus. São os Teus adversários que são responsáveis, pois cometeram sacrilégio ao destruir o templo.

Nesse sentido, Deus está do lado do seu povo enquanto ele se lamenta. Temos aqui um pouco da fé expressa em Rm 8:35-45. Aqui existe, de fato, “tribulação”. E uma tragédia em pé de igualdade com o desespero que os discípulos sentiram quando Jesus, o antítipo do templo (Jo 2:19), anunciou que seria crucificado.

Isso provavelmente foi parte do segundo ataque, o ataque fatal a Jerusalém em 587 a.C. como resposta à rebelião (2Rs 25:0) como Isaías havia feito no período anterior (e.g., Is 7:16; Is 8:4; Is 37:30). Deus estava ausente. Onde estava o seu braço estendido? Por que não demonstrava o seu poder?

O louvor ao poder de Deus (v. 12-17)

O líder do louvor (o salmista) é estimulado a irromper em cânticos. A sua fé se eleva acima do desespero da congregação, e ele a conclama a voltar e confiar no seu rei. A fé precisa dar a última palavra, não a vista. Tu [...] Tu..., ele exclama repetidas vezes, em contraste com o “eles”, sujeito oculto nos v. 4-8 em referência aos inimigos. Não importa a força deles, Deus é mais forte. O vocabulário da tradição sapiencial do Antigo Oriente é aplicado como metáfora ao êxodo. Os poetas religiosos pagãos tradicionalmente descreviam a vitória dos seus deuses sobre o mar e os monstros, como o Leviatã. Israel reivindicava de forma triunfante essa linguagem para o que Javé realizara a seu favor quando o mar Vermelho foi dividido, e os cadáveres dos opressores egípcios, lançados na praia; quando houve provisão de água no deserto; e quando o Jordão foi aberto. E esse Senhor da história sagrada é também o Deus poderoso da criação e da providência.

Um último apelo (v. 18-23)

A esse Deus, o povo traz suas orações fervorosas. “Estás vindo falar com um Rei / Traze contigo grandes petições” (J. Newton). É certo que Javé vai vindicar o seu nome e não permitirá que o inimigo o insulte sem ser punido. Eles se sentem impotentes como uma pomba, uma presa indefesa. Mas não estão sós nisso; a causa deles é a tua causa. O ônus da intervenção e da ação está com o Deus da aliança. A certa altura, essa oração de fé teve sua recompensa. Depois do exílio, o templo e a sociedade se estabeleceram novamente sobre as ruínas.

O povo de Deus ainda pode apelar ao seu amor e poder revelados de forma dinâmica, ao amor do Calvário e ao poder da ressurreição (Rm 5:8; Ef 1:19,Ef 1:20). Esses crentes deixaram um exemplo ao reivindicarem para Sl a renovação do poder de Deus e da graça antiga, não de forma egoísta, mas para a glória de Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 4 até o 11

4-11. A situação Angustiosa da Nação. Os tem adversários bramam. Em vez de se encher de crentes felizes, a área do templo está cheia de inimigos que rugem. Em lugar dos emblemas das tribos, vêem-se as bandeiras do inimigo. A paciente e silente obra através da qual o Templo foi edificado tem sido nulificada pelos machados cruéis e martelos dos invasores. As perguntas apresentadas por até quando e por que expressam a natureza intensificada da lamentação, e relacionam o apelo básico ao desastre específico.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 74 do versículo 1 até o 11
Sl 74:0). Antes expressa o senso de uma catástrofe irremediável e final. A anomalia é que a indignada ira de Deus é dirigida contra aqueles que pertencem ao Seu rebanho ("Pastor de Israel" é uma metáfora muito empregada nos Salmos de Asafe), contra Sua própria possessão comprada, contra a tribo de Sua própria herança (2; cfr. Êx 15:16-17). Sua ira é dirigida até mesmo contra o monte Sião (2), Sua própria habitação (cfr. Sl 68:16). Em outras palavras, a angústia e a desgraça do povo eram um dilema, visto que parecia que Deus estava arruinando Sua própria obra e sendo infiel para com Sua própria palavra. A inferência imediata era que, de algum modo, Ele não sabia o que tinha sido feito. Que Ele viesse imediatamente (Levanta-te) e inspecionasse as espantosas ruínas de Sua cidade e a conspurcação de Seu santuário (3).

>Sl 74:4

Segue-se (4) uma declaração mais ou menos concreta sobre o que Ele haveria de ver, mas os detalhes são dados apenas quanto ao santuário. Teus inimigos (4) tinham feito tumultos nos lugares santos. Lugares santos (4). O termo hebraico pode significar ou o povo reunido em assembléia ou o próprio lugar de reunião. Insígnias militares tomaram o lugar de símbolos divinos, e grandes danos haviam sido feitos contra a beleza e a forma do edifício (cfr. 1Rs 6:29), a ponto de parecer como a destruição feita no arvoredo por um homem armado com um machado (4-6). Finalmente, o lugar fora queimado (2Rs 25:9-12; Is 64:11); e, além disso, visto que a intenção do inimigo tinha sido devastar tudo completamente, não apenas o templo, mas até a vida religiosa do povo havia sido destruída (8). Lugares santos (8). As sinagogas não existiam antes do exílio babilônico, mas havia lugares de concentração (tais como os tradicionais sítios em Ramá e Betel; cfr. 1Rs 12:32 e segs.). Algumas versões antigas dão o sentido que "aboliram as festividades na terra" (cfr. Lm 2:6). O resultado é que nem um só vestígio ou sinal exterior de sua vida religiosa tinha permanecido, e não havia a menor indicação profética sobre por quanto tempo se prolongaria tal situação (cfr. Lm 2:9). A alusão a já não há profetas (9) não deve ser considerada como negação de tais homens como Obadias, Ezequiel e Jeremias. Mas indica que um golpe tão sério tinha sido infligido contra a confiança da nação nas instituições divinas sobre a terra, que as mensagens de tais homens não eram mais críveis. Deus mesmo precisava intervir (cfr. Lm 2:9; Os 2:28-29; Os 3:17-29; At 2).

>Sl 74:10

A frase final dessa seção descritiva, Até quando (10), é a retomada do apelo lançado a Deus nos vers. 1,2. Por profundo que fosse aquele desastre, o salmista não podia acreditar que fosse permanente. Era inconcebível que o nome do Senhor fosse deixado permanentemente em desgraça. O julgamento certamente deveria sobrevir contra seus oponentes, ainda que, por um misterioso intervalo, a mão punidora de Deus fora contida (11; cfr. Êx 15:6).


Dicionário

Chão

substantivo masculino A superfície do solo que pisamos; o pavimento da casa; piso, solo: cair ao chão; limpar o chão.
Superfície plana, lisa; terra plana.
Pequena propriedade de terra: vou para o meu chão.
adjetivo Desprovido de saliências; plano, liso.
Figurado Que expressa tranquilidade; franco, simples, singelo.
Sem enfeites; simples.
Pouco alto; rasteiro.
Etimologia (origem da palavra chão). Do latim planu, plano.

Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Lançar

verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.

Morada

substantivo feminino Lugar onde se mora; casa, habitação, domicílio.
O endereço do lugar onde mora; endereço.
Lugar onde algo se encontra de maneira permanente.
Tempo que se passa morando em algum lugar; estada, permanência.
expressão Última morada. O túmulo.
Etimologia (origem da palavra morada). Morar + ada.

[...] As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3, it• 2

A casa do Pai é o infinito céu; as moradas prometidas são os mundos que percorrem o espaço, esferas de luz ao pé das quais a nossa pobre Terra não é mais que mesquinho e obscuro planeta. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

As diversas moradas [...] [na casa do Pai] são todos os mundos, indistintamente, os quais constituem habitações apropriadas às diversas ordens de Espíritos, pois que a hierarquia ascensional dos mundos corresponde à dos Espíritos que os habitam.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] essas muitas moradas que constituem a casa do Pai, que é o Universo, mais não eram, como hoje já o sabemos, do que esses milhões de planetas que povoam o espaço, e onde os Espíritos buscam progredir, desempenhando as suas missões, segundo o grau de seu adiantamento moral e intelectual, pois que a hierarquia ascensional desses mundos está em relação com a dos Espíritos que neles habitam.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9


Nome

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Profanar

verbo transitivo direto Desrespeitar coisas sagradas ou a santidade de: profanar uma igreja, a fé.
Figurado Tratar de maneira ofensiva; ofender, macular: profanar a arte.
Atribuir caráter impuro a; impurificar: profanar a pureza da vida.
Proferir insultos e ofensas contra algo digno de respeito; desrespeitar: profanar pessoas mais velhas.
Tornar indigno pelo uso de algo profano, que não tem ligação com o religioso, sagrado: profanar um ritual católico.
Etimologia (origem da palavra profanar). Do latim profanare.

Tratar sem respeito nem reverência (Lv 21:12). Tornar imundo ou contaminado algo santo, tratando-o com desrespeito ou irreverência.

Profanar Sujar, manchar, desrespeitar coisas ou pessoas que merecem respeito. Podiam ser profanados, por exemplo, a terra (Nu 35:33), um altar (2Rs 23:8), o Templo (Ez 23:38-39), o sábado (Ne 13:17), o nome de Deus (Lv 18:21).

Santuário

substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
Parte da igreja onde está o altar-mor.
Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Santuário
1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 74: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Lançaram fogo no Teu santuário; eles o profanaram, derrubando a morada do Teu nome até ao chão.
Salmos 74: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2490
châlal
חָלַל
profanar, contaminar, poluir, começar
([people] began)
Verbo
H4720
miqdâsh
מִקְדָּשׁ
lugar sagrado, santuário, lugar santo
([in] The sanctuary)
Substantivo
H4908
mishkân
מִשְׁכָּן
lugar de habitação, tabernáculo
(of the tabernacle)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo


חָלַל


(H2490)
châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

מִקְדָּשׁ


(H4720)
miqdâsh (mik-dawsh')

04720 מקדש miqdash ou מקדשׂ miqq edasĥ (Ex 15:17)

procedente de 6942; DITAT - 1990f; n m

  1. lugar sagrado, santuário, lugar santo
    1. santuário
      1. referindo-se ao templo
      2. referindo-se ao tabernáculo
      3. referindo-se ao templo de Ezequiel
      4. referindo-se a Javé

מִשְׁכָּן


(H4908)
mishkân (mish-kawn')

04908 משכן mishkan

procedente de 7931; DITAT - 2387c; n m

  1. lugar de habitação, tabernáculo
    1. lugar de habitação
    2. moradia

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento