Enciclopédia de Êxodo 16:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 16: 20

Versão Versículo
ARA Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte; porém deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles.
ARC Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e aquele criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles.
TB Contudo, não deram ouvidos a Moisés; mas alguns deixaram dele até pela manhã, e criou bichos e cheirou mal. Moisés indignou-se contra eles.
HSB וְלֹא־ שָׁמְע֣וּ אֶל־ מֹשֶׁ֗ה וַיּוֹתִ֨רוּ אֲנָשִׁ֤ים מִמֶּ֙נּוּ֙ עַד־ בֹּ֔קֶר וַיָּ֥רֻם תּוֹלָעִ֖ים וַיִּבְאַ֑שׁ וַיִּקְצֹ֥ף עֲלֵהֶ֖ם מֹשֶֽׁה׃
BKJ Mesmo assim, eles não ouviram a Moisés; mas alguns deles deixaram dele até a manhã seguinte, e criou vermes e cheirava mal. Moisés irou-se com eles.
LTT Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles.
BJ2 Mas eles não deram ouvidos a Moisés, e alguns guardaram para o dia seguinte; porém deu vermes e cheirava mal. E Moisés indignou-se contra eles.
VULG Qui non audierunt eum, sed dimiserunt quidam ex eis usque mane, et scatere cœpit vermibus, atque computruit : et iratus est contra eos Moyses.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 16:20

Números 12:3 E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
Números 16:15 Então, Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Marcos 3:5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
Marcos 10:14 Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.
Lucas 12:15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Efésios 4:26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Tiago 5:2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
2. O Maná e as Codornizes (16:1-36)

  1. Outra murmuração de Israel (16:1-3). Israel deveria ter aceitado os "estatutos" de Deus e crido em sua "ordenação" (15.25). O fato de não terem agido assim resultou em mais reclamações. Tinham deixado para trás um deserto (Sur) e entrado em outro (Sim) a caminho do monte Sinai e já fazia um mês que viajavam (1). Pelo visto, o suprimento de comida estava diminuindo e não havia evidência externa de novas provisões. Deus permitiu que o problema surgisse como prova para a fé de Israel. Mas o povo murmu-rou contra Moisés e contra Arão (2), desejando ter morrido no Egito com os estôma-gos cheios em vez de morrer de fome no deserto (3). Parece que comiam bem no Egito, e agora as coisas estavam piores. Claro que o alimento é necessário para a vida física, mas Deus não esquecera do povo. Ele teria suprido as necessidades de maneira mais satisfatória se Israel tivesse permanecido pacientemente firme na fé.
  2. A promessa de pão e carne (16:4-12). Não há que duvidar que o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus (4) para colherem a porção para cada dia — "a ração para cada dia" (Smith-Goodspeed). Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento da lei do sábado (5).

Deus queria que estes israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. A tarde sabereis (6) e amanhã vereis (7). A glória mencionada no versículo 7 diz respeito à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.

Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada signi-ficavam — era Deus quem os conduzia (7). Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles saberiam que o Senhor ouvira as murmurações feitas contra ele (8). De certo modo, fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu co-mida só porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.

Os filhos de Israel seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para diante do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações (9). Quando se aproximaram e olharam para o deserto, de repente a glória do SENHOR apareceu na nuvem (10). "A prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta do milagre que ocorreria."' A glória do Senhor deu a estes fracos seguidores de Deus a oportunidade de ver o mal dos seus corações quando contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre da carne e do pão, eles saberiam que o SENHOR era o seu Deus (12). Ele teve paciência com estes crentes fracos, cuja fé neces-sitava de crescimento; em outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14:11-12), eles foram punidos por causa da permanência na incredulidade.

c) Deus envia codornizes e pão (16:13-21). As codornizes, que subiram e cobri-ram o arraial (13), faziam seu trajeto habitual de migração "pelo mar Vermelho, em grande quantidade nesta época do ano, e, cansadas pelo vôo longo, [...] podiam ser captu-radas facilmente perto do chão"»

Na manhã seguinte, houve um orvalho ao redor do acampamento (13). Quando o orvalho se secou, encontraram "uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra" (14, ARA). Quando viram, as pessoas perguntaram: Que é isto? (15). Moisés respondeu: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer. "O nome maná é proveniente da pergunta [Que é isto?], ou a semelhança no som tem relação com as duas palavras originais 1man hur"

Há quem procure identificar o maná bíblico com as substâncias naturais encontra-das nesta região. Embora semelhantes em certos aspectos, estas substâncias naturais não se ajustam à narrativa bíblica. Não surgem em grande quantidade, nem podem ser o principal alimento. Ocorrem somente durante curto período do ano. O maná da Bíblia:

1) Foi o principal alimento nutritivo para Israel por quarenta anos;

2) Era fornecido em quantidades grandes;

3) Ocorria ao longo do ano inteiro;
4) Aparecia somente em seis dos sete dias da semana; e

5) Criava bichos se fosse guardado por dois dias, exceto no sába-do.' Obviamente este maná era um milagre de Deus, sendo um tipo do Cristo que desceu do céu (Jo 6:32-40).

As instruções para colher o maná eram inequívocas. Cada família tinha de colher quantidade suficiente para o consumo de um dia: um gômer por cabeça (16), cerca de 1,3 litro, e segundo o número de pessoas da família. Pelo milagre do aumento ou da diminuição de acordo com a necessidade vigente," não sobejava para quem colhesse muito, nem faltava para quem colhesse pouco (18).

Moisés foi claro em dizer que nada do maná deveria ser deixado para o dia seguinte (19). Alguns israelitas, que ainda precisavam aprender acerca da obediência explícita, guardaram uma provisão de maná até o dia seguinte, mas criou bichos e cheirava mal (20). Considerando que o maná guardado para o sábado não estragava (24), ficou evidente a desobediência dos ofensores, os quais foram punidos com a deterioração do alimento.

Neste episódio, a lição de Deus para Israel, como também para os cristãos, é que os crentes têm de depender de Deus dia após dia. A vida de Cristo no cristão é preservada a cada momento por sua permanência em Deus. A obediência diária e cuidadosa resulta em provisão regular; o descuido traz perturbação e julgamento. Israel aprendeu a colher o maná pela manhã, antes que o sol o derretesse (21) ; o alimento espiritual colhido de manhã cedo suporta o calor do dia.

  1. A observância do sábado (16:22-31). No sexto dia, quando alguns israelitas co-lhiam quantidades duplas de maná, todos os príncipes da congregação (22) não entenderam. Moisés repetiu a regra sem deixar dúvidas: Não haveria maná no sábado (25). No sexto dia, eles tinham de cozer no fogo (assar) ou cozer em água (ferver; usado como pão ou mingau) o que precisavam e guardar para o dia seguinte (23). Apren-deram que o maná guardado para o sétimo dia não se estragava (24).

Estes versículos indicam um conhecimento do sábado anterior ao recebimento dos Dez Mandamentos (20:8-11). Deus estabeleceu um dia de descanso na criação do mundo (Gn 2:2-3) ; este fato era provavelmente conhecido por Abraão, visto que em certo sentido era observado pelos babilônios. Mas nem os primitivos hebreus nem os egípcios conhe-ciam uma semana de sete dias.' Levando em conta que depois da criação o sábado é mencionado somente neste momento, podemos supor que esta é uma renovação da ob-servância sabática. Durante a opressão egípcia, a observância teria sido impossível; por-tanto, para estas pessoas as palavras de Moisés eram novidade."

Embora Moisés tivesse deixado claro que não haveria pão no dia de sábado (26), mesmo assim alguns do povo saíram para colher (27). Sempre há quem não acredita na palavra de Deus, desta forma recusando guardar seus mandamentos e leis (28). A ordem tornou-se mais explícita: Ninguém deveria sair do seu lugar no sétimo dia (29). Ninguém deveria sair do acampamento; as pessoas tinham de descansar no séti-mo dia (30). Ver mais comentários sobre o sábado em 20:8-11.

O maná era como semente de coentro (31), "uma semente pequena e cinzento-branca, com sabor picante e agradável, usada amplamente como tempero para cozinhar"." Tinha gosto de bolos feitos de farinha de trigo, óleo e mel. O alimento que Deus dava era agradável ao paladar.

  1. O maná comemorativo (16:32-36). Moisés, sob ordens divinas, ordenou que fosse colocado diante do SENHOR um vaso contendo um gômer cheio de maná (33), na casa de Deus, diante do Testemunho (34). Este recipiente seria guardado para as gerações (32) futuras. O escritor aos Hebreus mencionou a existência de "um vaso de ouro" de "maná" no "Santo dos Santos" (Hb 9:3-4). O texto bíblico não informa se a ordem de Deus foi dada neste momento ou mais tarde quando a arca do concerto foi construída. Presumimos que, perto do fim da vida, Moisés adicionou esta seção (32-36) ao Livro de Êxodo." O Testemunho (34) diz respeito aos Dez Mandamentos que também foram depositados na arca do concerto.

Para ficar registrado, Moisés afirmou que os filhos de Israel comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã. Esta afirmação não significa que não tinham outro tipo de comida no caminho, mas que sempre havia a provisão do maná. Josué registrou a cessação deste milagre depois de chegarem à terra da promessa (Js 5:10-12). O gômer e o efa (36) eram medidas de capacidade usadas no Egito, e esta nota era necessária porque somente o efa continuou sendo usado como medida em Israel." Um efa correspondia a cerca de 37 litros. O gômer seria, então, de aproximadamente 3,7 litros.

No capítulo 16, o alimento de Deus para Israel aponta para o Pão Vivo do Novo Testamento, "Cristo, o Nosso Maná".

1) É dado aos famintos e perturbados 1:3;

2) Torna-se a manifestação da glória de Deus, 4-12;

3) Satisfaz plenamente quem o colhe, 13-18;

4) É eficiente pela obediência cotidiana 19:30;

5) Trata-se de experiência comemorada para sempre, 31-34.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
*

16.1-36

Israel chegou em tempo de observar o sábado, e uma teofania ocorreu em resposta às queixas do povo (16.9-13). Este capítulo vai se concluindo, com um descanso no sábado seguinte (16.27-30). A observância do sábado por Israel, antes da revelação do Sinai, foi destacada, como também o teste contínuo de Israel por parte de Deus (v. 4; conforme 15.25; 17.2).

* 16:1

deserto de Sim. Situado no sudoeste do Sinai, talvez na moderna região de Debbet er-Ramleh.

* 16:4

pão. O povo clamou por pão e carne (v. 3), e Deus daria ambas as coisas (v. 8). O maná foi chamado de "cereal do céu" (Sl 78:25). Em João 6:26-58, Jesus chamou a si mesmo de o verdadeiro maná ("pão da vida"), do qual essa provisão no deserto serviu de símbolo e de tipo.

* 16:7

glória. A palavra normalmente refere-se à presença manifestada de Deus. Neste caso, está em pauta a provisão graciosa do maná.

* 16:13

codornizes. Essas pequenas aves de caça migratórias, da família da perdiz, chegam de seu habitat de inverno na África, durante a primavera. Algumas vezes elas descansam no solo, exaustas de tanto voar. Em uma segunda ocasião, elas chegam tangidas por um forte vento oriental (Nm 11).

* 16:14

coisa fina e semelhante a escamas. Parece que o maná se assemelhava a uma secreção melosa de insetos que infestavam as tamargueiras da área (que os árabes chamam de "manna"). Ela solidifica nas noites frias do deserto, mas deve ser recolhida bem cedo pela manhã. Se isso é, realmente, o maná, então o milagre seria o controle divino da quantidade. A quantidade recolhida era de um ômer por homem, ou seja, 1,891, embora uma palavra árabe relacionada signifique uma xícara, que talvez seja o significado aqui.

* 16:23

santo sábado. Um termo elevado, normalmente reservado para as festas santas. O que fica entendido é que o sábado semanal era normalmente guardado por Israel, antes do Sinai. A ordenança relativa ao sábado, nos Dez Mandamentos, foi uma codificação da observância do sábado, e não sua inauguração.

* 16:31

coentro. Essa semente é pequena, globular, cinzenta e aromática, com sabor de bolos de mel.

* 16:33

vaso. Um pouco de maná foi separado naquilo que Hb 9:4 chama de "urna de ouro".

* 16:35

quarenta anos. O maná continuou a ser fornecido por Deus até que chegaram a Canaã (Js 5:10-12). Quando os filhos de Israel chegaram à região da Transjordânia, eles já contavam com campos, vinhedos e poços de água (Nm 21:22), mas o manã parece ter continuado.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16:1 O deserto de Sem era um ambiente vasto e hostil de areia e pedra. Sua esterilidade proporcionava um lugar perfeito para que Deus provasse e moldasse o caráter de seu povo.

16:2 Voltou a acontecer outra vez. Quando os israelitas se enfrentaram ao perigo, à escassez e às inconveniências se queixaram amargamente e tiveram saudades sua vida no Egito. Mas como sempre, Deus supriu suas necessidades. As circunstâncias difíceis podem nos causar estresse. Quando isso acontece, nossa resposta natural é a queixa. Os israelitas em realidade não queriam estar outra vez no Egito; só queriam que a vida fora um pouco mais fácil. Com a pressão do momento, não puderam analisar a causa de seu estresse (neste caso, a falta de confiança em Deus). Nem sequer puderam pensar na forma mais rápida de escapar. Quando chegar a pressão a seu encontro, resista a tentação de fazer seu escapamento mais rápido. Em vez disso, concentre-se no poder e na sabedoria de Deus que o ajudará a tratar a causa de seu estresse.

16:4, 5 Deus prometeu que supriria a necessidade de alimento dos hebreus no deserto, entretanto, decidiu provar sua obediência. Deus queria ver se obedeciam suas instruções detalhadas. Só poderemos aprender a confiar no como Senhor, seguindo-o. Só poderemos aprender a obedecer, dando pequenos passos de obediência.

16:14, 16 O maná (16,31) aparecia no chão cada dia em forma de um floco fino, similar à geada. O povo o compilava, moía-o como grão e fazia omeletes com sabor a mel. Para os israelitas o maná foi um presente; chegava todo os dias e era justo o que necessitavam. Satisfazia suas necessidades físicas temporárias. Em Jo 6:48-51 Jesus se compara a si mesmo com o maná. Cristo é nosso pão de cada dia, que satisfaz nossa necessidade eterna e espiritual.

16:23 Os israelitas não deviam trabalhar no dia de repouso, nem sequer cozinhar. por que? Deus sabia que a rotina diária poderia distrair ao povo para não adorá-lo. É muito fácil deixar que o trabalho, as responsabilidades familiares e a recreação saturem nossos programas ao grau que não tomemos o tempo para adorar. Com exceção de seu tempo para estar com Deus.

16:32 Os hebreus puseram um pouco de maná em uma vasilha especial como lembrança da forma em que Deus lhes proveu no deserto. Os símbolos foram sempre uma parte importante, até no louvor dos cristãos. Utilizamos objetos especiais como símbolos que nos recordam a obra de Deus em nossas vidas. Tais símbolos podem ser uma ajuda valiosa para nossa adoração enquanto cuidemos que não se convertam em objetos de adoração.

16:36 "Um gomer é a décima parte de uma f", isto é mais ou menos 3:7 litros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
2. Encontro com Fome (16: 1-36)

1 E tomaram a sua viagem de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, no décimo quinto dia do segundo mês depois que saíram da terra do Egito. 2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto: 3 e os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! que fostes vós que nos trouxe a este deserto, para matar toda essa montagem com fome.

4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e as pessoas devem sair e reunir parte de um dia de cada dia, para que eu possa prová-los, se anda em minha lei ou não. 5 E ela deve vir a passar no sexto dia, que prepararão o que eles . trazer, e será o dobro do que colhem cada dia 6 Moisés e Arão disse a todos os filhos de Israel, Em mesmo, então sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito; 7 e em Pela manhã, então vereis a glória do Senhor; para que ele ouve as vossas murmurações contra o Senhor; e quem somos nós, para que murmureis contra nós? 8 E disse Moisés: Este será , quando o Senhor vos der carne para comer à noite, e pela manhã pão até fartar! para que o Senhor ouve as vossas murmurações, com que murmurais contra ele e quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas contra o Senhor. 9 E disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos perante o Senhor; porque ele ouviu as vossas murmurações. 10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, que eles olharam para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. 11 E Jeová falou a Moisés, dizendo: 12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel: falar-lhes, dizendo: Ao mesmo haveis de comer carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.

13 E sucedeu que, à tarde, que subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. 14 E, quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face da deserto uma coisa redonda pequena, pequena como a geada sobre a terra. 15 E quando os filhos de Israel, vendo isto, disseram uns aos outros. O que é isso? porque não sabiam o que era. E Moisés disse-lhes: Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer. 16 Esta é a palavra que o Senhor ordenou. Colhei dele cada um conforme ao seu comer; um ômer uma cabeça, de acordo com o número das vossas almas, vós vos levar, cada um para os que estão em sua tenda. 17 E os filhos de Israel fizeram assim, e colheram uns mais e outros menos. 18 E quando eles mediram -lo com um Omer, ao que colhera muito não tinha nada mais, e que colheu pouco não teve falta; colhia cada um tanto quanto podia comer. 19 E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. 20 Mas não ouviram a Moisés; mas alguns deles deixaram dele para a manhã, e criou bichos, e tornou-se falta; e Moisés irou-se contra eles.

21 E a tua reuniu-lo todas as manhãs, cada um conforme o que podia comer e quando o sol se acendeu, derretia-se. 22 E sucedeu que, que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois omers para cada um :. e todos os príncipes da congregação vieram, e disse a Moisés 23 E disse-lhes: Isto é o que o Senhor falou: Amanhã é repouso, sábado santo ao Senhor: assar o que vos vai assar, e ferver o que vos vai ferver; e tudo o que sobejar, ajuntai para vós, guardando até de manhã. 24 E guardaram-no até o dia seguinte, como Moisés tinha ordenado; e não cheirou mal, nem houve nele bicho alg1. 25 E disse Moisés: Coma que-a-dia; para-a-dia é o sábado ao Senhor; a-dia não o achareis no campo. 26 Seis dias o colhereis; mas o sétimo dia é o sábado, em que não haverá. 27 E aconteceu que, no sétimo dia, que saíram alguns do povo para se reunir, mas não o acharam. 28 E disse o SENHOR a Moisés: Como lixo longo guardar os meus leis? 29 Sé, para que o Senhor vos deu o sábado, por isso ele dá você no sexto dia o pão para dois dias; fique cada um no seu lugar, não saia ninguém do seu lugar no sétimo dia. 30 Então o povo descansou no sétimo dia.

31 E a casa de Israel chamou o nome de maná era como semente de coentro; e o gosto dele era como wafers feitos com mel. 32 E disse Moisés: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Deixe um gômer cheio de ele ser guardado para as vossas gerações, para que vejam o pão que eu te alimentou no deserto , quando eu vos tirei da terra do Egito. 33 E disse Moisés a Arão: Toma um vaso, e colocar um gômer cheio de maná nele, e põe-no diante do Senhor, para ser mantido nas vossas gerações. 34 Tal como o Senhor lhe ordenara , assim Arão o pôs diante do testemunho, para ser guardado. 35 E os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada; eles comeram o maná, até que chegaram até as fronteiras da terra de Canaã.36 E um ômer é a décima parte de um efa.

Depois de deixar a Elim , Israel viajou para o deserto de Sin . Em números, em que Moisés escreveu para baixo a lista completa de seus lugares de parar o (N1. Ex 33:1) e Jacó (Gn 30:14 ), foram seriamente prejudicados quando a fome privou de seu suprimento pessoal de grãos nos dias de José (Gn 42:1 ), e durante a sua estada de 430 anos no Egito havia se tornado muito dependente do produto da terra (N1. Ex 11:5 ). Esta reunião pode ter sido realizada antes de uma "tenda do encontro", primitiva, que parece ter sido o centro de adoração antes da construção do tabernáculo (33: 7-11 ). Foi realizada, aparentemente, à beira do acampamento, onde, enquanto eles observavam, o Senhor de alguma forma manifesta a Sua glória na nuvem pelo qual Ele havia sido orientando-os (v. Ex 16:10 ). Então o Senhor falou a Moisés, anunciando que "entre as noites" eles comeriam a carne, e pela manhã eles seriam preenchidos com pão. Isso seria feito para o mesmo fim que as pragas tinha sido visitado em cima de Egipto e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus (vv. Ex 16:11-12 ). Além disso, o Senhor instruiu Moisés a respeito da porção diária de maná que era para ser recolhido eo porção dobrada para fins de semana-instruções não pertinentes ainda para o público, mas para ser usado quando surgiu a necessidade (vv. Ex 16:4-5 ). Então Moisés e Arão falou a Israel, anunciando que no mesmo saberiam o Senhor lhes tinha trazido do Egito, para eles iriam comer carne, e na parte da manhã eles iriam ver a glória do Senhor de uma forma ainda mais concreta, pois eles seria comer pão a fartar (vv. Ex 16:6-8 ). Moisés também repreendeu suas murmurações, explicando por que o Senhor tem de provar que Ele trouxe a Israel do Egito. Israel teve, em suas murmurações, apenas culpou Moisés e Arão por trazê-los para fora (v. Ex 16:3 ). Mas nem a sua libertação nem os seus problemas poderiam ser culpa de líderes humanos. Complainings sobre liderança divina nunca pode ser apontada para líderes designados e dirigidas de Deus sem realmente sendo destinada a Deus.

Fiel à promessa de Deus, no mesmo subiram codornizes, e cobriram o arraial . Codornas migrar para o sul através do Mediterrâneo, em setembro e outubro de cada ano para o inverno na Arábia ou na África, e voar para o norte novamente na primavera.Desde que Israel chegou no deserto de Sin em cerca Dt 1:1 , ele é descrito como aparecendo como bdélio, uma goma perfumada obtida a partir de uma árvore em Saudita e outros países orientais, e cinza de cor amarelada. Diz-se também que as pessoas "triturando-o em moinhos" e "Beat 1t em argamassas", "em panelas o cozia, e dele fazia bolos." Aí é descrito como tendo o gosto de bolos cozidos com óleo fresco. Quando o povo, vendo isso, exclamou: Man hu? ou O que é? Moisés explicou que era o pão Jeová havia prometido dar a eles. Ele os instruiu quanto a se reunir. E quando as suas instruções foram seguidas, o homem com uma grande família que se reuniram muito eo homem com uma pequena família que se reuniram menos, ambos descobriram que a média para fora exatamente certo quando dividido dentro de suas famílias. Moisés instruiu-os a não tentar salvar nada disso.Mas, como sempre, houve algumas pessoas que só poderia aprender com a experiência. Eles tentaram com resultados desagradáveis, incluindo a ira de Moisés. No sexto dia, eles coletaram o dobro, para que eles não teriam de se reunir no sábado. E aqueles que mais uma vez contrariamente às instruções de Moisés saiu para procurá-lo no sábado não encontrou nenh1.

Foram feitas tentativas de encontrar uma explicação natural para o maná. Vários insetos sustentar a vida sugando a seiva das plantas e, em seguida, produzir secreções doces. No Sinai, dois tipos de escala-insetos fazer isso em relação às árvores tamargueira.As formas de secreção de grandes gotas transparentes, que secam e caem no chão. Durante a noite, quando as formigas não pode levar estes fora, eles se acumulam. Eles são compostos de um açúcar raro e são deliciosos como um doce. Essas secreções aparecer no final da primavera e início do verão na época em Israel chegou no deserto de Sin. Muitos estudiosos têm procurado identificar maná com essas secreções doces. Há muitos pontos de semelhança, mas também há diferenças, a principal das quais são as maneiras em que foi utilizado o maná e as constantes referências pelas Escrituras a ele como um substituto para o pão ou cereais. A quantidade de maná precisava teria excedeu em muito a capacidade dos insetos do Sinai! E sua duplicação milagrosa na sexta-feira e ausência no sábado, e sua continuação não apenas por algumas semanas nessa área, mas para 40 anos em toda a península de removê-lo da esfera do natural. O melhor que essa atual "paralelo" pode oferecer é uma dica de como Deus pode ter modificado e ampliado um processo natural neste milagre.

O Senhor disse a Moisés que preservar uma omer, a porção diária individual standard, do maná como um testemunho para as gerações futuras de Seu cuidado providencial para o seu povo. Isso foi feito, e Arão o pôs diante do testemunho , uma referência para as tábuas de pedra em que foram escritos os Dez Mandamentos (34: 28-29 ), e que foram mantidos na arca no santuário mais íntimo do tabernáculo (Ex 25:16 ). Desde as instruções para a construção do tabernáculo ainda não tinha sido dada no maná tempo foi dado em primeiro lugar, esta é provavelmente uma referência a medidas tomadas muito mais tarde, depois que o tabernáculo foi erguido e, talvez, para o fim da peregrinação no deserto.

Em Dt 8:3 , fica claro que o dom do maná foi destinado a atender não só uma necessidade física, mas também a espiritual. Foi dada a humilhar Israel, torná-lo consciente de sua dependência diária de provisão de Deus. E apontou para além de si à verdade "que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso o homem viver." Mesmo aqui em Ex 16:4), da sua vontade de aceitar "confiante e contente ... esse estado de dependência continuada." Suas palavras instruindo-os a "recolher parte de um dia de cada dia" encontrar um eco nas palavras de oração do Senhor: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt 6:11 ). Em 1Co 10:3 ss , após a alimentação dos cinco mil, Jesus usou o maná como um tipo de Si mesmo, dizendo que só Ele era "o pão da vida "," o verdadeiro pão do céu. "Realmente tudo o que poderia ser dito em relação à dependência diária de Deus para o maná ou para alimentos em geral, pode-se destacar em relação à dependência diária de Deus para o pão espiritual disponível através de Cristo.

Um aspecto interessante é exibido em conjunto com a história do maná. É uma referência ao dia de sábado antes do recebimento dos Dez Mandamentos (20: 8-11 ). É evidente que a sua observância não começou no Sinai, mas foi provavelmente tão antigo quanto a própria criação (Gn 2:2 ). A semana foi conhecido tão cedo quanto o tempo de Jacó e Laban (Gn 29:27 ). Um padrão semelhante foi seguido na Babilônia antes do Êxodo, com o sétimo, décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dia de cada mês lunar observado como sábados. Mas enquanto estes chamados de descanso físico, eles foram pensados ​​como dias de mal. O Senhor estava agora a preparar o seu povo para uma manutenção mais elevado e mais santo de sua época.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
  1. Israel louva em triunfo (Ex 15:1-21)

Esse é o primeiro registro de um cântico na Bíblia que, de forma re-levante, vem depois da redenção da escravidão. Apenas os cristãos têm o direito de entoar cânticos de re-denção (SI 40:1-3). Êxodo inicia-se com gemidos (Ex 2:23), mas agora, por causa da redenção, vemos a nação entoar cânticos. Note que esse cân-tico exalta a Deus, pois esses 18 versículos referem-se, pelo menos, 45 vezes ao Senhor. Muitos cânti-cos exaltam os homens, em vez de a Pessoa, o santo caráter de Deus e sua maravilhosa obra de poder.

No versículo 2, observe o re-frão central. Sl 118:14 repete isso quando os judeus retornam do cativeiro e reconstroem o templo sob o comando de Esdras, como também emIs 12:2; 1Tm 2:11-54)

Seria maravilhoso demorar-se à bei-ra do mar e louvar o Senhor, mas o crente é peregrino e deve seguir a liderança de Deus. Como é estra-nho o fato de o Senhor os ter leva-do a um local onde não havia água. Contudo, Deus deve disciplinar seus filhos a fim de que descubram o próprio coração. Quando os ju-deus encontram água, descobrem que é amarga e imediatamente re-clamam a Moisés e a Deus. Como o coração humano é perverso! Um dia, louvamos Deus por sua glorio-sa salvação e, na primeira vez em que encontramos águas amargas, reclamamos a ele. Essa experiência ensinou algumas lições valiosas ao povo de Israel:

  1. Sobre a vida

A vida é uma combinação de doçura e amargor, de triunfos e provações. No entanto, se seguirmos Deus, nun-ca precisamos temer o que surge em nosso caminho. Com frequência, depois da provação há um "Eiim" espiritual (v. 27), em que Deus nos conforta. Devemos aceitar as águas amargas junto com as doces, lem-brando-nos de que Deus sabe o que é melhor para nós.

  1. Sobre si mesmos

A vida é um grande laboratório, e cada experiência radiografa nosso coração e mostra quem realmente somos. As águas de Mara revelaram que os judeus eram mundanos, pen-savam apenas na satisfação do cor-po; eles caminhavam pela visão e esperavam ser satisfeitos pelo mun-do, eram ingratos e reclamavam a Deus quando surgiam provações em seu caminho.

  1. Sobre o Senhor

Deus sabe o que é necessário, por-que planejou o caminho. Ele usou a árvore (o que sugere a cruz, 1Pe 2:24) para transformar as águas amargas em doce. Ele é Jeová-Rafá, "o Senhor, que te sara".

Deve-se ler esse capítulo junto comJo 6:0).

  1. O maná explica quem é Jesus

A palavra hebraica manna signifi-ca: "Que é isto?" (v. 15), a declara-ção dos judeus quando não conse-guem explicar o alimento novo que Deus mandou. Em 1Tm 3:16, Paulo escreve: "Grande é o misté-rio da piedade". Observe como o maná retrata Jesus Cristo:

  1. Sua humildade

Era pequeno (v. 14), o que nos lem-bra a humildade dele, pois ele se tornou um bebê e, até mesmo, um servo.

  1. Sua natureza eterna

Era redondo (v. 14), o que nos lem-bra o círculo, símbolo da eternidade dele, pois Jesus Cristo é o Deus eter-no Go 8:53-59).

  1. Sua santidade

Era branco (v. 31), o que nos lembra a pureza e impecabilidade dele. Ele é o Filho santo de Deus.

  1. Sua doçura

Era doce (v. 31). "Provai e vede que o Senhor é bom" (Sl 34:8). Em Nú-meros 11:4-8, observe que o "misto de gente" que foi com os judeus não gosta do sabor do maná e pergun-ta a respeito "dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos" do Egito. Eles não se satisfaziam com o sim-ples maná. Eles o colhiam, moíam e coziam, mas o maná tinha sabor de "azeite", não de mel. Aqui, há uma lição espiritual para nós: não pode-mos aperfeiçoar a Palavra de Deus (Sl 119:103).

  1. Sua nutrição para nós

Por quase quarenta anos, foi satisfa-tório e fortalecedor para a nação ali-mentar-se do maná. Tudo que pre-cisamos como alimento espiritual é Jesus Cristo, o Pão celestial enviado por Deus. Devemos banquetear-nos com o Pão que nunca nos deixará famintos.

  1. O maná retrata a forma como Jesus veio
  2. Ele veio do céu

Ele não foi importado do Egito nem feito no deserto, veio do céu; é dá-diva da graça de Deus. Jesus Cristo desceu do céu Jo 6:33), como uma dádiva do Pai para alimentar o pe-cador. Dizer que Cristo é "apenas homem como outro qualquer" é o mesmo que negar o ensinamento de toda a Bíblia de que ele é o Filho de Deus enviado do céu.

  1. Ele veio à noite

A cada início de manhã, as pessoas pegavam o maná, pois ele caía du-rante a noite. Isso sugere a escuridão do pecado que havia neste mundo quando Jesus veio. Era noite quando Jesus nasceu, pois ele veio para ser a luz do mundo Oo 8:12). E ainda é noite no coração dos que o rejeitam (2Co 4:1-47).

  1. Ele veio sobre o orvalho (w. 13-14)

O

orvalho impedia que a terra ma-culasse o maná (veja Nu 11:9). Isso é um símbolo do Espírito Santo, pois Jesus veio à terra por intermédio do ministério miraculoso do Espírito (Lc 1:34-42). Se Jesus não tivesse nascido de uma virgem, nunca seria chamado "o Santo".

  1. Ele caiu no deserto

Este mundo não é um paraíso. Ele é um lugar maravilhoso para o não- salvo, mas é um deserto para o cris-tão em sua peregrinação em direção à glória. Contudo, Cristo veio a este mundo por amor aos homens, para dar sua vida a nós. Que graça!

  1. Ele veio para um povo rebelde (vv. 1-3)

Que memória fraca Israel tem! Ape-nas seis semanas, fora libertado da escravidão no Egito e já esquecera as muitas mercês de Deus. O povo mur-mura contra Moisés e contra Deus (veja 15:22-27) e anseia pela alimen-tação de carne da vida antiga; contu-do, Deus, em sua misericórdia e gra-ça, supre-os com pão. O versículo 4 faria bem se dissesse: "Farei chover fogo e enxofre sobre esses pecadores ingratos!". Mas não, Deus prova seu amor por eles ao fazer chover pão so-bre eles. VejaRm 5:6-45. Alguém calculou que para suprir diariamente dois milhões de pessoas com menos de quatro litros aproximadamente de maná para cada uma, seriam neces-sários quatro trens de carga com ses-senta vagões cada um. Como Deus é generoso conosco!

  1. Ele caiu exatamente onde eles estavam

Como os judeus tinham acesso fácil ao maná! Eles não tiveram de escalar uma montanha nem atravessar um rio profundo. O maná caiu onde eles esta-vam (veja Rm 10:6-45). Jesus Cristo não está distante dos pecadores. A qual-quer momento, eles podem ir a ele.

  1. O maná mostra-nos o que devemos fazer com Jesus Cristo
  2. Nós devemos perceber a necessidade

Temos uma fome espiritual que ape-nas Jesus pode satisfazer (Jo 6:35). O filho pródigo decidiu voltar para a casa do pai e pedir perdão quando disse: "Morro de fome!" (Lc 15:17-

  1. . Hoje, muito do desassossego e do pecado no mundo é resultado da fome espiritual não satisfeita. As pessoas vivem com substitutos e re-jeitam a alimentação que Deus ofe-rece livremente (Is 55:1-23). No entanto, é importante que nos alimentemos em Cristo para ter forças para nossa peregrinação, assim como os judeus se alimentaram com o cordeiro da Páscoa (Êx 12:11ss). Como os cren-tes se alimentam de Cristo? Ao ler, meditar e estudar a Palavra dele. Deus convida-nos a levantar cedo e pegar o precioso maná que alimen-ta nossa alma com sua Palavra. Não podemos acumular as verdades de Deus para o dia seguinte (vv. 16-21); devemos pegar alimento fresco a cada novo dia. Muitos cristãos mar-cam suas Bíblias e enchem cader-nos com esboços, contudo nunca se alimentam realmente de Cristo.

    Observe que o maná espiritual (Cristo) realiza mais do que o maná físico que Deus manda para os ju-deus. O maná do Antigo Testamento sustenta a vida física, mas Cristo dá vida espiritual a todos os que o rece-bem. O maná do Antigo Testamento era apenas para os judeus, mas Cristo oferece a si mesmo ao mundo todo (Jo 6:51). Não custou nada a Moisés assegurar o maná a Israel, mas Cristo teve de morrer na cruz para se tor-nar disponível para o mundo. Como é triste observar que a maioria das pessoas do mundo caminha sobre Cristo, como se ele fosse o maná não utilizado, deixado no chão, em vez de inclinar-se para recebê-lo a fim de poder viver.

    Deus testava a obediência de Israel ao fazê-lo pegar o maná dia-riamente (v. 4), e isso ainda é um teste para o povo de Deus. Deus pode confiar e usar os cristãos que começam o dia buscando alimento espiritual na Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos ainda anseiam pela alimentação carnal do mundo (v. 3)! E muitos esperam que o pastor ou o professor da escola dominical recolha o maná para eles e "alimen-te-os". Este é o teste de nossa cami-nhada espiritual: eu tenho Cristo e sua Palavra em alto apreço, a pon-to de iniciar meu dia recolhendo o maná?

    Js 5:10-6 conta-nos que o maná cessou quando os judeus en-traram em Canaã por Gilgal, e que eles "comeram do fruto da terra". O maná caía do céu, referindo-se à encarnação e à crucificação de Cristo. O "fruto da terra" crescia em um local de sepultamento e de morte e fala da ressurreição e do ministério celestial de Cristo. Entrar em Canaã significa entrar na posse de sua herança celestial em Cris-to (Ef 1:3), e isso significa reter as bênçãos que recebemos na ressur-reição, ascensão e no sacerdócio celestial de nosso Salvador. Muitos santos conhecem "Cristo segundo a carne" (2Co 5:16) por meio da vida e do ministério terrenos dele, mas nunca chegam ao seu minis-tério sacerdotal celestial. Quando eles dão o passo nessa direção, co-mem "do fruto da terra" — alimen-tam-se do poder da ressurreição de Cristo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16.1 Sim. O deserto que se estende até o sul da península.

16.2 Congregação. A palavra é usada quase no sentido de "Igreja". Realmente, o sentido é o da coletividade dos que foram chamados a sair da vida mundana ou do paganismo para se tornarem povo de Deus.

16.3 Panelas de carne. A terceira grande murmuração era causada pela fome. A pessoa ingrata sempre sonha com outras condições longínquas, nunca quer enfrentar o presente (conforme Rm 1:21).

16.4 À prova. Juntamente com as providências de Deus, viriam certos mandamentos a serem cumpridos (20 e26).

16.8 Quem somos nós? O fiel servo de Deus nada mais tem a fazer senão pregar e viver a Palavra de Deus; quem não aceita sua mensagem não está lutando contra homens, mas contra Deus.

16.10 A glória. O brilho da presença de Deus sempre ilumina o mais árido deserto da Vida, quando aprendemos a buscar Sua Face.

16.12 Sabereis. Se a destruição dos ímpios revela o poder de Deus (14.18), muito mais cuidado sobrenatural e misericordioso Ele tem para com os seus, nas horas da maior dificuldade.

16.13 Codornizes. Na primavera, que corresponde aos meses de março e abril (conforme 12.2; 13.4), multidões de pássaros migram da África para a área do Mar Báltico, para evitar o extremo calor do verão. Uma das duas linhas de direção tomadas, passa justamente pela parte do Sinal onde os 1sraelitas estavam. Um pouco de tempestade, um pouco de cansaço poderia fazer que um sem número deles caísse exausto sobre a terra. No mês de outubro há outra migração ali (conforme Nu 11:31).

16.15 Que é isto? Em heb, a pergunta tem a forma semelhante à palavra Maná, que é o nome então dado a este "Pão do Céu” (16.4).

16.16 Gômer. É uma tigela que equivale à medida de dois litros. Cada um encheu sua tigela e alguns acharam mais (18).

16.18 Medindo-o. Ou quer dizer que tudo foi recolhido em depósitos centrais e distribuído com justiça pela medida, ou que, na hora das colheitas, por uma medida exata; viu-se que aqueles que tinham mais que uma tigela cheia não tiveram mais que dois litros. Paulo cita este fato, como um exemplo de justiça e fraternidade que deve existir entre os crentes (2Co 8:15). A hora do aperto não é hora de ambições, de competições e de gula.

16.20 Não deram ouvidos. Mesmo na hora milagrosa, não há muita obediência à Palavra de Deus (16.4).

16.22 Em dobro. Se é Deus que ordenou um descanso religioso para todos no sétimo dia, é Ele mesmo que protege Seu povo contra as conseqüências de ficar sem colheita de maná (16.5 e 22).

16.27 Saíram alguns. A dúvida, a desobediência e a curiosidade vãs são as forças que dirigem aqueles que ainda não aprenderam a ser dirigidos pela Palavra de Deus, 28-30.

16 31 Casa de Israel. Um dos nomes usados para descrever Israel como sendo uma família única, de linhagem real; o profeta Ezequiel usa mais deste nome.

16.33 Diante do Senhor. Num lugar santificado, mudando-se logo depois para a arca da aliança (25:10-16). Logo que fizeram a Arca e o Testemunho (as duas tábuas da Lei), foi que Arão colocou a tigela selada que preservava o maná, v. 34.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16.1. deserto de Sinv. o nome poderia estar associado a Sinai; os dois eram adjacentes, independentemente de onde localizarmos o monte. v. 2,3. Eles tinham chegado a um lugar deserto, e o povo novamente deu vazão a seus sentimentos. Agora dizem que teria sido melhor sofrer na mão do Senhor — supostamente como os primogênitos do Egito. Os anos de escravidão e opressão pareciam idílicos em comparação com o presente estado. A principal queixa era contra a falta de carne. “Gomo todo bom criador de animais, eram avessos a matar os seus (conforme Nu 11:22)...” (Cole), v. 4. chover pão: conforme Sl 78:24. do céu: ao se apresentar aos judeus como “pão da vida”, o nosso Senhor fez uma comparação entre Sl e o maná mandado do céu (Jo 6:41). v. 5. Um sistema especial em reconhecimento da santidade do sábado. V.comentário dos v. 22-30. v. 7. a glória do Senhor deveria ser reconhecida tanto na provisão miraculosa de alimento quanto na manifestação gloriosa do v. 10. Se nessa ocasião a queixa e a reclamação tiveram como resposta uma demonstração de glória, nem sempre seria assim (v. Nu 11:1). v. 8. Codornízes como carne e maná como pão foram a provisão graciosa de Deus para as necessidades deles (conforme v. 13-36). O v. 10 reforça o ponto dos v. 7,8 (“Quem somos nós?”) ao tirar a atenção de Moisés e Arão e dirigi-la para o Senhor cuja glória estava sendo manifesta na nuvem (conforme 13 21:22). v. 13. codornízes: conforme Nu 11:31-4. São pequenos galináceos que migram do norte da África e da Arábia na primavera. Alguns passam por cima da península do Sinai. Voam rente ao chão e, especialmente quando exaustas, são presa fácil. Não se diz mais nada acerca delas aqui, pois a preocupação é com o maná que seria a dieta básica dos israelitas pelos 40 anos seguintes (v. 35; conforme Js 5:12). v. 14 .flocos: um hapax graphomenon de significado incerto.

A NTLH traz “escamas”; a BJ, “coisa miúda, granulosa”, v. 15. Que ê isto?: em hebraico mãn hü’. Na verdade, a palavra hebraica para “que” é mãh (como nos v. 7,8); no entanto, há paralelos para a forma mãn nos textos cananeus do segundo milênio a.C. Será que esse maná (cf. v. 31) está relacionado ao árabe mann que é encontrado em partes da península do Sinai no início do verão? Este último é uma excreção comestível produzida por certos insetos que vivem nos ramos das tamargueiras (v.F. S. Bodenheimer, “The Manna of Sinai”, Biblical Archaeologist, 10, 1947, p. 2-6). Embora certamente haja características em comum, os elementos sobrenaturais no relato do maná não podem ser negligenciados; cf. especialmente os v. 18,24,26,35. Havia também um propósito didático por trás da provisão do maná, de acordo com Dt 8:3,Dt 8:16; ele era também “alimento espiritual” na medida em que apontava além dos aspectos meramente físicos e temporais (1Co 10:3; conforme Jo 6:50). v. 16. um jarro (heb. omer)-. um pouco mais de dois litros. O termo ocorre somente nesse capítulo, daí a explicação adicional do v. 36. Não deve ser confundido com o homer (que era equivalente a 100 “omers”). v. 18. jarro (heb. omer) nesse caso significa uma vasilha contendo exatamente esse volume. O versículo é citado em 2Co 8:14,2Co 8:15 em defesa do ideal cristão da equiparação das posses. v. 22. Aparentemente, as pessoas não estavam esperando a porção dupla que veio no sexto dia e foram falar com Moisés para buscar uma explicação, v. 23. O sábado, como está implícito, era observado pelos israelitas até mesmo antes da entrega dos Dez Mandamentos (cap. 20). Essa é a primeira ocorrência da palavra no AT, embora, acerca dessa idéia, v. Gn 2:2,3. assem. conforme Nu 11:8. v. 24. O maná assado ou cozido na véspera do sábado não estava sujeito à proibição do v. 19. v. 27. Parece que esses transgressores não foram punidos; a lei do Sinai ainda não havia sido promulgada (conforme 31.14). Contraste com Nm 15:32-36. v. 31. maná-, conforme comentário do v. 15. tinha gosto: v. Nu 11:8 acerca de uma descrição um pouco diferente, v. 33. Esse é o “vaso de ouro” de He 9:4 [Na LXX, se diz que era de ouro, mas não no TM]. O jarro não é mencionado em conjunção com o Santo dos Santos no templo de Salomão (v. lRs 8.9). Stalker associa esse desaparecimento com a captura da arca da aliança por parte dos filisteus (1Sm 4:0; Js 5:12.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
b) A provisão do maná (Êx 16:1-36)

Panelas da carne (3). Seu alimento, no Egito, provavelmente não tinha sido tão abundante como diziam, mas o espírito de murmuração ampliava a comparação entre o presente e o passado suprimentos, e obliterava a memória dos labores da escravidão. A porção para cada dia (4). Melhor: "A porção diária para cada dia". Para que eu veja se anda em minha lei ou não (4). Os meios sobrenaturais pelos quais era providenciado o alimento, bem como os preceitos ligados ao mesmo, serviam de teste para verificar se confiariam no poder e obedeceriam à lei de um Deus invisível. Sabereis (6). O Senhor haveria de mostrar que foi Ele (6) e não Moisés e Aarão (3) que os tinha tirado do Egito, dando-lhes carne naquela tarde, miraculosamente (8; conf. 12-13), e maná pela manhã. Portanto, visto que a resposta de suas murmurações viria da parte de Deus, o povo ficaria convencido que suas queixas contra Moisés em realidade eram feitas contra o Senhor, que era o único responsável pela situação em que então se encontravam (Êx 7:8). A glória (7). Não é a mesma glória referida no versículo 10, mas antes, a revelação de Deus vista na doação do maná: ver Jo 6:32. Na nuvem (10), isto é, a coluna de nuvem, que era o sinal visível da presença do Senhor, da qual agora brilhava alguma espécie de luz divina.

>Êx 16:13

Codornizes (13). Estariam migrando em travessia do mar Vermelho em grandes números, naquela época do ano, e, exaustas pelo longo vôo, podiam ser facilmente apanhadas quando passavam perto da superfície. Nesse caso, o milagre consistiu não tanto da aparição das codornizes em tão grande número, mas sim, em sua vinda exatamente no tempo predito por Deus. Que é isto? (15). Em heb. man hu. Uma tradução possível. Mas melhor seria "É um presente", ou "É man", aplicando o nome, àquela substância desconhecida, de algo que já conheciam no Egito. Todas as circunstâncias da doação e do uso do maná demonstram que se tratava de uma substância sem igual, completamente diferente de qualquer produto natural, provida pelo Criador para um propósito especial e numa ocasião especial. Medindo-o com o gômer (18). Recolheram o maná segundo estimativas gerais, mas, ao medi-lo em casa, descobriam que, por meio de um milagre, perfazia exatamente um gômer por pessoa, ou seja, cerca de três litros. A natureza miraculosa do maná também é vista no fato que, se guardado para o segundo dia; bichava (20), mas isso nunca acontecia em dia de sábado (24). Isso servia para ensinar completa dependência de Deus, para o suprimento de cada dia, bem como para ensinar obediência à Sua lei relativa ao sábado. O sábado já era uma instituição, pelo que, quando os dez mandamentos foram transmitidos, o sábado não foi proposto como se fosse uma nova lei.

>Êx 16:1

Embora escritos por Moisés, os versículos 32:33 se referem a um tempo posterior, quando o tabernáculo já tinha sido erigido, e quando o vaso de maná foi posto, juntamente com as tábuas da lei (ou testemunho, ver Êx 25:22; Êx 31:18) na arca. Moisés escreve sobre a continuação do suprimento de maná até os israelitas chegarem às fronteiras de Canaã, onde então Moisés faleceu. O maná não cessou senão quando atravessaram o Jordão (Js 5:10-6). Um gômer (36). Uma palavra que não é usada fora deste capítulo. Esta anotação, por conseguinte, foi escrita ou por Moisés ou por um escriba, a fim de explicar sua significação a uma geração posterior, para a qual tal palavra não estava então em uso.


Dicionário

Antes

antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

Bichos

masc. pl. de bicho

bi·cho
(latim vulgar bestius, de bestia, besta, animal)
nome masculino

1. Designação dada a diversos animais.

2. Cavalo ou touro.

3. Criatura insignificante.

4. Pessoa pouco sociável.

5. Ser imaginário usado para meter medo às crianças. = OGRE, PAPÃO

6. [Portugal, Informal] Estudante do ensino secundário, entre os estudantes universitários de Coimbra.

7. [Brasil, Informal] Estudante do primeiro ano de um curso superior. = CALOIRO

8. [Brasil] Jogo semelhante à lotaria em que as apostas recaem em animais que representam grupos de números. = JOGO DO BICHO

9. [Brasil, Informal] Designação dada a coisa ou pessoa de que se fala (ex.: o bicho vem aí, delegado).

10. [Brasil, Informal] Forma de tratamento usada como incitamento ou como simples vocativo (ex.: o dinheiro sumiu, bicho).


bicho de cozinha
[Informal, Depreciativo] Criado da cozinha.

de criar bicho
Intenso e violento (ex.: pancada de criar bicho).

matar o bicho
Beber aguardente em jejum.

[Portugal] Tomar o pequeno-almoço ou quebrar o jejum.

matar o bicho do ouvido a alguém
Irritar com ditos e sugestões. = AZOINAR

virar bicho
[Brasil] Tornar-se furioso. = ENFURECER-SE


Cheirar

Dicionário Comum
verbo transitivo e intransitivo Aplicar o olfato a: cheirar uma rosa.
Figurado Pressentir, prever: cheirar um perigo.
Exalar cheiro: as violetas cheiram bem; isto cheira a rosas.
Figurado Ter aparência, semelhanças; despertar suspeitas: o negócio não me cheira bem.
Não é flor que se cheire, não é grande coisa, não é pessoa muito digna de confiança.
Fonte: Priberam

Criar

verbo transitivo direto Provocar a existência de; fazer com que alguma coisa seja construída a partir do nada: algumas religiões afirmam que Deus criou o mundo.
Produzir (alguma coisa); desenvolver ou gerar: já criaram o primeiro clone humano?
Compor na mente; conceber ou inventar: o escritor criou o protagonista a partir de si mesmo.
Desenvolver alguma coisa, normalmente, de teor científico ou prático: criava novas metodologias de pesquisa.
Dar início a (alguma coisa); construir ou estabelecer: o engenheiro criou uma empresa.
Passar a possuir o que não se tinha a posse: criou força e bravura; criou amigos naquele país.
Providenciar o sustento de; sustentar: o avô criava os netos.
Desenvolver o cultivo de plantas: criava bromélias.
Tratar e cuidar de animais com o intuito de vendê-los, para garantir o sustento da família ou, ainda, por estima: criava porcos; criava vários cães e gatos.
verbo bitransitivo Provocar consequências em; causar: criava encrenca por onde passava; o conflito criou uma guerra entre aqueles países.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Oferecer instrução a; educar: criou as filhas; criou os netos na solidariedade; criaram-se no paganismo.
verbo bitransitivo e pronominal Desenvolver-se em contato com: criaram-se com os vizinhos; criou-se com vários livros.
verbo intransitivo Encher-se de pus.
Etimologia (origem da palavra criar). Do latim creare.

produzir, gerar. – “Por todos estes modos se dá existência ao que não era, mas cada um destes verbos indica diferente meio na causa que cria, produz, ou gera. – Criar é tirar do nada uma coisa, e metaforicamente é erigir, instituir. – Produzir é tirar de si, com atividade ou ação vital, alguma coisa. – Gerar é propagar a espécie pela geração. – Deus criou o universo e todos os seres que o compõem. Os reis criam novos cargos e dignidades. Os sábios criam novas ciências. As sementes, que se lançam à terra, germinam, crescem, e produzem o fruto, segundo suas espécies. Os literatos produzem suas obras, quando as concebem em sua mente, e com os auxílios que lhe ministram as letras ou as ciências, dão à luz suas produções50. Geram ou engendram todos os animais sua prole, segundo sua espécie; e, moralmente falando, erros geram erros, e vícios geram vícios”. (Segundo Roq.)

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Indignar

indignar
v. 1. tr. dir. Causar indignação a; indispor, revoltar. 2. pron. Sentir indignação, irar-se, revoltar-se.

Mal

Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt

Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Seguinte

adjetivo Que segue; que vem logo depois; imediato, subsequente.
Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.

seguinte adj. .M e f. 1. Que segue ou se segue; imediato, subseqüente, próximo. 2. Que se segue, se cita ou se dita depois. S. .M O que se segue, se cita ou se dita depois.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 16: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles.
Êxodo 16: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1242
bôqer
בֹּקֶר
a manhã
(the morning)
Substantivo
H3498
yâthar
יָתַר
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H582
ʼĕnôwsh
אֱנֹושׁ
homem, homem mortal, pessoa, humanidade
(to the man)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7107
qâtsaph
קָצַף
estar descontente, estar bravo, aborrecer-se, estar irado
(And was angry)
Verbo
H7311
rûwm
רוּם
erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
(and it was lifted up)
Verbo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H8438
tôwlâʻ
תֹּולָע
verme, tecido escarlate, carmesim
(worms)
Substantivo
H887
bâʼash
בָּאַשׁ
ter um cheiro ruim, feder, cheirar mal
(by making a stench)
Verbo


בֹּקֶר


(H1242)
bôqer (bo'-ker)

01242 בקר boqer

procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

  1. manhã, romper do dia
    1. manhã
      1. referindo-se ao fim da noite
      2. referindo-se à chegada da aurora
      3. referindo-se ao início do nascer do sol
      4. referindo-se ai início do dia
      5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
    2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

יָתַר


(H3498)
yâthar (yaw-thar')

03498 יתר yathar

uma raiz primitiva; DITAT - 936; v

  1. ser deixado, sobrar, restar, deixar
    1. (Qal) remanescente (particípio)
    2. (Nifal) ser deixado, sobrar, ser deixado para trás
    3. (Hifil)
      1. restar, deixar
      2. guardar, preservar vivo
      3. superar, mostrar pré-eminência
      4. mostrar excesso, ter mais do que o suficiente, ter em excesso

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

אֱנֹושׁ


(H582)
ʼĕnôwsh (en-oshe')

0582 אנוש ’enowsh

procedente de 605; DITAT - 136a; n m

  1. homem, homem mortal, pessoa, humanidade
    1. referindo-se a um indivíduo
    2. homens (coletivo)
    3. homem, humanidade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קָצַף


(H7107)
qâtsaph (kaw-tsaf')

07107 קצף qatsaph

uma raiz primitiva; DITAT - 2058; v.

  1. estar descontente, estar bravo, aborrecer-se, estar irado
    1. (Qal) estar irado, estar cheio de ira, estar furioso
    2. (Hifil) provocar à ira ou fúria
    3. (Hitpael) enfurecer-se, enraivecer-se

רוּם


(H7311)
rûwm (room)

07311 רום ruwm

uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

  1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    1. (Qal)
      1. ser alto, estar colocado no alto
      2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
      3. ser elevado, levantar
    2. (Polel)
      1. criar (filhos), fazer crescer
      2. levantar, erguer, exaltar
      3. exaltar, enaltecer
    3. (Polal) ser levantado
    4. (Hifil)
      1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
      2. levantar (e levar), remover
      3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
    5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
    6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
  2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

תֹּולָע


(H8438)
tôwlâʻ (to-law')

08438 תולע towla ̀ e (fem.) תולעה towle ah̀ ou תולעת towla ath̀ ou תלעת tola ath̀

procedente de 3216; DITAT - 2516b; n. m.

  1. verme, tecido escarlate, carmesim
    1. verme - a fêmea “coccus ilicis”
    2. tecido escarlate, carmesim, escarlate
      1. a tinta feita do corpo seco da fêmea da lagarta “coccus ilicis”
  2. verme, larva
    1. verme, lagarta
    2. a lagarta “coccus ilicis”

      Quando a fêmea da lagarta escarlate estava pronta para desovar, ela prendia seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se de maneira tão firme e permanente para jamais sair. Os ovos depositados por baixo de seu corpo eram desta forma protegidos até que as larvas fossem chocadas e fosem capazes de assumir o seu próprio ciclo vital. Quando a mãe morria, o fluido carmesim manchava seu corpo e a madeira em volta. Dos corpos mortos destas lagartas escarlates fêmeas eram extraídas as tintas comerciais da antigüidade de cor escarlate. Que ilustração isso nos dá acerca de Cristo, morrendo no madeiro, derramando seu precioso sangue para que conduzisse “muitos filhos à glória” (Hb 2:10)! Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver por meio dele! O Sl 22:6 descreve Jesus como verme e nos apresenta-nos este quadro de Cristo. (cf. Is 1:18)

      (da página 73 do livro “Biblical Basis for Modern Science”, de Henry Morris, publicado por “Baker Book House” em 1985)


בָּאַשׁ


(H887)
bâʼash (baw-ash')

0887 באש ba’ash

uma raiz primitiva; DITAT - 195; v

  1. ter um cheiro ruim, feder, cheirar mal
    1. (Qal) feder, cheirar mal
    2. (Nifal)
      1. tornar-se odioso
      2. fazer alguém odioso
    3. (Hifil)
      1. feder, emitir um odor fedorento
      2. fazer cheirar mal
      3. referindo-se a fraqueza (fig.)
    4. (Hitpael) fazer alguém odioso
  2. (DITAT) aborrecer