Enciclopédia de Êxodo 22:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 22: 3

Versão Versículo
ARA Se, porém, já havia sol quando tal se deu, quem o feriu será culpado do sangue; neste caso, o ladrão fará restituição total. Se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
ARC Se o sol houver saído sobre ele, será culpado do sangue. O ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
TB Se o sol tiver saído sobre o ladrão, o que o feriu será réu de sangue; neste caso, o ladrão deverá fazer restituição. Se ele não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
HSB אִם־ זָרְחָ֥ה הַשֶּׁ֛מֶשׁ עָלָ֖יו דָּמִ֣ים ל֑וֹ שַׁלֵּ֣ם יְשַׁלֵּ֔ם אִם־ אֵ֣ין ל֔וֹ וְנִמְכַּ֖ר בִּגְנֵבָתֽוֹ׃
BKJ Se o sol houver se levantado sobre ele, derramar-se-á sangue por ele, pois ele deve fazer restituição completa. Se ele não possuir nada, será vendido pelo seu furto.
LTT Mas se o sol houver saído sobre ele, o agressor será culpado do sangue; o ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
BJ2 Se o animal roubado, boi, jumento ou ovelha, for encontrado vivo em seu poder, restituirá o dobro.
VULG Quod si orto sole hoc fecerit, homicidium perpetravit, et ipse morietur. Si non habuerit quod pro furto reddat, ipse venundabitur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 22:3

Êxodo 21:2 Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça.
Juízes 2:14 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e os deu na mão dos roubadores, e os roubaram; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não puderam mais estar em pé diante dos seus inimigos.
Juízes 10:7 E a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e vendeu-o em mão dos filisteus e em mão dos filhos de Amom.
Isaías 50:1 Assim diz o Senhor: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas prevaricações vossa mãe foi repudiada.
Mateus 18:25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ex 22:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:15-35


15. Se teu irmão errar (contra ti), vai avisá-lo entre ti e ele sozinho. Se te ouvir, terás ganho teu irmão.

16. Mas se não ouvir, toma contigo ainda um ou dois, para que por boca de duas ou três testemunhas se resolva toda a questão.

17. Se, porém, não lhes atender, dize à comunidade; se também não atender à comunidade, seja-te como o estrangeiro e o cobrador de impostos.

18. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que liberardes sobre a terra, será liberado no céu.

19. Novamente vos digo, que se dois de vós, sobre a terra, concordarem sobre qualquer coisa que pedirem, ser-lhes-á feita por meu Pai que está nos céus.

20. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou no meio deles.

21. Então, aproximando-se Pedro, disse-lhe: "Senhor quantas vezes errará meu irmão contra mim e o relevarei? até sete vezes"?

22. Disse-lhe Jesus: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

23. Por isso, foi assemelhado o reino dos céus a um homem rei, que quis ajustar contas com seus servos.

24. Tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

25. Como não tivesse, porém, com que pagar, mandou-o o Senhor ser vendido, e também a esposa e os filhos e tudo o que tinha, para pagar.

26. Prostrando-se, então, o servo, instava dizendo: "Senhor, tem paciência comigo e tudo te pagarei".

27. Compadecendo-se o Senhor daquele servo, liberou-o e relevou-lhe a dívida.

28. Tendo, porém, saído aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários, e segurando-o o sufocava dizendo: "paga o que me deves".

29. Caindo-lhe, então aos pés, seu companheiro o implorava dizendo: "tem paciência comigo, e te pagarei".

30. Ele porém não quis e, indo embora, lançou-o no cárcere até que pagasse a dívida.

31. Vendo, pois, os companheiros dele o ocorrido, entristeceram-se muito e, indo, narraram (com pormenores) tudo o que aconteceu a seu Senhor.

32. Então chamando-o, o Senhor disse-lhe: "Servo mau, relevei-te toda aquela dívida, porque me pediste;

33. não devias também tu compadecer-te de teu companheiro, como eu me compadeci de ti"?

34. E, indignando-se, seu Senhor entregou-o aos verdugos, até que pagasse toda a dívida.

35. Assim também meu Pai celestial fará convosco, se cada um não relevar a seu irmão do imo do coração".

LC 17:3-4


3. "Cuidai-vos de vós. Se teu irmão errar, repreende-o, e se mudar a mente, libera-o,

4. e se sete vezes no dia errar contra ti, e sete vezes no dia voltar a ti dizendo: "mudo a mente", liberá-lo-ás".



Grande lição aqui se apresenta a nós, esclarecendo a regra pela qual devemos pautar nossa vida prática em relação a nossos companheiros de jornada.


Alguns códices importantes (Sinaítico, Vaticano) versões (manuscritos coptos saídico e boaídico) e pais (Orígenes, Cirilo, Basílio, Jerônimo) não registram as palavras "contra ti", que aparecem em D, K, L, X, delta, theta, pi, alguns minúsculos, versões bizantinas, ítala, Vulgata, siríaca e pais Cipriano e Hilário.


Poderiam ser mantidas por dois motivos:

1. º o texto fala de erros "contra ti" (cfr. vers. 21);


2. º se a ação do irmão não diz respeito a nós, nada teríamos com isso.


No entanto, parece melhor suprimi-las, porque o trecho se refere mesmo à correção fraterna. Se algum irmão errar, mesmo que não seja contra nós, devemos buscar corrigi-lo. Lógico que deve tratar-se de erro grave, que afete a evolução dele ou o bom nome da instituição a que pertence.


A lei mosaica (LV 19:17-18) já estipulava; "Não aborrecerás teu irmão em teu coração; não deixarás de repreender teu próximo, e não levarás sobre ti um erro por causa dele. Não te vingarás nem guardar ás ressentimento contra os filhos de teu povo, mas amarás a teu próximo como a ti mesmo: eu sou YHWH". E os bons israelitas obedeciam a esse preceito; "Se tens companheiros que te repreendem e outros que te louvam, ama o que te repreende e despreza o que te louva; pois o que te repreende te conduz à vida do mundo futuro, e o que te louva te leva fora desse mundo" (Rabbi Meir, in Strack e Billerbeck, tomo 1, pág. 787).


Se o irmão atende, tê-lo-emos conquistado para o caminho certo, como afirma Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 131): si quidem audíerit, lucrifácimus ánimam ejus, et per alterius salutem, nobis quoque acquíritur salus, isto é; "se em verdade nos ouvir, lucraremos a alma dele e, pela salvação do outro, adquire-se também a salvação para nós".


Se não atender à nossa admoestação, convoquemos testemunhas, depois levemos o caso à comunidade e depois, se nada disso adianta, coloquemo-lo de lado, tratando-o com toda a consideração e amor, como devemos fazer ao estrangeiro, mas não com a intimidade do "irmão".


A razão de tudo isso é dada: tudo o que ligamos a nós neste plano, permanecerá ligado no mundo astral, antes e depois do desencarne; e de tudo o que nos liberarmos neste plano terráqueo, permaneceremos desligados e liberados no plano astral. Ora, é de todo interesse que se não constituam liames entre nós e pessoas erradas, que poderão envolver-nos em seu carma negativo por complacência culposa de nossa parte.


As palavras que acabamos de citar, e que pertencem de direito a este trecho, foram transportadas para o vers. 16 do cap. 16 do mesmo Mateus, como comprovamos exaustivamente no vol. 4 e seguintes.


No entanto, é neste versículo que se baseia a igreja romana para justificar seu direito de "excomungar".


Passa a seguir o Mestre, sem transição, para uma das comprovações de que, o que ligarmos na Terra, será ligado "no céu": se duas pessoas concordarem sobre determinado assunto, tudo o que pedirem lhes será feito.


Strack e Billerbeck (I, 793) cita: "Rabbi Acha bar Chanina dizia: que se são ouvidas as preces feitas na sinagoga, no momento em que a comunidade ora, isso decorre do midrasch de Job (ob 36:5): "Deus não despreza a multidão", e do Salmo (55:19): "Ele libertará em paz minha alma do combate que me é feito, porque a multidão (da comunidade em prece) estava em torno de mim".


O fato de o Cristo de Deus afirmar que onde há criaturas reunidas em Seu nome, Ele está no meio delas, tem precedente na crença judaica da presença da Chekinah, que permanecia entre aqueles que falam sobre a Torah". como dizia Rabi Chanina bar Teradjon. E acrescentava: "Deus é dito máqôm ("O lugar") porque está em todos os lugares".


Depois desse desvio, que confirma que o perdão deve ser dado (cfr. MT 6:14-15), vem o ensino exemplificado com uma parábola, desenvolvida por ocasião de uma pergunta de esclarecimento feita por Pedro: quantas vezes perdoar?


Simão Pedro, acostumado ao sistema de seu povo de perdoar até três vezes, julga-se extremamente generoso propondo fazê-lo até SETE vezes. Mas Jesus, sem impressionar-se, calmamente estende para setenta vezes sete, NO MESMO DIA: éôs hebdomêkontákis heptá.


Jerônimo comenta: ut toties peccanti fratri dimítteret in die, quoties ille peccare non possit, ou seja: "para que tantas vezes se perdoe ao irmão que erre num dia, quantas ele nem possa errar" (Patrol. Lat.


vol. 26, col. 132). E João Crisóstomo: tò ápeiron kaí diênekés kaí aeí, isto é: "ao infinito, incessantemente, sempre" (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 589).


Quanto à parábola, anotemos que o ensino principal, que é uma ilustração nos vers. 14 e 15 do cap. 6 de Mateus: se não perdoarmos aos nossos companheiros da Terra, não obteremos o perdão.


Quanto aos dados. O servo devia 10. 000 talentos. Um talento equivalia a 6. 000 dracmas (ou 6. 000 den ários). Então, 10. 000 talentos são 60. 000. 000 de dracmas, quantia realmente elevada, em comparação com os 100 denários (100 dracmas). Lembremos que a dracma (ou o denário, moedas equivalentes, a primeira grega, a segunda latina) era o preço normal de um dia de salário de um trabalhador braçal.


Chamado para prestar contas e condenado por insolvência confessada, prostra-se aos pés do credor (o rei) e pede paciência. O resultado é o perdão da dívida, a anulação do débito. Mas ao defrontar-se com um colega de serviço (syndoúlos) que lhe deve a quantia de cem denários, perde o controle, avança sobre ele, tenta sufocá-lo e de nada adianta ouvir do companheiro as mesmas palavras que ele mesmo havia proferido diante do rei: impiedosamente o condena à prisão.


Os outros servos não se conformam com essa atitude e vão contar acena triste "com pormenores" ao rei. Este se aborrece e vê que o perdão dado foi errado e o entrega não a simples carcereiros, mas aos carrascos (basanístais = experimentadores).


A lei mosaica (EX 22:3) só permitia que fosse vendido o ladrão insolvável, ou então (LV 25:39) permitia aceitar a escravidão voluntária de um israelita extremamente pobre, mas que deveria ser tratado com humanidade, e ser libertado no primeiro ano de jubileu.


Os teólogos, aplicando a parábola a Deus, dizem que nossos débitos para com a Divindade são imensos, em comparação com as dívidas feitas pelos homens entre si. Mas surge-lhes a dúvida: se Deus pode modificar uma decisão Sua e condenar, depois que perdoou. Tomás de Aquino (Summa Theol, III. ª, q. 88, art. 1-4) alega que o segundo castigo veio por causa das agravantes, e não pela revivescência da falta já perdoada. Mas nada isso interessa ao ensino, que se destina a prescrever o perdão entre os homens, como salienta João Crisóstomo (Patrol. Graeca vol. 58, col. 589).


Mas há outros ensinos mais profundos a deduzir deste trecho. Para estudá-los, dividamos os dois assuntos principais.


CORREÇÃO FRATERNA - Não percamos de vista que Jesus deu essas instruções aos discípulos (MT 18:1 e LC 17:1). Ora, os discípulos eram os filiados à "Assembleia do Caminho", já em graus mais elevados, pois davam, entre si, o tratamento de "irmão" (vol. 5). Todo o trecho, pois, assim como a parábola que se segue, refere-se estritamente aos membros da Fraternidade Iniciática entre si, e nada absolutamente tem que ver com os que se acham fora.


O primeiro ensino, pois, é que o irmão tem a obrigação de chamar a atenção do irmão que erra. Não é deixado livre de fazê-lo ou não: "se errar... vai avisá-lo". Mas esse primeiro passo deve manter-se secreto, e jamais será divulgado. Se ouvir nosso aviso, e mudar sua forma de agir, é um irmão que ganhamos em nosso convívio, pois não terá que deixar a fraternidade.


Mas pode dar-se o caso de não sermos atendidos. Chamemos, então, o testemunho de mais um ou dois (que somados a nós farão duas ou três testemunhas) a fim de solucionar o caso. Trata-se, portanto, não de uma ofensa feita a nós, mas de um erro que acarreta consequências danosas ao próprio ou à comunidade.


Caso persista o erro, deve-se avisar a comunidade, a corporação ou ekklêsía a que ambos pertencem.


Far-se-á, já neste ponto, uma admoestação oficial, buscando reconquistar aquele que se está transviando do caminho (hamartolós).


São, pois, três advertências. Se após as três persistir o desvio da conduta, deve então esse "irmão" ser considerado alienígena ou estrangeiro, ou "publicano", isto é, novamente profano, saindo da comunidade a que pertencia a fim de não trazer prejuízos a todo o conjunto. Mas nem por isso deve ser maltratado nem desprezado: antes, como preceitua a lei, o estrangeiro deve ser tratado com delicadeza e consideração. Apenas não participará dos mistérios.


Verificamos, então, que há dois comportamentos: ligar ou soltar, amarrar ou desprender. E qualquer dos dois atos é realizado não apenas na Terra, mas também "no céu", ou seja, no mundo espiritual, em todos os planos: astral, mental e espiritual.


O ensino é de importância capital, pois ficamos sabendo que as ações do mundo físico têm repercussão bem maior do que poderia supor-se. Uma ligação com determinada criatura reflete-se no mundo espiritual e perdura além do plano terrestre-denso. E o mesmo ocorre se houver um desligamento.


O ensinamento (que verificamos tratar-se de uma repetição: "Novamente vos digo" ...) traz uma consequência de sumo interesse: se houver ligação e sintonia vibratória perfeitas entre duas criaturas, a força daí redultante é tão poderosa que é capaz de atrair tudo o que for pedido. O Pai reside em cada um de seus filhos. Mas se houver união plena entre dois, concordância total, sintonia absoluta, em qualquer assunto (perì pantòs prágmatos) não importa qual, a obtenção é garantida por parte do Pai" que está nos céus". Não há dúvida de que duas mentalizações são mais eficientes que uma só. E as duas notas emitidas em uníssono movimentam as forças que modificam o curso dos acontecimentos.


Confortadora promessa, perigosa: porque também a mentalização do erro surtirá efeito...


A razão disso é dada pelo Cristo Divino, que se vinha manifestando em Sua qualidade de Mestre único: "onde duas ou três pessoas estão reunidas em meu nome, aí estou no meio deles". E a razão científica do fato prende-se a que, embora a presença crística seja constante e integral em todos os lugares e situações, inclusive dentro de cada pessoa, no entanto, se houver uma ligação entre duas ou três pessoas, forma-se uma corrente mais fortalecida, que poderá movimentar forças magnéticas ambientes mais poderosas com repercussões nos diversos pianos espirituais; da mesma forma que uma bateria é muito mais forte que uma pilha isolada. Dessa maneira a presença é mais sentida e essa própria conscientização aumenta a força de cada um. Isso mesmo já era ensinado nas Escolas Judaicas (Kábbalah), que dava o nome de Chekinah a esse acréscimo perceptível da presença real do FOHAT divino entre as criaturas. Diziam, então, que era a "presença de Deus".


PERDÃO - Entra Pedro (o símbolo das "emoções") com a pergunta de quantas vezes terá que perdoar ao "irmão" que faz algo contra ele. Não se trata mais de erro (desvio da rota certa) no sentido evolutivo, mas de algo pessoal entre os membros da corporação.


Isso, diz o Cristo de Deus, não apresenta a menor importância. São criancices. E o número de sete vezes (num dia!) é julgado pouco pelo Mestre, que o amplia para setenta vezes mais (cfr. vol. 4 e vol. 5), o que significa sempre. O Espírito que já entrou na linha evolutiva conscientemente, não pode estar perdendo tempo com essas questiúnculas das personagens. Não dá relevo a picuinhas e a pirraças.


Para ele não importam ofensas nem calúnias: segue em frente, sempre para o alto, e tudo o que possa ocorrer "contra ele", isto é, contra a personagem, bate de raspão e perde-se no espaço, sem deixar sequer mossa nem arranhão por mais leve que seja. Então, PERDOE SEMPRE, sem nem contar as vezes. Seja sempre a rocha que não se abala pelo choque das ondas. Deixe que os profanos sejam como a areia, que vai e vem com as ondas do mar.


Essa é a razão de ter sido assemelhado o Reino de Deus a um homem-rei, designação típica do hierofante, do "rei" da Escola Iniciática, a suma autoridade para os membros da fraternidade. A escolha do hierofante como modelo, é típica, pois refere-se à autoridade do Rei do Mundo, que o hierofante representa para seus discípulos em cada comunidade. Em relação ao hierofante os irmãos são designados como servos, pois a ele devem obediência irrestrita e sem discussões, pois se se entregaram à sua direção, é porque nele reconhecem o Mestre que penetra os mais recônditos segredos dos corações.


A parábola fala de um débito de 10. 000 talentos, imagem de uma dívida evidentemente espiritual, e não material. A comparação das conquistas espirituais com "talentos" foi feita, também, em outra parábola (cfr. MT 25:14-30; LC 19:11-27).


Encontramos, pois, que a interpretação nos revela que o Rei ensinara os mistérios em sua maior profundidade a esse servo, dando-lhe conhecimentos vastos. Mas quando lhe foi "pedir contas" do que lhe devia, como lição "passada para estudo", verificou que ainda não aprendera, e continuava devendo.


Julgou-o incapaz, e sua vontade inicial foi "prendê-lo a ele, à mulher e aos filhos", isto é, colocá-lo, com todos os seus veículos, novamente na prisão do mundo profano, afastando-o do convívio dos demai "irmãos" seus conservos. Não apenas a ele (ou seja ao Espírito) se referia a restrição que as condições impunham, mas a todos aqueles que formavam o ser e que atrapalhavam sua evolução.


No entanto, em vista de sua humildade, resolveu esperar mais, "perdoando-lhe a dívida" naquele momento, para que mais tarde verificasse se realmente tinha conseguido aprender.


Ao sair dali, entretanto, esse mesmo servo encontra outro a quem havia dado noções (100 denários, quase nada) de espiritualismo. Pede as contas, e verifica que seu companheiro não havia aproveitado.


Nesse ponto, perde o controle emocional, agarra-o e procura sufocá-lo, naturalmente com palavras violentas, e manda que vá para a prisão do mundo. Por aí vê-se que realmente tinha autoridade dentro da fraternidade, confirmando que o débito alto se referia a aprendizado mais profundo.


Os companheiros estranham o fato e - verificando a inutilidade do aviso em particular e com testemunhas - levam logo o ocorrido ao conhecimento do hierofante. Comprova, então, o rei que realmente o primeiro não havia compreendido, nem mesmo aprendido a lição. Resolve, pois, entregá-lo aos "experimentadores" (basanístais), ou seja, às provações cármicas do mundo, que terão que experimentá-lo normalmente, até que a custa própria e por experiência vivida, aprenda que "deve fazer aos outros o que quer que os outros lhe façam" (MT 7:12).


A lição é singela e clara na letra e no espírito: dar, para receber. Amar para ser amado. Perdoar para ser perdoada. "A medida com que medirdes, essa será usada convosco" (MT 7:2; vol. 2).


Cientificamente, temos que considerar a lei das frequências vibratórias. Se estamos na frequência do perdão, estendendo-o aos outros, nós mesmos nos beneficiamos dessa onda tranquila. Mas se saímos da faixa do perdão e caímos na da cobrança impulsiva, sintonizamos com essa frequência mais baixa, onde também nos será cobrado. Não há necessidade, hoje, de levar o problema ao "sobrenatural", nem de envolver Deus no processo puramente humano, para saber se Ele pode ou não anular um ato de perdão já concedido. Com a eletrônica, atualmente, vemos que o indivíduo é que se situa, vibratoriamente, numa ou noutra faixa, à sua vontade, recebendo o que transmite. Qualquer rádio-amador sabe disso.


A personificação de um fato científico era indispensável há dois mil anos. Mas hoje atrapalha, mais que ajuda, porque as mentes pouco habituadas à ciência e os intelectos viciados em imaginar figuras antropomórficas da Divindade, continuam acreditando que existe uma "pessoa", sentada num trono de ouro, a fazer o julgamento e a lavrar sentenças.


Não há, pois, razão, para discutir se Deus volta atrás de uma sentença! A criatura recebe o choque de retorno, porque desce suas vibrações ao plano das emoções (plano animal, lei da justiça), tanto assim que, figuradamente, o credor avança para o devedor e tenta estrangulá-lo; descendo de plano, caiu na armadilha cármica.


Isso porque Deus, imutável e perfeito, nem sequer pode ser ofendido, pois não é atingido por qualquer espécie de ação humana, nem pode "perdoar": a criatura é que se coloca no plano da libertação cármica, por sua própria vibração interna, ou se lança, por descontrole emocional no plano da justiça, na lei de causa e efeito.


Daí a ordem de "perdoar setenta vezes sete", ou seja, SEMPRE. Porque uma só vez que não se perdoe acarreta a entrada na vibração baixa da vingança ou do ressentimento. Por isso já fora dito: "se estiveres apresentando tua oferta no altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vai apresentar tua oferta" (MT 5:23-24). Porque qualquer questão com o "irmão" provoca baixa de vibrações.


Se temos obrigações de "amar os inimigos" (MT 5:44), muito maior é o dever em relação aos irmãos de comunidade.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
c) O roubo (22:1-4). Bois e ovelhas são usados como exemplos de roubo, porque eram animais muito comuns. O texto não indica a razão de pagar cinco bois por um boi e quatro ovelhas por uma ovelha (1). Talvez a perda de bois fosse mais grave, porque eram animais utilizados no trabalho, ao passo que as ovelhas eram criadas para o forne-cimento de lã e carne.

Minar (2) era a ação de cavar uma parede de barro em propriedade alheia. Se o intruso fosse pego no ato e morto, não haveria culpa a quem o matasse. Tratava-se de homicídio justificável. Se houvesse decorrido tempo, como dão a entender as palavras se

  1. sol houver saído sobre ele (3), então matar o ladrão não seria justificável e tal assassinato estaria sujeito à pena." É possível que o significado desta cláusula seja que não havia culpa matar o ladrão à noite, mas que constituía delito fazê-lo durante o dia. Em todo caso, se o ladrão vivesse, teria de fazer restituição total ou, se não pudesse pagar, seria vendido como escravo (3).

Se o ladrão não tinha matado ou vendido o animal que roubara, ele poderia fazer restituição pagando em dobro (4) em vez de quatro ou cinco vezes mais (1). Neste caso, ele devolveria o animal roubado e acrescentaria mais um.

  1. A violação dos direitos de propriedade (22.5). Embora pareça que em certas áreas os animais tinham liberdade de andar a esmo (21:33-36), também havia campos ou vi-nhedos particulares onde era proibido entrar. Os hebreus reconheciam terras particula-res e propriedades privadas . Se alguém propositalmente deixasse o gado pastar na vi-nha ou campo de outra pessoa, ele teria de reembolsar com o melhor produto do seu campo e vinha.
  2. O fogo (22.6). Em certos períodos do ano, as pessoas juntavam mato seco nos campos para queimar. Se por descuido, o fogo se espalhasse e queimasse os grãos estoca-dos ou empilhados nos campos, o indivíduo que acendeu o fogo tinha de pagar por completo o que fora queimado. Estas normas ensinavam o cuidado e promoviam o res-peito pelos direitos de propriedade dos outros.

O Os bens sob custódia (22:7-13). Nas sociedades primitivas, onde não se conhe-ciam transações bancárias, era costume deixar bens nas mãos de outras pessoas. Em tais casos, havia necessidade de leis protetoras. Se dinheiro ou bens entregue aos cuidados de outrem fossem roubados por um ladrão, o culpado, depois de capturado, teria de pagar o dobro (7). Se o ladrão não fosse encontrado, o depositário dos valores ou objetos teria de comparecer perante os juízes para que o caso fosse resol-vido (8). A palavra traduzida por juízes poderia ter sido vertida por "Deus", embora o contexto indique o sentido de juízes que agem como representantes ou agentes de Deus (cf. ATA).

O versículo 9 explica o que acontecia quando duas partes afirmavam ter direito ao mesmo objeto. A questão, que também poderia surgir nas circunstâncias descritas no versículo 8, quando o dono acusava o depositário de desonestidade, seria resolvida pe-rante Deus pelos juízes. Qualquer que fosse a decisão tomada, a pessoa condenada teria de pagar o dobro à outra.

Além de bens e dinheiro, também se entregava gado aos cuidados de outra pessoa (10). Se durante o período da guarda o animal morresse ou fosse ferido ou desaparecesse, era necessário haver "um juramento diante do SENHOR" (11, NVI) entre as partes para provar a inocência do depositário. Quando o dono aceitava esse juramento, não havia restituição.

Se durante a guarda o animal fosse furtado, teria de haver restituição (12). Esta regra era diferente da lei relativa à questão do dinheiro ou bens descrita no versículo 7. Havia o pressuposto de que os pastores, quando responsáveis, poderiam evitar o roubo de animais, ao passo que dinheiro era tomado com mais facilidade. Se o animal fosse morto por outro, a pessoa incumbida de guardar o animal estaria livre da culpa se pudes-se mostrar o animal morto como evidência (13). O pastor alerta talvez não evitasse o ataque de um animal selvagem, mas poderia recuperar parte da carcaça como prova. Neste caso, não haveria necessidade de restituição.

  1. O empréstimo (22.14,15). A pessoa era responsável pelo que pedira emprestado. Se o animal emprestado fosse ferido ou morresse e o dono não estivesse presente, o tomador do empréstimo teria de fazer plena restituição (14). Se o dono estivesse pre-sente quando o animal fosse ferido ou morresse, não haveria restituição (15). Estar presente o tornava responsável mesmo quando outra pessoa estivesse usando o animal.

A questão era diferente quando se tratava de algo alugado. "O contratante não deve-ria compensar pelo dano da coisa alugada, visto que o risco de dano poderia ter sido levado em conta no cálculo da quantia do aluguel." As palavras será pelo seu aluguel podem ser traduzidas por: "O dano está incluso no aluguel" (ATA).

  1. A sedução de uma virgem (22.16,17). A sedução de uma virgem era uma forma de roubo. O pai esperava que o casamento da filha lhe trouxesse um dote. Se um homem a seduzisse (com o consentimento dela) e tivesse relações sexuais, ele teria de pagar o dote e a tomar por esposa (16). Se o pai lhe recusasse a permissão de ser esposa do sedutor, como pena o culpado teria de dar dinheiro conforme ao dote das virgens (17). O registro bíblico não diz qual era a quantia. Supomos que era maior que o dote de esposa.' Este ato não era considerado transgressão do mandamento de não cometer adultério, mas do mandamento de não roubar.

6. Outros Crimes Puníveis com a Morte (22:18-20)

Feiticeira (18) era a mulher que praticava feitiçaria, ação de confiar em espíritos ma-lignos.' Esta norma não validava a realidade de comunicação genuína com espíritos malig-nos, mas condenava a provocação que a feitiçaria representava à fé no verdadeiro Deus. Esta prática causava ferimentos físicos e perdas na vida das pessoas. A feiticeira preparava medicamentos com mistura de ervas e, assim, tornava-se preparadora de compostos veneno-sos." Se tal pessoa persistisse nestas práticas profanas e perigosas deveria ser morta.

Relações sexuais com animais (19) eram prática freqüente nas religiões pagãs. Isra-el não poderia tolerar semelhante perversidade, por isso o ofensor teria de ser morto.

O código mosaico (Dt 13:1-16) condenava cabalmente o reconhecimento de falsos deuses (20). Deus não teria rivais; os israelitas tinham de abandonar toda semelhança de falsa adoração. Em Israel, quem incentivasse ou perpetuasse objetos da religião pagã teria de ser totalmente destruído.

7. Deveres Vários (22:21-31)

  1. Contra a opressão (22:21-24). O povo de Deus não deveria oprimir ou atormentar o estrangeiro (21). Os israelitas não podiam esquecer que foram estrangeiros na terra do Egito. O Pai Celestial sempre considera odioso maltratar os estrangeiros.

Deus tinha compaixão especial pela viúva e pelo órfão (22). Os ouvidos divinos estavam perfeitamente afinados ao clamor aflito dessas pessoas (23). Quem afligisse esses desafortunados sofreria sob a ira de Deus (24). Este homem malvado seria morto e sua esposa e filhos, abandonados. A história da punição de Israel às mãos dos babilônios reflete o cumprimento deste malefício. É interessante reparar que estas transgressões de Israel foram castigadas mais diretamente por Deus mediante nações inimigas do que pelas pessoas em Israel investidas de poder. Não há que duvidar que transgressões como estas eram cometidas com mais freqüência pelas próprias pessoas em Israel que deti-nham o poder de administrar justiça.

  1. O empréstimo (22:25-27). Deus tinha consideração pelos pobres e proibia os ricos de tirar vantagem deles. Quando o pobre tivesse de obter um empréstimo (um adianta-mento salarial para comprar comida), não deveria ser cobrado usura (25, juros). Aqui não é tratada a idéia de juros nos empréstimos comerciais, pois esta prática foi uma evolução posterior. Se o credor levasse uma peça de roupa como penhor, teria de devolvê-la ao anoitecer (26). Esta roupa era uma capa exterior, larga e esvoaçante, desnecessária durante o dia, mas usada especialmente pelos nômades para dormir nas noites frias (27). Reter tal penhor e causar sofrimento ao pobre que não podia pagar traria o desfavor de Deus. Ele é misericordioso (compassivo) e espera que seu povo tenha espírito seme-lhante.
  2. As obrigações para com Deus (22:28-31). A palavra juízes (28) neste contexto também pode ser traduzida por "Deus" (cf. ARA)." Os israelitas deviam desprezar os deuses estrangeiros (Is 41:29-44:9-20). Ninguém deveria insultar Deus ou os juízes devi-damente escolhidos, nem deveria maldizer o príncipe dentre o povo. O príncipe era a pessoa mais importante de cada tribo, sendo considerada representante de Deus.

Era falta comum demorar dar a Deus a parte que lhe cabia das primícias ou pri-meiros frutos (29). Esta ordem exigia levar imediatamente a Deus em sacrifício o que Ele afirmara lhe pertencer. Licores é mais bem traduzido por "o que sai pelo escoadouro das vossas prensas" (RSV; cf. ARA).

Em 13.12, registra-se que os primogênitos pertencem ao Senhor. Tinham de ser resgatados pelo pagamento de uma soma estipulada. Os primogênitos dos bois e das ovelhas deviam ser dados em sacrifício. O prazo de espera permitido para sacrificar esses animais era os primeiros sete dias para ficarem com a mãe (30). Tratava-se de ato misericordioso à mãe do animal, que durante este período de tempo precisava do recém-nascido para ser reconfortada e recuperar a saúde. O animalzinho tinha de ser entregue ao oitavo dia.

Deus ordenou ao povo: Ser-me-eis homens santos (31). Significava essencialmen-te tornar-se santo de coração e espírito. Mas esta santidade interior era prognosticada pelos sinais externos da pureza de Deus. Estes homens santos não deviam comer ani-mais despedaçados por animais selvagens no campo. Estes animais se tornavam cerimonialmente impuros pelos animais impuros que os dilaceravam e também pelo san-gue que ficava na carne. Homens santos de coração querem agir como Deus. Por essa razão, acham fácil seguir as leis claramente definidas por Deus.

Os versículos 18:31 mostram "A Natureza de Deus".

1) Severa na punição do mal, 18-20;

2) Compassiva com os necessitados 21:27;

3) Digna de respeito e obediência, 28-30;

4) Expectante da santidade no seu povo, 31.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
*

22:1

pagará. Os ladrões que lucravam da venda de animais furtados deviam restaurar quatro ou cinco vezes mais (conforme o v. 4). Maior compensação ainda era cobrada por um boi furtado, que levava mais tempo para ser criado.

* 22:3

Se, porém, já havia sol. A morte de um assaltante noturno desconhecido não incorria em culpa de sangue, visto que confrontar o assaltante poderia pôr em perigo a vida do dono da casa. Mas um ladrão que atacasse durante o dia poderia ser prontamente identificado, e matá-lo não era justificado.

* 22:4

o dobro. Ver nota no v. 1.

* 22:6

nos espinheiros. Os espinheiros eram usados como cercas, para manter os animais fora dos campos plantados (Mq 7:4); e também eram usados como combustível (Sl 58:9).

* 22:8

perante os juízes. Se o ladrão do objeto roubado não fosse encontrado, o depositário era levado ao santuário (21.6, nota), onde um juramento de inocência presumivelmente seria proferido.

* 22:12

for furtado. O depositário foi presumivelmente negligente.

* 22:14

pagá-lo-á. Na ausência do proprietário o ônus da prova recairia sobre aquele que pedira emprestado.

* 22:15

será o pagamento. O custo de alugar o animal cobriria a possibilidade de sua perda.

* 22:16

Se alguém seduzir. As leis sobre o contato premarital sexual requeriam que o homem assumisse total responsabilidade pelas conseqüências. A pessoa explorada devia ser protegida. Ver nota em Dt 22:22-29.

* 22:18

feiticeira. A feitiçaria, a tentativa de determinar e influenciar o futuro, através de meios ocultos, era fortemente condenada (Dt 18:9-13; 2Rs 21:6; Jr 27:9-10; Mq 5:12; Na 3.4). O futuro depende tão-somente de Deus (Dt 18:9, nota).

* 22:20

será destruído. Lit. "devotado a um uso sagrado" ou "condenado" (Dt 20:17, nota). Se um uso sagrado fosse impossível, o item era destruído, como neste caso. Nas guerras santas de Israel — mediante as quais o juízo divino foi executado contra os cananeus — os despojos eram devotados a Deus (Nm 21:2,3; Js 7:11).

* 22:21

forasteiro. Esses indivíduos eram habitantes temporários em Israel, sem o apoio de suas famílias, mais ou menos como fora o caso do povo de Israel no Egito. Note que as leis nos vs. 21-27 são declaradas em sentido absoluto, contrastando com as judiciais (21.1, nota).

* 22.22 afligireis. As viúvas e os órfãos, aos quais poderiam faltar defensores da família, são uma solicitude especial de Deus. Ele ouviria o clamor deles e os vingaria.

* 22:25

impõe juros. Ver nota em Dt 23:9.

* 22:26

penhor. Ver nota em Dt 24:6. Um penhor precisava ser devolvido antes que a sua ausência causasse algum sofrimento (Dt 24:10,11; Am 2:8).

* 22:28

Contra Deus não blasfemarás. Este texto foi citado por Paulo em At 23:5. Pôr em dúvida a palavra de uma autoridade devidamente nomeada era equivalente a pôr em dúvida a autoridade de Deus (Rm 13:1,2). Nem Deus e nem as autoridades vindas da parte dele podiam ser blasfemados.

* 22:29

Não tardarás. Porque as primícias simbolizavam o direito que Deus tem sobre tudo, os israelitas não deviam reter essas ofertas (13.2, nota).

* 22:31

dilacerada no campo. Isso porque a carne não teria sido apropriadamente drenada de seu sangue (Lv 3:17; 7.22-27).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
22.1ss Estas não são uma coleção de leis extremamente minuciosas mas sim exemplificam os princípios de Deus em ação. Deus utilizava situações potenciais para mostrar como trabalhariam suas leis nas vidas diárias dos israelitas. Estes casos ilustrativos tinham vários objetivos: (1) proteger à nação, (2) organizar à nação e (3) centrar a atenção da nação em Deus. As leis que se enumeram aqui não cobrem toda situação possível mas sim brindam exemplos práticos que fazem que seja mais fácil decidir o que quer Deus.

22.3ss Com o passar do capítulo 22 encontramos o princípio de restituição: corrigir nossas más ações. Por exemplo, se um homem roubava um animal, tinha que pagar o dobro do valor da besta no mercado. Se você tiver feito algo mau, possivelmente deve ir além do esperado para arrumar as coisas. Isto ajudará a (1) aliviar qualquer dor que tenha causado, (2) a outra pessoa a perdoar com maior facilidade e (3) pensar antes de cometer o mesmo engano.

22:18 por que as leis de Deus falam tão forte contra a feitiçaria? (Lv 19:31; Lv 20:6, Lv 20:27; Dt 18:10-12)? A feitiçaria era castigada com a morte porque era um crime contra Deus mesmo. Invocar poderes do mal violava o primeiro mandamento de "não terá deuses alheios diante de mim". A feitiçaria se rebelava contra Deus e de sua autoridade. Em essência, era colaborar com Satanás e não com Deus.

22:21 Deus advertiu a quão israelitas não tratassem injustamente aos estrangeiros, já que eles mesmos foram estrangeiros no Egito. Não é fácil chegar a um novo ambiente onde alguém se sente sozinho ou desconjurado. Há estrangeiros em sua esquina do mundo? Refugiados? Recém chegados em sua escola? Imigrantes de outro país? Seja sensível a suas lutas e lhes expresse o amor de Deus com sua amabilidade e generosidade.

22.22-27 O código da lei hebréia se caracteriza por sua justiça para o pobre e o menos afortunado. Deus insistia que o pobre e o indefeso fossem tratados muito bem e lhes desse a oportunidade de restaurar suas fortunas. Devemos refletir a preocupação de Deus pelo pobre e ajudar a aqueles menos afortunados que nós.

22:26 por que a lei insistia em retornar o vestido de uma pessoa antes que chegasse a noite? As túnicas eram uma das posses mais valiosas dos israelitas. Fazer roupa era difícil e consumia muito tempo. Como resultado, as túnicas eram caras. A maioria da gente só possuía uma. A túnica era usada como manta, um saco para carregar coisas, um lugar para sentar-se, uma garantia para uma dívida e, é obvio, como roupa.

22:29 Os israelitas deviam estar dispostos a dar suas oferendas a Deus. O primeiro das colheitas devia dedicar-se ao, imediatamente. Como Deus não envia avisos de pagamento tardio, é muito fácil cumprir com outras responsabilidades econômicas enquanto deixamos a um lado nossos compromissos com O. lhe dar primeiro a Deus do que permitiu a você ter demonstra que O tem prioridade em sua vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
(B) relativos à propriedade (21: 33-22: 17)

33 E se alguém descobrir uma cova, ou se alguém cavar uma cova e não a cobrir, e um boi ou um jumento queda nele, 34 o dono da cova dará indenização; ele deve dar dinheiro ao seu dono, e os mortos besta será dele.

35 E, se o boi de alguém ferir de, de modo que ele morre, em seguida, eles devem vender o boi vivo, e dividem o preço; e os mortos também dividirão entre si. 36 Ou se for notório que o boi estava acostumado a Gore em tempo passado, e seu dono não o guardou em; certamente pagará boi por boi, e os mortos besta deve ser o seu próprio.

1 Se alguém furtar um boi, ou uma ovelha, e matá-lo, ou vendê-lo; ele deverá pagar cinco bois por um boi e quatro ovelhas por uma ovelha. 2 Se o ladrão for achado roubando, e for ferido de modo que venha a morrer, não haverá crimes de sangue para Ec 3:1 Se o sol houver saído sobre ele, haverá crimes de sangue para ele; fará restituição: se ele não tem nada, então ele será vendido por seu furto. 4 Se o furto for encontrado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha; pagará o dobro.

5 Se alguém fizer um campo ou vinha para ser comido, e devem deixar seus animais soltos, e para comer no campo de outro homem; do melhor do seu próprio campo e do melhor da sua própria vinha, ele deve fazer a restituição.

6 Se alastrar um fogo e pegar nos espinhos, de modo que os choques de grão, ou a seara, ou o campo são consumidos; aquele que acendeu o fogo certamente dará, indenização.

7 Se alguém entregar ao seu próximo dinheiro ou objetos, para guardar, e isso for furtado da casa do homem; Se o ladrão for achado, pagará o dobro. 8 Se o ladrão não for achado, então o dono da casa se ​​chegarão a Deus, para ver se ele não colocar a mão nos bens do seu próximo. 9 Em todo caso de transgressão, seja a respeito de boi, ou de jumento, ou de ovelhas, ou de vestidos, ou de qualquer coisa perdida, que alguém disser que é sua, a causa de ambas as partes será levada perante Deus; aquele que Deus condenará pagará o dobro ao seu próximo.

10 Se alguém entregar a seu próximo um jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro qualquer animal, para manter; e este morrer, ou se machucar, ou arrebatado, ninguém o vendo: 11 o juramento do Senhor será entre ambos, se ele não meteu a mão nos bens do seu próximo; eo proprietário da mesma, devem aceitá-lo, e ele não fará restituição. 12 Mas, se é roubado dele, fará restituição ao seu Dt 13:1 Se for dilacerado, trá-lo-de testemunha; ele não deve reparar o que foi rasgada.

14 . E se alguém pedir emprestado alguma coisa do seu próximo, e este for danificado ou morrer, o seu dono não estar com ele, ele certamente dará, indenização Dt 15:1 ). Se o ladrão é atropelado e morto no escuro, o proprietário não será responsabilizado. Mas se ele mata o ladrão na luz do dia, isso não é necessário e torna-o culpado de assassinato.

A próxima seção (22: 5-6) rompe com o arranjo pentad, listando apenas duas regras sobre a destruição intencional ou negligente de culturas de outro homem. (1) Se ele deliberadamente se transforma seus animais soltos na vinha ou campo de outro homem, fará restituição do melhor do seu próprio produto, mas (2) se ele está queimando fora de sua própria terra e do fogo se espalha acidentalmente ao grão de seu vizinho , ele só fará restituição para a perda real. Besta, comido, alimentação, acendeu , e fogo são todos da mesma raiz hebraica. Devido a isso McNeile traduziria versículo 5 para torná-lo descrever uma queima intencional de campo do vizinho.

Os próximos cinco regras (22: 7-13) tem a ver com relações de confiança. (1) Se um homem confia o seu dinheiro ou bens para o seu próximo e eles são roubados, o ladrão deve se travado pagamento em dobro, mas (2) se o ladrão não for encontrado, então o único confiável deve ser proposta perante Deus (ou " juízes, "ver comentários sobre o 21: 2-6 ), e se culpado pagará o dobro assim como o ladrão. (3) Se a confiança ser na forma de gado, e o animal morrer, ou se machucar, ou se afasta, o confiada pode prestar juramento perante o Senhor, que ele não é o responsável e ele será apagado-lo, então, seria -se ao Senhor para puni-lo se culpado, mas (4) se ele for roubado dele, fará restituição por ele, ou (5) se despedaçado por algum animal selvagem, a carcaça vai livrá-lo.

A última pentad (22: 14-17) se aplica aos empréstimos, embora a última parte pode ser pensado como um empréstimo apenas em termos da sociedade primitiva tratadas através do código mosaico. (1) Se alguém pedir emprestado um animal de seu vizinho e ele está ferido ou morre quando o proprietário não está presente, ele deve pagar pela perda, mas (2) se o proprietário está presente, nenhuma restituição é necessário, e (3) se o animal foi contratado, não há nenhuma obrigação adicional, para a contratação envolveu um risco. O restante deste pentad refere-se à sedução do (e provavelmente também o estupro de, ver Dt 22:28) uma virgem unbetrothed. Quando as meninas foram prometida pelos pais aos seus futuros maridos, os noivos pagaram um preço casamento dote ou, tanto quanto eles teriam feito na compra de um escravo. Assim, cada menina representado riqueza potencial de seu pai. Se um homem apreendeu uma garota pela persuasão ou pela força, ele deve (4) reembolsar este "empréstimo" ao pagar o dote adequado (fixada em cinqüenta siclos de prata ou cerca de US $ 37: 50, . Dt 22:29) para seu pai, e então ele poderia mantê-la como sua esposa, mas (5) se o pai não aprovava a ele como um filho-de-lei, ele teria que voltar a menina e ainda pagar o dote.Esta regra não se aplica, naturalmente, se a menina já havia sido prometida em casamento a outro, para, em seguida, se ela tinha consentido, ela e seu amante ilícito seria ambos tenham sido executados, ou em caso de estupro, ele só teria pago a penalidade extrema (Dt 22:23 ).

(3) Diversos Regras Sobre Ordem Social e Adoração (22: 18-23: 19)

18 Tu não sofrer viver a feiticeira.

19 Todo aquele que se deitar com animal, certamente será morto.

20 Quem sacrificar a qualquer deus, ao Senhor, passa a ser totalmente destruído. 21 E um peregrino ás tu não é errado, nem farás oprimirás; pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito. 22 Vós não deve afligir qualquer viúva , ou criança sem pai. 23 Se afligirdes-los em tudo, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor; 24 ea minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos.

25 Se emprestares dinheiro ao meu povo contigo que é pobre, não te haverás com ele como credor; nem vos coloca em cima dele juros. 26 Se em todo o tomarás vestuário do teu próximo a prometer que tu restaurá-lo a ele antes que o sol se põe: 27 para que é a única cobertura, é o vestido da sua pele; em deve ele dorme? e ela deve vir a passar, quando clamar a mim, eu o ouvirei; porque sou misericordioso.

28 Tu não ultrajar a Deus, nem amaldiçoarás ao governador do teu Pv 29:1 Tu não atrasar a oferta da tua colheita, e da saída de teus lagares. O primogênito de teus filhos darás me. 30 Assim farás com os teus bois e com as tuas ovelhas; sete dias estarão com sua mãe; no oitavo dia hás de dá-la de mim. 31 E vós sereis santos homens a mim; por isso não comer qualquer carne que é dilacerado por feras no campo; haveis de lançá-lo aos cachorrinhos.

1 Não tomarás o relatório de um falso: não põe a tua mão com o ímpio, para seres testemunha injusta. 2 Tu não seguir a multidão para fazer o mal; nem te falar em uma causa para virar de lado depois de uma multidão para arrebatar a justiça : 3 nem te favorecer um homem pobre na sua demanda.

4 Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, tu certamente trazê-lo de volta para ele de novo. 5 Se vires o jumento daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, tu deixares de deixá-lo, tu certamente liberar -lo com ele.

6 Não perverterás a justiça devido ao teu pobre na sua demanda. 7 Guarda-te de uma questão falsa; ea matar inocentes e justos tu não.: para eu não justificarei o ímpio 8 E tomarás suborno não: para um suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos. 9 E um peregrino ás tu não oprimir : pois vós conheceis o coração do estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito.

10 E seis anos semearás tua terra, e te reunir no aumento deste: 11 mas o sétimo ano tu deixá-lo descansar e ficar em pousio, que os pobres do teu povo possam comer, eo que eles deixam o animal do campo comerão. Da mesma maneira farás com a tua vinha, e .com o teu olival 12 Seis dias farás a tua obra, e no sétimo dia tu repouso; que o teu boi e teu jumento pode ter descanso, e o filho da tua serva, nem o estrangeiro, pode ser atualizado. 13 E em todas as coisas que eu vos tenho dito vós vede; e não faz nenhuma menção do nome de outros deuses , nem se ouça da vossa boca.

14 Três vezes tu manter uma festa para mim no ano. 15 A festa dos ázimos ás pão guardes; sete dias comerás o pão sem fermento, como te ordenei, na hora marcada no mês Abib (pois nela tu vieste para fora do Egito); E ninguém aparecerá diante de mim vazia: 16 ea festa da colheita, os primeiros frutos do teu trabalho, que tu semeias no campo, ea festa da colheita, no final do ano, quando tiveres colhido frutos do teu trabalho do campo. 17 Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão perante o Senhor Jeová.

18 Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado; nem ficará a gordura da minha festa de noite até de manhã. 19 O primeiro dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

O saldo do Livro da Aliança não consiste em declarações formais de situações hipotéticas que devem ser tratadas de acordo com um precedente prescrito. Nem as declarações dividem em grupos tópicos tais bem organizados como na seção anterior. Em vez apenas alguns são hipotéticos na estrutura, e todo o negócio com os princípios, muito parecido com os Dez Mandamentos fazer. Três temas gerais são tratados, sendo interligados ou tecidos juntos em vez de separados bruscamente. Trata-se de ordem social, a justiça social, e a adoração de Jeová.

Em 22: 18-20 , três crimes de capital estão listados: feitiçaria, bestialidade, e idolatria. Todas as formas de adivinhação e feitiçaria eram comuns nos tempos bíblicos. Bestialidade parece ter sido um dos vice característica das nações de Canaã (Lv 18:23 ).Enquanto a idolatria foi condenado nos Dez Mandamentos, esta é a primeira vez que a sentença de morte é passado sobre ela.

Em 22: 21-27 a questão da justiça social é tratada. As pessoas são comandados para evitar maus-tratos do estrangeiro , provavelmente seja um estrangeiro ou um hebreu que residem em outros lugares do que casa de sua família, uma vez que toda a nação tinha sido uma vez peregrinos. Nem são órfãos e viúvas de ser atingidas. O próprio Senhor será o juiz e carrasco em tais casos. E o pobre do país não estão a ser aproveitadas, nem os juros cobrados sobre os empréstimos para eles. Se um pobre homem deu-lhe o manto, como penhor de um empréstimo, ele deve ser devolvido a ele antes do pôr do sol. A roupa exterior usado pelos judeus nessa época era um pedaço grande, retangular de pano. Foi usado como um cobertor durante a noite. Ele provavelmente teria sido a única propriedade de um homem pobre poderia dar como garantia, mas ele iria precisar dele durante a noite ou ele sofreria por causa do frio. O Senhor certamente ouvir suas queixas. A proibição aqui contra a cobrança de juros aplica-se não apenas ao interesse excessivo, mas o interesse de qualquer tipo. Trata-se de um homem em necessidade, um homem que é uma parte da comunidade religiosa. Ela não se aplica aos métodos modernos de fazer negócios em que os empréstimos são procurados para aumentar o capital de um indivíduo ou como-business foram então desconhecido.

Em 22: 28-31 , as regras aplicam-se particularmente à esfera religiosa. Não deve haver maldição de Deus (talvez "Os juízes" comentários -ver em 21: 2-6) ou seus representantes designados. Deve haver prontidão na oferta de sacrifícios, tanto em relação a produzir (conforme 23: 14-17 ), de primogênitos, e primeiro-nascido animais. E a proibição de comer sangue deve ser realizada na medida em que nenhum animal encontrado dilacerado por feras é para ser comido como alimento, mas é para ser jogado aos cães.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
As cidades de refúgio existiam para proteger pessoas que mataram por acidente (Nu 25:0; 20:27 e Dt 1:9-5. As práti-cas ocultas modernas são um convite para que Satanás trabalhe e destrua vidas.

Deus também proíbe o coito com animais (veja Lv 20:15-16; Dt 27:21). Essa prática fazia parte da adoração pagã de ídolos e avilta a sexualidade humana, um dom pre-cioso de Deus.

O povo devia respeitar seus governantes e não amaldiçoá-los, como também respeitar Deus. De acordo comRm 13:0.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
22.2 Ladrão. Um chefe de família será livre de culpa quando defender seu lar, com mão armada, no caso de um assalto noturno. De dia, porém, só o espírito de assassínio o levaria a abater um homem, quando seria fácil levar o assaltante a fugir (3).

22.5 Fizer pastar. Uma aplicação lógica do oitavo mandamento "Não furtarás". Para aqueles que não puderam entender sozinhos, que deixar seu animal fartar-se com o valioso produto da fazenda do vizinho, era uma maneira disfarçada de furtar-lhe, precisava haver regulamentos, embora a melhor maneira de viver a Lei de Deus seja tê-la gravada no seu íntimo, no coração (Hb 8).

22.6 Fogo. O fogo irrompe de uma centelha e uma desatenção, e destrói tudo que há ao redor. A destruição fica por conta de quem causou a primeira centelha alastrada. Muito mais responsável e de mais terríveis danos é aquele que profere uma palavra irrefletida contra seu próximo, pois a língua é fogo ateado pelo inferno, fogo indomável (Jc 3:1-59). 22:7-15 Estes versículos nos ensinam muito sobre a mordomia cristã, no uso de todas as bênçãos de Deus, considerando-as coisas sagradas, depositadas em nossas mãos para serem usadas para a glória do Reino de Deus e para o alivio e a alegria do nosso próximo. A palavra hebraica que representa os juízes é a mesma que quer dizer "Deus", perante Quem os obreiros cristãos são responsáveis pela prosperidade espiritual da obra (1Co 3:10-46).

22.15 Alugado. O mercenário inclui seus riscos no seu salário.

22.17 Dote. O valor é quase o dobro do preço do resgate de um escravo.

22.18 Feiticeira. A palavra se refere a uma médium. Os vv. 18-20 demonstram, também, a morte espiritual que resulta da substituição do amor a Deus pela comunhão com os espíritos malignos (18), ou a adoração dos ídolos (20).

22.21 Forasteiro. A compreensão baseada na experiência própria é uma extraordinária fonte de compaixão. Desta fonte Cristo bebeu profundamente (He 3:14-58), e por isso intercede sempre a nosso favor.

22.22 Viúva... órfão. São justamente estas pessoas, que, com o forasteiro (21), não tinham parentes poderosos para serem seus "vingadores"; isto é, pessoas que forçavam os opressores a resgatar o mau feito ao parente pobre. São estas pessoas que a própria Lei de Deus protege muito especialmente, o que quer dizer que o próprio Deus se torna seu "vingador", revelado em Cristo, como redentor de todos os que andam oprimidos pelo Diabo.

22:25-31 Nestes preceitos se ensina o perdão e a compaixão (26-27), a reverência (28), a gratidão (29), e a santificação (31).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
Leis acerca da proteção da propriedade (22:1-17)
v. 1,3b,4. O ajuste do texto como o faz a RSV certamente é necessário. (A RSV omite o v. 3b do texto.) Senão, teríamos no v. 3 a situação pouco provável de um ladrão morto sendo vendido em virtude de não ter tido condições de restituir pelo roubo (conforme VA). A NVI evita isso ao introduzir um novo sujeito no v. 3b. Um ladrão que não pudesse fazer restituição estaria sujeito à escravidão (cf. 21:2-6). v. 4. Uma pena mais branda porque o delito não foi agravado pelo abate ou pela venda do animal, v. 2. arrombando', ao cavar e abrir buraco no muro de tijolos de barro; conforme a parábola representada por Ezequiel (Ez 12:1-7). Não se tratava de homicídio, visto que o proprietário da casa teria dificuldade em saber se estava sendo confrontado por um mero ladrão ou intruso homicida, v. 5. pastar. o significado tem sido debatido desde tempos antigos; o verbo pode significar “pastar” ou “queimar” (conforme a tradução que iniciou o incêndio, v. 6). A NEB opta por essa tradução: “Quando um homem queima um campo...”. Independentemente da causa do dano, a parte responsável fará restituição-, o meio de vida de uma família podia estar em jogo.

v. 7. em dobro-, conforme o v. 4. v. 8. os juízes: conforme 21.6. O dono da casa podia se absolver de qualquer suspeita de apropriação indevida ao invocar uma maldição sobre Sl mesmo (conforme v. 11). Se ele não dissesse a verdade, esperava-se que Deus fizesse a maldição valer na vida dele. De Nuzi, vem uma bela ilustração de como o medo do juramento podia servir à causa da honestidade. Em um caso de designação da propriedade de uma escrava, dois dos litigantes receberam ordem dos juízes de fundamentar suas evidências: “ ‘Vão e façam o juramento dos deuses contra as testemunhas de Tarmiya’. Shukriya e Kula-hupi se encolheram diante dos deuses, e assim Tarmiya prevaleceu no julgamento, e os juízes designaram a escrava, Sululi-Ishtar, a Tarmiya” (v. ANET, 3. ed., p. 220). v. 9. Sempre que alguém constata que um bem se perdeu e vê esse bem em posse de outra pessoa, o caso deve ser decidido no santuário. Aquele a quem os juízes declararem culpado: conforme comentário do v. 8. As sentenças talvez também fossem obtidas por meio do Urim e do Tumim. v. 11. Conforme comentário do v. 8. v. 12. Perda por meio de roubo era interpretada como negligência, v. 14. animal, a palavra falta no TM, mas a NVI tem o apoio de um texto de Gunrã e de algumas versões antigas. A responsabilidade pelo ferimento ou morte dependia de se o dono havia estado presente ou não quando o sinistro ocorreu, v. 15. se o animal [...] a perda: talvez melhor: “se ele é homem contratado, virá no seu salário [i.e., será descontado]”; o homem contratado terá o valor descontado do seu salário.

A NVI dá a entender que o que emprestou (arrendou) o animal assumiu um risco logo no início e, por isso, não vai receber nada mais do que o aluguel inicial. Os v.

16,17 estão agrupados ao trecho anterior porque a moça era, enquanto não tivesse casamento contratado, propriedade do seu pai (cf. Dt 22:28,Dt 22:29). Mesmo que o pai não aprovasse o homem como seu genro, o preço do seu dote teria de ser pago; a ação do homem tinha diminuído a possibilidade de o pai receber o dote de um pretendente aceitável, v. 17. terá fwepagar. Dt 22:29, ao tratar de estupro, estabelece “cinqüenta peças de prata”.

Leis acerca de responsabilidades sociais (22:18-31)

A maioria dessas leis são motivadas por considerações humanitárias, mas primeiramente são registrados três crimes capitais tv. 18ss). v. 18. Conforme Lv 19:26; Dt 18:10-5; lSm 28.9. O v. sugere que especialmente as mulheres estavam envolvidas com feitiçaria: alguns estudiosos citam Pughat na lenda cananéia de Aqhat (mas v. NBD, p. 726). A magia era amplamente praticada na Mesopo-tâmia e condenada na lei babilónica e assíria, v. 19. O imaginário da bestialidade permeia grande parte da literatura épica dos cananeus; conforme Lv 18:23ss v. 20. será destruído-, seria colocado sob anátema (conforme NEB); conforme comentário de Lv 27:20,21. Outros eruditos, com um apoio razoável das versões antigas, reconstroem o hebraico da seguinte forma: “Todo aquele que sacrificar a outros deuses (a não ser ao Senhor) será morto”, v. 21. vocês foram tstrangeiros: conforme Dt 5:14,Dt 5:15. A maioria das leis nos v. 21-31 são do tipo apodíctico; v. a introdução ao cap. 20. v. 25ss. Adquirir riquezas à custa dos pobres e insolventes é estranho ao espírito da verdadeira religião. Lc 6:34,Lc 6:35 coloca um padrão ainda mais elevado, v. 26. Visto que a presente lei está relacionada somente aos pobres em Israel (v. 25; contraste com Dt 23:20), um manto seria o bem mais comum a ser dado em garantia. “Mas se esse manto tinha de ser devolvido todas as noites quando o seu uso era necessidade, e não luxo), o seu valor como garantia era mínimo; tomou-se um mero lembrete vexatório da dívida" (Cole). Cobrar juros fazia parte da vida de negócios da Mesopotâmia e logo se tornou usura, no sentido moderno da palavra (cobrança de juros abusivos). Durante o período persa, a família Murashu de Nippur adquiriu fabulosa riqueza ao emprestar dinheiro a proprietários de terras que precisavam dele para pagar seus impostos. O nome deles se tornou saoóoimo de uma forma de amealhar lucros surgida na Babilônia durante outros períodos, quando o dinheiro era curto. v. 28. Conforme lRs 21.10; At 23:5. Lv 19:32 também associa respeito pela autoridade divina com consideração pela autoridade humana, autoridade na era pré-monárquica em Israel denota o chefe de uma tribo (conforme Nu 7:0 é usado em associação com vinho (conforme Dt

22.9). Algumas versões expandem essa primeira parte mais um pouco para “colheitas do trigo, do vinho e do azeite” (nota de rodapé da NVI); ou “oferta de cereais, de vinho e de azeite” (NTLH). O hebraico lit. diz “suas lágrimas” (v. novamente nota de rodapé da NVI), obviamente em referência a algum tipo de suco ou azeite natural. A palavra aparece somente aqui no AT com esse tipo de significado, mas é usada cinco vezes no “rolo de cobre” do mar Morto (3Q
15) de forma semelhante, com o possível significado de “resina”. primeira cria: conforme comentário Dt 13:13. v. 31. Conforme Lv 7:24 e, para ver a argumentação, Lv 11:41-45.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 11

A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.

A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex 20:1), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 4

Ex 22:1). Literalmente, cavando através. O caminho de acesso costumeiro para um ladrão era cavar através das paredes de barro da casa, relativamente fracas. Será culpado de sangue (v. Ex 22:3). O dono da casa é culpado (Moffatt). Um golpe mortal desferido nas trevas em defesa da vida e da propriedade era desculpável, mas à luz do dia, era o raciocínio, tal defesa violenta não seria necessária. A vida, mesmo a de um ladrão, tem importância diante de Deus. Vendido. Não como castigo mas como restituição.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 22 do versículo 1 até o 20
>Êx 22:1

A minar (Êx 22:2), isto é, a penetrar sorrateiramente na casa. O dono da casa era justificado se resistisse à penetração do ladrão pela força, mesmo chegando a ponto de matá-lo se tal acontecesse à noite; mas, se ocorresse de dia, quando ficava subentendido que o ladrão não tinha a intenção de matar, e quando facilmente se encontraria ajuda, matá-lo seria considerado como assassinato. Se o furto for achado vivo (4). Se o ladrão não tivesse vendido ou morto o animal, então teria de restaurá-lo juntamente com mais um animal. Se alguém fizer pastar... (5). Se o gado, vagando, entrasse acidentalmente na plantação de algum homem, presumivelmente o proprietário dos animais não era culpado. Se rebentar um fogo (6). Tal incêndio teria sido provocado sem intenção, como, por exemplo, a queima de mato; mas o descuido permitira que o incêndio se espalhasse ao redor. Sobre todo o negócio de injustiça (9). No tangente a depósitos entregues, tal como nos versículos anteriores. Caso um homem afirmasse poder identificar algo seu na posse de outro, e se os juízes reconhecessem sua reivindicação, então o acusado deveria restaurar o furtado juntamente com outro artigo equivalente; mas, caso os juízes rejeitassem sua reivindicação, então o acusador deveria dar dupla porção como penalidade por causa de uma falsa acusação. Se lhe for furtado (12). O guardador não podia evitar que um animal fosse "afugentado" (10) por bandos assaltantes, mas deveria ter tido o cuidado de impedir que fosse furtado por um indivíduo, e, portanto, era responsabilizado e obrigado a fazer devolução.

>Êx 22:14

Se alguém... pedir alguma cousa (14). Um homem pede algo emprestado para seu próprio benefício, e, portanto, os 1sraelitas estavam responsabilizados em devolver o emprestado ao seu dono, acontecesse o que acontecesse, a não ser que o dono estivesse na posse do objeto emprestado e fosse capaz de guardá-lo (15). Se foi alugada (15). O risco de perder a coisa alugada estava incluído no preço do aluguel. Nenhuma restituição, portanto, era necessária. Enganar (16), isto é, conseguir seu consentimento para o crime. Embora ela consentisse, ele tinha a responsabilidade de protegê-la do uma vergonha pela vida inteira, resultante de um momento de pecado, casando-se com ela, não sem dar o pagamento do dote regular. Se o pai da jovem não quisesse dar sua filha àquele homem particular, então o culpado teria de pagar o equivalente a um dote, (cinqüenta ciclos de prata, Dt 22:29), a fim de dar-lhe oportunidade de casar-se com outro homem. A feiticeira (18). Essa lei também se aplicava ao "adivinho" ou "encantador" (Lv 20:27). Este versículo não prova a realidade da comunhão com os maus espíritos, com os quais eles afirmavam comungar; porém, a própria profissão, real ou falsa, era uma negação da autoridade suprema de Deus, e era um crime tão grave como o pecado da rebeldia ou da idolatria. A realidade dos demônios é ensinada no Novo Testamento. Será morto (20). Lit., "devotado", isto é, condenado à destruição. Ver Lv 27:29.


Dicionário

Culpado

[...] É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da Criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus Cristo. (…)
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009


culpado adj. 1. Que praticou culpa ou crime. 2. Causador. S. .M O que tem culpa.

Fara

hebraico: ramos

Furto

roubo, rapina, latrocínio, ladroeira, ladroíce, rapto; furtar, roubar, rapinar, raptar, peculato, estelionato, plágio. – Entre furto e roubo há distinção muito fácil de sentir e que é vulgarmente bem conhecida. Quem, ocultamente, com arte, com ardil ou astúcia, lança mão a um objeto que lhe não pertence, furta. Furtar é, portanto, tomar alguma coisa para si contra a vontade do dono dessa coisa. O roubo é o furto que se caracteriza pela violência feita ao dono ou à coisa roubada. Quem furta escamoteia, apodera-se da coisa com habilidade e fraude; quem rouba apropria-se da coisa pela força. Sendo tão clara a distinção, não se sabe explicar por que é que na língua não se tem admitido o termo furtador, empregando-se a palavra ladrão tanto para designar o que rouba como o que furta. – Rapina é o roubo de que vivem os bandidos e salteadores; e caracteriza-se por isso mesmo – pela violência, e pela rapidez do golpe de que se vale o rapinador. O que rapina vive do que rouba, do que arrebata aos outros. É por isso que se dá o nome de aves de rapina àquelas que de surpresa caem sobre outros animais de que se nutrem. – Latrocínio é o roubo cometido à mão armada; e num sentido mais restrito é o ato de roubar matando a vítima; conquanto diga a propósito um autor de nota: “Latrocínio é palavra latina, latrocinium, e significava primitivamente os roubos que faziam os soldados (porque antigamente latro significava soldado pago, miles conductus, cuja paga se chamava em grego latron, e daqui o nome latro, que depois significou ladrão de estrada, salteador, viarum obsessor, quod plerumque tales sunt milites, id est latrones) e depois significou os roubos feitos com mão armada e com violência, e às vezes com morte do roubado, mas nem sempre, como pretende o autor dos sinô- 410 Rocha Pombo nimos da língua portuguesa65. Não leu ele certamente o que a este respeito diz S. Tomás, cujas palavras são, falando dos príncipes: “Si vero aliquid principes indebite extorqueant, rapina est, sicut et latrocinium”, etc., que o nosso Vieira traduziu assim: “Se os príncipes tomarem por violência o que se lhes não deve, é rapina e latrocínio”. De onde se segue que estão obrigados à restituição como os ladrões; e que pecam tanto mais gravemente que os mesmos ladrões, quanto é mais perigoso, e mais comum o dano com que ofendem a justiça pública de que estão postos por defensores” (III, 324). Por mui violentos e tiranos que sejam os príncipes, não vão cometer mortes para roubar; é, portanto, claro que a diferença que há de latrocínio a roubo, ou a rapina, não consiste em se fazer matando ou roubando, senão no abuso da força e da autoridade, as quais, sendo estabelecidas para proteger a justiça, delas se servem os malvados para roubarem com insolência e muito a seu salvo. – Ladroeira, tanto exprime o próprio fato de roubo, a façanha do ladrão; como o valhacouto dos ladrões que se associam, o lugar onde dominam. – Ladroíce designa, também, não só a qualidade de ladrão, como o fato de roubar. – Rapto só se aplica ao roubo de pessoas. – Só se diz – raptar – tratando-se de uma mulher, de uma criança, etc.

Furto é toda apropriação de bens pertencentes a outrem, sem o consentimento dele, assim como qualquer procedimento contrário à justiça, que manda se dê a cada um o que é seu ou aquilo a que tem direito. Vê-se, pelo conceito supra, ser o furto um vício universal que pouquíssimos terão vencido inteiramente. Às vezes toma outros nomes, mas é pura questão de eufemismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 19


furto s. .M 1. Ato ou efeito de furtar. 2. A coisa furtada.

Ladrão

substantivo masculino Indivíduo que rouba, realiza furtos, pega para si o que não lhe pertence.
Tubo de escoamento do líquido excedente de uma caixa de água, pia etc.
Figurado O que resulta de um roubo, da ação de roubar alguém.
Aquele que faz negócios na malandragem, na esperteza; malandro.
Pessoa sem caráter nem escrúpulos; mau-caráter.
Botânica Broto situado na base de uma parte vegetal (ramo, tronco ou raiz), capaz de alterar negativamente seu desenvolvimento normal.
[Gráficas] Dobra de papel que provoca uma interrupção num trabalho contínuo de impressão; dobra defeituosa numa folha.
adjetivo Que rouba, tira algo da posse de alguém: parlamentar ladrão.
Etimologia (origem da palavra ladrão). Do latim latronem.

Ladrão 1. Uma das palavras com a qual Jesus descreve os falsos profetas e messias (Jo 10:8).

2. Pela característica própria da atividade dos ladrões — clandestina e inesperada — Jesus compara com ela sua parusia e a vinda do Dia do Senhor

(Mt 24:43; Lc 12:39).

3. A conduta do ladrão é condenada por Jesus como um dos pecados mais graves (Mt 15:19; 19,18; Mc 7:21; 10,19; Lc 18:20).


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pagar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Oferecer como remuneração, como gratificação, ou em troca de alguma outra coisa; remunerar: pagou a transportadora e descarregou os móveis; pagar por um quadro; pagar ao proprietário o aluguel.
verbo transitivo direto e bitransitivo Reembolsar alguém em relação a algo emprestado por essa pessoa; restituir: paguei a minha esposa pelo dinheiro que me emprestou.
verbo transitivo indireto Ser alvo de algum castigo, consequência ruim, que resulta de um ato danoso ou em razão de um mal feito a alguém; expiar: ainda paga pelos erros do pai.
verbo pronominal Ter uma sensação reconfortante que compensa uma situação ou ato ruim; indenizar-se: paguei-me ao ver meus filhos felizes.
expressão Pagar Caro. Ser alvo das consequências de alguma coisa: pagou caro pela traição.
Etimologia (origem da palavra pagar). Do latim pacare.

Restituição

substantivo feminino Ação ou efeito de restituir; ato de se restituir.
Ação de devolver algo à pessoa que o possui.
Ação de pagar uma dívida ou quitar um empréstimo.
Retorno à configuração original; reabilitação.
Ação de restaurar; restauração.
Etimologia (origem da palavra restituição). Do latim restitutio.onis.

restituição (u-i) s. f. 1. Ato ou efeito de restituir(-se). 2. Entrega daquilo que, por direito legítimo, pertence a outre.M 3. Entrega, indenização. 4. Reabilitação, reintegração.

Sangue

Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).

[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

Saído

adjetivo Que saiu.
Que ressai; saliente: queixo saído.
[Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
[Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.

saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.

Sera

abundância

Será

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

Sol

substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

[...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

[...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

(Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


Total

adjetivo A que nada falta; que está completo; inteiro: ruína total.
Sem restrições nem limitações; absoluto, pleno.
substantivo masculino Conjunto das diversas partes que compõem um todo; totalidade.
[Matemática] Resultado de uma adição; soma: o lucros da empresa somaram um total de 2 bilhões de reais.
Etimologia (origem da palavra total). Do latim medieval tatalis, e “completo, inteiro”.

total adj. .M e f. Que forma um todo; completo. S. .M Resultado de uma adição; soma.

Vendido

vendido adj. 1. Que se vendeu. 2. Adquirido por venda. 3. Peitado, subornado. 4. Pop. Corrompido; transviado. 5. Contrafeito, contrariado. 6. Espantado, esquivo. S. .M Aquele que se vendeu.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 22: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas se o sol houver saído sobre ele, o agressor será culpado do sangue; o ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
Êxodo 22: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1591
gᵉnêbâh
גְּנֵבָה
()
H1818
dâm
דָּם
sangue
(of the blood)
Substantivo
H2224
zârach
זָרַח
surgir, aparecer, sair, levantar, subir, brilhar
(and rose)
Verbo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H4376
mâkar
מָכַר
vender
(Sell)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7999
shâlam
שָׁלַם
estar em uma aliança de paz, estar em paz
(have you repaid)
Verbo
H8121
shemesh
שֶׁמֶשׁ
o sol
(the sun)
Substantivo


גְּנֵבָה


(H1591)
gᵉnêbâh (ghen-ay-baw')

01591 גנבה g enebaĥ

procedente de 1589; DITAT - 364a; n f

  1. coisa roubada, roubo

דָּם


(H1818)
dâm (dawm)

01818 דם dam

procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

  1. sangue
    1. referindo-se ao vinho (fig.)

זָרַח


(H2224)
zârach (zaw-rakh')

02224 זרח zarach

uma raiz primitiva; DITAT - 580; v

  1. surgir, aparecer, sair, levantar, subir, brilhar
    1. (Qal)
      1. subir
      2. surgir, aparecer

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

מָכַר


(H4376)
mâkar (maw-kar')

04376 מכר makar

uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v

  1. vender
    1. (Qal)
      1. vender
      2. vendedor (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser vendido
      2. vender-se
      3. ser dado à morte
    3. (Hitpael) vender-se

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

שָׁלַם


(H7999)
shâlam (shaw-lam')

07999 שלם shalam

uma raiz primitiva; DITAT - 2401c; v

  1. estar em uma aliança de paz, estar em paz
    1. (Qal)
      1. estar em paz
      2. pacífico (particípio)
    2. (Pual) pessoa em aliança de paz (particípio)
    3. (Hifil)
      1. fazer as pazes com
      2. fazer ficar em paz
    4. (Hofal) viver em paz
  2. estar completo, estar sadio
    1. (Qal)
      1. ser completo, estar terminado, estar concluído
      2. estar sadio, estar intacto
    2. (Piel)
      1. completar, terminar
      2. tornar seguro
      3. tornar pleno ou bom, restaurar, fazer compensação
      4. reparar, pagar
      5. pagar, recompensar, retribuir
    3. (Pual)
      1. ser executado
      2. ser pago, ser retribuído
    4. (Hifil)
      1. completar, cumprir
      2. terminar

שֶׁמֶשׁ


(H8121)
shemesh (sheh'-mesh)

08121 שמש shemesh

procedente de uma raiz não utilizada significando ser brilhante; DITAT - 2417a; n. f./m.

  1. sol
    1. sol
    2. nascer do sol, nascente, leste, pôr do sol, oeste (referindo-se à direção)
    3. sol (como objeto de culto ilícito)
    4. abertamente, publicamente (em outras expressões)
    5. pináculos, baluartes, escudos (resplandecentes ou reluzentes)