Enciclopédia de Êxodo 29:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 29: 5

Versão Versículo
ARA depois, tomarás as vestes, e vestirás Arão da túnica, da sobrepeliz, da estola sacerdotal e do peitoral, e o cingirás com o cinto de obra esmerada da estola sacerdotal;
ARC Depois tomarás os vestidos, e vestirás a Aarão da túnica e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral: e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.
TB Tomarás os vestidos, e vestirás a Arão da túnica, do manto do éfode, do éfode e do peitoral, e o cingirás com o cinto, primorosamente tecido, do éfode;
HSB וְלָקַחְתָּ֣ אֶת־ הַבְּגָדִ֗ים וְהִלְבַּשְׁתָּ֤ אֶֽת־ אַהֲרֹן֙ אֶת־ הַכֻּתֹּ֔נֶת וְאֵת֙ מְעִ֣יל הָאֵפֹ֔ד וְאֶת־ הָאֵפֹ֖ד וְאֶת־ הַחֹ֑שֶׁן וְאָפַדְתָּ֣ ל֔וֹ בְּחֵ֖שֶׁב הָאֵפֹֽד׃
BKJ E tomarás as vestes, e porás em Arão a túnica, e o manto do éfode, e o éfode, e o peitoral, e o cingirás com o cinto trançado do éfode.
LTT Depois tomarás as vestes, e vestirás a Aarão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.
BJ2 Tomarás as vestimentas e porás em Aarão a túnica, o manto, o efod e o peitoral, e o cingirás com o cinto do efod.
VULG indues Aaron vestimentis suis, id est, linea et tunica, et superhumerali et rationali, quod constringes balteo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 29:5

Êxodo 28:2 E farás vestes santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento.
Levítico 8:7 e lhe vestiu a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto lavrado do éfode, e o apertou com ele.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
8. A Consagração dos Sacerdotes (29:1-46)

Depois de descrever o traje sacerdotal, Deus disse a Moisés como ordenar os sacer-dotes para os deveres santos. Estes sacerdotes tinham de oferecer sacrifícios pelos pró-prios pecados, ser vestidos com as roupas, ungidos com o óleo santo e comer das ofertas sacrificais.

a) Introdução (29:1-9). Em preparação à cerimônia de posse do sacerdócio, foram predispostos um novilho, e dois carneiros sem mácula (1), com pão asmo, bolos asmos e coscorões (ou filhós) asmos em um cesto (2,3). Asmos quer dizer "sem fer-mento" (NVI). Amassados com azeite, ou óleo, significa "misturados com óleo", e unta-dos com azeite tem o sentido de "aspergidos com óleo" (VBB). Estes itens deviam ser levados com Arão e seus filhos (4) à porta da tenda da congregação, ou seja, do Tabernáculo. Ali, os sacerdotes seriam lavados com água. Esta lavagem exterior é sím-bolo da limpeza interior e corresponde ao batismo nas águas. Os sacerdotes usavam a pia de cobre (30:17-21) para este propósito (cf. Diagrama B).

Nestes versículos, a investidura de Arão é descrita com muita brevidade (5,6). Em Levítico 8:7-9, há um relato mais completo onde o procedimento é desdobrado em nove atos. Moisés vestiu Arão com:

1) o camisão de linho,

2) o cinto debaixo,

3) o manto do fode,

4) o éfode,

5) o cinto do éfode,
6) o peitoral,
7) o Urim e Tumim,
8) o turbante e
9) a placa no turbante. Aqui em Êxodo, a descrição do vestuário omite os passos dois e sete, a ardem cinco e seis está invertida e a placa de ouro no turbante é chamada coroa da santidade. Este nome indica o caráter da realeza do sumo sacerdote.

O azeite da função (7), descrito em 30:22-33, seria derramado na cabeça de Arão, ato simbólico do batismo com o Espírito Santo. Os filhos de Arão, em três ações, seriam vestidos com os camisões, cintos e gorros (8,9). Estes atos de investidura e unção empossavam estes homens e seus sucessores no ofício sacerdotal para o resto da vida em estatuto perpétuo. Só em Cristo há o cumprimento da eternidade deste ofício (Hb 5:6).

b) As ofertas (29:10-18). Os sacerdotes fariam primeiramente a oferta pelo pecado e o holocausto. Considerando que eram homens e pecadores, tinham de oferecer pelos pró-prios pecados e também pelos pecados do povo (Hb 5:3). O novilho (10) seria morto depois de ser levado ao altar e de Arão e seus filhos terem posto as mãos sobre a cabeça do novilho. Este ato significa que os pecados destas pessoas foram postos no animal. A morte imediata mostrava a pena do pecado, mas também indicava a expiação no sacrifício de Jesus na cruz. A ação de pôr o sangue do novilho (12) nas pontas do altar e em sua base enfatizava a necessidade de dar a vida pela salvação. Partes do corpo do animal, inclusive a gordura, eram queimadas sobre o altar e o restante era levado para fora do acampamento, a fim de ser queimado (13,14), tipificando Cristo que "padeceu fora da porta" (Hb 13:11-12). O redenho era o "lóbulo ou apêndice" do fígado. Nenhuma parte desta oferta era comida pelos sacerdotes, como geralmente não se comi-am as ofertas pelo pecado (Lv 4:11-12; cf. Lv 10:17-20).

O holocausto (18) era um dos carneiros levado à cerimônia de consagração (1). Era morto de modo semelhante à oferta pelo pecado e o sangue era aspergido sobre o altar. O versículo 17 fica mais claro assim: "Corte o [carneiro] em pedaços, lave as vísceras e as pernas e coloque-as ao lado da cabeça e das outras partes" (NVI). O carneiro inteiro era queimado no altar como cheiro suave (18) para o SENHOR. No holocausto, a idéia intencional era de abnegação e não de expiação. Esta abnegação é agradável a Deus. visto que a oferta pelo pecado nunca era considerada de cheiro suave." Esta oferta repre-sentava a entrega das pessoas a Deus para servi-lo em espírito de adoração.

c) O sacrifício da posse (29:19-37). O segundo carneiro (19), chamado carneiro das consagrações (22), era morto da mesma maneira que os outros animais (19). Parte do sangue era colocada primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no dedo polegar do pé direito de cada um dos sacerdotes (20). Em seguida, o restante do sangue era derramado sobre o altar. Desse sangue que estava ali, junto com óleo, era aspergido sobre Arão, seus filhos e suas vestes (21).

O sangue na ponta da orelha direita dedicava a audição a Deus; no dedo pole-gar da mão direita, o sangue consagrava simbolicamente os serviços feitos pelas mãos:

O sangue no dedo polegar do pé direito devotava a Deus o andar nesta vida. A mistura de sangue com óleo "simboliza a união íntima que existe entre a justificação e a santificação — o sangue expiatório e a graça santificadora do Espírito Santo"." A pessoa e as vestes dos sacerdotes eram santificadas (21), quer dizer, tornadas santas por serem dedicadas ao serviço santo.

Moisés poria nas mãos dos sacerdotes partes deste carneiro das consagrações. junto com porções do pão, bolos e coscorões que estavam na cesta (22,23; ver v. 2). Por um movimento horizontal em direção ao altar, os sacerdotes tinham de apresentá-los como oferta ritualmente movida, simbolizando entrega a Deus (24). Depois, Moisés queimava a porção de Deus no altar (25) por cheiro agradável ao Senhor. Retinha o peito do carneiro das consagrações para si (26), a parte que normalmente ia para o sacerdote que oficiava a oferta do peito do movimento.'

O peito e o ombro dos sacrifícios pacíficos — como pode ser chamado este tipo de oferta (28) — eram porções habituais para o sacerdote (27). O peito era movido em movimento horizontal e o ombro era alçado (ou erguido) em movimento vertical em atos simbólicos de dá-los a Deus. Quanto à palavra santificarás, ver comentários em 13.2.

As vestes santas (29) do sumo sacerdote eram passadas para o filho na ocasião da consagração deste para a função sacerdotal (29). A cerimônia de posse do novo sacerdote durava sete dias (30).

Depois de uma digressão nos versículos 27:30 para descrever os aspectos perma-nentes deste ritual, o registro bíblico volta à consagração. Arão e seus filhos (32) ti-nham de cozinhar (31) e comer, junto com o conteúdo que restasse do cesto de pão (cf. 23), as porções de carne não queimadas no altar ou dadas a Moisés. Esta refeição sacrifical também ocorria no oferecimento dos sacrifícios pacíficos, quando os ofertantes comiam parte do sacrifício. Este comer os santificava e os consagrava, tipo do pão e carne de Cristo que dá vida e santidade ao crente. Neste caso em particular, somente os sacerdo-tes podiam comer e tudo que sobrasse do sacrifício até a manhã seguinte tinha de ser queimado (33,34). Este repasto sacrifical era marca de comunhão com Deus e dos sacer-dotes entre si. Quanto ao termo santificá-los (33), ver comentários em 13.2.

O período da cerimônia de consagração durava sete dias (35), o número perfeito de Deus. Pelo visto, a oferta pelo pecado era repetida a cada dia (36). A mesma oferta que limpava e consagrava os sacerdotes também dedicava o altar. Este era ungido (Lv 8:11-15) e considerado santíssimo (37; cf.comentários em 13.2). Tudo que tocasse o altar tinha de ser santo ou o altar seria profanado.

d) Conclusão (29:38-46) Influenciado pela consagração dos sacerdotes, o escritor passa a mostrar os requisitos para os sacrifícios diários sobre o altar (38). A oferta diária era dois cordeiros novos, simbolizando entrega imediata a Deus, um pela ma-nhã e o outro à noite (39). Com estes dois sacrifícios havia ofertas de carne e de libação com pão e vinho (40), em grande parte para a comodidade dos sacerdotes." A décima parte de um efa era cerca de três litros, e a quarta parte de um him era mais ou menos 5:7 litros. Tudo isso era um cheiro suave a Deus (41), agradável a Ele, em con-traste com a idéia de que a maldade dos ímpios é uma fumaça em suas narinas.

Quando as pessoas fizessem suas ofertas a Deus, Ele as encontraria (42) enquanto falava com o sacerdote, o representante divino. O verdadeiro poder santificador é a glória de Deus (43), não os objetos materiais que Ele santificou. A obediência de Israel a Deus nestas cerimônias era a garantia do poder santificador divino (cf.comentários em 13.2). Deus santificaria o Tabernáculo e o altar para uso especial, e a casa de Arão para sua obra peculiar (44). Por causa desta santificação, os israelitas seriam filhos de Deus e Deus habitaria entre eles (45). Assim, eles saberiam que eu sou o SENHOR, seu Deus (46).

Hoje, estas verdades são cumpridas de forma gloriosa nos crentes em Cristo! Pri-meiramente, levaram seus pecados ao pé da cruz e, pela fé, receberam o perdão de Deus. Em obediência humilde, oferecem sacrifícios diários de louvor e oração que são aceitáveis a Deus. Com a lei escrita no coração, recebem a santidade de Deus pela obediência à verdade que o Espírito mostra (1 Pe 1,22) e, por fim, o Espírito de Deus habita neles continuamente.

No capítulo 29, vemos "Os Privilégios do Crente":

1) A expiação em Cristo é vista na oferta pelo pecado, 10-14;

2) A entrega a Cristo é encontrada no holocausto, 15-18;

3) A consagração e santificação são reveladas no sacrifício da dedicação, 19-37;
4) A dedicação diária é observada nos sacrifícios ininterruptos 38:42;

5) A plenitude do Espírito é pro-metida na habitação da deidade, 43-46.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
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29:1

consagrar. Ou, "fazê-los santos," separá-los dos outros israelitas para que servissem a Deus.

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29.2

pães... bolos... obreias. Três tipos de ofertas de cereais que deveriam ser apresentadas (conforme Lv 2:4-10).

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29.4

lavarás com água. Arão e seus filhos não podiam entrar no tabernáculo até que fossem cerimonialmente purificados pela lavagem, e até que um sacrifício tivesse sido feito em favor deles (conforme Hb 7:26-28).

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29.5

tomarás as vestes. Arão e seus filhos deviam vestir vestes sagradas, simbolizando sua posição. Só Arão é ungido (sendo assim autorizado a desempenhar o papel de sacerdote-líder).

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29.9

consagrarás. Lit. "encherás a mão," uma expressão idiomática hebraica indicadora da indução ao cargo.

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29.10

Farás chegar o novilho. Os sacerdotes colocavam suas mãos sobre o novilho para simbolizar identificação e substituição pessoal nesta oferta pelo pecado. O sangue era espargido nos chifres do altar de sacrifícios queimados, como se fosse um sacrifício para leigos, já que Arão e seus filhos ainda não haviam sido consagrados (Lv 4:25, 30; conforme Lv 4:7). O restante do sangue era derramado aos pés do altar como uma oferta pelo pecado. Certas partes deveriam ser queimadas no altar (v. 13), mas o restante deveria ser queimado fora do acampamento, como restos impuros (v. 14).

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29.15

um carneiro. Este carneiro era oferecido como um holocausto dedicatório (Lv 1:3-17, nota).

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29.19

tomarás o outro carneiro. O outro carneiro era ofertado como um sacrifício pacífico (Lv 3:1, nota).

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29.20

porás sobre a ponta. A orelha, as mãos, e os pés dos sacerdotes (as extremidades sendo partes de um todo) eram purificados de impurezas para serem consagrados ao serviço de Deus.

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29.22

a coxa direita. Normalmente parte da porção do sacerdote (Lv 7:32), esta também era queimada no sacrifício em favor dos sacerdotes.

*

29.24

movendo-as de um lado para o outro. O movimento cerimonial simbolizava a sua dedicação, como presentes a Deus.

*

29.26

tua porção. Moisés, que já estava atuando como sacerdote, recebia o peito e a coxa do carneiro como sua porção; mais tarde os sacerdotes as receberiam (Lv 7:31-32).

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29.38

cada dia, continuamente. Os requisitos para as ofertas sacerdotais diárias são revistos (vs. 38-46). O autor de Hebreus faz um contraste entre estes sacrifícios diários pelos pecados (cuja repetição era indicadora de sua insuficiência) e o sacrifício definitivo de Cristo (Hb 10:11-14).

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29.42-46 Esta passagem declara o objetivo do êxodo (e do livro). Deus "os tirou da terra do Egito" para que pudesse "habitar no meio deles" (v. 46). O relacionamento da aliança entre Deus e o seu povo é fundamentalmente um relacionamento de comunhão entre Deus e o homem (Gn 17:7; Êx 6:7).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
29.1ss por que Deus estabeleceu um sacerdócio? Originalmente Deus tinha a intenção de que seu povo escolhido fora uma "nação de sacerdotes" que tratasse diretamente com O, tanto como nação, como em forma individual. Entretanto, o pecado do povo evitou que isso acontecesse, já que uma pessoa pecaminosa não era digna de aproximar-se de um Deus perfeito. Então Deus assinalou sacerdotes da tribo do Leví e ideou um sistema de sacrifícios para ajudar às pessoas a aproximar-se do. Prometeu-lhes perdoar os pecados do povo se ofereciam certos sacrifícios administrados pelos sacerdotes em favor deles. Através destes sacerdotes e de sua obra, Deus desejava preparar a todo o povo para a chegada do Jesucristo, que uma vez mais ofereceria uma relação direta com Deus para qualquer que viesse ao. Mas até que Cristo chegasse, os sacerdotes eram os representantes do povo ante Deus. Mediante este sistema do Antigo Testamento, podemos compreender melhor o significado do que Cristo fez por nós (veja-se Hb 10:1-14).

29.10-41 por que se relacionavam tais detalhes rituais com estes sacrifícios? Em parte, era para um controle de qualidade. Uma forma de adoração centralizada e regulada evitava os problemas que pudessem surgir de indivíduos que criassem seu próprio estilo de adoração. Além disso, diferenciava aos hebreus dos cananeos pagãos que encontrariam na terra prometida. Ao seguir de perto as instruções de Deus, os hebreus não poderiam unir-se aos cananeos em suas práticas religiosas imorais. Finalmente, isto mostrou ao Israel que Deus tomava a sério sua relação com eles.

29:37 Note a ênfase entristecedora que se dá à santidade de Deus. Os sacerdotes, o vestuário, o tabernáculo e o sacrifício deviam ser limpos e consagrados, preparados para encontrar-se com Deus. Em contraposição, hoje em dia tendemos a subtrair importância a Deus, apuramo-nos a entrar na adoração e o tratamos de uma maneira que raia na falta de respeito. Mas nossa adoração vai dirigida ao Criador e Sustentador do universo. Recorde essa profunda verdade ao orar ou adorar, e presente se diante Do com reverência e arrependimento.

29:45, 46 A ação de Deus ao tirar os israelitas do Egito mostrou seu grande desejo de estar com eles e protegê-los. Ao longo da Bíblia, mostra-nos que não é um proprietário ausente. Quer viver entre nós, até em nossos corações. Não exclua a Deus de sua vida. lhe permita ser seu Deus ao obedecer sua palavra e comunicar-se com O em oração. lhe permita ser seu proprietário residente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
c. A consagração dos sacerdotes e do Tabernáculo (29: 1-46)

(1) A dedicação dos Sacerdotes (29: 1-35)

1 E esta é a coisa que tu deverás fazer-lhes para os santificar, para me servirem no escritório do sacerdote: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito, 2 e pão ázimo, e bolos ázimos amassados ​​com azeite, e coscorões ázimos ungido com óleo: de linha ás Farinha tu torná- Lm 3:1 E os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros. 4 E Arão e seus filhos trarás a porta da tenda da congregação, e os lavarás com água. 5 E tomarás as vestes, e vestirá a Arão da túnica e do manto do éfode, e éfode, e do peitoral, e cingi-lo com a habilmente tecidas banda do éfode, 6 e porás a mitra sobre a sua cabeça, e colocar a coroa sagrada da mitra. 7 então tomarás o óleo da unção, e despeje-o sobre a sua cabeça, e unge-o. 8 E farás chegar seus filhos, e colocar casacos em cima deles. 9 E te cingi-los com cintas, Arão e seus filhos, e de Ligação cabeça-pneus sobre eles, e eles terão o sacerdócio por estatuto perpétuo, e tu lhe consagrar Arão e seus filhos .

10 E farás chegar o novilho diante da tenda da reunião:., e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho 11 . E te matar o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da reunião 12 E Depois tomarás do sangue do novilho, e colocá-lo sobre as pontas do altar com o teu dedo; e tu derramar todo o sangue na base do altar. 13 E tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e as teias sobre o fígado, os dois rins, a gordura que está sobre eles, e queimar .-los sobre o altar 14 Mas a carne do novilho, e sua pele, e seu esterco, tu queimar com fogo fora do arraial; é uma oferta pelo pecado.

15 Tu também tomar a um carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 16 E te matar o carneiro, e tomarás o seu sangue, o espargirás sobre o altar. 17 Farás também o carneiro nos seus pedaços e lavar a sua fressura, e suas pernas, e colocá-los com as suas partes e sobre a sua cabeça. 18 E tu queimar todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto ao Senhor; é um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

19 E tomarás o outro carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 20 Então te matar o carneiro, e tomar de seu sangue, e pô-lo sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre a ponta da direita orelha de seus filhos, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, e polvilhe o sangue sobre o altar em redor. 21 E tomarás do sangue que está sobre o altar, e de o óleo da unção, e polvilhe sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele, e ele será santificado e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com - Lv 22:1 Também tomarás do carneiro a gordura, ea cauda gorda, ea gordura que cobre as entranhas, e as teias do fígado, e os dois rins e a gordura que está sobre eles, bem como o direito coxa (pois é um carneiro de consagração), 23 e um pedaço de pão e um bolo de pão azeitado, e um wafer, para fora do cesto de pães ázimos que estará diante do Senhor: 24 e porás o todo em cima do mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos, e ás moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 E tomarás das suas mãos, e queimá-los no altar sobre o holocausto, em cheiro suave diante do Senhor: é uma oferta queimada ao Senhor.

26 E tomarás o peito do carneiro da consagração de Arão, e movê-los como oferta movida perante o Senhor:. e isto será a tua porção 27 E santificarás o peito da oferta movida ea coxa da alçada -offering, que é acenou, e que se soltou-se, do carneiro da consagração, isto é, daquele que é para Arão, e do que é para seus filhos: 28 e será para Arão e seus filhos, como sua porção para já os filhos de Israel; pois é uma oferta alçada; e será uma oferta alçada dos filhos de Israel dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, até mesmo a sua oferta alçada ao Senhor.

29 E as vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para serem ungidos neles, e para ser consagrado neles. 30 Sete dias, o filho que for sacerdote em seu lugar colocá-los, quando entrar na tenda de reunião para ministrar no lugar santo.

31 E tomarás o carneiro da consagração, e ferva a sua carne em lugar santo. 32 E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, eo pão que está no cesto, à porta da tenda da reunião . 33 E comerão as coisas com que feita expiação, para consagrá e para santificá-los; mas um estranho não comerá, porque são santas. 34 E se alguma coisa da carne da consagração, ou do pão, permanecem até pela manhã, então tu queimar o restante com fogo; não se comerá, porque é santo.

35 E assim farás a Arão e seus filhos, conforme tudo o que te ordenei: sete dias tu consagrar-los.

Os versículos 1:3 lista as coisas que estão para ser preparado para o sacrifício: um novilho, dois ilibada carneiros , e três tipos de pão: simples pães ázimos como aquele usado na refeição da Páscoa, bolos ázimos amassados ​​com azeite (denominado por Driver " bolos perfuradas "), e coscorões ázimos untados ou "manchado" com óleo -muito finos bolos oleada.

Em seguida, siga as instruções reais para dedicar aos sacerdotes. A realização das instruções é registrada em Lv 8:1 ), mas uma lavagem de -los , a sua inteira corpos, por Moisés. O curativo era um arraying de Arão com as belas vestes do sumo sacerdote, e na mesma sequência, de seus filhos com as roupas mais simples. A unção de Arão estava a ser realizado pelo vazamento do óleo de unção sobre a sua cabeça. Os filhos também foram ungidos (Ex 28:41 ; Ex 30:30 ; Ex 40:15 ), mas não há instruções específicas são dadas sobre a sua unção. O serviço unção real muito não incluídos mencionado aqui (Lv 8:10 ). Tradição nos diz que os sacerdotes subordinados foram ungidos, e não pelo petróleo que está sendo derramado sobre eles, mas por tê-lo manchado em suas testas (a palavra hebraica ungir também significa "smear"). O vinculam os filhos dos cabeça-pneus ou headbands é o ato culminante tanto aqui como na cerimônia de unção real, por isso é provável que a manchas foi feito em conjunto com isso.

Unção também foi usado na criação apart reis (1Sm 10:1 ). O uso do óleo sobre a pessoa medicinalmente e até mesmo religiosamente era bastante comum nos tempos antigos, e o derramamento de-lo como um ato de dedicação e adoração também era conhecido (ver comentários sobre o Gn 28:10 ). Entre os israelitas, a sua utilização em pôr de lado uma pessoa como sacerdote ou rei ou profeta estava intimamente ligado com o seu ser dotados pelo Espírito Santo para sua tarefa (ver 1Sm 10:1 , 1Sm 10:9 ; 1Sm 16:13 ; Is 61:1)

36 E todos os dias sacrificarás o novilho da oferta pelo pecado, para expiação e tu limpar o altar, quando deres expiação por ele; Ungirás-lo, para santificá-lo. 37 Sete dias farás expiação pelo altar, e santifica-o: e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.

38 Ora, este é o que tu oferta sobre o altar: dois cordeiros de um ano, de dia para dia continuamente. 39 A um cordeiro oferecerás pela manhã; ea outra oferta ás cordeiro no mesmo: 40 e com um cordeiro a décima parte de um efa de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite batido; ea quarta parte de um him de vinho para a oferta de libação. 41 E o outro cordeiro oferecerás à tardinha, e com ele farás de acordo com a oferta de cereais da manhã, e de acordo com a oferta de libação, por um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 42 Deve ser um holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei com você, para falar contigo ali. 43 E ali me encontrar com os filhos de Israel; e da Tenda será santificada pela minha glória. 44 E eu santificarei a tenda da congregação, eo altar: Arão também e seus filhos 1 santificar, para me servirem no escritório do sacerdote. 45 E habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus. 46 E eles saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para que eu possa habitar no meio deles: Eu sou o Senhor seu Deus.

Cada dia, durante os sete dias de serviço ordenação, foi também a ser oferecido um novilho como oferta pelo pecado, para expiação em expurgar o próprio altar. A palavra limpeza é traduzido pela condutor com uma palavra inventada para a ocasião que "un-pecado." Os hebreus entendido pecado em um sentido muito amplo, considerando-a como capaz de infectar até mesmo um objeto material. Uma vez que o altar foi o trabalho de mãos humanas, foi infectado por um impureza natural, e deve ser "un-pecaram" ou "de-pecaram" antes que pudesse ser usado para fins sagrados. O altar foi também para ser ungido. Assim separado, ele seria verdadeiramente santa, e tudo e todos (ver margem ASV) seria santo pertencente ao Senhor, para ser usado como bem entendesse. Se isso fosse uma pessoa não autorizada, ele provavelmente morreria. Se fosse uma pessoa autorizada, ele seria usado no serviço divino.

Além disso, iniciando com a semana da ordenação, havia a ser instituído os perpétuos manhã e à noite sacrifícios. Cada sacrifício era consistir em um cordeiro mais cerca de três litros de a melhor farinha, pouco mais de um litro de o melhor azeite de oliva, e um pouco mais de um litro de vinho. Estes deveriam ser oferecidos pelo fogo. Assim, a dedicação do altar agora iniciado seria mantido durante todo todas as gerações .

Os versos de encerramento do capítulo revelam que o duplo aspecto da santificação discutido nos comentários iniciais sobre versículos 10:14 aplicada também no caso da tenda, o altar, e os sacerdotes. Tudo o que foi descrito neste capítulo foi a preparação ou consagração do homem. Mas uma vez que foi realizado, e, desde que foi perpetuada, o Senhor iria fazer a consagração completa, santificando a tenda, o altar, e os sacerdotes. Enquanto Israel ofereceu os sacrifícios, o Senhor habitar entre eles e será o seu Deus, e eles sabem que Ele era seu Deus, que os tirara do Egito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
A consagração de sacerdotes ensi-na-nos muito sobre nosso relaciona-mento com o Senhor.

  • A cerimônia (Ex 29:1-9)
  • Arão e seus filhos não escolheram o sacerdócio por si mesmos, mas foram escolhidos por Deus. Este foi um ato da graça de Deus. Não se permitia que nenhum forasteiro (al-guém de fora) entrasse no sacerdó-cio (Nu 3:10), nem mesmo um rei (2Cr 26:1 2Cr 26:6-14; Ap 1:5; At 15:9), um banho único, de uma vez por todas, que não precisamos repe-tir nunca Oo 13 1:10). O sacerdote precisava banhar-se diariamente no vaso, o que se refere à nossa puri-ficação diária quando confessamos nossos pecados (1Jo 1:9).

    Nas Escrituras, com freqüência, a vestimenta simboliza caráter e conduta. Diante de Deus, nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64:6), e não podemos nos vestir com obras boas como Adão e Eva tentaram fazer (Gn 3:7). Quando cremos em Cristo, vestimos a justiça dele (2Co 5:21; Is 61:10). Devía-mos tirar a "roupa de sepultamen- to" e vestir a "roupa da graça" (Cl 3:1 ss). A vestimenta diferenciada do sacerdote identifica-o como o ser-vo santo de Deus, separado para o ministério do Senhor. Como obser-vamos antes, o óleo santo da unção simboliza o Espírito de Deus, que sozinho pode capacitar-nos para o serviço (30:22-33).

  • Os sacrifícios (Ex 29:10-37)
  • De acordo com a lei do Antigo Testamento, há três agentes de purificação: a água, o sangue e o fogo. O sacerdote deve purificar-se por meio do sangue sacrificial (Lv 17:11). A cada dia, sacrificava-se um novilho como oferta pelo peca-do por toda a semana de consagra-ção (v. 36), oferecia-se o primeiro carneiro como oferenda cozida, um símbolo de total dedicação a Deus. Aplicava-se o sangue do se-gundo carneiro à orelha direita, aos polegares da mão e do pé de Arão e de seus filhos, retratando a con-sagração deles para ouvir a Palavra de Deus, fazer o trabalho de Deus e seguir o caminho de Deus. Esse segundo carneiro torna-se uma oferta "movida" e, depois, oferta queimada.

    Guardavam-se partes do se-gundo novilho para uma refeição especial que apenas os sacerdotes comiam (Lv 7:28-38). Deus orde-nou que certas partes de alguns sa-crifícios pertenciam aos sacerdotes como pagamento pelo ministério às pessoas.

  • A queima contínua de oferendas (Ex 29:38-46)
  • Agora o Senhor descreve as tarefas ministeriais dos sacerdotes, inician-do com a oferenda queimada a ser feita todos os dias pela manhã e ao entardecer. Todas as manhãs, a primeira obrigação dos sacerdotes era recolher as cinzas antigas do al-tar, manter o fogo aceso e, depois, oferecer o cordeiro ao Senhor, um símbolo da total devoção a Deus. Veja Levftico 6:8-13. Essa é uma bonita imagem de como deve ser nossa "hora devocional" matinal. "Reavives o dom de Deus" (2Tm 1:6) significa literalmente: "Atice o fervor ao máximo". O fogo do al-tar de nosso coração diminui com facilidade (Ap 2:4); dessa maneira, tornamo-nos mornos (Ap 3:16) e até frios (Mt 24:12). O tabernáculo era consagrado (separado) pela gló-ria de Deus (v. 43) quando a glória de Deus movia-se para o Santo dos Santos (Êx 40:34). Israel era a única nação que possuía "a glória" (Rm 9:4). O Espírito de Deus vive em nós, e, por isso, somos pessoas se-paradas que trazem glória a Deus (2 Co 6:14—7:1).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    29.1 A dedicação dos sacerdotes se simbolizava quando chegavam à hora solene com o escol do rebanho (1), com os melhores produtos do campo (2) e com os corpos purificados pela água (4) vestidos com roupas de serviço, de oração e de pureza (5) e ungidos pelas bênçãos divinas. Oferecer o melhor que temos, batizados em Cristo, prontos a servir, a orar, a avançar em santificação, sendo vasos de bênçãos que provêm do amor de Cristo, assim temos de servir até o dia de hoje.
    29.11 Imolarás. Só quem aceita o sacrifício pelos seus pecados pode trilhar o caminho da religião. Cristo é este sacrifício.

    29.19 O outro carneiro. Outro carneiro é necessário para mostrar a plenitude do significado do sacrifício: o primeiro (15) era totalmente consumido no fogo (18), apontando para a necessidade de um sacrifício total, que foi cumprido de uma vez para sempre na pessoa de Cristo. O segundo carneiro se chama de consagração (26). O sacerdote solenemente oferece partes dele em sacrifício pessoal a Deus e se alimenta do seu peito. Isto ilustra a necessidade que todo crente tem de alimentar-se da vida do Cristo ressurreto e de oferecer a Deus sua própria vida transformada por este sacrifício.

    29.20 Orelha. A primeira coisa que precisa ser consagrada é o ouvido. Nota-se que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:11ss). Temos de ser discípulos ensinados por Deus (Is 50:4). Depois vem a prática do que aprendemos, a obediência nas atividades diárias envolvendo as mãos e o polegar. Depois os pés que devem andar perpetuamente nos caminhos de Deus (Sl 1:1).

    29.26 Oferta movida. O significado deste tipo de oferta é que é primeiro dado a Deus, de maneira simbólica (sacudida ou abanada perante o altar) e depois recebida de volta pelo sacerdote, que faz uso dela. O servo de Deus deve fazer uso reverente dos bens deste mundo para se conservar em condições de servir (conforme nota Lv 7:30).

    29.28 Obrigação... devida. Aqui se vê claramente que esta oferta é para o beneficio dos sacerdotes e que tem de ser custeada pelo povo em geral; é oferta de Deus, que, pelo próprio decreto de Deus, volta às mãos dos Seus servos dedicados.

    29.29 Seus filhos depois dele. Aqui se refere a toda descendência sacerdotal. O ser humano é mortal, mesmo que seja sacerdote; só Cristo tem o sacerdócio eterno, perfeito e intransmissível (He 6:20; He 7:24).

    29.32 Pão. Isto inclui as ofertas descritas nos vv. 2 e 3, depois de tirar a porção que pertence ao holocausto (23-25).

    29.33 Expiação. Esta palavra torna especifico o fato de que os sacrifícios mencionados neste capítulo, são para que os sacerdotes peçam perdão pelos seus pecados, antes de começar o ministério, que também depende da consagração e da santificação.

    29.34 Sobrar. O sacrifício solene pelo pecado, no qual o sacerdote recebe o perdão, se oferece em consagração, e recebe poder para a santificação, não pode ser participado por estranhos, em sua prática, nem guardado como se fosse simples comida. É esta atitude que o Novo Testamento requer com respeito à Ceia do Senhor que é a lembrança vívida do sacrifício em que Cristo se ofereceu por nós (1Co 11:27).

    29.42 Vos encontrarei. Deus revela Sua glória e Sua vontade ao Seu povo, embora os ritos aqui descritos mostrem que não houve encontros tão íntimos como os que agora o crente obtém por intermédio da oração; naquela época, Moisés era um daqueles que tinham aprendido o segredo da comunhão com Deus (para falar contigo ali).

    29.43 Por minha glória. É a revelação da Glória de Deus aos homens que os transforma e os santifica. Se este foi o caso no tempo de Moisés que refletiu uma glória deslumbrante quando desceu do monte (Êx 34:29), muito mais deve caracterizar àqueles que aceitam a Cristo que é o resplendor da glória e a expressão exata de Deus (He 1:3). O crente deve ser transformado de glória em glória pela revelação de Cristo, até ser semelhante a Ele (2Co 3:18).

    29.45 Habitarei. A comunhão com Deus sempre era uma realidade para os fiéis, mas só no mundo futuro é que nenhum pecado e nenhuma tristeza poderá ofuscar a glória desta intimidade (Ap 21:1-66).

    29.46 Saberão. Não somente a doutrina ensina Quem é Deus, mas também a experiência pessoal do que ele fez por nós (os tirou), juntamente com a realidade da presença divina ,que o crente pode sentir (para habitar no meio deles), conforme 1Co 6:19,1Co 6:20; Jo 17:22, Jo 17:23.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    b) Orientações acerca da consagração dos sacerdotes (29:1-46)
    Purificação, vestimentas e unção (29:1-9)

    v. lss. Primeiramente, são apresentados os detalhes do que vai ser exigido para os diferentes sacrifícios, v. 2. São três tipos de ofertas de cereais (conforme comentário de Lv 2:10). v. 4. Enquanto Arão e seus filhos não tiverem sido lavados e não se tiver feito um sacrifício por eles, não podem entrar na Tenda do Encontro. As instruções acerca da bacia são dadas somente em 30:17-21. Nesse texto (v. 20,21), é ordenado que sejam lavados regularmente mãos e pés antes do serviço no tabernáculo ou no pátio. Provavelmente devemos entender que o corpo inteiro deve ser lavado nessa ocasião (conforme He 10:22). Os v. 5,6 parecem mencionar a ordem em que os diversos elementos deveriam ser vestidos (cf. Lv 8.7ss). v. 6. A coroa sagrada é a placa de ouro puro descrita em 28.36ss. A NEB diz: “o símbolo da santa dedicação”, v. 7. Aqui, só Arão foi ungido, mas v. 28.41; 30.30; 40.15. v. 9. Depois de cinturões, falta a expressão “em Arão e em seus filhos” na LXX (embora esteja em Lv 8:7); as palavras talvez tenham sido incluídas no hebraico para compensar a omissão nos versículos anteriores, dedicará: como em 28.41, a expressão hebraica é literalmente “encher a mão”. Essa expressão ocorre nos textos acadianos de Mari (segundo milênio a.C.) com referência ao pagamento de taxas por serviços prestados (conforme Noth). No AT, a expressão pode significar ou a colocação de um objeto sagrado nas mãos dos sacerdotes como um símbolo da sua função (Stalker) ou o preenchimento das mãos dos sacerdotes com o seu primeiro sacrifício (Driver, comparando com o v. 24). Mas é possível também que as palavras tivessem perdido o seu significado original nessa época e simplesmente significassem “consagrar”.

    Sacrifícios pelos sacerdotes (29:10-28)
    v. 10. O novilho era sacrificado como “oferta pelo pecado” (v. 14). Ao colocar as suas mãos sobre a cabeça do novilho, Arão e seus filhos se identificavam com o animal, v. 12. Em Lv 4:7, fazendo menção dos pecados cometidos por um sacerdote no cumprimento da sua tarefa, o sangue da oferta pelo pecado é colocado nas pontas do altar do incenso. Aqui a referência é ao altar de holocaustos; “os sacerdotes, antes de se completar a sua consagração, são tratados como leigos” (Driver), v. 13. V.comentário de Lv 3:3,4. v. 14. Esse era o procedimento normal para a oferta pelo pecado de um sacerdote (conforme Lv

    4.11,12). v. 15. O segundo sacrifício era um cordeiro como oferta queimada (conforme v. 18). Diferentemente do novilho usado como oferta pelo pecado, este era queimado totalmente, de acordo com Lv 1:10-13. v. 18. A versão “oferta de alimentos” da NEB pressupõe que a palavra traduzida por preparada no fogo tem ligação com um homônimo que significa “alimento”. O v. 19 introduz o cordeiro da oferta da ordenação (conforme v. 22). v. 20. Na aplicação do sangue na orelha, polegar e direitos dos sacerdotes, era simbolizada a sua total consagração a Deus. A existência de um ritual semelhante em conjunção com a purificação dos leprosos (Lv 14:14-17) não excluiria esse significado no caso dos sacerdotes no dia da sua consagração. O elo sagrado entre o sacerdote e o altar era representado pelo derramar do resto do sangue nas paredes do altar, v. 22. Para fazer provisão correta para a ocasião, o cordeiro da oferta de ordenação era de fato uma oferta de comunhão (conforme Lv 3.3ss). coxa está correto, e não “ombro”, como em algumas versões, v. 24. e apresente-os como oferta ritualmente movida perante o Senhor: a explanação tradicional é apresentada por Stalker: “A cerimônia da oferta ‘movida’ significava que algumas partes do sacrifício eram movidas ou alçadas para o altar, dando o sentido de que eram dadas a Deus, e depois movidas de volta novamente, indicando que estavam sendo devolvidas por Deus aos sacerdotes para que estes as comessem”. Uma explicação totalmente diferente foi proposta por sir Godfrey Driver em JSS (I, 1956, p. 97-105); ela está claramente representada na versão da NTLH: “e faça com que eles os separem para mim como oferta especial”. Assim, a chamada “oferta movida” é considerada uma porção especial do animal do sacrifício que foi removida para ser apresentada a Deus, e qualquer idéia de movimento ritual está excluída. Em apoio a essa nova teoria, tem sido destacado que a idéia de movimento ritual não se encaixa bem com a descrição dos levitas como “oferta movida” em Nu 8:11. v. 26. Moisés estava agindo como sacerdote nessa ocasião e, por isso, estava autorizado a compartilhar do sacrifício animal, em concordância com as regras da oferta de comunhão (Lv 7:31). v. 27,28. De acordo com os v. 2225, a coxa era queimada no altar. A entrega tanto do peito quanto da coxa aos sacerdotes é uma característica das ofertas de comunhão regulares (v. 28; Lv 7:31,32). Essas partes sempre serão dadas...', é preferível pensar aqui em “contribuições” (NEB) regulares a “ofertas alçadas” (VA). A idéia de movimento ritual certamente deveria ser abandonada nesse caso (conforme comentário acerca de “ofertas movidas” no v. 24.).

    Regulamentações diversas (29:29-46).
    v. 29. As vestes sagradas de Arão deveriam ser passadas a seus sucessores, e, assim como a sua consagração deveria durar sete dias (v. 30; conforme v. 35), também os seus sucessores deveriam ter o mesmo período de iniciação, v. 31ss. A carne restante do cordeiro da ordenação deveria ser cozida e então comida junto com o pão que ainda restava na cesta (cf. v. 2,3,23); somente os sacerdotes podiam participar dessa refeição (v. 33). v. 36. Feito por mãos humanas e, por isso, impuro, o altar foi dedicado para o uso sagrado por meio de uma oferta pelo pecado (propiciação). v. 37. Em cada um dos sete dias da ordenação, deveria ser feita uma oferta pelo pecado. Depois de o altar se tomar santíssimo, a sua santidade seria transmissível; tudo o que (“todo aquele que” seria melhor; v. NTLH: “qualquer pessoa ou coisa...”) nele tocar passa ao domínio do sagrado e está à disposição de Deus. v. 38. As instruções agora se aplicam aos sacrifícios regulares diários (conforme Nu 28:3-4). A palavra tãmid é traduzida por regularmente e se tornou a forma aceita para “oferta contínua (i.e., ‘diária’)”, v. 39. ao entardecer, lit. “entre os dois anoiteceres” (v.comentário de Lv 23:5). v. 40. Ofertas de cereais (conforme v. 41) podiam ser sacrifícios independentes ou, como aqui, suplementares, v. 43. será consagrado pela minha glória', o tabernáculo será santificado pela presença divina (conforme 40.34).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 46


    4) As Roupas e a Consagração dos Sacerdotes. 28:1 - 29:46.

    Arão e seus filhos foram escolhidos por Jeová para serem os sacerdotes, os mediadores, de Israel. Era uma ordenança nova, como os regulamentos para o santuário e os sacrifícios. Os críticos insistem que a restrição do sacerdócio à família de Arão é um reflexo dos tempos pósExílio. Mas se houve um Tabernáculo, devia haver também um sacerdócio declarado. Não há nenhuma prova na história subseqüente de Israel de que, exceto em circunstâncias extraordinárias, alguém além dos filhos de Arão teriia atuado como sacerdote.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 4 até o 9

    4-9. A Investidura de Arão e Seus Filhos. Os sacerdotes tinham de ser lavados, vestidos e ungidos com azeite. É claro que isto é uma indicação muito clara de sua purificação espiritual, do revestimento com a justiça de Deus e do recebimento do poder do Espírito Santo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 37
    e) Ordenanças para a consagração dos sacerdotes (Êx 29:1-37)

    Ver anotações sobre Lv 8. A consagração de Aarão e seus filhos foi consumada por cinco atos simbólicos: lavagem (4) para purificar; vestidura (5-9) para que ficassem investidos de suas funções sacerdotais; unção (7) para proporcionar-lhes graça divina; sacrifício (10-21) para expiação e dedicação; colocação de ofertas nas suas mãos (22-28) para investi-los de autoridade para fazer sacrifícios. A coroa da santidade (6), isto é, a lâmina de ouro de Êx 28:36, prefigurando a dignidade real de nosso grande Sumo Sacerdote.

    >Êx 29:10

    O ato de sacrifício era tríplice: Um novilho para o sacrifício pelo pecado (10-14), um carneiro para a oferta queimada (15-18), e outro carneiro para a consagração (19-22). Quanto à forma e à significação das ofertas pelo pecado e queimada, ver anotações sobre Lv 1 e Lv 4. Suas mãos sobre a cabeça (10). Ver também os versículos 15:19. O ofertante se identificava com o animal que era sacrificado, como aquele que levava seu pecado (10), ou como oferta dedicada a Deus (15), ou como símbolo de sua consagração para sua sagrada incumbência (19). A substituição é clara e repetidamente ordenada no Antigo Testamento, pelo que não deve haver dúvida sobre a maneira pela qual nosso Senhor se tornou uma oferta por nós. O outro carneiro (19), isto é, o carneiro para a consagração (Lv 8:22). Essa ordenança constitui o clímax sem igual do ato de consagração inteiro. Quando os sacerdotes se tivessem identificado com o carneiro, seu sangue, isto é, sua vida, dada em expiação pelo seu pecado, era aplicado aos corpos daqueles e às suas vestes, dessa maneira purificando toda a consagração para o serviço de Deus santo, em tudo quanto fossem e fizessem. Note-se especialmente, no versículo 20, a consagração de sua atenção à palavra de Deus, do serviço de suas mãos, e de seu andar no caminho da Santidade. Sangue... azeite da unção (21). A consagração é dupla-pelo sangue expiador, que leva o homem a Deus; e pelo azeite que é o símbolo do Espírito Santo, e que traz o poder de Deus ao homem. Conf. Ef 1:7, Ef 1:14.

    >Êx 29:22

    Pelo símbolo da colocação de ofertas (22-28) as porções mais sagradas do carneiro da consagração eram postas nas mãos dos sacerdotes pelo ministro da consagração (Moisés, neste caso) para que aqueles fizessem sua primeira oferta da sacrifício, e assim fossem investidos em sua incumbência como sacerdotes. Conf. Êx 28:41. A oferta era "movida", isto é, apresentada em direção a todos os quadrantes do céu, para significar sua apresentação ao Deus onipresente. Santificarás (27), isto é, separarás para o uso de Aarão e seus filhos.

    >Êx 29:29

    Os versículos 29:30 são um desvio para falar a respeito dos direitos permanentes dos sacerdotes. O versículo 31 retorna ao serviço da consagração. Aarão e seus filhos comerão (32). A refeição de comunhão entre Deus e o adorador. Sete dias (35). Os ritos da consagração (provavelmente inteiros) devem ser repetidos em cada sétimo dia sucessivo. Além disso, diariamente, o altar tinha de ser primeiramente purificado por meio de um sacrifício expiatório (36). Será santíssimo (37). Aqui o tempo futuro tem, conforme geralmente sucede em hebraico, a força do imperativo.


    Dicionário

    Artífice

    substantivo masculino Artesão ou operário especializado em qualquer arte mecânica; operário.
    Figurado Indivíduo que inventa, compõe ou é o autor de alguma coisa; autor, inventor: ele foi o artífice do crime.
    Fabricante de artefatos ou quem realiza seu trabalho tendo em conta os pedidos ou encomendas que recebe.
    Etimologia (origem da palavra artífice). Do latim artifex, icis, "que desenvolve uma arte".

    Artífice Profissional que trabalha em ofício manual; artesão (At 19:24).

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Cingir

    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer parte de algo ou permanecer em seu interior: os professores cingiram o prédio da escola em busca de melhorias.
    Cercar, circundar ou limitar: cingiram o pasto com cercas de arame.
    Colocar algo em si próprio: cingiu o revolver ao cinto.
    Apertar com uma correia, com um cinto, pôr à cinta.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Agarrar-se em alguma coisa: cingiu-se ao poste para não ser levado.
    Estar envolto a; envolver alguma coisa, ornar: cingiu-se de roupas extravagantes.
    Figurado Unir ou estar muito próximo de: cingiu seu coração ao dela.
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr alguma coisa sobre ou na cabeça, coroar.
    verbo bitransitivo e pronominal Limitar-se, restringir-se: cingiu o comentário para evitar problemas.
    Etimologia (origem da palavra cingir). Do latim cingere.

    Cercar; ligar; unir

    rodear, cercar, apertar, circular, abraçar, circundar, abarcar. – Sobre os três primeiros escreve Bruns.: – Cingir (do latim cingere) significa propriamente pôr alguma coisa à roda de uma parte do corpo, principalmente da cintura ou da cabeça, sobrepondo o cinto em voltas sucessivas para melhor defender ou abrigar a parte que se cinge. Por extensão se diz que os aros cingem as aduelas, para evitar que o líquido na vasilha se derrame. Em sentido metafórico se diz que – as muralhas cingem as povoações fortificadas para as proteger e defender; e, sempre sugerindo essa ideia de proteção e de defesa, dizemos que – o rei cinge o diadema ou a coroa; e que – o papa cinge a tiara; pois tais emblemas tornavam antigamente sagradas as pessoas do rei e do papa. – Rodear diferença-se de cingir principalmente em este último verbo expressar que o objeto que cinge fica em contato com a parte que é cingida: ideia que não apresenta rodear, pois pode-se rodear a certa distância. Uma povoação rodeada de montes é raro que não tenha grandes tratos de planície entre si e a base desses montes. – Cercar diferença-se de cingir também pelo fato de não indicar que o que cerca esteja unido ao que é cercado; diferença-se de rodear em sugerir este apenas a ideia de não haver solução de continuidade no que rodeia; incluindo cercar, não 272 Rocha Pombo só essa mesma ideia, mas ainda a de que o cerco (ou cerca) pretende impedir que se entre ou que se saia do recinto cercado. O que cinge rodeia e protege de perto; o que rodeia ou cerca protege ou envolve de mais ou menos longe. O que rodeia está posto mediata ou imediatamente em roda do objeto rodeado com um fim qualquer. O que cerca rodeia exclusivamente para defender, ou para impedir a entrada ou a saída. – Apertar é “cingir de perto, muito unido, com esforço mesmo”. Distingue-se de cingir em não dar necessariamente a ideia de que se aperta em volta ou por todos os lados. – Circular é “fazer correr ou estender alguma coisa em torno de outra coisa”; e como verbo intransitivo é “dirigir-se, mover-se circularmente de modo que volte ao ponto de partida”. (Aul.). – Abraçar, como já vimos em outro grupo, é “cingir com os braços”, ou figuradamente “rodear, compreender, cingir como com os braços”. – Circundar é “pôr, estender à roda ou em torno; ficar em volta de...” – Abarcar é quase o mesmo que abraçar, diferençando-se deste apenas em sugerir a ideia de que “se quer abranger tudo ou o mais que é possível abarcando”.

    Cingir
    1) Amarrar ao redor da cintura (Ex 29:5); (Jo 13:4)

    2) Prender no cinto (Sl 45:3). 3 Conceder (Sl 18:39).

    4) Cercar (Sl 30:11).

    5) Ter sempre consigo (Ef 6:14).

    6) Aprontar-se para o trabalho ou para

    Cinto

    do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.

    Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13:1; Mc 1:6). O cinto usado pelos sacerdotes era uma faixa feita de linho bordado (Ex 39:29). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20:8).

    cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Manto

    Manto Peça de roupa que reis, autoridades civis e religiosas e pessoas ricas vestiam por cima das outras roupas (1Sm 24:4); (Lc 23:11), RA). V. CAPA.

    Manto Nos evangelhos, a palavra refere-se a uma peça retangular de linho ou de lã, sem costuras, com duas aberturas para deixar passar os braços e que se jogava nos ombros ou se enrolava ao redor do corpo. Consistia na indumentária externa, em contraposição à interna ou túnica (Mt 24:18; Mc 13:16; Lc 22:36). Costumava ser levantada para dar maior liberdade de movimentos (Mt 24:18; Mc 10:50). À noite, podia desempenhar as funções de uma manta (Mt 24:12ss.; Mt 5:40; Lc 6:29). No plural, corresponde simplesmente a roupas (Mt 17:2; 21,7ss.; 26,65; 27,31; Mc 5:28-30; 9,3; 11,7ss.; 15,20; 15,24; Lc 7:25; 9,29; 19,35ss.; 23,34; 24,4; Jo 13:4.12; 19,2; 19,23ss.).

    A coberta com que Jael cobriu Sísera (Jz 4:18) era uma espécie de chale ou manto, como os que ainda hoje usam geralmente os árabes, quando fazem as suas camas numa tenda. A capa que tinha Samuel quando foi chamado dos mortos pela feiticeira de En-Dor, e por meio da qual Saul o reconheceu, era a túnica sacerdotal, ou a veste que oficialmente ele usava (1 Sm 28.14). Elias tinha um manto que envolvia os seus ombros, e que, com uma tira de couro em volta dos seus rins, constituía todo o seu vestuário (1 Rs 19.13,19 – 2 Rs 2.8,13,14).

    substantivo masculino Manto terrestre; parte que compõe o globo terrestre, situado entre a litosfera e o núcleo: o manto da Terra.
    Figurado O que é usado para cobrir; que recobre: o manto azul do céu.
    Figurado Escuridão; em que há trevas: o manto da noite.
    Figurado Disfarce; motivo que se diz para esconder a verdadeira razão.
    Vestuário. Capa grande que, presa aos ombros, é usada em atos solenes.
    Vestuário. Capa comprida e sem mangas que se usa para proteger a cabeça, descendo até ao tronco.
    Vestuário. Hábito das freiras; roupa própria usada por algumas religiosas.
    [Zoologia] Membrana que se localiza, nos moluscos, entre a concha e o corpo.
    [Zoologia] Pelagem cuja coloração se difere do restante do corpo de alguns animais.
    Etimologia (origem da palavra manto). Do latim mantus; mantum.i.

    substantivo masculino Manto terrestre; parte que compõe o globo terrestre, situado entre a litosfera e o núcleo: o manto da Terra.
    Figurado O que é usado para cobrir; que recobre: o manto azul do céu.
    Figurado Escuridão; em que há trevas: o manto da noite.
    Figurado Disfarce; motivo que se diz para esconder a verdadeira razão.
    Vestuário. Capa grande que, presa aos ombros, é usada em atos solenes.
    Vestuário. Capa comprida e sem mangas que se usa para proteger a cabeça, descendo até ao tronco.
    Vestuário. Hábito das freiras; roupa própria usada por algumas religiosas.
    [Zoologia] Membrana que se localiza, nos moluscos, entre a concha e o corpo.
    [Zoologia] Pelagem cuja coloração se difere do restante do corpo de alguns animais.
    Etimologia (origem da palavra manto). Do latim mantus; mantum.i.

    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Obra

    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:


    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


    Peitoral

    substantivo masculino Peça guarnecida de pedras preciosas, que os faraós e os grandes sacerdotes dos judeus usavam sobre o peito.
    Parte da armadura romana que protegia o peito.
    Correia que cinge o peito do cavalo.

    Uma peça bordada, de forma quadrada, tendo aproximadamente 25 centímetros de lado, sendo uma bela obra de arte (Êx 39:8), que o sumo sacerdote usava sobre o peito. Era feito o peitoral de duas peças do mesmo rico estofo, com frente e forro, formando uma espécie de bolsa, em que eram encerrados, segundo os rabinos, o Urim e o Tumim (Lv 8:8). Na parte da frente havia doze pedras preciosas, sobre cada uma das quais se achava gravado o nome de cada uma das doze tribos. Estavam colocadas em quatro ordens, e separadas umas das outras pelas pequenas células de ouro, em que estavam engastadas. os nomes das pedras eram sárdio, topázio, carbúnculo – esmeralda, safira, e diamante – jacinto, ágata e ametista – berilo, ônix e jaspe. o peitoral estava preso pelas quatro pontas – as de cima aos ombros por ganchos ou cadeias de ouro – as de baixo ao cinto da estola por duas fitas ou cordões. Este ornamento nunca devia separar-se das vestes sacerdotais, e era chamado ‘o memorial’ (Êx 28:29) – o seu fim era lembrar ao sacerdote que ele representava as tribos, cujos nomes ele trazia sobre o seu peito, e que Deus havia feito certas promessas no seu pacto com o povo de israel. Era, também, chamado o ‘peitoral do juízo’, porque o sumo sacerdote o usava quando exercia a sua capacidade judicial em assuntos respeitantes a toda a nação. (*veja Estola Sacerdotal, Urim e Tumim. )

    Peitoral Peça de roupa usada pelo SUMO SACERDOTE quando PARAMENTADO (Ex 28:15-30). Ver também MITRA.

    Túnica

    Túnica Peça de roupa, parecida com uma camisola, que os judeus usavam por cima da pele e por baixo da capa (Jo 19:23).

    Túnica Vestimenta de mangas curtas ou franzidas que se colocava sob o manto (Mt 5:40). Costumava-se usá-la diretamente sobre o corpo. Geralmente de cor branca, podia ser enfeitada com franjas coloridas. Às vezes era uma só peça (Jo 19:23). Entre as pessoas abastadas, não era raro o uso de uma segunda túnica sem mangas (Mt 10:10; Mc 14:63; Lc 3:11).

    Do latim Tunica, camisa, camada ou cobertura.

    tunicela, casula, dalmática. – Designam estes vocábulos “vestes ou paramentos sacerdotais usados em cerimônias do culto”. A túnica é “vestidura dos diáconos e demais ministros que ajudam nas celebrações”. A tunicela é “pequena túnica usada pelos bispos, que a vestem entre a alva e a casula”. – Casula é paramento de que só usam os celebrantes: é “uma capa de damasco que o sacerdote põe sobre a alva (compõe-se – diz Aul. – de duas partes: uma anterior e outra posterior, que se reúnem por ombreiras)”. – Dalmática é outro nome que tem a túnica e que corresponde a casula; pois, como esta no celebrante, a dalmática veste os ministros por cima da alva, no momento das celebrações.

    Vestuário longo e ajustado ao corpo

    substantivo feminino Veste simples, comprida e mais ou menos ajustada ao corpo, usada pelos antigos.
    Veste de comprimento vário, em geral vistosamente bordada, que os jovens usam muito.
    Veste que, nas cerimônias, os diáconos e subdiáconos usam sobre a alva; dalmática.
    Espécie de paletó que faz parte do uniforme militar.
    [Anatomia] Nome de várias membranas que envolvem os órgãos: as túnicas do olho.
    Botânica Invólucro de um bulbo.

    Vestes

    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

    Vestir

    verbo transitivo Cobrir com roupa ou veste: vestir uma criança.
    Usar roupa de (certo tecido): vestir seda ou lã.
    Dar vestuário a; fornecer roupas a: vestir os pobres.
    Adornar, enfeitar.

    vestir
    v. 1. tr. dir. Cobrir (o corpo) com roupa; envolver em roupa; ajustar as vestes ao corpo de. 2. Intr. e pron. Pôr veste; trajar. 3. tr. dir. Fazer ou talhar roupa para. 4. tr. dir. Socorrer com roupa. 5. tr. dir. Calçar (luvas). 6. tr. dir. Adornar, atapetar, revestir. 7. pron. Cobrir-se, revestir-se. 8. tr. dir. Disfarçar, encobrir. 9. pron. Disfarçar-se.

    éfode

    substantivo masculino Sobrepeliz que usavam os sacerdotes hebreus por cima das vestes.

    coberta

    Éfode ESTOLA SACERDOTAL (Ex 28:4), RC).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 29: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Depois tomarás as vestes, e vestirás a Aarão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.
    Êxodo 29: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H2805
    chêsheb
    חֵשֶׁב
    cinto, faixa, obra engenhosa
    (and the skillfully woven band)
    Substantivo
    H2833
    chôshen
    חֹשֶׁן
    peitoral
    (and for the breastplate)
    Substantivo
    H3801
    kᵉthôneth
    כְּתֹנֶת
    túnica, vestes de baixo
    (coats)
    Substantivo
    H3847
    lâbash
    לָבַשׁ
    vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    (and clothed them)
    Verbo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H4598
    mᵉʻîyl
    מְעִיל
    manto
    (and a robe)
    Substantivo
    H640
    ʼâphad
    אָפַד
    (Qal) amarrar, cingir
    (and gird)
    Verbo
    H646
    ʼêphôwd
    אֵפֹוד
    estola sacerdotal
    (for the ephod)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H899
    beged
    בֶּגֶד
    desonestidade, engano
    (and garments)
    Substantivo


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    חֵשֶׁב


    (H2805)
    chêsheb (khay'-sheb)

    02805 חשב chesheb

    procedente de 2803; DITAT - 767a; n m

    1. cinto, faixa, obra engenhosa
      1. obra esmerada - o nome de um cinto ou faixa da éfode

    חֹשֶׁן


    (H2833)
    chôshen (kho'-shen)

    02833 חשן choshen

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando conter ou reluzir; DITAT - 772a; n m

    1. peitoral
      1. bolsa sagrada do sumo sacerdote designada a guardar o Urim e o Tumim

    כְּתֹנֶת


    (H3801)
    kᵉthôneth (keth-o'-neth)

    03801 כתנת k ethonetĥ ou כתנת kuttoneth

    procedente de uma raiz não utilizada significando cobrir [veja 3802], grego 5509 χιτων; DITAT - 1058a; n f

    1. túnica, vestes de baixo
      1. um manto comprido em forma de camisa geralmente de linho

    לָבַשׁ


    (H3847)
    lâbash (law-bash')

    03847 לבש labash ou לבשׂ labesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 1075; v

    1. vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
      1. (Qal)
        1. vestir, estar vestido, usar
        2. vestir, estar vestido com (fig.)
      2. (Pual) estar completamente vestido
      3. (Hifil) vestir, ornar com, trajar

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מְעִיל


    (H4598)
    mᵉʻîyl (meh-eel')

    04598 מעיל m e ̂ iyl̀

    procedente de 4603 no sentido de cobrir; DITAT - 1230b; n m

    1. manto
      1. uma veste usada sobre uma túnica por homens de posição
      2. uma veste longa usada pelas filhas de Davi
      3. uma veste do sumo sacerdote
      4. (fig.) referindo-se aos atributos

    אָפַד


    (H640)
    ʼâphad (aw-fad')

    0640 אפד ’aphad

    uma raiz primitiva [talvez um denominativo procedente de 646]; DITAT - 142.1; v denom

    1. (Qal) amarrar, cingir
      1. cingir (estola sacerdotal)
      2. (DITAT) estola

    אֵפֹוד


    (H646)
    ʼêphôwd (ay-fode')

    0646 אפוד ’ephowd raramente אפד ’ephod

    provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 142.1a; n m

    1. estola sacerdotal
      1. veste sacerdotal, manto ou capa sobre os ombros, veste externa
        1. usada pelo sacerdote e confeccionada de material branco
        2. usada pelo sumo sacerdote - mais cara, tecida de ouro, azul, púrpura, escarlate, e fios de linho acompanhados de umbrais e um peitoral feito com o mesmo material, ornamentado com pedras preciosas e ouro

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֶּגֶד


    (H899)
    beged (behg'-ed)

    0899 בגד beged

    procedente de 898; DITAT - 198a; n m

    1. desonestidade, engano
    2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)