Enciclopédia de Êxodo 34:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 34: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, no tempo indicado no mês de abibe; porque no mês de abibe saíste do Egito. |
ARC | A festa dos pães asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe: porque no mês de abibe saíste do Egito. |
TB | Observarás a Festa dos Pães Asmos. Sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe; porque no mês de abibe é que saíste do Egito. |
HSB | אֶת־ חַ֣ג הַמַּצּוֹת֮ תִּשְׁמֹר֒ שִׁבְעַ֨ת יָמִ֜ים תֹּאכַ֤ל מַצּוֹת֙ אֲשֶׁ֣ר צִוִּיתִ֔ךָ לְמוֹעֵ֖ד חֹ֣דֶשׁ הָאָבִ֑יב כִּ֚י בְּחֹ֣דֶשׁ הָֽאָבִ֔יב יָצָ֖אתָ מִמִּצְרָֽיִם׃ |
BKJ | A festa dos pães ázimos guardarás. Sete dias comerás pão ázimo, como te ordenei, no tempo do mês de abibe, porque no mês de abibe saíste do Egito. |
LTT | |
BJ2 | Guardarás a festa dos Ázimos. Durante sete dias comerás ázimo, como te ordenei, no tempo fixado no mês de Abib, porque foi no mês de Abib que saíste do Egito. |
VULG | Solemnitatem azymorum custodies. Septem diebus vesceris azymis, sicut præcepi tibi, in tempore mensis novorum : mense enim verni temporis egressus es de Ægypto. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 34:18
Referências Cruzadas
Êxodo 12:2 | Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. |
Êxodo 12:15 | |
Êxodo 13:4 | Hoje, no mês de abibe, vós saís. |
Êxodo 13:6 | |
Êxodo 23:15 | A Festa dos Pães Asmos guardarás; |
Levítico 23:6 | e aos quinze dias deste mês é a Festa dos Asmos do Senhor: |
Deuteronômio 16:1 | Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao Senhor, teu Deus; porque, no mês de abibe, o Senhor, teu Deus, te tirou do Egito, de noite. |
Marcos 14:1 | E, dali a |
Lucas 22:1 | Estava, pois, perto a Festa dos Pães Asmos, chamada de Páscoa. |
Atos 12:3 | E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Egito
Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.
O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").
O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".
Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.
O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.
O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.
O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.
O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.
Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.
O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).
ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.
Por Paul Lawrence
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EGITO
Atualmente: EGITOPaís do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
a) As segundas tábuas de pedra (34:1-4). Com a restauração dos filhos de Israel ao favor divino, Deus os aceitou como tendo renovado a parte que lhes cabia no concerto." Ainda restava Deus renovar sua parte escrevendo novamente a lei em outras tábuas de pedra. A lei quebrada tinha de ser restaurada. Moisés precisava subir outra vez o monte, receber a lei e voltar ao povo. Quando pecamos contra Deus, é necessário que as primei-ras obras sejam feitas de novo (Ap
Deus mandou que Moisés talhasse duas tábuas de pedra, nas quais Deus anun-ciou que escreveria as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas (1).
Moisés tinha de fazer as pedras, mas Deus faria a escritura. Na primeira ocasião, Deus fizera as pedras e a escritura (32.16), mas agora Ele exigiu que Moisés fizesse uma par-te. Não se tratava de castigo por Moisés ter quebrado as pedras; mas indica que o cami-nho de volta a Deus, depois da transgressão, requer mais para o crente que peca do que para o pecador inconverso.
Desta vez, Moisés tinha de subir o monte sozinho (3) ; todos os outros deviam perma-necer no acampamento. Embora breves, as instruções para Israel foram as mesmas que as anteriores (19.12,13). Moisés foi cuidadoso em seguir as instruções explícitas de Deus. Fez as tábuas de pedra (4) e, pela manhã de madrugada, subiu ao monte como Deus lhe ordenara.
b) A visão de Deus (34:5-9). Deus cumpre sua promessa de se revelar: O SENHOR desceu numa nuvem (5). Os homens dos dias de hoje depreciam a linguagem bíblica de um Deus que "sobe", "desce" ou "sobe numa nuvem"; mas estas frases antropomorfas retêm um conceito de Deus que é mais seguro e mais significativo que reduzi-lo a uma abstração como o "ground of being" (o "fundamento do ser") ou a "inferência inevitável". Embora esteja óbvio nesta aparição a Moisés que a realidade de Deus foi um tanto quanto evasiva, contudo a experiência foi dramática e real. O nome do SENHOR foi proclamado de maneira inédita (5) ; este nome era Yahweh, Yahweh Elohim (JEOVÁ, o SENHOR, Deus). O nome do SENHOR era indicação de sua natureza. Ele se revelou como mise-ricordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade (6). Deus acabara de mostrar que guarda a beneficência (misericórdia, ARA) em milha-res de Israel, que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado (7).
Iniqüidade transmite a idéia de "pecados cometidos por disposição perversa"; trans-gressão é "rebelião contra Deus". A palavra original para aludir a pecado significa "errar o alvo"; e "no Antigo Testamento, [é] a palavra mais geral para se referir a peca-do".' A beneficência (7; "misericórdia", ARA) de Deus é vasta, abrangendo todo o mal da raça humana. É interessante assinalar que aqui a misericórdia é proclamada em primeiro lugar e, em seguida, ocorre um aviso para ninguém presumir que Deus tolera a iniqüidade (cf. 20.5,6). Deus não pode e não perdoará os impenitentes que persistem no pecado. Embora o Senhor seja grande em misericórdia, os ímpios serão destruídos, mes-mo que tenham experimentado uma vez a graça de Deus (cf. Hb
Para quem pediu uma visão direta de Deus, esta experiência de ver somente as costas de Deus (33,23) trouxe humildade: Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, e encurvou-se (8). Não em vã repetição, mas com desejo forte e urgente, Moisés orou: Senhor... vá agora... no meio de nós... perdoa a nossa iniqüidade e toma-nos pela tua herança (9).
O tema dos versículos
1) Os mandamentos são perma-nentes, 1;
2) Os mandamentos são benevolentes, 5-7;
3) Os mandamentos são transcen-dentes, 8 (G. B. Williamson).
8. A Renovação do Concerto (34:10-28)
a) A promessa de Deus (34.10,11). Deus renova com Moisés formalmente o concerto quebrado. Prometeu conduzir Israel fazendo maravilhas (10), que seriam maiores aos olhos do povo que qualquer coisa jamais feita. Ele as chamou coisa terrível é o que faço contigo. "O que estou a ponto de fazer com vocês inspira terror" (VBB). O Senhor expulsaria os inimigos da terra da promessa (11). As maravilhas se cumpriram mais tarde em ocorrências como a queda dos muros de Jericó (Js
Acerca da declaração de que Deus é zeloso (14), ver nota em 20.5. Todo concerto com os moradores da terra (15) levaria Israel a se unir com eles em festas a ídolos e casamentos entre si, resultando em apostasia e idolatria (16). Casar-se com alguém liga-do a uma falsa religião é o caminho mais rápido para a desobediência. Os filhos se prostituem segundo os deuses das esposas. A idolatria, quer pagã ou da atualidade, é forma de adultério espiritual. A pessoa é infiel ao compromisso com Deus, quando o coração busca seguir os deuses deste mundo.
Em nossa sociedade, é quase impossível salvar nossos filhos da exposição a essas tentações. Colocadas juntas em escolas públicas e atividades comunitárias, as crian-ças cristãs são sujeitas diariamente a estas seduções. Nossa única esperança é a instilação de coragem e fé que resistirão ao engodo de "ídolos" mundanos e casamen-tos com não-crentes. Quando ocorrem alianças erradas e outros erros em nossa famí-lia, há o recurso à graça redentora de Deus e ao poder da oração intercessora pelo Espírito Santo.
Para verificar a análise dos dizeres dos versículos
d) A finalização do concerto (34.27,28). Deus disse a Moisés: Escreve estas pala-vras (27) — as palavras que Deus acabara de lhe dizer (10-26). Conforme o teor des-tas palavras significa "com base nestas palavras" (Smith-Goodspeed; cf. NTLH). Estes acordos renovaram o concerto do Senhor com o povo. Clarke supunha que o procedimen-to incluía uma cópia das tábuas de pedra para Israel, visto que as originais seriam colo-cadas na arca.' Em todo caso, foi Deus que escreveu os dez mandamentos nas duas tábuas (28; o pronome oculto ele [escreveu] deve ser entendido como referência a Deus; ver v. 1), e Moisés escreveu o restante do concerto. O servo do Senhor ficou no monte quarenta dias e quarenta noites, como da primeira vez, e jejuou em ambas as ocasiões (cf. 24.18; Dt
9. O Brilho do Rosto de Moisés (34:29-35)
Os israelitas constataram um fato incomum quando Moisés desceu do monte. Ele não sabia, mas a pele do seu rosto resplandecia (29), "pois ele havia falado com Deus" (NTLH; cf. NVI). Seu semblante irradiava um brilho divino em resultado do en-contro face a face com Deus. Quando Arão e os filhos de Israel olharam para Moisés, temeram de chegar-se a ele (30) ; mas Moisés os incentivou, chamando-os. Diante disso, Arão e os príncipes da congregação se aproximaram para ouvi-lo (31). Depois (32), todos os filhos de Israel também se aproximaram para ouvir o relato completo de Moisés. Enquanto falava, a face de Moisés brilhava diante do povo. Após ter acabado de falar, ele colocou um véu sobre o seu rosto. O original em hebraico indica que o véu foi colocado depois de Moisés falar (cf. ARA; NTLH; NVI; o texto da RC insinua que ele ocultou a face enquanto falava). Pelo visto, Moisés tirava o véu quando entrava perante o SENHOR (34), depois saía e falava a mensagem ao povo com a face descoberta, co-brindo-a em seguida (para inteirar-se dos motivos, cf.comentários em 2 Co 3.13).
Esta evidência visual convenceu Israel que a mensagem de Moisés era de Deus. Há quem considere que o brilho era a semelhança do homem a Deus, a qual foi perdida na queda (Gn
Os versículos
1) É recebida num encontro com Deus, 29;
2) É descoberta por quem está pronto a ouvir, 30-32,35a;
3) É oculta a quem está endurecido para ouvir 33,35b;
4) É renovada na volta da presença de Deus, 34.
Champlin
Genebra
34.1
duas tábuas de pedra. A substituição das tábuas assinala a renovação da aliança (20.1, nota).
*
34:2-3 A singularidade do cargo de mediador de Moisés é enfatizada. O encontro do cap. 19 vai ser repetido, mas desta vez só com Moisés (conforme 19.24; 24.9).
*
34.5-7 Ver "'Este é o Meu Nome: A Auto-revelação de Deus”, índice.
*
34.5
o SENHOR descido. A revelação prometida em 33:19-23: Yahweh passou e proclamou o seu nome. Moisés recebeu uma resposta estonteante à sua oração (33.19, nota).
*
34.6, 7 Esta descrição de Deus é fundamental para a futura piedade israelita (Nm
*
34:6
grande em misericórdia e fidelidade. "Misericórdia," aqui, traduz o termo hebraico (hesed) que denota a fidelidade da aliança de Deus e a sua devoção ao seu povo (15.13, nota). Por causa do seu amor e de sua fidelidade, Deus não abandonará o seu povo, mas habitará entre eles no seu tabernáculo.
*
34.9
segue em nosso meio conosco. Isto é o que o Senhor disse que não iria fazer, porque o povo era pecaminoso e teimoso demais (33.3, 5). Agora Moisés cita os pecados deles como sendo a razão porque a presença de Deus deve estar lá. De fato, ele está pedindo que o Deus da graça, compassivo e misericordioso, habite no seu tabernáculo entre o seu povo, e perdoe os seus pecados. E então vem o pedido incrível: "toma-nos por tua herança". Moisés não diz "dê-nos a nossa herança na terra" (conforme 33.2, 3), mas sim "toma-nos como sendo o tesouro especial no teu amor fiel" (o pensamento contido em 19.5).
*
34.11-16 Deus adverte contra as práticas apóstatas. A seleção de leis cúlticas aponta para a área onde Israel tem pecado ou está fraco. Pronomes singulares são usados em quase todo o texto, pois o Senhor está fazendo sua aliança com Moisés e com o povo de Israel por intermédio dele (v.27).
*
34.13
postes-ídolos. Lit. "postes de Astarote". Estes eram objetos cúlticos que representavam a deusa cananéia da fertilidade (Astarote), árvores ou postes sagrados que ficavam de pé ao lado dos altares de Baal (conforme Jz
*
34.14-16
outro deus. O tema continua com referências ao primeiro (vs. 14-16) e ao segundo mandamento (v. 17). Deus começa do ponto do pecado de Israel e no Decálogo que foi violado.
*
34.18-26 Esta seção é paralela às leis do livro da aliança (23.14-19).
*
34.27
estas palavras. Os mandamentos dos vs. 12-26.
*
34.28
escreveu... as palavras da aliança. O próprio Senhor escreveu os Dez Mandamentos nas tábuas (v. 1; 20.1, nota).
*
34.29
resplandecia. Lit. "emanava chifres". Ainda que a raiz hebraica geralmente se refira a chifres, parece referir-se aqui a raios de luz, (conforme Hc
*
34.30
temeram chegar-se a ele. A reação de medo sugere os eventos dos capítulos
*
34.33
pôs um véu sobre o rosto. O propósito do véu não era o de acalmar a ansiedade do povo, pois Moisés só vestiu o véu depois que o povo já havia se achegado e depois de declarar a lei ao povo (vs. 31, 32). Ao contrário, como Paulo esclarece em 2Co
Matthew Henry
Wesley
O Senhor já deu instruções a Moisés a respeito de como ele era de se preparar para a renovação da aliança e para a revelação especial da glória divina. Ele foi cavaram duas tábuas de pedra e trazê-los para a montagem para o Senhor para usar em reescrever os Dez Mandamentos. Esta cicatriz do pacto quebrado permaneceria. As outras mesas tinham sido feitas pelo Senhor, assim como inscrito por Ele (Ex
Obediente Moisés apresentou-se perante o Senhor no monte na manhã seguinte, levando os dois tablets. E o Senhor desceu na nuvem , e ficou com ele , proclamando o nome de Jeová . E Ele passado perante Moisés como tinha prometido, proclamando Seu caráter divino em muito as mesmas condições que as contidas no Segundo Mandamento (20: 5-6 ), mas com uma introdução acrescentou que sublinhou de forma adequada que Ele era misericordioso e clemente, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade . Uma vez que, na verdade, esta perto da glória divina, Moisés foi o próprio rápido para abaixar a cabeça e adoração. Mas ele aproveitou a oportunidade para apresentar mais uma vez a sua intercessão, pedindo que, se ele de fato tinha achado graça aos olhos do Senhor que o Senhor iria no meio do Seu povo. Ele admitiu que eles eram um povo obstinado , mas ele pediu que o Senhor iria perdoá-los e levá-los para a Sua herança .
3. A atualização da Aliança (34: 10-26) 1. A atualização das Promessas (34: 10-11) 10 E ele disse: Eis que faço um pacto: antes de todo o teu povo farei maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem em qualquer nação; e todos os povos entre os quais tu és, veja a obra do Senhor; . por isso é uma coisa terrível que eu faço contigo 11 Guarda o que eu te ordeno hoje: eis que eu lançarei fora de diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e o jebuseu.O Senhor já fez a Sua concreto perdão com uma atualização e renovação da aliança. A maior parte do que ele diz é bastante semelhante ao das regras diversas e as condições e vantagens da aliança registrada no capítulo 23 . Tudo o que ele diz é encontrado tanto nos Dez Mandamentos ou o saldo do Livro da Aliança. Por isso, é uma reafirmação do pacto quebrado, somando-se os pontos que precisam de ênfase especial após a queda de Israel à idolatria.
Primeiro, há uma reafirmação das promessas da aliança, observando primeiro de tudo o que Ele vai fazer maravilhas antes de Israel como nunca antes tinha sido trabalhado na Terra. Estas maravilhas foram identificados como a condução fora das nações cananeus diante deles (conforme 23: 20-33 , especialmente vv. Ex
As referências nos versículos
Dois escritos são faladas nesses versos: a gravação da reafirmação da aliança feita por Moisés no comando de Jeová, e a reescrita por Jeová sobre as novas tábuas de pedra de as palavras do pacto, que ainda estavam de base, os dez mandamentos , ou como o hebraico diz literalmente: "as dez palavras." Estes foram os Dez Mandamentos Dt
Moisés permaneceu novamente na presença do Senhor quarenta dias e noites, em um estado de jejum completo. Mais tarde, ele relatou que parte do tempo foi gasto na intercessão (Dt
Quando Moisés desceu do Sinai com o segundo conjunto de tábuas de pedra, ele não sabia que a pele do seu rosto resplandecia , ou como o hebraico diz literalmente: "enviou raios" ou "chifres". Este tinha vindo sobre como se demorou em a presença de Deus, atingindo evidência de que ele tinha de fato teve um contato mais próximo com a glória de Deus do que nunca. Arão e as pessoas aparentemente fugiu dele por causa desse estranho brilho. Mas Arão e os anciãos voltou quando Moisés os chamou, e depois toda a nação reunida para ouvir relato de Moisés sobre a renovação da aliança. No momento em que Moisés terminou o seu relatório, ele estava ciente do que tinha acontecido com ele. Ele conformidade cobriu o rosto com um véu que ele tirou apenas quando vai voltar antes de Jeová. O brilho da glória divina "era um emblema do seu alto cargo como embaixador de Deus. Nenhuma apreciação necessária para ser produzido. Ele levou suas credenciais em sua própria face. "Mas o mundo ainda não estava pronto para ainda este pálido reflexo, temporário da glória divina. A revelação plena da glória divina deve aguardar o dia de Cristo (2Co
Wiersbe
Deus lembrou Moisés de que o povo de Israel deveria ser diferen-te do povo que vivia em Canaã e também o advertiu do pecado da idolatria. O que é idolatria? É tro-car a glória do Deus incorruptível por uma imagem (Rm
Talvez você queira ler 2Co
Russell Shedd
34.10 Uma aliança. Assim como a presença de Deus fora revelada com milagres no meio do Seu povo, no Egito, em prol dos israelitas e contra seus perseguidores, agora também, a repetição da presença de Deus pleiteada por Moisés, v. 9, seria uma coisa terrível. Haveria milagres para despertar o temor, a reverência e para a destruição dos idólatras pagãos de Canaã (11 -16).
34.12 Cilada. Os israelitas iam entrar num lugar de cultura elevada, com cidades, agricultura e uma religião organizada, etc. Seria fácil para descendentes de escravos, depois de longos anos no deserto, simploriamente abraçar a organização de Canaã. A todo custo deveriam evitar a cilada de aceitar o paganismo e sua cultura.
34.15 Se prostituindo. A palavra é empregada para ilustrar a infidelidade religiosa, mormente porque Deus se revelou como um amantíssimo esposo de Sua Nação escolhida (Dn
34:19-21 A festa da Páscoa relembra as leis sobre a primogenitura, que aqui são repetidas, e apontam para a Páscoa de Cristo, que morreu para nos fazer novas criaturas; portanto é hora de relembrar a lei do sábado, que celebra a divina Criação.
34.22 Festa dos semanas. É a segunda festa; a terceira é a colheita.
34.26 Não cozerás... A compaixão é mais importante do que um prato.
34.28 Escreveu... as dez palavras. O preço do pecado: as tábuas originais foram escritas diretamente por Deus (32.16), mas as cópias precisavam ser feitas por mãos humanas em quarenta dias, ainda que sob direção divina.
34.29 Seu rosto resplandecia. É claro que este esplendor foi em conseqüência da comunhão com Deus, no monte, embora uma nuvem protegesse Moisés de ver a plenitude da glória de Deus (5). Quando a comunhão com Deus começa a transformar alguém, este é o último a perceber essa transformação (Moisés não sabia).
34.33 Pôs um véu. Homens pecaminosos não podem fitar um rosto iluminado pela santificação, que é apenas uma centelha refletida da santidade de Deus (conforme Êx
34.34 Removia o véu. Entre os nossos íntimos pensamentos e Deus, não há nenhum segredo, pois Cristo sonda nossas mentes e corações (Ap
34.35 Cobria de Novo. Como o brilho se desvanecia entre as entrevistas com Deus, então o mesmo véu que escondeu o brilho intenso também servia para esconder a ausência do brilho, para não desanimar aos israelitas (2Co
NVI F. F. Bruce
Senhor: o fato de que a segunda frase concorda, mutatis mutandis, com 33.19 (“proclamarei...”) sugere que Deus é o objeto dos dois verbos. Driver e Hyatt preferem a construção da RVmg (“e ele [Moisés] permaneceu com ele ali, e chamou...”). Em apoio à primeira alternativa, Cassuto destaca que permaneceu representa o mesmo verbo de “ficar” em
33.21 e de “apresente-se” do v. 2 desse capítulo, mas em conjugação diferente. Como no caso do decálogo original (20.2), e em concordância com os costumes do Oriente Médio, a aliança renovada (conforme v. 10) é prefaciada por uma autoproclamação do suserano. v. 6,7. Aqui estão os “Treze Atributos”, como são conhecidos na tradição judaica. Neles se revela a natureza de Deus. “E o mais próximo que o AT chega de uma definição confessional de Deus. De forma característica, ela trata da atitude dele com o homem” (Clements; cf. 20.5,6; Dt
A renovação da aliança (34:10-28) v. 10. Primeiro Deus anuncia o que ele pretende fazer a favor de Israel — maravilhas que vão ofuscar os sinais que acompanharam o êxodo (e.g., Js
O rosto resplandecente de Moisés (34:29-35)
v. 29. resplandecia-, conforme Mc
Moody
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
11-26. Quando Israel foi restaurada à comunhão de Jeová, dois dos pontos principais da aliança foram destacados, os mesmos que o povo ignorou em sua transgressão: Uma advertência de qualquer aliança com os cananeus; e um lembrete de suas responsabilidades no culto prestado a Jeová. Colunas . . . postes-ídolos (v. Ex
Veja observações em Ex
Francis Davidson
A visão que acabara de ser prometida deveria ser concedida quando Deus renovasse a aliança, que o povo havia quebrado por sua idolatria. Dessa maneira Deus fez com que a própria rebelião de Seu povo redundasse em Seu favor, pois proveu a oportunidade de Moisés requerer seus pedidos, em Ex 23, e para uma revelação, em resposta, a respeito das excelências da natureza de Deus, que ultrapassou qualquer coisa conhecida até então. Lavra-te (1). Conf. 32.16 nota. Dessa vez Moisés preparou as tábuas de pedra, mas novamente Deus escreveu sobre elas. A lei continuou tão completamente divina como antes; contudo o pecado perdeu algo que lhe tinha sido concedido anteriormente.
Passando (6). Conforme prometido em Êx
Eu faço um concerto (10), isto é, Deus renova a aliança já feita, mas que já tinha sido violada pelos israelitas. Nos versículos seguintes são apresentadas tanto as promessas que Deus incluiu em Seu concerto como as condições sobre as quais o povo estaria em posição de aceitar as promessas, isto é, Guarda... (11); após isso, é dado um sumário das principais observâncias, representando todos os mandamentos transmitidos antes. Maravilhas (10). Exemplos: a travessia do Jordão, a destruição de Jericó. Guarda-te (12). Conf. Êx
A pele do seu rosto resplandecia (29). Quanto à significação espiritual desta passagem ver 2Co
Dicionário
Abibe
o germinar do trigo. Antigo nomecananeu do primeiro mês do ano sagrado dos hebreus, sendo o sétimo do civil; foi no dia 15 desse mês que partiu do Egito o povo de israel (ÊxAbibe V. CALENDÁRIO 1.
Apontado
apontado adj. 1. Provido de ponta; que termina em ponta. 2. Designado, indicado.Asmos
Sem fermentoComo
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Dias
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Egito
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.
Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn
Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl
2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is
Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt
Festa
substantivo feminino Solenidade, cerimônia em comemoração de qualquer fato ou data.Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.
Guardar
verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
Mês
Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).2. Festa religiosa.
Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx
Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.
substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.
Ordenado
adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.
Paes
--
Pães
-Sete
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sete [Deu]
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
Tempo
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חַג
(H2282)
procedente de 2287; DITAT - 602a; n m
- festival, festa, ajuntamento festivo, festa de peregrinação
- festa
- sacrifício festivo
חֹדֶשׁ
(H2320)
procedente de 2318; DITAT - 613b; n m
- a lua nova, mês, mensal
- o primeiro dia do mês
- o mês lunar
אָבִיב
(H24)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser novo, fresco); DITAT - 1b; n m
- fresco, espigas novas de cevada, cevada
- mês da formação da espiga, época da colheita Abibe, mês do êxodo e da páscoa (março ou abril)
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
מֹועֵד
(H4150)
procedente de 3259; DITAT - 878b; n m
- lugar determinado, tempo determinado, reunião
- tempo determinado
- tempo determinado (em geral)
- período sagrado, festa estabelecida, período determinado
- reunião determinada
- lugar determinado
- sinal determinado
- tenda do encontro
מַצָּה
(H4682)
procedente de 4711 no sentido de devorado avidamente em virtude de sua doçura;
- asmo (pão, bolo), sem fermento
מִצְרַיִם
(H4714)
dual de 4693; DITAT - 1235;
Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc
- um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
Egípcios = “dificuldades dobradas” adj
- os habitantes ou nativos do Egito
צָוָה
(H6680)
uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.
- mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
- (Piel)
- incumbir
- ordenar, dar ordens
- ordernar
- designar, nomear
- dar ordens, mandar
- incumbir, mandar
- incumbir, comissionar
- mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
- (Pual) ser mandado
שֶׁבַע
(H7651)
שָׁמַר
(H8104)
uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.
- guardar, vigiar, observar, prestar atenção
- (Qal)
- guardar, ter a incumbência de
- guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
- vigiar, vigia (particípio)
- observar, esperar por
- olhar, observar
- guardar, reter, entesourar (na memória)
- manter (dentro de limites), conter
- observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
- guardar, preservar, proteger
- guardar, reservar
- (Nifal)
- estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
- guardar-se, conter-se, abster-se
- ser guardado, ser vigiado
- (Piel) vigiar, prestar atenção
- (Hitpael) guardar-se de
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo