Enciclopédia de Êxodo 8:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 8: 2

Versão Versículo
ARA Se recusares deixá-lo ir, eis que castigarei com rãs todos os teus territórios.
ARC E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos.
TB Se tu recusares deixá-lo ir, eis que eu ferirei com rãs todos os teus termos.
HSB וְאִם־ מָאֵ֥ן אַתָּ֖ה לְשַׁלֵּ֑חַ הִנֵּ֣ה אָנֹכִ֗י נֹגֵ֛ף אֶת־ כָּל־ גְּבוּלְךָ֖ בַּֽצְפַרְדְּעִֽים׃
BKJ E se te recusares a deixá-los ir, eis que ferirei todos os teus termos com rãs;
LTT E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus limites.
BJ2 Aarão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs e cobriram a terra do Egito.
VULG sin autem nolueris dimittere, ecce ego percutiam omnes terminos tuos ranis,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 8:2

Êxodo 7:14 Então, disse o Senhor a Moisés: O coração de Faraó está obstinado; recusa deixar ir o povo.
Êxodo 9:2 Porque, se recusares deixá-los ir e ainda por força os detiveres,
Salmos 78:45 E lhes mandou enxames de moscas que os consumiram, e rãs que os destruíram.
Salmos 105:30 A sua terra produziu rãs em abundância, até nas câmaras dos seus reis.
Apocalipse 16:13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As dez pragas

século XV ou XIII a.C.
De acordo com o livro de Êxodo, o Senhor ordenou que Moisés e seu irmão mais velho, Arão, se dirigissem ao faraó. Arão lançou diante do faraó o seu bordão e este se transformou numa serpente.' Os magos e feiticeiros dos egípcios conseguiram reproduzir esse feito com suas ciências ocultas, mas a vara de Arão engoliu a vara dos egípcios. Então, o Senhor lançou sobre a terra uma série de pragas devastadoras, culminando com a morte dos primogênitos do Egito. O escritor de Êxodo descreve pragas que mostram o controle do Senhor sobre diversos aspectos de sua criação e o contrasta implicitamente com a impotência dos deuses e da magia do Egito. Ele registra o propósito de Deus: "Saberão os egípcios que eu sou o Senhor, quando estender cu a mão sobre Egito e tirar do meio deles os filhos de Israel" (Éx 7.5). E possível sugerir explicações naturais para todas as pragas, com exceção da última; o caráter miraculoso das mesmas diz respeito à sua sequência devastadora e a fato de metade delas (as de número 4, 5, 7, 9 e
10) não ter atingido especificamente os israelitas.

1. Sangue
O nível das águas do Nilo se eleva em julho e agosto e chega ao seu ponto mais alto em setembro quando, normalmente o rio adquire um aspecto avermelhado devido à presença de partículas do solo suspensas na água. Neste caso, porém, trata-se de uma ocorrência incomum. Alguns estudiosos sugerem que milhões de organismos microscópicos chamados de flagelados, provavelmente originários do lago Tana, na Etiópia, conferiram às águas do Nilo a cor vermelha semelhante a sangue. Os peixes morreram, provocando mau odor e tornado a água impotável. Durante a noite, os flagelados precisariam de uma quantidade maior de oxigênio, mas durante o dia, o expeliriam. Essa variação poderia ser a causa da morte dos peixes, pois estes precisam de um nível constante de oxigênio.

2. Rãs
Sabe-se da ocorrência de invasões de rãs que saem do rio e vão para a terra no final do período de cheias (setembro-outubro). A água poluída poderia estimular as rás a saírem do rio e se espalharem pela terra (chegando a entrar nos aposentos do faraó). A morte súbita das rãs teria sido causada, talvez, pela contaminação dos peixes em decomposição.

3. Piolhos
Seres humanos e animais sofreram uma infestação de piolhos. O termo original também pode indicar um tipo de mosquito que talvez tenha se multiplicado nas poças que ficavam nas margens do Nilo quando as águas baixavam.

4. Moscas
Enxames densos de moscas (talvez mutucas) devastaram a terra. Esses insetos também podem ter se procriado nas poças às margens do rio.

5. Pestilência entre os animais
A quinta praga, possivelmente uma epidemia de antraz propagada pelas rãs, exterminou os rebanhos egípcios.

6. Úlceras
Tanto os seres humanos quanto os animais de toda a terra tiveram úlceras supurantes.

7. Granizo
Uma vez que o granizo é uma ocorrência incomum numa terra quente como o Egito, esta tempestade foi, sem dúvida, extraordinária. Arrasou todas as plantações e desfolhou as árvores. De acordo com Êxodo 9.31, o linho e a cevada já haviam florescido e foram destruídos pelo granizo, mas o trigo e o centeio ainda não tinham germinado. E possível inferir, então, que esta tempestade ocorreu em janeiro ou fevereiro.

8. Gafanhotos
Em março ou abril, os ventos orientais predominantes podiam trazer, talvez do Sudão, nuvens de gafanhotos migradores no seu estágio imaturo e mais voraz. Os insetos cobriram a terra até que esta escureceu e consumiram toda a vegetação que havia sobrevivido ao granizo.

9. Trevas
Os três dias de trevas podem ter sido causados pela hamsin, uma tempestade de areia comum no mês de março. Depois que os gafanhotos limparam toda a vegetação da terra, a tempestade levantou ainda mais pó.

10. A morte dos primogênitos
A décima praga ocorreu entre março e abril, quando os judeus de hoje celebram a Páscoa. Esta é a única praga para a qual não há nenhuma explicação natural, constituindo uma ocorrência inequivocamente sobrenatural. "Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na cnxovia, e todos os primogênitos dos animais" (Êx 12.29).

A TRAVESSIA DO MAR
Os egípcios instaram os israelitas a deixar a terra. Êxodo 12.37 registra a partida de seiscentos mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Considerando que o termo eleph (traduzido, em geral, como "mil") também pode significar ll grupos familiares alguns estudiosos sugerem um número muito menor. Depois de permitir a partida, o faraó mudou de ideia e perseguiu os escravos na tentativa de recuperar parte importante da força de trabalho do seu reino. Durante a noite, um forte vento oriental empurrou as águas do mar e o transformou em terra seca, permitindo as israelitas atravessar o mar em segurança. Então, o mar se fechou e afogou os egípcios que os perseguiam. Esse livramento dramático foi considerado na história subsequente de Israel como o acontecimento constitutivo do povo de Israel.

Em nossas traduções da Biblia, diz-se que as águas do "mar Vermelho" foram divididas e depois se fecharam sobre os perseguidores egípcios. A designação hebraica yam suph significa, na verdade, "mar de juncos" e, provavelmente se refere a um dos lagos rasos ao norte do golfo de Suez, e não ao que chamamos de mar Vermelho, ou seja, o próprio golfo de Suez. Evidencias geográficas, oceanográficas e arqueológicas sugerem que o golfo de Suez se estendia bem mais para o norte do que nos dias de hoje e que o lago Amargo se estendia bem mais para o sul. Existe a possibilidade de que os dois fossem ligados no segundo milênio a.C. Outros possíveis locais de travessia são os lagos Timsah e Ballah, mais ao norte.


Uma objeção levantada ocasionalmente é a impossibilidade de haver juncos em regiões alagadiças de água salgada. No entanto, alguns juncos e caniços tolerantes ao sal, chamados de halófilos, crescem em regiões desse tipo. Tanto Rashi (rabino Solomon ben Isaac), um estudioso do século XI, quanto os reformadores do século XVI Martinho Lutero e João Calvino adotaram a designação "mar de Juncos". Mas o nome "mar Vermelho" foi sedimentado em nosso linguajar devido ao seu uso na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) e no Novo Testamento.

 

Por Paul Lawrence

As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito
As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
2. A Praga das Rãs (8:1-15)

  1. As instruções de Moisés e Arão (8:1-5). Deus manda Moisés novamente à presença de Faraó para exigir: Deixa ir o meu povo (1). Talvez a repetição fosse monótona, mas neste caso era necessária para manter a questão clara. Deus pedia somente uma coisa de Faraó, e isto Moisés devia repetir até que se tornasse uma ordem nunca esquecida: Dei-xa ir o meu povo.

Faraó suportou a praga de sangue por sete dias. A continuação da recusa resultaria agora em rãs (2). A questão estava clara, pois Deus disse: Se recusares... eis que feri-rei. Era aviso misericordioso para que o rei pudesse ter evitado a praga. Mas corações endurecidos desafiam os avisos de Deus.

As rãs surgiriam do rio (3) Nilo e de outros volumes de água (5). A palavra original em hebraico indica que as rãs vieram do lodo dos pântanos, dos quais as águas mingua-ram." Estas criaturas repugnantes, embora não perigosas, tornariam a vida miserável. A praga afetaria o quarto e a cama onde os egípcios eram especialmente limpos. Os fornos (buracos abertos no chão) e as amassadeiras (gamelas, tigelas) ficaram cheios de rãs, tornando quase impossível fazer assaduras. A praga afetaria o rei e seus servos ( oficiais) bem como o povo (4) comum.

  1. A reação de Faraó (8:6-15). Levando-se em conta que o rio Nilo era considerado sagrado pelos egípcios, para eles esta praga, como as outras, era uma competição entre deuses. Até as rãs eram objetos de adoração,' e por isso não deveriam ser mortas. Pode-mos imaginar a angústia do egípcio piedoso quando, ao andar ou abrir a porta, esmagava essas criaturas.

Ainda desta vez os magos egípcios puderam falsificar o ato de Arão (7). O melhor que fizeram foi aumentar umas poucas rãs às multidões que Deus já trouxera (6). Pare-ce que estes magos não conseguiram fazer com que as rãs sumissem.

Pela primeira vez, a obstinação de Faraó fraquejou; chamou Moisés e Arão para pedir ajuda. No caso das águas transformadas em sangue, ele se servia dos poços, ainda que seu povo sofresse, mas não havia alívio destas rãs. Não conseguia dormir ou comer, por isso pediu demência. Mostrava-se convencido de que Deus enviara as rãs e que só Ele poderia acabar com elas. Quer tivesse sido sincero ou não, prometeu deixar o povo (8) ir.

Moisés estava disposto a ouvir Faraó e lhe conceder o pedido. As palavras: Tu te-nhas glórias sobre mim (9), são difíceis de traduzir do original hebraico; devem ter sido uma expressão idiomática egípcia não usada em hebraico. O possível significado era: "Submeto-me à tua vontade", ou: "Estou feliz por cumprir tua ordem". Era provavel-mente expressão de cortesia de um inferior para um superior.' Moffatt e a Versão Bíbli-ca de Berkeley sugerem a idéia: "Tu podes ter a honra de dizer quando" (cf. ARA).

Em vez de pedir alívio imediato, o rei disse: Amanhã (10). Havia a esperança subjacente de que até lá as rãs acabassem por meios naturais. Mas Moisés era destemido. Seguiu à risca o pedido do rei para que Faraó soubesse que ninguém há como o SENHOR, nosso Deus, que tanto traz julgamento quanto mostra misericórdia. Nesta altura dos aconte-cimentos, Moisés estava muito mais confiante no propósito e no poder de Deus.

Quando saiu da presença de Faraó, Moisés clamou ao SENHOR (12) para que acabasse com as rãs. Embora soubesse que Deus o faria, precisava interceder. É do agra-do de Deus que peçamos com fervor mesmo quando Ele já prometeu fazer. Deus respon-deu a oração matando as rãs (13), em vez de fazer com que voltassem para o rio, como indicava a promessa (11). Dessa forma, o Senhor deixou com os egípcios uma lembrança do julgamento divino sobre eles (14).

É interessante notar que, quando Deus falou, Moisés e Arão obedeceram (5,6). Quando Faraó fez o pedido a Moisés, ele o atendeu (8,9). Quando Moisés clamou a Deus, o Senhor fez como Moisés pediu (12,13). A única interrupção neste círculo foi a falta de sinceridade por parte de Faraó.

Vemos a pouca profundidade do arrependimento de Faraó no fato de ele ter endure-cido o coração quando o julgamento foi retirado (15; cf. 7.13 e comentários ali). A pala-vra descanso significa literalmente "espaço aberto". "Assim que 'teve fôlego' ele endure-ceu o coração novamente."' Como muitos, este homem se mostrava flexível ao ser afligi-do, mas não entregava sua vontade a Deus. Quando a dificuldade passava, ele era a mesma pessoa obstinada que antes, ou pior.

Vemos nos versículos 1:15 "O Julgamento e a Misericórdia de Deus".

1) As prova-ções vêm para que sejamos levados ao arrependimento, 1-6;

2) Durante as provações, o arrependimento pode ser temporário, 8,15;

3) Deus mostra sua misericórdia ao pecador mais orgulhoso, 12,13;

4) O servo de Deus deve ser útil às almas penitentes, 9-11.'

  1. A Praga dos Piolhos (8:16-19)

Desta vez sem aviso ou oportunidade de rendição, Deus mandou que Moisés disses-se a Arão para ferir o pó, que se tornaria em piolhos (16, ou "mosquitos", segundo Moffatt e Smith-Goodspeed). Estes insetos atingiram os homens e o gado (17). Ataca-vam a pele, o nariz, os ouvidos e os olhos, causando muita irritação e até morte." Com tantos piolhos — todo o pó da terra — não havia meio de encontrar alívio.

Pela primeira vez, os magos, com sua magia, não conseguiram imitar o feito (18). Primeiramente, porque, neste caso, não receberam aviso prévio sobre o que esperar. Depois, a situação chegou a um ponto em que era claramente obra de Deus. Deus permi-te que os ímpios cheguem longe, mas há um limite onde são detidos. A confissão: Isto é o dedo de Deus (19), não era necessariamente reconhecimento da superioridade de Jeová tanto quanto era reconhecimento do fim da magia humana. Desta feita, não havia meio de produzirem uma duplicação enganosa. Seus encantamentos acabaram.

A mentira e desobediência de Faraó (8,15) deixaram seu coração tão duro que esta confissão sequer o amedrontou; ele não os ouvia — nem a seus servos, nem a Moisés.

  1. Os Enxames de Moscas (8:20-32)

a) O aviso e a praga (8:20-24). Uma vez mais Deus manda Moisés confrontar Faraó pela manhã cedo, quando o monarca está a caminho das águas, provavelmente para comparecer a uma cerimônia religiosa (20; cf. 7.15). O servo de Deus tinha de repetir a ordem: Deixa ir o meu povo, e avisar Faraó que se ele recusasse o pedido haveria uma praga de moscas (21). No hebraico não está claro que tipo de inseto era: se mosca, "mos-quito" (Moffatt), besouro ou uma mistura de insetos.' A Versão Bíblica de Berkeley diz que eram "moscas-da-madeira" (inseto também conhecido por moscardo, tavão, moscão). O que quer que sejam, eram grandes enxames e a terra foi corrompida (24), ou seja, foi destruída por eles.

Os egípcios também consideravam estes insetos sagrados, sendo errado matá-los. Poderiam entrar nas casas, arruinar a mobília decorativa e tornar a vida insuportável para as pessoas. Não havia poder humano que os vencesse.
Algo diferente aconteceu com esta praga. Com as outras pragas, os israelitas na terra de Gósen sofreram juntamente com os egípcios, mas nesta Deus separou o seu povo dos egípcios (22). Ele salvaguardou seu povo do julgamento. Este ato anuncia clara-mente que o Senhor destas pragas era o Deus dos hebreus. O povo de Deus, por causa da humanidade comum, pode sofrer alguns julgamentos enviados sobre os ímpios, mas até certo ponto, quando, então, é poupado do pior.

b) A reação e a contraproposta de Faraó (8:25-32). A reação de Faraó a esta praga foi imediata. Ele fez uma contraproposta: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra (25). Mas Moisés tinha a resposta na ponta da língua. Não conviria aos israelitas sacri-ficarem no Egito, porque o sacrifício de animais sagrados aos egípcios lhes seria uma abominação (26), levando-os provavelmente a apedrejar os israelitas. Moisés manteve seu pedido de caminho de três dias ao deserto (27). Quando Deus ordena, não há lugar para barganhas com homens perversos.

Faraó reconheceu que Moisés tinha razão. Ele concordou em deixar Israel ir, mas somente a curta distância deserto adentro (28). Moisés acreditou no que Faraó disse (quem sabe entendendo as palavras não vades longe como referência aos três dias de viagem) e prometeu rogar ao SENHOR (29). Mas advertiu: Somente que Faraó não mais me engane. Deus, conforme a palavra de Moisés, retirou as moscas e não ficou uma só (31). A completa suspensão desta praga fez com que o rei ficasse mais inflexível e não deixou ir o povo (32). Em face de tão grande apresentação da verdade, o próprio Faraó endureceu ainda mais o coração (cf.comentários em 7.13). Sua vontade estava cada vez mais renitente contra Deus e seu povo.

Os versículos 20:32 mostram "O Coração Rebelde".

1) Sofre no julgamento, 20-24;

2) Sugere uma contraproposta, 25,26;

3) Faz fraudulentamente uma concessão, 28;

4) Recebe sinais da misericórdia de Deus, 29-31;

5) Recusa petulantemente o plano de Deus, 32.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 8 versículo 2
Rãs:
Conforme Ap 16:13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
*

8:3

rio produzirá rãs. As rãs representavam a deusa primordial Hequete, na vida religiosa do Egito. Aqui, o rio e as rãs alegadamente divinos prodiziram desgraças para os egípcios — outra demonstração da supremacia do Senhor.

* 8:7

fizeram aparecer rãs. Os magos egípcios puderam tão somente aumentar a aflição (9.11, nota)

* 8:8

deixarei ir o povo. Faraó, tendo sido pessoalmente afetado, faz sua primeira concessão. As pragas, entretanto, não tinham por intuito amaciar a sua resistência (7.3), mas magnificar o poder de Yahweh e levar Israel à fé. Faraó era duro e sagaz (vs. 15 e 25).

* 8.16-19

Deus levanta o seu bordão contra a poeira, transformando-a em uma praga de piolhos (v. 16, referência lateral).

* 8:19

o dedo de Deus. Agora os magos egípcios admitem estar havendo uma intervenção divina (conforme 31.18; Sl 8:3), mas Faraó não se deixou persuadir.

* 8:20

águas. A primeira praga da segunda seqüência novamente encontra Faraó às margens do Nilo (conforme 7.15).

* 8:21

enxames. Esta palavra hebraica encontra-se somente aqui e em Sl 78:45 e 105.31.

* 8:23

Farei distinção. Ver referência lateral. Na segunda série de três pragas, Deus distinguiu entre Gósen e o resto do Egito. Ele mostra o seu favor para com o seu próprio povo. Mais tarde, Faraó investiga o fenômeno (9.7).

* 8:25

Durante a praga das moscas, Faraó ofereceu-se para barganhar um acordo por menos do que o Senhor requeria. Moisés, regularmente, recusa qualquer transigência; não aceita adorar no próprio Egito e nem fazer uma jornada de menos de três dias deserto a dentro (v. 28); não deixará para trás as mulheres e as crianças (10.9-11), e nem deixará seus rebanhos e manada (10.24). Finalmente, depois de Faraó ter resistido, a libertação por parte do Senhor é total. Israel não somente sai para adorar no Sinai, mas deixa o Egito e vai para Canaã.

* 8:26

abomináveis. Os egípcios deificavam os animais costumeiramente sacrificados pelos israelitas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
8.3ss Moisés predisse que cada casa no Egito se encheria de rãs. Os pobres do Egito viviam em pequenas casas de tijolo cru de um ou dois quartos com tetos de troncos de palmeira. Entretanto, as casas dos ricos eram, com freqüência, de dois ou três pisos de alto, rodeados de jardins ornamentais e protegidos com paredes altas. Os serventes viviam e trabalhavam no piso inferior enquanto que a família ocupava os pisos superiores. De modo que, se as rãs chegavam às habitações reais, é que se infiltraram já nos pisos superiores. Não haveria lugar no Egito que estivesse a salvo delas.

8:15 depois de repetidas advertências, Faraó continuou negando-se a obedecer a Deus. Endurecia seu coração cada vez que cessava a praga. Sua néscia desobediência trouxe sofrimento para ele e para a nação inteira. A persistência é uma boa qualidade, mas a obstinação, pelo general, é egocêntrica. Obstinação por volta de Deus sempre é desobediência. Evite-a, porque as conseqüências podem salpicar a aqueles que estão mais perto de você.

8:19 Algumas pessoas pensam: "Se só pudesse ver um milagre, poderia acreditar em Deus". Deus deu a Faraó essa oportunidade. Quando os piolhos infestaram ao Egito, até os magos estiveram de acordo em que era obra de Deus ("dedo de Deus"), mas Faraó se negou a acreditar. Era teimoso e a necedad pode cegar a uma pessoa ante a verdade. Desfaça-se da teima e se surpreenderá das abundantes evidencia da mão de Deus em sua vida.

8.25-29 Faraó queria um compromisso. Permitiria aos hebreus sacrificar, sempre e quando não se afastassem. Mas a condição de Deus era precisa: Os hebreus tinham que sair do Egito. Em algumas ocasione outros quererão comprometer-se com os mandamentos que Deus dá aos crentes em forma parcial. Mas o compromisso e a obediência a Deus não são negociáveis. Quando se tem que obedecer a Deus, a metade da obediência não servirá de nada.

8:26 Os israelitas sacrificariam animais que para os egípcios seriam considerados como Santos, isto seria ofensivo para eles. Moisés estava preocupado por uma reação violenta que aconteceria quando sacrificasse estes animais perto do Egito.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
b. Segundo Plague-Sapos (8: 1-15)

1 E falou o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 2 E se recusares deixá-los ir, eis que ferirei todos os teus limites com rãs: 3 e do rio produzirá rãs em abundância, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e na casa dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras: 4 . e as rãs subirão tanto sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos 5 E disse o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre os rios , sobre as correntes, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito. 6 E Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito; e subiram rãs, e cobriram a terra do Egito. 7 E os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos, e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.

8 E Faraó chamou a Moisés e Arão, e disse: Rogai ao Senhor, para que ele tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor. 9 E disse Moisés a Faraó, terás essa glória sobre mim: contra o tempo deve Rogo para ti e para os teus servos, e por teu povo, que o rãs de ti e das tuas casas, e permanecer somente no rio? 10 E ele disse: Contra amanhã. E ele disse: Seja conforme a tua palavra; para que saibas que não há outro semelhante ao Senhor nosso Dt 11:1 diz que esta praga seguido apenas sete dias depois que as águas se transformou em sangue, por isso ainda estava atrasado em agosto ou início de setembro. O peixe morrendo profanaram a casa dos sapos e eles correram para fora das águas muito antes de sua migração normal, e fui em todos os lugares em busca de água pura e abrigo contra o sol. Faraó estava tão perturbado neste incômodo que ele disse a Moisés para pedir a Jeová que tire as rãs e ele iria deixar ir Israel para oferecer sacrifícios. O sapo era sagrado para os egípcios e, portanto, não poderia ser morto por eles. Moisés percebida insinceridade do Faraó, mas apoderou isso como mais uma oportunidade para glorificar o Senhor. Ele perguntou Faraó para definir o tempo para os sapos para morrer, e ele escolheu o dia seguinte. O Senhor tinha, sem dúvida, devido a sua presciência, já preparado para a destruição dos sapos, permitindo-lhes ser infectado por bactérias do peixe em decomposição. Então, eles morreram. E eles foram empilhados em montes fedorentos em todo o Egito.

Jeová havia vencido a segunda rodada do conflito. As rãs que foram associados com os deuses da fertilidade foram feitas em vez objetos de ódio. E Faraó, que tinha desprezo perguntou: "Quem é o Senhor?" (Ex 5:2)

16 E disse o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara, e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. 17 E eles o fizeram; e Arão estendeu a sua mão com a vara, e feriu o pó da terra, e houve piolhos nos homens e nos animais; todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito. 18 E os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado. 19 Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus; e o coração de Faraó se endureceu, e ele não lhes deu ouvidos; como o Senhor tinha dito.

A terceira praga não foi anunciado com antecedência, para Faraó. A vara foi usada para atacar o pó da terra e, assim, trazer enormes nuvens de pequenos insetos sobre a terra. A palavra hebraica foi por diversas vezes traduzida como "piolho", "flebotomíneos", "pulgas", e "mosquitos". Muitos estudiosos modernos estão se instalando na última tradução. Eles são o que se poderia esperar, dadas as circunstâncias. Eles estão sempre numerosos em outubro e novembro no Egito, devido aos criadouros naturais deixadas por um rio quando ele se afasta da fase de inundação. Naquela época, com uma das piores inundações de sempre, eles teriam sido extraordinariamente numerosos. No fim a esta praga é indicado, por isso, provavelmente continuou por algum tempo, ajudando a confirmar a identificação dos insetos como mosquitos o Senhor trouxe sobre em números incomuns através dos resultados naturais da primeira praga.

Desta vez, o Senhor conquistou uma vitória notável. Magos de Faraó tinha corresponde Moises em uma escala menor por transformar água em sangue e produção de rãs. Mas eles não podiam produzir os mosquitos. E eles relataram ao seu mestre, Isto é o dedo de Deus . Além disso, o deus-rio, mais uma vez tinha sido humilhada. Mas o coração de Faraó se mais difícil ainda.

d. Quarta praga-moscas (8: 20-32)

20 E disse o SENHOR a Moisés: Levanta-se cedo pela manhã, e diante de Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 21 Else, se não deixares ir o meu povo, eis que eu vos enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e nas tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estão. 22 E eu vou separar naquele dia a terra de Gósen, em que meu povo habita, que não há enxames de moscas haverá; até o fim saibas que eu sou o Senhor no meio da terra. 23 E porei separação entre o meu povo eo teu povo: por que amanhã se fará este sinal. 24 E o Senhor fez isso; e vieram enxames de moscas graves na casa de Faraó, e nas casas dos seus servos, e em toda a terra do Egito, a terra foi assolada por causa dos enxames de moscas.

25 E Faraó chamou Moisés e Arão, e disse: Ide, sacrificar ao seu deus na terra. E Moisés disse: Não é bom assim fazer; porque havemos de sacrificar a abominação dos egípcios ao Senhor nosso Deus: eles não lo, devemos sacrificar a abominação dos egípcios perante os seus olhos, e nos apedrejará 27 Havemos de ir caminho de três dias ao deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus, como ele nos ordenar. 28 Então disse Faraó: Eu vos deixarei ir, para que ofereçais sacrifícios ao Senhor vosso Deus no deserto; somente não ireis muito longe; e orai por mim. 29 E disse Moisés: Eis que eu saio de ti, e eu vou rogar Jeová que os enxames de moscas se de Faraó, dos seus servos, e do seu povo para -morrow:. só não deixe Faraó negócio enganosamente mais, não deixando ir o povo para sacrificar ao Senhor 30 . Então saiu Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor 31 E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés; e apartou os enxames de moscas de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; não ficou uma só. 32 E Faraó endureceu o seu coração neste momento também, e ele não deixou ir o povo.

Assim como Moisés iniciou a primeira tríade de pragas, através do cumprimento Faraó pela manhã, na margem do Nilo, então ele começou a segunda tríade. Ele alertou Faraó, que se ele não se deixe ir a Israel, o Senhor enviaria enxames de moscas sobre a terra. Ele também anunciou um novo propósito para estes sinais. A primeira tríade haviam sido destinados para provar que Ele era Jeová (Ex 7:17 ). O segundo foi o objetivo de convencer o faraó que Ele era o Senhor no meio da terra , não só um deus dos hebreus depois da moda de um dos deuses do Egito, mas a divindade suprema e única, que governou o Egito, bem como Israel. Para este fim, começando com esta praga Ele dividiria entre o Egito e Israel e permitir que as moscas só no Egito.

As moscas que agora assolaram o Egito são simplesmente chamado de "enxame", ou uma "mistura" em hebraico. É possível que mais de um tipo de insecto foi incluído. Uma vez que esta praga veio no inverno e as moscas não invadiu Goshen, na parte norte refrigerador da terra, Finegan sugere a mosca chamada Stomoxys calcitrans , o que poderia ter criado prolífica ao longo do Nilo recuando entre os peixes em decomposição e rãs, mas teria foi restrita ao clima mais quente das regiões central e sul do Egito. Este inseto também pode ter desempenhado um papel na sexta praga. Outros sugerem uma espécie de besouro conhecido como o escaravelho, um emblema do deus-sol do Egito, e assim como o sapo além do alcance dos egípcios feridos. O escritor indica que esta praga corrompido ou ainda melhor "destruído" a terra, insinuando prejuízo para as colheitas, bem como para os homens.

Agora Faraó chamou Moisés e sugeriu um compromisso: Sacrifício no Egito, em vez de no meio do deserto. Moisés, porém, apontou a impossibilidade deste, uma vez que os israelitas seriam sacrificar animais sagrados para os egípcios. Tal só levaria a ataque da turba. Ele insistiu em três dias de viagem de distância do Egito. Faraó apareceu a ceder um pouco, prometendo permissão, mas pedindo que eles não ir longe. Como Connell apropriadamente coloca, "Seu pecado foi tão fácil dentro gama de recordação como ele desejava que os israelitas para ser." Moisés concordou em orar para a remoção das moscas, mas advertiu contra o faraó mais insignificante com Jeová. As moscas foram removidos no dia seguinte tão rapidamente como havia aparecido. Nem um permaneceu.Mas todas estas exposições milagrosas de poder não mudou Faraó. Ele continuou a fazer seu coração obstinado.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
8.2 Rãs. Assim como um pecado abre o caminho para outro, também um castigo (o de inutilizar as águas do Nilo), acumula outro (as rãs que já não podem mais viver no Nilo).

8.7 Os magos. Mais uma vez, só serviram para multiplicar a desgraça; nada mais fácil do que produzir rãs naquela hora, e Faraó não podia desperceber isto, e por isso, logo veio com promessas e pedidos (8-11).

8.12 Combinara. Faraó era, segundo o pensamento dos egípcios, um ser divino, e logo o ato de "combinar" com os mensageiros de Deus seria equivalente a admitir um ser superior a si mesmo. A guerra que vamos ver na mente de Faraó é semelhante àquela que cada pessoa enfrenta quando decide seguir ou rejeitar a Cristo.

8.15 Alívio. Passando o perigo, e com ele o medo, passam muitas promessas religiosas, feitas em tais condições. Deus quer converter totalmente o coração do homem, e não aceita a obediência forçada, mas sim, a adoração em espírito e em verdade.

8.16 Piolhos. Esta praga era a resposta imediata à desobediência de Faraó. A terra contaminada pelos corpos das rãs seria uma ótima fonte de piolhos; mas mesmo assim, seu aparecimento súbito seria reconhecido como um inegável milagre.

8.18 Não o puderam. A revelação de Deus já estava desmascarando a fraqueza humana. Isto quer dizer que agora Faraó ouviria da boca dos próprios profissionais que ensinavam o paganismo, a confissão que se trata de uma intervenção de Deus (19).

8.21 Enxames de moscas. Se Faraó não queria obedecer à ordem de Deus, então seria forçado a enfrentar um exército de moscas composto de meros insetos, mediante o que haveria de obedecer.

8.22 Separarei. Deus vai mostrar claramente que as pragas não são um acidente natural, poupando Seu próprio povo de tais castigos mandados contra o Egito e seus deuses.

8.25 Nesta terra. Faraó se vê em dificuldades, mas pensa que pode "pechinchar" com Deus. Vai obedecer à ordem divina mas tem que ser ele quem vai ditar os termos exatos da obediência.

8.26 Abomináveis. Os egípcios tinham ídolos de touros e de carneiros, e não poderiam tolerar que tais animais fossem sacrificados a outro Deus. Não havia jeito de evitar a ordem original dada em Êx 5:3, que Moisés passa a repetir (27).

8.28 Orai também. Petição de um homem cercado de perigos, que ele não sobe como remover. Mas Moisés nunca rejeitaria a um pedido deste tipo (29). Devemos estar sempre prontos a orar em favor de outras pessoas, inclusive nosso perseguidores (Lc 6:27-42).

8.32 Não deixou ir. Não somente não quis abrir mão da vantagem de ter uma nação como sua escrava, como também quis levar ao extremo, seu desafio anterior: "Quem é o Senhor?" (5.2).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32

7) A praga das rãs (7.25—8.15)

As pragas não são apresentadas como interdependentes, mas essa possibilidade não deveria ser descartada por causa disso. Havia rãs em grande quantidade no vale do Nilo, especialmente após a inundação. As únicas outras referências a rãs no AT também são associadas à segunda praga (Sl 78:45; Sl 105:30). v. 8. Conforme Gn 20:7. Os magos egípcios não foram capazes de dispersar as rãs que eles mesmos tinham ajudado a proliferar! v. 9,10. As rãs seriam destruídas num momento predeterminado como mais um sinal da grandeza do Deus dos israelitas. Moisés proclama o poder soberano de Deus ao faraó assim como Isaías o fará séculos mais tarde ao rei Acaz (Is 7:11).


8) As pragas dos piolhos e das moscas (8:16-32)
v. 16. piolhos: a NEB traz “larvas”, enquanto outras versões preferem “mosquitos” (BJ) ou semelhantes. Se foram mosquitos, então a praga poderia ser associada a uma inundação do Nilo. Os mosquitos procriam com mais facilidade em banhados. Mas o momento e as dimensões da praga não permitem uma explicação racional, v. 19. o dedo de Deus: cf. 31.18; Lc 11:20; consegue-se espremer mais uma permissão (conforme v. 8) dos egípcios, v. 20,21. Muitos eruditos do AT consideram a quarta praga meramente um relato variante da terceira. Essa não parece ser a maneira mais satisfatória de explicar a semelhança entre as duas pragas. Será que precisamos mesmo explicar essa semelhança? v. 21. enxames de moscas: a expressão em português completa a palavra hebraica que basicamente significa “mistura”. A praga talvez tenha consistido em diferentes tipos de insetos. A LXX diz “mosca que ataca os cães”. Estamos novamente lidando com uma característica da vida egípcia; conforme Is 7:18, em que a mosca representa o exército egípcio, v. 22. Gósen estaria a salvo dos problemas que iriam afligir os egípcios. Em virtude de sua localização na região nordeste do delta do Nilo, essa região teria escapado dos piores efeitos de quaisquer condições anormais produzidas pela inundação do rio. v. 23. Mas a distinção entre os israelitas e os egípcios não é mero resultado de eventuais condições climáticas. A maior distinção de todas, na noite da Páscoa (conforme 11.7), não vai permitir nem mesmo a aparência de uma explicação natural, distinção: o hebraico na verdade traz “redenção”, que não cabe facilmente no contexto. A NVI apresenta uma pequena emenda e deve ser seguida, v. 25. A concessão só satisfaz a exigência de Deus pela metade. O faraó não vai se arriscar a perder seus escravos permitindo que vão ao deserto para adorar, v. 26. são um sacrilégio: cf. Gn 43:32; 46:34. Moisés argumenta que o seu povo iria atrair o ódio dos egípcios, visto que o seu ritual de sacrifícios incluía a morte de animais que os egípcios consideravam sagrados. Outros estudiosos ressaltam o fato de que o conceito de sacrifício animal era conhecido pelos egípcios e sugerem que seriam o ritual e o não oferecimento dos sacrifícios a um deus egípcio que provocariam as represálias. v. 28. O rei capitula, mas depois volta atrás (v. 32).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 15

Êxodo 8


3) A Segunda Praga – Rãs. Ex 8:1-15.

Sempre houveram rãs enchendo os brejos à beira do Nilo. No entanto, sob a ordem de Moisés, elas apareceram aos milhares e invadiram de tal maneira todos os lugares concebíveis, que tomaram-se uma perturbação insuportável.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 8 do versículo 1 até o 32
Êx 8:1

2. A PRAGA DAS RÃS (Êx 8:1-15). Sobre a tua cama (3). Fato especialmente lamentável para os egípcios, que eram tão cuidadosos em sua higiene e limpeza. Os magos fizeram o mesmo (7). Evidentemente não tiveram o poder de remover as rãs enviadas por Deus. Glória sobre mim (9). Uma forma de dizer polidamente: "Tenhas a honra de decidir". Para que saibas (10). A remoção das rãs, na hora exata nomeada pelo rei, seria prova de que nenhum outro poder além do poder do Senhor fizera aquilo. Faraó disse "amanhã" na esperança que as rãs desaparecessem por si mesmas e que assim ficaria desobrigado da necessidade de reconhecer a mão de Deus. Moisés clamou ao Senhor (12). Moisés estava convencido em sua mente de que Deus faria aquilo, mas era necessário rogar fervorosamente ao Senhor. Eis aqui uma ilustração do lugar da oração intercessória. Faraó... agravou o seu coração (15). Ver 4.21 nota. Uma angústia temporária tinha forçado Faraó a reconhecer a realidade de Deus, o poder da oração, e as reivindicações de Seu povo (8), mas a atitude de seu coração para com Deus permanecia inalterada e naturalmente, suas convicções e suas promessas desapareceram juntamente com as rãs. Precisamos descobrir uma mudança de coração por detrás da profissão dos lábios.

>Êx 8:16

3. A PRAGA DOS PIOLHOS (Êx 8:16-19). Disse mais o Senhor (16). Esta praga foi mandada sem aviso. Tendo endurecido o coração, dessa vez não foi dado prazo para Faraó submeter-se antes do julgamento sobrevir. Mas não puderam (18). Isso ficava fora do alcance de suas experiências ou habilidades de conjuração. Mas se, por outro lado, considerarmos suas imitações prévias como milagres verdadeiros e não como ilusões, podemos aprender por este versículo que Deus permite que o diabo vá até certo ponto, mas não mais que isso, na reprodução de sinais e maravilhas. Conf. Mt 24:24. É o dedo de Deus (19). Reconheceram algum poder divino, mas não ainda o nome de Jeová. Conf. Lc 11:20. Faraó... não os ouvia (19). Esta praga não apresentou tantos inconvenientes pessoais para ele como as outras.

>Êx 8:20

4. A PRAGA DAS MOSCAS-(Êx 8:20-32). Enxames de moscas (21). Em heb. ’ arobh. Muitos expositores consideram que tal inseto fosse alguma espécie de vespa. Tal inseto, o escaravelho, era um emblema do deus-sol, Rá, pelo que, como objeto sagrado semelhante às rãs, não podia sua incômoda presença ser removida pela matança. Eu separarei (22). Um novo milagre que demonstrava vividamente a realidade e a providência do Senhor. A terra foi corrompida (24). Melhor tradução ainda: "A terra foi destruída". Esta praga foi de pior caráter que as anteriores; pois causava mais que incômodo; as moscas ou vespas destruíam propriedades pessoais.

>Êx 8:25

Chamou Faraó (25). Sendo pessoalmente afetado por aquela visitação, ele imediatamente solicitou alívio, mas ofereceu uma transigência-"nesta terra" -o que era inaceitável para o homem de Deus. A abominação dos egípcios (26). Certos animais eram sagrados para os egípcios e não podiam ser mortos. Se os israelitas tivessem sacrificado ovelhas, bodes ou bois dentro das fronteiras do Egito, isso teria provocado um levante generalizado entre o povo egípcio. Levantes semelhantes têm ocorrido na Índia em tempos recentes, quando vacas, sagradas para os hindus, têm sido abatidas; e no Egito um embaixador romano foi certa ocasião despedaçado pela populaça por ter acidentalmente morto um gato. Como ele nos dirá (27). Conf. Êx 10:26. A forma exata do sacrifício ainda não era clara, mas de qualquer maneira não poderia haver transigência a respeito dos mandamentos de Deus claramente definidos. Não vades longe (28). Evidência que o arrependimento de Faraó era superficial. Seu pecado é que desejava que os israelitas estivessem dentro de sua possibilidade de mandar chamá-los de volta tão facilmente como ele queria. Orarei (29). Moisés aceitou o "não vades longe" de Faraó com equivalente à sua própria exigência de "caminho de três dias". Os enxames de moscas se retiraram (31). Os corpos mortos das rãs tinham sido deixados no Egito como aflição adicional; mas as moscas foram miraculosamente removidas como uma evidência do poder de Deus em mostrar misericórdia. Endureceu Faraó ainda esta vez seu coração (32). Seu arrependimento parcial serviu novamente apenas para tornar seu coração mais empedernido quando veio o alívio. Ver versículo 15 nota.


Dicionário

Deixa

deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Ir

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Vigilante

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Recusar

verbo transitivo Não aceitar uma coisa oferecida; declinar; repelir: recusar um presente; recusou a proposta por julgá-la ofensiva.
Não conceder o que é pedido: recusar uma esmola.
Resistir a, não aceder: recuso obedecer-lhe.
Desaceitar, não admitir: recusar um jurado, recusar a inscrição de um candidato.
Fugir a, evitar: recusar combate.
verbo pronominal Negar-se a: recusou-se a entrar.
Direito Declarar-se incompetente, ou manifestar suspeição: o juiz recusou-se.

recusar
v. 1. tr. dir. Não aceitar, não admitir; rejeitar. 2. tr. dir. Não conceder; não permitir; negar. 3. tr. dir. Não se prestar a; opor-se; resistir a. 4. pron. Não querer; não se prestar; escusar-se. 6. pron. dir. Declarar-se incompetente. 7. pron. Não obedecer.

Rás

substantivo masculino Chefe etíope: o rás Tafári.

Termos

substantivo masculino plural Condição, maneira apresentada por algo ou por alguém, num dado momento: nestes termos, não aceito o contrato.
Conteúdo escrito ou verbal: termos de um projeto, de uma conversa.
Expressão ou teor próprio de uma área, âmbito científico: termos técnicos.
Gramática Numa oração, o que expressa uma função: termos da oração.
[Matemática] O que compõe uma operação matemática: termos de uma subtração, de uma adição.
Etimologia (origem da palavra termos). Plural de termo, do latim terminus.i 'limite, fim'.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 8: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus limites.
Êxodo 8: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1366
gᵉbûwl
גְּבוּל
a fronteira
(the border)
Substantivo
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3986
mâʼên
מָאֵן
experimento, tentativa, teste, prova
(temptation)
Substantivo - acusativo masculino singular
H5062
nâgaph
נָגַף
golpear, bater
(will plague)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H595
ʼânôkîy
אָנֹכִי
eu
(I)
Pronome
H6854
tsᵉphardêaʻ
צְפַרְדֵּעַ
()
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome


גְּבוּל


(H1366)
gᵉbûwl (gheb-ool')

01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

  1. fronteira, território
    1. fronteira
    2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
    3. região, território (da escuridão) (fig.)

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מָאֵן


(H3986)
mâʼên (maw-ane')

03986 מאן ma’en

procedente de 3985; DITAT - 1138a; adj verbal

  1. recusa, não disposto a obedecer

נָגַף


(H5062)
nâgaph (naw-gaf')

05062 נגף nagaph

uma raiz primitiva; DITAT - 1294; v

  1. golpear, bater
    1. (Qal) golpear, bater
    2. (Nifal) ser golpeado, ser batido
    3. (Hitpael) tropeçar

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אָנֹכִי


(H595)
ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

צְפַרְדֵּעַ


(H6854)
tsᵉphardêaʻ (tsef-ar-day'-ah)

06854 צפרדע ts ephardea ̂ ̀

procedente de 6852 e uma palavra utilizada somente uma vez e significando um brejo; DITAT - 1963; n. f.

  1. rãs

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)