Enciclopédia de Provérbios 4:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 4: 1

Versão Versículo
ARA Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento;
ARC OUVI, filhos, a correção do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência.
TB Ouvi, filhos, a instrução dum pai
HSB שִׁמְע֣וּ בָ֭נִים מ֣וּסַר אָ֑ב וְ֝הַקְשִׁ֗יבוּ לָדַ֥עַת בִּינָֽה׃
BKJ Ouvi, filhos, a instrução de um pai, e atentai para conhecerdes o entendimento;
LTT Ouvi, ó filhos, o castigo- instrutivo do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento.
BJ2 Escutai, ó filhos, a disciplina paterna, ficai atentos para conhecerdes a inteligência:
VULG Audite, filii, disciplinam patris, et attendite ut sciatis prudentiam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 4:1

Salmos 34:11 Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Provérbios 1:8 Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.
Provérbios 2:1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
Provérbios 5:1 Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido;
Provérbios 6:20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe.
Provérbios 7:4 Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta;
Provérbios 8:32 Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos.
Provérbios 19:20 Ouve o conselho e recebe a correção, para que sejas sábio nos teus últimos dias.
Provérbios 22:17 Inclina o teu ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração à minha ciência.
I Tessalonicenses 2:11 Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
Hebreus 2:1 Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
G. A PRIMAZIA DA SABEDORIA, 4:1-27

Neste trecho temos um retrato seleto da primazia da sabedoria. O capítulo contém três discursos distintos. No primeiro (1-9), um pai tenta transmitir o seu amor pela sabe-doria ao seu filho; no segundo (10-19), a escolha entre os caminhos contrastantes da vida é destacada; e na seção final (20-27), encontramos um apelo à pureza de coração e de vida.

1. O Amor do Pai pela Sabedoria (4:1-9)

Ouvi, filhos, a correção do pai (1). O mestre aqui ou assume o papel de um pai ou, como pai, lembra a sua própria herança religiosa tão valiosa. Esta última posição parece mais provável em vista das declarações autobiográficas dos versículos 3:4. Certa-mente o antigo povo de Israel cria que a religião deveria ser ensinada e transmitida na prática. Preceitos e prática eram ambos muito importantes na propagação da fé. Em concordância com essa herança, o cristianismo é evidentemente uma religião de instruções.

O mestre fala de forma carinhosa acerca do seu próprio lar hebreu. Quando ele era tenro (3; jovem na idade biológica), ambos, pai e mãe, compartilhavam a educação dos filhos. A devoção aos mais elevados valores na vida é transmitida por meio do impacto pessoal de pais devotos sobre a vida dos seus filhos, e de mestres sobre as vidas dos seus pupilos. Edgar Jones nos lembra que "o relacionamento entre o mestre e o aprendiz é pessoal, e não superficial. Nesse relacionamento de confiança mútua a verdadeira edu-cação se torna possível"?

Adquire a sabedoria, adquire a inteligência (5). A repetição do verbo "adquirir" é significativa. Não é suficiente ser ensinado, por mais importante que isso seja. A pes-soa precisa adquirir a sabedoria por iniciativa própria. Kidner pensa que a expressão do mestre aqui "é uma forma direta de dizer: 'O que é necessário não é intelecto nem opor-tunidades, mas decisão. Você quer isso? Então venha e pegue'".20 As parábolas neotestamentárias do tesouro escondido e da pérola de grande valor (Mt 13:44-46) ilus-tram bem essa verdade que o pai estava tentando comunicar.

A primazia da sabedoria é sublinhada novamente nos versículos 6:9. O filho deve "amar" a sabedoria assim como amaria a sua noiva (6). Este amor traz grandes recom-pensas (cf. SI 45.13; Pv 1:9; Is 61:10). Paulo disse: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento" (1 Tm 6.6). O conhecimento vale mais do que todo o custo para obtê-lo.

  • A Escolha entre dois Caminhos (4:10-19)
  • O mestre coloca em forte contraste nos versículos 10:19 os dois caminhos da vida (veja comentário de 2:12-15). O caminho da sabedoria (11) é retratado nos versículos 10:13. Este caminho é a melhor rota para a peregrinação da vida. Este caminho — não se emba-raçarão os teus passos (12) — está livre de pedras de tropeço (cf. Jd 24a). As admoesta-ções do versículo 13 desafiam o homem de Deus à fidelidade imediata. O caminho dos maus é retratado de forma bem diferente nos versículos 14:17. Os ímpios são zelosos nas suas más ações (Ef 4:19). A sua comida e bebida são adquiridas de forma injusta (17).

    Os dois caminhos são resumidos nos versículos 18:19. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora (18) que cresce em brilho até ser dia perfeito, ou "até a comple-ta luz do dia" (Moffatt). Mas o caminho dos ímpios é como a escuridão ("escuridão profunda", Berkeley), e eles nem conhecem aquilo em que tropeçam (19). Schloerb diz: "Eles não conseguem diagnosticar a sua triste situação; continuam tropeçando no mesmo obstáculo de novo e de novo"."

  • Um Apelo para a Pureza de Coração e de Vida (4:20-27)
  • O segredo da vida santa é dado nos versículos 20:27. Ela é, em primeiro lugar, a confiança no Deus que nos capacita a trilhar o caminho da justiça e retidão. Filho meu, atenta para as minhas palavras (20) com toda a sua personalidade humana — ouvi-do (20) ; olhos (21,25) ; coração (21,23) ; corpo (22) ; boca [...] lábios (24) ; mãos e pés (27). Em segundo lugar, o coração precisa ser guardado com toda a diligência, porque dele procedem as saídas ("fontes", ARA) da vida (23) ; "dela fluem as fontes da vida" (AT Amplificado). Horton diz: "Toda conduta é resultado de fontes escondidas. Todas as palavras são a expressão de pensamentos. A coisa primeira e mais importante é que as fontes escondidas dos pensamentos e sentimentos sejam mantidas puras. A origem de todos os nossos problemas é a amargura do coração, o sentimento de inveja, a erupção repentina de desejos pervertidos. Uma salvação meramente exterior não tem valor al-gum; uma mudança de local, uma fórmula mágica, um perdão convencionado, não podem tocar a raiz do mal. 'Eu gostaria que o senhor mudasse o meu coração', disse Sekomi, chefe de uma tribo na África, a Livingstone. `Dê-me remédio para mudá-lo, porque é orgulhoso, orgulhoso e zangado, sempre zangado'. Ele não queria ouvir falar da forma neotestamentária de mudança de coração; ele queria uma forma exterior, mecânica — e seria impossível encontrar essa forma".22

    No apelo que o mestre faz pela pureza, apelo profundo e recorrente na revelação do Antigo Testamento, encontramos o conceito que Jesus destacou de forma ainda mais in-tensa no Novo. Ele falou da necessidade da pureza da alma quando mostrou que o coração do homem é a fonte de todos os pensamentos e atos maus (Mt 15:18-19; Mac 7:20-23). Ele anunciou a pureza de coração como uma das bem-aventuranças da nova aliança (Mt 5:8).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 9

    Sétimo Discurso: Nova Exortação para Adquirir a Sabedoria (Pv 4:1-9)

    Encontramos aqui o sétimo discurso dentre os dezesseis que constituem o primeiro livro de Provérbios. “O próprio mestre foi orientado a aproximar-se da sabedoria por seus pais” (Oxford Annotated Bibte, comentando sobre o vs. Pv 4:1). Portanto, tendo recebido bons conselhos, ele agora dava bons conselhos.

    O apelo é similar a outros que já foram vistos. Conforme Pv 1:8,Pv 1:9; 2.1-6; Pv 3:1,Pv 3:2,21-26. Outros convites semelhantes se seguiríam: Pv 4:10,20-22; Pv 5:1,Pv 5:2; 6,20-22; 7.1-13,Pv 7:24; 8.32-36. A sabedoria transmite vida, sendo reflexo da lei, doadora de vida (Pv 4:4); ela protege (vs. Pv 4:6); e transmite honra (vss. Pv 4:8 e 9). A instrução quanto à sabedoria mostra a sua validade: 1. por ser uma qualidade permanente;

    2. por trazer honra a quem a busca.

    Pv 4:1

    Ouvi, filhos, a Instrução do pai. O pai (o mestre) contínua exortando seu filho, agora seus filhos, no plural (seus estudantes). Conforme Pv 1:8,Pv 1:10,Pv 1:15; Pv 2:1; Pv 3:1,Pv 3:11,Pv 3:12,Pv 3:21. Alguns intérpretes vèem aqui a instrução religiosa no lar, a primeira escola. A instrução na sabedoria é o currículo. O vs. Pv 4:3 deste capítulo quase certamente aponta para o próprio pai do mestre, que lhe dera sabedoria. Portanto, estou conjecturando que temos aqui uma figura simbólica dupla: o lar de pais e filhos literais; em seguida, a escola do mestre e seus alunos, o lar espiritual, com os país e filhos espirituais. O segundo, como é lógico, continua o labor do primeiro, e as mesmas lições são ensinadas em ambos os casos. Os filhos aprendem mediante preceito e exemplo. As primeiras impressões permanecem com eles por toda a vida. “Quão importante, pois, é que um filho seja criado em um lar no qual prevalece uma atmosfera espiritual” (Charles Fritsch, in loc).

    Ouvi. O pai chama a atenção de seus filhos, por ter algo importante a dizer (Conforme Pv 1:8; Pv 4:1,Pv 4:20; Pv 5:1,Pv 5:7; Pv 7:24). Os filhos (no plural) é a forma que também se encontra em Pv 4:20; Pv 5:1; Pv 7:24 e Pv 22:17.

    A instrução. Está em foco a torah, a “lei”, tal como se vê em Pv 1:8; Pv 3:1; Pv 6:20 e Pv 13:14. Mas o mestre ensinará suas doutrinas, seus provérbios, por meio de declarações e discursos cheios de significado, embora todos baseados na lei, o guia da vida dos homens (verDt 6:4 ss.). Ver as notas exposítívas sobre Pv 1:8 quanto a um sumário do que a lei significava para Israel.

    Pv 4:2

    Porque vos dou boa doutrina. O fiiho literal, ou discípulo do mestre, deveria escutar a seu pai (ou mestre) porquanto o que estava sendo ensinado, a boa doutrina, é proveito para o aprendiz e praticante cuidadoso. Por essa razão, ele não se esquecerá do ensino enquanto viver. “Doutrina”, aqui, corresponde ao termo hebraico leqah, que explico em Pv 1:5. As experiências misticas foram proveitosas para o profeta (ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Misticismo), mas, em sua maior parte, a ênfase recai sobre o que se pode aprender, que está ligado às tradições e aos ensinos sagrados. Portanto, uma atenção estrita deve ser dada a essas tradições e a esses ensinos sagrados como fontes do bem-estar humano.

    “Ensinar mediante preceitos é bom. Mas ensinar pela força do exemplo é melhor. Entretanto, o melhor método de todos é ensinar tanto mediante preceito como pela força do exemplo (Adam Ciarke, in loc).

    Este versículo tem sido cristianizado para falar da Sabedoria encontrada em Cristo e em Seus ensinamentos.

    Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento;
    porque vos dou boa doutrina; não deixeis o meu ensino.
    Retenha o teu coração as minhas palavras;
    guarda os meus mandamentos, e vive.

    Pv 4:1,Pv 4:4

    ★ ★★ **★ ★**

    Dê de seu melhor ao Mestre,
    Dê sua força e de sua juventude;
    Lance o ardor radiante e fresco de sua alma Na batalha pela verdade.
    Jesus deu o exemplo;
    Era jovem, corajoso e sem medo.
    Dê-lhe sua devoção leal.
    Dê-lhe o melhor de si.
    Mrs. Charles Bernard

    Pv 4:3

    Quando eu era filho em companhia de meu pai. O mestre usa a sí mesmo como exemplo da transmissão dos ensinos do pai para o filho. Ele tivera a grande vantagem de contar com um pai fiel e piedoso, que não negligenciara o ensino a seu filho. É conforme disse o profeta moderno, Baha Ullah: “A pior coisa que um pai pode fazer ó conhecer os ensinamentamentos, mas não transmiti-los”. O mestre havia sido, alguns anos antes, uma terna criança, tão jovem, tão débil, tão impotente como são as crianças. No entanto, nascera em uma boa família. Foi muito amado por seu pai e por sua mãe, e nisso metade da batalha foi ganha. Ele era o “único” aos olhos de sua mãe, talvez por um longo tempo, o filho único, e, portanto, muito amado. Ele era “único”, conforme diz a nossa versão portuguesa 'Tenro” quer dizer “jovem em anos", com a impotência própria da meninice. O filho amado (no hebraico, yahidh, que literalmente significa “único”) era muito estimado e amado, e isso, por si mesmo, é uma grande lição. O amor sempre estabelece uma grande diferença. Pode produzir, em um único instante, o que a labuta dificilmente produz em uma era. O filho amado também será o filho ensinado. Conforme as palavras de Davi no tocante a Salomão, que também foi chamado de “moço e inexperiente" (1Cr 29:1).

    Encontramos aqui um belo quadro de uma vida em família, no melhor dos lares judaicos. Embora esse homem tenha começado sua vida como apenas uma criança, não era “mimado”, Gersom espiritualizou este versículo e fez de Deus o Pai, de Israel os filhos, e então, como é natural, a lei seria a fonte de todos os ensinos. Israel, povo distinto entre as nações, era como um filho único. Ver Deu. 4.4-8 quanto ao caráter distintivo do povo de Israel.

    Pv 4:4

    Então ele me ensinava e me dizia. O pai do mestre o ensinava e assim dava exemplo sobre como ele devería lidar com seus filhos literais e seus filhos espirituais. Os hebreus mostravam-se fanáticos sobre a sua lei e sobre o ensino da lei, embora existissem poucas cópias escritas e pouquíssimas pessoas soubessem ler. Portanto, o ensino tinha de ser ministrado pelo corpo de conhecimento existente na memória. Poucos pais, ou mesmo mestres, tinham sua própria cópia escrita da lei, o Pentateuco. Isso não detinha o processo do ensino. Um mestre que morasse em Jerusalém provavelmente teria acesso a uma cópia escrita da lei, podendo usá-la como fonte contínua de consulta, embora o próprio mestre não contasse com uma cópia pessoal. Considere, pois, o leitor o quanto o nosso trabalho de mestres tem sido facilitado pela boa literatura moderna, começando com as muitas versões da Bíblia, em tantos idiomas. Além disso, dispomos de comentários, livros devocionais, materiais técnicos, os quais são recomendáveis para os eruditos, que podem obter assim compreensão mais profunda da Palavra e então compartilhá-la com outras pessoas. Nossa riqueza literária teria deixado estonteado qualquer mestre do antigo povo de Israel, e podemos ter certeza de que logo ele estaria colecionando livros para formar sua própria biblioteca particular. Sem dúvida, alguns poucos mestres antigos tinham (pequenas) bibliotecas. Ver no Dicionário o artigo chamado Livro, Livros. O apóstolo Paulo tinha uma pequena biblioteca e viajava levando consigo alguns livros.

    Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos.

    (2Tm 4:13)

    O Processo Ideal. Ouvir; reter o ensino; obedecer; obter a vida prometida pela lei (Dt 4:1; Dt 5:32), a qual é longa e próspera. Assim, a lei seria o guia da vida dos israelitas (ver Dt 6:4 ss.). Ver a respeito os mandamentos em Pv 2:1, ou seja, o corpo do ensino sobre a sabedoria, da qual o livro de Provérbios é um representante, sabedoria alicerçada sobre a lei de Moisés. Conforme este versículo com 1Cr 28:9; Ef 6:4 e Pv 7:2.

    Pv 4:5

    Adquire a sabedoria, adquire o entendimento. Quanto à “sabedoria”, ver as notas sobre Pv 1:2. Quanto ao “entendimento”, ver também Pv 1:2. A retenção do ensino (vs. Pv 4:4) é atingida quando o aluno não esquece o que aprendeu, mediante o estudo e a prática dos preceitos. Dessa forma, o estudante nunca poderá afastar-se desses preceitos, por serem a paiavra da vida, o guia da vida, o doador da vida — enfim, aquilo que torna um homem distinto dos outros. Ver o sumário sobre os benefícios da lei mosaica, em Sl 1:2.

    Adquire. A palavra hebraica significa, literalmente, “compra”, como se a sabedoria fosse uma bca mercadoria, tal como se compra um campo para obter o tesouro ali enterrado (Mt 13:44), ou como alguém vende todas as possessões para comprar a pérola de grande preço (Mt 11:46). Conforme Pv 2:2,Pv 2:3.

    Pv 4:6

    Não a desampares, e ela te guardará. A figura simbólica aqui é a de uma esposa amada, porquanto a sabedoria fora personificada. O homem bom não se olvidará dela; antes, e'e a manterá em sua companhia; ele a amará. Os vss. Pv 4:6-9, que falam da busca pela sabedoria, referem-se a isso em termos o'e obter uma esposa.

    Ama-a, Um homem tem o dever de amar à sabedoria (Conforme Pv 8:17). “Se ela não for abandonada, continuará sendo fiel; se for amada, continuará a ser uma protetora” (Adam Clarke, in toe.).

    Este versículo tem sido cristianizado para significar “o amor da sabedoria, a sua graça e o seu poder” (John Gili, in loc), porquanto ela presen/a, guarda e salva o homem que busca por eia, Essa figura é repetida no vs. Pv 4:13.

    Pv 4:7

    O princípio da sabedoria é; Adquire a sabedoria. Este versículo não se acha na versão da Septuaginta e pode ter estado ausente dos manuscritos hebraicos antes da padronização do texto hebraico, formando o texto massorétíco. Ver no Dicionário os verbetes intitulados Massora (Massorah); Texto Massorétíco e Manuscritos Antigos do Antigo Testamento. Os bem mais antigos manuscritos hebraicos dos Papiros do Mar Morto têm demonstrado que, ocasionalmente, as versões, sobretudo a Septuaginta, retêm o texto original que o texto massorétíco perdeu. Ver no Dicionário o artigo chamado Mar Morto, Manuscritos (Rolos) do. Este versículo, posto entre os vss. Pv 4:6 e 8, parece ser uma glosa interpretativa. Naturalmente, é possível que a Septuaginta tenha tirado esse versículo do texto sagrado por ser repetitivo. Seja como for, a sabedoria é declarada a coisa principal. Nossa versão portuguesa, que diz “O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria”, é um reflexo da Revised Standard Version. A fim de adquirir (comprar) a sabedoria, o indivíduo tem de dar um passo inicial resoluto. Diz aqui o hebraico original, literalmente: “O começo da sabedoria, obtém sabedoria”, o que pode parecer uma tautologia. Mas a minha explicação aqui remove esse caráter supérfluo. Com o preço de todo o teu esforço, com todo o teu esforço transformado em valor positivo, compra a sabedoria com isso. Uma vez mais, a sabedoria e o entendimento aparecem juntes, o que comento em Pv 1:2. Ver o vs. Pv 4:5 deste capitulo, que contém a mesma idéia e onde há notas adicionais. Conforme este versículo com Mt 13:44 e Lc 10:42.

    Pv 4:8

    Estima-a, e ela te exaltará. A sabedoria da boa esposa deve ser louvada e exaltada, e, nesse caso, ela mostrar-se-á recíproca com a honra apropriada. Ela honrará a pessoa, se a pessoa lhe der valor, “A sabedoria exalta aos que a favorecem, honra aos que a amam, e empresta graça à aparência de uma pessoa, para que esta seja admirada e respeitada por aqueles que a conhecem” (Charles Fritsch, in loc.). Conforme 1Sm 2:30: “Aos que me honram, honrarei”.

    “Nada existe... que tenha tão direta tendência para redetir a honra sobre um homem como o cultivo cuidadoso de sua mente. Um dos aforismos de Bacon era: ‘Conhecer é poder’. É realmente espantoso ver a influência exercida pela verdadeira erudição” (Adam Clarke, in loc.). “Inclinamo-nos por pensar menos sobre aquelas coisas que temos, por mais preciosas que elas sejam, quando a novidade se desgasta. Cuidado com esse sentimento, no que tange à fé religiosa. A religião devolve ricamente, segundo as mesmas proporções, tudo quanto pudermos fazer para abraçá-la. A sabedoria exalta àqueles que a exaltam (Sl 30:1) e ainda lhes dá razões para a exaltarem (Sl 37:34; 1Sm 2:30)" (Fausset, in loc.). Os talmudistas (conforme se vê no Talmude Bab. Roshashanah, foi. Pv 26:2) explicam a palavra “exaltar” como uma “busca diligente, revirando as coisas para encontrar o que se procura”. Por isso a Septuaginta diz aqui “buscando". Ver Jr 1:1,

    Pv 4:9

    Dará à tua cabeça um diadema de graça. Este versículo repete a essência de Pv 1:9. O trecho de Pv 3:22 também contém algo similar. O vencedor de uma corrida em busca da sabedoria obtém uma coroa de louvor em sua cabeça, como sinal de vitória, Ele usará uma coroa como um rei que entrou em seu salão do trono. Porém, de modo contrário ao que acontece nas corridas, nesta competição há muitos vencedores, pois cada homem tem sua própria corrida na presença de Deus, e não compete com outros homens, E, ao contrário do que acontece em um reino, este tem muitos reis, cada um dotado de sua própria glória e honra, cada qual com a sua coroa. Cf. Sl 84:11. Ver no Dicionário os verbetes intitulados Coroa e Coroas, onde são discutidos os usos metafóricos dessa palavra. Existem coroas de glória, de vida, de justiça, de incorruptibilidade. Ver 2Tm 4:8, onde o conceito é cristianizado.

    Fixa em nós tua humilde moradia,
    Todas as tuas fiéis coroas de misericórdia.

    (Charles Wesley)

    Corôo com muitas coroas,

    O Cordeiro sobre o Seu trono;
    Escutai! como a antena celeste abafa Toda a música exceto a sua.

    (Matthew Bridges)
    Em contraposição, existem coroas inúteis em troca das quais os homens gastam os empreendimentos de uma vida inteira:

    Quão inutilmente os homens se empenham Para conquistar a paima, o carvalho e o louro;
    E seus labores incessantes são Coroados com alguma simples era ou ramo,
    Cuja sombra breve e estreita repreende prudentemente os seus labores.

    (Andrew Marveil)


    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 4 versículo 1
    Pv 1:8; Pv 2:1-2.Pv 4:1 Pv 19:20.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    *

    4.1-27 Este capítulo normalmente se divide em três declarações de instrução, cada qual começando com as palavras dirigidas usualmente por um pai a seu filho (vs. 1, 10, 20). A primeira declaração vê a sabedoria como a mais preciosa aquisição (vs. 1-9), a segunda como a vereda para a verdadeira vida (vs. 10-19), e a terceira como o caminho para a retidão (vs. 20-27). Não há referência direta à religião.

    As tradições de sabedoria são compartilhadas por pessoas de diferentes culturas e religiões. Ver as notas em 22.17—24.22. Salomão discutia a sabedoria com pessoas provenientes de outras nações (1Rs 4:29-34; 10.1-7), mostrando como certas características da sabedoria eram compartilhadas, sem importar fronteiras nacionais e religiosas. Em Israel, o discernimento da sabedoria empírica era usado dentro da estrutura do relacionamento do pacto e não podem ser separadas de revelação especial (1.7 e notas).

    * 4:2

    doutrina. Ou "ensinamento". Os termos hebraicos correspondentes enfatizam a atividade de receptividade do aprendiz.

    * 4:3-4 Os sábios continuam a tradição de sabedoria passando às gerações seguintes a sabedoria que aprenderam de seus pais. Idade e experiência não são autoridades absolutas, mas são fatores importantes e devem ser tidas em alto grau (Lv 19:32).

    * 4:4

    e vive. Ver as notas sobre 2.18 e 3.2.

    * 4:6 Note a estrutura paralela deste versículo, onde a segunda linha diz quase a mesma coisa que a primeira, no entanto, com algum desenvolvimento do pensamento. "Não desampares" torna-se a injunção positiva de "amar". A sabedoria é muito mais do que um acúmulo de fatos. Envolve confiança e comprometimento.

    *

    4:7

    O princípio da sabedoria é. Conforme está traduzido, este versículo quer dizer: "A sabedoria é de magna importância; não a negligencies". Um outro sentido possível é este: "A sabedoria é o primeiro interesse" para o aprendiz. A sabedoria está pronta, e aquele que quiser aprendê-la deve começar imediatamente.

    com tudo o que possuis. Jesus usou uma declaração similar sobre como alguém deveria buscar o reino de Deus (Mt 13:45,46).

    * 4:9

    Ver a nota em 1.9.

    * 4:10 Ver a nota em 3.2.

    * 4:11 A metáfora da vida como um caminho ou vereda é comum na sabedoria israelita.

    * 4:13

    porque ela é a tua vida. A vida não pode existir sem a sabedoria. No Novo Testamento, Cristo é chamado de nossa sabedoria (1Co 1:30) e de nossa vida (Cl 3:4).

    * 4:14

    na vereda dos perversos. Tipicamente, a sabedoria contrasta caminhos e idéias em oposição (especialmente nos provérbios concisos dos caps. 10-22). Esse artifício de ensino acentua a vereda da sabedoria opondo vários de seus aspectos com a vereda da insensatez e do mal. Aqui estão contrastados os vs. 11-13 com os vs. 14-17, e o v. 18 com o v. 19.

    * 4:16

    não dormem. O mal se assemelha a um tóxico qualquer. Aqueles que são adeptos dele descobrem que, sem a sua dose diária, eles se tornam incapazes de dormir.

    * 4:17

    comem... bebem. A iniqüidade e a violência tornam-se seu alimento diário.

    * 4:18-19 Estes versículos usam a figura de uma luz que vai crescendo de intensidade para caracterizar a justiça, e uma escuridão impenetrável para a maldade (Jo 8:12; Ef 5:8-13).

    * 4.20-27 Esta instrução contrasta os dois caminhos da sabedoria e da insensatez, mesmo sem usar esses vocábulos. A ênfase recai sobre a concentração mental e sobre a atenção ao ensino da sabedoria, que conduz à vida.

    * 4:21

    coração. Ou a mente (2.2, nota).

    * 4:22

    saúde. Integridade e saúde que incluem o corpo físico (3.8).

    * 4:23

    dele procedem as fontes da vida. Nossos pensamentos, por sua vez, amoldam a maneira de falarmos e de vivermos. Ver Mt 12:35; Mc 7:21; Rm 2:29.

    *

    4.25-27 A sabedoria capacita o indivíduo a manter-se dentro da vereda da vida, sem desviar-se para o lamaçal.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    4:3, 4 Uma das maiores responsabilidades dos pais é a de respirar a seus filhos a ser sábios. Aqui Salomão diz como seu pai, Davi, respirou-o a procurar a sabedoria quando era jovem ("tenro de idade") (vejam-se 1Rs 2:1-9 e I Crônicas 28:29 para a recomendação completa do Davi para seu filho). Isto possivelmente motivou a que Salomão pedisse a Deus sabedoria por cima de qualquer outra coisa (1Rs 3:9). A sabedoria pode transmitir-se de pais a filhos, de geração em geração. Finalmente, é obvio, toda sabedoria procede de Deus. Os pais só podem exortar a seus filhos para que se voltem para O. Se seus pais nunca o ensinaram, a Palavra de Deus atua como uma mãe ou um pai amoroso e compassivo para você. Pode aprender das Escrituras e assim criar um legado de sabedoria à medida que ensine a seus filhos.

    4.5-7 Se quiser sabedoria, deve decidir-se a ir em detrás dela. Uma vez começado o caminho, não importa quão difícil se torne, necessita-se determinação para não abandonar a busca. Este não é um passo que se dá uma só vez na vida, a não ser um processo diário de eleição entre dois caminhos: o do mal (4.14-17,
    19) e o do bem (4.18). Nada é mais importante ou de maior valor que isto.

    4:7 Davi ensinou ao Salomão quando era menino que procurar a sabedoria de Deus era o mais importante que podia fazer. Salomão aprendeu bem a lição. Quando Deus apareceu ante o novo rei para lhe conceder qualquer petição, Salomão escolheu a sabedoria por cima de qualquer outra coisa. Nós também devemos fazer que a sabedoria de Deus seja nossa primeira opção. Não temos que esperar a que O apareça ante nós. Com valor podemos lhe pedir sabedoria hoje mediante a oração. Jc 1:5 nos assegura que Deus concederá sorte petição.

    4.13-17 Inclusive os amigos podem lhe fazer cair. Para muitos lhes resulta difícil aceitar que os amigos e conhecidos possivelmente os tentem a fazer algo mau. Os jovens desejam aceitação, portanto, não querem confrontar nem criticar a um amigo por planos ou ações errôneas. Muitos outros inclusive não querem ver como as ações de seus amigos os metem em problemas. Embora devemos aceitar a outros, necessitamos um saudável cepticismo a respeito da conduta humana. Quando se der conta das más influências, proceda com cuidado. Não permita que seus amigos o façam cair em pecado.

    4.23-27 Nosso coração, nossos sentimentos de amor e desejos, dita em grande maneira como vivemos devido a que sempre encontramos o tempo para fazer o que desfrutamos. Salomão nos diz que tomemos cuidado com nossos afetos, que nos asseguremos e concentremos nesses desejos que nos manterão no bom caminho. Assegure-se de que seus afetos o levem para a direção correta. Ponha limites a seus desejos: não vá detrás de tudo o que veja. Olhe para frente, mantenha seus olhos fixos na meta, não se desvie no que lhe pode conduzir a p

    ESTRATÉGIA PARA UMA VIDA EFICAZ

    Começa com: Sabedoria de Deus. Respeitar e apreciar a Deus pelo que O é. Reverenciar e temer ao Deus todo-poderoso em agradecimento.

    Requer: Aplicação moral. Confiar em Deus e sua Palavra. Permitir que sua Palavra nos fale pessoalmente. Estar dispostos a obedecê-lo.

    Requer: Aplicação prática. Atuar na direção de Deus na entrega diária.

    obtém-se: Vida eficaz. Experimentar o que Deus faz com nossa obediência.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    K. A verdadeira sabedoria é ensinado na HOME (4: 1-27)

    1 Ouvi, meus filhos, a instrução do pai,

    E assistir a conhecer entendimento:

    2 Pois eu dou boa doutrina;

    Renuncie vós não a minha lei.

    3 Porque eu era filho aos pés de meu pai,

    Tenro e único em estima diante de minha mãe.

    4 E ele me ensinou, e disse-me:

    Retenha o teu coração as minhas palavras;

    Guardareis os meus mandamentos e vive;

    5 Adquire a sabedoria, adquire o entendimento;

    Não te esqueças nem te desvies das palavras da minha boca;

    6 Não a abandones, e ela vai te preservar;

    Ame-a, e ela te guardará.

    7 A sabedoria é a coisa principal; portanto, obter sabedoria;

    Sim, de todo o teu entendimento ficando get.

    8 Exalte-la, e ela vai promover a ti;

    Ela vai trazer-te honrar, quando tu fazes abraçá-la.

    9 Ela dará à tua cabeça uma grinalda de graça;

    Uma coroa de beleza vai te entregará.

    10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras;

    E os anos da tua vida são muitas.

    11 Eu te ensinei o caminho da sabedoria;

    Guiei-te pelas veredas da retidão.

    12 Quando saíres, teus passos não devem ser embaraçoso;

    E se correres, tu não tropeçar.

    13 Apega-te à instrução; não deixá-la ir:

    Mantê-la; pois ela é a tua vida.

    14 Não entres na vereda dos ímpios,

    E não andar no caminho dos maus.

    15 Evita-o, não passes por ele;

    Vire a partir dele, e passar adiante.

    16 Pois não dormem, se não se fazer o mal;

    E seu sono é levado embora, a menos que elas causam alguns a cair.

    17 Porque comem o pão da impiedade,

    E beber o vinho da violência.

    18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,

    Que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.

    19 O caminho dos ímpios é como a escuridão:

    Eles não sabem em que tropeçam.

    20 Filho meu, atenta para as minhas palavras;

    Inclina o teu ouvido às minhas instruções.

    21 Não se apartem elas de diante dos teus olhos;

    Mantê-los no meio do teu coração.

    22 Porque são vida para os que as acham,

    E saúde para todo o seu corpo.

    23 Mantenha o teu coração, com toda a diligência;

    Para fora dele procedem as fontes da vida.

    24 Coloque longe de ti uma boca rebelde,

    E lábios perversos para longe de ti.

    25 Os teus olhos olhem para a frente,

    E as tuas pálpebras olhem diretamente diante de ti.

    26 de nível fazer a vereda de teus pés,

    E serão seguros todos os teus caminhos.

    27 Vire não para a direita nem para a esquerda:

    Retira o teu pé do mal.

    É um fato preocupante que os verdadeiros valores e moralidade são sempre apenas uma geração removido da possível extinção. Não é o suficiente para que a geração atual foi ensinado o caminho da justiça e da justiça por seus pais; a tocha de retidão e justiça deve tão certamente ser passada para os nossos filhos, que por sua vez deve dá-lo undimmed a seus filhos. Para uma geração para permitir que a luz para sair significaria que as gerações seguintes devem ser condenados a tropeçar na escuridão.

    A verdade deste princípio aplica-se principalmente para a continuação da justiça e da moralidade. Fatos da história e da ciência pode ser revivido e trazida à luz, mesmo depois de uma idade das trevas em que foram amplamente ignorados ou esquecidos, porque eles vão provavelmente ter sobrevivido em uma forma tangível, como por escrito. As verdades da justiça e da moralidade, porém, dificilmente pode ser transmitido com significado vivo por meio de registros escritos. Eles são "apanhados" mais do que lhes é ensinado. Sua transmissão exige a agência ou o exemplo de um professor, um professor "vivo" que apoia ou demonstra a verdade das palavras que ele diz. Assim, embora suas palavras reais podem muitas vezes ser esquecido pelo aluno, a demonstração da verdade de suas palavras e através de sua vida terá um impacto indelével sobre a pupila. Justiça e da moralidade pode, então, viver na pupila, que por sua vez irá passá-las para aqueles que estão sob a influência de sua vida.

    Nada ilustra esta importância do ensino através de "palavras vivas" mais do que a grande ênfase no judaísmo tradicional na casa como a primeira escola da criança israelita. "Não há lugar melhor para adquirir instrução religiosa do que em casa, e não há melhor momento do que no início da vida. A criança aprende não apenas por preceito, mas também pelo exemplo dos pais ao seu redor. Essas impressões iniciais permanecer com ele por toda a vida e moldar seu caráter. "No início desta seção, o homem sábio não faz apologia sobre a sua própria experiência como uma criança e sobre sua preocupação de passar a boa doutrina ou os "bons preceitos" (RSV) que ele recebeu de seu pai. A LXX traduz versículo 2a , "Um bom presente que eu dou a você", que é, certamente, implícita no hebraico leqach , "aquilo que é recebido," e, muitas vezes usado para indicar essas coisas entregues a partir de uma geração para outra, como ensinamentos, tradições, ou ideais (ver 2Ts 3:6 )? Poderia qualquer pai dar um presente melhor para seus filhos do que o "bom conselho" (Scott) que ele recebeu de seu pai e achava tão verdadeiro em sua própria experiência que ele agora fala dele como a minha leiou "ensinar" (margem ASV, RSV)? Assim, como ele ensina a seus filhos (em hebraico banim também pode ser traduzida como "filhos", como na LXX, Toy, Moffatt), suas palavras ganham ainda mais significado e valor, porque ele fala com conhecimento em primeira mão. Se é verdade que "a fonte da autoridade do ensino é a experiência do professor," seria tão verdadeiro que o homem sábio tem todo o direito de esperar ou até mesmo exigir que seus filhos "prestar atenção" (v. Pv 4:1. ; conforme Rom 0:21. ). O homem sábio implica algo semelhante quando ele diz: Guarda meus mandamentos, e vive (v. Pv 4:4 ).

    O homem sábio não poderia ser mais positivo do que em sua insistência repetida diz respeito à sabedoria: "Adquire a sabedoria! (V. O entendimento! " 5 , Scott). O versículo 7 enfatiza esta mesma ideia: "O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria!" (margem ASV, que é gramaticalmente mais provável). Sabedoria, como qualquer prêmio vale a pena, não virá unsought, sem esforço para alcançá-lo. O versículo 7 pode ser "uma forma contundente de dizer:" O que é preciso não é cérebros ou oportunidade, mas decisão. Você quer isso? Venha e pegue. " "O segundo stich ou linha das unidades verso casa a urgência de seu conselho: . de todo o teu recebendo, adquire o entendimento Tão grande é este prêmio que a sabedoria é para ser adquirido "à custa de tudo que você tem" (Confraria). O versículo 9 conclui esta seção com a promessa típica do adorno que a sabedoria traz seu possuidor (Pv 1:9 ).

    De uma forma que lembra o Sl 1:1 ), enquanto que a segunda leva à violência e caos. A promessa do Antigo Testamento de "muitos anos" (Scott) inclui muito mais do que anos empilhados em cima de anos. Na verdade, anos intermináveis ​​cheios de confusão e desespero seria uma maldição do que uma bênção. "Muitos anos" são a desejar somente se eles estão cheios de experiências e relacionamentos satisfatórios e significativos. Essa plenitude só traz sabedoria, por meio da sabedoria é o caminho de Deus.

    Não há dúvidas quanto a condenação do homem sábio de o caminho dos maus e seu conselho a respeito dela: "Não se aventurar no caminho dos maus, nem colocar o pé na mesma estrada como o ímpio; evitá-lo! Não cruze-o! Faça um desvio e manter no seu caminho "(vv. Pv 4:14-15 , Scott). "Abster-se de toda a aparência do mal" (. 1Ts 5:22 , KJV) é sempre um bom conselho e prática (28:28 ; Sl 34:14. ; Pv 4:16. ; Rm 12:9 , Moffatt)!

    O contraste sumário entre o caminho dos justos e o caminho dos ímpios nos versículos 18:19 nos leva a várias observações: (1) O justo não tenho nenhuma hesitação em viver suas vidas à luz do dia, a céu aberto, onde todos os homens podem ver, enquanto o ímpio exigir a escuridão como um manto ou capa por seus atos. (2) A luz espiritual, moral e intelectual vem ao mundo através de bons homens (Mt 5:14. ), enquanto os homens maus trazer apenas escuridão, corrupção e escravização. (3) A justiça vai conquistar ou superar maldade tão certo como o dia perfeito (literalmente, "meio-dia") dissipa as trevas da meia-noite (Jo 1:5. ).

    No padrão do hebraico tradicional e educação judaica, o homem sábio repete seu apelo para ouvir seus conselhos (v. Pv 4:20 ), aparentemente mais conscientes do que muitos de nós que "uma parte importante da piedade reside na atenção obstinada às verdades familiares. "Assim, ele não mede esforços em mostrar que a vida sábia envolve a totalidade do nosso ser. (1) Verdade e conhecimento entrar nossas vidas através dos portões ouvidos e olhos (vv. Pv 4:20-21 ). Assim, nós somos responsáveis ​​por tudo o que escolher para ouvir e ver. (2) A verdade é armazenado, assimilada em coração (lev , que geralmente significa "a mente", a fonte do pensamento, bem como as emoções). (3) A verdade então é vivida através da boca , os olhos e os pés (vv. Pv 4:24-26 ). As palavras que falamos, a direção em que nós olhamos, os caminhos em que andamos são a expressão dos pensamentos de nossa mente e "da abundância do coração" (Lc 6:45 ). Aqui nós temos uma expressão única da interioridade da religião. Com sua grande ênfase na conduta e ética adequada, o homem sábio também enfatiza o fato de que apenas quando o coração está certo irá seus atos ser verdadeiramente direita. Estranhamente, o judaísmo e até mesmo alguns cristãos se esqueceram de que "a salvação, afinal de contas, não é uma questão de viver de acordo com um código de ética. É uma questão de coração. Depois que o coração está bem com Deus boa conduta flui de suas fontes ocultas (conforme Mt 15:18 ). "Um código de ética puramente externa em breve será cancelado pelo que flui do coração. O poder de falar em linha reta, olhar em linha reta , e andar em linha reta vem apenas com o coração que está bem com Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    A sabedoria melhora nosso caminho (Pv 4:0; Fp 2:12-50; Fp 1:6). Salomão dá diversas instruções que devemos seguir se quisermos que Deus melhore nosso caminho:

  • Procure a sabedoria (vv. 1-13)
  • Parece que Salomão está dizendo: "Lembro-me quando era jovem, e meu pai tentava ensinar-me o ca-minho certo. Agora que estou mais velho e sou pai de mim mesmo, sei que ele estava certo". Não adianta apenas conseguir sabedoria; deve-mos também guardá-la e não dei-xar que se vá. "Retém a instrução." Ponha as mãos nela. O versículo 12 promete que o caminho da pessoa sábia não se "embaraçarfá]" (não será obstruído). O crente que obe-dece à Bíblia evita as armadilhas e os obstáculos que os outros encon-tram em seus desvios longe da von-tade do Senhor.

  • Evite a tentação e o pecado (vv. 14-19)
  • Aqui, Salomão ensina que devemos nos afastar do pecado e do mal. Como cristãos, não podemos viver isolados do mundo, pois temos de conviver com as pessoas e tentar ga-nhá-las para Cristo, mas não pode-mos nos deixar contaminar por seus pecados nem seguir seus caminhos. A antiga alegoria ainda é boa: tudo bem quando o barco está na água, mas não é bom sinal quando a água está dentro do barco. O cristão pode estar no mundo, mas o mundo não pode estar no coração do cristão. Neste mundo, há pessoas más que só esperam por uma chance para ti-rar vantagem dos jovens insensatos que ignoram as advertências da Bí-blia.

  • Guarde sua vida (vv. 20-27)
  • O versículo 23 declara: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o cora-ção, porque dele procedem as fontes da vida". O coração é a chave mestra da vida. Um coração errado sempre gera uma vida errada. Aceitar o pe-cado no coração polui a vida inteira. Salomão adverte-nos também de que devemos guardar nossos lábios (v.23), pois eles podem nos levar a pe-car. O coração controla a língua (Lc 6:45), portanto o coração guardado resulta em lábios guardados. A boca falsa é orgulhosa e fala com desdém e arrogância. O cristão sempre deve di-zer as palavras em amor (Ef 4:15,Ef 4:31) e temperá-las com sal (Cl 4:6). Nós devemos guardar nossos olhos (v. 23a fim de assegurar que os man-temos em Jesus Cristo e nos objetivos que ele tem para nós (He 12:1-58; Fp 3:12-50). Eva permitiu que seus olhos vagueassem, e isso a levou ao peca-do (Gn 3:6), e João adverte a respeito da "concupiscência dos olhos" (1Jo 2:15-62). Sansão não olhou para a frente, mas para o mel imundo do corpo do leão morto, e isso levou-o à profanação e à desobediência (Jz 14:8ss). Por fim, Salomão incita-nos a pensar bem sobre a vereda que segui-remos (v. 26), examinar nossa vida, ver para onde estamos indo. Sócrates disse: "A vida sem questionamento não tem valor". Deus sonda (exami-na) nossa vida (5:21), e nós também devemos examiná-la.

    Viva na Palavra de Deus, e ele guardará o seu caminho, guiará seus passos e melhorará sua vereda para a glória de Jesus Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    4.3 Filho.. pai. Podemos entender que Salomão, aí, fala de Davi e da instrução recebida da parte desse rei; de mais a mais foi ele filho único de Bate-Seba.

    4.7 O segredo da sabedoria é desejá-la acima das demais coisas de vida; Deus mesmo a concede para quem assim a procura (Jc 1:5-59).

    4.13 Ela é a tua vida. Não se deve encarar a Palavra de Deus como um difícil fardo de doutrina e de prática, uma sentença pesada (Jr 23:33-24). Na realidade, esta palavra nos aponta para Cristo, cujo jugo é suave (Mt 11:28-40), cuja atuação é conceder-nos a vida em abundância (Jo 10:10), cujos mandamentos trazem a plenitude da comunhão com Deus e da presença do Consolador (Jo 14:12-43). Devemos reconhecer a sabedoria divina como luz para os nossos caminhos (Sl 119:105), guia eterna e infalível (Sl 119:89).

    4.14 Vereda dos perversos. Conforme Sl 1:1. É inevitável aos filhos de Deus entrarem em contato com os ímpios, enquanto se acham neste mundo; mas não devem deliberadamente procurar sua companhia ou imitá-los, para não compartilhar sua sorte. Antes devem evitá-los (15-19 e v. 27).

    4.17 A maldade se lhes tornou tão natural como a comida e a bebida.
    4.18 Até ser dia perfeito. Isto é, ser meio-dia.

    4.19 Jesus citou este provérbio. O próprio Salvador parece referir-se ao livro dos provérbios em Jo 12:35 (conforme Pv 4:19), Jo 8:24 (conforme Pv 5:23), Jo 6:47 (conforme 8.35), etc., expressando, às vezes, de maneira negativa, o que os provérbios positivamente afirmam, reduzindo o que foi dito por Salomão ou apresentando a verdade do provérbio em forma de parábola (conforme Pv 14:11 e Mt 7:24-40).

    4.22 Compare as notas Dt 3:8 e Dt 4:13.

    4.23 Coração. Esta palavra na Bíblia denota a sede dos sentimentos e impulsos do homem. Segundo Lc 6:45 "a boca fala do que está cheio o coração". Por ser o corpo do cristão o santuário do Espírito Santo (1Co 6:19; Rm 8:26, Rm 8:27) convém guardarmos o nosso coração, estando atentos à Sua voz (1Ts 5:19).

    4:25-27 A idéia geral é evitar a indevida interferência em assuntos particulares de outrem, concentrando nossas energias no cumprimento de nossos próprios deveres; ser mexeriqueira é condenado pela Lei (Lv 19:16). Esta idéia inclui a de evitar maledicência (24); a pureza provém da conservação da sabedoria divina no íntimo (20-22).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27

    5) A herança preciosa da sabedoria (4:1-27)
    v. 3,4. meu pai [...] me ensinava: sublinha-se aqui o princípio veterotestamentário de que verdade e história são mantidos e perpetrados por meio da família. A nossa era de rápidas mudanças e transformações faria bem em reaprender a lição da obediência aos mandamentos imutáveis para ter a vida como recompensa. Assim, o pai insta o filho a valorizar sua herança e se esforçar para se apropriar dela. v. 7. use tudo o que você possui para adquirir entendimento-, adquirir traduz o verbo geralmente traduzido por “comprar”. Esse “adquirir” é algo que tem preço e requer não a habilidade acadêmica, mas a disposição para fazer o esforço de aprender e praticar o que é correto. Os v. 10-19 desenvolvem o tema veterotestamentário dos “dois caminhos” (v.comentário Dt 2:20; Dt 3:23). v. 11. caminho da sabedoria [...] veredas retas-, contrasta com vereda dos ímpios [...] caminho dos maus (v. 14). Nos dois casos, há um compromisso com uma direção, um estilo de vida regular e constante. Há uma objetividade clara acerca disso em todo o livro de Provérbios, algo completamente diferente da subjetividade moderna que permite que cada pessoa escolha por Sl mesma. Não importa o que cada um pense (14.12), isso não muda a realidade. O Senhor é o árbitro final (v.comentário Dt 5:21; Dt 15:9; Dt 16:2). Jesus usa a figura em Mt 7:13,Mt 7:14. Aprender é um processo de duas vias. Eu o conduzi [...] e o encaminhei (v. 11) descreve o investimento de cuidado e tempo por parte do instrutor; aceite (v. 10), Apegue-se à [...] (v. 13), Veja bem por onde anda (v. 26) são expressões que descrevem a participação e envolvimento por parte do aprendiz. Há uma urgência nesse texto que desafia a negligência ou a indecisão na educação moral. v. 18,19. a luz [...] densas trevas-, um contraste bíblico fundamental, rico em significado (Gn 1:18; 2Co 4:6; Jo 1:5; Jo 3:19). O crescimento constante na luz dá esperança e traz realização; a ironia trágica do v. 19b é característica de diversas maquinações espertas dos maus desde aqueles dias até hoje.

    Os versículos finais repetem a necessidade do envolvimento pessoal, a dedicação completa do coração, da fala, dos olhos e dos pés no caminho da sabedoria. A ênfase na importância das palavras reflete a mensagem fundamental de Dt 8:3. E nisso que consiste a vida, e não em coisas materiais. Por isso, o pedido urgente: Nunca as perca de vista (v. 21), Afaste da sua boca as palavras perversas (v. 24), Olhe sempre para a frente (v. 25), Veja bem por onde anda (v. 26), Não se desvie (v. 27).

    v. 23. guarde o seu coração — esse versículo não ensina a circulação do sangue (antes de William Harvey!), mas a importância da mente inabalável. O coração (heb. lêb) não é o centro das emoções ou da afeição, mas o centro da personalidade, das decisões, da compreensão; assim, às vezes a NVI traduz por “juízo” (6.32; 7.7). Por isso, dele depende toda a sua vida (“porque dele procedem as fontes da vida”, ARA), para o bem ou para o mal (Mc 7:21-41; Fp 4:7). Esse versículo talvez tenha sido a “escritura” à qual Jesus se referiu em Jo 7:38.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 9
    f) A sexta lição (Pv 4:1-20, especialmente se Pv 2:5 for interpretado à luz de Pv 1:7, e a sentença de que estamos tratando bem pode ser uma compressão daquela mensagem. Cfr. Mt 13:44-40 com tudo o que possuis (7).

    Dicionário

    Atentos

    masc. pl. de atento

    a·ten·to
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que atende.

    2. Aplicado.

    3. Estudioso.

    4. Considerado.

    5. Atencioso, respeitoso.


    Correção

    substantivo feminino Ato ou efeito de corrigir, de tornar melhor, mais correto.
    Qualidade do que é correto, desprovido de erro ou defeito.
    Repreensão severa; castigo, punição, corretivo.
    Modificação levada a efeito numa obra para melhorá-la.
    Ação ou efeito de aperfeiçoar, de aprimorar.
    expressão Casa de correção. Estabelecimento público onde se encerram criminosos condenados, a fim de os reeducar.
    Etimologia (origem da palavra correção). Do latim correctio.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Prudência

    substantivo feminino Característica de quem se comporta de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, de quem é prudente; precaução.
    Em que há sensatez; que demonstra ou age com paciência; ponderação, calma.
    Etimologia (origem da palavra prudência). Do latim prudentia.ae.

    Cautela; precaução

    A prudência é uma bela virtude, que ajuda extraordinariamente o homem a abrir caminho neste mundo inferior. [...] Ser prudente é calcular, desconfiar, freqüentemente calar e, às vezes, rastejar, é imitar a serpente, para melhor defender-se das serpentes. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 40a efusão


    Prudência Qualidade de encarar situações com cuidado e MODERAÇÃO (Pv 16:16); (Ef 1:8).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 4: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ouvi, ó filhos, o castigo- instrutivo do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento.
    Provérbios 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H4148
    mûwçâr
    מוּסָר
    disciplina, castigo, correção
    (the chastisement)
    Substantivo
    H7181
    qâshab
    קָשַׁב
    ouvir, estar atento, prestar atenção, inclinar (os ouvidos), dar ouvidos, escutar, dar
    (to Listen)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H998
    bîynâh
    בִּינָה
    compreensão, discernimento
    (and your understanding)
    Substantivo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    מוּסָר


    (H4148)
    mûwçâr (moo-sawr')

    04148 מוסר muwcar

    procedente de 3256; DITAT - 877b; n m

    1. disciplina, castigo, correção
      1. disciplina, correção
      2. castigo

    קָשַׁב


    (H7181)
    qâshab (kaw-shab')

    07181 קשב qashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2084; v.

    1. ouvir, estar atento, prestar atenção, inclinar (os ouvidos), dar ouvidos, escutar, dar atenção
      1. (Qal) inclinar, dar ouvidos, escutar, prestar atenção, ouvir
      2. (Hifil) prestar atenção, dar atenção

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    בִּינָה


    (H998)
    bîynâh (bee-naw')

    0998 בינת biynah ou (plural) בינות

    procedente de 995; DITAT - 239b; n f

    1. compreensão, discernimento
      1. ato
      2. faculdade
      3. objeto
      4. personificado