Enciclopédia de Provérbios 8:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 8: 19

Versão Versículo
ARA Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado; e o meu rendimento, melhor do que a prata escolhida.
ARC Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades melhores do que a prata escolhida.
TB Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro fino;
HSB ט֣וֹב פִּ֭רְיִי מֵחָר֣וּץ וּמִפָּ֑ז וּ֝תְבוּאָתִ֗י מִכֶּ֥סֶף נִבְחָֽר׃
BKJ Meu fruto é melhor do que o ouro; sim, do que o ouro refinado, e o meu rendimento mais do que a prata escolhida.
LTT Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado, e os meus ganhos são melhores do que a prata escolhida.
BJ2 O meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro puro, o meu lucro vale mais do que a prata de lei.
VULG Melior est enim fructus meus auro et lapide pretioso, et genimina me argento electo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 8:19

Provérbios 3:14 Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.
Provérbios 8:10 Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido.
Provérbios 10:20 Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos ímpios é de nenhum preço.
Eclesiastes 7:12 Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
K. A FAMA E A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA, 8:1-36

No capítulo anterior, tivemos um retrato repulsivo da sedução e do pecado. Neste capítulo, temos um retrato magnífico da sabedoria. O contraste se parece com a diferen-ça entre as planícies pantanosas da degradação do pecado e os planaltos da piedade em que o ar é puro e a visão clara. No capítulo 8, o conceito hebraico de sabedoria alcança o zênite da sua expressão no Antigo Testamento. Greenstone se expressa muito bem quan-do diz deste capítulo: "Esta não é uma série de discursos acerca da beleza da vida em família, nem mesmo em louvor à castidade, mas um apelo ao jovem estudante para que se dedique de forma zelosa e infatigável à busca da sabedoria que oferece as orientações mais seguras para a vida".42

1. O Convite da Sabedoria (8:1-21)

Nesta seção e em todo o capítulo 8 a sabedoria é novamente personificada. Como em Pv 1:20-33, ela é um mestre profético. Aqui ela é também evangelista, um arauto das boas notícias do amor e da preocupação de Deus por todos os homens.

  1. O chamado universal à sabedoria (8:1-5). Aqui o escritor sagrado proclama as boas notícias. A sabedoria apresenta sua mensagem nos lugares mais públicos e abertos possíveis (2-3). Horton diz corretamente: "A sabedoria, ao contrário do que faz a mulher depravada que espreita no crepúsculo da esquina da rua em que está o seu covil, se levanta nos lugares abertos; ela se torna amplamente manifesta ao ocupar uma posição elevada, da qual a sua voz ressonante pode ser ouvida pelas ruas e encruzilhadas, e pode atrair a atenção dos que estão entrando pelos portões da cidade ou pelas portas das casas. Assim como a sua voz é forte e clara, assim as suas palavras são completas e polidas; não há sussurros, não há resmungos, nenhuma insinuação ambígua, nenhum incitamento sutil a prazeres secretos; o seu tom é o da brisa da manhã; ela é inspiradora como a aurora; há algo nela que nos faz pensar involuntariamente no espaço ao ar livre, no céu aberto e nas grandes obras de Deus".43

A mensagem premente da sabedoria "é tão relevante para o shopping center (2,3) quanto para o próprio céu (22) ".44Além disso, é universal nas suas propostas. As palavras homens e filhos dos homens (4) sugerem todo tipo de pessoas, os gentios e os judeus. Não há nada de exclusivo nem provincial no convite da sabedoria. Até os simples (5; "negligentes", Moffatt) e os loucos, ou espiritualmente obstinados, podem vir, se quise-rem (cf. Mt 7:7-8).

  1. O caráter e o valor da sabedoria (8:6-16). A mensagem da sabedoria é caracteriza-da pela verdade e pela justiça (6-9). Não há nenhuma coisa tortuosa nem perversa (8; "torcida nem torta", Berkeley) nas palavras do pregador. Além disso, as suas procla-mações são retas para o que bem as entende e justas, para os que acham o co-nhecimento (9). Aqui "afirma-se um princípio fundamental. Os que estiverem dispos-tos a se comprometer em receber a sabedoria vão ser capazes de compreender melhor a sua natureza".45 Nas palavras de Jesus;— "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus" (Jo 7:17) — temos um equivalente neotestamentário do que o pregador estava dizendo no versículo 9 (cf. Jo 8:31-32).

O valor da sabedoria é destacado novamente (veja comentário de 3:13-17). É mais valioso do que coisas preciosas como a prata [...] o ouro fino e os rubins (10-11). De tudo que se deseja nada se pode comparar com ela. Moffatt diz: "Nenhum tesouro é igual a ela" (11). Certamente o amor intenso de Deus e a sua provisão redentora são incomparáveis (cf. 28:15-18; Si 19.10; 119.127). Aqui a sabedoria destaca a verdade de que mais importante do que riquezas terrenas são os tesouros celestiais (Mt 6:19-21).

A sabedoria descreve virtudes adicionais nos versículos 12:16. Ela é prática e cheia de recursos — acho a ciência dos conselhos (12). Ela se identifica com o temor do SENHOR (13; veja comentário de 1.7). Ela odeia todo tipo de mal. Harris diz que "a verda-deira piedade não é sempre afirmativa. O ensino de que o pecado é odioso é uma verdade maravilhosa e vital".46 Ela é capaz — minha é a fortaleza (14) — de colocar a sabedoria em prática. A verdadeira ciência de governar vem por meio da orientação dela (15-16). Salomão encontrou ajuda nela para o seu reinado (1 Rs 3:5-12).

  1. A recompensa da sabedoria (8:7-21). Nesta passagem a sabedoria oferece muitas recompensas às pessoas que reagem positivamente ao desafio profético. Todos os que amam a Deus — os que o buscam [...] de madrugada (17; "diligentemente", RSV) — o acharão (cf. Mt 5:6). Inclui-se aí a prosperidade material (18, 21), mas o favor e a ami-zade de Deus são as bênçãos supremas do caminho da sabedoria (19).

2. A Eternidade e a Criatividade da Sabedoria (8:22-31)

Esta seção tem sido chamada "o trecho mais importante do livro de Provérbios".47 Fritsch vê aqui "um dos retratos mais perfeitos de Cristo a ser encontrado no Antigo Testamento"." Esta seção magnífica antevê passagens tão significativas quanto João 1:1-14; I Coríntios 1:24-30; Colossenses 1:15-18 e Hebreus 1:1-4. Greenstone nega qual-quer conexão entre essa personificação sublime da sabedoria e o conceito do Logos." Entretanto, Deane e Taylor-Taswell dizem: "Não há [...] nada forçado ou incongruente em ver nesse episódio um retrato da Segunda Pessoa da abençoada Trindade, a sabedo-ria essencial de Deus personificada, o Logos de livros posteriores, e do evangelho"." Fritsch diz que os Antigos Pais da Igreja "usavam esse texto para formular as suas idéias acerca da Segunda Pessoa da Trindade"." Atanásio e outros líderes enfrentaram uma das gran-des crises doutrinárias da Igreja Cristã com a sua Cristologia Nicena, que extraiu os seus fundamentos dessa fonte profunda de revelação do Antigo Testamento da mesma forma em que dependia também dos registros inspirados do Novo Testamento.

  1. A eternidade da sabedoria (8:22-23). No versículo 22, temos um dos textos mais discutidos do Antigo Testamento. A palavra traduzida por me possuiu (hb. qanah) é um tanto ambígua e por isso foi traduzida de diversas formas. O seu significado mais comum é "comprar", "adquirir" ou "possuir". A palavra é usada dessa forma em pelo menos uma dezena de trechos em Provérbios. O seu significado menos comum é "criar" (cf. Dt 32:6; S1 139.13). Dessa forma tem sido traduzida como "me formou" (Smith-Goodspeed, Moffatt), "me fez" (Berkeley), ou "me criou" (RSV, LXX, Targum). Os heréticos seguidores de Ano usaram o versículo 22 como base da sua tese de que Cristo foi um ser criado, subordinado a Deus. Ele não era, portanto, nem divino nem eterno. Atanásio, no entanto, traduziu essa frase difícil da seguinte forma: "constituiu-[apontou-]me [Cristo] cabeça da criação".

Tanto o significado mais comum do termo hebraico qanah quanto o sentido mais geral do texto como um todo (22-31) sugerem que a sabedoria existia antes de Deus ter criado o mundo e que estava ativa no processo criativo (cf. 3.19). Kidner observa de forma pene-trante: "Bens são possuídos por meio de aquisição, filhos por nascimento [...] a sabedoria -para os mortais — por aprendizado. E a sabedoria em relação a Deus? Dizer que ela lhe faltava e que ele teve de criá-la ou aprendê-la é estranho ao texto e algo absurdo"."

Maclaren comenta o seguinte acerca dos versículos 22:23: "A Sabedoria personificada de Provérbios é a Palavra pessoal do prólogo de João. O apóstolo chega próximo de citar o texto antigo quando diz 'ela estava no princípio com Deus', pois a sua palavra lembra a grande declaração: 'O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos [...] Desde a eter-nidade fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra'. Então há dois princípios, um perdido nas profundezas do ser eterno, outro, no começo da atividade criativa, e a Palavra estava com Deus no princípio mais remoto, assim como no mais recente"."

  1. A primazia da sabedoria (8:24-26). Estes três versículos constituem uma bela proclamação poética da eternidade da sabedoria. Antes de qualquer coisa do universo físico vir a ser, a sabedoria já existia (cf. Jo 1:1). O salmista escreveu uma declaração semelhante de Deus: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (S190.2).

c) O papel da sabedoria na criação (8:27-31). Este texto mostra a função da sabedoria na criação do mundo. Ao fazer isso, destaca a unidade da Trindade no empreendimento da criação. O versículo-chave nesta seção é o 30: então, eu estava com ele; literalmente, "ao lado dele". Estas palavras ligam o Deus Redentor e o Deus Criador (cf. Jo 1:1-4).

E era seu aluno é mais uma expressão com diversas interpretações. A dificuldade está nas palavras era seu aluno (hb. amon), que significa ou "artífice-mor", "arquiteto" (veja a ARA), ou "criança pequena", "pupilo". A sabedoria estava do lado de Deus "como um mestre ou diretor de obra" (AT Amplificado). A sabedoria era o "artífice-mor" (RSV) ou o "construtor-mor" (Berkeley). Uma criança ou pupilo, no entanto, é alguém que está constantemente com seus pais ou tutores. Por isso a sabedoria era "um pupilo dele" (Smith-Goodspeed) ou "seu filho de criação" (Moffatt). Ambas as interpretações de amon fazem da sabedoria uma parte do empreendimento criador. A primeira, no entanto, torna a sabedoria ativa na criação. Esta interpretação parece mais satisfatória, visto que se encaixa melhor no contexto total e se harmoniza melhor com a cristologia posterior do Novo Testamento. No versículo 31, descobrimos que o resultado da atividade criadora deu prazer à sabedoria (cf. Si 16.3).

O tema dos versículos 22:31 é "Cristo-Sabedoria encarnado". Temos aí:

1) A sua eternidade ou pré-existência, 22-26;

2) A sua bem-aventurança primordial, 30;

3) A sua função ativa na criação, 27-30; e

4) O seu prazer na humanidade, 31.

3. O Apelo Conclusivo da Sabedoria (8:32-36)

Aqui está a conclusão desafiadora do sermão. E agora (32) — à luz de tudo que o pregador disse — os pupilos precisam tomar a sua decisão. Não estão tomando decisões acerca de uma questão casual. As conseqüências finais são afirmadas novamente. Gran-des bênçãos estão reservadas para aqueles que respeitam as palavras da sabedoria (32, 34-35). Grande tragédia resultará da negligência delas. Todos os que me aborrecem amam a morte (36) — a morte espiritual (cf. Dt 11:26-28; 30:19-20).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 8 versículo 19
conforme Pv 3:13-16.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
*

8.1-36 Nos caps. 1—7 o porta-voz da sabedoria é um mestre ou um sábio. Neste majestoso poema, a sabedoria foi personificada como o mestre supremo que ensina com base em sua própria autoridade. Essa personificação, mui provavelmente é um artifício poético para expressar, mais vividamente ainda, a autoridade da sabedoria. Embora seja prematuro ver a sabedoria personificada (especialmente nos vs. 22-31) como um retrato direto de um ser divino, não há dúvida que a revelação de Jesus Cristo como a sabedoria de Deus mostra a importância de uma sabedoria que é sua própria autoridade absoluta (1Co 1:24,30; Hb 1:1-4; Cl 1:15,16; Jo 1:1-18). O poema progride da consideração da tarefa humana de aprender a sabedoria (vs. 1-11) para os poderosos efeitos da sabedoria neste mundo (vs. 12-21), e daí passa à origem divina da sabedoria e seu lugar na totalidade da criação (vs. 22-31). Um apelo final equipara a sabedoria à vida (vs. 32-36). Por detrás da sabedoria humana está a sabedoria de Deus, original e não-criada, pelo qual ele estabeleceu todas as coisas criadas e seus próprios relacionamentos para com Deus e umas para com as outras. Isso significa que a sabedoria humana é válida e afirmadora de vida até onde a mesma ocorre dentro do contexto provido pela divina revelação especial (cap. 4, nota).

* 8.1-3 Ver as notas em 1:20-33.

* 8:4

ó homens. A palavra hebraica usualmente aplica-se aos varões, mas pode estender-se a toda a humanidade. A sabedoria, no papel de um instrutor, dirige-se não a filhos e nem a alunos, mas a todo o povo. Não existe elite de classes nessa questão do aprendizado da sabedoria; ela é para todos.

* 8:5

Ver as notas em 1.4,22.

* 8:6

coisas excelentes. Coisas valiosas ou importantes.

Coisas retas. Fica subentendido o elemento moral.

* 8:7

a verdade. Esta palavra denota o que é totalmente digno de confiança. É o oposto de iniqüidade. Provérbios relaciona a verdade à sabedoria em vários lugares, e aqui a palavra da sabedoria é descrita de uma maneira que sugere uma origem divina.

* 8:8

São justas. Ver a nota no v. 18.

* 8:9

A sabedoria é uma realidade autoconsistente. É preciso nos sintonizarmos com ela a fim de aprendermos dele. Isso é outra maneira de dizer que toda verdade é verdade de Deus, e que sem o conhecimento de Deus não podemos conhecer a verdade absoluta. Conforme a sabedoria de Jesus, em 13 10:40-13.16'>Mt 13:10-16; Lc 11:52.

* 8.10,11 A comparação da sabedoria com os mais desejáveis emblemas das riquezas é uma maneira de enfatizar o seu valor (2.4; 3.14,15; 8:19-21; 28:17). A advertência contra o materialismo crasso é óbvia.

* 8.12 Ver 1.4 e nota.

* 8:13

O temor do SENHOR. Ver 1.7; 2.5; 3.7; 9.10 e notas. A sabedoria nos relembra que a busca por uma ética baseada exclusivamente na experiência é fútil. A educação e a experiência devem estar edificadas sobre a base da fidelidade e da esperança providas pelas promessas do pacto de Deus. Os sistemas éticos sem o padrão absoluto do que é certo, bom e verdadeiro, revelado nas Escrituras, não podem sobreviver (Sl 36:9).

a soberba... eu os aborreço. A sabedoria ecoa o ódio que Deus tem pelo mal (6.16; Dt 12:31; 16:22; Sl 5:5; Is 61:8; Jr 44:4).

* 8:14

o conselho. Essa palavra tem o sentido de conselhos derivados da sabedoria e da experiência, e também planos feitos pela deliberação conjunta em um curso de ação. A mesma palavra é usada para a mente de Deus a respeito de seus próprios planos e propósitos (Is 5:19; 19:17; 25:1; 28:29). A sabedoria tem acesso a esse conselho.

* 8:15-16 A função apropriada para os governantes humanos é definida pela ordem da criação de Deus, conforme está revelada na Palavra de Deus (Gn 1:26-28). Um governo sábio começa pelo temor do Senhor (Dt 17:18-20; 1Rs 3:6-9; 4.29-34). O Messias governará pela sabedoria perfeita (Is 11:1-3). Ver "Os Cristãos e o Governo Civil", em Rm 13:1.

* 8:17

Eu amo os que me amam. Essas afirmativas fazem o contraste com a sabedoria sendo ocultada dos insensatos (1.28,29). A sabedoria cuida daqueles que lhe pertencem (4.6,8,9).

os que me procuram me acham. Ver 2.4,5; 3:13-15. Isso sugere uma relação entre a sabedoria e a graça divina, que o leva a aproximar-se de nós (Is 55:6). O próprio Jesus é a revelação final da sabedoria divina (1Co 1:24,30; Cl 2:2,3), e possivelmente fez alusão a este versículo em Mt 7:7.

* 8.18

Riquezas e honra. Ver 3.2,16. O princípio do reinado de Salomão foi um exemplo dos benefícios materiais e sociais da sabedoria (1Rs 10:1-9).

e justiça. Isso significa a obediência à lei de Deus, extendendo-se ao cultivo de corretas relações entre Deus, as pessoas e a criação. Ver Rm 12:18; 1Tm 2:1-4.

* 8:19 Ver a nota nos vs. 10 e 11.

* 8.22-31 Esta seção, parecida com um hino, apresenta a sabedoria como a base do projeto do universo. O enfoque é incomum, mas essa visão sobre a sabedoria não contraria a teologia do pacto e os atos salvíficos de Deus em Israel. Os sábios também eram homens do pacto (1.7; 2:20-22 e notas). O método da sabedoria consiste em enfatizar a teologia bíblica da criação, como base da compreensão de nossas vidas como o povo remido de Deus.

* 8:22

O Senhor. Temos aqui o nome próprio de Deus como o Redentor e o Autor do pacto (Êx 3:15 e notas). O pacto da redenção de Deus com Israel sublinha seu compromisso com a criação, pois as promessas do pacto culminam em Jesus Cristo — o grande Descendente de Abraão (Gn 12:7; conforme Gl 3:16) e o Filho de Davi (2Sm 7:16; conforme Lc 1:32) — por meio de quem a criação destroçada e caída é remida (Rm 8:20-22; 2Co 5:17, nota; Cl 1:15-20; Ap 21:1.).

me possuía. A sabedoria não é uma quarta pessoa divina, mas é um atributo de Deus, que recebeu expressão tanto na criação como na redenção. Neste capítulo, a sabedoria foi personificada para conseguir um efeito poético. Os atributos de Deus são eternos, pelo que a figura da sabedoria vem desde o "início".

no início de sua obra. A sabedoria é o primeiro conselho da vontade de Deus (Ef 1:11), o decreto eterno que estabelece todas as coisas em seus relacionamentos e determina o curso da história.

antes de suas obras mais antigas. A sabedoria existia antes da auto-revelação de Deus, em seu pacto e em seus atos salvíficos.

* 8:23 A sabedoria também é anterior à criação do universo.

* 8.24-31

Jó relembra-nos que a sabedoria da criação, em última análise, pertence exclusivamente a Deus (Jó 38 e 39). O "mandato cultural", ao atribuir aos seres humanos a tarefa de compreender a criação e de exercer domínio sobre ela (Gn 1:26-28), é a base do interesse da sabedoria, ao conhecer a natureza do mundo (1Rs 4:29,33). Isso é visto dentro da estrutura estabelecida pela revelação especial (as Escrituras) e no temor do Senhor (1.7, nota; 8:1-36, nota; 9.10).

* 8:24

eu nasci. O sábio plano de Deus antecede os seus atos. A referência a ter "nascido" sugere que a sabedoria é, de forma singular, uma filha de Deus, mas isso é apenas um artifício poético, e não se refere a um novo ser divino.

* 8:27

aí estava eu. A sabedoria é anterior à criação e participante dela. A criação é a primeira grande demonstração da sabedoria de Deus.

* 8:28

as fontes do abismo. Ver Gn 7:11; 8:2.

* 8:30

seu arquiteto. A sabedoria é agora descrita como o agente da criação. Um habilidoso artesanato é um dos aspectos da sabedoria (conforme Êx 31:3), o que salienta a natureza prática da sabedoria. Ver 1.2 e nota.

* 8:31

regozijando-me... achando as minhas delícias. A sabedoria reflete a satisfação expressa na declaração divina de que a criação era muito boa (Gn 1:31).

* 8:32

felizes. Ver a nota em 3.13. As bênçãos de Deus sobre a obediência são uma das características da teologia da Aliança (Dt 28:1-14; ver "A Aliança da Graça de Deus", em Gn 12:1). Aqui essa palavra descreve as recompensas da sabedoria (3.13-18).

* 8:34

velando dia a dia às minhas portas. O aluno comparece à casa do mestre, anelante por aprender o que quer que a sabedoria lhe queira transmitir.

* 8:35 Os benefícios da sabedoria são equiparados com a própria vida. Ser verdadeiramente vivo é estar corretamente relacionado com Deus, com outras pessoas bem como com a ordem criada. Ver as notas em 3.2,18.

favor do SENHOR. Isto é, aceitação e boa-vontade. O sábio não estava descrevendo uma maneira alternativa de obter aceitação diferente daquela provida na comunidade do pacto e nos sacrifícios. Antes, ele descreve as riquezas da comunhão dos crentes com o Senhor, na qual suas vidas são moldadas pela verdadeira sabedoria (12.2).

*

8:36

Todos os que me aborrecem. Odiar a sabedoria é odiar a vida, e, portanto, é amar a morte.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
8.1ss O chamado da sabedoria se contrasta com o da adultera do capítulo 7. A sabedoria se ilustra como uma mulher que nos guia (8.1-13) e nos faz ter êxito (8.14-21). A sabedoria estava presente na criação e trabalha com o Criador (8.22-31). Deus aprova a quem escuta o conselho da sabedoria (8.32-35). Os que a passam por cima amam a morte (8.36). A sabedoria deve afetar cada aspecto de nossa vida, de principio a fim. Assegure-se de abrir todos os rincões de sua vida à direção de Deus.

8:13 Quanto mais se respeite e teme a Deus, mais se odiará o mal. O amor a Deus e o amor ao pecado não podem coexistir. Albergar pecados secretos significa que tolera o mal em você. Rompa definitivamente com o pecado e comprometa-se por inteiro com Deus.

8.22-31 Deus diz que a sabedoria é primária e fundamental. É a base sobre a que se edifica a vida. Talvez Paulo e João fizeram alusão a algumas das declarações do Salomão com respeito à sabedoria para descrever a presença de Cristo na criação do mundo (Cl 1:15-17; Cl 2:2-3; Ap 3:14).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
IV. SABEDORIA FALA (Pv 8:1)

1 Porventura não sabedoria grito,

E entendimento soar a sua voz?

2 No cume das alturas, junto ao caminho,

Onde os caminhos se encontram, ela se levanta;

3 Junto às portas, à entrada da cidade,

Ao entrar nas portas, que vem gritando em voz alta:

4 A vós, ó homens, clamo;

E a minha voz se dirige aos filhos dos homens.

5 , ó simples, a prudência;

E vós, insensatos, de um coração compreensivo.

6 Ouvi, porque falarei coisas excelentes;

E a abertura de meus lábios são coisas certas.

7 Porque a minha boca profere a verdade;

E a maldade é uma abominação aos meus lábios.

8 Todas as palavras da minha boca estão em justiça;

Não há nada torto ou perversa.

9 Todas elas são retas para ele que under-se detém,

E justas para os que acham o conhecimento.

10 Receba a minha correção, e não a prata;

E o conhecimento, em vez de ouro escolhido.

11 Pois a sabedoria é melhor do que rubis;

E todas as coisas que se deseja não estão a ser comparada a ela.

12 Eu, a sabedoria com a prudência minha morada,

E acho o conhecimento e discrição.

13 O temor do Senhor é odiar o mal;

A soberba ea arrogância, eo mau caminho,

Ea boca perversa, eu os odeio.

14 Meu é o conselho, e bom conhecimento:

Eu sou o entendimento; Eu tenho força.

15 Por mim reinam os reis,

E os príncipes decretam justiça,

16 Por mim governam os príncipes

E nobres, até mesmo todos os juízes da terra.

17 Eu amo aqueles que me amam;

E aqueles que me procuram me acharão.

18 Riquezas e honra estão comigo;

Sim , riqueza durável e justiça.

19 é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado;

E a minha receita do que a prata escolhida.

20 Ando pelo caminho da justiça,

No meio das veredas da justiça;

21 Que eu possa causar aqueles que amam me para herdar a substância,

E que eu possa preencher os seus tesouros.

A incapacidade do hebraico antigo de pensar em termos abstratos deve ter tido alguma influência sobre a maneira como o homem sábio pensou em sabedoria, também. Enquanto estes estavam envolvidos, a sabedoria era "mais do que informações e os princípios que os homens se reúnem e desenvolvem" ao sábio. Ideias e pensamentos tinha significado real para o israelita apenas como ele podia visualizá-los de alguma forma concreta. Assim, foi apenas um pequeno passo para a personificação da sabedoria, para ver "it" como "ela", "uma entidade viva, dotada de vida e movimento." Isso não significa que a sabedoria era visto como "um atributo ou atividade de Deus, que é dotada de uma identidade pessoal. "Ela não era um deus menor, mesmo que foi criado por Deus, que trabalhou ao lado dele na maneira de o politeísmo de Canaã, Mesopotâmia e Egito. Na verdade, como observado por Rankin, "a sabedoria personificada, criado para ser um associado de Javé (Yahweh), pode muito bem ser visto ...como um substituto espiritual e sublimar da expressão grosseira bem atestada de crenças religiosas populares e adoração." Assim, quando a sabedoria é falado como que ela é, uma personalidade divina auto-consciente auto-existente, como em Pv 8:1 ). A sabedoria é um princípio divino, não um ser divino; mas é um princípio tão real para o homem sábio que ele acha mais natural para pensar sobre isso em termos concretos, como uma pessoa.

A disponibilidade universal de sabedoria é vividamente descrito em termos de atividade normalmente conectados com o evangelista itinerante (vv. Pv 8:1-5 ). Ela vai para onde os homens são encontrados, a emissão de sua chamada para os homens de ouvir e aceitar a sua instrução (v. Pv 8:10 ). Na forma determinada do "pregador de rua", ela vai para onde o "street walker" vai (7: 11-12 ), mas com a promessa de vida abundante, não a morte. Como Wesley, seu "paróquia é o mundo", se "o centro de compras" (vv. Pv 8:2 , Pv 8:3 ), no cruzamento, os portões da cidade, ou os altos a partir do qual a sua chamada pode ressoar mais longe. Sua chamada não é dirigido a qualquer grupo nacional ou social especial, mas é para todos em todos os lugares: "A vós, ó homens, clamo; e meu apelo é para a raça humana" (v. Pv 8:4 , Scott). Ele inclui aqueles que podem e provavelmente vai ouvir e aprender, o simples (do hebraico pathah , "para ser espaçosos, ampla, aberta," assim, os que estão abertos à verdade), bem como os tolos (hebraico kesilim , "companheiros estúpidos, dullards "), aqueles que pode ser difícil, se não impossível, de atingir. No entanto, quem pode saber apenas quem vai ser tocado por e, assim, responder à mensagem da verdade? Que lição aqui para o ensino e pregação ministério da Igreja! Nós somos chamados a anunciar a "quem quiser", o que não inclui o privilégio de escolher uma pessoa em vez de outra como uma perspectiva para o nosso evangelismo.

O conteúdo da mensagem de sabedoria é glowingly definido (vv. Pv 8:6-9 ). Ele consiste de coisas excelentes ("virtudes", Scott), coisas certas, verdade, justiça , todos os quais são simples ("correcta, simples") e direito para aqueles que estão envolvidos e comprometidos com a recepção de sabedoria (os que acham o conhecimento) . A compreensão vem só através da intervenção, seja na ciência ou da Igreja e da vida cristã.

A necessidade de uma decisão sobre a aquisição da sabedoria é uma verdade que parece tão óbvio que faz fronteira com o banal (vv. Pv 8:10-11 ). No entanto, quantos realmente se dão conta de que, se eles não escolher positivamente o caminho da sabedoria e à direita que eles realmente estão escolhendo contra ela? Além disso, a escolha por sabedoria em vez de riquezas pode realmente ser uma escolha entre o melhor e para o bem Ct 1:1 ). Aqueles que sacrificar tudo (até mesmo dormir!), A fim de colocar todas as suas energias na busca da sabedoria vai encontrar em seu infinitamente mais do que eles esperavam possível. Como bem como a promessa de sabedoria é a oferta de Jesus: "Buscai primeiro o reino de Deus ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas vós" (Mt 6:33. )!

ORIGEM DO B. sabedoria antiga (8: 22-31)

22 SENHOR me possuiu no princípio do seu caminho,

Antes de suas obras mais antigas.

23 I foi criado para a eternidade, desde o início,

Antes a terra era.

24 Quando ainda não havia abismos, fui gerada,

Quando não havia fontes carregadas de águas.

25 Antes que os montes fossem firmados,

Antes que os montes eu nasci;

26 quando ele ainda não tinha feito a terra, nem os campos,

Nem o princípio do pó do mundo.

27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu;

Quando traçava um círculo sobre a face do abismo,

28 Quando ele fez firmar os céus acima,

Quando as fontes do abismo se tornou forte,

29 Quando ele fixava ao mar o seu limite,

Que as águas não transgredir o seu mandamento,

Quando ele traçava os fundamentos da terra;

30 Então eu estava ao lado dele, como um operário mestre;

E era cada dia o seu prazer,

Folgando perante ele,

31 alegrai-vos na sua terra habitável;

E o meu prazer com os filhos dos homens.

Poucos negariam que este é Há certamente mais do que um eco dessa passagem nas referências seguintes do Novo Testamento: "a maior passagem no Livro dos Provérbios." Jo 1:1 ; Cl 1:15 ; Ap 3:14 ).

Um dos problemas decorrentes dessa passagem é a questão de saber se a sabedoria é aqui uma continuação da personificação de 8: 1-21 , ou se há um aspecto adicional à sua personalidade inferir, especialmente a partir da descrição dada a ela em versos 30- 31 . Alguns sugeriram que a sabedoria é aqui uma "extensão" da personalidade de Deus, tanto quanto é refletida nos conceitos de Espírito (hebraico ruach ), Nome (Shem) e Word (davar) quando eles são usados ​​em conexão com Deus e Sua atividade. Por exemplo, em Is 55:11 , o Senhor disse: "Assim será a minha palavra ser que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz. "AR Johnson comenta:" Os "Palavra" (davar) é um com o "coisa" (davar) que está a ser executada; ela tem realidade objetiva, e, assim, forma uma poderosa Extension da personalidade divina "Pode ser que o conceito do Novo Testamento de Cristo como o. Logos , o Verbo Divino ou Reason (Jo 1:1 ), faz com que seja mais fácil para ver mais de uma personificação da idéia de sabedoria em Pv 8:22 . Não poderia ser que essa personificação da sabedoria e, em seguida, o pensamento judaico posterior da pré-existência da lei (Eclesiástico 24: 9 , 23) e a idéia do Espírito de Deus ser um mediador entre o Deus transcendente e seu mundo (Sabedoria de Salomão 1: 6 , 7 ; 7: 22ff .) faziam parte da preparação para a revelação plena de Deus através da Palavra Eterna, Seu Filho?

Como nas contas da criação do Gênesis, o objetivo principal nesta história da criação não é descrever o "como" da criação como tal. Em Gênesis, o principal objetivo é enfatizar que tudo neste universo remonta ao ato criador de Deus: ". No princípio, Deus" Aqui, o principal objetivo é mostrar que tudo o que Deus fez e faz é feito na e pela sabedoria. "A sabedoria pela qual o mundo é usado corretamente não é outro senão a sabedoria pela qual ela existe." A inserção do relato da criação é uma que remonta ao início de coisas para dar suporte à necessidade e validade de aceitar e seguir a sabedoria agora. Assim, os detalhes individuais de atividade a criação de Deus são citados por sabedoria principalmente para definir o cenário para sua reivindicação repetiu: "Eu estava lá, mesmo caminho de volta no início, antes que o mundo como você sabe que foi criado."

No entanto, não importa quanta sabedoria enfatiza e prova sua origem antiga como ela narra os atos criativos de Deus, que ela viu acontecer e até tinha uma parte em realizar, há um fato mais importante subjacente a isso tudo: Deus é e sempre tem sido!Esse fato era tão central na consciência religiosa de Israel que mesmo o nome dela mais característico para Deus, Javé (o Senhor), é melhor explicado como significando algo como "Eu sou o que sou", "Eu vou ser que eu seja, "ou" Eu sou o que faz com que seja "( Ex 6:14 ). Tão importante quanto a sabedoria é e foi, mesmo dentro da obra criadora de Deus, o próprio Deus é ainda maior do que a sabedoria. Tudo tem a sua origem n'Ele, mesmo sabedoria si mesma.

Possessed (v. Pv 8:22) representa o hebraico qanah , e é processado em várias maneiras pelas traduções: "criado" (RSV), "possuído" (ASV, Scott, KJV), "formado" (Moffatt, Toy), " formado "(American trans., McFadyen)," gerou ", (Confraria), e" fez "(Knox). O significado mais usual para o termo hebraico é "obter, adquirir, possuir." Este significado é no sentido de adquirir coisas, bens imóveis, ou um animal. Em apoio a este significado no versículo 22 , Scott diz:

O que está sendo afirmado não é o que o Senhor é o criador, mas esse atributo do Senhor da sabedoria "existia" antes da sua expressão em seus atos de criação. O significado "possuir" de qanah é inteiramente adequada e está de acordo com o uso do autor em Pv 1:5 . Yahweh "possuído" sabedoria como um atributo ou faculdade integrante de seu ser, desde o primeiro, e "em [com ou por] sua sabedoria fundou a terra" (Pv 3:19 ).

Outro significado, mas menos comum para o termo hebraico é "criar", como em Gn 14:19 , Gn 14:22 ; Dt 32:6 , Is 38:12 . Os versículos 22:23 seria assim rendeu: "O Senhor me criou o ápice, a principal (coisa, ingrediente) do seu domínio (soberania) ... I foi fabricado desde a eternidade.".

Os versículos 24:25 são, então, ligados uns aos outros no uso repetido do verbo "dar à luz, para trazer", uma metáfora que também é usado no Sl 90:2 e outros lugares para descrever a origem das montanhas e mares. Depths(hebraico tehomoth) é a mesma palavra que as águas primitivas mencionados no Gn 1:2 , que tem "fontes do mar" (inhame nivke) paralelo ao "profundidade" (tehom ), fortemente apoiada pela referência no cananeu Baal épico "El onde é dito que habitam 'no fontes (mabbike) dos Dois Rios, no meio das fontes ('apqe) dos dois Profundezas "," O original hebraico para abundante com água bem poderia ter significado algo como "fontes de água (ou do mar)." Este possibilidade é ainda apoiada pelo fato de que o texto hebraico como temos agora (difícil de fazer sentido fora) é apenas um pouco diferente na forma consonantal das possibilidades sugeridas por 38:16 e os textos cananeus.

Antes que os montes fossem firmados reflete o antigo conceito hebraico da origem e formação da Terra. Sem o conhecimento de uma terra que é redondo e em órbita ao redor do sol, eles achavam de uma Terra plana, coberto com um firmamento que conteve as águas acima, e com águas debaixo da terra. As montanhas foram pensados ​​para ser firmemente baseado em fundações que vão nas profundezas da terra. Saldado é, literalmente, "afundou-se," a partir de uma base profundamente escavado.

A partir do pó do mundo é difícil, e certamente não é clara em significado. O hebraico é literalmente "a cabeça dos pós da terra." Uma vez que a palavra hebraica para "cabeça" é diferente da palavra hebraica para "atropelar" apenas pelo arredondamento de um canto quadrado da letra hebraica daleth (D) para a resh (R), tem sido sugerido que o versículo 26 deve ser lido: "Antes (acadiano adi la para hebraico 'ad lo' , "até que não") que ele tinha feito a terra e os campos e tinha pisado o pó do mundo. " "Like a poeira para pisar" é um equivalente próximo em 1Rs 13:7)

32 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me;

Para abençoado arc os que guardam os meus caminhos.

33 Ouvi a instrução, e sede sábios,

E não a rejeiteis.

34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos,

Velando cada dia às minhas entradas,

Esperando na ombreiras da minha porta.

35 Por que me achar achará vida,

E alcançará o favor de Jeová.

36 Mas o que pecar contra mim fará mal à sua própria alma;

Todos os que me odeiam amam a morte.

A chamada de sabedoria é mais uma vez dado, mas em termos de apenas duas opções. Não há quid tertium nas grandes decisões da vida. Ou é "sim" ou "não", a favor ou contra. Ecoando Salmo 1 com a sua descrição de bênção para o sábio que escolher o caminho certo, a sabedoria fala da bênção que vem para aqueles que são persistentes em procurá-la. Aqueles que olham para ela diariamente , constantemente, e em todos os lugares, vai encontrá-la. Não só isso, mas eles vão encontrar a vida , vida em abundância, pois eles devem obter favor de Jeová. Depois de quatro versos de promessa de bênção, apenas um versículo é usado para dar as tristes conseqüências da recusa sabedoria (e necessário!): aquele que peca contra mim (me falha) fará mal à sua própria alma. Como Scott coloca: "O homem que me fará mal a si mesmo dói." A recusa da vontade de Deus para nossas vidas é uma recusa direta de nossa própria melhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
  • Segundo chamado da sabedoria — à prosperidade (Pv 8:0,1Co 1:30). Ao ler essa descrição, você vê Cristo, o amado Filho do Senhor, o Criador do universo. Conhecê-lo é a verdadei-ra sabedoria. (Claro que Cristo não nasceu [vv. 24-25] no sentido de ser criado pelo Pai, já que o Filho sempre existiu. A linguagem é simbólica.)

    A sabedoria convida-nos à pros-peridade, ao mesmo tempo que, no capítulo 6, a insensatez nos convida à pobreza (Pv 6:20-20). Eis, de novo, a "mulher alheia" toda formosa, lisonjeando o jovem e tentando-o para que peque. Pv 6:26 mostra que o pecado leva à pobreza; veja também 6:31. É verdade que muitos descrentes hoje parecem prósperos, porém a riqueza deles não é dura-doura.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    8.1 Começa aqui a segunda divisão do livro, se este for considerado um método para o ensino da verdadeira piedade.
    1) A piedade é ensinada à juventude (1.1 -7.27),
    2) Piedade torna-se possível pela verdadeira sabedoria (8:1-9.18);
    3) A piedade em contraste com a impiedade (10:1-31.31).

    8.2,3 O convite da sabedoria vem ao nosso encontro em qualquer situação da nossa vida diária: é, realmente, a mensagem do evangelho ao pecador perdido (8.7n), Lc 19:9-42.

    8.5 Simples. Heb peti', facilmente enganado, inexperiente. Néscios. Heb kesil, no sentido de ser gordo e vagaroso no entendimento; inclui a idéia de ser ímpio, ateu (Sl 49:13; Ec 7:25), que é a vida (Jo 14:6), a luz que desceu do Céu (Jo 8:12), pode falar assim. Isto fica claro, especialmente; quando é proclamada a eternidade desta sabedoria (22-31; Jo 1:1; 1Co 1:30; Cl 1:17).

    8.9 Quem as entende. A verdade quando é logo proclamada é logo entendida por quantos a procuram com sinceridade (Jo 7:17).

    8.13 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Sl 111:10); aqui se define como a prática da vida moral, ensinada pela Sabedoria de Deus.

    8.17 Aqui a voz de Jesus Cristo se faz ouvir claramente (Jo 13:1) a descrever o seu amor (He 7:25) e sua solicitude em atender à oração.

    8.18 Riquezas e honra. Geralmente estas duas coisas não se combinam, mas a sabedoria torna isto possível.

    8.22 Este trecho, até ao fim do capítulo, é uma antecipação da voz de Cristo, proclamando a verdade antes de sua vinda ao mundo, na estrebaria de Belém. Cristo estava na glória, mas não inativo (Jo 5:17), antes que houvesse mundo (Jo 17:5).

    8. 26 Amplidões. Lit. "o que fica fora", o espaço sideral. O princípio do pó. A palavra "pó" é a mesma usada para descrever a matéria da qual o homem foi formado, e "principio" é a mesma palavra usada para "cabeça" no hebraico. A referência é ao homem, cabeça e coroa da criação de Deus (Gn 1:26-31).

    8.30 Arquiteto. Bem claro é que Deus fez o universo do nada (He 11:3), conforme o sentido exato da palavra "criar" em Gn 1:1, 21, 27; Deus forma do nada as matérias do universo, enquanto sua sabedoria, sua palavra, revelada no Verbo, nosso Salvador Jesus Cristo (Jo 1:1-43), põe tudo numa ordem segundo os homens podem entender, e na plenitude dos tempos veio revelar a plenitude de Deus, encarnado na forma humana (1Jo 1:1, 1Jo 1:2).

    8.30,31 Delícias. Assim como existe amor e comunhão profundos entre Deus e seu Cristo (30), existe também este mesmo amor entre Cristo e os homens (31). Compare Jo 17:2123.

    8.35 O que me acha, acha a vida. Aquele que é a vida (Jo 14:6) é o único que pode dar a vida; e Ele quer dá-la a todos que nele crêem (Jo 11:25, Jo 11:26). Com o v. 36, é o convite e o aviso pronunciados por Crista no evangelho (Jo 3:16-43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36

    11) A sabedoria defende a sua causa (8.1—9.18)
    A seção introdutória (1.8—9,18) termina com uma declaração positiva de grande impacto, reunindo e ligando as pistas espalhadas em toda a seção (1:20-23; 3:13-20). Agora já não por contraste com o que é perverso e distorcido, mas de maneira franca e direta a sabedoria declara que se harmoniza perfeitamente com o Universo, que evidentemente é a chave para a vida e a compreensão de tudo, assim como foi fundamental para a sua criação (v. 22). A sabedoria faz o homem ser verdadeiramente humano (v. 32-36) em comunhão aberta e com contentamento pleno.
    a)    O chamado da sabedoria (8:1-5)
    Acima das conversas tolas de todo tipo de
    avareza e ganância, a sabedoria está clamando (v. 1). Para despertar as pessoas do seu baixo nível de satisfação, o discernimento precisa erguer a sua voz. Gomo em 1.20, o chamado é amplo (v. 2,3): homens, em geral, e até inexperientes e tolos (v. 5), são desafiados a prestar atenção, pois essa sabedoria não é nenhum sistema filosófico esotérico, mas bom senso simples e realista. Ela está relacionada a padrões morais (v. 6-14), ao propósito e alvo da vida social e pessoal (v. 15-21) e a uma reação adequada de admiração e adoração diante do Universo à nossa volta (v. 22-31).

    b)    A sabedoria e a piedade (8:6-14)
    A descrição da sabedoria tem uma qualidade restauradora e refrescante como a brisa do mar depois da atmosfera empoeirada do mundo que só maquina a maldade. Palavras de grande impacto tornam a lição muito clara ...do que é certo-, heb. yãsãr, uma palavra importantíssima no AT, o “justo” Dt 2:7; Dt 3:23; base para o que é “correto” em 1.3; o padrão segundo o qual tudo é julgado (Sl 19:8; lRs 15.11

    etc.). Há objetividade e intencionalidade na sabedoria bíblica que contrasta com a confusão de grande parte do oportunismo do século XX. v. 8 .justas: heb. sedeq como em 1.3; v.comentário, v. 9. retas-, como em 24.26; 2Sm 15:3; Is 30:10, a verdade simples e óbvia, mesmo que intragável, v. 13. odiar o mal\ v.comentário Dt 6:16. A NEB rebaixa o v. 13a a uma nota de rodapé, possivelmente como uma glosa Dt 3:7 ou 16.6, mas não há evidência nos manuscritos, nem evidência para que se exclua a referência ao Senhor dessa ampliação da sabedoria. Nomes familiares são lembrados como nomes da sabedoria, aqueles que compartilham da sua casa: prudência (como em 1.4), conhecimento (1.4), bom senso (1.4), sensatez (2.7), entendimento (1.2) e ainda se acrescenta o conselho sensato (conselho oferecido gratuitamente, mas temperado pela sua fonte; lRs 12.13,14; Sl 1:1Sl 33:11; os homens maus ainda assim podem ter o poder de dar bons conselhos, 2Sm 16:23) e poder (a força ou energia para fazer as coisas acontecerem, embora com dificuldades em virtude da falta de sabedoria, Ec 9:16) para fornecer uma caixa de ferramentas equilibrada e diversificada para lidar com as questões da vida.

    c)    A sabedoria e a sociedade (8:15-21)

    A maioria dessas qualidades pode ser vista no governante ideal de Is 11:2,Is 11:3, um belo exemplo do que ocorre quando reis governam e governam os nobres por intermédio da sabedoria. As recompensas desse governo sábio são riquezas e honra, prosperidade e justiça (Is 11:4-23). Há uma forte ligação no desenvolvimento do pensamento judaico entre esse texto, por meio de dois livros apócrifos (Eclesiástico 24 e Sabedoria 7), e Fílon de Alexandria (início do século I), o qual tentou combinar as cos-movisões hebraica e grega com a idéia do princípio da sabedoria (logos, palavra), uma emanação de Deus por intermédio da qual o mundo foi feito. Mas o logos de Fílon era impessoal e “espiritual”. Assim, quando João fala da Palavra {logos, Jo 1:1), ele restabelece a verdadeira idéia hebraica de um Deus pessoal e criador e “usa a palavra de Fílon para rejeitar a idéia de Fílon”. Esse texto ganhou relevância no pensamento cristão antigo quando Ario (século IV) citou a LXX em apoio ao seu ponto de vista de que Cristo, a sabedoria de Deus, foi o primeiro a ser concebido no sentido de que ele foi o primeiro, no tempo, a ser criado (um ponto de vista que pode ser levado em consideração por qualquer pessoa que quiser aplicar esse texto diretamente ao Cristo pré-encarnado).

    v. 22. O Senhor me criou: segue a LXX; “me possuía” (leitura alternativa da NVI) segue a Vulgata. O hebraico {qãnãh como em 4.7) geralmente significa “adquirir” como em uma compra (Js 24:32), e daí o que é adquirido está na lista das posses da pessoa. Ocasionalmente a aquisição ocorre por meio do nascimento (Gn 4:1) ou por meio da criação (subentendida) (Gn 14:19). A ênfase, como aqui, está no fato de que a sabedoria pertence ao Senhor, não em quando e como veio a pertencer a ele. A primazia da sabedoria em relação à criação {quando ainda não [...] quando não [...] antes de [...] ainda não) põe o Universo em uma nova perspectiva. Aqui não há um conjunto de acontecimentos aleatórios, mas um desenvolvimento ordenado e premeditado. “As leis que fazem do Universo um cosmo, e não um caos, são expressões da mente divina” (Westcott). Isso dá solidez, significado e padrão ao Universo e liberta o poeta para se alegrar no Universo, evocando nele palavras e metáforas. Os detalhes devem ser desfrutados dessa forma, e não distorcidos para apoiar alguma cosmologia particular (como v. 28,29 para mostrar um sistema em três níveis — v.comentário Dt 3:19,Dt 3:20 — ou v. 27b para provar que a terra é redonda). Há sugestões de generosidade (v. 24), cuidado meticuloso (v. 26), poder incrível (v.
    - 27b) e controle (v. 29; conforme 38:4-18; Sl 33:6,Sl 33:7). Em tudo isso, a sabedoria de Deus se alegrava, e o texto diz que a humanidade [lhe] dava alegria, uma característica singular do relato bíblico da criação. O homem não é o burro de carga de Deus no mundo, mas objeto do seu favor e alegria. “Com alegria, viste a mansão em que os filhos do homem deveriam habitar” (Lady Campbell).

    e)    A lição reforçada (8:32-36)
    Os exemplos foram detalhados, a supremacia e conveniência da sabedoria foram explanadas, de modo que a sabedoria estimula agora: Ouçam-me [...] Ouçam a minha instrução [...] vigiando diariamente à minha porta. Isso vai produzir felicidade (v. 32) vida c favor do Senhor (v. 35). Mais uma vez, se destaca o contraste entre vida e morte, o crescimento em harmonia com a verdadeira natureza das coisas e a rejeição que faz a pessoa se agredir a Sl mesma (v. 36), sendo esta uma violação da personalidade (“violenta a própria morte”, ARA; v. Nu 16:38 e comentário de Pv 6:32).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    n) A décima terceira lição (Pv 8:1-20), o escritor da epístola aos Hebreus (cfr. He 1:3), e João (cfr. Ap 3:14), vêem nisso termos que só têm pleno significado em "Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (1Co 1:24). Teófilo de Antioquia, o primeiro escritor cristão a usar o termo "Trindade" para a Deidade, fala de "Deus, Sua Palavra e Sua Sabedoria" (Ad Autolycum Pv 2:15); à semelhança de outros escritores do século II ele não demonstra claramente a divisão de funções entre o Filho e o Espírito Santo. Podemos acreditar que os pais da Igreja foram justificados ao verem na personificação da Sabedoria um prognóstico da revelação, mais clara no Novo Testamento sobre três hipóteses em um único Deus. Como o arquidiácono Perowne diz: "A vívida e augusta personificação não hesita em seu caminho, até que finalmente nos apresenta (e não tanto prediz). Aquele que é a "Sabedoria de Deus", o "Unigênito do Pai", e o "Filho de Seu Amor"; o qual "se tornou carne" e "habitou entre nós", porque desde toda a eternidade "Ele se deleitava com os filhos dos homens" (The Proverbs, Cambridge Bible, pág. 31). Finalmente, podemos notar que nosso Senhor Jesus mesmo se refere à Sabedoria de Deus em forma personificada (Lc 11:49), ao falar sobre os profetas e apóstolos, os porta-vozes da sabedoria de Deus, que consistentemente tinham sido rejeitados pelo povo de Deus.

    1. A SABEDORIA ENTRE OS HOMENS (Pv 8:1-20). Nos lugares mais conspícuos (2-3) a Sabedoria se dirige à humanidade inteira (4). Uma vez mais vemos que a perspicácia discernidora (prudência) é oferecida aos simples e que mesmo os mais endurecidos loucos (kesilim, ver 1.22 n.) ainda têm a oportunidade de aprender (5). As palavras da sabedoria são verazes, diretas e sinceras (6-9). Podemos comparar Mt 13:16 com o vers. 9. A sabedoria oferece uma rica recompensa: muito mais rica que as coisas por causa das quais os homens desgastam suas vidas (10-11).

    >Pv 8:12

    A sabedoria, em seguida, explica mais ainda o que ela é. No que tange ao vers. 12, ler: "Eu, a Sabedoria, na prudência tenho feito minha habitação, e adquiro conhecimento e discrição". O significado será, então, que a Sabedoria é demonstrada na vida prática pelo discernimento (prudência) e que possui as outras formas de entendimento referidas em Pv 1:4. A sabedoria se identifica com o temor do Senhor (cfr. Pv 1:7), o que, somos informados, envolve aborrecimento ao mal (13). Entre suas outras possessões encontramos o conselho e a fortaleza (14), qualidades de realeza que são vistas em sua plenitude no Rei Messias (Is 9:6; Is 11:2). Isso leva, naturalmente, à parte da Sabedoria na orientação dada aos governantes (15-16). Justiça (15) significa governo justo. Salomão mesmo rogou que lhe fosse dada sabedoria para orientá-lo em seu governo (1Rs 3:5-11). A sabedoria torna-se acessível quando procurada (17; cfr. Lc 11:9-42). De madrugada, aqui, é a mesma coisa que "diligentemente". A sabedoria confere grandes riquezas àqueles que a amam (18-21), as quais são maiores por serem obtidas na retidão (18-20). Que suas bênçãos são mais que simplesmente materiais .fica demonstrado pelos contrastes no vers. 19. Duráveis (18) é uma palavra que não ocorre em outra porção qualquer do Antigo Testamento: algumas versões sugerem "antigas", enquanto que Koehler (Lexicon, in loc.) sugere "hereditárias".

    >Pv 8:22

    2. SABEDORIA PARA COM DEUS (Pv 8:22-20). A sabedoria fala em seguida sobre sua participação na criação. Desde o início da controvérsia ariana, no século IV, que o vers. 22 tem sido uma das mais discutidas passagens do Antigo Testamento. O ponto principal em debate é, qual o significado da palavra qanah, traduzida como possuiu? A Septuaginta diz: "O Senhor me criou" e os arianos usavam isso como um de seus principais textos de prova para sua tese que Cristo era um ser criado. Foram refutados mediante outros pontos, mas também foi demonstrado que o hebraico, aqui, não tem tal significação. Possuiu, tradução dada pelas versões em português, significaria, que desde o princípio a sabedoria de Deus estava com Deus: Deus é chamado de o Possuidor (raiz, qanah) dos céus e da terra, em Gn 14:19-22. C. F. Burney, "Cristo como o Arché da Criação" (em Journal of Theological Studies, vol. 27, 1926, págs. 160 e segs.), apresenta evidência que o significado dessa palavra é "gerou", uma tradução que faria com que essa passagem tivesse uma importância tão grande, sobre a doutrina da Eterna Geração do Filho, como tinha nos dias de Ário. De qualquer modo, a referência aqui não é que a Sabedoria foi o primeiro ser criado, pois a sabedoria de Deus certamente é inseparável dEle: pelo contrário, deveríamos entender por isso que a Sabedoria estava com Ele desde toda a eternidade. Ungida (23) pode referir-se à nomeação da Sabedoria, por Deus, para sua tarefa. Essa palavra é usada no sentido de consagrar. Significando originalmente "derramar" veio a significar "consagração por derrame de libações". A sabedoria precedeu todos os seres criados e até mesmo as profundezas primevas (24). Mas isso ainda não é tudo.

    >Pv 8:30

    Nos versículos finais a Sabedoria fala como um mestre e se dirige à sua audiência como "filhos" (32), lembrando-os novamente do fato que amá-la produz vida (35) e que odiá-la atrai a morte (36); Pecar contra mim (36); melhor ainda: "o que me omite". A palavra hebraica "pecar" significa originalmente "errar", isto é, "errar o alvo": esse sentido original cabe melhor aqui, onde o contraste é entre aquele que me achar (35) e aquele que "me omitir". Omitir a Sabedoria é enganar a si mesmo: é odiá-la como um suicida (36).


    Dicionário

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fruto

    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

    Melhor

    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

    Melhorar

    verbo transitivo direto e pronominal Aprimorar-se; tornar-se melhor, mais perfeito: melhorou a alimentação; melhorou-se no emprego.
    verbo transitivo direto e intransitivo Recuperar-se; deixar de estar doente: os remédios melhoraram-no; sua doença melhorou com a medicação.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Passar a possuir uma condição, um estado melhor; causar melhoria: melhorou a casa; melhorou de emprego; a casa melhorou.
    verbo intransitivo Abrandar; ficar mais ameno, menos conturbado: deixaram a casa quando a tempestade melhorou.
    Etimologia (origem da palavra melhorar). Do latim meliorare.

    Novidades

    Dicionário Comum
    fem. pl. de novidade

    no·vi·da·de
    (latim novitas, -atis)
    nome feminino

    1. Qualidade de novo.

    2. Informação recente (ex.: quero saber as novidades). = NOTÍCIA

    3. O que se vê pela primeira vez.

    4. Alteração inesperada no andamento regular das coisas.

    5. Coisa rara. = RARIDADEBANALIDADE

    6. [Agricultura] Primeira colheita ou conjunto dos primeiros frutos do ano. (Mais usado no plural.)


    cheio de novidade
    [Brasil, Informal] Muito melindroso ou muito rebuscado. = CHEIO DE NOVE-HORAS

    sem novidade
    Sem alteração (ex.: sem novidade nos negócios).

    Fonte: Priberam

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Sim

    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 8: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado, e os meus ganhos são melhores do que a prata escolhida.
    Provérbios 8: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H2742
    chărûwts
    חֲרוּץ
    com ponta afiada, afiado, diligente n m
    (sharp pointed things)
    Adjetivo
    H2896
    ṭôwb
    טֹוב
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H6337
    pâz
    פָּז
    ()
    H6529
    pᵉrîy
    פְּרִי
    fruto
    (the fruit)
    Substantivo
    H8393
    tᵉbûwʼâh
    תְּבוּאָה
    produção, produto, renda
    (at the harvest)
    Substantivo
    H977
    bâchar
    בָּחַר
    escolher, eleger, decidir-se por
    (they chose)
    Verbo


    חֲרוּץ


    (H2742)
    chărûwts (khaw-roots')

    02742 חרוץ charuwts ou חרץ charuts

    particípio pass. de 2782; DITAT - 752a,b,753a adj

    1. com ponta afiada, afiado, diligente n m
    2. decisão severa, decisão
    3. trincheira, fosso, vala
    4. ouro (poético)

    טֹוב


    (H2896)
    ṭôwb (tobe)

    02896 טוב towb

    procedente de 2895; DITAT - 793a adj

    1. bom, agradável, amável
      1. amável, agradável (aos sentidos)
      2. agradável (à mais alta índole)
      3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
      4. bom, rico, considerado valioso
      5. bom, apropriado, conveniente
      6. melhor (comparativo)
      7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
      8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
      9. bom, generoso, benigno
      10. bom, correto (eticamente) n m
    2. uma coisa boa, benefício, bem estar
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. bom, benefício
      4. bem moral n f
    3. bem estar, benefício, coisas boas
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. generosidade

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    פָּז


    (H6337)
    pâz (pawz)

    06337 פז paz

    procedente de 6338; DITAT - 1753a; n. m.

    1. ouro puro ou refinado

    פְּרִי


    (H6529)
    pᵉrîy (per-ee')

    06529 פרי p eriŷ

    procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

    1. fruto
      1. fruto, produto (do solo)
      2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
      3. fruto (de ações) (fig.)

    תְּבוּאָה


    (H8393)
    tᵉbûwʼâh (teb-oo-aw')

    08393 תבואה t ebuw’aĥ

    procedente de 935; DITAT - 212c; n. f.

    1. produção, produto, renda
      1. produto, produção, safra (produtos agrícolas, geralmente)
      2. renda, rendimentos
      3. ganho (referindo-se a sabedoria) (fig.)
      4. fruto dos lábios (fig.)

    בָּחַר


    (H977)
    bâchar (baw-khar')

    0977 בחר bachar

    uma raiz primitiva; DITAT - 231; v

    1. escolher, eleger, decidir-se por
      1. (Qal) escolher
      2. (Nifal) ser escolhido
      3. (Pual) ser escolhido, selecionado