Enciclopédia de Eclesiastes 5:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 5: 12

Versão Versículo
ARA Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.
ARC Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.
TB Doce é o sono do trabalhador, quer coma ele pouco quer muito; mas a saciedade do rico não o deixará dormir .
HSB מְתוּקָה֙ שְׁנַ֣ת הָעֹבֵ֔ד אִם־ מְעַ֥ט וְאִם־ הַרְבֵּ֖ה יֹאכֵ֑ל וְהַשָּׂבָע֙ לֶֽעָשִׁ֔יר אֵינֶ֛נּוּ מַנִּ֥יחַֽ ל֖וֹ לִישֽׁוֹן׃
BKJ O sono de um trabalhador é doce, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o permite dormir.
LTT Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a abundância do rico não o deixa dormir.
BJ2 Há um mal doloroso que vejo debaixo do sol: riquezas que o dono acumula para a sua própria desgraça.
VULG Est et alia infirmitas pessima quam vidi sub sole : divitiæ conservatæ in malum domini sui.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 5:12

Salmos 4:8 Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.
Salmos 127:2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.
Provérbios 3:24 Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás, e o teu sono será suave.
Jeremias 31:26 Sobre isto despertei e olhei, e o meu sono foi doce para mim.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
E. LOUVANDO A DEUS DA MANEIRA CORRETA, 5:1-7

Um dos fatos da vida, com o qual o homem precisa contar, é que Deus é o Criador, o homem é o ser criado, e nós devemos assim responder a Deus. Adorá-lo num encontro face a face é nossa obrigação e oportunidade mais significativa.

1. Seja Reverente (5:1-3)

Guarda o teu pé (1) é expresso de maneira excelente por uma repreensão bem atual: "Cuidado onde pisa!" Existe uma sabedoria genuína no conselho do nosso prega-dor, mas precisa ser modificada pela revelação de Jesus do caráter de Deus. Se entende-mos que o versículo 1 está dizendo: "Seja reverente na presença de Deus", reconhecemos isso de maneira completa e satisfatória. Deus está acima e é santo; por essa razão, a admiração reverente requer que estejamos sempre entrando em sua presença. Inclina-te mais a ouvir indica uma atitude de receptividade. É sempre melhor ouvir o Espírito Santo do que estar muito concentrado em dizer a Deus o que queremos que Ele ouça: ouvir implica obediência; portando, traduzindo: "Aproximar-se para ouvir é melhor do que os tolos oferecerem sacrifícios" (Smith-Goodspeed; cf. 1 Sm 15.22). Os sacrifícios de tolos seriam qualquer aproximação irreverente e não sincera diante de Deus. Moffatt traduz a última oração do versículo 1 como: "Tudo que um tolo sabe é fazer o que é errado" — até mesmo na adoração.

Não te precipites com a tua boca (2) dá a entender que o silêncio respeitoso ou reverente e uma oração bem pensada são muito mais apropriados do que muitas frases faladas de forma litúrgica já padronizada. "Este provérbio [v. 3] tem como propósito mostrar que, assim como atividades em excesso levam a uma noite cheia de sonhos, assim também a verbosidade leva o homem a pronunciar tolices (heb. 'a voz do tolo') ".1° Cf. Tg 1:19-26; 3:2-10.

2. Cumpra os seus Votos (5:4-7)

Um voto é essencialmente um contrato com Deus. É o compromisso que fazemos com Ele, e é perigoso não se preocupar em cumprir tais promessas. A orientação é clara: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo [...] o que votares, paga-o (4). Melhor é que não votes do que votes e não pagues (5). Mas "melhor é prometer e pagar" (Berkeley, nota de rodapé, (oc cit.). Promessas feitas a Deus em mo-mentos de confronto com Ele, se cumpridas, têm poder para nos levar a novos níveis de devoção; mas uma promessa a Deus que é quebrada coloca em risco nossa posição diante dele e arruina gradativamente a estrutura básica do caráter (Dt 23:21-23).

Tua carne (6) significa o próprio eu; conseqüentemente: "Não permitas que a tua boca te faça pecar" (Smith-Goodspeed). O anjo provavelmente seja uma referência ao sacerdote (Ml 2:7), e assim também ao pastor ou qualquer representante humano de Deus. De sorte que destruísse a obra das tuas mãos significa frustrar os planos de alguém ou diminuir o sucesso de seus empreendimentos. Como na multidão dos so-nhos [...] assim também nas muitas palavras (7) : veja o comentário no versículo 3.

Teme a Deus (7) é muitas vezes uma exortação bíblica sadia para se honrar e obe-decer a Deus. Se este é o significado aqui, isso pode perfeitamente ser considerado um bom resumo de toda seção. Todavia, Rankin" e outros dizem que essa não é uma repreen-são ao temor divino, mas é uma admoestação para não irritar um Deus tirano. Esta interpretação parece coerente com a maior parte da essência dos versículos 1:7. Deus está tão elevado acima e o homem tão abaixo (2) que é melhor evitar a Deus ao máximo. Os versículos 4:6 insinuam que Deus é um legalista que não ouve justificações e não permite erros. Nessa hora, Qoheleth não está na metade de sua jornada que passa do ceticismo à fé. Não é esse o retrato do Novo Testamento a respeito de Deus nem do ponto de vista cristão do relacionamento do homem com Ele. Jesus nos diz que Deus é um Pai bondoso e justo. Devemos amá-lo e lhe obedecer, mas nesse relacionamento devemos esperar encontrar um companheirismo que traz alegria em sua presença — podemos compartilhar com Ele nossas alegrias, erros e nossos problemas, quaisquer que sejam. Deus é um Companheiro a ser buscado, não um poder rígido a ser temido e evitado.

F. AJUSTANDO PROBLEMAS FINANCEIROS 5:8-20

1. Cobrando Responsabilidade de Autoridades Civis (5:8-9)

Os versículos 8:9 parecem apresentar um aspecto econômico muito importante a respeito das injustiças da vida. A RSV dá uma interpretação precisa do versículo 8: "Se vires em alguma província os pobres sendo oprimidos e o direito sendo suprimido de forma violenta, não te espantes diante disso". Existem duas razões pelas quais não deve-ríamos nos surpreender:
a) porque o que mais alto é do que os altos para isso atenta; isto é, na cobrança dos impostos cada funcionário público mais alto observa aquele que está abaixo e exige a prestação de contas dele. Há mais altos do que eles talvez queira dizer que sempre existe algum outro funcionário mais alto a ser satisfeito. Contudo, uma interpretação legítima seria
b) que a frase se refere ao próprio Deus. "Ao observar a escala hierárquica podemos, de acordo com a nossa visão, apenas ver 'os pode-res que existem' ou podemos enxergar acima deles Aquele que irá 'julgar os órfãos e oprimidos' (5110,18) ".12

O versículo 9 dá a entender que, apesar de tudo, a renda do trabalhador deve pagar os custos do governo, e inclusive os agricultores explorados pelo rei se encontram numa situação melhor do que os agricultores sem governo: "Um país prospera com um rei que tem o controle" (Moffatt ). É necessário o controle social em uma comunidade agrícola estabelecida, e muito mais controle é necessário onde milhões de pessoas moram em cidades abarrotadas.

  • A Riqueza é uma Bênção Ambígua (5:10-12)
  • Qoheleth diz que ainda que você seja sobrecarregado de impostos e não consiga acu-mular riquezas, não se angustie por isso. A riqueza é, na melhor das hipóteses, uma bênção ambígua. Fixar o coração em enriquecimento até que se torne sua maior preocu-pação é algo frustrante: O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro (10). "A não ser que a riqueza esteja na alma, os homens descem aos seus túmulos de mãos vazias". Jesus nos convida a relembrar que "a vida de qualquer não consiste na abun-dância do que possui" (Lc 12:15).

    Onde a fazenda (bens) se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem (11). "Quanto maior a quantidade de carne, maior a quantidade de bocas [...] Quanto mais os homens possuem, melhor é a casa que almejam, maior o número de empregados que precisam contratar, maior o número de convidados que precisam entreter [...] e maior [o número de parasitas] que eles terão nas suas costas"." Qual é a utilidade de mais dinheiro se tudo que ele requer é mais trabalho árduo? Ao se empanturrarem e se preocuparem demais com sua saúde, os ricos também perdem seu sono. Mas doce é o sono do trabalhador (12), devido ao seu trabalho físico e falta de preocupações.

  • A Riqueza com Freqüência se Perde (5:13-17)
  • Tanto aqui como em todo lugar (2.21, 3.16, 4.13), Qoheleth está refletindo sobre um caso particular que ele observou, um mal que vi debaixo do sol (13). Esse mal particu-lar era um homem cujas riquezas foram mantidas para o seu próprio dano. Nesse caso, o seu dano surgiu devido à perda de sua riqueza "em um empreendimento infeliz" (14; Smith Goodspeed). Tendo perdido suas riquezas, o pai não tinha nenhum legado para deixar ao seu filho. O pronome "ele" (subentendido; v. 15) se refere mais ao pai do que ao filho. A última parte do versículo repete o fato óbvio que o acúmulo de riquezas é vaidade porque um homem não pode levar nada do seu trabalho com ele. Assim nu voltará significa que na morte do homem não havia nenhuma riqueza tangível para mostrar pela labuta da vida. Moffatt pergunta: "O que ele ganha por todos os seus esfor-ços vãos, gastando os seus dias em escuridão, em privações, profundas ansiedades, an-gústias e acessos de raiva?" (16-17).

    4. Apegue-se à Riqueza Frouxamente (5:18-20)

    Aqui está o próprio julgamento do Pregador em relação à atitude certa com respeito ao dinheiro. "Veja! O que descobri por mim mesmo ser preferível e melhor é que ele coma e beba e descubra o prazer em todo o trabalho em que tanto se esforça" (18, Berkeley). Isso é o quanto a fórmula para uma vida agradável de Eclesiastes consegue chegar perto de ser totalmente realista. É muito melhor para o homem aproveitar o seu trabalho e os frutos dele do que se inquietar e se preocupar com isso. Até mesmo o homem que possui riquezas e fazenda (bens; v. 19) não deveria se tornar obcecado por elas. O ideal é o homem se manter interessado, atarefado e ocupado de maneira construtiva não importa quantas riquezas possua. Mas novamente causa arrepios a "fascinação quase mórbida pela morte"14 que o autor tem. A melhor motivação que ele consegue dar à atividade é que o homem "não deve pensar com freqüência acerca da brevidade da sua vida" (Berkeley).

    A atitude de se apegar à riqueza frouxamente é boa, mas melhor ainda é essa atitu-de acompanhada de uma fé cristã radiante! Rylaarsdam escreve: "Para Qoheleth todos os valores humanos são relativizados porque nenhum deles é o meio para o fim do homem. Nessa consideração ele antecipa o ponto de vista de Paulo; o que ele carece é de clareza e convicção, apresentadas posteriormente, a respeito desse fim e do amor e do poder de Deus pelos quais ele é obtido".15 Quando essa é uma parte real da fé e vida do homem, Deus verdadeiramente lhe responde na alegria do seu coração (20).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 10 até o 12

    Um Homem Pode Perder os Frutos de Seu Trabalho pela Própria Ganância (Ec 5.10-12)

    Ec 5:10

    Quem ama o dinheiro, jamais dele se farta. A tendência das autoridades gananciosas é querer mais e mais. Os verdadeiramente ricos juntam quantias cada vez maiores de dinheiro, como se isso fosse um esporte; e, para eles, sem dúvida, assim a questão parece ser. Ainda recentemente, li sobre um homem que apostava 20 mil dólares por dia em jogos, pois indubitavelmente essa era a sua noção de diversão. Todos somos testemunhas de como os homens são capazes de perder vastas fortunas mediante atos de imprudência. O dinheiro lhes dá um falso senso de segurança, pelo que eles arriscam, com freqüência na esperança de conseguir mais dinheiro ainda, embora não tenham necessidade de coisa alguma e, talvez, nunca venham a ter necessidade de nada (se ao menos forem levemente prudentes). Um homem da antiguidade, que tinha muita prata, deveria ter ficado satisfeito, visto que a prata, depois do ouro, é o mais nobre e precioso dos metais. Mas o proprietário de tanta prata quis tornar-se proprietário de maior quantidade do metal e, assim, aventurou-se com as suas riquezas. E acabou querendo ser um grande proprietário de ouro e jóias e, mais tarde, quis ser o maior proprietário de terras do país. Aquele homem nunca se dava por satisfeito, Ele punha as mãos em tudo quanto seu coração desejava. Ora, essa é uma grande demonstração de vaidade. Caso ele não conseguisse apossar-se de tudo, só faltava enlouquecer, outra demonstração de extrema vaidade. O negócio do dinheiro, independentemente de vencer ou perder, nessa luta, é um jogo vão.

    O triste e enlouquecido filósofo percebeu isso com clareza, mesmo que tivesse errado em suas crenças a respeito de outras coisas. Por outra parte, em harmonia com sua teoria básica, ler dinheiro ou não é tudo uma mesma vaidade” (como em tudo mais; ver Ec 1:3). Nosso homem gostava de falar sobre diferentes tipos de vaidade, pelo que o dinheiro foi um de seus tópicos.

    A principal afirmação aqui é que as riquezas materiais não satisfazem. Mas mesmo que satisfizessem, o triste filósofo em breve nos informaria que essa satisfação também é uma forma de vaidade. A maré do tempo, algum dia, haverá de varrer isso. O triste filósofo não podia encontrar valor real em nada. Ele era um niilista: não existiam valores verdadeiros. Portanto, poderiamos dizer:

    A inutilidade do dinheiro aumenta com o seu volume; e a inutilidade da pobreza aumenta conforme vamos empobrecendo. A satisfação é uma farsa; e por certo o dinheiro não é suficiente para que haja satisfação. Mas, afinal, que diferença faz tudo isso? O nada espera por todas as coisas. Não importa o que eu tenha escrito neste livro, e não faz a minima diferença se você o leu ou não.

    (O triste, louco e mau filósofo)

    Ec 5:11

    Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem. Quando um homem obtém mais e mais, crescem em número e virulência os gananciosos, desejos de ficar com aquilo que ele tem. Eles criarão toda a espécie de esquemas para separar o homem de seu dinheiro. Ele perderá o sono e, provavelmente, também o dinheiro, por fim. Isso posto, qual a vantagem de ter todo aquela riqueza? Ele chegou a ver todo aquele dinheiro, mas este desapareceu diante de seus olhos. Este versículo é similar a Ec 4:4. Portanto, o que usualmente sucede, quando os homens obtêm grandes riquezas, é que eles nunca atingem o aprazimento total. Apenas obtêm mais tribulações internas (na ansiedade, procurando conservar e aumentar o que possuem), e também externas (mediante os ataques de indivíduos gananciosos). “Todo aquele que obtém riquezas passa a devorar" (Lutero). Parte do significado do versículo pode ser a de que o homem rico também aumenta suas despesas, mediante uma família numerosa, muitas propriedades para cuidar e muitos servos que ele põe a trabalhar. Em suma, embora tenha muito mais dinheiro, ele também tem muito maiores despesas do que quando era pobre. O nosso triste homem também viu o dinheiro passando diante dos seus olhos. Ele não conseguiu poupar muito para seu próprio uso.

    Ec 5:12

    Doce é o sono do trabalhador. O trabalhador diário e comum, pelo menos, pode dormir bem à noite. Ele ganha aquilo de que necessita dia após dia, e não tem grandes responsabilidades sobre os próprios ombros. Mas o rico, que vive sobrecarregado de dinheiro, também fica sobrecarregado com toda a espécie de cuidados e ansiedades. O “pobre" homem nem ao menos pode obter uma boa noite de sono. Enquanto isso. o pobre pode desfrutar dos seus sonhos, que compensam sua pobreza. Mas o rico só tem sonhos de ansiedade (vs. Ec 5:7), nem ao menos tem uma vida agradável de sonhos. Sendo rico, provavelmente ele também é opressor, pelo que poderá haver crimes em sua mente, ferindo-lhe a consciência.

    "A menos que haja riqueza na alma, os homens descem ao sepulcro de mãos vazias. Os prazeres corretos são simples. O contentamento nesses prazeres é um dom de Deus, mas todos os contentamentos são fugidios. Vivemos e morremos com desejos insatisfeitos. Ornar Khayyan disse algo similar:

    Não somos outra coisa além de uma fileira em movimento De formas de sombras mágicas, que vão e vêm.

    (O Rubaiyat, estrofe xviií)

    Tanto para o Koheleth (pregador) quanto para Ornar, haveria uma porta para a qual nenhuma chave pode ser encontrada" (Gaius Glenn Atkins, in loc.).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    *

    5.1-7

    O sumário do livro de Eclesiastes (12,13) expande a exortação para se temer a Deus (v. 7), o princípio aqui destacado por Salomão.

    *

    5:2

    tua boca. Os pensamentos do coração são expressos nas palavras que saem da boca. Deus julgará essas palavras (Mt 12:34-37).

    *

    5:4-5

    algum voto. Alguma promessa específica feita a Deus (Dt 23:21-23). Ver "Fala Honesta, Juramentos e Votos", em Ne 5:14.

    *

    5:6

    tua boca. Ver nota no v. 2.

    mensageiro. A palavra hebraica assim traduzida também pode ser traduzida por "anjo". E também poderia referir-se a um sacerdote que servisse no templo (Ml 2:7).

    *

    5.8-17 A ganância é responsável por muitos dos aspectos prejudiciais das riquezas.

    *

    5:8

    não te maravilhes. A opressão e a injustiça são inevitáveis (4.1-3).

    *

    5.10-12

    Quem ama o dinheiro. A ganância é insaciável e furta o sono do indivíduo; o contentamento, entretanto, provê descanso (1Tm 6:6-10).

    *

    5.13-17 Salomão ponderou as tragédias das riquezas não-usadas e perdidas. Tudo quanto não for perdido "através do infortúnio", deve ser deixado para trás por ocasião da morte. O labor terreno parece ser inútil.

    *

    5.18—6.7

    Deus distribui soberanamente as riquezas.

    *

    5:18

    boa. A intenção de Deus é que o povo desfrute dos benefícios de seu trabalho como uma devida recompensa por seu labor.

    *

    5:19

    a quem Deus conferiu. A capacidade de desfrutar do labor terreno não se deriva de uma força humana estóica, mas da graça conferida por Deus, a ricos e a pobres (v. 12) igualmente.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    5:1 "Guarda seu pé" significa ser cuidadoso. Quando entramos na casa de Deus, devemos ir com uma atitude correta para poder estar abertos e preparados para lhe escutar, não para lhe ditar o que pensamos que O deve fazer.

    5:4, 5 Salomão adverte a seus leitores que não devem fazer votos (promessas) néscios a Deus. Na cultura israelita, o fazer votos era um assunto sério. Os votos eram voluntários, mas uma vez que se faziam, eram inquebráveis (Dt 23:21-23). É muito parvo fazer votos que não se podem cumprir ou jogar com Deus ao cumprir um voto parcialmente (Pv 20:25). É melhor não prometer que fazer uma promessa a Deus e não cumpri-la. Ainda melhor é fazer um voto e cumpri-lo. (Veja-a nota a Mt 5:33ss).

    5:10, 11 Sempre queremos mais do que temos. Salomão observou que aqueles que amam o dinheiro e o buscam obsessivamente nunca encontram a felicidade que o dinheiro promete. Por outro lado, a riqueza atrai aos que vivem a gastos de outros e aos ladrões que a desejam, ocasiona insônia e temor, e à larga termina em perda porque não nos podemos levar isso Mc 10:23-25; Lc 12:16-21). Não importa quanto ganhe, se você tratar de obter a felicidade acumulando riquezas, nunca terá suficiente. O dinheiro não é mau em si mesmo, mas o amor ao dinheiro leva a toda classe de pecados. Qualquer que seja sua situação financeira, não dependa do dinheiro para ser feliz. Em vez disso, utilize o que tem nas coisas do Senhor.

    5.19, 20 Deus quer que vejamos o que temos (já seja muito ou pouco) da perspectiva correta: nossas posses são um presente de Deus. São motivos de regozijo, mas não fonte de gozo, já que todo o bom provém de Deus. Devemos nos enfocar mais no Doador que no presente. Podemos nos contentar com o que temos quando nos damos conta de que com Deus temos tudo o que necessitamos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    G. do cuidado religioso, (5: 1-7)

    1 Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; para nos aproximarmos para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem Ml 2:1 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está no céu, e tu estás sobre a terra:., portanto, as tuas palavras sejam poucas 3 . Para um sonho vem com uma infinidade de negócios, e a voz do tolo com uma infinidade de palavras 4 Quando tu vowest um voto a Deus, não diferir a pagá-lo; porque não se agrada de tolos: pagar o que tu vowest. 5 Melhor é que tu não devias votes do que deves voto e não pagar. 6 não sofro a tua boca para fazer com que a tua carne para o pecado; nem digas diante do anjo, que era um erro; por isso que Deus deveria estar com raiva de tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? 7 Pois a multidão dos sonhos há vaidades, e muitas palavras; mas tu teme a Deus .

    A honestidade do Pregador e sua determinação de ver a vida como ela é deve ser evidente agora. Ele destemidamente examinou a vida dele, e recusou-se a encobrir qualquer coisa de novo com uma falsa piedade. Ele olhou para o sentido e de propósito, e se decepcionou. O prazer, trabalho, riqueza e sabedoria falharam em responder às suas perguntas. Suas observações têm agravado o problema. O homem e os animais, o homem sábio e tolo, todos chegado a um fim semelhante. A melhor coisa para um homem parece ser a de viver a vida ao máximo, como ele é capaz, para trabalhar, e reverenciar a Deus. A vida é um ciclo wearying a partir do qual o homem não pode escapar. Algumas coisas têm valor. A sabedoria é melhor do que a loucura. Indústria é admirável.Companheirismo é melhor do que a solidão. Mas mesmo a segurança de um rei é temporário. Há algo transitório e incerto sobre a vida. Parece ser a vaidade e correr atrás do vento. Aqui, o pregador chega a um ponto baixo de pessimismo. Não pense, porém, que ele é agnóstico ou unreligious. Ainda há muito que ele acredita, e ao qual ele se apega teimosamente. Há somente um Deus refletida em Eclesiastes, e ele é soberano e deve ser temido. Se ele nunca chegou a mais plena fé que isso, o Pregador ainda seriam separados por um abismo surpreendente de todos os escritores não-bíblicos com quem tantas vezes foi comparado. Ele cruzou a divisão do paganismo politeísta ao monoteísmo ético. Ele não está entre aqueles em quem a revelação não brilhou. Esta não deve ser esquecido. Agora, no início do capítulo 5 vemos a sua atitude para com Deus começando a mostrar através de novo. Um homem deve ter muito cuidado com a sua relação com a divindade. Discurso religioso não é nenhum substituto para a obediência e honestidade.

    Guarda o teu pé é uma forma normal em hebraico para dizer um para ficar de guarda. Um não se atrevem a ser descuidado na casa de Deus. A palavra hear em hebraico é muitas vezes usado com o sentido de obey . Isso é verdade aqui. Ritual religioso ou falar que não é coerente com a conduta de um é perigoso. É o sacrifício de tolos. É muito significativo que, no Antigo Testamento ser religioso nunca é encarado como útil em si mesmo. Pode até ser um obstáculo ou perigoso. Conduta religiosa com um espírito errado complica um pouco do que ajuda o relacionamento com o Senhor.

    Não há nenhuma familiaridade com Deus no Preacher. Ele é influenciado por sua compreensão de Deus como soberano, transcendente, e outros . A criatura tem que caminhar com cuidado antes dele, e nunca devemos esquecer o abismo que os separa eternamente. O homem nunca será mais do que o homem, e Deus sempre será Deus. Aqui (Ec 5:3)

    8 Se vires a opressão dos pobres, e os violentos tirando de justiça e retidão em uma província, não vos admireis no assunto: para uma maior do que a alta atenta; e há mais altos do que. 9 Além disso, o lucro da terra é para todos: o rei se é servido pelo campo.

    Estes dois versos são extremamente difíceis de interpretar. As referências a um maior do que a alta ea maior do que eles poderiam ser interpretadas como referindo-se a um governo oriental com sua burocracia tirânica em que cada funcionário relógios outro, a fim de proteger a sua própria apreciação do despojo ilegítimo. A palavra hebraica para maravilhar-se muitas vezes é usado no sentido de "ser surpreendido, estupefato, perplexo." À luz deste e no parágrafo anterior com a sua descrição de Deus no céu, a referência poderia ser a Deus com uma implicação que Ele acabará por julgar o malfeitor. O nono versículo é um dos mais difíceis em todo o livro. Se o texto for corrupto, tornou-se tão cedo desde a Septuaginta parece apoiar o texto hebraico aqui. Ele pode estar se referindo ao valor em ter um rei que está consciente da importância da agricultura na vida de uma nação. É importante notar aqui a preocupação social do pregador, como evidenciado por sua atitude em relação à opressão dos pobres e da partida de justiça e retidão pelos poderosos. Esta novamente lembra Amos.

    I. de dinheiro e seus perigos (5: 10-6: 12)

    10 Quem ama o dinheiro não se fartará de prata; . nem o que ama a abundância, com aumento: também isso era vaidade 11 Quando se multiplicam os bens, se têm multiplicado os comem; e que proveito tem o seu dono, salvar a contemplação deles com os olhos? 12 O sono do trabalhador é doce, quer coma pouco quer muito; mas a plenitude do rico não o deixa dormir.

    13 Há um grave mal que vi debaixo do sol, ou seja , riquezas foram guardadas por seu dono para o seu próprio dano: 14 e as mesmas riquezas se perderam por qualquer má aventura; e se ele gerou um filho, não há nada em sua Mc 15:1 Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu ele deve ir novamente como veio, e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão . 16 E isso também é um grave mal, que em todos os pontos como veio, assim há de ir; e que proveito tem o que ele anda trabalhando para o vento, 17 todos os seus dias, também ele come na escuridão, e ele está profundamente perturbada , e tem a doença ea ira.

    18 Eis o que eu vi, uma boa e ser graciosa é de um para comer e beber, e goze do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus deu ele:. para isso é a sua porção 19 ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isso é dom de Dt 20:1)

    O Pregador agora se volta para a sua própria experiência para falar sobre a falha de riqueza para satisfazer (compare isso com o capítulo 2 ). Todos os homens parecem desejar riqueza, mas, inevitavelmente, descobrir que ele não satisfaz quando ganhou.Quanto mais riqueza acumula um, maior a demanda de material sobre o proprietário. O único valor que vem da riqueza é o prazer egoísta que um homem recebe em olhar para os seus bens. Os encargos que a riqueza traz normalmente superam isso. Eles tendem a roubar um homem de valores que não podem ser comprados, valores como a paz de espírito e tranquilidade de espírito que se refletem em sono profundo. Em 6: 1-6 o escritor retorna a este tema.

    2. As incertezas (5: 13-17)

    Qoheleth não ignorou as incertezas da vida. A falha das fontes normais de segurança é óbvio para ele. Ele observou que o dinheiro nem sempre traz proteção. A aposta na vida significa que o homem rico que se espera que saia muito para seu filho pode encontrar a si mesmo e seu filho de mãos vazias. A tragédia em que isso seria muito mais pungente sentida no Oriente, de que Qoheleth fazia parte. Se a riqueza não pode garantir um homem aqui, é ainda mais inútil em termos de outro mundo. Nenhum homem pode levá-lo com ele. No final da vida terrena a labuta, a dor, o vexame, a dor e privação que foram suportadas para assegurar tal riqueza dificilmente parece valer a pena, se a obtenção de riqueza que exigiu o sacrifício de mais coisas eternas. Um homem pode achar que ele tem trabalhado para o vento.

    3. Qual Então é bom? (5: 18-20)

    Após a observação tão realista e aparentemente pessimista da vida, a questão de saber se existe algum bem real em tudo. O pregador pode ser pessimista quanto muito, mas ele não é realmente um pessimista. Agora, ele conclui, à luz das observações até o momento, de que há algo de bom. Um homem coma e beba, e goze o fruto das suas fadigas, e olhar com um pouco de prazer em seu trabalho por causa dos valores que o trabalho traz. Os poucos dias que um homem tem são um dom de Deus e deve ser apreciado e desfrutado como tal. Existem alguns estudiosos que vêem aqui um traço de epicurismo. O pregador é simplesmente ser realista sobre as pequenas alegrias da vida, assim como ele tem sido realista sobre suas decepções. Não é verdade que a pessoa que aprecia as pequenas coisas da vida a mais é muitas vezes o único que tem o menor deles, ou então aquele que tem sido mais próximo de perdê-los? The Preacher é apontar a alegria que deve ser encontrado nas mais pequenas coisas na vida se a pessoa está disposta a viver no presente e deixar o futuro ser a província da preocupação de Deus e não a fonte de ansiedade humana.

    Observe a atitude do autor para com Deus nesta seção. Deus é o doador de coisas boas da vida. Ele não é apenas o Um distante no céu, sem se preocupar com o homem. Deus é o Doador . Muito do que dar é para a própria alegria do homem. A palavraRespondeu no versículo 20 ocorre em Ec 1:13 e Ec 3:10 , e é traduzido para ser exercida com. O impulso das Ec 5:20 é assim que Deus está preocupado que o coração do homem ser exercido com ou ocupados por alegria. Talvez o nosso autor não é tão sombrio e cético como alguns pensam.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
  • As riquezas que Deus distribui de acordo com sua vontade (Ec 4:0;Ec 6:0)
  • Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    5.1 Sacrifícios de tolos. Consistiam talvez, em além de "orações" de incrédulos (o crente somente pode orar!), em fazer longas orações (Mt 23:14; Mc 12:40), pois no v. 2 lemos: "portanto, sejam poucas as vossas palavras". Em todo caso, Deus não se agrada de um culto tributado somente com os lábios, mas exige o coração crente, devoto e humilde. E mais, devemos "chegar-nos para ouvir", pois a palavra de Deus é alimento para a alma.

    5.2 Boca. Tiago dedica ao bom uso da boca, ou da língua, o que é o mesmo, os trechos

    1:19-26 e 3:2-10.
    5.4 Quando... fizeres algum voto. Sejamos cuidadosos! Antes não fazer voto algum do que fazê-lo, talvez em hipocrisia ou em impulso emotivo e não guardá-lo!

    5.8 Outro mais alto. Não esqueçamos que o rei Salomão é quem afirma isto; é evidente que também os reis e altas autoridades têm alguém a quem devem prestações de contas.

    5.10 O princípio do descontentamento é exigir da vida mais do que se pode merecer; o âmago da pobreza é insistir em gastar mais do que se pode ganhar.
    5.12 Doce é o sono. Resultado da boa consciência do dever cumprido. O trabalho cansa o corpo é garante um sono sadio e consciência tranqüila.

    5.13 Riquezas que... guardam para a próprio dano. Não fazem o devido uso daquilo que Deus lhes confiou, mas egoístas, guardam-no para si. A estes as riquezas trazem dano (conforme Lc 19:20-42).

    5.18 Conforme vv. 18-20 e 6.11, 12. Tentou seis caminhos, mas todos se mostraram becos sem saída (1:12-5.9). Isto o faz chegar à sua conclusão final, em 12.13, 14.
    5.19 Dom de Deus. O contentamento, a correta aplicação dos bens concedidos por Deus, sejam estes muitos ou poucos, enfim. Tanto os bens como seu uso salutar são dons de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    II.    TIRE O MÁXIMO DAS DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA (5.1—10.20)


    1) Conselhos sobre a religião (5:1-7)
    E natural que, ao tratar dos aspectos práticos da vida, o autor, sendo mestre, tivesse algo a dizer acerca de questões religiosas. Em primeiro lugar, ele adverte contra a participação impensada em rituais no templo. É um tolo quem oferece sacrifícios sem a compreensão do que está fazendo ou o desejo de aprender as implicações da sua religião (5.1). A pessoa que pensa em fazer um voto precisa pensar no seu voto com cuidado antes de pronunciá-lo diante do Todo-poderoso. Palavras precipitadas vão levar a um voto insensato, assim como trabalho demais leva a uma noite de sonhos tolos (v. 2,3). Os votos não são compulsórios, mas, uma vez feitos, precisam ser honrados. Apresentar desculpas ao oficiante do templo acerca de um voto quebrado não vai ajudar a pessoa a escapar do castigo de Deus (v. 4-6). Por isso, há mais razão ainda para temer a Deus e evitar a língua irresponsável (v. 7).
    5.1. seja reverente-, heb. “guarde o seu pé”. Tome cuidado. Lembre-se que você está indo adorar a Deus. ouvir, implica compreensão. v. 3. Não é incomum um autor citar um provérbio conhecido em sua totalidade, embora esteja interessado principalmente em apenas uma parte do provérbio (nesse caso, a última parte), v. 6. mensageiro-, provavelmente o sacerdote ou oficiante cuja responsabilidade era coletar os pagamentos devidos ao templo, v. 7. O texto parece ter sofrido na sua transmissão. Pode ser um provérbio, usado de modo semelhante ao do v. 3. Seria então apropriado em relação aos v. 4-6, assim como o v. 3 é em relação aos v. 1,2.


    2) A riqueza é inútil sem o contentamento (5.8—6.12)
    O autor agora prossegue e observa os perigos criados pela ganância. Ressalta que os benefícios imaginários da riqueza, às vezes adquirida desonestamente, às vezes mal usada, não são nada mais que ilusão. Para começar, ele cita a corrupção no governo. Cada oficial extorque quanto pode, visto que outros oficiais nos escalões acima dele estão esperando sua comissão dos lucros. Por isso, não é de admirar que os que sofrem mais nesse sistema sejam os indefesos e pobres (v. 8). Visto que toda a terra cultivada é sujeita a taxas do governo, os oficiais avarentos têm muitas oportunidades de pegar a sua parte dos lucros (v. 9).
    A riqueza, porém, não satisfaz, porque, quanto mais um homem tem, mais ele quer.
    O rico vê a sua prosperidade aumentar só para gastá-la com outros. Ele fica acordado de noite, preocupado, enquanto o trabalhador dorme profundamente (v. 10-12). Ele pode até perder sua riqueza acumulada em um empreendimento malsucedido, acabando por não ter nada para passar ao seu filho, apesar de uma vida inteira de trabalho duro (v. 13
    17). A vida é curta, e o homem deve encontrar o prazer nas coisas que Deus lhe deu — comida, posses, trabalho. Essa é a vontade de Deus. A alegria vem dele (v. 18-20).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 8 até o 20

    V. O Tema Demonstrado (III). 5:8 - 6:12.

    A. Pela Riqueza que Pode Ser Desfrutada. Ec 5:8-20. Aqui as riquezas são consideradas de três ângulos. Embora Deus possa conceder ao homem certo poder para desfrutar de riquezas, contudo
    1) as riquezas são a causa de muita ganância e injustiça entre os oficiais do governo (Ec 5:8, Ec 5:9);
    2) o ganho das riquezas nunca produz satisfação, pois quanto mais se ganha, mais se quer (Ec 5:10-12); e
    3) as riquezas são uma possessão insegura, pois um homem adquire riqueza apenas para passála aos outros (Ec 5:13-17). Assim, em Ec 5:18-20 o autor dá o seu conselho já muitas vezes repetido: Desfrute da vida enquanto pode.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 10 até o 20
    g) A vaidade das riquezas e do destino humano (Ec 5:10-21.

    Dicionário

    Coma

    substantivo masculino Estado mórbido de sonolência profunda ou de inconsciência, caracterizado pela perda das atividades cerebrais superiores, que aparece no decorrer de certas enfermidades, ou após traumatismos graves: ficar em estado de coma.

    modorra, sopor, letargia, torpor, sonolência. – Coma é “o estado de sono mórbido que precede ordinariamente à morte”. – Modorra é “o estado de quase sono, mais de dormência que de sono propriamente”. Pode ser devido à vigília, a cansaço, a bebidas alcoólicas, etc. – Sopor é sono profundo, e não natural, mas devido a narcóticos. De todos os do grupo é o mais vizinho de letargia, que é “sono tão profundo que se assemelha à morte”. – Torpor é “uma letargia menos profunda talvez, mas que deixa sobretudo inerte e insensível”. – Sonolência é “uma disposição irresistível para adormecer um estado intermediário entre o sono e a vigília”.

    Deixa

    deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.

    Doce

    adjetivo Que tem um sabor como do açúcar e do mel.
    Que não é amargo, nem azedo, nem salgado.
    De sabor açucarado; que faz bem ao espírito e ao paladar.
    Figurado Repleto de brandura e suavidade; suave, ameno: gesto doce.
    Figurado Que não é tumultuado nem conflituoso; tranquilo: pôr do sol doce.
    Culinária Temperado com açúcar, mel ou outro ingrediente igualmente adocicado.
    substantivo masculino Aquilo que é doce: o doce do bolo é o melhor da festa.
    Culinária Confecção culinária em que entra açúcar, mel ou outro adoçante.
    [Regionalismo: Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso] Nome comum do açúcar.
    Etimologia (origem da palavra doce). Do latim dulcis.

    Dormir

    verbo intransitivo Estar entregue ao sono; permanecer num estado de repouso, de suspensão da atividade motora e perceptiva: não faça barulho, ele está dormindo.
    Repousar, conservar-se imóvel: a natureza dorme.
    Adormecer levemente: o menino não consegue dormir.
    Permanecer por uma noite; pernoitar: hoje não vou dormir aqui.
    Figurado Descansar eternamente: morrer: ali dormia um herói.
    Figurado Agir descuidadamente; descuidar-se: o guarda dormiu e o bandido fugiu.
    Estar num estado de torpor, de formigamento: seus pés dormiram.
    Deixar de ter importância; cair no esquecimento: a verdade dorme nos livros.
    verbo transitivo direto Repousar por alguns instantes; descansar: dormiu uma noite inteira.
    verbo transitivo indireto Passar a noite na mesma cama que outra pessoa: dormia com a irmã.
    Figurado Fazer sexo; fornicar, copular, transar: dormiu com a namorada.
    substantivo masculino Estado ou condição da pessoa que dorme; o próprio sono.
    expressão Dormir com (alguém). Ter relações sexuais com.
    Dormir para sempre. Estar morto.
    Dormir em pé. Estar muito cansado ou com muito sono.
    Etimologia (origem da palavra dormir). Do latim dormire.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fartura

    Fartura Grande quantidade (Gn 27:28); (Fp 4:12).

    substantivo feminino Grande quantidade de víveres (alimentos); abundância.
    Estado ou condição de farto, completamente saciado e satisfeito.
    Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: fartura de livros.
    substantivo feminino plural Espécie de filhós, bolo de farinha e azeite, vendidos em barracas na feira.
    Etimologia (origem da palavra fartura). Do latim fartura, "abastança".

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Rico

    é quem perde de si / Na soma da caridade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89


    substantivo masculino Sujeito endinheirado; quem tem muitos bens materiais, propriedades, riquezas.
    adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
    Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
    Muito gostoso ou agradável; delicioso.
    Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
    Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
    Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
    Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
    De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
    Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
    Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.

    Sono

    substantivo masculino Estado de uma pessoa que permanece num estado de repouso, de suspensão da atividade motora e perceptiva; adormecimento, repouso.
    Vontade ou necessidade de dormir: ter sono.
    Figurado Estado de inércia, de inatividade: o inverno é o sono da natureza.
    expressão Sono de chumbo ou de pedra). Sono pesado, profundo.
    Sono eterno. A morte.
    Ter o sono leve. Acordar facilmente.
    Ter sono pesado. Não acordar com facilidade.
    Doença do sono. Doença contagiosa produzida por um protozoário do gênero tripanossoma e transmitida pela picada da mosca tsé-tsé.
    [Zoologia] Sono hibernal. Estado de letargia por que passam certos animais durante o inverno.
    [Zoologia] Sono estival. Entorpecimento de certos répteis durante o verão.
    Etimologia (origem da palavra sono). Do latim somnus,i.

    Vem do Latim somnus, "sono", do Indo-Europeu swep, "dormir". E o sonambulismo vem de somnium mais ambulare, "andar, caminhar", já que muitas vezes a pessoa caminha dormindo e depois não se lembra.

    Sono 1. Ação de dormir, tranqüila nos justos (Mc 4:38), mas que pode ser alterada pelas preocupações e pela ansiedade (Mt 27:19).

    2. Em determinadas ocasiões, Deus se serve do sono para anunciar suas mensagens (Mt 1:24; 2,13ss. 19-23).

    3. Símbolo da morte, que pode ser vencida pelo poder de Jesus (Mc 5:39; 13,36; Jo 11:13). Essa palavra não pode ser interpretada no sentido de inconsciência do espírito. (Ver Céu, Hades, Inferno).


    Trabalhador

    adjetivo Que desenvolve algum tipo de trabalho; que é capaz de trabalhar; que trabalha.
    Que demonstra excesso de dedicação na realização de alguma coisa.
    Por Extensão Uso Regional. Rio Grande do Sul. Diz-se do jumento utilizado como reprodutor de éguas.
    substantivo masculino Indivíduo que trabalha; empregado ou operário.
    Trabalhador autônomo. Aquele cujo trabalho não é permanente nem tem vínculo empregatício.
    Trabalhador migratório. Aquele que acaba por trabalhar ocasionalmente em diferentes lugares.
    Etimologia (origem da palavra trabalhador). Trabalhar + dor.

    O trabalhador de Jesus, neste século, não será tão-somente o condutor de si mesmo, mas também o amigo, o orientador, o sacerdote e o médico es piritual dos irmãos sofredores e necessitados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Quando me refiro a trabalhadores, falo dos companheiros não completamente bons e redimidos, mas daqueles que apresentam maior soma de qualidades superiores, a caminho da vitória plena sobre as condições e manifestações grosseiras da vida. Em geral [...] são entidades em débito, mas com valores de boa vontade, perseverança e sinceridade que lhes outorgam o direito de influir sobre os fatores de sua reencarnação, escapando, de certo modo, ao padrão geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    O bom trabalhador é o que ajuda, sem fugir ao equilíbrio necessário, construindo todo o trabalho benéfico que esteja a seu alcance, consciente de que o seu esforço traduz a vontade divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 5: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a abundância do rico não o deixa dormir.
    Eclesiastes 5: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H3240
    yânach
    יָנַח
    descansar
    (and put him)
    Verbo
    H3462
    yâshên
    יָשֵׁן
    dormir, estar adormecido
    (and he slept)
    Verbo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4592
    mᵉʻaṭ
    מְעַט
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    H4966
    mâthôwq
    מָתֹוק
    doce n m
    (sweetness)
    Adjetivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H5647
    ʻâbad
    עָבַד
    trabalhar, servir
    (to cultivate)
    Verbo
    H6223
    ʻâshîyr
    עָשִׁיר
    rico, abastado n.
    (The rich)
    Adjetivo
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo
    H7647
    sâbâʻ
    שָׂבָע
    fartura, saciedade
    (of plenty)
    Substantivo
    H8142
    shênâh
    שֵׁנָה
    ()


    יָנַח


    (H3240)
    yânach (yaw-nakh')

    03240 ינח yanach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

    1. descansar
      1. (Qal)
        1. repousar, estabelecer e permanecer
        2. descansar, ter descanso, ficar calmo
      2. (Hifil)
        1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
        2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
        3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
        4. deixar permanecer, deixar
        5. deixar, afastar-se de
        6. abandonar
        7. permitir
      3. (Hofal)
        1. obter descanso, ser concedido descanso
        2. ser deixado, ser colocado
        3. abrir espaço (substantivo)

    יָשֵׁן


    (H3462)
    yâshên (yaw-shane')

    03462 ישן yashen

    uma raiz primitiva; DITAT - 928; v

    1. dormir, estar adormecido
      1. (Qal) dormir, ir dormir, estar adormecido
      2. (Nifal)
        1. permanecer por longo tempo, ser armazenado
        2. estar infeccionado (referindo-se à lepra)
      3. (Piel) fazer dormir, ninar para dormir

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מְעַט


    (H4592)
    mᵉʻaṭ (meh-at')

    04592 מעט m e ̂ at̀ ou מעט m e ̂ at̀

    procedente de 4591; DITAT - 1228a; subst

    1. pequenez, pouco, um pouco
      1. pequeno, pequenez, pouco, muito pouco, só um pouco
      2. como um pouco, dentro de um pouco, quase, só, dificilmente, rapidamente pouco valor

    מָתֹוק


    (H4966)
    mâthôwq (maw-thoke')

    04966 מתוק mathowq ou מתוק mathuwq

    procedente de 4985; DITAT - 1268c adj

    1. doce n m
    2. doçura, agradável (coisa)

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    עָבַד


    (H5647)
    ʻâbad (aw-bad')

    05647 עבד ̀abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

    1. trabalhar, servir
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
        2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
        3. servir como subordinado
        4. servir (Deus)
        5. servir (com tarefa levítica)
      2. (Nifal)
        1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
        2. tornar-se servo
      3. (Pual) ser trabalhado
      4. (Hifil)
        1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
        2. fazer servir como subordinado
      5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

    עָשִׁיר


    (H6223)
    ʻâshîyr (aw-sheer')

    06223 עשיר ̀ashiyr

    procedente de 6238; DITAT - 1714b adj.

    1. rico, abastado n.
    2. o rico, o abastado, homem rico

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar

    שָׂבָע


    (H7647)
    sâbâʻ (saw-baw')

    07647 שבע saba ̀

    procedente de 7646; DITAT - 2231c; n. m.

    1. fartura, saciedade
      1. fartura (de pão)
      2. saciedade

    שֵׁנָה


    (H8142)
    shênâh (shay-naw')

    08142 שנה shehah ou שׂנא shena’ (Sl 127:2)

    procedente de 3462; DITAT - 928c; n. f.

    1. sono