Enciclopédia de Eclesiastes 8:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 8: 7

Versão Versículo
ARA Porque este não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare.
ARC Porque não sabe o que há de suceder: e, como haja de suceder, quem lho dará a entender?
TB Não sabe o que há de suceder, pois quem pode declarar-lhe como há de ser?
HSB כִּֽי־ אֵינֶ֥נּוּ יֹדֵ֖עַ מַה־ שֶּׁיִּֽהְיֶ֑ה כִּ֚י כַּאֲשֶׁ֣ר יִֽהְיֶ֔ה מִ֖י יַגִּ֥יד לֽוֹ׃
BKJ Porque ele não sabe o que há de ser; porquanto quem lhe dirá quando há de ser?
LTT Porque ele não sabe o que há de suceder; e quando (e como) há de ser, quem lhe declarará isto?
BJ2 pois ele não sabe o que vai acontecer:[d] quem pode anunciar-lhe como há de ser?
VULG quia ignorat præterita, et futura nullo scire potest nuntio.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 8:7

Provérbios 24:22 Porque, de repente, se levantará a sua perdição, e a ruína deles, quem a conhecerá?
Provérbios 29:1 O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.
Eclesiastes 3:22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; porque quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Eclesiastes 6:12 Porque, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vaidade, os quais gasta como sombra? Porque, quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol?
Eclesiastes 9:12 Que também o homem não conhece o seu tempo; como os peixes que se pescam com a rede maligna e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.
Eclesiastes 10:14 Bem que o tolo multiplique as palavras, não sabe o homem o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele?
Mateus 24:44 Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.
Mateus 24:50 virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe,
Mateus 25:6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
I Tessalonicenses 5:1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
C. APRENDENDO A LIDAR COM UM MUNDO IMPERFEITO, 8:1-17

1. Ajustando-se ao Inevitável (8:1-9)

Esta seção discute a conduta sábia sugerida a quem vive debaixo de um governo absoluto.

a) Ode à sabedoria (8.1). O versículo 1 é um pequeno poema de exaltação da sabedo-ria. Talvez tenha sido um ditado comum na época do autor. A tradução de Moffatt é atraente:

Quem pode ser como um homem sábio?

Quem pode explicar as coisas?

A sabedoria de um homem ilumina seu rosto,

podendo transfigurar até mesmo uma feição áspera.

A relevância desse versículo como introdução desse trecho se torna mais evidente quando "lembramos que o rei foi considerado o homem sábio por excelência, visto que sua função e posição davam acesso aos segredos de Deus"."

  1. É sábio obedecer ao rei (8:2-6). Eu digo: observa o mandamento do rei (2) antecipa a orientação de Paulo aos cristãos (Rm 13:1-5). O conselho é o mesmo ainda que as razões não sejam idênticas. E isso em consideração para com o juramento de Deus (2) provavelmente significa o juramento de lealdade de alguém ao rei (Barton), embora possa ter o significado que Paulo deu à responsabilidade em obedecer às autori-dades civis em virtude da lealdade à vontade de Deus.

Os versículos 3:4 são um apelo simples fundamentado na autoridade nua e crua. Não te apresses a sair da presença dele (3) é interpretado como: "Não se rebele precipitadamente contra Ele" (Moffatt). Nem persistas em alguma coisa má talvez signifique: "Não brinque com coisas adversas, pois Ele faz o que quer" (Berkeley). O versículo 4 diz claramente: "Visto que é a palavra do rei que vale, quem pode dizer a Ele: 'O que estás fazendo?" (Berkeley). O autor fundamenta seu conselho ao nos lembrar que Quem guardar o mandamento não experimenta-rá nenhum mal (5). Diante de circunstâncias impossíveis ou de uma autoridade irredutível, a pessoa faz bem em fazer concessões se não há questões morais envol-vidas. É uma oração sábia aquela que diz: "Senhor, me ajuda a mudar o que pode ser mudado; me ensina a aceitar o que não pode ser mudado; e me dá a sabedoria para saber a diferença".

Os versículos 5b e 6 oferecem mais uma razão para a obediência mesmo quando a exigência é injusta. "O coração sábio reconhece que está vindo um tempo de julgamento, ainda que hoje os homens sejam esmagados na miséria sob um governo opressor; para todos existe o tempo de julgamento" (Moffatt).

  1. A vida às vezes não oferece escolha (8:7-9). O versículo 7 pode ser lido no con-texto do precedente. Se entendido dessa forma, significa que a pessoa nunca sabe qual vai ser o próximo passo do tirânico rei (Barton). Mas pode ser considerado tam-bém da perspectiva filosófica mais ampla de 3.22 e 6.12, segundo a qual simplesmen-te não sabemos o que o futuro nos reserva. Esta interpretação se encaixa melhor no versículo 9, em que Qoheleth enumera outras situações em que o homem se encontra a mercê de forças que estão fora do seu controle. O homem não possui domínio al-gum para reter o espírito" (8; "o fôlego de vida", AT Amplificado) ; nem há armas do exército que são disparadas simplesmente de acordo com o desejo do soldado; nem tampouco a impiedade será o "escudo dos ímpios" (Moffatt). Estas são as coisas que Qoheleth viu e às quais aplicou seu coração (9) enquanto contemplava a situa-ção política humana em que "um homem tem poder sobre outro homem para feri-lo" (9, Smith-Goodspeed).

2. A Luta pela Fé (8:10-17)

Nos versículos 1:9, o autor tratou da acomodação ao mal e à opressão dos governantes; mas como pode alguém harmonizar a existência desse mal com sua fé em um Deus bom e onipotente?

  1. Uma declaração de fé (8:10-13). O texto hebraico do versículo 10 é incerto. Na KJV "os perversos" são "esquecidos na cidade"; na RSV, seguindo a mesma idéia da Septuaginta "os perversos [...] foram louvados". Essa idéia se encaixa no contexto, en-quanto a KJV é contrária. AASV preservou tanto a formulação do hebraico como o signi-ficado no contexto, traduzindo assim o versículo: "Assim eu vi os perversos sepultados, e vieram ao túmulo; e os que haviam feito o bem saíram do santo lugar e foram esquecidos na cidade; isso também é vaidade". Pois os perversos serem sepultados em honra e os justos serem esquecidos são coisas que violam a ordem moral; mas a fé que Qoheleth tem se ergue acima do problema, pelo menos momentaneamente.

O versículo 11 menciona um fato amplamente reconhecido. O castigo para o pecado parece chegar tão tardiamente e ainda assim ser algo que acontece tão raramente que os pecadores continuam cantando, não sendo restringidos por medo algum. Mas apesar da contradição das aparências e da atitude descarada dos perversos, o autor declara sua própria fé. Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele [...] Mas ao ímpio não irá bem (12-13; cf. Sl 1:1-6). Esta também é a fé expressada por Lowell:

A verdade esteja sempre na forca, o errado sempre no trono, — Mas essa forca ainda vai balançar o futuro, e por trás do obscuro desconhecido

Está Deus na sombra, protegendo os seus.

Será como a sombra significa que os maus não prolongarão sua vida como uma sombra que cresce rapidamente, se aproximando assim do pôr-do-sol.

  1. Quando a fé vacila (8:14-15). A bela fé que Qoheleth expressou nos versículos 12:13 não lhe serve mais como um guia para a vida. A sua mente se volta contra as malda-des do versículo 10, e novamente ele se frustra porque os justos são recompensados de acordo com as obras dos ímpios, e os ímpios recebem o que merecem as obras dos justos (14). Quando Qoheleth se esqueceu de Deus (12-13) e focou sua atenção sobre a terra (14), a vida declinou. O máximo que ele podia dizer era: porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem [...] do que comer, beber e alegrar-se (15). Esse é o limite da perspectiva de um homem preso à terra; isso ecoa como um refrão em Eclesiastes (3.22, 5.18). Quando não existe uma fé firme em um Deus justo, há poucos esforços que vão além da busca por uma vida confortável debaixo do sol.
  2. Andamos pela fé — se estivermos andando (8:16-17). A conclusão a que se chega aqui é verdadeira, e é importante que a pessoa não a tenha como a verdade conclusiva da vida. Qoheleth declara que, embora um homem estude tanto que nem de dia nem de noite vê [...] sono nos seus olhos (16), ainda assim ele não pode compreender o melhor bem da vida — a obra que se faz debaixo do sol (17). Isso repete o tema desenvolvido em larga escala em 1:12-2.26, e repetido em 7:23-24. Qoheleth rejeita de maneira sábia a conclusão final dos humanistas: "Um homem sábio pensa que está perto de descobrir o segredo, mas nem mesmo ele o encontrará" (Moffatt). Mesmo que por enquanto o autor "não carregue nenhuma lâmpada da revelação em sua mão [...] no momento ele irá con-fiar na razão e na experiência, e assinalar as conclusões às quais elas o conduzirem quando desamparado por qualquer luz direta dos Céus"."

Mas a luz da razão sem qualquer auxílio não brilha longe o suficiente. Se um homem deve andar sem tropeçar, ele deve aceitar a luz adicional da na revelação da justiça de Deus (cf. Is 55:6-11). Qoheleth possuía o segredo nos versículos 12:13, mas deixou que lhe escapasse. Após a razão ter nos mostrado seus limites mais extremos, a fé precisa ir mais longe para iluminar o caminho. O espírito do homem precisa viver por sua fé: "Por-que eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim [...] verei a Deus" (19:25-26).

Os versículos 10:17 podem ser usados como sermão, sendo os itens a, b e c as suas subdivisões.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 6 até o 17

Ec 8:6-17

Determinismo Novamente (Ec 8:6)

Ec 8:6
Porque para todo propósito há tempo e modo.
Este versículo é um minúsculo sumário do que foi explicado em Eclesiastes 3:1-11: o determinismo absoluto de Deus como a Causa Única. Todos os tempos e todas as eras estão adrede determinados, e tudo acontece inevitavelmente. Essa é a temível (e falsa) explicação dada pelo triste e louco filósofo para o Problema do Mal (ver a respeito no Dicionário): Por que os homens sofrem e por que sofrem como sofrem? A resposta dada pelo filósofo foi: Deus assim fez as coisas. É Deus quem faz os homens sofrer como sofrem. Essa é uma decisão de Sua vontade. Não há razão alguma para esperar uma resposta racional, nem deveriamos esperar alguma razão moral. Esse conceito, obviamente, é niilista e voluntarista. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os artigos chamados Nãsmo e Voluntarismo, quanto a amplas explanações.

Porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem. O homem tem pesado sofrimento nesta vida mortal, porquanto Deus o predestinou exatamente para isso. Ato contínuo, o homem descerá ao sepulcro, sem redenção, para o nada final, como se fosse um animal (Ec 3:16,18-20).

Alguns estudiosos tentam forçar este versículo a continuar a idéia sobre o rei e o servo, já mencionados, colocando o rei a impor tempos difíceis sobre o servo, quando este obedecia às suas ordens: mas, na verdade, o versículo passa a explorar uma nova idéia. O pensamento anterior tem de ser combinado com o deste versículo, como uma miséria geral. Ver as notas expositivas na introdução ao capítulo 3 deste livro, bem como Ec 3:1, para maiores explicações.

Ec 8:7

Porque este não sabe o que há de suceder. O futuro constitui um grande peso para a mente humana, porquanto, tal como o passado e o presente, está determinado por um ato gigantesco da vontade divina. A experiência ensina-nos a não esperar nenhum alívio ou esperança. De fato, sabemos que o futuro nos trará total extinção, provavelmente antecedida por intensos sofrimentos, enfermidades, calamidades etc. Há tristeza na antecipação do que poderá acontecer, bem como tristeza no conhecimento do que de fato acontecerá, a saber, o que temos descrito em Edesiastes 3.16.18-20. O homem é pó e ao pó voltará, mas enquanto não voltar é candidato a todos os tipos de terrores. É ridículo e anacrônico falar aqui sobre o homem, ignorante de seu tempo de oportunidade, que negligencia a salvação e cai em ruína. O louco filósofo, porém, não tinha tais pensamentos em sua mente. Para ele. a redenção era aquele bendito nada para onde o sofrimento humano, finalmente, leva a pessoa.

Ec 8:8

Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter.

Alguns intérpretes supõem que o triste filósofo tenha aliviado seu próprio programa pessimista, com um olhar para cima, vendo o espirito do homem (que teria sobrevivido à morte biológica) na volta para Deus (conforme a declaração de Ec 12:7). Pode ser atrativo esperar nesses termos e tentar ler tal coisa no texto presente, mantendo esse tipo de esperança; provavelmente, tudo quanto o versículo diz é que essa animação da estátua de argila, que Deus inspirou em um homem, mediante a criação, quando de Seu sopro, é removida por ocasião da morte, de tal modo que o homem retorna ao pó de onde procedeu (Ec 3:20, onde o hálito divino dá vida ao homem, partindo do pó. É um anacronismo ver, nesse ato, a colocação de um espírito imaterial e imortal no homem, que sobrevivería à morte biológica, conforme a doutrina de muitos intérpretes cristãos. Isso simplesmente não combina com a doutrina do judaísmo primitivo. Esse tipo de pensamento começou a aparecer entre os hebreus, nos salmos e nos profetas. Desenvolveu-se nos livros pseudepígrafos e apócrifos do período intertestamentário e, mais ainda, no Novo Testamento.

A Vida é como uma Guerra. Nesta vida miserável, que leva ao nada, na morte, quando a respiração nos é retirada, somos como soldados que vivem em um conflito desesperado e fútil. Dessa guerra da vida, nenhum ser humano é dispensado, nem um ser humano é isentado. Os poderes malignos e destruidores da vida são avassaladores, como um inimigo que não pode ser derrotado. De fato, o inimigo nos destruirá. Esse é o ponto de vista pessimista, para o fim da humanidade, que era asseverado pelo triste e louco filósofo. Ser bom ou mau não livra o homem do golpe final da morte. Tanto o homem bom quanto o mau estão igualmente sujeitos à matança final do inimigo, que os deixará totalmente destruídos, no fim da guerra da vida. Por conseguinte, o homem é uma criatura feita de pó, que ao pó voltará, e é inútil lutar contra esse caminho determinado por Deus.

Ec 8:9

Tudo isto vi quando me apliquei a toda obra que se faz debaixo do sol.
O triste filósofo viu coisas melancólicas quando tomou sobre si a tarefa de descobrir no que a vida realmente consiste, e quando se pôs a investigar as coisas profundas da vida, seus mistérios e suas misérias (ver Eclesiastes 7:24-25). Ele viu homens dominando outros e tornando-lhes a vida miserável, tal como no caso do rei mencionado em Ec 8:2 ss. Mas todos esses males temporários acabarão reduzidos ao nada, no descanso final. Este versículo naturalmente reforça a interpretação dos vss. Ec 8:2-5. onde esse falso epicurismo foi introduzido pela primeira vez 5er também Ec 3:12,Ec 3:22; Ec 5:17; 9.7-10. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os verbetes denominados Epicurismo e Niilismo. O filósofo encontrou algum consolo ao desfrutar prazeres moderados, como comer e beber, regozijar-se em festa, e outras coisas dessa natureza, o que acrescentava um pouco de ‘pimenta” à sua vida normalmente cheia de trabalhos. Disse ele, tristemente: "Isso é tudo quanto existe". Aceita-se isso, porquanto não se pode obter outra coisa que possa ser rotulada de valor.

Ec 8:16

Aplicando-me a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra. A busca da sabedoria, que é uma atividade vã. não foi capaz de encontrar mais do que esta descoberta melancólica, desencorajadora e fútil: desfruta um pouco os pequenos prazeres da vida, porquanto nada mais existe, e até mesmo isso é absorvido pela morte, quando os homens entram no nada, para sempre. O filósofo havia feito uma investigação honesta da natureza das coisas, procurando verificar a razão pela qual elas acontecem da maneira que acontecem. Mas sua busca diligente não o levou a lugar algum. Eie se tornou um falso estudante da escola de Epicuro, e um falso adepto daquele falso valor: prazeres moderados. Mas ele era realmente um niilista: não existem valores verdadeiros e duradouros,

Entrementes, um resultado constante de toda essa questão pessimista é que o indivíduo não pode dormir e descansar, nem durante o dia nem durante a noite, pois fica pleno de ansiedades, e essa futilidade se mistura aos sofrimentos. Como pode um homem dormir com tudo isso em sua mente? Conforme Sl 132:4 e Pv 6:4. Ver também Gn 31:40. Um homem pode ter tanta intensidade em seus estudos e investigações, que nem ao menos encontra tempo para dormir, mas o resultado de sua diligência não o levará a nenhuma conclusão decente, O fruto de sua diligência será a futilidade.

Ec 8:17

Então contemplei toda a obra de Deus. O homem bom reaimente queria saber a verdade. Por conseguinte, não poupou esforços para fazer um exame completo daquilo que realmente acontece no mundo, das razões para os acontecimentos e da verdadeira natureza das coisas. Sua mente foi despertada pela observação de que existem grandes injustiças, se definirmos as coisas de acordo com a razão humana. Ademais, existe toda a labuta na qual as pessoas se deixam envolver. E. finalmente, há a finalidade da morte, Por conseguinte, ele indagou: "O que está acontecendo no mundo?”. Mas os seus ingentes esforços para descobrir algum ritmo e razão para as coisas falharam completamente. Ele nem chegou a compreender os enigmas e mistérios de Deus, nem a acreditar que nenhum outro homem, sem importar quão diligente fosse em sua investigação, pudesse apresentar melhor solução: não há solução alguma.

"... ninguém pode compreender os caminhos de Deus (Ec 3:11; conforme Is 55:9 e Rcm. 11.33), mesmo que gastasse todas as suas energias e poder mental e afirmasse que poderia fazê-lo” (Donald R. Glenn, in loc.). Naturalmente, haverá quem pretenda, com falsa sabedoria, conhecer essas coisas, pondo-se a explicar tudo. a partir de seus pequenos dogmas,

Nossos pequenos sistemas têm sua época,
Bes têm seu dia e logo passam.
São apenas pequenas lamparinas que bruxuleiam Ac iado de Tua Luz. ó Senhor.

(Russell Champiin)

Tem piedade de nossa ânsia por saber De onde viemos e para onde estamos indo;
Como chegamos a este mundo, e por quê:
O pecado e sua fiha, a miséria.

(Schiller)


Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 versículo 7
Ao que parece, esta passagem critica, mais uma vez, o princípio que estabelecia uma conexão infalível entre a prática do bem e a prosperidade material (cf., p. ex., Pv 19:16). Os fatos desmentem essa doutrina, diz o Eclesiastes, já que o futuro é igualmente incerto para os bons e maus. Conforme Ec 10:14; Ec 11:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
*

8:5-6

O tempo e o modo. Aquele que é verdadeiramente sábio busca e geralmente acha o tempo próprio para cada ação (3.1-8).

*

8:8

poder. Não podemos controlar a morte ou o mal, mas Cristo possui esse poder (Jo 10:18; Ap 1:18).

*

8:9

para arruiná-lo. Provavelmente isso significa prejudicar àquele que estiver sendo governado. Salomão viu como o uso irresponsável da autoridade dada por Deus prejudica as pessoas (Rm 13:3,4).

*

8.10-13 Embora existam desigualdades nas sociedades humanas, conforme elas são experimentadas nos distúrbios civis de nossa própria época, Deus, não obstante, ajustará todas as contas com justiça.

*

8:14

sobre a terra. Nesta vida, os justos e os ímpios não recebem, necessariamente, aquilo que merecem.

*

8:15

exaltei eu. Apesar da injustiça, as pessoas devem regozijar-se nesta vida. O modo de expressão de Salomão é pessimista, mas no contexto imediato ele mencionou que a vida é um dom de Deus.

*

8:17

toda a obra de Deus. Ver 7.13 11:5.

não pode compreender. A obra de Deus não pode ser sondada.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
8:1 A sabedoria é a capacidade de ver a vida da perspectiva de Deus e saber qual é o melhor curso de ação que se deve tomar. Muitos estarão de acordo em que a sabedoria é um bem muito valioso, mas como adquiri-la? Em Pv 9:10, aprendemos que podemos começar a encontrar a sabedoria por meio do temor a Deus (respeito e honra). portanto, a sabedoria é o resultado de conhecer e confiar em Deus, não um simples meio de encontrá-lo. Conhecer deus nos levará a compreender e a difundir este conhecimento entre outros.

8:10 Este versículo provavelmente se refere a como nos esquecemos rapidamente da maldade realizada por algumas pessoas depois de que estas morrem. Ao retornar do cemitério lhes elogiamos na mesma cidade onde cometeram suas maldades.

8:11 Se Deus não nos castiga em forma imediata quando pecamos, não devemos supor que não lhe importa ou que o pecado não tem conseqüências. Entretanto, resulta muito mais fácil pecar quando não sentimos as conseqüências imediatamente. Quando um menino faz algo mau e não o descobrem, é-lhe muito mais fácil repetir a ação. Mas Deus sabe tudo quão mau fazemos, e algum dia teremos que responder por tudo o que temos feito (12.14).

8:15 Salomão recorda o remédio para as perguntas sem resposta da vida. Recomenda gozo e contentamiento na peregrinação da vida. Devemos aceitar cada dia com sua medida diária de trabalho, comida e prazer. Aprendamos a desfrutar do que Deus nos deu para nos refrescar e nos fortalecer a fim de que continuemos sua obra.

8.16, 17 Até se tivesse acesso a toda a sabedoria do mundo, o homem mais sábio saberia muito pouco. Não há ninguém que possa compreender completamente a Deus e tudo o que O fez. Na vida sempre haverá muitas mais pergunta que respostas. Mas o desconhecido não deveria escurecer nosso gozo, nossa fé nem nosso trabalho porque sabemos que alguém muito maior que nós leva as rédeas e podemos confiar no. Não permita que o que não conhece do futuro destrua o gozo que Deus quer lhe dar hoje.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
M. DE WISE MAN e Rei (8: 1-9)

1 Quem é como o sábio? e quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se transforma. 2 Eu aconselho-te , Manter a ordem do rei, e isso por causa do juramento de Dt 3:1 Por tudo isto apliquei o meu coração, mesmo para explorar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; quer se trate de amor ou ódio, o homem não o sabe; tudo está diante deles.

2 Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio; ao bom e ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; como é o bom, é assim o pecador; e aquele que jura como ao que teme o juramento. 3 Este é o mal em tudo o que se faz debaixo do sol, que há um evento a todos: sim, também, o coração de os filhos dos homens está cheio de maldade, e desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois disso eles vão aos mortos.

O verso de abertura aqui é difícil. O texto hebraico não é clara. Alguns entendem que ela signifique que os maus muitas vezes vão para a sepultura em honra enquanto os justos são esquecidos ou ignorados na morte. Alguns entendem que ela signifique que os atos perversos dos ímpios são esquecidos no dia da morte, que os ímpios são elogiados no mesmo lugar onde foram realizadas suas más ações, enquanto os justos são esquecidos. Não importa o que os problemas com o versículo 10 , o resto da passagem é clara. O pregador está preocupado com a questão de saber por que os homens definir heedlessly seus corações ao mal.

Rankin sente que os versículos 11:13 são contraditórias com o resto do pensamento de Qoheleth e são, provavelmente, o trabalho de um Glossator deuteronomista que está tentando corrigir os versículos 10:14 . Para remover tais passagens da mão do pregador é tirar metade do problema do livro. A tensão visto neste parágrafo (8: 10-15 ), que perturba Rankin e outros comentadores é o cerne do problema de Eclesiastes. A luta entre a dúvida honesta e fé teimosa é a marca da integridade do trabalho, e também a base de muito do seu apelo. Não seria nenhuma grande obra, se esta aparente contradição entre a experiência observada e fé herdada do autor não estavam presentes. Quem de nós vai dizer que não existe tal paradoxo na vida?

Qoheleth está preocupado com esta aparente contradição. Ele está convencido de que os homens devem reverenciar (medo) Deus (v. Ec 8:12 ), que será bem com o homem que faz isso (v. Ec 8:12 ), que não vai ser assim com os ímpios (v. Ec 8:13 ), e que a maldade nunca pode entregar o homem que caminha na mesma (v. Ec 8:8 ). No entanto, ele vê muito na vida que não parecem apoiar sua fé. Assim, as questões eo debate!

Uma das razões por que os homens vivem em pecado é que a ligação entre pecado e do juízo nem sempre é direta e imediata. Há um intervalo de tempo. Essa defasagem é tão longa que muitos homens não parecem receber suas recompensas justas. O observador sem verdadeiro insight pode ver nenhuma conexão direta entre o pecado e julgamento. Para complicar as coisas, o homem justo, muitas vezes recebe o que merece os injustos, e os ímpios recebe a recompensa pelo bom. A conclusão de Qoheleth é que parece haver algo errado, algo inútil na vida. A Bíblia Anchor diz: "Mas há anomalias na vida ...".

A resposta de Qoheleth para tal é não jogar fora a sua fé. Sua conclusão é uma das crenças. Pode não ser a fé confiante completa do Novo Testamento cristão pós-pentecostal, mas não é a resposta de um agnóstico ou ímpia. Ele elogia regozijo, porque um homem não tem coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, e beber, e para ser alegre (v. Ec 8:15 ). Esta é uma repetição de um tema familiar (Ec 2:24 ; Ec 3:12 , Ec 3:13 , Ec 3:22 ; Ec 5:18 ), que um homem deve se alegrar em . sua vida que Deus lhe deu debaixo do sol Isso não é defesa de alguns epicurista hedonismo. É a afirmação do pregador que há algo de bom no cotidiano da vida, que trata de todos os homens de Deus. A palavra alegria poderia ser traduzido alegria . A vida é boa, e não é nenhum pecado para apreciá-la. Tal apreciação é realmente um sinal de fé.

Esta interpretação de versículos 10:15 parece ser confirmado por 8: 16-9: 3 . Qoheleth lembra o leitor novamente de seu programa para buscar a sabedoria e para entender tudo o que é feito na terra. Ele nos permite saber os resultados negativos do que pesquisa. Se um homem procura o dia ea noite, ele não vai descobrir o que Deus está fazendo. Mesmo o homem sábio não pode descobrir. Ele está além do seu alcance. As anomalias ainda estão lá e não há uma resposta plenamente satisfatória. O mesmo destino cai para os justos e os ímpios; ao bom e ao puro e ao impuro; a ele que os sacrifícios e para ele que os sacrifícios não (Ec 9:2 ). No entanto, Qoheleth não tirar conclusões precipitadas. Ele nos lembra que os justos, e os sábios estão nas mãos de Deus para o bem ou para o mal (9: 1 ). O controle soberano de Deus ele nunca perguntas. A disposição do sábio e bom por Deus é uma questão ainda não revelado. Não foi possível muito a recusa de Qoheleth a tirar as conclusões aparentemente óbvias ser sua maneira de testemunhar uma fé incipiente? O pregador não levará caminho mais fácil. Aparentes contradições são melhores do que a negação do óbvio ou a traição dos melhores.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
  • A sabedoria de Deus pode guiar- nos ao longo da vida (Ec 7:0;Ec 9:0;Ec 10:0)
  • Os capítulos 7—12 apresentam a palavra "sabedoria" (ou "sábio") quase trinta vezes. É verdade que a sabedoria do homem não pode pe-netrar nos planos de Deus, mas ele pode dar-nos sabedoria para conhe-cer e fazer sua vontade. O simples fato de que não podemos entender tudo não quer dizer que devemos desistir de tudo em desespero. Creia no Senhor e faça o que ele lhe pede para fazer.

    Você observou que, em todas essas seções, Salomão enfatizou o prazer das bênçãos de Deus e a realidade da morte? Leia Ec 3:12-21; 5:18—6:7 e Ec 8:15—9:4. Já que to-dos morreremos, não devíamos nos preocupar em trabalhar, ou em eco-nomizar dinheiro, ou em servir ao Senhor — isso está certo? Salomão diz que isso não está certo. Nos ca-pítulos 11—12, ele explica o que realmente quer dizer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
    8.1 Reluzir. A verdadeira sabedoria, a piedade, reluz no homem e se manifesta nas feições e em toda sua vida. Aqui se trata da sua atitude para com os governadores.

    8.4 Que fazes? O absolutismo ditatorial da época de Salomão se reflete nestas palavras.

    8.8 Dia da morte. Assim como o homem não pode reter o vento, tampouco tem poderes sobre a morte. Homens podem, com toda a ciência, prolongar a vida por algumas horas, ou até por dias e anos, mas não podem eliminar a morte. Muito menos a perversidade de zombar ou de ignorar a realidade da morte protege contra a mesma.

    8.9 A concorrência cruel não diminuiu nestes últimos séculos.
    8.10 Esquecidos. Por homens, mas não por Deus. O homem rico da parábola do evangelho teve certamente um sepultamento concorrido e luxuoso, enquanto do pobre Lázaro nada ouvimos de seu sepultamento. Deus, porém, dele se lembrou. Salomão, a, também quer mostrar que reconhecimentos ou boa fama da parte dos filhos do mundo não passa de vaidade.

    8.11 Não executa logo. O amor ao pecador e a longanimidade de Deus que não castiga logo, levam o filho do mundo a continuar na sua perversidade, e não quer saber que a paciência de Deus é para levá-lo ao arrependimento (Rm 2:4).

    8.13 Sombra. A sombra demora-se mais pelo anoitecer.

    8.14 Justos... perversos. Conclusão errônea dos homens que julgam apenas segundo a aparência.

    8.15 O crente pode comer, beber e alegrar-se, pois isto Deus lhe concedeu (1Co 3:21). A fé em Cristo tudo santifica. Ele come, bebe e alegra-se (sempre dentro dos limites traçados pelas Escrituras) para a maior glória de Deus (1Co 10:31). Considerar a alegria como o supremo bem do homem é urna teoria filosófica chamada hedonismo.

    8.17 Os pensamentos de Deus sempre são acima dos nossos pensamentos (Is 55:8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17

    5) A conciliação é o caminho para a sobrevivência (8:1-9)
    A sabedoria capacita o homem a enxergar abaixo da superfície das coisas e saber qual é o melhor caminho para agir. Vai lhe ensinar que é melhor agir de forma generosa do que ser cruel e inflexível (8.1). Por exemplo, se ele está a serviço do rei, vai fazer tudo o que o rei exigir, mesmo que isso seja desagradável. Afinal, ele jurou obediência. Também é sábio (e seguro) não ficar por aí mostrando descontentamento em relação a um monarca absolutista cuja palavra é definitiva (v. 2-4). O homem sábio não precisa temer as situações difíceis que aparecem, pois a sabedoria sempre vai lhe mostrar a saída do problema. Ele vai saber quando e como agir (v. 5,6). Mesmo assim, as ações de um homem são sempre acompanhadas por algum desconforto, pois ele sabe que não pode prever o futuro, que ele não tem controle sobre a vida e a morte, e que fazer o mal nunca é a solução. Assim como não há escape da batalha, também não há sucesso garantido para o malfeitor (v. 7,8). Esses são os problemas que a pessoa enfrenta quando é governada por um ditador (v. 9).
    8.1. Quem sabe interpretar as coisas?: dar o "sentido” ou (nesse contexto) descobrir a “solução”, “ilumina o seu rosto” (nota de rodapé da NVI, em lugar de alcança o favor do rei)\ dá a aparência de bondade, não importa quais sejam os seus sentimentos interiores. semblante carregado-, raiva, agressividade, a determinação de fazer a sua vontade, v. 2. Reflete-se aqui novamente o pano de fundo da classe alta do autor. Talvez seus discípulos estivessem sendo treinados para alguma função na corte real. juramento-, o juramento de lealdade ao rei feito diante de Deus. v. 3. “Não demonstre impaciência em relação ao rei e não insista em uma coisa se ela o desagrada” (NEB). v. 6. sofrimento-, melhor seria “problema” (NTLH). Talvez o versículo queira dar a entender que, embora os problemas e fracassos sejam inevitáveis, certamente haverá um escape em algum lugar, de forma que o sábio vai encontrar a saída. Mais provavelmente, no entanto, está ligado ao versículo seguinte e tem relação com o fato de o homem não conhecer o futuro, v. 8. espírito-, alternativa: “vento” (nota de rodapé da NVI). Referência ao espírito da vida no homem. Ninguém [...] tem poder [...] de escapar dos efeitos da guerra-, expressão traduzida e interpretada de diversas maneiras. Ou: “o homem não está imune à guerra”, ou: “o homem não tem controle sobre a guerra”.


    6) Não há justiça na vida (8:10-17)
    As vezes é difícil reconhecer algum princípio de justiça atuando no mundo. Os maus ficam impunes e até quando estão mortos e enterrados as pessoas ainda os elogiam no exato lugar onde praticaram o mal (v. 10). Ao nosso autor, parece que essa falta de retribuição incentiva as pessoas ao pecado. Ele observa com cinismo que, quanto mais elas pecam, mais parecem viver (v. 11,12a). O autor conhece a explicação convencional, ou seja, que no final os que temem a Deus vão prosperar, enquanto os maus vão ser destruídos de forma merecida (v. 12b,13), mas ele também tem conhecimento de muitos casos em que homens bons sofrem e os ímpios prosperam (v. 14). No entanto, isso não é motivo para que o homem queira desistir da vida, pois não pode fazer isso; mas ele pode, e deve, encontrar aspectos positivos para desfrutar do que Deus lhe deu (v. 15). E melhor isso do que gastar dias cansativos e noites in-dormidas buscando respostas que não podem ser conhecidas. Só Deus sabe o significado das suas próprias ações (v. 16,17).
    8.10. O texto é obscuro, e a reconstrução e interpretações são numerosas. Aparentemente o sentido é que nem na vida nem na morte a justiça conseguiu alcançar esses malfeitores. v. 12. A forma em que a NVI inicia esse versículo não mostra ligação com o versículo anterior. Melhor seria começar com “pois”, fazendo desse versículo uma oração subordinada ao v. 11. sei muito bem começa uma nova frase. O autor cita (com desaprovação) as máximas aceitas (v. 12b, 13). Que ele não aceita essas respostas ensaiadas fica claro com base nos seus próprios comentários que precedem (v. 10- - 12a) e seguem (v. 14). O ensino tradicional não satisfaz o autor mais do que satisfazia a Jó. v. 14. sem sentido-, “não faz sentido” ou “é imoral” (é a tentativa de Scott de captar a nuança especial do sentido aqui).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 9

    VI. Palavras de Conselho (B). 7:1 - 8:9.

    O autor debateu, em Ec 6:12, a possibilidade de determinar o bem máximo. Aqui ele admite que existem certos modos de vida que são "melhores" do que outros. E assim ele dá o seu conselho sobre como descobri-los.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 9
    j) Os poderes que existem (Ec 8:1-9)

    A inferência lógica da universalidade da corrupção humana seria a anarquia ("o aluno é tão bom quanto seu mestre"). Mas a sabedoria política não é uma ciência lógica, é uma arte psicológica. É guiada não por aquilo que é logicamente são e coerente, mas pelo que é relativamente oportuno (5). Desse modo, uma ordem autoritária de sociedade precisa ser irracional e até mesmo má (9); não obstante, a lealdade a ela é preferível à insurreição. Cfr. Rm 13. Essa é uma doutrina dificilmente aceita em nossos dias; todavia, é um profundo desafio para aqueles que identificam alteração com progresso. A idéia de reforma sem dúvida alguma era estranha à mente do escritor, que considera a crítica à autoridade como simples insurreição. Mas suas reflexões não são menos aplicáveis a ela. A incapacidade de ver o resultado de qual alteração proposta coloca o onus probandi sobre aqueles que a advogam ou instigam. É um fato que as reformas que têm por finalidade remover um mal, geralmente substituem-no por outros; e as orientações políticas a longo prazo são duvidosas devido à brevidade da vida humana. O problema real da vida é urgente e não pode ser adiado; pois o tempo é limitado: "Agora é o dia, e agora é a hora". Não sabemos se veremos o amanhã-e "que vantagem tem o cavalo primevo saber que um de seus descendentes ganharia o Derby?" (K. Heim).

    >Ec 8:9

    Para desgraça sua (9); isto é, do dominado e não do dominador.


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Dara

    -

    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria

    Dará

    -

    Entender

    verbo transitivo direto Perceber valendo-se da inteligência; apreender: entendia seu trabalho, ainda que ninguém lhe tivesse ensinado.
    Assimilar o propósito de alguma coisa; compreender: entendeu seus reais motivos para a realização do trabalho.
    Escutar ou perceber: a barulheira não me permitiu entender o padre.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Possuir competência ou conhecimento; saber: entende francês e alemão.
    Possuir a capacidade para depreender, inferir; deduzir: entendeu que era tudo uma questão de tempo; o prefeito entendeu de cessar a emissão de taxas extras.
    Estabelecer uma meta; pretender: o que ele entende fazer?
    verbo transitivo direto e pronominal Estar relacionado com: esse argumento se entende com o propósito desta campanha.
    verbo pronominal Possuir uma boa relação com: entende-se bem com a mãe.
    Ter consciência daquilo que realiza; resolver-se: liga-me mais tarde e logo se entende.
    Ter como entretenimento: entende-se bem com seus filmes.
    substantivo masculino Maneira de pensar; entendimento: no meu entender, ela pode se recuperar.
    Etimologia (origem da palavra entender). Do latim intendere.

    Ha

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Haja

    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

    Lho

    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Sabe

    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

    Suceder

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (e como)
    Eclesiastes 8: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque ele não sabe o que há de suceder; e quando (e como) há de ser, quem lhe declarará isto?
    Eclesiastes 8: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H5046
    nâgad
    נָגַד
    ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    (told)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    נָגַד


    (H5046)
    nâgad (naw-gad')

    05046 נגד nagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

    1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
      1. (Hifil) contar, declarar
        1. contar, anunciar, relatar
        2. declarar, tornar conhecido, expôr
        3. informar
        4. publicar, declarar, proclamar
        5. admitir, reconhecer, confessar
          1. mensageiro (particípio)
      2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)