Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 2:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 2: 1

Versão Versículo
ARA Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Esposo
ARC EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
TB Eu sou um narciso de Sarom,
HSB אֲנִי֙ חֲבַצֶּ֣לֶת הַשָּׁר֔וֹן שֽׁוֹשַׁנַּ֖ת הָעֲמָקִֽים׃
BKJ Eu sou a rosa de Sarom, e o lírio dos vales.
LTT Eu ① sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
BJ2 - Sou um narciso de Saron, uma açucena dos vales.
VULG Ego flos campi, et lilium convallium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 2:1

Salmos 85:11 A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.
Cântico dos Cânticos 2:16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
Cântico dos Cânticos 5:13 As suas faces são como um canteiro de bálsamo, como colinas de ervas aromáticas; os seus lábios são como lírios que gotejam mirra.
Cântico dos Cânticos 6:3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele se alimenta entre os lírios.
Isaías 35:1 O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Oséias 14:5 Eu serei, para Israel, como orvalho; ele florescerá como o lírio e espalhará as suas raízes como o Líbano.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"Eu": o Noivo. Ver Gill.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SARON

Atualmente: ISRAEL
Planície ao sul do Monte Carmelo
Mapa Bíblico de SARON



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
As interpretações alegóricas antigas atribuíram as palavras de 2.1 ao Amado, e as-sim elas se aplicavam ao Senhor. Nesse contexto, o versículo foi a inspiração para as músicas evangélicas "Jesus, Rosa de Sarom" e "O Lírio do Vale".

b) Amor com Honra (2:3-7). Novamente nos versículos 3:4 a sulamita tenta deixar de lado o entusiasmo do rei contando a ele sobre o seu amor para com o meu amado entre os filhos (3). Ela escolheu a macieira como uma imagem para oferecer a ele o contexto do seu primeiro e verdadeiro amor. No versículo 3b é provável que exista uma alusão à combinação de proteção e profundas alegrias no casamento ordenadas pelo pró-prio Deus. Tendo feito as suas comparações do seu noivo com a macieira, ela suspira:

Eu anseio sentar debaixo de sua sombra,

E suas frutas são doces ao meu paladar (Pouget).

Pressupondo que no versículo 4 a sulamita continue pensando a respeito dos ambi-entes rurais como sua sala do banquete, Pouget traduz:

Ele me fez entrar em sua cabana

E a bandeira que ele estendeu sobre mim foi o amor.

Alguns acreditam que nos versículos 5:7 a sulamita continua falando ao rei. Outros entendem que o rei se retirou nessa hora e as palavras foram ditas apenas às filhas de Jerusalém (7). Em ambos os casos, a jovem rompe em um apelo comovente. Exausta pelo esforço emocional, ela pede passas (heb., bolos de passas) e maçãs (5) para fortale-cerem-na fisicamente. Porque desfaleço de amor é melhor traduzido como: "porque estou farta do amor" (ASV).

No versículo 6, intérpretes mais antigos distinguiam entre "a mão esquerda como a mão da provisão e a mão direita como a mão da graça".4 No entanto, com base no contex-to, há aqui uma referência clara ao abraço do amor (cf. 8.3). O sentimento é equivalente a "Ele é o único que poderá me abraçar com a liberdade de um amado".

A interpretação pessoal refletida na ARC — não acordeis nem desperteis o meu amor (7) — é rejeitada por muitos tradutores mais recentes em favor de uma declaração impessoal a respeito da paixão do amor. A versão Berkeley traz:

Não acorde e nem incite o amor, Até que o próprio amor o queira.

Morgan enxergou aqui uma advertência bíblica muito clara, principalmente para os jovens.' Deus deu as emoções do amor conjugal. Elas foram dadas para o bem-estar e a felicidade do homem. Mas elas fazem essa contribuição para a vida apenas quando ex-pressadas na hora e nas circunstâncias que Deus ordenou. O aviso de Deus é: não des-perte a paixão até que seja certo despertá-la — acompanhada por amor verdadeiro e dentro dos limites do casamento. Pelas gazelas e cervas do campo é um tipo de jura-mento ou súplica simples. Gazelas e cervos são figuras encontradas na poesia oriental para expressar a beleza feminina.

SEÇÃO IV

UMA VISITA E UM SONHO

Cantares 2:8-3.5

A. A VISITA DO AMADO, 2:8-17

Nestes versículos, existem descrições feitas pela sulamita de uma visita do seu amado pastor enquanto ela estava cativa na casa de verão do rei. Este trecho pode ser. interpretado como uma narrativa histórica, mas é mais provável que estejamos encon-trando aqui um monólogo. O seu "coração e pensamentos se encontram com o seu ama-do ausente; suas vivas imaginações a trazem para mais perto dele, e ela tem a impres-são de estar ouvindo a voz dele como em outras épocas, e canta para si mesma"' a música desses versos.

1. A Aproximação do Amado (2:8-9)

Aqui, a jovem mulher descreve o caminho que o seu amado segue à medida que chega perto da propriedade cercada. Precisamos lembrar que não era um muro, mas uma espécie de treliça. Esta é a voz (8) é melhor traduzido como: "Ouça!" ou "Preste atenção!". Moffatt apresenta assim esses versículos:

Ouça, é o meu querido, ali ele está, vindo a mim, saltando pelas montanhas, saltando sobre os montes! Ali está ele atrás da nossa parede, olhando fixamente pela janela, passando de relance pela treliça!

  • A Súplica do Amado (2:10-14)
  • A qualidade dramática do versículo 10a é compreendida por Pouget quando diz: "Meu amado está prestes a falar comigo; ele está falando comigo!" Encontramos aqui uma música de amor de beleza absoluta, expressada na linguagem da estação da prima-vera que está despertando. Sob a visão do amor, a natureza se torna toda viva e cheia de significados. Como uma descrição do tempo da primavera a passagem é insuperável, e reflete o interesse singular pela natureza encontrado no livro.

    O autor nos apresenta rebanhos e vinhas, as tendas das crianças e dos pasto-res, a mirra e ramalhetes de flores de hena, as pombas e as pequenas raposas, os pinheiros e cedros, a rosa de Saron e o lírio dos vales, os bolos de passas e maçãs, os jovens veados e gazelas, as plantações de uva em florescência e as fendas nas ro-chas, os rebanhos de bodes e gazelas dos campos, a madeira do Líbano, a mirra e o incenso e os perfumes com fragrâncias, o óleo e os temperos e romãs, o açafrão e o cálamo e a canela, o néctar e os córregos do Líbano E...] A beleza da natureza está revelada em toda parte.2

    Na Palestina, o inverno (11) é a estação de nuvens e chuvas fortes. Mas na prima-vera o sol quente desperta nova vida da terra umedecida. Rola (12) é melhor traduzido por um pombo migratório que aparece na Palestina na segunda semana de abril (cf. Jr 8:7). Já deu (13) significa "amadureceram" (ASV). Esse tipo de figos permanece verde nas árvores durante os meses de inverno e amadurece rapidamente na primavera. As vides em flor seriam as uvas em floração.

    Mas a nova vida na natureza apenas cria o ambiente para o amado; seu apelo é para a sua amada: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem (13). No versículo 14, a sulamita ouve seu amado quando este a chama de pomba minha (cf. 1.15). A garota confinada atrás da treliça é assemelhada à pomba nas inacessíveis fendas das penhas. Aqui se encontra o amor suplicante:

    Deixe que eu ouça a sua voz, que eu veja a sua face; Pois sua voz é doce, e sua face adorável (Berkeley)

  • A Resposta da Sulamita (2:15-17)
  • Em resposta ao pedido do seu amado, a moça inclina a sua face para ele e canta dois breves cânticos.

    a) As pequenas raposas (2.15). Pode haver uma referência indireta à disputa antiga entre os amantes, ocorrida outrora entre eles. Talvez foi o incidente da prontidão petu-lante e momentânea da sulamita ao deixar a sua casa e acompanhar os servos do rei para a sua residência no campo. (Veja Introdução, "Interpretação"; também os comentá-rios de 1.2). Outros vêem nas raposas uma referência à atenção do rei à jovem que ame-açava as vinhas E...] em flor de seu próprio romance que conseguiu alcançar apenas o tempo do noivado.

    Quase todos os intérpretes encontram aqui uma verdade universal em relaciona-mentos pessoais. E aqui está a origem do provérbio: "São as pequenas raposas que estragam as vinhas". Menosprezar as pequenas coisas nos relacionamentos de amor é se mos-trar completamente ignorante para com os fatos importantes da vida. São pequenas coisas que muitas vezes provocam felicidade ou sofrimento — uma pequena lembrança, ou um pequeno esquecimento. O que é verdade no nosso relacionamento uns com os outros é igualmente verdadeiro também no nosso relacionamento com Deus. "E como é grande o número de pequenas raposas! Pequenas concessões feitas ao mundo; desobedi-ência à suave e quase inaudível voz nas pequenas coisas; pequenas indulgências da car-ne em detrimento do dever; pequenos golpes de astúcia; fazer o mal em pequenas coisas para que venha o bem; e a beleza e a fertilidade da vinha são sacrificadas".3

    b. Juramento de amor (2:16-17). Agora a disputa terminou, as devidas desculpas foram pedidas, e já não existe barreira entre os amantes: O meu amado é meu, e eu sou dele (16). A expressão: ele apascenta o seu rebanho entre os lírios deve ser entendida como: "Ele se deleita em toda a minha afeição". Aqui surge um sentimento de ansiedade. Temerosa pela segurança de seu amado se ele se demorar, ela pede que ele vá embora logo. Mas ela deseja que ele retorne logo, quando a noite chegar:

    Até que o dia comece a esfriar E as sombras se estendam,

    Volte, meu amor, e seja como uma gazela, ou um jovem veado,

    Sobre as montanhas que nos separam (17, Berkeley).

    É incerto se os montes de Beter se referem a um lugar real — talvez Bitrom, além do Jordão — ou se temos aqui uma imagem psicológica representando "montanhas de separação". Em ambos os casos, aqui está refletida a disciplina da espera. No contexto imediato significa a espera pelo tempo de reencontro e consumação do casamento. Na sentido mais amplo é a constância e a paciência nessa espera, necessária por qualquer fim desejado ou objetivo digno que no momento se esquiva.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 versículo 1
    A palavra hebraica traduzida por rosa se refere a uma classe especial de flores, mas o seu significado exato é duvidoso. Em geral, se costuma pensar no narciso ou no jacinto.Ct 2:1 Sarom é o nome da planície estreita que se estende ao longo da costa do Mediterrâneo, ao sul do monte Carmelo. Conforme 1Cr 5:16; Is 35:2; Is 65:10.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    *

    2:1

    a rosa. O original hebraico indica uma planta da família do bulbo, como um narciso.

    Sarom. A planície que se estendia para o sul, desde o monte Carmelo, seguindo as costas do mar Mediterrâneo. Neste versículo, a jovem compara-se, modestamente, a alguma flor silvestre bem conhecida.

    *

    2:4

    sala do banquete. Literalmente, "sala do vinho". O cenário é ao ar livre (1.12, nota). A "casa" dos amantes, até essa altura, tinha sido a floresta (1.16,17). Mas agora eles passam para uma "casa" diferente, a saber, a vinha do jovem, a sua "casa" do vinho. Essa expressão continua a linguagem figurada da realeza de 1.4,12 (o pastor é um rei), e a comparação entre o amor e o vinho aparece em 1.2.

    o seu estandarte. Estandartes comumente adornavam salões de banquete reais, mas esta sala do banquete, ou "casa do vinho" era diferente. Tinha somente um estandarte, o amor, e esse também era o único "vinho" que seria consumido durante o banquete.

    *

    2:5

    com passas...com maçãs. As passas ou "bolos de passas" são associadas, em outros lugares do Antigo Testamento, com os ritos religiosos, algumas vezes até em um contexto pagão (2Sm 6:19; Os 3:1). Isso tem feito alguns comentaristas suporem que os Cânticos de Salomão originaram-se como uma peça escrita de um rito de fertilidade pagão envolvendo o sexo ritual (conforme Os 4:11-14). Mas os atos de amor no Livro de Cantares não têm uma dimensão religiosa óbvia. As passas, neste caso, tal como as maçãs, são simples afrodisíacos. A jovem pediu passas de uvas e maçãs para renovar as suas forças.

    *

    2:7

    Quanto a comentários sobre este refrão, que também ocorre em 3.5 e 8.4, ver Introdução: Características e Temas. Aqui o refrão nos faz lembrar que o ato de amor até aqui foi só imaginado, sem tornar-se real, a despeito da linguagem vívida.

    *

    2.8-17 A linguagem figurada do pastor-amado como uma gazela ou um gamo novo, nas colinas, introduz e conclui esta seção, outro encontro imaginário entre os dois apaixonados. Após ter-se dirigido de modo breve às filhas de Jerusalém, no v. 7, a jovem retorna a seus pensamentos meditativos.

    *

    2:14

    mostra-me o teu rosto. A troca para a forma feminina do pronome possessivo "teu", no hebraico, sugere que este versículo e o seguinte devem ser atribuídos ao pastor, "o amado".

    *

    2:15

    as raposinhas, que devastam os vinhedos. As raposas são o único elemento negativo no cenário em tudo o mais ideal, dos vs. 10-15. O imperativo sem qualquer sujeito específico é como se fosse um passivo ("Que as raposas sejam apanhadas"), e o versículo inteiro exprime o desejo, da parte dos apaixonados, que coisa alguma tenha permissão de interferir em seu ato de amor.

    *

    2:16

    ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Em face do contexto, o mais provável é que tenhamos aqui uma metáfora para a intimidade do amor. Ver nota no v. 15 e 6.2.

    *

    2:17

    Antes que refresque o dia, e fujam as sombras. Tradicionalmente, estas linhas têm sido interpretadas juntamente com aquilo que se segue, mas elas podem fazer um melhor sentido se lidas em companhia do v. 16. Os amados estiveram juntos a noite inteira, e quando o dia irrompe, eles precisavam separar-se. O retorno do jovem às colinas assinala o fim do trecho que se abriu no v. 8 (ver 2:8-17, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2:1 A rosa do Sarón e o lírio dos vales eram flores do Israel famosas por sua extraordinária beleza. Salomão utilizou a linguagem do amor. Não há nada mais vital que respirar e apreciar à pessoa amada. Não esqueça lhe dizer cada dia a seu cônjuge: "Amo-te", e lhe mostrar esse amor através de suas ações.

    2:7 Os sentimentos de amor podem criar intimidade que dominam a razão. Os jovens freqüentemente têm pressa para desenvolver uma relação íntima apoiada em seus fortes sentimentos. Mas os sentimentos não são suficientes para sustentar uma relação duradoura. Este versículo nos respira a que não forcemos o romance para que os sentimentos de amor não cresçam mais rápido que o compromisso necessário para fazer que o amor perdure. Espere com paciência para que os sentimentos de amor e compromisso se desenvolvam juntos.

    2.8-3.5 Nesta seção, a noiva (a amada), reflete a respeito de seu noivado com o Salomão, recordando o primeiro dia no que se encontraram e um de seus sonhos onde estavam juntos.

    2.12, 13 Os apaixonados celebraram seu gozo na criação e em seu amor. Deus criou o mundo, a beleza que vemos, o gozo do amor e as relações sexuais, e nos deu sentidos para que o desfrutássemos. Nunca permita que problemas, conflitos ou a falta de tempo arruíne sua habilidade de desfrutar dos presentes de Deus. Dedique tempo para desfrutar do mundo que Deus criou.

    2:15 "As zorras pequenas" são um exemplo dos tipos de problemas que podem perturbar ou destruir uma relação. Os apaixonados queriam tirar algo que potencialmente causasse problemas entre eles. Freqüentemente as "pequenas zorras" são as que causam os maiores problemas no matrimônio. Estas moléstias não devem minimizar-se nem passar-se por alto, a não ser identificar-se para que assim, juntos, o casal as em frente.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    A moça fala novamente para exaltar a força eo charme de seu Amado (2: 3-6 ). Ele é como uma árvore cujo fruto é delicioso para o seu gosto e cuja sombra traz renovação. Seu amor é tão intenso que ela se sente fraco e precisa de o refresco e uma nova força que ela sabe que seu amante pode dar. Ela sonha com o seu amor, passando da segunda para a terceira pessoa como ela fala dele (Ct 2:6) têm compartilhado em sua admiração por seu amante. Agora eles aparentemente estão tentando estimular o amor que ela sente por ele. Ela apela para eles que eles permitem o seu amor ser tão livre quanto o da gazela ou do veado (2: 7 ). Ele irá fornecer o seu próprio estímulo interno em seu próprio tempo.

    IV. O AMADO VEM (Canção do Sol. 2: 8-17)

    8 A voz do meu amado! Eis que vem,

    Saltando sobre os montes,

    Pulando sobre os outeiros.

    9 O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado;

    Eis que ele está detrás da nossa parede;

    Ele olha pelas janelas;

    Ele glanceth pelas grades.

    10 Fala o meu amado, e disse-me,

    Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem.

    11 Pois eis que já passou o inverno;

    A chuva cessou, e se foi;

    12 As flores aparecem na terra;

    O tempo do canto dos pássaros é vinda,

    E a voz da rola ouve-se em nossa terra;

    13 A figueira ripeneth seus figos verdes,

    E as vinhas estão em flor;

    Eles exalam sua fragrância.

    Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem.

    14 Pomba minha, que andas pelas fendas das rochas,

    Em encoberto do despenhadeiro,

    Deixe-me o teu rosto,

    Deixe-me ouvir a tua voz;

    Para doce é a tua voz, e teu semblante e formosa.

    15 Leve-nos as raposas, as raposinhas,

    Que fazem mal às vinhas;

    Para as nossas vinhas estão em flor.

    16 O meu amado é meu, e eu sou dele;

    Ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.

    17 Até o dia ser legal, e fujam as sombras,

    Volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo, ou ao filho do veado

    Sobre os montes de Beter.

    A melhor tradução para o versículo 8 seria, "Ouça! meu amado! Eis que vem ... "(versão judaica). Por agora, a moça fala de uma visita que ela recebeu de seu amante. A poesia aqui está se movendo como ela retrata o afã de êxtase de seu amante quando ele vem, sua reticência como ele fica sem e olha para ela, sua canção de convite feito a mais intensa pela irrupção da primavera palestina. Há uma série de palavras nesta passagem que ocorrem somente uma vez nas Escrituras Hebraicas, e são, portanto, difícil de traduzir. O sentido geral, no entanto, é bastante clara. O versículo 15 não é fácil. Ele provavelmente se refere a quaisquer forças que impedem o desenvolvimento de relações de amor aqui descrito. A donzela conclui esta seção, rodando a partir de sua descrição de sua visita ao seu presente de prazer em seu amor por ela. A idéia raiz na palavra hebraica transliterado Bether é "cortado em dois." Ele foi levado para ser um nome de lugar, o nome de uma especiaria, e uma referência para a fenda dos seios.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Sarom. As lindas e frutíferas planícies da costa do mar Mediterrâneo.

    2.3 Sombra... assento. É descrição do amor confiante

    (Sl 17:8; Sl 9:1; Sl 121:5; Is 25:4; Is 49:2). A macieira não é comum na Palestina. Alguns pensam, que a árvore em vista seja o albricoque ou o damasco, importado da China.

    2.4 Seu estandarte. Heb degel, "pendão". Foi usado para marcar o lugar separado de cada tribo no acampamento do deserto (Nu 2:2). É a palavra traduzida por "bandeiras" (conforme 6.4, 10), onde descreve a impressionante formosura da Sulamita. Degel se relaciona com a palavra acadiana, "ver". É destacado o amor demonstrado pelo esposo, que dá, à humilde pastora, o lugar de honra no banquete (conforme Ap 19:7-66).

    2.6 Sua mão. Agostinho interpretou: As mãos de Cristo sustentam a Igreja.

    2.7 Gazelas e cervas. São típicas da poesia do Oriente Médio, as quais destacam a timidez destes animais.

    2.9 Espreitando pelas grades. Segundo Pv 7:6 parece ter sido parte da vida diária das mulheres.

    2:10-14 Semelhante ao esposo, Cristo, que, com amor insondável, procura atrair os perdidos a Si, nas rochas e fendas "até encontrá-lo" (Lc 15:4). As rolas são aves inocentes e gentis da primavera (Sl 74:19; Jr 8:7). Inverno, na Palestina, é tempo de chuva e nuvens.

    2.12 Chegou o tempo. Conforme a festa anual (Jz 21:19, Jz 21:21).

    2.15 Raposas... raposinhas. Os filhos de Deus também pedem que Cristo proteja a sua vinha contra devastadores, isso é, falsos profetas a serviço do diabo (conforme At 20:29, At 20:30; 1Pe 5:8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    (2.1), o açafrão das campinas que cresce na região de Sarom. “Não valho mais do que a simples e comum anémona que floresce em vermelho vivo em todos os vales”. Precisamos observar que “flor” ou lírio, assim como “maçã”, são termos gerais. E especialmente interessante que o tão conhecido “lírio dos campos” (Mt 6:28,Mt 6:29), no qual nosso Senhor viu beleza incomparável, provavelmente era exatamente essa anémona escarlate. “Uma simples anémona!” é a resposta cortês. “Comparadas com você, as outras moças não são melhores do que os espinhos".

    Isso conduz ao cenário do banquete na casa, onde se vê o amado superando os outros jovens como a árvore de damascos supera as espécies comuns do bosque. Há um provérbio no Oriente que diz que a grande tamareira dá frutos mas não faz sombra; a figueira “pipal” (“figueira-dos-pagodes”) faz sombra mas não dá frutos. Felizes os que se sentam debaixo de um pé de damascos, abençoados com sombra e frutos. A árvore frutífera que faz sombra é a pessoa que proporciona tanto proteção quanto instrução. São raras, mas o amado é uma dessas. Ela vai demorar-se com prazer nesse cenário, pois retrata de forma tão perfeita o seu amado, e é nessa hora que o amor vem como uma aurora carmesim ao seu coração. O idílio está mais próximo, e ela deseja muito os carinhos do amado (2.6), mas precisa esperar mais um pouco por isso. Esse é o sentido da ordem severa dada às possivelmente frívolas Mulheres de Jérusalém: não despertem nem provoquem o amor; i.e., cuidado para não despertar a paixão prematuramente; não incentive os jovens ao comportamento para o qual não é tempo ainda. A ordem vai ser repetida mais duas vezes em diferentes textos (3.5;

    8.4), e as três ocorrências ensinam uma variedade de lições acerca do que é apropriado ao casamento: maturidade, privacidade, autocontrole.

    Aqui crescem cerejas que ninguém pode comprar
    Até que elas mesmas gritem maduras estar.

    Alguns estudiosos ouviram no hebraico pelas gazelas e pelas corças do campo um eco de um juramento de som semelhante: “pelo

    Senhor dos exércitos” (v. nota de rodapé na BJ). Se for assim, é um lembrete de que é o próprio Deus quem nos fez macho e fêmea, e prestamos contas a ele. Mas o apelo manifesto é às pequenas, tímidas e graciosas corças, que nos ensinam que o amor virá na época oportuna.


    2)    A estação dos cânticos (2:8-15)

    Assim como faz o cuco na 1nglaterra, o arrulhar das pombas migratórias anuncia que a primavera chegou à terra e ao coração (palavra diferente daquela traduzida por pombas em 2.14 etc.). O jovem ágil e ativo, esperto e vivo como uma gazela, numa bela manhã vem e chama o seu amor aos encantos de um dia nos pomares e vinhas, numa estação tão sintonizada com a sua alegria. Não é necessário fazer comentário algum acerca dessas linhas fascinantes, a não ser acerca do último versículo (v. 15), que alguns comentaristas consideram “enigmático” (BJ), “difícil e sem sentido” (Herbert), “de difícil compreensão” (Balchin) — e assim fica carregado de significado ético e religioso. Mas, afinal, pode não ser nada mais do que um jogo travesso, um rolar-se entre as videiras.

    A raposa desonesta aparece como tema na poesia pastoril helenística — uma das diversas características fascinantes que essa poesia tem em comum com o Cântico.


    3)    Ainda não (2.16,17)

    A nossa interpretação desses versículos depende da decisão se é noite ou manhã quando o dia respira (assim no heb.). A maioria dos comentaristas decide, por mais estranho que seja, por noite; mas essa certamente é a hora em que as sombras se acumulam. A NTLH é clara: “enquanto o dia ainda está fresco e a escuridão está desaparecendo”. Entendemos que o sentido seja (a moça fala): “O dia se foi, meu amado. Tivemos um tempo maravilhoso juntos, e está na hora de você ir para casa agora. Outro dia virá, e finalmente o dia virá. Certamente pertencemos um ao outro, mas, enquanto não chega o dia, stenha paciência e vá cuidar dos seus rebanhos nas colinas floridas. Seja como uma corça e parta como chegou. Boa-noite.”


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 2 do versículo 1 até o 2
    h) O Amado compara a si mesmo e à sulamita com flores, uma sugestão de beleza e de graça (Ct 2:1-2)

    Eu sou a rosa de Sarom (1). Os primeiros pais da Igreja, as antigas Bíblias inglesas, as Bíblias francesas, italianas e portuguesas, e a maioria dos mais antigos comentários, reputavam essas palavras como tendo sido proferidas pelo Amado. Eruditos de épocas mais recentes estão acordes que elas foram proferidas pela sulamita. É difícil decidir entre as duas opiniões, mas, considerando o todo, o primeiro ponto de vista parece mais provável. "Sarom" é melhor compreendido como um nome próprio. Cfr. Is 35:2. Um lugar que tem esse nome e é famoso devido à planta mencionada, fica ao sul do monte Carmelo, na costa do Mediterrâneo. A palavra traduzida como "rosa", devido a sua derivação, parece denotar uma planta bulbosa. O narciso de perfume adocicado, que é um dos favoritos dos orientais, provavelmente é preferível às outras plantas sugeridas. A Septuaginta e a Vulgata traduzem simplesmente "flor", enquanto Moffatt lê "um botão". Lírio (1). A palavra assim traduzida ocorre sete vezes no livro. Os árabes aplicam-na para qualquer flor brilhantemente colorida. Em Ct 5:13 os lábios são comparados a lírios, e a maioria dos comentaristas interpretam a referência como sendo a anêmona escarlate. Cfr. Mt 6:29. Vales (1). Stuart pensa que aqui é referido um lugar definido, perto de Sarom, onde o gado real era levado para pastar. Cfr. 1Cr 27:29. Nestes versículos, segundo a opinião mais antiga, Cristo se apresenta como um objeto de admiração e deleite. Entre os espinhos (2). Os espinhos, dos quais a anêmona não infreqüentemente é rodeada, servem para destacar a beleza da flor. Essa é a finalidade do contraste.


    Dicionário

    Lirio

    A flor, conhecida pelo nome de lírio do vale, não está mencionada nas Sagradas Escrituras. os ‘lírios do campo’, em Mt 6. 28, parece que compreendem aquelas famílias de flores como a tulipa, a íris, o jacinto, e a fritilária, bem como as anêmonas. Mas se em Ct 2:1-2 e em os 14:5 se quer significar uma só espécie, é provável então que se trate da iris. Sendo esta um bela flor, vigorosa e grande, e além disso de cores brilhantes, não se podia imaginar mais próprio emblema, sob o ponto de vista oriental, para despertar o sentimento da admiração do amor.

    Lírio

    substantivo masculino Gênero de plantas liliáceas de flor branca e odorífera.
    A própria flor, símbolo da pureza.
    Aplica-se a muitas flores de jardim e de estufa, como o lírio-tigrino, o lírio-da-sibéria, o lírio-japonês e o lírio-laranja.

    substantivo masculino Gênero de plantas liliáceas de flor branca e odorífera.
    A própria flor, símbolo da pureza.
    Aplica-se a muitas flores de jardim e de estufa, como o lírio-tigrino, o lírio-da-sibéria, o lírio-japonês e o lírio-laranja.

    Lírio Nome de uma variedade de plantas que produzem flores alvas e perfumadas (Mt 6:28). É usado em sentido figurado (Ct 2:1); 5.13; (Os 14:5).

    Lírio Termo que designa várias espécies de flores silvestres como a tulipa, o narciso, a íris, o cólquico e a que conhecemos, no sentido estrito, como lírio. Aponta-se a possibilidade de Jesus referir-se, no Sermão da Montanha, às anêmonas, cuja cor roxa recordava as vestes de Salomão (Mt 6:28; Lc 12:27. Comparar com Ct 2:1ss.16; 4,5; 6,2; Os 14:6). A lição extraída da beleza singela mas invejável dessas flores é que o Pai não demonstraria menos cuidado na hora de vestir seus filhos terrenos.

    Rosa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Flor da roseira, gênero tipo das rosáceas, muito odorífera, de cores diversas (amarela, branca, vermelha), da qual se conhecem inúmeras variedades.
    Coloração avermelhada das faces.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Flor da roseira, gênero tipo das rosáceas, muito odorífera, de cores diversas (amarela, branca, vermelha), da qual se conhecem inúmeras variedades.
    Coloração avermelhada das faces.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Uma referência à flor de mesmo nome
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sarom

    Terreno plano. Havia duas regiões de pastagens com este nome. A primeira é aquela planície entre as montanhas de Efraim e o mar Mediterrâneo, e entre o Carmelo ao norte e Jope ao sul. Foi este o Sarom que se tornou célebre pela sua beleza e fertilidade. E ainda conserva estas suas qualidades, encontrando-se na primavera adornado de rosas brancas e vermelhas, de narcisos, de cravos encarnados, e delírios brancos e cor de laranja. Nas suas pastagens se apascentaram as manadas do rei Davi (1 Cr 27.29). A beleza e a utilidade desses campos eram tais que a sua perda seria considerada como uma calamidade (is 33:9). Era Sarom simbólico da prosperidade (is 65:10) e do atrativo (Ct 2:1). É este a Sarona a que se refere o livro dos Atos (9.35). (*veja Palestina.) A segunda Sarom achava-se ao oriente do Jordão, e constava de terras de pasto de Gileade e Basã, onde os de Gade alimentavam os seus rebanhos (1 Cr 5.16).

    Sarom Planície fértil que corre uns 80 km ao longo da costa do Mediterrâneo, desde Jope até Cesaréia, tendo de sete a 20 km de largura (Ct 2:1; Is 33:9).

    Vales

    2ª pess. sing. pres. ind. de valer
    2ª pess. sing. pres. conj. de valar
    masc. pl. de vale

    va·ler |ê| |ê| -
    (latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
    verbo transitivo

    1. Ter o valor de. = CUSTAR

    2. Ser equivalente a. = EQUIVALER

    3. Representar o valor de.

    4. Ser digno de. = MERECER

    5. Ser a causa de (algo); ter (algo) como consequência. = ACARRETAR, CAUSAR, PROPORCIONAR

    verbo intransitivo

    6. Ser de certo valor, ter certo valor.

    7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR

    8. Ter valimento para com, ser atendido por.

    9. Ter estimação, ser estimado.

    10. Ter força.

    11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR

    12. Mostrar-se apto ou capaz.

    verbo pronominal

    13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.


    a valer
    A sério.


    va·lar -
    verbo transitivo

    1. Abrir valas em.

    2. Cercar com valas.

    3. Figurado Murar; defender.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a vala ou cerca.


    va·le 1
    nome masculino

    1. Espaço entre duas montanhas.

    2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.

    3. Talvegue.

    4. Bacia de um curso de água.

    5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.

    6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.


    vale da dorna
    O que vai e não torna.

    vale de lágrimas
    O mundo, a vida presente.

    vale do correio
    Vale postal.


    vale |uálè| ou |válè| 2
    (palavra latina que significa "adeus, passa bem")
    interjeição

    Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.


    2ª pess. sing. pres. ind. de valer
    2ª pess. sing. pres. conj. de valar
    masc. pl. de vale

    va·ler |ê| |ê| -
    (latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
    verbo transitivo

    1. Ter o valor de. = CUSTAR

    2. Ser equivalente a. = EQUIVALER

    3. Representar o valor de.

    4. Ser digno de. = MERECER

    5. Ser a causa de (algo); ter (algo) como consequência. = ACARRETAR, CAUSAR, PROPORCIONAR

    verbo intransitivo

    6. Ser de certo valor, ter certo valor.

    7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR

    8. Ter valimento para com, ser atendido por.

    9. Ter estimação, ser estimado.

    10. Ter força.

    11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR

    12. Mostrar-se apto ou capaz.

    verbo pronominal

    13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.


    a valer
    A sério.


    va·lar -
    verbo transitivo

    1. Abrir valas em.

    2. Cercar com valas.

    3. Figurado Murar; defender.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a vala ou cerca.


    va·le 1
    nome masculino

    1. Espaço entre duas montanhas.

    2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.

    3. Talvegue.

    4. Bacia de um curso de água.

    5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.

    6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.


    vale da dorna
    O que vai e não torna.

    vale de lágrimas
    O mundo, a vida presente.

    vale do correio
    Vale postal.


    vale |uálè| ou |válè| 2
    (palavra latina que significa "adeus, passa bem")
    interjeição

    Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Cântico dos Cânticos 2: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eu ① sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
    Cântico dos Cânticos 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2261
    chăbatstseleth
    חֲבַצֶּלֶת
    ()
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6010
    ʻêmeq
    עֵמֶק
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    H7799
    shûwshan
    שׁוּשַׁן
    lírio
    (of lily)
    Substantivo
    H8289
    Shârôwn
    שָׁרֹון
    planície, lugar nivelado
    (of Lasharon)
    Substantivo


    חֲבַצֶּלֶת


    (H2261)
    chăbatstseleth (khab-ats-tseh'-leth)

    02261 חבצלת chabatstseleth

    de derivação incerta; DITAT - 596.1; n f

    1. narciso, lírio, rosa

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עֵמֶק


    (H6010)
    ʻêmeq (ay'-mek)

    06010 עמק ̀emeq

    procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.

    1. vale, várzea, planície, região aberta

    שׁוּשַׁן


    (H7799)
    shûwshan (shoo-shan')

    07799 שושן shuwshan ou שׂושׂן showshan ou שׂשׂן shoshan e (fem.) שׂושׂנה showshannah

    procedente de 7797, grego 4677 σουσαννα; DITAT - 2356; n. m.

    1. lírio
      1. provavelmente qualquer flor semelhante ao lírio
      2. “Os lírios” (RA), no título do Sl 45:1

    שָׁרֹון


    (H8289)
    Shârôwn (shaw-rone')

    08289 שרון Sharown

    provavelmente uma forma abreviada procedente de 3474, grego 4565 σαρων; n. m.

    1. planície, lugar nivelado

      Sarom = “uma planície” n. pr. l.

    2. a região situada entre as montanhas da Palestina central, o mar Mediterrâneo e o norte de Jopa
    3. uma região na parte oriental do Jordão próxima a Gileade e Basã