Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 7:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 7: 2

Versão Versículo
ARA O teu umbigo é taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre é monte de trigo, cercado de lírios.
ARC O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como monte de trigo, cercado de lírios.
TB O teu umbigo é como uma taça redonda,
HSB שָׁרְרֵךְ֙ אַגַּ֣ן הַסַּ֔הַר אַל־ יֶחְסַ֖ר הַמָּ֑זֶג בִּטְנֵךְ֙ עֲרֵמַ֣ת חִטִּ֔ים סוּגָ֖ה בַּשּׁוֹשַׁנִּֽים׃
BKJ O teu umbigo é como uma taça redonda, a que não falta licor; o teu ventre é como um montão de trigo, cercado de lírios.
LTT O teu umbigo é como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre é como montão de trigo, cercado de lírios.
BJ2 Os teus pés...como são belos nas sandálias, ó filha de nobres; as curvas dos teus quadris, que parecem colares, obras de um artista.
VULG Umbilicus tuus crater tornatilis, numquam indigens poculis. Venter tuus sicut acervus tritici vallatus liliis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 7:2

Salmos 45:16 Em lugar de teus pais será a teus filhos que farás príncipes sobre toda a terra.
Provérbios 3:8 Isso será remédio para o teu umbigo e medula para os teus ossos.
Cântico dos Cânticos 5:14 As suas mãos são como anéis de ouro que têm engastadas as turquesas; o seu ventre, como alvo marfim, coberto de safiras.
Isaías 46:3 Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o resíduo da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre.
Jeremias 1:5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
C. A SÚPLICA DAS MULHERES, 6:13 7:5

A ação aqui é difícil de identificar, embora esteja claro que ela está sendo dirigida à sulamita. Talvez enquanto a jovem estava realizando o seu intento de cinismo contra o rei ela estava deixando o quarto em sinal de indignação. Novamente (veja comentários em 3,10) as mulheres tentaram interceder em favor do seu mestre e rei: Volta, volta, ó sulamita, volta, volta, para que nós te vejamos (13). E a jovem respondeu: Por que olhas para a sulamita...?

É provável que a última frase do versículo 13 seja a resposta das solteiras para a própria pergunta. Dois exércitos pode ser interpretado como um nome próprio. AASV traduz como a "dança de Maanaim". Esse era o lugar onde Jacó foi encontrado pelos anjos (Gn 32:1-2). As mulheres "querem dizer que a dança da sulamita era como um suspiro angelical, como o de Jacó quando os anjos se encontraram com ele. De acordo com esse pensamento, todas juntas as jovens começam a dizer (ou cantar como um coro) quão admirável seria se ela comparecesse à dança".'

Como são lindos os seus pés calçados com sandálias,

Ó filha do príncipe!
As curvas das suas coxas são como jóias,

obra das mãos de um artífice.

Seu umbigo é uma taça redonda

onde nunca falta o vinho de boa mistura.

Sua cintura é um monte de trigo cercado de lírios.
Seus seios são como dois filhotes de corça,
gêmeos de uma gazela.

Seu pescoço é como uma torre de marfim.
Seus olhos são como os açudes de Hesbom,

junto à porta de Bate-Rabim.

Seu nariz é como a torre do Líbano

voltada para Damasco.

Sua cabeça eleva-se como o monte Carmelo.

Seus cabelos soltos têm reflexos de púrpura;

o rei está preso em suas ondas (NVI, 1-5).

Esta é uma descrição do corpo humano dos pés à cabeça. Em 5:10-15, a descrição era da cabeça aos pés. A taça redonda (2) sugere bebida. "Então o coro, tendo mencionado a linda cintura [...] acrescenta as palavras que vêm a seguir no sentido de [...] associá-las a todas as delícias que tornam uma forma tão admirável".5 Montes de trigo, decorados com flores, eram colocados em fileiras paralelas no piso de chão batido do Oriente".6 Como dois filhos gêmeos (3) dá a entender que os seios eram "lindos, delicados e parelhos".7 Acreditava-se que o antigo marfim (4) era a cor mais linda que o corpo podia ter. A imagem dos "açudes de Hesbom" foi inserida para descrever os olhos como claros, profundos, quietos e cheios. O teu nariz pode se referir também ao rosto, e a figura de retórica indica um semblante corajoso. O brilho esplendoroso do cabelo negro tão admi-rado no Oriente às vezes possui um reflexo como a púrpura (5). A imagem de um amante preso nas tranças de sua amada é comum na poesia oriental.

Tal deleite desinibido com os encantos físicos dá uma conotação de indiscrição para as mentes ocidentais. Ainda assim Woudstra nos relembra de que "nosso Deus, que criou a magnificência da natureza, com sua variedade infinita, também criou o corpo humano de um modo que é um prodígio do trabalho das suas mãos. A beleza fisica e o desejo puro entre um homem e uma mulher (e entre o noivo e a noiva) são presentes dados por Deus ao homem. É a perversão desses presentes que se torna vil (cf. Rm 1:26-27), e por isso será condenada".8

  • A PAIXÃO EM CHAMAS, 7:6-9
  • Seguindo o cântico apaixonado das mulheres, o rei faz uma proposta final à sulamita. Como prova da declaração de que ele ficou fascinado pela sua beleza, Salomão exclama: Quão formosa e quão aprazível és, ó amor em delícias! (6). Ela era tudo o que qualquer homem poderia desejar. "Tamar, a palavra para palmeira (7), era muito comum como o nome de uma moça, sendo essa árvore alta e graciosa associada a um tipo de beleza feminina".6 As palavras na vide não estão no original; é provável que a intenção do autor fosse cachos de tâmaras.

    No versículo 8, o rei expressa seu desejo de envolver a sulamita e desfrutar de sua beleza e seu amor por completo. É evidente que ele estava perigosamente perto de conseguir à força o que ele não podia ganhar por consentimento. Moffatt traduz assim esse versículo:

    Acho que vou escalar aquela palmeira, e agarrar os seus ramos.

    O juramento apaixonado continua:

    Sejam os seus seios como os cachos da vide,

    e o aroma da sua respiração tão doce quanto o das maçãs.

    Sejam os seus beijos como o vinho excelente,

    vinho que se escoa suavemente,
    deslizando entre seus lábios e dentes!
    (8 e 9, Moffatt).

  • O CLAMOR POR AMOR VERDADEIRO, 7:10-8.4
  • Estas emoções desenfreadas devem ser impedidas antes que destruam a sulamita e o rei. Taylor, baseando-se na interpretação alegórica, fez um comentário sobre a Igreja, mas que poderia ser igualmente verdadeiro quanto à leal sulamita: "A graça a tornou parecida à palmeira, o símbolo da retidão e da fertilidade".'° Novamente a jovem recor-reu a sua estratégia mais eficaz em rejeitar os avanços do rei. Ela "interrompe o rei abruptamente, tirando o sentimento que [...] [vem] dos lábios do rei, e faz uma referência ao seu próprio amado, a quem ela chama para que venha e a leve embora para o seu lar entre as videiras"."

    A linguagem da sulamita é tão clara em seu objetivo quanto o era a explosão apaixo-nada do rei. Mas aqui ela é pura e virtuosa pois é expressa dentro da estrutura planejada por Deus do verdadeiro amor e casamento. Por meio de palavras comoventes ela declara sua devoção.

    Eu sou do meu amado, e o desejo dele é por mim. Venha, ó meu amado, saiamos ao campo,

    alojemo-nos entre as henas [cf. 4.13].

    Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides,

    se se abre a flor,
    se já brotam as romeiras;

    ali lhe darei o meu amor (10-12, Berkeley).

    Os anciãos acreditavam que as mandrágoras (13) "estimulavam o apetite sexual (e também induziam o ato da concepção; cf. Gn 30:14-16). Por isso as mandrágoras eram chamadas de maçãs do amor. A planta exalava um aroma forte que era agradável às pessoas do Oriente".12 Os excelentes frutos provavelmente são uma metáfora se refe-rindo ao amor da jovem que ela tanto prometeu no versículo 12.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    *

    7:1

    ó filha do príncipe! "Príncipe", aqui, é a mesma palavra traduzida como "nobre", em 6.12. Ali a jovem imaginou ser uma princesa; aqui ela imaginou seu amado chamando-a como tal. Na vida diária, porém, ela era uma jovem camponesa (1.5,6).

    *

    7:4

    Hesbom. Essa cidade ficava a leste do rio Jordão, defronte de Jerusalém. Ela foi capturada pelos israelitas nos tempos de Moisés (Nm 21:25,26). Escavações têm revelado ali grandes reservatórios, próximos da cidade, talvez as piscinas aqui mencionadas.

    à porta de Bate-Rabim. Bath Rabbim ("filha de muitos") provavelmente é o nome de um portão, possivelmente um dos portões de Hesbom.

    a torre do Líbano. A identidade dessa torre é desconhecida. A sua grande altura, sugerida por "que olha para" Damasco, tem levado alguns comentadores a pensarem que a referência é às montanhas do Líbano (conforme v. 5).

    *

    7:5

    como o monte Carmelo. Lit., "como o Carmelo". Há dois lugares no Antigo Testamento com esse nome. Um deles fica no sul relativamente árido, nas colinas a oeste do mar Morto (1Sm 15:12). O outro é o famoso monte onde o profeta Elias confrontou os profetas de Baal (1Rs 18), no norte verdejante. É provável que a referência aqui seja ao segundo desses lugares, como uma comparação favorável. O monte Carmelo fica na costa do mar Mediterrâneo, um tanto a oeste do mar de Quinerete (da Galiléia).

    um rei. O homem se imagina um rei, encantado pela beleza de sua princesa (v. 1; conforme 1.4,12; 6.12).

    *

    7:8

    subirei... pegarei. Esses são quadros próprios do ato do amor (v. 7; conforme 5.1).

    *

    7.9-13 Aqui, tal como em 4.16, a mulher corresponde aos gestos de namoro de seu amado com uma entrega feliz.

    *

    7:13

    mandrágoras. Essa planta tinha flores púrpura e um fruto alaranjado, parecido com o tomate, e acreditava-se que era um afrodisíaco (Gn 30:14-16).

    às nossas portas. O lugar imaginário de encontros dos apaixonados era ao ar livre (v. 12); "às nossas portas" significava somente "ali perto". Note o leitor o uso figurada da "casa", em 1.17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    7.4, 5 A frase "seus olhos, como os lagos do Hesbón", sugere olhos brilhantes. Hesbón era a capital antiga dos amorreos. Bat-rabim pôde ter sido uma das portas do Hesbón. "A torre do Líbano" possivelmente era um vigia (não cabe dúvidas de que era muito proeminente e considerada muito formosa). Alguns sugerem que isto se refere à cadeia montanhosa do Líbano. O monte Carmelo tinha à vista ao mediterrâneo e a Palestina.

    7.10-13 Conforme o matrimônio amadurecida, deve haver mais amor e liberdade entre os cônjuges. Aqui a jovem tomada a iniciativa. Muitas culturas têm estereótipos dos papéis que devem jogar o homem e a mulher para ter relações sexuais, mas a segurança do amor verdadeiro dá a ambos os cônjuges a liberdade de iniciar os atos de amor e expressar seus verdadeiros sentimentos.

    7:13 A mandrágora era uma espécie de planta estranha que freqüentemente a gente acreditava que incrementava a fertilidade. As mandrágoras também se mencionam em Gn 30:14-17.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    XI. A beleza da Sulamita (Song of Ct 7:1 , veja aqui os comentários dos convidados do casamento, enquanto assistem a donzela executar uma dança da espada. Nem todos os estudiosos estão de acordo com a palavra de dança em Ct 6:13 . A frase inteira é enigmática e difícil o suficiente para fazer um hesitante sobre ser dogmático. O presente autor concorda com Knight, que não encontra dança expositivo antes de uma festa de casamento erótico, mas sim a alegria de um noivo em sua noiva na privacidade absoluta da sua câmara nupcial. Deve ser lembrado que este livro era aceitável para Hebreus cuja Bíblia não encaram favoravelmente fornicação de qualquer tipo. Cavaleiro conclui relativa a este: "Em vez disso, ficamos com a dignidade eo mistério do amor verdadeiro no sagrado matrimônio, reforçado com a sanção divina de Gn 2:24 , tal como está consagrado na frase do livro de oração: "Com o meu corpo que eu te adoração. " "

    XII. THE responde Sulamita (Song of Sol. 7: 10-8: 4)

    10 Eu sou do meu amado;

    E seu amor é por mim.

    11 Vem, meu amado, saiamos para o campo;

    Vamos as noites nas aldeias.

    12 Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas;

    Vejamos se florescem as vides,

    E sua flor é aberta,

    E as romãs estão em flor:

    Não te darei o meu amor.

    13 As mandrágoras exalam fragrância;

    E às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e antigos,

    Que eu guardei para ti, ó meu amado.

    1 Oh que fosses tu como meu irmão,

    Que mamou os seios de minha mãe!

    Quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria;

    Sim, e não me desprezariam.

    2 Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mãe,

    Quem poderia me instruir;

    Eu te daria a beber vinho aromático,

    Do mosto das minhas romãs.

    3 A sua mão esquerda deve estar debaixo da minha cabeça,

    E sua mão direita me abrace.

    4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

    Que vos celeuma não para cima, nem desperteis o meu amor,

    Até que ele, por favor.

    A Sulamita responde a afeição dela Amado com um convite para sair para as vinhas e campos para desfrutar de ambas as delícias da natureza e os prazeres do amor. Sua modéstia inata é visto em seu desejo de que ela fosse sua irmã para que ela pode se sentir livre para expressar seu afeto em público, sem restrição. Deve ser lembrado que as manifestações de afeto eram vistos um pouco diferente nesta cultura antiga do que no nosso. Harper aponta que entre os beduínos apenas um irmão da mesma mãe e do filho do irmão de um pai tem o direito de beijar uma garota. A intimidade em público teria sido encarado como falta de modéstia sem vergonha. Nota seu desejo tanto para alimentá-lo com alimentos e bebidas e para satisfazê-lo com amor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    7:1-8 O esposo enaltece de maneira oriental as belezas e qualidades da esposa. Deus conceda-nos corações castos para vermos atrás das ilustrações o verdadeiro sentido espiritual.
    7.1 Filho do Príncipe. Se bem que não por nascença, agora pelo casamento é elevada à princesa. Pela fé, somos feitos co-herdeiros com Cristo.

    7.2 Teu ventre é monte de trigo, cercado de lírios. Trigo é símbolo de fecundidade, e lírios (conforme 5.
    - 13n) significam castidade. De maneira semelhante devem ser interpretadas as demais ilustrações.

    7.4 Bate-Rabim. Só mencionado aqui como piscinas de Hesbom (conforme Dt 3:6; Dt 4:46); hoje Hesbom fica junto a um grande reservatório de águas.

    7.5 Cabeleira... tranças. Se a cabeleira é "como a púrpura", então isto não se refere à cor, mas lembra o manto da rainha: uma cabeleira densa que cobre o corpo todo, e quando feito em tranças, pode prender, de fato, a um homem.

    7.9 Escoa suavemente. Pv 23:31 diz do vinho tinto que "escoava suavemente".

    7.13 Mandrágoras. Segundo Gn 30:14-16, as mandrágoras eram plantas muito usadas na feitiçaria da antigüidade e da Idade Média; chamadas de "pomo de amor", era opinião vulgar que provocavam o amor. Veja NDB, p 1292.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13

    3) O rei “caiu prisioneiro”: o noivo elogia a noiva (6.13—7.9)
    Quem é a Sulamitài A resposta comum, que parece reforçar a tradução da NVI, é que ela só pode ser a noiva. Mas, como o título ocorre apenas uma vez, e já no final do Cântico (6.13), essa identificação é incerta. A dúvida aumenta quando se leva em consideração que Salomão, o arquipolígamo, é considerado de forma negativa no Cântico, e que a “Sulamita” é simplesmente a forma feminina de Salomão — a “Salomona”, por assim dizer. O nome foi vertido para o grego por “Salomé”. Por causa de um dos truques curiosos da história, há uma Salomé no NT (embora receba esse nome somente dos historiadores). Ela era a filha de Herodias que dançou de forma desavergonhada diante de Herodes e de seus hóspedes (Mc 6:22). Assim, devemos entender os versículos como um repúdio; embora se descrevam os encantos da noiva, ela não é nenhuma Salomé dançando diante de soldados que gritam:

    Vira, vira, ó Salomé,

    Vira, vira pra gente ver você.

    A descrição da noiva continua em termos que são mais impressionistas do que realistas; como toda boa arte, eles evocam admiração sem paixão. Tome por exemplo: Sua cintura é monte de trigo cercado de lírios. O realismo está presente de fato na cor (pois a cor do trigo é até hoje considerada no Oriente a descrição adequada de pele bonita) e, talvez, nos contornos arredondados da textura fina e granulada. Mas a imagem é de um monte de trigo joeirado num contexto de gratidão de colheita, embelezado com flores como símbolo de alegria festiva. Assim, os destaques são fertilidade e alegria. O ponto de comparação com o umbigo aparentemente é o nó cego que se forma num odre de vinho quando a borda do couro de cabra é cortada e suturada para não haver vazamento. Todo elo com a mãe da moça é tratado de forma gentil; mas se ressalta que ela tem sua combinação distintamente pessoal de qualidades. A formulação aqui da NVI (conforme também NTLH) é feita de forma brilhante para evitar a palavra “ventre”, imprópria para esse contexto (assim ARA, ARC, ACF, BJ), e o resultado é excelente:

    Seu umbigo é uma taça redonda
    onde nunca falta o vinho de boa mistura.
    Sua cintura é um monte
    [NTLH: “feixe”] de trigo

    cercado de lírios.

    A leste do Suez (mas a oeste de Pequim), um nariz grande e ousado é considerado atraente; a frase comum é “um nariz como uma espada”. A NTLH formula isso assim: “O seu nariz é tão belo como a torre do Líbano, de onde se avista Damasco. A sua cabeça está sempre erguida como o monte Carmelo”. Nos versículos finais (7:6-9), a apreciação do noivo diante de mais desvendamento dos encantos da noiva é seguida de apropriação alegre por parte dele.

    VI. FRUTOS FINOS (7.10—8.14)


    1) Novos como velhos (7.10—8.4)
    Agora é a noiva quem fala, regozijando-se na sua completa unidade em amor e confiança. Se, como parece, a festa de casamento agora chegou ao final, só é o começo de uma vida de amor. Vamos [...] ali eu lhe darei o meu amor. Ela faz disso o seu cuidado, como também a sua alegria, ser o encanto principal da vida do seu marido.

    v. 13. à nossa porta, entre os espaços dos beirais, ela reserva todo tipo de frutos finos-. não só as maçãs do amor da primavera (as mandrágoras de Gn 30:14ss), mas também as frutas mais maduras do outono. O amor é para a vida, e há um amadurecimento encantador do amor no outono da vida, que a primavera dificilmente poderia imaginar. Isso toca numa das necessidades mais urgentes dos nossos dias: fortalecer o casamento para que possa sobreviver às tempestades de meio século ou mais; para que, quando fmalmente se apagar o brilho do pôr-do-sol, os dois ainda estejam juntos, desejando boa noite um ao outro. Na juventude, êxtase; na velhice, serenidade. Ambos são bons, e qual é melhor, só Deus sabe.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13

    Ct 7:1, Rm 1:27) e deve por isso ser condenado.

    A segunda parte de Ct 6:13 forma a introdução à descrição da noiva apresentada aqui.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 9
    f) O Amado a louva como uma filha de príncipe (Ct 7:1-9)

    Quão formosos (1). Cfr. Is 52:7; Lc 15:22; Ef 6:15. As palavras sugerem a nobreza do novo nascimento e enriquecimento resultante de caráter. Voltas (1). A Cambridge Bible traduz: "tuas coxas arredondadas". O ponto alvejado, pois, pode ser uma comparação entre os movimentos graciosos e algum ornamento em forma de pêndulo. Mas, adotando certas versões, que dizem: "as juntas", em lugar de "as voltas", temos, mediante um ponto de vista alegórico, uma notável descrição sobre a unidade da Igreja produzida pelo Espírito Santo. Cfr. Ef 4:16. Umbigo (2). A palavra assim traduzida usualmente significa a porção inferior do corpo. Stuart a traduz como: "fecho do cinto". Julga-se que uma taça se torne mais bonita quando cheia de licor. Monte de trigo (2). Montes de trigo, decorados com flores, eram colocados em fileiras paralelas nas eiras orientais. A cor do trigo pensava-se ser a cor mais bonita que o corpo poderia ter. A referência, contudo, pode ser aos bordados do vestido. Torre de marfim (4). Decorada com marfim. Cfr. Sl 45:8. As idéias sugeridas são liberdade e beleza. Viveiros (4). Esta versão segue de perto a Vulgata, mas não é sustentada pelo original hebraico. É melhor "tanques". Hesbom (4) era a antiga capital de Sião. Mais tarde pertenceu à tribo de Rúben, mas, nos dias de Isaías, estava nas mãos dos moabitas. Muitos reservatórios foram encontrados entre suas ruínas. A comparação parece apontar para a profundidade e à clareza. Bete-Arabim (4). Lit., "filha de multidões", indicando o número que passava por seus portões. Torre do Líbano (4). Uma bem conhecida torre de vigia sem dúvida é referida aqui. A palavra nariz também pode significar rosto. Portanto, a descrição pode referir-se a uma feição corajosa. Carmelo (5). Parece melhor conservar o nome próprio do que traduzir "carmesim", como fazem algumas versões. Essa montanha fica situada no norte, e de longe é vista muito acima da paisagem circundante, em solitária grandeza, e é um apropriado símbolo de majestade. Cabelos (5). Os cabelos negros algumas vezes têm uma tonalidade azulada. Cfr. Ct 3:10 e segs. O rei está preso pelas suas tranças (5). Uma tradução alternativa diz: "um rei apanhado e seguro por teus cachos", e outra diz: "O rei está seguro nas traves". Quanto a "traves", cfr. Ct 1:17 e segs. A figura de um amante preso pelas tranças da amada é comum na poesia oriental, e se encontra até mesmo na literatura inglesa. Palmeira (7). Tamar, a palavra hebraica para palmeira, era um nome feminino comum, pois essa alta e graciosa árvore era considerada um tipo da beleza feminina. Mas também é um tipo da Igreja, ou do crente. Cfr. Sl 92:12. Maçãs (8). A fragrância da maçã é altamente apreciada no oriente. O teu paladar (9). A referência é provavelmente à fala. O vinho reaviva o desmaiado. O evangelho proclamado pela Igreja revivifica os mortos e restaura os vivos.


    Dicionário

    Bebida

    substantivo feminino Todo líquido que se bebe.
    Bebida alcoólica.
    O hábito de embriagar-se: dado à bebida.
    [Brasil: Nordeste] Depósito natural de águas da chuva onde o gado bebe; bebedouro.

    Cercado

    cercado adj. Provido de cerca. S. .M Terreno fechado por cerca.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Falta

    [...] As faltas são quedas.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3


    Falta
    1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


    2) Privação; necessidade (Dt 28:48).


    falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.

    Lírios

    -

    Monte

    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.

    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Redonda

    substantivo feminino Bras gír A bola de futebol.
    Etimologia (origem da palavra redonda). Feminino de redondo.

    Taça

    substantivo feminino Copo cilíndrico de extremidade larga, com pé, usado para beber vinho etc.
    O que está contido nesse copo; taçada: 3 taças de conhaque.
    Qualquer recipiente com função semelhante à do copo (usado para beber).
    [Esporte] Troféu esportivo em forma de taça; copa.
    Figurado Fonte do que é bom e mau.
    Etimologia (origem da palavra taça). Do árabe t ása.

    Taça Tipo de copo, com pé (Am 6:6).

    Trigo

    substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.

    Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.

    Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).

    Umbigo

    substantivo masculino Cicatriz arredondada na linha média do abdome, que assinala o orifício por onde, no feto, passa o cordão umbilical.
    Figurado Ponto central: o umbigo da Terra.
    Geografia Depressão, que tem a forma de um umbigo, de um vale glaciar.
    Botânica Saliência, que lembra a forma de um umbigo, existente em certos frutos, como a laranja-da-baía.

    Do latim Umbilicus, umbigo. A raiz grega é Omphalos.

    Ventre

    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.

    Do latim Venter. Abdome.

    Ventre Barriga (Sl 22:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Cântico dos Cânticos 7: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O teu umbigo é como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre é como montão de trigo, cercado de lírios.
    Cântico dos Cânticos 7: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H101
    ʼaggân
    אַגָּן
    bacia, tigela, taças
    (in basins)
    Substantivo
    H2406
    chiṭṭâh
    חִטָּה
    trigo
    (of wheat)
    Substantivo
    H2637
    châçêr
    חָסֵר
    faltar, estar sem, decrescer, estar faltando, ter uma necessidade
    (and were abated)
    Verbo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H4197
    mezeg
    מֶזֶג
    jornada
    (progress)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5469
    çahar
    סַהַר
    ()
    H5473
    çûwg
    סוּג
    cercar
    (set about)
    Verbo
    H6194
    ʻârêm
    עָרֵם
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H7799
    shûwshan
    שׁוּשַׁן
    lírio
    (of lily)
    Substantivo
    H8326
    shôrer
    שֹׁרֶר
    ()
    H990
    beṭen
    בֶּטֶן
    ventre, útero, corpo
    ([are] in your womb)
    Substantivo


    אַגָּן


    (H101)
    ʼaggân (ag-gawn')

    0101 אגן ’aggan ag-gawn’

    provavelmente procedente de 5059; DITAT - 20a; n m

    1. bacia, tigela, taças
      1. bacia usada em ritual
      2. corpo humano (metáfora), curvas do corpo (símile)
      3. da família de Eliaquim (metáfora)

    חִטָּה


    (H2406)
    chiṭṭâh (khit-taw')

    02406 חטה chittah

    de derivação incerta; DITAT - 691b; n f

    1. trigo
      1. trigo (planta)
      2. farinha de trigo

    חָסֵר


    (H2637)
    châçêr (khaw-sare')

    02637 חסר chacer

    uma raiz primitiva; DITAT - 705; v

    1. faltar, estar sem, decrescer, estar faltando, ter uma necessidade
      1. (Qal)
        1. faltar
        2. estar faltando
        3. diminuir, decrescer
      2. (Piel) fazer faltar
      3. (Hifil) levar a faltar

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    מֶזֶג


    (H4197)
    mezeg (meh'-zeg)

    04197 מזג mezeg

    procedente de uma raiz não utilizada significando misturar (água com vinho); DITAT - 1170a; n m

    1. mistura, vinho misturado

    סַהַר


    (H5469)
    çahar (cah'-har)

    05469 סהר cahar

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser redondo; DITAT - 1468a; n m

    1. redondeza

    סוּג


    (H5473)
    çûwg (soog)

    05473 סוג cuwg

    uma raiz primitiva [provavelmente idêntica a 5472 com a idéia de encolhimento de uma cerca; veja 7735]; DITAT - 1470; v

    1. cercar
      1. (Qal)
        1. cercar
        2. cercado (particípio)

    עָרֵם


    (H6194)
    ʻârêm (aw-rame')

    06194 ערם ̀arem (Jr 50:26) ou (fem.) ערמה ̀aremah

    procedente de 6192; DITAT - 1696a; n. f.

    1. monte, pilha

    שׁוּשַׁן


    (H7799)
    shûwshan (shoo-shan')

    07799 שושן shuwshan ou שׂושׂן showshan ou שׂשׂן shoshan e (fem.) שׂושׂנה showshannah

    procedente de 7797, grego 4677 σουσαννα; DITAT - 2356; n. m.

    1. lírio
      1. provavelmente qualquer flor semelhante ao lírio
      2. “Os lírios” (RA), no título do Sl 45:1

    שֹׁרֶר


    (H8326)
    shôrer (sho'-rer)

    08326 שרר shorer

    procedente de 8324 no sentido de torcer (veja 8270); DITAT - 2469a; n. m.

    1. umbigo, cordão umbilical

    בֶּטֶן


    (H990)
    beṭen (beh'-ten)

    0990 בטן beten

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser oco, vazio; DITAT - 236a; n f

    1. ventre, útero, corpo
      1. ventre, abdômem
        1. como lugar da fome
        2. como lugar das faculdades mentais
        3. referindo-se à profundidade do Sheol (fig.)
      2. útero