Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 7:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 7: 8

Versão Versículo
ARA Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide, e o aroma da tua respiração, como o das maçãs.
ARC Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus peitos serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs.
TB Eu disse: Subirei à palmeira,
HSB אָמַ֙רְתִּי֙ אֶעֱלֶ֣ה בְתָמָ֔ר אֹֽחֲזָ֖ה בְּסַנְסִנָּ֑יו וְיִֽהְיוּ־ נָ֤א שָׁדַ֙יִךְ֙ כְּאֶשְׁכְּל֣וֹת הַגֶּ֔פֶן וְרֵ֥יחַ אַפֵּ֖ךְ כַּתַּפּוּחִֽים׃
BKJ Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei os seus ramos; e então os teus seios também serão como os cachos da videira, e o cheiro do teu nariz como o das maçãs.
LTT Dizia eu: Subirei à palmeira, segurarei os seus talos- de- frutas; e então os teus seios serão como os cachos na vara- da- videira, e o cheiro das tuas narinas como o das maçãs.
BJ2 Tens o talhe da palmeira,[u] e teus seios são os cachos.
VULG Dixi : Ascendam in palmam, et apprehendam fructus ejus ; et erunt ubera tua sicut botri vineæ, et odor oris tui sicut malorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 7:8

Cântico dos Cânticos 1:3 Para cheirar são bons os teus unguentos; como unguento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.
Cântico dos Cânticos 2:3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Cântico dos Cânticos 2:5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
Cântico dos Cânticos 4:16 Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Se viesse o meu amado para o seu jardim, e comesse os seus frutos excelentes!
Jeremias 32:41 E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes bem; e os plantarei nesta terra certamente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
C. A SÚPLICA DAS MULHERES, 6:13 7:5

A ação aqui é difícil de identificar, embora esteja claro que ela está sendo dirigida à sulamita. Talvez enquanto a jovem estava realizando o seu intento de cinismo contra o rei ela estava deixando o quarto em sinal de indignação. Novamente (veja comentários em 3,10) as mulheres tentaram interceder em favor do seu mestre e rei: Volta, volta, ó sulamita, volta, volta, para que nós te vejamos (13). E a jovem respondeu: Por que olhas para a sulamita...?

É provável que a última frase do versículo 13 seja a resposta das solteiras para a própria pergunta. Dois exércitos pode ser interpretado como um nome próprio. AASV traduz como a "dança de Maanaim". Esse era o lugar onde Jacó foi encontrado pelos anjos (Gn 32:1-2). As mulheres "querem dizer que a dança da sulamita era como um suspiro angelical, como o de Jacó quando os anjos se encontraram com ele. De acordo com esse pensamento, todas juntas as jovens começam a dizer (ou cantar como um coro) quão admirável seria se ela comparecesse à dança".'

Como são lindos os seus pés calçados com sandálias,

Ó filha do príncipe!
As curvas das suas coxas são como jóias,

obra das mãos de um artífice.

Seu umbigo é uma taça redonda

onde nunca falta o vinho de boa mistura.

Sua cintura é um monte de trigo cercado de lírios.
Seus seios são como dois filhotes de corça,
gêmeos de uma gazela.

Seu pescoço é como uma torre de marfim.
Seus olhos são como os açudes de Hesbom,

junto à porta de Bate-Rabim.

Seu nariz é como a torre do Líbano

voltada para Damasco.

Sua cabeça eleva-se como o monte Carmelo.

Seus cabelos soltos têm reflexos de púrpura;

o rei está preso em suas ondas (NVI, 1-5).

Esta é uma descrição do corpo humano dos pés à cabeça. Em 5:10-15, a descrição era da cabeça aos pés. A taça redonda (2) sugere bebida. "Então o coro, tendo mencionado a linda cintura [...] acrescenta as palavras que vêm a seguir no sentido de [...] associá-las a todas as delícias que tornam uma forma tão admirável".5 Montes de trigo, decorados com flores, eram colocados em fileiras paralelas no piso de chão batido do Oriente".6 Como dois filhos gêmeos (3) dá a entender que os seios eram "lindos, delicados e parelhos".7 Acreditava-se que o antigo marfim (4) era a cor mais linda que o corpo podia ter. A imagem dos "açudes de Hesbom" foi inserida para descrever os olhos como claros, profundos, quietos e cheios. O teu nariz pode se referir também ao rosto, e a figura de retórica indica um semblante corajoso. O brilho esplendoroso do cabelo negro tão admi-rado no Oriente às vezes possui um reflexo como a púrpura (5). A imagem de um amante preso nas tranças de sua amada é comum na poesia oriental.

Tal deleite desinibido com os encantos físicos dá uma conotação de indiscrição para as mentes ocidentais. Ainda assim Woudstra nos relembra de que "nosso Deus, que criou a magnificência da natureza, com sua variedade infinita, também criou o corpo humano de um modo que é um prodígio do trabalho das suas mãos. A beleza fisica e o desejo puro entre um homem e uma mulher (e entre o noivo e a noiva) são presentes dados por Deus ao homem. É a perversão desses presentes que se torna vil (cf. Rm 1:26-27), e por isso será condenada".8

  • A PAIXÃO EM CHAMAS, 7:6-9
  • Seguindo o cântico apaixonado das mulheres, o rei faz uma proposta final à sulamita. Como prova da declaração de que ele ficou fascinado pela sua beleza, Salomão exclama: Quão formosa e quão aprazível és, ó amor em delícias! (6). Ela era tudo o que qualquer homem poderia desejar. "Tamar, a palavra para palmeira (7), era muito comum como o nome de uma moça, sendo essa árvore alta e graciosa associada a um tipo de beleza feminina".6 As palavras na vide não estão no original; é provável que a intenção do autor fosse cachos de tâmaras.

    No versículo 8, o rei expressa seu desejo de envolver a sulamita e desfrutar de sua beleza e seu amor por completo. É evidente que ele estava perigosamente perto de conseguir à força o que ele não podia ganhar por consentimento. Moffatt traduz assim esse versículo:

    Acho que vou escalar aquela palmeira, e agarrar os seus ramos.

    O juramento apaixonado continua:

    Sejam os seus seios como os cachos da vide,

    e o aroma da sua respiração tão doce quanto o das maçãs.

    Sejam os seus beijos como o vinho excelente,

    vinho que se escoa suavemente,
    deslizando entre seus lábios e dentes!
    (8 e 9, Moffatt).

  • O CLAMOR POR AMOR VERDADEIRO, 7:10-8.4
  • Estas emoções desenfreadas devem ser impedidas antes que destruam a sulamita e o rei. Taylor, baseando-se na interpretação alegórica, fez um comentário sobre a Igreja, mas que poderia ser igualmente verdadeiro quanto à leal sulamita: "A graça a tornou parecida à palmeira, o símbolo da retidão e da fertilidade".'° Novamente a jovem recor-reu a sua estratégia mais eficaz em rejeitar os avanços do rei. Ela "interrompe o rei abruptamente, tirando o sentimento que [...] [vem] dos lábios do rei, e faz uma referência ao seu próprio amado, a quem ela chama para que venha e a leve embora para o seu lar entre as videiras"."

    A linguagem da sulamita é tão clara em seu objetivo quanto o era a explosão apaixo-nada do rei. Mas aqui ela é pura e virtuosa pois é expressa dentro da estrutura planejada por Deus do verdadeiro amor e casamento. Por meio de palavras comoventes ela declara sua devoção.

    Eu sou do meu amado, e o desejo dele é por mim. Venha, ó meu amado, saiamos ao campo,

    alojemo-nos entre as henas [cf. 4.13].

    Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides,

    se se abre a flor,
    se já brotam as romeiras;

    ali lhe darei o meu amor (10-12, Berkeley).

    Os anciãos acreditavam que as mandrágoras (13) "estimulavam o apetite sexual (e também induziam o ato da concepção; cf. Gn 30:14-16). Por isso as mandrágoras eram chamadas de maçãs do amor. A planta exalava um aroma forte que era agradável às pessoas do Oriente".12 Os excelentes frutos provavelmente são uma metáfora se refe-rindo ao amor da jovem que ela tanto prometeu no versículo 12.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    *

    7:1

    ó filha do príncipe! "Príncipe", aqui, é a mesma palavra traduzida como "nobre", em 6.12. Ali a jovem imaginou ser uma princesa; aqui ela imaginou seu amado chamando-a como tal. Na vida diária, porém, ela era uma jovem camponesa (1.5,6).

    *

    7:4

    Hesbom. Essa cidade ficava a leste do rio Jordão, defronte de Jerusalém. Ela foi capturada pelos israelitas nos tempos de Moisés (Nm 21:25,26). Escavações têm revelado ali grandes reservatórios, próximos da cidade, talvez as piscinas aqui mencionadas.

    à porta de Bate-Rabim. Bath Rabbim ("filha de muitos") provavelmente é o nome de um portão, possivelmente um dos portões de Hesbom.

    a torre do Líbano. A identidade dessa torre é desconhecida. A sua grande altura, sugerida por "que olha para" Damasco, tem levado alguns comentadores a pensarem que a referência é às montanhas do Líbano (conforme v. 5).

    *

    7:5

    como o monte Carmelo. Lit., "como o Carmelo". Há dois lugares no Antigo Testamento com esse nome. Um deles fica no sul relativamente árido, nas colinas a oeste do mar Morto (1Sm 15:12). O outro é o famoso monte onde o profeta Elias confrontou os profetas de Baal (1Rs 18), no norte verdejante. É provável que a referência aqui seja ao segundo desses lugares, como uma comparação favorável. O monte Carmelo fica na costa do mar Mediterrâneo, um tanto a oeste do mar de Quinerete (da Galiléia).

    um rei. O homem se imagina um rei, encantado pela beleza de sua princesa (v. 1; conforme 1.4,12; 6.12).

    *

    7:8

    subirei... pegarei. Esses são quadros próprios do ato do amor (v. 7; conforme 5.1).

    *

    7.9-13 Aqui, tal como em 4.16, a mulher corresponde aos gestos de namoro de seu amado com uma entrega feliz.

    *

    7:13

    mandrágoras. Essa planta tinha flores púrpura e um fruto alaranjado, parecido com o tomate, e acreditava-se que era um afrodisíaco (Gn 30:14-16).

    às nossas portas. O lugar imaginário de encontros dos apaixonados era ao ar livre (v. 12); "às nossas portas" significava somente "ali perto". Note o leitor o uso figurada da "casa", em 1.17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    7.4, 5 A frase "seus olhos, como os lagos do Hesbón", sugere olhos brilhantes. Hesbón era a capital antiga dos amorreos. Bat-rabim pôde ter sido uma das portas do Hesbón. "A torre do Líbano" possivelmente era um vigia (não cabe dúvidas de que era muito proeminente e considerada muito formosa). Alguns sugerem que isto se refere à cadeia montanhosa do Líbano. O monte Carmelo tinha à vista ao mediterrâneo e a Palestina.

    7.10-13 Conforme o matrimônio amadurecida, deve haver mais amor e liberdade entre os cônjuges. Aqui a jovem tomada a iniciativa. Muitas culturas têm estereótipos dos papéis que devem jogar o homem e a mulher para ter relações sexuais, mas a segurança do amor verdadeiro dá a ambos os cônjuges a liberdade de iniciar os atos de amor e expressar seus verdadeiros sentimentos.

    7:13 A mandrágora era uma espécie de planta estranha que freqüentemente a gente acreditava que incrementava a fertilidade. As mandrágoras também se mencionam em Gn 30:14-17.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    XI. A beleza da Sulamita (Song of Ct 7:1 , veja aqui os comentários dos convidados do casamento, enquanto assistem a donzela executar uma dança da espada. Nem todos os estudiosos estão de acordo com a palavra de dança em Ct 6:13 . A frase inteira é enigmática e difícil o suficiente para fazer um hesitante sobre ser dogmático. O presente autor concorda com Knight, que não encontra dança expositivo antes de uma festa de casamento erótico, mas sim a alegria de um noivo em sua noiva na privacidade absoluta da sua câmara nupcial. Deve ser lembrado que este livro era aceitável para Hebreus cuja Bíblia não encaram favoravelmente fornicação de qualquer tipo. Cavaleiro conclui relativa a este: "Em vez disso, ficamos com a dignidade eo mistério do amor verdadeiro no sagrado matrimônio, reforçado com a sanção divina de Gn 2:24 , tal como está consagrado na frase do livro de oração: "Com o meu corpo que eu te adoração. " "

    XII. THE responde Sulamita (Song of Sol. 7: 10-8: 4)

    10 Eu sou do meu amado;

    E seu amor é por mim.

    11 Vem, meu amado, saiamos para o campo;

    Vamos as noites nas aldeias.

    12 Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas;

    Vejamos se florescem as vides,

    E sua flor é aberta,

    E as romãs estão em flor:

    Não te darei o meu amor.

    13 As mandrágoras exalam fragrância;

    E às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e antigos,

    Que eu guardei para ti, ó meu amado.

    1 Oh que fosses tu como meu irmão,

    Que mamou os seios de minha mãe!

    Quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria;

    Sim, e não me desprezariam.

    2 Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mãe,

    Quem poderia me instruir;

    Eu te daria a beber vinho aromático,

    Do mosto das minhas romãs.

    3 A sua mão esquerda deve estar debaixo da minha cabeça,

    E sua mão direita me abrace.

    4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

    Que vos celeuma não para cima, nem desperteis o meu amor,

    Até que ele, por favor.

    A Sulamita responde a afeição dela Amado com um convite para sair para as vinhas e campos para desfrutar de ambas as delícias da natureza e os prazeres do amor. Sua modéstia inata é visto em seu desejo de que ela fosse sua irmã para que ela pode se sentir livre para expressar seu afeto em público, sem restrição. Deve ser lembrado que as manifestações de afeto eram vistos um pouco diferente nesta cultura antiga do que no nosso. Harper aponta que entre os beduínos apenas um irmão da mesma mãe e do filho do irmão de um pai tem o direito de beijar uma garota. A intimidade em público teria sido encarado como falta de modéstia sem vergonha. Nota seu desejo tanto para alimentá-lo com alimentos e bebidas e para satisfazê-lo com amor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13
    7:1-8 O esposo enaltece de maneira oriental as belezas e qualidades da esposa. Deus conceda-nos corações castos para vermos atrás das ilustrações o verdadeiro sentido espiritual.
    7.1 Filho do Príncipe. Se bem que não por nascença, agora pelo casamento é elevada à princesa. Pela fé, somos feitos co-herdeiros com Cristo.

    7.2 Teu ventre é monte de trigo, cercado de lírios. Trigo é símbolo de fecundidade, e lírios (conforme 5.
    - 13n) significam castidade. De maneira semelhante devem ser interpretadas as demais ilustrações.

    7.4 Bate-Rabim. Só mencionado aqui como piscinas de Hesbom (conforme Dt 3:6; Dt 4:46); hoje Hesbom fica junto a um grande reservatório de águas.

    7.5 Cabeleira... tranças. Se a cabeleira é "como a púrpura", então isto não se refere à cor, mas lembra o manto da rainha: uma cabeleira densa que cobre o corpo todo, e quando feito em tranças, pode prender, de fato, a um homem.

    7.9 Escoa suavemente. Pv 23:31 diz do vinho tinto que "escoava suavemente".

    7.13 Mandrágoras. Segundo Gn 30:14-16, as mandrágoras eram plantas muito usadas na feitiçaria da antigüidade e da Idade Média; chamadas de "pomo de amor", era opinião vulgar que provocavam o amor. Veja NDB, p 1292.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13

    3) O rei “caiu prisioneiro”: o noivo elogia a noiva (6.13—7.9)
    Quem é a Sulamitài A resposta comum, que parece reforçar a tradução da NVI, é que ela só pode ser a noiva. Mas, como o título ocorre apenas uma vez, e já no final do Cântico (6.13), essa identificação é incerta. A dúvida aumenta quando se leva em consideração que Salomão, o arquipolígamo, é considerado de forma negativa no Cântico, e que a “Sulamita” é simplesmente a forma feminina de Salomão — a “Salomona”, por assim dizer. O nome foi vertido para o grego por “Salomé”. Por causa de um dos truques curiosos da história, há uma Salomé no NT (embora receba esse nome somente dos historiadores). Ela era a filha de Herodias que dançou de forma desavergonhada diante de Herodes e de seus hóspedes (Mc 6:22). Assim, devemos entender os versículos como um repúdio; embora se descrevam os encantos da noiva, ela não é nenhuma Salomé dançando diante de soldados que gritam:

    Vira, vira, ó Salomé,

    Vira, vira pra gente ver você.

    A descrição da noiva continua em termos que são mais impressionistas do que realistas; como toda boa arte, eles evocam admiração sem paixão. Tome por exemplo: Sua cintura é monte de trigo cercado de lírios. O realismo está presente de fato na cor (pois a cor do trigo é até hoje considerada no Oriente a descrição adequada de pele bonita) e, talvez, nos contornos arredondados da textura fina e granulada. Mas a imagem é de um monte de trigo joeirado num contexto de gratidão de colheita, embelezado com flores como símbolo de alegria festiva. Assim, os destaques são fertilidade e alegria. O ponto de comparação com o umbigo aparentemente é o nó cego que se forma num odre de vinho quando a borda do couro de cabra é cortada e suturada para não haver vazamento. Todo elo com a mãe da moça é tratado de forma gentil; mas se ressalta que ela tem sua combinação distintamente pessoal de qualidades. A formulação aqui da NVI (conforme também NTLH) é feita de forma brilhante para evitar a palavra “ventre”, imprópria para esse contexto (assim ARA, ARC, ACF, BJ), e o resultado é excelente:

    Seu umbigo é uma taça redonda
    onde nunca falta o vinho de boa mistura.
    Sua cintura é um monte
    [NTLH: “feixe”] de trigo

    cercado de lírios.

    A leste do Suez (mas a oeste de Pequim), um nariz grande e ousado é considerado atraente; a frase comum é “um nariz como uma espada”. A NTLH formula isso assim: “O seu nariz é tão belo como a torre do Líbano, de onde se avista Damasco. A sua cabeça está sempre erguida como o monte Carmelo”. Nos versículos finais (7:6-9), a apreciação do noivo diante de mais desvendamento dos encantos da noiva é seguida de apropriação alegre por parte dele.

    VI. FRUTOS FINOS (7.10—8.14)


    1) Novos como velhos (7.10—8.4)
    Agora é a noiva quem fala, regozijando-se na sua completa unidade em amor e confiança. Se, como parece, a festa de casamento agora chegou ao final, só é o começo de uma vida de amor. Vamos [...] ali eu lhe darei o meu amor. Ela faz disso o seu cuidado, como também a sua alegria, ser o encanto principal da vida do seu marido.

    v. 13. à nossa porta, entre os espaços dos beirais, ela reserva todo tipo de frutos finos-. não só as maçãs do amor da primavera (as mandrágoras de Gn 30:14ss), mas também as frutas mais maduras do outono. O amor é para a vida, e há um amadurecimento encantador do amor no outono da vida, que a primavera dificilmente poderia imaginar. Isso toca numa das necessidades mais urgentes dos nossos dias: fortalecer o casamento para que possa sobreviver às tempestades de meio século ou mais; para que, quando fmalmente se apagar o brilho do pôr-do-sol, os dois ainda estejam juntos, desejando boa noite um ao outro. Na juventude, êxtase; na velhice, serenidade. Ambos são bons, e qual é melhor, só Deus sabe.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 13

    Ct 7:1, Rm 1:27) e deve por isso ser condenado.

    A segunda parte de Ct 6:13 forma a introdução à descrição da noiva apresentada aqui.


    Moody - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 8 até o 9

    8,9a. O esposo expressa o seu desejo de abraçar sua amada esposa desfrutando inteiramente do seu amor e beleza.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 7 do versículo 1 até o 9
    f) O Amado a louva como uma filha de príncipe (Ct 7:1-9)

    Quão formosos (1). Cfr. Is 52:7; Lc 15:22; Ef 6:15. As palavras sugerem a nobreza do novo nascimento e enriquecimento resultante de caráter. Voltas (1). A Cambridge Bible traduz: "tuas coxas arredondadas". O ponto alvejado, pois, pode ser uma comparação entre os movimentos graciosos e algum ornamento em forma de pêndulo. Mas, adotando certas versões, que dizem: "as juntas", em lugar de "as voltas", temos, mediante um ponto de vista alegórico, uma notável descrição sobre a unidade da Igreja produzida pelo Espírito Santo. Cfr. Ef 4:16. Umbigo (2). A palavra assim traduzida usualmente significa a porção inferior do corpo. Stuart a traduz como: "fecho do cinto". Julga-se que uma taça se torne mais bonita quando cheia de licor. Monte de trigo (2). Montes de trigo, decorados com flores, eram colocados em fileiras paralelas nas eiras orientais. A cor do trigo pensava-se ser a cor mais bonita que o corpo poderia ter. A referência, contudo, pode ser aos bordados do vestido. Torre de marfim (4). Decorada com marfim. Cfr. Sl 45:8. As idéias sugeridas são liberdade e beleza. Viveiros (4). Esta versão segue de perto a Vulgata, mas não é sustentada pelo original hebraico. É melhor "tanques". Hesbom (4) era a antiga capital de Sião. Mais tarde pertenceu à tribo de Rúben, mas, nos dias de Isaías, estava nas mãos dos moabitas. Muitos reservatórios foram encontrados entre suas ruínas. A comparação parece apontar para a profundidade e à clareza. Bete-Arabim (4). Lit., "filha de multidões", indicando o número que passava por seus portões. Torre do Líbano (4). Uma bem conhecida torre de vigia sem dúvida é referida aqui. A palavra nariz também pode significar rosto. Portanto, a descrição pode referir-se a uma feição corajosa. Carmelo (5). Parece melhor conservar o nome próprio do que traduzir "carmesim", como fazem algumas versões. Essa montanha fica situada no norte, e de longe é vista muito acima da paisagem circundante, em solitária grandeza, e é um apropriado símbolo de majestade. Cabelos (5). Os cabelos negros algumas vezes têm uma tonalidade azulada. Cfr. Ct 3:10 e segs. O rei está preso pelas suas tranças (5). Uma tradução alternativa diz: "um rei apanhado e seguro por teus cachos", e outra diz: "O rei está seguro nas traves". Quanto a "traves", cfr. Ct 1:17 e segs. A figura de um amante preso pelas tranças da amada é comum na poesia oriental, e se encontra até mesmo na literatura inglesa. Palmeira (7). Tamar, a palavra hebraica para palmeira, era um nome feminino comum, pois essa alta e graciosa árvore era considerada um tipo da beleza feminina. Mas também é um tipo da Igreja, ou do crente. Cfr. Sl 92:12. Maçãs (8). A fragrância da maçã é altamente apreciada no oriente. O teu paladar (9). A referência é provavelmente à fala. O vinho reaviva o desmaiado. O evangelho proclamado pela Igreja revivifica os mortos e restaura os vivos.


    Dicionário

    Cachos

    masc. pl. de cacho

    ca·cho
    (origem controversa)
    nome masculino

    1. Grupo de flores ou de frutos sustentados por seus pecíolos em torno de um eixo único ou de um eixo ramificado (ex.: cacho de bananas). = RACEMO, RACIMO

    2. Conjunto de bagos de uva unidos pelo pedúnculo à mesma haste. = RACEMO, RACIMO

    3. [Por extensão] Corimbo.

    4. O mesmo que catechu.

    5. Pinhota.

    6. Grupo de anéis de cabelos pendentes.

    7. Espigas que saem da eira por trilhar.

    8. Pequena porção. = BOCADO

    9. Cachorro.

    10. [Brasil, Informal] Relação amorosa, extraconjugal ou secreta. = CASO

    Confrontar: sacho.

    Cheiro

    substantivo masculino Impressão que atinge o olfato em razão das substâncias odoríferas que são liberadas por certos corpos e propagadas pelo ar: cheiro de peixe.
    Odor exalado por essas substâncias (bom ou ruim); aroma, perfume, fragrância, fedor, fedentina: o cheiro das rosas; o cheiro do lixo.
    Sentido responsável pela distinção dos odores; olfato, faro: perder o cheiro.
    Figurado O que indica a existência de algo; indício, aparência, vestígio, rastro: tem cheiro de mentira.
    Figurado Disposição desconfiança; intuição, suspeita: isso tem cheiro de traição.
    substantivo masculino plural Essências aromáticas.
    [Regionalismo: Região Sul] Temperos verdes (salsa, cebolinha etc.).
    Etimologia (origem da palavra cheiro). Forma regressiva de cheirar.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Maçãs

    fem. pl. de macá
    Será que queria dizer maçãs ou maças?

    ma·cá
    (espanhol macá)
    nome masculino

    Ornitologia Designação comum de várias aves palmípedes lacustres da zona meridional da América do Sul.


    ma·çã
    (latim matiana, de mala matiana, maçãs de Mácio)
    nome feminino

    1. Botânica Fruto da macieira.

    2. Aquilo que tem ou lembra a forma desse fruto.

    3. [Armamento] Peça do punho da espada onde entra o espigão da folha.


    maçã do peito
    Carne da extremidade do peito da rês.

    maçã do rosto
    Parte saliente das faces.

    Confrontar: maca, maça, massa.

    ma·ca 1
    (espanhol hamaca, rede que serve de cama ou de transporte)
    nome feminino

    1. Cama portátil para conduzir feridos, doentes ou cadáveres.

    2. [Marinha] Cama de lona em que se dorme a bordo.

    3. Padiola para transporte de objectos.

    4. [Brasil] Saco de couro em que se leva roupa e se amarra à garupa do cavalo, em viagem.

    5. Ornitologia Ave do Peru.

    Confrontar: maça, maçã.

    ma·ca 3
    (espanhol maca, do quíchua maqa)
    nome feminino

    Botânica Planta (Lepidium meyenii) da família das crucíferas, nativa da região andina peruana, cujo tubérculo, dotado de grande valor nutritivo, é usado para fins alimentares, cosméticos e medicinais.


    ma·ça
    (latim vulgar *matea, do latim mateola, -ae, bastão, pau, cabo)
    nome feminino

    1. Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas. = CLAVA, MOCA

    2. Pilão cilíndrico usado no serviço dos calceteiros. = MAÇO

    3. Insígnia de madeira usada em certas cerimónias.

    4. Instrumento de bater o linho.

    5. Objecto de forma cilíndrica alongada, usado em exercícios de malabarismo e de ginástica. = CLAVE

    6. Polpa interior da noz-moscada.

    7. Geologia Veio de formação eruptiva muito abaixo do solo.


    maça da perna
    Coxa.

    maça de mira
    [Armamento] Peça do aparelho de mira que fica na extremidade do cano da arma mais afastada do olho do atirador e que deve ser alinhada no centro da alça de mira para melhor pontaria.

    Confrontar: maca, maçã, massa.

    ma·ca 2
    (quimbundo maka, conversa, palavra)
    nome feminino

    1. [Angola] Problema (ex.: podemos passar mais tarde, não há maca).

    2. [Angola] Conflito, discussão, zaragata (ex.: isso vai dar maca).


    Palmeira

    Palmeira Na época de Jesus, essa árvore era muito abundante no Vale do Jordão. Era comum ser utilizada na ornamentação e também considerada símbolo do bem. Em sua entrada em Jerusalém, Jesus foi recebido com ramos de palmeira (Jo 12:13).

    É da tamareira que vamos aquitratar, uma árvore de grande estima e valor no Egito, Palestina e Arábia. Dizem os árabes que a palmeira tem tantos usos quantos são os dias do ano. A sua tâmara foi e é um artigo familiar de alimentação. Na jornada dos filhos de israel pelo deserto destacavam-se as palmeiras de Elim (Êx 15:2l – Nm 33:9). As barracas na festa dos Tabernáculos deviam ser feitas em parte com palmeiras (Lv 23:40). Jericó era conhecida pelo nome de ‘cidade das palmeiras’ (Dt 34:3 – 2 Cr 2S.15 – cp.com Jz 1:16 – 3.13). Débora habitava debaixo das palmeiras, que estavam em ligação com o seu nome (Jz 4:5). As palmas admiravam-se na obra de entalhe do templo de Salomão (1 Rs 6.29, etc.). Com respeito a nomes que a palmeira sugeria, temos Tamar, Baal-Tamar, Hazazom-Tamar. Quando Jesus entrou em Jerusalém, o povo foi ao seu encontro com palmas (Jo 12:13). As referências simbólicas feitas à palmeira mostram que esta árvore era então, como é agora, considerada como tipo de graça e de beleza. Cantares de Salomão (7,7) referem-se à sua elevada estatura – o salmo 92 (12,14) alude à sua verdura, fertilidade, e duração.

    substantivo feminino Nome comum às árvores da família das palmáceas (monocotiledôneas), cujas flores são unissexuadas. (Das 1.200 espécies que compõem a família, muitas fornecem produtos alimentícios, tâmaras, coco, óleo, palmito, sendo que de algumas espécies se fabrica o marfim vegetal.).

    Pegar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Agarrar algo ou alguém; segurar: pegar o livro sobre a mesa; ela pegava no meu braço com força.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto, intransitivo e pronominal Colar com perfeição; fazer aderir; colar, grudar: o musgo pegou o teto inteiro; pegar avisos pelo prédio; umidade que pega nos cabelos; essa cola não pega; o mato me pegou por toda a roupa.
    verbo intransitivo Passar a funcionar, falando especialmente do motor de um automóvel: meu carro nunca pega!
    Comunicar por contágio ou contato; transmitir: ele me pegou a doença.
    Lançar raízes: a planta pegou.
    Espalhar a um grande número de pessoas; generalizar-se: a moda pegou.
    Colar no fundo de um recipiente, durante o cozimento: o arroz pegou.
    verbo transitivo direto Ir atrás de algo ou de alguém; alcançar: não me pega!
    Ir ao encontro de algo ou de alguém; buscar: pegar o presente na loja.
    Passar a compreender algo; entender: preciso pegar essa matéria!
    Ter como trabalho, obrigação: pegar uma coisa para fazer.
    Alcançar um propósito: pegar nos objetivos para os terminar.
    Surpreender alguém no momento em que essa pessoa está fazendo alguma coisa: peguei meu irmão me roubando.
    Obter alguma coisa; ganhar: pegou o primeiro lugar no campeonato.
    Receber determinada pena ou punição: pegou 10 anos de cadeia.
    verbo pronominal Apegar-se em excesso a; agarrar-se: pegou-se aos seus ideias.
    Altercar ou estar numa briga: os dois pegaram-se feio.
    Não dar motivo a crítica: não tem nada por que se lhe pegue.
    Não prestar para nada: não tem por onde se lhe pegue.
    Pedir auxílio a: pegou-se com os santos.
    verbo transitivo indireto Dar início a; começar: pegou logo no trabalho.
    Ser contíguo: esta sala pega com a outra.
    expressão Pegar no pesado. Realizar algum tipo de trabalho; trabalhar.
    Pegar no sono. Começar a dormir; adormecer.
    Pegar fogo. Causar incêndio em; incendiar-se.
    [Popular] Isso não pega. Isso não convence: esta sua mentira não me pega!
    Etimologia (origem da palavra pegar). Do latim picare.

    Peitos

    masc. pl. de peito

    pei·to 2
    (latim pactum, -i, acordo, pacto)
    nome masculino

    Antigo Tributo, peita.


    pei·to 1
    (latim pectus, -toris, peito)
    nome masculino

    1. Parte anterior do corpo, entre o pescoço e o estômago, que contém os pulmões e o coração.

    2. Seio; teta; mama.

    3. Figurado O interior do homem.

    4. Ânimo, esforço, valor, constância.

    5. Qualidade ou duração da voz.

    6. Peitoril.

    7. [Armamento] Armadura defensiva do peito.


    abrir do peito
    Ficar estropiado.

    abrir o seu peito
    Falar com toda a lealdade, revelar francamente os seus sentimentos.

    bater no peito
    Arrepender-se ou castigar-se.

    criar ao peito
    Alimentar com leite do peito. = AMAMENTAR

    criar aos peitos
    O mesmo que criar ao peito.

    de peito feito
    De propósito, com firme tenção.

    do peito
    Do íntimo da alma, do coração, deveras.

    peito aberto
    Coração sincero.

    (de) peito a peito
    Braço a braço, agarrados.

    peito do pé
    O dorso do pé.

    pôr
    (o): peito a
    Arrostar com alguma empresa ou intenção. = EMPENHAR-SE

    pôr peito à corrente
    Nadar contra a corrente.

    tomar alguma coisa a peito
    Empenhar-se por ela, ligar-lhe interesse.


    Ramos

    ramo | s. m. | s. m. pl.

    ra·mo
    nome masculino

    1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.

    2. Galho.

    3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

    4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE

    5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

    6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

    7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

    8. Emblema de taberna.

    9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

    10. Ataque de doença. = ACESSO

    11. [Arquitectura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

    12. Figurado Ramificação, subdivisão.

    13. [Minas] Ramal.

    14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

    15. Representante de uma família, descendente.


    ramos
    nome masculino plural

    16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


    pisar em ramo verde
    [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR
    (O): PÉ EM RAMO VERDE

    ramo de ar
    Ataque apopléctico.

    ramo de estupor
    O mesmo que ramo de ar.

    ramos da curva
    Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

    ramos de arcos
    Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.


    Respiração

    substantivo feminino Ação ou efeito de respirar, inspirar ar e expelir dióxido de carbono.
    Movimento de inspiração e expiração que ocorre nos pulmões; fôlego.
    Ar que entra nos pulmões, sendo expelido em forma de dióxido de carbono; bafo: tira sua respiração da minha cara!
    [Biologia] Função pela qual células vivas oxidam substâncias orgânicas, e que se manifesta por trocas gasosas (absorção de oxigênio e rejeição de gás carbônico).
    Etimologia (origem da palavra respiração). Do latim respiratio.onis.

    Do latim Re, outra vez e Spirare, respirar. Abrange os dois atos: a inspiração e a expiração.

    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Vide

    conjunção Da maneira de; exemplo de; como: para saber mais sobre leis, vide Constituição.
    Gramática Referir ou mencionar um trecho específico do texto; remeter a outra obra, a outro texto: para maiores informações vide anexos.
    substantivo feminino Botânica Muda de videira que se utiliza para reprodução; braço ou vara de videira; bacelo.
    Botânica Designação comum atribuída às espécies pertencentes ao gênero Vitis, da família das vitáceas, cultivada por produzir uvas; videira.
    [Popular] Nome comum do cordão umbilical; envide.
    Etimologia (origem da palavra vide). Do latim vitem; vitis.is.

    Vide VIDEIRA (Zc 8:12).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Cântico dos Cânticos 7: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dizia eu: Subirei à palmeira, segurarei os seus talos- de- frutas; e então os teus seios serão como os cachos na vara- da- videira, e o cheiro das tuas narinas como o das maçãs.
    Cântico dos Cânticos 7: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1612
    gephen
    גֶּפֶן
    vide, videira
    (a vine)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H270
    ʼâchaz
    אָחַז
    agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
    (caught)
    Verbo
    H4994
    nâʼ
    נָא
    agora
    (now)
    Interjeição
    H5577
    çançin
    סַנְסִן
    ()
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H639
    ʼaph
    אַף
    narina, nariz, face
    (into his nostrils)
    Substantivo
    H7381
    rêyach
    רֵיחַ
    perfume, fragrância, aroma, odor
    (a savor)
    Substantivo
    H7699
    shad
    שַׁד
    peito, seio, peito (de mulher)
    (of the breasts)
    Substantivo
    H811
    ʼeshkôwl
    אֶשְׁכֹּול
    cacho
    (the clusters)
    Substantivo
    H8558
    tâmâr
    תָּמָר
    ()
    H8598
    tappûwach
    תַּפּוּחַ
    maçã, macieira
    ([is like] apples)
    Substantivo


    גֶּפֶן


    (H1612)
    gephen (gheh'-fen)

    01612 גפן gephen

    procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

    1. vide, videira
      1. referindo-se a Israel (fig.)
      2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
      3. referindo-se à prosperidade

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אָחַז


    (H270)
    ʼâchaz (aw-khaz')

    0270 אחז ’achaz

    uma raiz primitiva; DITAT - 64; v

    1. agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
      1. (Qal) agarrar, apoderar-se de
      2. (Nifal) ser apanhado, agarrado, ser estabelecido
      3. (Piel) cercar, revestir
      4. (Hofal) firmado

    נָא


    (H4994)
    nâʼ (naw)

    04994 נא na’

    uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

    1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
      1. usado em súplica ou exortação

    סַנְסִן


    (H5577)
    çançin (san-seen')

    05577 סנסן cancin ou (plural) סנסנים

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser pontudo; DITAT - 1522; n m

    1. ramo, haste frutífera (de tamareira)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    אַף


    (H639)
    ʼaph (af)

    0639 אף ’aph

    procedente de 599; DITAT - 133a; n m

    1. narina, nariz, face
    2. ira

    רֵיחַ


    (H7381)
    rêyach (ray'-akh)

    07381 ריח reyach

    procedente de 7306; DITAT - 2131b; n. m.

    1. perfume, fragrância, aroma, odor
      1. perfume, odor
      2. aroma agradável (termo técnico para sacrifício a Deus)

    שַׁד


    (H7699)
    shad (shad)

    07699 שד shad ou שׂד shod

    provavelmente procedente de 7736 (no sentido original), forma contrata; DITAT - 2332a; n. m.

    1. peito, seio, peito (de mulher)
      1. peito (de mulher)
      2. peito (de animal)
      3. peito (tanto humano como animal)

    אֶשְׁכֹּול


    (H811)
    ʼeshkôwl (esh-kole')

    0811 אשכול ’eshkowl ou אשׂכל ’eshkol

    provavelmente forma alongada de 810; DITAT - 178; n m

    1. cacho
      1. de uvas
      2. de flores (metáfora de amante)

    תָּמָר


    (H8558)
    tâmâr (taw-mawr')

    08558 תמר tamar

    procedente de uma raiz não utilizada significando estar ereto; DITAT - 2523; n. m.

    1. palmeira, tamareira

    תַּפּוּחַ


    (H8598)
    tappûwach (tap-poo'-akh)

    08598 תפוח tappuwach

    procedente de 5301; DITAT - 1390c; n. m.

    1. maçã, macieira
      1. macieira
      2. maçãs