Enciclopédia de Isaías 19:4-4
Índice
Perícope
is 19: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Entregarei os egípcios nas mãos de um senhor duro, e um rei feroz os dominará, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos. |
ARC | E entregarei os egípcios nas mãos de um senhor duro, e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos. |
TB | Entregarei os egípcios nas mãos de um senhor cruel, e um rei feroz dominará sobre eles, diz o Senhor, Jeová dos Exércitos. |
HSB | וְסִכַּרְתִּי֙ אֶת־ מִצְרַ֔יִם בְּיַ֖ד אֲדֹנִ֣ים קָשֶׁ֑ה וּמֶ֤לֶךְ עַז֙ יִמְשָׁל־ בָּ֔ם נְאֻ֥ם הָאָד֖וֹן יְהוָ֥ה צְבָאֽוֹת׃ |
BKJ | E os egípcios eu abandonarei na mão de um senhor cruel, e um violento rei os governará, diz o Senhor, o -SENHOR dos Exércitos. |
LTT | |
BJ2 | Entregarei o Egito nas mãos de um senhor cruel; um rei prepotente os dominará. Oráculo do Senhor Iahweh dos Exércitos. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 19:4
Referências Cruzadas
I Samuel 23:7 | E foi anunciado a Saul que Davi era vindo a Queila. E disse Saul: Deus o entregou nas minhas mãos, pois está encerrado, entrando numa cidade de portas e ferrolhos. |
Salmos 31:8 | E não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso. |
Isaías 19:2 | Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão e cada um, contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino. |
Isaías 20:4 | assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, nus, e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito. |
Jeremias 46:26 | E os entregarei nas mãos dos que procuram a sua morte, nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia e nas mãos dos seus servos; mas, depois, será habitada como nos dias antigos, diz o Senhor. |
Ezequiel 29:19 | Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu darei a Nabucodonosor, rei de Babilônia, a terra do Egito; e levará a sua multidão, e tomará o seu despojo, e roubará a sua presa, e isso será a paga para o seu exército. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EGITO
Atualmente: EGITOPaís do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Isaías foi um estadista com uma visão internacional baseada no conhecimento dos caminhos de Deus. Aqui podemos observar o seu diagnóstico das causas da ruína nacio-nal e seu esboço da solução. Em Is
1. Confundindo o Excessivamente Confiante (Is
O mar (5) é uma expressão nativa para esse longo e importante rio durante a época das enchentes (normalmente de agosto a outubro). O rio especifica seu canal principal. Os rios (6) poderiam se referir aos muitos canais de irrigação a partir do Nilo, ou, talvez, aos braços do Nilo no seu delta. Os canais, da mesma forma, indicam cursos de água menores. Acerca desses canais veja II Reis
Nofe (13) era o antigo local de Mênfis, capital do Baixo Egito, quinze quilômetros a sudeste do Cairo. Seus príncipes haviam se unido aos de Zoã e haviam seduzido o Egito, quando deveriam, na verdade, ser seu suporte. Um perverso espírito (14) fez mais do que seduzir o Egito ao erro. Mentes pervertidas e decisões deturpadas somente concebem distorções. Não é de estranhar que levaram o Egito a cambalear como bêba-do quando se revolve no seu vômito. Sem qualquer habilidade para caminhar e pensar direito, nem a classe alta nem a baixa alcançarão coisa alguma para o Egito (15). Um exemplo moderno seria qualquer nação achar que pode beber, brigar e se esgotar nisso, e ainda viver em segurança.
d) Quando a fraqueza prevalece (19:16-17). A frase de Isaías como mulheres (16) descreve uma situação de terror e fraqueza (cf. Jr
2. Colonização para a Conversão (19:18-25)
a) Uma cabeça de ponte espiritual (19.18). Cinco cidades com uma língua comum, um Senhor comum, e uma capital de justiça, poderiam fazer muito para redimir o país. Mas, será que um programa benevolente de difusão realmente foi tentado em uma esca-la nacional? Isto requereria um grande número de missionários leigos em todos o cami-nhos da vida. Isaías parece ter sentido que tanto nações como indivíduos poderiam ser missionários. Os profetas hebreus estavam certos de que a missão de Judá entre as nações era de liderança espiritual em vez de conquista imperial.' Falando a língua de Canaã indica o uso do hebraico por Judá ou como sua língua nativa ou, pelo menos, como sua língua sagrada de adoração. Jurar ao SENHOR dos Exércitos seria um reco-nhecimento de Deus. Que uma dessas cinco cidades se chamaria Cidade da Destrui-ção' não faz muito sentido. A Septuaginta traduz: "Cidade de Justiça". Esse parece um nome melhor para a capital de uma aliança de cinco cidades redentoras.
b) Alternativas para a desolação (19:19-22). Isaías enumera essas alternativas como:
a) Um altar no meio [...] e um monumento (testemunho) [...] na sua fronteira (19). Um altar para a adoração do verdadeiro Deus e um obelisco" erguido em sua homenagem constituiriam um testemunho [...] na terra do Egito (20) ;
b) Um pedido a Deus por um Salvador para libertar (20b), porque ao SENHOR clamarão [...I e ele lhes envi-ará um Redentor. Isso sinaliza a conversão do Egito e a adoração ao verdadeiro Deus." Se uma nação em situação desesperadora começa a reconhecer a mão de Deus em sua calamidade, ela está em condições de arrepender-se e encontrar misericórdia;
c) O co-nhecimento do Senhor e uma prova da conversão (21). O Deus eterno se dará a conhecer agora. Ofertas de animais e vegetais se tornam aceitáveis quando promessas feitas a Deus são mantidas;
d) Correção do Senhor com seu ministério de cura (22). Ele ferirá [...] e os curará; porque quando Deus corrige, Ele tem como finalidade a cura (cf. Os
c) A vizinhança de nações (19:23-25). Para Isaías, esta vizinhança incluirá:
a) estra-das para comunicação e comércio (23) e
b) alianças para bênçãos e benefícios mútuos (24-25). Essa estrada conectando dois antigos inimigos e passando pela Palestina seria algo ideal no Oriente Médio. Aqui o profeta vê Israel como o terceiro membro dessa aliança messiânica, funcionando como uma bênção no meio da terra (24). Cada um dos três leva um dos afetuosos títulos do Senhor — Egito, meu povo, [...I Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança (25).
Champlin
Possivelmente, um personagem assírio ou algum dos contendores egípcios do v. Is
Genebra
19.1—20.6 Um oráculo de julgamento acerca do Egito. Em contraste com o capítulo 20, a linguagem do capítulo 19 é simbólica, e não historicamente específica.
* 19:1
Sentença. Mensagem profética (13.1, nota).
* 19:3
os seus ídolos... feiticeiros. Quanto à idolatria e à adivinhação, ver 2.6,8; 8.19.
* 19:4
um senhor duro e um rei feroz. O Egito, por igual modo, seria subjugado; talvez isso fosse em alusão à crueldade de Faraó, antes do êxodo (Êx
o SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.
* 19:5
o rio se tornará seco. Isso significava desastre econômico em um país cuja vida dependia das enchentes do rio Nilo. Deus pode facilmente ressecar as muitas águas do rio Nilo.
* 19:6
As canas e os juncos. Contrastar com 35.6,7.
* 19:7
A relva que está junto ao Nilo. O Egito era a despensa de muitos países, por causa das enchentes regulares do rio Nilo (Gn
* 19:9
linho fino... pano de algodão. O juízo divino contra o Egito sobreveio nas importantes indústrias da pesca (v. 8) e produtos de tecelagem, por causa dos quais o Egito se tornara famoso.
* 19:10
os teus grandes. O significado da palavra hebraica correspondente é incerto. Alguns acreditam que temos aqui uma metáfora para os nobres, que seriam o “alicerce” da sociedade, em contraste com aqueles que “ganhavam salário”. Outros sugerem os “tecelões” de tecidos. A lição é que todos os aspectos da sociedade muito sofreriam.
* 19:11
Zoã. Essa cidade, também conhecida como Tanis, era uma cidade do delta do Nilo (Nm
são néscios. Deus reduz a sabedoria dos sábios à insensatez.
conselhos estúpidos. Ver nota em 11.2.
Sou filho de sábios, filho de antigos reis? Essa observação sarcástica motejava da reivindicação de sabedoria do Egito (conforme 1Rs
* 19:12
Onde estão agora os teus sábios? Essas palavras, dirigidas a Faraó, continuam a ser uma polêmica contra o orgulho humano (1Co
* 19:13
os príncipes... a pedra de esquina. Entre esses líderes estavam incluídos chefes políticos, econômicos e religiosos.
Mênfis. Essa cidade, no Baixo Egito, era a sua antiga capital.
* 19:16
ao levantar-se da mão do Senhor. Ver nota em 14.26,27.
* 19:18
cinco cidades. Não apenas uma, mas cinco cidades, voltar-se-ão para o Senhor.
a língua de Canaã. Isso mostra quão grande mudança está em vista, porquanto qualquer coisa que pertencesse aos canaanitas era uma abominação para os egípcios (Gn
farão juramento ao SENHOR. Ou seja, submeter-se-ão completamente a Deus.
Cidade do Sol. Provavelmente temos aqui uma referência a Heliópolis (“Cidade do Sol”, ver referência lateral).
* 19:20
de sinal e de testemunho. O altar (v. 19) significava a dedicação deles ao Senhor (conforme Gn
um salvador e defensor. Deus preencheria esses papéis para livrá-los dos opressores, tal como ele fez em prol de Israel nos dias dos juízes (Jz
* 19:22
Ferirá... mas os curará. A disciplina divina atrairá os egípcios para o Senhor (30.26; Os
* 19:23
haverá estrada. A construção dessa ligação entre o Egito e a Assíria simboliza a remoção da alienação entre essas duas nações (conforme 11.16, nota).
do Egito até à Assíria. Essas duas grandes culturas encontrarão unidade em uma comum lealdade ao Senhor.
* 19:24
uma bênção no meio da terra. Israel, o Egito e a Assíria reunir-se-ão sob as promessas patriarcais (Gn
* 19:25
meu povo... obra de minhas mãos... minha herança. Cada um participará plenamente da aliança, mencionada como “povo” (conforme 10.24; 40.1, nota; Sl
Matthew Henry
Wesley
Quanto à forma, este capítulo é dividido em uma seção poética (vv. Is
Esta primeira seção do capítulo descreve o julgamento de Deus sobre a terra do Egito. Ela começa com a vinda do Senhor em uma nuvem ligeira (conforme Sl
Egito, sendo completamente dependente do Nilo para irrigação, viveu em constante temor de o tipo de fome que resultou sempre que as águas se retiram do mar (v. Is
Voltando agora ao pensamento do versículo 3 , que Deus vai destruir o conselho de egípcios 1saías elabora sobre a incapacidade dos sábios egípcios famosos para prever os planos do Senhor (vv. Is
Como resultado da sua ineficácia devem os egípcios serão como mulheres. Não é nenhuma desgraça para ser como uma mulher, a menos que você é um homem e não há trabalho de um homem para ser feito! Neste momento na história do país, quando, homens corajosos fortes foram necessários para atender a emergência, os príncipes do Egito foram tremendo de medo por causa da agitação (impressionante) da mão do SENHOR dos Exércitos (v. Is
G. Ernest Wright chama essa passagem "uma das expressões mais marcantes da compreensão internacional responsável que o Antigo Testamento contém." No entanto, o conceito de nações dos gentios adorando o Senhor está explicitamente previsto em muitas partes do Velho Testamento, e está implícita na toda ela. A escolha de Deus de Israel como um povo especial foi baseada em sua propriedade de todas as nações (Ex
Ao olharmos agora para os detalhes de 19: 18-25 , notamos que ele começa por mostrar alguns dos resultados do medo detalhado nos versículos
A segunda foto da conversão do Egito é de sua adoração do Senhor (vv. Is
Russell Shedd
19:1-15 O julgamento físico do Egito:
1) Desolação da terra, v. 11;
2) Guerra civil, v. 2;
3) Falência religiosa, v. 3;
4) O despotismo, v. 4;
5) Falência agrícola, ao secar-se o Nilo, 510;
6) Falência cultural, 11-13;
7) Falência política e econômica, 14-15.
19.4 Um Senhor duro. O Egito sofreu invasões violentas dos assírios, pelo rei Esarhadom em 672 a.C., e pelo rei Assurbanipal em 622 a.C. Pensa-se também nas invasões de Cambises da Pérsia, em 530-522 a.C., e, finalmente, de Ptolomeu I, que assumiu o trono do Egito em 323 a.C., formando até uma dinastia grega, depois das conquistas de Alexandre Magno. A profecia pode ter uma aplicação imediata, ou pode também ser uma maldição genérica, aplicável a séculos da história do Egito.
19.6 Refere-se, aqui, ao sistema de irrigação, já que o Egito dependia somente do rio Nilo. Os canais, riachos e aquedutos, que daquele rio se derivam, produziam terras fecundas por vários quilômetros além das ribanceiras do mesmo o qual era adorado como um deus. Juncos. Inclusive o papiro, do qual se formava um tipo de papel.
19.10 Grandes. Provavelmente, os comerciantes egípcios. Os operários que não acham serviço numa época de falência nacional.
19.1.1 Zoã. Cidade famosa na parte nordeste do delta do Nilo, sede da corte egípcia, especialmente no período dos hicsos
19.13 Mênfis. Nas margens do Nilo 16 km ao sul da atual cidade do Cairo. Foi a capital do Baixo Egito, um centro de cultura e religião.
19:16-25 O julgamento religioso do Egito. Depois dos julgamentos, haverá a possibilidade de reconhecer-se a mão de Deus na história, conforme 17:7-8n. Haverá o culto prestado a Deus, 19; haverá um salvador da parte de Deus, 20; haverá uma conversão a Deus, 21; o Egito tomará parte na disciplina divina, a maneira de Deus de purificar pela punição e pela restauração. Vê-se, pois, a inclusão futura do Egito no tipo de religião que já fora revelada a Israel. O maior momento, até agora, no cumprimento desta profecia foi quando o evangelista Filipe se encontrou com um alto oficial da rainha da Etiópia (At
19.24 Terceiro. O Egito, Israel e Assíria formarão uma aliança espiritual com Deus; talvez os nomes sejam símbolos; o Povo de Deus, um dia, reinará sobre todas as forças, do mundo.
NVI F. F. Bruce
O Egito é agora mencionado com palavras claras, e é o objeto de todo o capítulo, que consiste em um oráculo em verso (v. 1
15), complementado por cinco breves anúncios em prosa a respeito do futuro do Egito.
19:1-15. O poema tem três estrofes, e todas apresentam o mesmo quadro de condenação que está para cair sobre o Egito, uma condenação ordenada e controlada pelo Senhor (v. 1). A primeira estrofe retrata uma guerra civil, culminando no surgimento de um rei feroz (v. 4), i.e., de um rei “cruel” (“mau”, NTLH). A religião egípcia nativa não vai garantir livramento ou alívio. Diversos contextos históricos têm sido considerados para esse oráculo, mas a desordem que precedeu a ascensão do etíope Piankhi em 715 a.C. parece fornecer o cumprimento mais apropriado.
A segunda estrofe (v. 5-10) descreve mais um desastre, mostrando em detalhes como iria desmoronar a economia egípcia, não em virtude da guerra mas da ausência das enchentes anuais do rio, i.e., do Nilo, das quais toda a fertilidade e prosperidade do Egito sempre dependeram. Assim, a ascensão do rei feroz do v. 4 não daria estabilidade alguma ao país; aliás, a última estrofe (v. 11-15) apresenta de forma dramática a impotência do rei, ao indicar a falta total de conselhos dos seus sábios conselheiros (v. 11). As únicas palavras sábias que eles poderiam ter oferecido seriam para explicar que o Deus de Israel estava por trás dos problemas do Egito (v. 12). O v. 15 contém uma descrição proverbial de total impotência.
Podemos ver nesse oráculo a determinação de Isaías de persuadir a corte de Judá a não se comprometer com aliança alguma com o Egito contra a Assíria.
19:16-24. Assim como o cap. 18 terminou com um apêndice (v. 7) que expôs os propósitos de Deus além do juízo e do desastre, agora esse capítulo considera em mais detalhes o cenário além dos eventos históricos de 715 a.C. e esboça um pouco do plano divino para o Egito. Os cinco parágrafos talvez sejam datados de períodos diferentes, mas juntos formam um retrato claro das intenções de Deus. A primeira seção (v. 16,17), como sugere de forma aceitável J. Mauchline, muito provavelmente aponta para os eventos de 701 a.C., quando pavor em Judá (conforme 2Rs
As duas seções seguintes (v. 18,19-22) retratam juntas os egípcios passando a reconhecer gradualmente o Deus de Israel como seu Deus por conseqüência de sua forma de tratar com eles na história (v. 22). No início, somente algumas cidades vão se voltar para ele; a referência à Cidade do Sol (“Cidade da Destruição”, nota de rodapé da NVI) é um tanto obscura. Cidade do Sol (como aqui a NVI, com base no TM) pode ter a intenção de mostrar que a influência de Javé vai alcançar até mesmo a cidade denominada segundo o deus mais importante do Egito, o deus-sol Rá. Os desenvolvimentos mencionados nos v. 19ss podem bem sugerir que os judeus deveriam levar os sinais físicos da adoração a Javé para o Egito.
Os últimos dois parágrafos (v. 23,24) continuam a enxergar além de qualquer evento histórico conhecido a nós; acima de tudo, o seu ensino simbólico é importante. O mundo antigo não estava desprovido de rotas comerciais, embora sem dúvida a estrada da Assíria para o Egito fosse longa e árdua. A existência de uma estrada entre eles sugere nesse caso não a marcha de exércitos, mas o intercâmbio próspero e pacífico — sem barreiras no meio. Entre os dois, ficavam a Síria e a Palestina, todavia — diz o profeta — esse território já não será fragmentado, mas vai ser um Israel unificado (de dimensões daví-dicas) em pé de igualdade com as grandes potências imperiais. A harmonia reina entre os três Estados, pois todos adoram o mesmo Deus, cujo templo está em Jerusalém, o que faz de Israel uma bênção na terra (v. 24). O texto comprova a confiança surpreendente do profeta (numa época em que Judá era tão insignificante e impotente) e também a abrangência de sua tolerância (com a qual o ponto de vista de Jonas a respeito da Assíria é um contraste completo).
Moody
VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.
Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13
Is
Francis Davidson
Esta mensagem divide-se em duas partes, acerca das quais G. A. Smith escreve: "Nos primeiros quinze versículos, o castigo está prestes a tombar sobre a terra dos faraós. Os últimos dez versículos falam nos resultados de ordem religiosa que desse castigo advirão para o Egito, constituindo a mais universal e missionária de todas as profecias de Isaías".
A primeira parte (1-15) ostenta as características usuais de catástrofe completa que já tivemos ensejo de observar nos oráculos precedentes. A ira de Jeová e os Seus castigos tremendos desolarão todo o país (1). A religião egípcia falhará (3), e o próprio povo, sem o conforto da sua fé e mistério, mergulhará em lutas intestinas (2) que culminarão num despotismo completo (4). Depois disto virão calamidades de ordem física em rápida sucessão. O Nilo secará e toda a prosperidade daquele povo terá o seu fim (5-10). A própria existência perigará. A sabedoria tradicional dos egípcios revelar-se-á impotente (11-13), e o país sofrerá e sentirá pavor sob o peso do seu infortúnio (14-15). É essa catástrofe, um castigo divino, que o profeta vê abeirar-se do Egito.
A segunda parte do oráculo (16-25) tem um tom totalmente diferente. Prediz o efeito sobre o Egito da estranha intervenção de Jeová, efeito esse que acabará por se manifestar. O Egito volta-se para Jeová (21), e a adoração do Deus de Israel estabelece-se dentro das suas fronteiras (19). Leva-lhe a libertação um Salvador por Ele enviado (20). Jeová ocupar-se-á do Egito, castigando-o para depois o curar (22). Isto, porém, não é tudo. Para além do que foi revelado acerca do livramento e redenção do Egito, o profeta fala num resultado ainda mais glorioso. Os antigos inimigos de Israel, o Egito e a Assíria, são unidos justamente por Israel, cujo território nacional se transforma como que numa estrada aberta de que eles se utilizam em amistosa aliança. Os três estados unem-se num grandioso pacto fortemente cimentado pela adoração comum de Jeová (23-25).
Farei... (2). Esta mensagem refere-se à época que se seguiu à morte de Tiracá, quando o Egito foi convulsionado durante algum tempo por lutas intestinas terminando no desmembramento do país em doze estados separados, sujeitos, todos eles, à Assíria (4). E faltarão as águas do mar (5), isto é, o Nilo; quando vêm as cheias anuais e o Nilo galga as suas margens, toda aquela região tem o aspecto de um mar. Ver Na 3:8. Os que trabalham em linho fino (9) -desde os tempos mais remotos uma notável indústria egípcia; a umidade, tão importante para essa indústria, desapareceria com a secagem do mar. Serão despedaçados (10); tanto a tradução como o sentido são incertos. Zoã (11), uma grande e antiga cidade situada no Delta, num dos braços orientais do Nilo. Onde estão... (12). Este processo interrogativo é muito característico dos capítulos finais de Isaías; ver Is
Cidade de destruição (18), isto é, a cidade em que o templo do sol (heres) foi destruído (heres); trata-se, evidentemente, de um trocadilho sobre o nome Heliópolis, que quer dizer "cidade do sol". A língua de Canaã (18) é o semita do noroeste, ou seja, o hebraico. Estrada (23); o caminho da Assíria para o Egito atravessava a terra de Israel. Naquele dia Israel será o terceiro (24), isto é, as três nações estarão igualmente unidas nos vínculos da amizade. Meu povo... obra de Minhas mãos... Minha herança (25). Chegamos aqui ao ponto culminante daquele elemento da profecia para o qual a finalidade derradeira da complexa obra de Jeová é abolir a oposição entre as nações e englobá-las no reino, realizado sobre a terra.
Dicionário
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dominar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Ter o domínio de algo; vencer: Atenas dominou Esparta; empresa que domina sobre outros mercados.Ter autoridade ou poder sobre algo ou sobre alguém; prevalecer: o time dominou o campeonato; os poderosos dominam sobre o povo.
verbo transitivo direto Ter controle dos próprios sentimentos, impulsos, emoções; reprimir: dominar a vontade de comprar.
Tornar algo ou alguém submisso por meio da força, da violência: lutador domina adversário com golpe baixo.
Tomar conta de absolutamente tudo: a enchente dominou o bairro.
verbo transitivo direto e intransitivo Exercer autoridade, poder, domínio em relação a outros povos ou nações, geralmente por meio do controle político, econômico, territorial etc.; subjugar, vencer: alguns países buscaram dominar povos ameríndios; o único propósito daquele país era dominar.
verbo pronominal Controlar-se diante das próprias paixões, vontades; conter-se: dominava-se para que ninguém notasse sua dor.
Etimologia (origem da palavra dominar). Do latim dominare.
Duro
adjetivo Rijo, firme, sólido.Que opõe resistência.
Custoso, difícil, árduo.
Rigoroso: inverno duro.
Severo, implacável, inexorável.
Forte, violento, impetuoso.
Áspero, desagradável: palavras duras.
Duro de cabeça, obstinado, teimoso, estúpido.
Penoso, triste: encontrou-se na dura contingência de ter de despedi-lo.
Duro de ouvido, que não ouve bem, que não distingue sons.
Duro de roer, coisa difícil de fazer, de acreditar ou de suportar.
[Brasil] Fam. No duro, sem dúvida, com toda a certeza.
Egípcios
-Entregar
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.
Mãos
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Rigoroso
adjetivo Que mostra ou dá prova de rigor, de força, rijeza, dureza.Que expressa exatidão, precisão; exato, preciso: raciocínio rigoroso.
Que demonstra intransigência, severidade; intransigente, austero, exigente.
De natureza dura, inflexível; rude: castigo rigoroso.
Com crueldade, impiedade; cruel, desumano, impiedoso: destino rigoroso.
Difícil de aguentar; que é insuportável: inverno rigoroso.
Repleto de escrúpulo, detalhe, minúcia; escrupuloso, minucioso: inquérito rigoroso.
Etimologia (origem da palavra rigoroso). Do latim rigorosus, "com rigor".
rigoroso (ô), adj. 1. Cheio de rigor; que mostra rigor; que procede com rigor; austero, rude, severo. 2. Exigente em excesso. 3. Cruel, desumano. 4. Difícil de suportar-se; áspero. 5. Feito com todo o rigor. 6. Exato, preciso. 7. Escrupuloso, minucioso.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָדֹון
(H113)
procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m
- firme, forte, senhor, chefe
- senhor, chefe, mestre
- referindo-se aos homens
- superintendente dos negócios domésticos
- chefe, mestre
- rei
- referindo-se a Deus
- o Senhor Deus
- Senhor de toda terra
- senhores, reis
- referindo-se aos homens
- proprietário do monte de Samaria
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- governador
- príncipe
- rei
- referindo-se a Deus
- Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
- meu senhor, meu chefe, meu mestre
- referindo-se aos homens
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- príncipe
- rei
- pai
- Moisés
- sacerdote
- anjo teofânico
- capitão
- reconhecimento geral de superioridade
- referindo-se a Deus
- meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
- Adonai (paralelo com Javé)
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
מֶלֶךְ
(H4428)
מִצְרַיִם
(H4714)
dual de 4693; DITAT - 1235;
Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc
- um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
Egípcios = “dificuldades dobradas” adj
- os habitantes ou nativos do Egito
מָשַׁל
(H4910)
uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v
- governar, ter domínio, reinar
- (Qal) governar, ter domínio
- (Hifil)
- levar a governar
- exercer domínio
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
סָכַר
(H5534)
uma raiz primitiva; DITAT - 1497,1498; v
- fechar, obstruir
- (Nifal) ser fechado, ser obstruído
- (Piel) fechar, entregar
עַז
(H5794)
procedente de 5810; DITAT - 1596a; adj
- forte, poderoso, violento
צָבָא
(H6635)
procedente de 6633, grego 4519
- o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
- exército, tropa
- tropa (de exército organizado)
- exército (de anjos)
- referindo-se ao sol, lua e estrelas
- referindo-se a toda a criação
- guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
- serviço militar
קָשֶׁה
(H7186)
procedente de 7185; DITAT - 2085a; adj.
- duro, cruel, severo, obstinado
- duro, difícil
- severo
- feroz, intenso, veemente
- teimoso, de dura cerviz, obstinado
- rigoroso (referindo-se a batalha)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo