Enciclopédia de Isaías 26:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 26: 6

Versão Versículo
ARA O pé a pisará; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.
ARC O pé a pisará: os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.
TB Pisá-la-á o pé: os pés dos pobres e os passos dos necessitados.
HSB תִּרְמְסֶ֖נָּה רָ֑גֶל רַגְלֵ֥י עָנִ֖י פַּעֲמֵ֥י דַלִּֽים׃
BKJ O pé a pisará, os pés do pobre, e os passos do necessitado.
LTT O pé pisá-la-á; os pés dos aflitos, e os passos dos necessitados.
BJ2 Ela será pisada aos pés: pisá-la-ão os pés dos pobres e os passos dos fracos.
VULG Conculcabit eam pes, pedes pauperis, gressus egenorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 26:6

Josué 10:24 E sucedeu que, sendo trazidos aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel e disse aos capitães da gente de guerra, que com eles foram: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram e puseram os seus pés sobre os seus pescoços.
Isaías 3:15 Que tendes vós que afligir o meu povo e moer as faces do pobre? ? diz o Senhor, o Deus dos Exércitos.
Isaías 25:10 Porque a mão do Senhor descansará neste monte; mas Moabe será trilhado debaixo dele, como se trilha a palha no monturo.
Isaías 37:25 Eu cavei e bebi as águas; e, com a planta de meus pés, sequei todos os rios do Egito.
Isaías 60:14 Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão à planta dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel.
Jeremias 50:45 Portanto, ouvi o conselho que o Senhor decretou contra Babilônia e os seus desígnios que intentou contra a terra dos caldeus; certamente, os menores do rebanho os arrastarão; certamente, será assolada a morada deles.
Daniel 7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.
Sofonias 3:11 Naquele dia, não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.
Malaquias 4:3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos.
Lucas 1:51 Com o seu braço, agiu valorosamente, dissipou os soberbos no pensamento de seu coração,
Lucas 10:19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 1:26 Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Apocalipse 2:26 E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21

C. O CÂNTICO DA NOSSA CIDADE DE REFÚGIO, Is 26:1-27.1

Aqui Isaías descreve o sentimento do povo de Deus enquanto se gloriam na força da "cidade de Deus", não uma força de defesas materiais, mas na salvação com a paz e bem-aventurança resultantes. Aqui, também, o profeta declara com fé que a vida é mais poderosa do que a morte. A morte não é a palavra final para os heróis da fé — esta palavra é ressurreição.

1. O Cântico das Duas Cidades' (26:1-6)

  1. A cidade da nossa defesa (26:1-4). Uma forte cidade temos. Seus antemuros ("trincheiras", NVI) são a nossa salvação (1) ; suas portas estão abertas para o justo (2). Lá a alma cuja mente está firme encontra a verdadeira paz (3), e o SENHOR Deus é a Rocha Eterna (4). Um compromisso integral com Deus assegura estabilidade e paz.

A cidade é poderosa por causa do seu invencível poder de ataque e defesa. Seus muros e fortificações não são pedras mortas, mas uma salvação dinâmica e inesgotável. Suas portas estão abertas para a nação justa (goi tzaddik), que mantém a promessa de fidelidade. Deus guarda com constante paz aquele que é firme em sua disposição. Porque quando a natureza mais íntima está livre de toda ambigüidade, então uma paz perfeita (shalom), profunda e constante habita na vida dessa pessoa.

Em Is 26:1-4, temos uma descrição da "Cidade Fortificada".

1) Ela é fortificada por muros e antemuros de salvação, versículo 1;

2) Suas portas estão abertas para o justo, versículo 2;

3) Seus habitantes experimentam a paz perfeita, versículos 3:4, confi-ando no Senhor em um mundo agitado (G. B. Williamson).

  1. A cidade derribada até ao pó (26:5-6). Deus humilhará a cidade exaltada (5). Os aflitos e os pobres podem agora caminhar ali (6). A cidade opressiva está tão arrasada que aqueles que ela outrora oprimia podem agora viajar desimpedidos pelos seus arredo-res. O povo de Deus um dia julgará o mundo.

2. O Cântico do Desejo da Alma (26:7-10)

  1. "O caminho do justo é todo plano" (26.7). Ele está livre dos obstáculos que levam à ruína dos ímpios (Jr 31:9; Pv 3:6-11.5).
  2. O desejo da alma: A presença de Deus (26.8). Durante um tempo de provação a alma fiel não se acomoda em seu amor e piedade a Deus. Teu nome é o que revela o caráter e a vontade de Deus. Também é o seu memorial (Êx 3:15). "Pai, glorifica o teu nome" (Jo 12:28).

c) Anelando pela justiça de Deus (26.9). É por meio dos juízos divinos que os homens aprendem o que é justo. Também é verdade que os homens avançam mais em virtude e piedade em dias de aflição do que em tempos de grande prosperidade exterior. A discipli-na da orientação divina não garante nossos confortos como criaturas, mas se obedecer-mos, ela assegura progresso espiritual. "Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra" (Sl 119:67, NVI).

d) Os perversos nunca aprendem (26.10). Os perversos, mesmo em uma terra boa, nunca aprendem a ser bons ou a ver a majestade de Deus. Os juízos de Deus têm o objetivo de trazer os pecadores à razão, mas os homens nem sempre respondem positi-vamente. Um homem engana-se a si mesmo quando pensa que por ser próspero deve estar vivendo de forma correta. A prosperidade não é nenhum sinal de retidão. A pros-peridade de alguém pode ser devida à piedade e diligência das pessoas entre as quais ele habita.

3. Oração para o nosso Senhor Vivo (26:11-15)

  1. Que os negligentes vejam (26.11). Os descrentes são relutantes em reconhecer as providências divinas. Mas o zelo de Deus pelo seu povo queima como um fogo consumi-dor. O original hebraico é bem ilustrativo! "SENHOR, tua mão está erguida, mas eles não a vêem. Eles verão, para vergonha deles, o teu zelo pelo teu povo; sim, o fogo consumirá os Teus adversários".
  2. Mantenha nosso bem-estar (26.12). O pedido é para que o SENHOR ordene paz para os seus, visto que aquilo que fizeram é, em última análise, o cumprimento divino.
  3. Outros senhores têm nos governado, mas somente o Senhor deve ser lembrado (26.13). É uma coisa terrível quando o povo de Deus decai a ponto de dizer: "Não temos rei, senão o César" (Jo 19:15). Porque César, ou qualquer outro nome pelo qual for conhecido, nunca é o tipo de governante que inspire exaltação. Nenhum outro senhor pode ser comparado com o verdadeiro Deus, diante de quem qualquer cidadão pode advogar sua causa. Além disso, o governo de qualquer outro rei sobre o povo de Israel era inconsistente com a teocracia ideal e impedia a realização da vontade divina na vida nacional do seu povo.
  4. A morte de governantes mundiais (26.14). Ao morrerem, os reis terrenos não são mais do que espíritos" mortos que não retornam mais, e o Eterno elimina toda lem-brança deles.
  5. O crescimento da nação (26.15). "Tu aumentaste nossa nação, alargando as fron-teiras dela". A frase seguinte está mais próxima do hebraico: "A nação cresce em núme-ro e suas fronteiras se alargam". Deus é glorificado somente quando seu povo alcança novos convertidos e estende as fronteiras do Reino de Cristo.

4. O Cântico dos Sofredores Castigados (Is 26:16-19)

  1. Sob a correção do Senhor sussurramos nossa petição (26.16). Aqui a palavra ora-ção se refere a uma "conversa secreta", ou um "sussurro", de acordo com a NVI. "Aflitos, eles te buscaram e sussurraram uma oração" (Berkeley).
  2. Nossa labuta não trouxe nenhum proveito concernente à libertação ou conquista (26:17-18). O símbolo de dores de parto é comum nas Escrituras para tempos de grande sofrimento. Aqui temos um quadro do esforço humano sem nenhum resultado. "A ques-tão de toda sua labuta penosa era semelhante ao resultado de uma gravidez falsa, ou seja, como dar à luz vento" (Delitzsch).
  3. Somente Deus pode ressuscitar os mortos para cânticos de alegria e vida (Is 26:19). Aqui, a tradução de Moffatt faz mais sentido:

Ó Eterno, teus mortos viverão novamente, acordando do pó com cânticos de alegria; porque o teu orvalho desce com luz e vida, até que espíritos mortos ressuscitem.

O é um símbolo natural da morte — o cativeiro do qual não há mais retorno. O orvalho das ervas é a umidade por meio da qual Deus dá vida às plantas. Deus, que decretou a morte como castigo pelo pecado do homem, é o nosso único Recurso para a sua remoção. A garantia de vida eterna está baseada em uma fé simples em Deus, que é o único Autor e Doador dela. "A doutrina da ressurreição do Antigo Tes-tamento não é nada mais do que a convicção da suficiência do próprio Deus, uma convicção que Cristo tomou sobre si quando afirmou: Eu sou a Ressurreição e a Vida. Porque eu vivo, vós vivereis"."

5. O Cântico do Lugar de Refúgio da Fé (26:20-21)

  1. O chamado para segurança (26.20). Vai, pois, povo meu [...] esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Assim, com uma preocupação meiga, o eterno Deus convoca seu pequeno rebanho. Como na noite em que o anjo vingador passou pelo Egito, assim agora o Senhor adverte que haverá um momento em que a sua ira estará sobre a terra. Ele cobrará dos seus habitantes a punição pelas suas obras de sangue que a terra revelará. Durante esse momento de ira e castigo do mundo, os fiéis devem permanecer em suas casas com as portas fechadas, em espera confiante.
  2. Quando Deus sai (26.21). Aqui Deus é representado por um monarca que deixa sua capital e sai para vingar-se dos seus inimigos. O seu sangue descoberto clama por vingança (Gn 4:11; Ez 24:7-8). Mesmo a terra agora se recusa a conspirar com os culpa-dos ao não absorver sangue inocente. Em vez disso, ela expõe os corpos mortos como evidência contra os assassinos. Quando a ira de Deus se manifesta, é imperativo man-ter-se fora do seu caminho.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
*

26:1

cântico. Ver nota em 14.7.

cidade. A cidade de Deus é a comunidade dos redimidos (1.26; 2.2; 60.18 e notas; Sl 46:4; 48.1-3,12,13; Ap 21:2,10).

a salvação por muros e baluartes. Visto estar Deus com o seu povo, ele lhes proverá salvação e segurança (12.2, nota). Deus é como um muro de proteção em torno de seu povo, livrando-os de qualquer desgraça (49.16).

* 26:2

Abri vós as portas. As portas serão abertas para a entrada do Rei glorioso e seu povo (Sl 15; 24:7,9; 118:19,20).

* 26:3

em perfeita paz. A “paz” de Deus, que os justos recebem e promovem (v. 12; 32.17,18; 55.12; 66,12) não envolverá também os ímpios (48.22; 59.8). Essa “paz” encontra-se no Emanuel (9.6; 11:6-9; 14.7 e notas).

é firme... confia. Ver notas em 2.22; 8.12,17.

* 26:4

rocha eterna. Ver a referência lateral; 8.14,15; conforme 1Sm 2:2.

* 26:5

ele abate. Conforme Nabucodonosor descobriu (Dn 4:37).

* 26:8

te esperamos. Essa declaração é uma magnífica expressão daquilo que Deus deseja: filhos que cumpram a sua vontade, e esperem com confiança em sua plena salvação.

* 26:10

favor. A graça comum de Deus (Mt 5:45; Lc 6:35) é evidenciada em suas bênçãos na natureza, na procriação, na saúde e na prosperidade (At 14:17).

* 26:11

a tua mão. A mão do julgamento (9.12 e nota; 9.17,21; 10.4; 25.10).

adversários. Ver nota em o “fogo”, em 4.4.

* 26:12

a paz. Ver nota no v. 3.

* 26:14

não tornarão a viver. Note o contraste com o v. 19 (conforme 14.22,30).

memória. Seus nomes, dinastias e memoriais, tudo foi esquecido.

* 26:15

aumentaste... dilataste. Este versículo descreve a experiência da restauração em termos terrestres, fomentando a esperança na restauração final (9.3; 54.2).

* 26:18

o que demos à luz foi vento. Essa expressão de futilidade é porque os piedosos não conseguiram estabelecer o reino de Deus (49.4). Eles sofreram, mas sem qualquer sucesso evidente.

não trouxemos à terra livramento algum. A esperança do povo de Deus, tanto antes como depois da vinda de Cristo, era a renovação da terra e sua transformação em um reino de paz e retidão (conforme 42.4; 2Pe 3:13; conforme nota em 12.2).

* 26:19

Os vossos mortos... o meu cadáver. Esta mensagem de esperança quanto ao futuro, faz contraste com o v. 14 (conforme Ez 37:11,12). O Antigo Testamento exprime fé na ressurreição do corpo, visto que a morte é uma invasão da ordem criada por Deus (25.8, nota; 19:26; Sl 49:15; 73.24-26; Dn 12:2; Os 13:14).

* 26:20

povo meu. Isto é, o remanescente (vs. 7-9; 40.1, nota).

entra... esconde-te. Tal como Deus protegeu a Noé por detrás de portas de segurança (Gn 7:16), assim também aqui Deus protege os que lhe pertencem, enquanto eles esperam pela sua salvação.

por um momento. Esse “momento” durará tanto quando durar o julgamento divino. O sofrimento presente não é digno de ser comparado à glória eterna que se seguirá (v. 19; 54.7; Sl 30:5; 2Co 4:17; 2Pe 3:9).

ira. Ver 10.5 e nota.

* 26:21

o sangue. Ver Gn 4:10; 37:26; Sl 9:12.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
26.1ss A gente elogiará a Deus no Dia do Jeová quando Cristo estabeleça seu Reino (veja-se capítulo 12). O capítulo 26 é um salmo de confiança, louvor e meditação. Uma vez mais, Deus revelou o futuro ao Isaías.

26.3 Nunca poderemos evitar os conflitos no mundo que nos rodeia, mas com Deus conheceremos a paz perfeita até no meio do caos. Quando entregamos ao, nossa atitude é firme e estável. Apoiados pelo amor inalterável e o grande poder de Deus, a confusão que nos rodeia não nos comoverá (veja-se Fp 4:7). Deseja a paz? Mantenha seus pensamentos e sua confiança em Deus.

26:7, 8 Em ocasiões "o caminho do justo" não parece ser tão aprazível e não é muito fácil fazer a vontade de Deus, mas nunca estaremos sozinhos quando enfrentarmos a tempos difíceis. Deus está aí para nos ajudar em nossas dificuldades, para nos consolar e para nos guiar. Deus o faz ao nos dar um propósito (guardando nossas mentes centradas no; 26,3) e nos entregar suas provisões à medida que avançamos. Deus nos oferece relações de família, amigos e mentores. Dá-nos sabedoria para tomar decisões e fé para confiar no. Não se desespere, permaneça no caminho de Deus.

26:10 Até o malvado recebe os benefícios de Deus, mas isso não lhe prepara para ser bom. Às vezes o julgamento de Deus nos ensina mais que suas boas dádivas. Se você se enriqueceu pela bondade e a graça de Deus, lhe responda com devoção e agradecimento.

26.16-19 A gente se deu conta da dor que trazia aparelhado afastar-se da presença de Deus e mesmo assim lhes assegurou que voltariam para a vida outra vez. Deus deu as costas ao Israel quando o desobedeceu, mas um pequeno número nunca perdeu a esperança e continuou buscando-o. Não importa quão difíceis sejam os tempos, temos esperança quando seguimos confiando no. Pode esperar com paciência a que Deus atue?

26:19 Algumas pessoas dizem que não há vida depois da morte. Outros acreditam que a há, mas que não é física. Entretanto, Isaías nos diz que nossos corpos ressuscitarão. De acordo com 1Co 15:50-53, todos os mortos em Cristo se levantarão com corpos novos e incorruptíveis: semelhante ao que teve Jesus quando ressuscitou (veja-se Fp 3:21). Is 26:19 não é o único versículo do Antigo Testamento que fala da ressurreição, vejam-se também 19:26; Sl 16:10; Dn 12:2, Dn 12:13.

26:20, 21 Quando Deus deva julgar a terra, o culpado não encontrará onde esconder-se. Jesus disse que todas as conspirações secretas se converteriam em informação pública, já que sua verdade, como uma luz brilhante em um rincão escuro, revelará-as (Mt 10:26). Em lugar de tratar de esconder seus pensamentos e ações vergonhosas, as confesse a Deus e receba seu perdão.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
3. Consolador (26: 1-7)

1 Naquele dia essa música ser cantada na terra de Judá: Temos uma cidade forte; salvação ele vai nomear para paredes e baluartes. 2 Abri as portas, que a nação justa, que observa a fé pode entrar. 3 Tu conservarás ele em paz aquele cuja mente estáhospedado em ti ; porque ele confia em Jc 4:1 Confiança vos no Senhor para sempre; no Senhor, mesmo Jeová, é uma rocha eterna. 5 Porque ele derrubado os que habitam no alto, na cidade elevada: ele toma isso baixo, põe-la baixa mesmo para o chão; ele reduz até o Pv 6:1 O pé pisará aos pés; . até mesmo os pés dos pobres, e os passos dos necessitados 7 O caminho do justo é retidão: tu que és Tu vertical direcionar o caminho do justo.

Esta é uma canção de louvor ao Senhor por Sua conforto e força em favor daqueles que nEle confiam. A canção é cantada na terra de Judá, referindo-se, assim como a montanha em Is 25:6 , para o lugar de habitação dos remidos. Sua cidade forte (v. Is 26:1) tem sua contrapartida na o eminente cidade (v. Is 26:5 ), que é o lugar de morada dos ímpios, e que o Senhor vai trazer até o pó. Da cidade forte dos redimidos, é dito que a salvação que ele irá nomear para paredes e baluartes (v. Is 26:1 ), de modo que será inexpugnável (conforme Sl 125:2 ). As portas da cidade estão abertas somente para a nação justa (v. Is 26:2 ), para aqueles que são fiéis.

Versículo Is 26:3 é uma promessa geral com base nas passagens anteriores. Deus cuida de sua autoria, e dá-lhes a paz perfeita (literalmente, "paz, paz"), porque a sua mente (propósito) é fixo nele, bem como a sua confiança. Tal confiança nunca vai ser traído, pois o Senhor é uma rocha eterna (Is 26:4 ; Is 30:29 ; Is 44:8. ).

Em forte contraste com a segurança de quem confia no Senhor, aqueles que se exaltam a viver em na cidade elevada (v. Is 26:5) deve ser trazido para baixo de suas alturas, e pisoteada por todos. O caminho do justo é retidão , e os níveis de Deus (Acaso direta) seu caminho.

C. ORAÇÃO do remanescente (26: 8-19)

8 Sim, no caminho dos teus juízos, Senhor, temos esperado por ti; o teu nome, na tua memória o nome , é o desejo da nossa alma. 9 Com minha alma te deseja de noite; sim, o meu espírito dentro de mim eu vou te buscam intensamente, quando os teus juízos estão na terra, os moradores do mundo aprendem justiça. 10 Let se mostre favor ao ímpio, ele não aprende a justiça; na terra da retidão ele pratica a iniqüidade, e não atenta para a majestade do Senhor.

11 Senhor, a tua mão está levantada, contudo eles não ver, mas eles verão o teu zelo pelo povo, e será envergonhado; sim, o fogo consumirá os teus adversários. 12 Senhor, tu hás de estabelecer para nós a paz; . pois tu também operou todas as nossas obras para Nu 13:1 O Senhor, nosso Deus, outros senhores além de ti têm tido o domínio sobre nós; mas, por ti só faremos menção do teu nome. 14 Eles são mortos, eles não viverá; eles estão mortos, eles não se levantará.:, portanto, tu visitaste e destruíste, e fez toda a lembrança deles a perecer 15 Thou hast aumentou a nação, ó Senhor, tu aumentou a nação; tu és glorificado; tu ampliado todas as fronteiras da terra.

16 Jeová, com problemas que eles têm visitado ti; tiraram uma oração quando tua correção estava sobre eles. 17 Como a mulher grávida, quando está próxima a hora do parto, é na dor e dá gritos nas suas dores de parto; assim fomos nós diante de ti, ó Senhor. 18 Estamos com a criança, temos estado em dor, temos como que à luz o vento; nós não operou qualquer libertação na terra; nem tampouco os habitantes do mundo caído. 19 Tua morto viverá; meus corpos mortos devem surgir. Despertai e exultai, os que habitam no pó; o teu orvalho será como o orvalho das ervas, ea terra lançará os mortos.

Após a declaração do versículo 7 , ouvimos o remanescente de fiéis dizendo a Deus em oração que eles tenham sido esperando por ele para mostrar aos seus justos julgamentos do mundo (v. Is 26:8 ; conforme Is 25:9 ).

No entanto, até o ímpio, que se recusam a olhar para o Senhor, será forçado a ver o teu zelo pelo povo, e será confundido (v. Is 26:11 ). Quando é tarde demais para fazer-lhes qualquer bom, porque eles esperaram passado o dia de graça, o juízo do Senhor vai obrigá-los a ver o mal da sua escolha de caminhos. No entanto, no mesmo acórdão, o Senhor ordena a paz para aqueles que têm confiança nele (v. Is 26:12 ). O Senhor vai estabelecer as obras dos justos (conforme Sl 90:17 ), enquanto ele destrói as obras do maligno.

Outros senhores ... estão mortos (vv. Is 26:13-14 ). Se os homens adoram outros deuses, eles vão descobrir que eles estão mortos. Eles nunca foram vivo, e nunca será capaz de subir, nem para se proteger da destruição, pois eles são ídolos, e antrópico.

Deus tem aumentado a nação (v. Is 26:15) de quem tem confiança nele, porque eles têm procurado Ele fervorosamente na oração (v. Is 26:16 ). Sua oração foi em uma agonia de busca ansiosa (vv. Is 26:17-18 ), uma vez que eles já sabem há a certeza de que seus próprios esforços não podia fazer nada para salvá-los (v. Is 26:18 ). Juntamente com 25: 8 , este último verso da oração é uma grande afirmação de fé na ressurreição.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
26.1 Cidade forte. A Jerusalém espiritual, eterna, não feita por mãos humanas (He 12:22; Ap 21:9-66; 2Co 5:1).

26.2 Nação justa. Os fiéis, que, ao se converterem, formam uma nova nação, o Novo Israel de Deus, os irmãos de Cristo (Mt 12:46-40). Esta justiça não vem de nós mesmos, Cristo quem justifica (Rm 3:23-45; Rm 6:23).

26.3 Os judeus traduzem aqui: "tu conservarás em paz perfeita, a mente que se firma em ti, porque confia em ti". A palavra "mente" ou "propósito", heb yeçer, desenvolve-se da raiz yãçar, "formar", "moldar", "imprimir diretrizes". É a palavra-chave da parábola do oleiro, Jr 18:1-24,que mostra que Deus tem o direito de moldar as nações e as pessoas, e que se estas não vivem à altura da sua vocação, Deus pode lançar mão de outra "matéria-prima", rejeitando aqueles que não souberam aceitar as promessas divinas Se nossa personalidade e nossas diretrizes se voltam para Deus, temos a presente e eterna paz com Deus (Jo 14:27n).

26.4 O Senhor Deus. Aqui vêm juntas duas palavras que antes se traduziam por Jeová; a forma curta, e a forma completa, yâh e yehôwâh. Só ocorre aqui e em 12.2. O nome se refere à natureza de Deus revelada aos homens, e portanto, pode se tratar de um nome de Cristo, antes de nascer na terra; quando se reduplica, vem vinculado com a idéia de salvação (12.2), e de fé perfeita (27:3-4). Deus é duplamente revelado a quem aceita a salvação do Seu filho, pela fé. Rocha eterna. O alicerce que dá toda a nossa confiança e a nossa esperança.

26.9 Aprendem justiça. Os juízos de Deus podem fazer os desobedientes chegarem a reconhecer o mal que fazem, e a se arrependerem.

26.10 Não atenta. Lit. "não verá". É que tem olhos, mas não quer enxergar a graça de Deus, nem perceber a Sua vontade evidenciada pela vida dos fiéis (Mt 13:10-40; Jo 9:41).

26.11 Levantada Para ferir e julgar (conforme Is 5:25; Is 9:12, Is 9:17; Is 10:4).

26.14 Não tomarão a viver. Os mortos espiritualmente não têm parte na primeira ressurreição, por isso a segunda morte, que é eterna, terá poder sobre eles (Ap 20:6; Ap 20:14-66; 1Co 15:35-46.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
d) Cânticos de esperança e confiança (26:1-21)
Em diversos aspectos, o cap. 26 é paralelo ao cap. 25, e assim reforça a sua mensagem; em nenhum outro lugar, as Escrituras apresentam um exemplo melhor de consolo para dias difíceis por uma consideração do futuro. Os v. 1-6 contrastam duas cidades por meio de um cântico relacionado ao futuro. A primeira — Jerusalém, obviamente — é uma cidade com paz tão perfeita que as portas podem ser abertas livremente, com base na confiança segura no livramento do Senhor. (Observe que o sentido exato do v. 3 é incerto; v. NTLH e BJ.) A mensagem para o “presente” era claramente que o povo desprezado de Judá deveria confiar aqui e agora no seu Deus, pois ele é quem humilha [...] a cidade altiva, i.e., a capital do império mundial, e permite que os pés dos necessitados, os passos dos pobres a pisoteiem.

Os v. 7-19 voltam aos dias presentes (da época) em um trecho que combina os temas do lamento e da confiança. O ímpio está intencionalmente cego para Deus (v. 10), enquanto o justo espera para que Deus aja; entrementes, o nome de Deus e a lembrança dele são suficientes para ele (v. 7,8). Os justos crêem implicitamente que Deus vai fazer crescer a nação e alargar as fronteiras da sua terra (v. 15; conforme 9,3) — removendo permanentemente os outros senhores que os haviam oprimido (v. 13,14). Os v. 16,17 destacam não somente a aflição sofrida em linguagem gráfica e vívida, mas também reconhecem as lutas passadas inúteis do povo de Judá (sob Acaz e Ezequias, especialmente) para se salvar. Muitos haviam morrido nos anos de batalhas; mas há esperança para eles, pois a própria morte está para ser derrotada. O profeta destaca as implicações Dt 25:8 no v. 19, que também estabelece um contraste intencional com o v. 14: os opressores de hoje são condenados, mas os mártires de ontem e de hoje viverãoX Poucos autores do AT tiveram o privilégio desse vislumbre do além-túmulo (conforme Ez 12:2); o retrato geral da vida após a morte, tanto em Israel quanto em terras vizinhas, era de uma existência sombria num submundo deprimente e poeirento; mas, com mais uma metáfora bastante vívida, o profeta visualiza o orvalho como algo que traz luz e dá vida ao penetrar, por assim dizer, pela terra poeirenta até o Sheol.

O profeta não se demora nessa revelação; em vez disso, dá conselhos práticos para o tempo presente (v. 20) e acrescenta uma garantia final de que Deus vai punir homens ímpios (v. 21). O povo de Deus pode até se esconder dos seus inimigos humanos; mas esses inimigos no final não vão conseguir esconder os seus pecados e assassinatos dos olhos de Deus que tudo vêem.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 26 do versículo 1 até o 21
c) Gratidão e esperança (Is 26:1-23, Is 27:12-23). Em todas estas passagens, o profeta refere-se ao dia de Jeová, em que Ele realizará os Seus vastos desígnios levando-os ao seu ponto culminante. Tu retamente pesas o andar do justo (7), isto é, orientas o seu caminho. Por isso (14), ou melhor, para esse fim. O orvalho das ervas (19), literalmente, "orvalho de luzes", isto é, um sentimento celeste, sobrenatural, de respeitoso espanto que pousa sobre os chamados por Deus. Vai, pois, povo Meu (20-21). Um breve olhar, lançado da segurança do santuário da paz de Deus no coração e no espírito confiante, para o mundo de tribulação e angústia onde os castigos do Senhor se concretizam. A paz de Deus situa-se dentro deste mar de provações.

Dicionário

Passos

masc. pl. de passo

pas·so 2
(latim passus, -a, -um, particípio passado de pando, -ere, estender, abrir, mostrar, expor ao sol)
adjectivo
adjetivo

Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passos, uvas passas). = PASSADO, SECO

Confrontar: paço.

pas·so 3
(latim passus, -a, -um, particípio passado de patior, pati, suportar, sofrer)
adjectivo
adjetivo

Antigo Que sofre. = SOFREDOR

Confrontar: paço.

pas·so 1
(latim passus, -us, afastamento das pernas)
nome masculino

1. Acto de mover um pé a seguir ao outro para andar.

2. Espaço percorrido de cada vez que se estende ou se põe um pé adiante do outro.

3. Acto de passar de uma parte para outra.

4. Modo de andar. = ANDAMENTO, MARCHA

5. Som produzido pelo acto de caminhar.

6. [Militar] Cada um dos vários modos de marchar.

7. Andamento (do cavalo ou do muar) mais lento que o trote.

8. Cada uma das diferentes posições do pé na dança.

9. Lugar ou sítio por onde se passa de uma parte para outra. = ABERTA, ESTREITO, PASSAGEM

10. Vestígio ou sinal do pé no terreno. = PEGADA

11. Medida antiga equivalente a dois pés e meio ou 82 centímetros.

12. Figurado Procedência.

13. Lance ou sucesso digno de reparo.

14. Adiantamento, progresso.

15. Esforço, diligência, trabalho. (Mais usado no plural.)

16. Acção ou acto da vida ou procedimento do homem.

17. Cada uma das fases de um processo. = ETAPA

18. Coisa que causa riso ou estranheza.

19. Episódio ou parte de uma obra literária ou de outro texto ou discurso. = EXCERTO, PASSAGEM, TRECHO

20. Cada um dos episódios da paixão de Cristo.

adjectivo
adjetivo

21. Representação de um desses episódios.

advérbio

22. Devagar e sem fazer ruído.


a cada passo
A cada momento.

a dois passos
A curta distância; proximamente, com pequeno intervalo, pouco depois.

ao mesmo passo
Conjuntamente, simultaneamente.

ao passo que
À medida que, à proporção que, ao mesmo tempo. = ENQUANTO

Indica contraste ou oposição. = ENQUANTO

a passos agigantados
O mesmo que a passos largos.

a passos contados
Vagarosamente; pouco a pouco mas sensivelmente e de modo visível.

a passos descansados
O mesmo que a passos lentos.

a passos largos
Aceleradamente, depressa.

a passos lentos
Lentamente, demoradamente.

a poucos passos
O mesmo que a dois passos.

ceder o passo a
Deixar passar adiante.

Reconhecer superioridade.

contar os passos
Andar devagar.

dar um passo
Tomar uma resolução, empreender qualquer coisa.

e troca o passo
Usa-se para indicar a segunda parte de uma data sem um ano definido, geralmente em relação a datas consideradas antigas (ex.: isso é de mil novecentos e troca o passo).

marcar passo
Ficar no mesmo lugar.AVANÇAR

passo a passo
Lentamente.

passo geométrico
Medida de cinco pés.

passo livre
Desembaraçado de perigos ou inimigos.

ser um passo
Ser uma coisa divertida.

travar o passo
Andar a passo miúdo e apertado.

Confrontar: paço.

Pisar

verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
Pisar o palco. Representar um teatro.
Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.

Pobres

masc. e fem. pl. de pobre

po·bre
(latim pauper, -eris)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

nome de dois géneros

9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


pobre de espírito
Simplório, ingénuo, tolo.

Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.

Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

Pés

-

Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).


V. ALFABETO HEBRAICO 17.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 26: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O pé pisá-la-á; os pés dos aflitos, e os passos dos necessitados.
Isaías 26: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1800
dal
דַּל
()
H6041
ʻânîy
עָנִי
pobre, aflito, humilde, miserável
([who is] poor)
Adjetivo
H6471
paʻam
פַּעַם
golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
([is] now)
Substantivo
H7272
regel
רֶגֶל
(of her foot)
Substantivo
H7429
râmaç
רָמַס
calcar
(and trod on)
Verbo


דַּל


(H1800)
dal (dal)

01800 דל dal

procedente de 1809; DITAT - 433a; adj

  1. inferior, pobre, fraco, magro, pessoa inferior

עָנִי


(H6041)
ʻânîy (aw-nee')

06041 עני ̀aniy

procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

  1. pobre, aflito, humilde, miserável
    1. pobre, necessitado
    2. pobre e fraco
    3. pobre, fraco, aflito, miserável
    4. humilde, modesto

פַּעַם


(H6471)
paʻam (pah'-am)

06471 פעם pa am̀ ou (fem.) פעמה pa amah̀

procedente de 6470; DITAT - 1793a; n. f.

  1. golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
    1. pé, ruído de pata, ruído de passo, pisada
    2. bigorna
    3. occorrência, vez, golpe, batida
      1. uma vez, duas vezes, três vezes, de tempo em tempo, desta vez, duma vez, agora desta vez, agora ... agora, uma vez ... outra vez

רֶגֶל


(H7272)
regel (reh'-gel)

07272 רגל regel

procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

    1. pé, perna
    2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
    3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
    4. conforme o ritmo de (com prep.)
    5. três vezes (pés, ritmos)

רָמַס


(H7429)
râmaç (raw-mas')

07429 רמס ramac

uma raiz primitiva; DITAT - 2176; v.

  1. calcar
    1. (Qal)
      1. pisotear
      2. pisador (particípio)
    2. (Nifal) ser pisoteado